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LVM
18 de abril de 2007
Sumário
I Sobre essa Apostila 2
II Informações Básicas 4
III LVM 9
1 Visão Geral 10
2 Plano de ensino 11
2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.7 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.8 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3 Lição 1 - Introdução 14
3.1 Representação gráfica do LVM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4 Lição 2 - Performance do LVM 16
5 Lição 3 - Colocando LVM em seu sistema 17
6 Lição 4 - Aumentando o tamanho de um volume lógico 19
7 Lição 5 - Diminuindo um volume lógico 20
1
Parte I
Sobre essa Apostila
2
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Conteúdo
O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-
ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.
O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença
GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de
mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).
A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br) desde outubro
de 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.
Autores
A autoria deste é de responsabilidade de Waldemar Silva Junior (waldemar@cdtc.org.br) .
O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, que
vem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto com
outros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileiras
que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Software
junto a outras entidades no país.
Informações adicionais podem ser obtidas através do email ouvidoria@cdtc.org.br, ou da
home page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br.
Garantias
O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-
lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam
direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.
Licença
Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br) .
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms
of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by
the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-
TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation
License.
3
Parte II
Informações Básicas
4
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Sobre o CDTC
Objetivo Geral
O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-
ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do
desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.
Objetivo Específico
Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e
de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os
servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado
nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios
de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo
treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,
criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como
incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-
recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de
produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros
(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-
dutos de software livre.
Guia do aluno
Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece
seu curso. São elas:
• Licenças para cópia de material disponível
• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância
• Como participar dos foruns e da wikipédia
• Primeiros passos
É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o
roteiro acima.
Licença
Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br).
5
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos
da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior
públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA
APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-
mentação Livre GNU".
Os 10 mandamentos do aluno de educação online
• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é
pré-requisito para a participação nos cursos a distância.
• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-
tica é necessário para poder executar as tarefas.
• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-
cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,
dos colegas e dos professores.
• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus
colegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo.
• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão
e a sua recuperação de materiais.
• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e
realizá-las em tempo real.
• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre.
• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens
e descobertas.
• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é
ponto - chave na comunicação pela Internet.
• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não
controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.
Como participar dos fóruns e Wikipédia
Você tem um problema e precisa de ajuda?
Podemos te ajudar de 2 formas:
A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:
. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações
que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a
6
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que
interesse ao grupo, favor postá-la aqui.
Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do
curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais
efetivos para esta prática.
. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo
para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas
a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem
ajudar.
Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a
formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico
é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.
A segunda forma se dá pelas Wikis:
. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-
ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem
ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um
ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-
dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por
pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:
• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/
Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!
Primeiros Passos
Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:
• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;
• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das
ferramentas básicas do mesmo;
• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;
• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.
Perfil do Tutor
Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.
O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos
valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as
idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.
7
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,
para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor
ou instrutor:
• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá
utilizar;
• gosta que lhe façam perguntas adicionais;
• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-
que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;
• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um
reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de
ameaça e de nervossismo’)
• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;
• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;
• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;
• é flexível quando necessário;
• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,
talvez numa fase menos interessante para o tutor);
• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;
• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;
8
Parte III
LVM
9
Capítulo 1
Visão Geral
O LVM (Logical Volume Manager) faz a associação entre dispositivos/partições físicas (in-
cluindo discos RAID, MO, mass storages diversos, MD, e loop) e dispositivos lógicos. O método
tradicional faz a alocação de todo espaço físico ao tamanho da partição do disco (o método tra-
dicional), o que traz muito trabalho quando o espaço esgota, cópia de dados ou planejamento de
uso de máquina (que pode mudar com o passar do tempo).
O curso, com base na distribuição Debian possui tres semanas, começa na Segunda-Feira da
primeira semana e termina no Domingo da ultima semana. Todo o conteúdo do curso estará
visível somente a partir da data de início. Para começar o curso você deve ler o Guia do aluno a
seguir.
10
Capítulo 2
Plano de ensino
2.1 Objetivo
Qualificar técnicos em LVM.
2.2 Público Alvo
Técnicos que desejam trabalhar com LVM.
2.3 Pré-requisitos
Os usuários deverão ser, necessariamente, indicados por empresas públicas e ter conheci-
mento básico acerca de unidades de discos e do sistema operacional GNU/Linux.
