1) A Lupa é uma revista laboratorial produzida por estudantes da Universidade Federal da Bahia para experimentação e aprendizagem em jornalismo.
2) A revista tem como objetivos divulgar a produção dos alunos de comunicação da UFBA, estimular a produção de textos e criar um elo entre teoria e prática do jornalismo.
3) A Lupa aborda temas de educação, comunicação, arte, entretenimento e cultura voltados para o público jovem universitário de Salvador.
O documento discute o cenário atual do Jornalismo Literário no Brasil, os desafios enfrentados por jornalistas que trabalham com este estilo e as características do método de escrita total desenvolvido por Edvaldo Pereira Lima.
Nativos digitais - como a geração Z reflete a comunicação contemporâneaGrupo COMERTEC
Este livro apresenta nove artigos que discutem temas relacionados à comunicação contemporânea e como a Geração Z reflete as mudanças no setor. Os textos abordam tópicos como ética no jornalismo, educação midiática, fake news, censura, funk, LGBT e deflação. As análises exploram como esses assuntos refletem as transformações na produção e recepção de informações na era digital.
Este artigo analisa a entrevista concedida por membros da Mídia Ninja no programa Roda Viva, da TV Cultura, em 2013. A entrevista deu grande visibilidade ao grupo, que vinha cobrindo os protestos no Brasil de forma independente e compartilhando as imagens em tempo real na internet. A análise observa o significado do fenômeno Mídia Ninja e sua repercussão no site Observatório da Imprensa.
E book II Jornada Discente do PPGCOM USP_2011Carolina Terra
O documento apresenta a programação da II Jornada Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da USP, com resumos de trabalhos acadêmicos submetidos para apresentação. A jornada é organizada em três áreas de concentração - Teoria e Pesquisa em Comunicação, Estudos dos Meios e da Produção Midiática, e Interfaces Sociais da Comunicação - com linhas de pesquisa e apresentações de trabalhos em cada uma. No total, são apresentados 94 resumos de pesquisas de mestrado e
Revista Linha Mestra, Ano VII. No. 22 (jan.jul.2013)Paulo Capone
Este artigo discute como os elementos multissemióticos presentes nos meios midiáticos contemporâneos, como vídeos, imagens e hiperlinks, influenciam a formação de leitores no Ensino Fundamental II. A autora propõe trabalhar com gêneros jornalísticos, como a notícia, para aproximar as linguagens da mídia e da escola. O texto explora como a velocidade e a fragmentação da pós-modernidade podem ser abordadas em atividades que valorizam a completude e a morosidade do amb
Este documento resume a atuação e contribuições de Waldomiro Vergueiro no campo das interfaces entre comunicação e educação, especialmente no que se refere ao uso de histórias em quadrinhos. Vergueiro fundou o Núcleo de Estudos de HQs da USP e pesquisa a origem e evolução das HQs, seu potencial didático e como governos as usaram para educar o público. Suas pesquisas ajudaram a estabelecer as HQs como forma de comunicação e expressão artística legítima nos estudos culturais.
E-book MÍDIA TECNOLOGIA E LINGUAGEM JORNALÍSTICA - Coletivo PPJ/UFPBclaudiocpaiva
A entrevista de membros da Mídia Ninja no programa Roda Viva concedeu visibilidade ao grupo e suas táticas de jornalismo alternativo e ativismo político. A cobertura em tempo real dos protestos de 2013 contra o governo ampliou a popularidade da Mídia Ninja e questiona o monopólio da grande imprensa. A análise da entrevista e sua repercussão mostram como o grupo desafia as formas tradicionais de produção e circulação de informação.
Este documento apresenta um estudo sobre o uso de fotografias nas capas do jornal Folha de S. Paulo durante as eleições presidenciais brasileiras de 2006. O estudo analisa se as imagens tinham autonomia em relação aos textos ou eram meramente ilustrativas. Também discute o papel do fotojornalismo e sua importância crescente nos jornais impressos.