2.4 Descrição
O curso de LVM será realizado na modalidade EAD e utilizará a plataforma Moodle como
ferramenta de aprendizagem. Ele é composto de um módulo de aprendizado que será dado
na primeira semana e um módulo de avaliação que será dado na segunda semana. O material
didático estará disponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas no calendário. A
versão utilizada para o LVM será a 1.0.
2.5 Metodologia
O curso está dividido da seguinte maneira:
2.6 Cronograma
• Descrição das atividades
• Semana 1
11
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
• Lição 1 -Introdução
• Lição 2 -Performance do LVM
• Lição 3 -Aumentando um volume lógico
• Lição 4 - Aumentando um volume lógico
• Lição 5 - Diminuindo um volume lógico
• Avaliação de aprendizagem
• Avaliação do curso
Como mostrado na tabela acima, a cada semana será disponibilizado um conjunto de módulos.
É recomendável que o participante siga as datas estabelecidas. // As lições, disponíveis em cada
módulo, contém o contéudo principal. Elas poderão ser acessadas quantas vezes forem neces-
sárias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de uma lição, você receberá
uma nota de acordo com o seu desempenho. Caso sua nota numa determinada lição for menor
do que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição. // Ao final do curso serão dispo-
nibilizadas as avaliações referentes aos módulos estudados anteriormente. Somente a nota da
avaliação será considerada para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis para que possam
ser consultados durante a avaliação final. // Para conhecer as demais atividades de cada módulo
leia o tópico seguinte: "Ambientação do Moodle". // Os instrutores estarão a sua disposição ao
longo de todo curso. Qualquer dúvida deve ser enviada ao fórum correspondente. Diariamente
os monitores darão respostas e esclarecimentos.
2.7 Avaliação
Toda a avaliação será feita on-line.
Aspectos a serem considerados na avaliação:
• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;
• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.
Instrumentos de avaliação:
• Participação ativa nas atividades programadas.
• Avaliação ao final do curso.
• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e
obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo
com a fórmula abaixo:
• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições
• AF = Avaliações
12
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
2.8 Bibliografia
• Site official: http://sourceware.org/lvm/
• Guia: http://www.tldp.org/HOWTO/LVM-HOWTO//
13
Capítulo 3
Lição 1 - Introdução
O lvm (Logical Volume Manager) faz a associação entre dispositivos/partições físicas (in-
cluindo discos RAID, MO, mass storages diversos, MD, e loop) e dispositivos lógicos. O método
tradicional, antes do LVM, faz a alocação de todo espaço físico ao tamanho da partição do disco,
o que traz muito trabalho quando o espaço esgota, cópia de dados ou planejamento de uso de
máquina (que pode mudar com o passar do tempo). O sistema de lvm soluciona os seguintes
problemas:
• Uso eficaz de disco, principalmente quando há pouco espaço para criação de partições
independentes.
• Permite aumentar/diminuir dinamicamente o tamanho das partições sem reparticionamento
do disco rígido usando o espaço livre em outras partições ou utilizando o espaço livre re-
servado para o uso do LVM.
• Uma partição de disco é identificada por um nome de volume e não pelo dispositivo. Você
pode então se referir aos volumes como: usuários, vendas, diretoria, etc.
• Sua divisão em 3 camadas possibilita a adição/remoção de mais discos de um conjunto
caso seja necessário mais espaço em volumes, etc.
• Permite selecionar o tamanho do cluster de armazenamento e a forma que eles são aces-
sados entre os discos, possibilitando garantir a escolha da melhor opção dependendo da
forma que os dados serão manipulados pelo servidor
• Permite snapshots dos volumes do disco rígido
As 3 camadas do LVM são agrupadas da seguinte forma:
# PV (Phisical Volume) - Corresponde a todo o disco rígido/partição ou dispositivo de bloco que
será adicionado ao LVM. Os aplicativos que manipulam o volume físico, começam com as letras
pv*. O espaço disponível no PV é dividido em PE (Phisical Extends, ou extensões físicas). O
valor padrão do PE é de 4MB, possibilitando a criação de um VG de 256Gb.
Por exemplo: /dev/hda1 # VG (Volume Group) - Corresponde ao grupo de volumes físicos que
fazem parte do LVM. Do grupo de volume são alocados os espaços para criação dos volumes
lógicos. Os aplicativos que manipulam o o grupo de volume, começam com as letras vg*.
Por exemplo: /dev/lvmdisk0 LV (Logical Volume) - Corresponde a partição lógica criada pelo LVM
para gravação de dados. ao invés de ser identificada por nomes de dispositivos, podem ser
usados nomes comuns para se referir as partições (tmp,usr,etc.). O Volume lógico é a área
14
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
onde o sistema de arquivo é criado para gravação de dados, seria equivalente a partição em um
sistema SEM LVM só que lógica ao invés de física. O volume lógico tem seu espaço dividido em
LE (Logical Extends, ou extensões lógicas) que correspondem aos PE’s alocados.
Exemplos: /dev/lvmdisk/usr, /dev/lvmdisk/tmp, etc.
3.1 Representação gráfica do LVM
+——[ Grupo de Volume (VG) - lvmdsk ]——+ | +–[ PV - hda1 ]—+ +–[ PV - hdb1 ]–+ | | | PE
PE PE PE PE PE| | PE PE PE PE PE | | | +——————+ +—————–+ | | | | | | | | | | +————
—–+ | | | | +—————-+ | | | | | | | | | +-[ LV - var ]-+ +-[ LV - home ]-+ | | | LE LE LE LE | | LE LE
LE LE | | | +————–+ +—————+ | +———————————————+
O gráfico acima representa a seguinte situação: 1. Nós temos dois volumes físicos representa-
dos por hda1 e hdb1. Cada um desses volumes físicos tem um Phisical Extend (PE) de 4M (o
padrão).
2. Estes dois volumes físicos acima representam o espaço total do grupo de volume lvmdisk em
/dev/lvmdisk.
3. Do grupo de volume lvmdisk são criados dois volumes lógicos chamados var e home, estando
disponíveis para particionamento através de /dev/lvmdisk/var e /var/lvmdisk/home.
Na prática, o espaço do volume lógico é definido alocando-se alguns Phisical Extends (PE) dos
volumes físicos como logical extends (LE) dos volumes lógicos. Desta forma, o tamanho de todos
os PEs e LEs existentes dentro de um mesmo grupo de volume devem ser iguais.
15
Capítulo 4
Lição 2 - Performance do LVM
Um sistema com LVM tem sua performance um pouco reduzida quanto ao acesso a disco,
devido às camadas adicionais de acesso aos dados, sendo afetadas operações em caracteres e
acesso inteligente a dados.
Entretanto, a performance de leitura/gravação de blocos é melhorada consideravelmente após a
adoção do LVM. O LVM também garante que o sistema não mostre sintomas de paradas durante
o esvaziamento de cache de disco, mantendo sempre uma certa constância na transferência de
dados mesmo em operações pesadas de I/O no disco. Depende de você avaliar estes pontos e
considerar sua adoção.
16
Capítulo 5
Lição 3 - Colocando LVM em seu
sistema
Nesta seção não tenho a intenção de cobrir todos os detalhes técnicos da implantação do
LVM, a idéia aqui é fornecer uma referência básica e prática para uso em qualquer sistema Linux
normal (desconsiderando usos críticos). A idéia aqui é mostrar de forma prática como implantar
LVM em sua máquina e preparar seu uso nos discos.
Antes de começar, retire QUALQUER CD que estiver inserido na unidade de CD-ROM, pois eles
podem causar erro no pvscan, pvdisplay, etc.
• 1.No particionamento, defina as partições do tipo 8E (Linux LVM). A partição Linux LVM é
exatamente igual a Linux Native (82), a única vantagem é que o LVM utilizará auto detecção
para saber quais partições ele deve utilizar no pvscan.
• 2.Instale o pacote lvm10 (no caso do Debian, apt-get install lvm10) e uma imagem de kernel
que tenha suporte a LVM, ou compile seu próprio kernel (caso goste de máquinas turbinadas
sorriso)
• 3.Execute o pvscan para detectar as partições marcadas como LVM e criar sua configuração
em /etc/lvmtab.d. OBS: É normal o sistema procurar dispositivos de CD-ROM durante a
execução do pvscan, apenas não deixe um CD na unidade para evitar grandes sustos se
estiver desatento com os passos sorriso
• 4.Rode o pvcreate no disco ou partição para dizer que ela será um volume físico do LVM:
pvcreate /dev/hda1 ou pvcreate /dev/hda Em caso de dúvida sobre qual é a partição LVM,
digite: fdisk -l /dev/hda (supondo que /dev/hda é o disco rígido que está configurando o
LVM).