O documento discute o cenário atual do Jornalismo Literário no Brasil, os desafios enfrentados por jornalistas que trabalham com este estilo e as características do método de escrita total desenvolvido por Edvaldo Pereira Lima.
Nativos digitais - como a geração Z reflete a comunicação contemporâneaGrupo COMERTEC
Este livro apresenta nove artigos que discutem temas relacionados à comunicação contemporânea e como a Geração Z reflete as mudanças no setor. Os textos abordam tópicos como ética no jornalismo, educação midiática, fake news, censura, funk, LGBT e deflação. As análises exploram como esses assuntos refletem as transformações na produção e recepção de informações na era digital.
Este artigo analisa a entrevista concedida por membros da Mídia Ninja no programa Roda Viva, da TV Cultura, em 2013. A entrevista deu grande visibilidade ao grupo, que vinha cobrindo os protestos no Brasil de forma independente e compartilhando as imagens em tempo real na internet. A análise observa o significado do fenômeno Mídia Ninja e sua repercussão no site Observatório da Imprensa.
E book II Jornada Discente do PPGCOM USP_2011Carolina Terra
O documento apresenta a programação da II Jornada Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da USP, com resumos de trabalhos acadêmicos submetidos para apresentação. A jornada é organizada em três áreas de concentração - Teoria e Pesquisa em Comunicação, Estudos dos Meios e da Produção Midiática, e Interfaces Sociais da Comunicação - com linhas de pesquisa e apresentações de trabalhos em cada uma. No total, são apresentados 94 resumos de pesquisas de mestrado e
Revista Linha Mestra, Ano VII. No. 22 (jan.jul.2013)Paulo Capone
Este artigo discute como os elementos multissemióticos presentes nos meios midiáticos contemporâneos, como vídeos, imagens e hiperlinks, influenciam a formação de leitores no Ensino Fundamental II. A autora propõe trabalhar com gêneros jornalísticos, como a notícia, para aproximar as linguagens da mídia e da escola. O texto explora como a velocidade e a fragmentação da pós-modernidade podem ser abordadas em atividades que valorizam a completude e a morosidade do amb
Este documento resume a atuação e contribuições de Waldomiro Vergueiro no campo das interfaces entre comunicação e educação, especialmente no que se refere ao uso de histórias em quadrinhos. Vergueiro fundou o Núcleo de Estudos de HQs da USP e pesquisa a origem e evolução das HQs, seu potencial didático e como governos as usaram para educar o público. Suas pesquisas ajudaram a estabelecer as HQs como forma de comunicação e expressão artística legítima nos estudos culturais.
E-book MÍDIA TECNOLOGIA E LINGUAGEM JORNALÍSTICA - Coletivo PPJ/UFPBclaudiocpaiva
A entrevista de membros da Mídia Ninja no programa Roda Viva concedeu visibilidade ao grupo e suas táticas de jornalismo alternativo e ativismo político. A cobertura em tempo real dos protestos de 2013 contra o governo ampliou a popularidade da Mídia Ninja e questiona o monopólio da grande imprensa. A análise da entrevista e sua repercussão mostram como o grupo desafia as formas tradicionais de produção e circulação de informação.
Este documento apresenta um estudo sobre o uso de fotografias nas capas do jornal Folha de S. Paulo durante as eleições presidenciais brasileiras de 2006. O estudo analisa se as imagens tinham autonomia em relação aos textos ou eram meramente ilustrativas. Também discute o papel do fotojornalismo e sua importância crescente nos jornais impressos.
Os documentos resumem atividades de estágio supervisionado em Língua Portuguesa e Literatura realizadas entre 23 de setembro e 10 de outubro de 2013. As aulas abordaram temas como literatura, análise linguística e prática de análise linguística utilizando metodologias expositivas, de pesquisa e exercícios.
Este documento apresenta um livro sobre interfaces jornalísticas em três partes: 1) o ambiente jornalístico e os efeitos da midiatização; 2) as tecnologias e processos digitais e seus impactos; 3) as linguagens jornalísticas e conceitos como objetividade e ideologia. O livro examina como estas dimensões estão interligadas e como mudam o jornalismo.
A constante evolução rumo à maioridade da RP AlternativoCarla Azevedo
O documento descreve a história da revista RP Alternativo da Universidade Federal do Maranhão, desde sua criação em 1993 até a edição no 36 em 2010. A revista começou como um boletim informativo e evoluiu para um veículo de integração entre alunos, professores e egressos do curso de Relações Públicas da universidade. Ao longo desses anos, a revista se consolidou como um importante marco na formação acadêmica dos estudantes.
As mulheres no jornalismo esportivo no Rio Grande do SulMargareth Michel
1) O documento discute a presença de mulheres no jornalismo esportivo de televisão no Rio Grande do Sul, Brasil.
2) Seus objetivos são analisar as causas que levaram as mulheres a se interessarem por uma área dominada pelos homens e questionar a existência de preconceito contra mulheres nessa área.
3) Também descreve parte do mercado de comunicação esportiva na TV do Rio Grande do Sul, enfocando jornalistas mulheres gaúchas que trabalham em outros estados.
Jornalismo de posição a tarde e o golpe de 1964UNEB
Este documento apresenta um artigo acadêmico sobre o jornal A Tarde e seu posicionamento em relação ao golpe militar de 1964 no Brasil. O artigo analisa editoriais do jornal seis meses antes e seis meses depois do golpe para perceber as ideologias e posições defendidas sobre o governo de João Goulart e o novo regime militar. O estudo busca preencher lacunas sobre a ditadura militar na Bahia e o papel da imprensa em momentos decisivos da história brasileira.
A Telenovela Discutida na escola, na perspectiva da educomunicaçãoDodô Calixto
1. O documento discute uma pesquisa educacional realizada em uma escola pública em São Paulo, onde debates foram promovidos sobre a telenovela "Mulheres Apaixonadas" com alunos e professores.
2. A pesquisa teve como objetivo analisar como os jovens recebem e discutem a telenovela, usando a perspectiva da "educomunicação" e da "teoria das mediações".
3. Dados iniciais foram coletados através de questionários aplicados a 700 alunos, para entender seus hábitos
Este documento apresenta uma análise semiolinguística do programa Profissão Repórter da Rede Globo, com foco na construção discursiva da ideia de bastidores da notícia. A pesquisa utiliza a abordagem do newsmaking e da semiolinguística para analisar como o discurso midiático constrói a noção de produção da notícia no programa. Além disso, observa aspectos deontológicos como o Código de Ética do Jornalismo Brasileiro.
Este documento descreve um projeto para ensinar estudantes do 5o ao 8o ano a ler e produzir textos de forma crítica usando jornais como material didático. O projeto visa melhorar as habilidades de leitura e produção de texto dos alunos, bem como incentivar o pensamento crítico sobre assuntos sociais. O projeto será implementado de maio a dezembro de 2008 usando estratégias como discussão de notícias e produção de um jornal escolar.
Este documento fornece informações sobre jornais escolares e o manual para o jornal on-line de uma escola. Explica brevemente a história dos jornais escolares, definindo-os como experiências de vida que permitem aos alunos se expressarem. Também fornece definições e técnicas básicas de jornalismo, como pauta, fonte, apuração, diagramação e edição. Por fim, discute as características da notícia e da reportagem.
Considerando a necessidade de fazer uma interação entre as disciplinas, seus professores e os alunos; de incentivar o hábito da leitura; de trabalhar numa proposta interdisciplinar; de explorar questões culturais e temas transversais, envolvendo os setores e os segmentos da comunidade escolar, justifica-se a elaboração deste projeto.