• 5.Rode o pvdisplay /dev/hda1 para verificar se o volume físico foi criado. Recomendo que
deixe a partição raíz (/) de fora do LVM para não ter futuros problemas com a manutenção
do seu sistema, a menos que tenha muitas opções de inicialização com suporte a LVM em
mãos, ou algo mais complexo baseado em initrd sorriso
• 6.Crie o grupo de volume na partição vgcreate lvmdisk /dev/hda1 /dev/hdb7... Note que
partições de discos diferentes podem fazer parte de um mesmo grupo de volume (VG) do
LVM. Caso use o devfs, será preciso usar o caminho completo do dispositivo ao invés do
link: vgcreate lvmdisk /dev/ide/host0/bus0/target0/lun0/part1 O valor padrão do "Phisical
17
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Extend"é de 4MB mas pode ser alterado pelo parâmetro -s tamanho", assim o tamanho
máximo do grupo de volume será de 256GB (4MB * 64.000 extends que são suportados por
volume lógico). Os valores do Phisical Extend (PE) pode ser de 8k a 16GB. Não é possível
modificar o tamanho do PE após ele ser definido.
• 7.Verifique o grupo de volume (VG) recém criado com o comando: vgdisplay ou vgdisplay
/dev/hda6. Atente para a linha "Free PE / tamanho", que indica o espaço livre restante para
criar os volumes lógicos (LV).
• 8.Crie o volume lógico (LV) com o comando: lvcreate -L1500 -ntmp lvmdisk Que vai criar
uma partição LVM de 1500MB (1,5GB) com o nome tmp (acessível por /var/lvmdisk/tmp)
dentro do grupo lvmdisk. Você deverá fazer isso com as outra partições.
• 9.Agora resta criar um sistema de arquivos (ext3, reiserfs, xfs, jfs, etc) como faria com
qualquer partição física normal: mkfs.ext3 /dev/lvmdisk/tmp mkfs.reiserfs /dev/lvmdisk/tmp
OBS: Caso deseje montar automaticamente o volume LVM, coloque o caminho completo do LVM
ao invés do volume físico no /etc/fstab: /dev/lvmdisk/tmp
18
Capítulo 6
Lição 4 - Aumentando o tamanho de
um volume lógico
O processo para aumentar o tamanho do volume lógico consiste em primeiro aumentar o
tamanho do VG com o lvextend e depois ajustar o tamanho do sistema de arquivos:
# Aumenta o espaço do volume lógico tmp para 1G lvextend -L1G /dev/lvmdisk/tmp
# Aumenta em 200MB o espaço no volume lógico tmp lvextend -L+200M /dev/lvmdisk/tmp
As unidades Kk,Mm,Gg,Tt podem ser usadas para especificar o espaço. Após modificar o volume
lógico, será preciso aumentar o tamanho do sistema de arquivos para ser exatamente igual ao
tamanho do LV. Isto depende do seu sistema de arquivos:
ext2/3:
resize2fs /dev/lvmdisk/tmp
O ext2/3 ainda vem com o utilitário e2fsadm que executa os dois comandos (lvextend e resize2fs)
de uma só vez: e2fsadm -L+1G /dev/lvmdisk/tmp
OBS: Você deverá desmontar o sistema de arquivos antes de alterar o tamanho de um sistema
de arquivos ext2 ou ext3. Para alterar o tamanho durante a execução do sistema operacional, é
necessária a aplicação do patch ext2online no kernel.
reiserfs:
resize_reiserfs -f /dev/lvmdisk/tmp
O tamanho do sistema de arquivos reiserfs poderá ser modificado on-line, assim não precisa
parar seu servidor para esta operação.
xfs
xfs_growfs /tmp
Note que deve ser especificado o ponto de montagem ao invés do dispositivo. O sistema de
arquivos deverá ser montado antes de ser modificado e incluido no /etc/fstab.
19
Capítulo 7
Lição 5 - Diminuindo um volume lógico
Para diminuir o tamanho de um volume lógico, certifique-se de ter calculado o espaço corre-
tamente para acomodar todos os dados que já existem na partição. A diferença para o processo
de aumentar o LV é que neste o sistema de arquivos é reduzido primeiro e depois o LV:
ext2/3:
e2fsadm -L-1G /dev/lvmdisk/tmp
Você também poderá usar o resize2fs e depois o lvreduce, mas deverá dizer o tamanho em blo-
cos para o resize2fs que varia de acordo com o tamanho do sistema de arquivos:
resize2fs /dev/lvmdisk/tmp 524288 lvreduce -L-1G /dev/lvmdisk/tmp
OBS: Você deverá desmontar o sistema de arquivos antes de alterar o tamanho do sistema de
arquivos, a não ser que tenha o patch ext2online aplicado no kernel. reiserfs
resize_reiserfs -s-1G /dev/lvmdisk/tmp lvreduce -L-1G /dev/lvmdisk/tmp
O tamanho do sistema de arquivos reiserfs poderá ser modificado on-line, assim não precisa
parar seu servidor para a modificação.