Este documento descreve os objetivos e metodologia de um projeto de leitura de jornais na sala de aula. O objetivo geral é possibilitar o contato dos alunos com diversas possibilidades de leitura e a importância da informação e leitura crítica. Os alunos irão resumir matérias de jornais, elaborar cartazes, debater e produzir textos argumentativos. Eles também irão criar e apresentar um jornal escrito e falado.
Uma escola municipal no Ceará criou o Jornal do Futuro para trazer a realidade cotidiana dos alunos para o currículo escolar. O jornal visa melhorar a leitura, escrita e expressão oral dos alunos, publicando diversos tipos de textos escritos pelos alunos. A seleção dos textos considera a diversidade de gêneros e aspectos textuais. O projeto tem melhorado o rendimento e o interesse dos alunos no trabalho com texto.
1) O documento descreve um projeto realizado com alunos do ensino médio para produzir um jornal mural na escola durante oficinas semanais de leitura e produção textual.
2) O objetivo era aprimorar a leitura e escrita dos alunos em diferentes gêneros jornalísticos e desenvolver sua criatividade e senso crítico.
3) Como resultado, os textos dos alunos eram publicados no jornal mural e lidos por toda a comunidade escolar, melhorando a produção textual dos alun
1. O documento apresenta um perfil biográfico do professor José Coelho Sobrinho, destacando sua trajetória acadêmica e profissional, desde quando trabalhou em contabilidade até se tornar professor da Universidade de São Paulo.
2. Coelho defende o uso dos meios de comunicação na educação para formação de cidadãos com leitura crítica, e lutou por mudanças no currículo do curso de jornalismo da USP para assegurar qualidade de ensino aos alunos do período noturno.
3.
1. O documento descreve um livro-reportagem sobre o Terno de Reis, uma celebração cultural realizada na comunidade quilombola de Nova Esperança na Bahia.
2. O trabalho teve como objetivo documentar as tradições e a importância da cultura para a identidade do povo da comunidade, além de mostrar como políticas públicas ajudaram a valorizar sua cultura.
3. O livro-reportagem utilizou pesquisa bibliográfica, entrevistas, questionários e imagens para contar a história da comunidade e sua resistência cultural por
O documento discute o uso do jornal na educação como uma ferramenta pedagógica valiosa. Ele destaca como o jornal pode melhorar a compreensão dos alunos, desenvolver seu espírito crítico e exponê-los a diferentes perspectivas. Também fornece várias sugestões para como analisar e trabalhar com jornais em sala de aula, como examinar manchetes, linguagem, ideologia e fotografias.
Este projeto visa promover a leitura e a escrita poética entre alunos de uma escola municipal no Maranhão através de oficinas, um concurso de poesia e livros coletivos de poemas. O projeto descreve a realidade educacional da região, objetivos, metodologia, cronograma e orçamento para as atividades ao longo de um ano letivo.
O blog da Revista Lupa – http://www.revista-lupa.blogspot.com - é, desde sua
concepção, um instrumento de interação com o leitor. A Lupa, por sua vez, é uma
revista laboratório, da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia
(Facom-UFBA), ligada a disciplina Temas Especiais em Jornalismo Impresso. O blog,
até mesmo pelas características de seu meio, é um espaço em potencial para a
experimentação e inovação, pautada pela responsabilidade ao informar e entreter.
Este plano de eletiva trata da fotografia como arte e forma de expressão, analisando imagens fotográficas de diferentes contextos. Os alunos irão fotografar lugares e pessoas importantes da sua comunidade para desenvolver um olhar crítico e identidade cultural. A culminância será uma exposição fotográfica produzida pelos alunos.
Este documento descreve um projeto de criação de um "Jornal Mural" na escola para desenvolver habilidades de leitura, escrita e pensamento crítico nos alunos. O projeto envolverá pesquisar notícias online, selecionar e reescrever artigos, diagramar o jornal e expô-lo na escola. As disciplinas de Língua Portuguesa e Artes serão usadas e os objetivos incluem formar leitores autônomos e despertar a criatividade dos alunos.
Este documento apresenta o plano de atividade docente para a disciplina de Língua Portuguesa da professora Ana Gabriella Barros Marinho na 2a série do ensino médio no período noturno. O plano descreve as competências, campos de atuação, objetos de conhecimento, procedimentos metodológicos e recursos que serão abordados ao longo dos três períodos letivos, incluindo leitura, análise e produção de diferentes gêneros textuais.
Os documentos resumem atividades de estágio supervisionado em Língua Portuguesa e Literatura realizadas entre 23 de setembro e 10 de outubro de 2013. As aulas abordaram temas como literatura, análise linguística e prática de análise linguística utilizando metodologias expositivas, de pesquisa e exercícios.
Este documento apresenta um livro sobre interfaces jornalísticas em três partes: 1) o ambiente jornalístico e os efeitos da midiatização; 2) as tecnologias e processos digitais e seus impactos; 3) as linguagens jornalísticas e conceitos como objetividade e ideologia. O livro examina como estas dimensões estão interligadas e como mudam o jornalismo.
A constante evolução rumo à maioridade da RP AlternativoCarla Azevedo
O documento descreve a história da revista RP Alternativo da Universidade Federal do Maranhão, desde sua criação em 1993 até a edição no 36 em 2010. A revista começou como um boletim informativo e evoluiu para um veículo de integração entre alunos, professores e egressos do curso de Relações Públicas da universidade. Ao longo desses anos, a revista se consolidou como um importante marco na formação acadêmica dos estudantes.
As mulheres no jornalismo esportivo no Rio Grande do SulMargareth Michel
1) O documento discute a presença de mulheres no jornalismo esportivo de televisão no Rio Grande do Sul, Brasil.
2) Seus objetivos são analisar as causas que levaram as mulheres a se interessarem por uma área dominada pelos homens e questionar a existência de preconceito contra mulheres nessa área.
3) Também descreve parte do mercado de comunicação esportiva na TV do Rio Grande do Sul, enfocando jornalistas mulheres gaúchas que trabalham em outros estados.
Jornalismo de posição a tarde e o golpe de 1964UNEB
Este documento apresenta um artigo acadêmico sobre o jornal A Tarde e seu posicionamento em relação ao golpe militar de 1964 no Brasil. O artigo analisa editoriais do jornal seis meses antes e seis meses depois do golpe para perceber as ideologias e posições defendidas sobre o governo de João Goulart e o novo regime militar. O estudo busca preencher lacunas sobre a ditadura militar na Bahia e o papel da imprensa em momentos decisivos da história brasileira.
A Telenovela Discutida na escola, na perspectiva da educomunicaçãoDodô Calixto
1. O documento discute uma pesquisa educacional realizada em uma escola pública em São Paulo, onde debates foram promovidos sobre a telenovela "Mulheres Apaixonadas" com alunos e professores.
2. A pesquisa teve como objetivo analisar como os jovens recebem e discutem a telenovela, usando a perspectiva da "educomunicação" e da "teoria das mediações".
3. Dados iniciais foram coletados através de questionários aplicados a 700 alunos, para entender seus hábitos
Este documento apresenta uma análise semiolinguística do programa Profissão Repórter da Rede Globo, com foco na construção discursiva da ideia de bastidores da notícia. A pesquisa utiliza a abordagem do newsmaking e da semiolinguística para analisar como o discurso midiático constrói a noção de produção da notícia no programa. Além disso, observa aspectos deontológicos como o Código de Ética do Jornalismo Brasileiro.
Este documento descreve um projeto para ensinar estudantes do 5o ao 8o ano a ler e produzir textos de forma crítica usando jornais como material didático. O projeto visa melhorar as habilidades de leitura e produção de texto dos alunos, bem como incentivar o pensamento crítico sobre assuntos sociais. O projeto será implementado de maio a dezembro de 2008 usando estratégias como discussão de notícias e produção de um jornal escolar.