20

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  • 2. Sumário I Sobre essa Apostila 2 II Informações Básicas 4 III LVM 9 1 Visão Geral 10 2 Plano de ensino 11 2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.7 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.8 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3 Lição 1 - Introdução 14 3.1 Representação gráfica do LVM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 4 Lição 2 - Performance do LVM 16 5 Lição 3 - Colocando LVM em seu sistema 17 6 Lição 4 - Aumentando o tamanho de um volume lógico 19 7 Lição 5 - Diminuindo um volume lógico 20 1
  • 3. Parte I Sobre essa Apostila 2
  • 4. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Conteúdo O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in- ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br. O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial). A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br) desde outubro de 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo. Autores A autoria deste é de responsabilidade de Waldemar Silva Junior (waldemar@cdtc.org.br) . O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, que vem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto com outros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileiras que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Software junto a outras entidades no país. Informações adicionais podem ser obtidas através do email ouvidoria@cdtc.org.br, ou da home page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br. Garantias O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi- lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido. Licença Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br) . Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS- TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation License. 3
  • 6. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Sobre o CDTC Objetivo Geral O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina- ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira. Objetivo Específico Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários, criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe- recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros (dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro- dutos de software livre. Guia do aluno Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece seu curso. São elas: • Licenças para cópia de material disponível • Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância • Como participar dos foruns e da wikipédia • Primeiros passos É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o roteiro acima. Licença Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br). 5
  • 7. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu- mentação Livre GNU". Os 10 mandamentos do aluno de educação online • 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é pré-requisito para a participação nos cursos a distância. • 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá- tica é necessário para poder executar as tarefas. • 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân- cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal, dos colegas e dos professores. • 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus colegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo. • 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão e a sua recuperação de materiais. • 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e realizá-las em tempo real. • 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre. • 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens e descobertas. • 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é ponto - chave na comunicação pela Internet. • 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração. Como participar dos fóruns e Wikipédia Você tem um problema e precisa de ajuda? Podemos te ajudar de 2 formas: A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso: . O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a 6
  • 8. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que interesse ao grupo, favor postá-la aqui. Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais efetivos para esta prática. . O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem ajudar. Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante. A segunda forma se dá pelas Wikis: . Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par- ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé- dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links: • Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/ Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo! Primeiros Passos Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos: • Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar; • Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das ferramentas básicas do mesmo; • Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino; • Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais. Perfil do Tutor Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores. O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar. 7
  • 9. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e, para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor ou instrutor: • fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá utilizar; • gosta que lhe façam perguntas adicionais; • identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por- que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’; • tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de ameaça e de nervossismo’) • dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade; • esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente; • ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos; • é flexível quando necessário; • mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso, talvez numa fase menos interessante para o tutor); • escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado; • acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente; 8
  • 11. Capítulo 1 Visão Geral O LVM (Logical Volume Manager) faz a associação entre dispositivos/partições físicas (in- cluindo discos RAID, MO, mass storages diversos, MD, e loop) e dispositivos lógicos. O método tradicional faz a alocação de todo espaço físico ao tamanho da partição do disco (o método tra- dicional), o que traz muito trabalho quando o espaço esgota, cópia de dados ou planejamento de uso de máquina (que pode mudar com o passar do tempo). O curso, com base na distribuição Debian possui tres semanas, começa na Segunda-Feira da primeira semana e termina no Domingo da ultima semana. Todo o conteúdo do curso estará visível somente a partir da data de início. Para começar o curso você deve ler o Guia do aluno a seguir. 10
  • 12. Capítulo 2 Plano de ensino 2.1 Objetivo Qualificar técnicos em LVM. 2.2 Público Alvo Técnicos que desejam trabalhar com LVM. 2.3 Pré-requisitos Os usuários deverão ser, necessariamente, indicados por empresas públicas e ter conheci- mento básico acerca de unidades de discos e do sistema operacional GNU/Linux. 2.4 Descrição O curso de LVM será realizado na modalidade EAD e utilizará a plataforma Moodle como ferramenta de aprendizagem. Ele é composto de um módulo de aprendizado que será dado na primeira semana e um módulo de avaliação que será dado na segunda semana. O material didático estará disponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas no calendário. A versão utilizada para o LVM será a 1.0. 2.5 Metodologia O curso está dividido da seguinte maneira: 2.6 Cronograma • Descrição das atividades • Semana 1 11
  • 13. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF • Lição 1 -Introdução • Lição 2 -Performance do LVM • Lição 3 -Aumentando um volume lógico • Lição 4 - Aumentando um volume lógico • Lição 5 - Diminuindo um volume lógico • Avaliação de aprendizagem • Avaliação do curso Como mostrado na tabela acima, a cada semana será disponibilizado um conjunto de módulos. É recomendável que o participante siga as datas estabelecidas. // As lições, disponíveis em cada módulo, contém o contéudo principal. Elas poderão ser acessadas quantas vezes forem neces- sárias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de uma lição, você receberá uma nota de acordo com o seu desempenho. Caso sua nota numa determinada lição for menor do que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição. // Ao final do curso serão dispo- nibilizadas as avaliações referentes aos módulos estudados anteriormente. Somente a nota da avaliação será considerada para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis para que possam ser consultados durante a avaliação final. // Para conhecer as demais atividades de cada módulo leia o tópico seguinte: "Ambientação do Moodle". // Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deve ser enviada ao fórum correspondente. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos. 2.7 Avaliação Toda a avaliação será feita on-line. Aspectos a serem considerados na avaliação: • Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento; • Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados. Instrumentos de avaliação: • Participação ativa nas atividades programadas. • Avaliação ao final do curso. • O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo com a fórmula abaixo: • Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições • AF = Avaliações 12
  • 14. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF 2.8 Bibliografia • Site official: http://sourceware.org/lvm/ • Guia: http://www.tldp.org/HOWTO/LVM-HOWTO// 13
  • 15. Capítulo 3 Lição 1 - Introdução O lvm (Logical Volume Manager) faz a associação entre dispositivos/partições físicas (in- cluindo discos RAID, MO, mass storages diversos, MD, e loop) e dispositivos lógicos. O método tradicional, antes do LVM, faz a alocação de todo espaço físico ao tamanho da partição do disco, o que traz muito trabalho quando o espaço esgota, cópia de dados ou planejamento de uso de máquina (que pode mudar com o passar do tempo). O sistema de lvm soluciona os seguintes problemas: • Uso eficaz de disco, principalmente quando há pouco espaço para criação de partições independentes. • Permite aumentar/diminuir dinamicamente o tamanho das partições sem reparticionamento do disco rígido usando o espaço livre em outras partições ou utilizando o espaço livre re- servado para o uso do LVM. • Uma partição de disco é identificada por um nome de volume e não pelo dispositivo. Você pode então se referir aos volumes como: usuários, vendas, diretoria, etc. • Sua divisão em 3 camadas possibilita a adição/remoção de mais discos de um conjunto caso seja necessário mais espaço em volumes, etc. • Permite selecionar o tamanho do cluster de armazenamento e a forma que eles são aces- sados entre os discos, possibilitando garantir a escolha da melhor opção dependendo da forma que os dados serão manipulados pelo servidor • Permite snapshots dos volumes do disco rígido As 3 camadas do LVM são agrupadas da seguinte forma: # PV (Phisical Volume) - Corresponde a todo o disco rígido/partição ou dispositivo de bloco que será adicionado ao LVM. Os aplicativos que manipulam o volume físico, começam com as letras pv*. O espaço disponível no PV é dividido em PE (Phisical Extends, ou extensões físicas). O valor padrão do PE é de 4MB, possibilitando a criação de um VG de 256Gb. Por exemplo: /dev/hda1 # VG (Volume Group) - Corresponde ao grupo de volumes físicos que fazem parte do LVM. Do grupo de volume são alocados os espaços para criação dos volumes lógicos. Os aplicativos que manipulam o o grupo de volume, começam com as letras vg*. Por exemplo: /dev/lvmdisk0 LV (Logical Volume) - Corresponde a partição lógica criada pelo LVM para gravação de dados. ao invés de ser identificada por nomes de dispositivos, podem ser usados nomes comuns para se referir as partições (tmp,usr,etc.). O Volume lógico é a área 14
  • 16. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF onde o sistema de arquivo é criado para gravação de dados, seria equivalente a partição em um sistema SEM LVM só que lógica ao invés de física. O volume lógico tem seu espaço dividido em LE (Logical Extends, ou extensões lógicas) que correspondem aos PE’s alocados. Exemplos: /dev/lvmdisk/usr, /dev/lvmdisk/tmp, etc. 3.1 Representação gráfica do LVM +——[ Grupo de Volume (VG) - lvmdsk ]——+ | +–[ PV - hda1 ]—+ +–[ PV - hdb1 ]–+ | | | PE PE PE PE PE PE| | PE PE PE PE PE | | | +——————+ +—————–+ | | | | | | | | | | +———— —–+ | | | | +—————-+ | | | | | | | | | +-[ LV - var ]-+ +-[ LV - home ]-+ | | | LE LE LE LE | | LE LE LE LE | | | +————–+ +—————+ | +———————————————+ O gráfico acima representa a seguinte situação: 1. Nós temos dois volumes físicos representa- dos por hda1 e hdb1. Cada um desses volumes físicos tem um Phisical Extend (PE) de 4M (o padrão). 2. Estes dois volumes físicos acima representam o espaço total do grupo de volume lvmdisk em /dev/lvmdisk. 3. Do grupo de volume lvmdisk são criados dois volumes lógicos chamados var e home, estando disponíveis para particionamento através de /dev/lvmdisk/var e /var/lvmdisk/home. Na prática, o espaço do volume lógico é definido alocando-se alguns Phisical Extends (PE) dos volumes físicos como logical extends (LE) dos volumes lógicos. Desta forma, o tamanho de todos os PEs e LEs existentes dentro de um mesmo grupo de volume devem ser iguais. 15
  • 17. Capítulo 4 Lição 2 - Performance do LVM Um sistema com LVM tem sua performance um pouco reduzida quanto ao acesso a disco, devido às camadas adicionais de acesso aos dados, sendo afetadas operações em caracteres e acesso inteligente a dados. Entretanto, a performance de leitura/gravação de blocos é melhorada consideravelmente após a adoção do LVM. O LVM também garante que o sistema não mostre sintomas de paradas durante o esvaziamento de cache de disco, mantendo sempre uma certa constância na transferência de dados mesmo em operações pesadas de I/O no disco. Depende de você avaliar estes pontos e considerar sua adoção. 16
  • 18. Capítulo 5 Lição 3 - Colocando LVM em seu sistema Nesta seção não tenho a intenção de cobrir todos os detalhes técnicos da implantação do LVM, a idéia aqui é fornecer uma referência básica e prática para uso em qualquer sistema Linux normal (desconsiderando usos críticos). A idéia aqui é mostrar de forma prática como implantar LVM em sua máquina e preparar seu uso nos discos. Antes de começar, retire QUALQUER CD que estiver inserido na unidade de CD-ROM, pois eles podem causar erro no pvscan, pvdisplay, etc. • 1.No particionamento, defina as partições do tipo 8E (Linux LVM). A partição Linux LVM é exatamente igual a Linux Native (82), a única vantagem é que o LVM utilizará auto detecção para saber quais partições ele deve utilizar no pvscan. • 2.Instale o pacote lvm10 (no caso do Debian, apt-get install lvm10) e uma imagem de kernel que tenha suporte a LVM, ou compile seu próprio kernel (caso goste de máquinas turbinadas sorriso) • 3.Execute o pvscan para detectar as partições marcadas como LVM e criar sua configuração em /etc/lvmtab.d. OBS: É normal o sistema procurar dispositivos de CD-ROM durante a execução do pvscan, apenas não deixe um CD na unidade para evitar grandes sustos se estiver desatento com os passos sorriso • 4.Rode o pvcreate no disco ou partição para dizer que ela será um volume físico do LVM: pvcreate /dev/hda1 ou pvcreate /dev/hda Em caso de dúvida sobre qual é a partição LVM, digite: fdisk -l /dev/hda (supondo que /dev/hda é o disco rígido que está configurando o LVM). • 5.Rode o pvdisplay /dev/hda1 para verificar se o volume físico foi criado. Recomendo que deixe a partição raíz (/) de fora do LVM para não ter futuros problemas com a manutenção do seu sistema, a menos que tenha muitas opções de inicialização com suporte a LVM em mãos, ou algo mais complexo baseado em initrd sorriso • 6.Crie o grupo de volume na partição vgcreate lvmdisk /dev/hda1 /dev/hdb7... Note que partições de discos diferentes podem fazer parte de um mesmo grupo de volume (VG) do LVM. Caso use o devfs, será preciso usar o caminho completo do dispositivo ao invés do link: vgcreate lvmdisk /dev/ide/host0/bus0/target0/lun0/part1 O valor padrão do "Phisical 17
  • 19. CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Extend"é de 4MB mas pode ser alterado pelo parâmetro -s tamanho", assim o tamanho máximo do grupo de volume será de 256GB (4MB * 64.000 extends que são suportados por volume lógico). Os valores do Phisical Extend (PE) pode ser de 8k a 16GB. Não é possível modificar o tamanho do PE após ele ser definido. • 7.Verifique o grupo de volume (VG) recém criado com o comando: vgdisplay ou vgdisplay /dev/hda6. Atente para a linha "Free PE / tamanho", que indica o espaço livre restante para criar os volumes lógicos (LV). • 8.Crie o volume lógico (LV) com o comando: lvcreate -L1500 -ntmp lvmdisk Que vai criar uma partição LVM de 1500MB (1,5GB) com o nome tmp (acessível por /var/lvmdisk/tmp) dentro do grupo lvmdisk. Você deverá fazer isso com as outra partições. • 9.Agora resta criar um sistema de arquivos (ext3, reiserfs, xfs, jfs, etc) como faria com qualquer partição física normal: mkfs.ext3 /dev/lvmdisk/tmp mkfs.reiserfs /dev/lvmdisk/tmp OBS: Caso deseje montar automaticamente o volume LVM, coloque o caminho completo do LVM ao invés do volume físico no /etc/fstab: /dev/lvmdisk/tmp 18
  • 20. Capítulo 6 Lição 4 - Aumentando o tamanho de um volume lógico O processo para aumentar o tamanho do volume lógico consiste em primeiro aumentar o tamanho do VG com o lvextend e depois ajustar o tamanho do sistema de arquivos: # Aumenta o espaço do volume lógico tmp para 1G lvextend -L1G /dev/lvmdisk/tmp # Aumenta em 200MB o espaço no volume lógico tmp lvextend -L+200M /dev/lvmdisk/tmp As unidades Kk,Mm,Gg,Tt podem ser usadas para especificar o espaço. Após modificar o volume lógico, será preciso aumentar o tamanho do sistema de arquivos para ser exatamente igual ao tamanho do LV. Isto depende do seu sistema de arquivos: ext2/3: resize2fs /dev/lvmdisk/tmp O ext2/3 ainda vem com o utilitário e2fsadm que executa os dois comandos (lvextend e resize2fs) de uma só vez: e2fsadm -L+1G /dev/lvmdisk/tmp OBS: Você deverá desmontar o sistema de arquivos antes de alterar o tamanho de um sistema de arquivos ext2 ou ext3. Para alterar o tamanho durante a execução do sistema operacional, é necessária a aplicação do patch ext2online no kernel. reiserfs: resize_reiserfs -f /dev/lvmdisk/tmp O tamanho do sistema de arquivos reiserfs poderá ser modificado on-line, assim não precisa parar seu servidor para esta operação. xfs xfs_growfs /tmp Note que deve ser especificado o ponto de montagem ao invés do dispositivo. O sistema de arquivos deverá ser montado antes de ser modificado e incluido no /etc/fstab. 19
  • 21. Capítulo 7 Lição 5 - Diminuindo um volume lógico Para diminuir o tamanho de um volume lógico, certifique-se de ter calculado o espaço corre- tamente para acomodar todos os dados que já existem na partição. A diferença para o processo de aumentar o LV é que neste o sistema de arquivos é reduzido primeiro e depois o LV: ext2/3: e2fsadm -L-1G /dev/lvmdisk/tmp Você também poderá usar o resize2fs e depois o lvreduce, mas deverá dizer o tamanho em blo- cos para o resize2fs que varia de acordo com o tamanho do sistema de arquivos: resize2fs /dev/lvmdisk/tmp 524288 lvreduce -L-1G /dev/lvmdisk/tmp OBS: Você deverá desmontar o sistema de arquivos antes de alterar o tamanho do sistema de arquivos, a não ser que tenha o patch ext2online aplicado no kernel. reiserfs resize_reiserfs -s-1G /dev/lvmdisk/tmp lvreduce -L-1G /dev/lvmdisk/tmp O tamanho do sistema de arquivos reiserfs poderá ser modificado on-line, assim não precisa parar seu servidor para a modificação. 20