Este documento fornece informações sobre jornais escolares e o manual para o jornal on-line de uma escola. Explica brevemente a história dos jornais escolares, definindo-os como experiências de vida que permitem aos alunos se expressarem. Também fornece definições e técnicas básicas de jornalismo, como pauta, fonte, apuração, diagramação e edição. Por fim, discute as características da notícia e da reportagem.
Considerando a necessidade de fazer uma interação entre as disciplinas, seus professores e os alunos; de incentivar o hábito da leitura; de trabalhar numa proposta interdisciplinar; de explorar questões culturais e temas transversais, envolvendo os setores e os segmentos da comunidade escolar, justifica-se a elaboração deste projeto.
Este documento descreve os objetivos e metodologia de um projeto de leitura de jornais na sala de aula. O objetivo geral é possibilitar o contato dos alunos com diversas possibilidades de leitura e a importância da informação e leitura crítica. Os alunos irão resumir matérias de jornais, elaborar cartazes, debater e produzir textos argumentativos. Eles também irão criar e apresentar um jornal escrito e falado.
Uma escola municipal no Ceará criou o Jornal do Futuro para trazer a realidade cotidiana dos alunos para o currículo escolar. O jornal visa melhorar a leitura, escrita e expressão oral dos alunos, publicando diversos tipos de textos escritos pelos alunos. A seleção dos textos considera a diversidade de gêneros e aspectos textuais. O projeto tem melhorado o rendimento e o interesse dos alunos no trabalho com texto.
1) O documento descreve um projeto realizado com alunos do ensino médio para produzir um jornal mural na escola durante oficinas semanais de leitura e produção textual.
2) O objetivo era aprimorar a leitura e escrita dos alunos em diferentes gêneros jornalísticos e desenvolver sua criatividade e senso crítico.
3) Como resultado, os textos dos alunos eram publicados no jornal mural e lidos por toda a comunidade escolar, melhorando a produção textual dos alun
1. O documento apresenta um perfil biográfico do professor José Coelho Sobrinho, destacando sua trajetória acadêmica e profissional, desde quando trabalhou em contabilidade até se tornar professor da Universidade de São Paulo.
2. Coelho defende o uso dos meios de comunicação na educação para formação de cidadãos com leitura crítica, e lutou por mudanças no currículo do curso de jornalismo da USP para assegurar qualidade de ensino aos alunos do período noturno.
3.
1. O documento descreve um livro-reportagem sobre o Terno de Reis, uma celebração cultural realizada na comunidade quilombola de Nova Esperança na Bahia.
2. O trabalho teve como objetivo documentar as tradições e a importância da cultura para a identidade do povo da comunidade, além de mostrar como políticas públicas ajudaram a valorizar sua cultura.
3. O livro-reportagem utilizou pesquisa bibliográfica, entrevistas, questionários e imagens para contar a história da comunidade e sua resistência cultural por
O documento discute o uso do jornal na educação como uma ferramenta pedagógica valiosa. Ele destaca como o jornal pode melhorar a compreensão dos alunos, desenvolver seu espírito crítico e exponê-los a diferentes perspectivas. Também fornece várias sugestões para como analisar e trabalhar com jornais em sala de aula, como examinar manchetes, linguagem, ideologia e fotografias.
Este projeto visa promover a leitura e a escrita poética entre alunos de uma escola municipal no Maranhão através de oficinas, um concurso de poesia e livros coletivos de poemas. O projeto descreve a realidade educacional da região, objetivos, metodologia, cronograma e orçamento para as atividades ao longo de um ano letivo.
O blog da Revista Lupa – http://www.revista-lupa.blogspot.com - é, desde sua
concepção, um instrumento de interação com o leitor. A Lupa, por sua vez, é uma
revista laboratório, da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia
(Facom-UFBA), ligada a disciplina Temas Especiais em Jornalismo Impresso. O blog,
até mesmo pelas características de seu meio, é um espaço em potencial para a
experimentação e inovação, pautada pela responsabilidade ao informar e entreter.
Este plano de eletiva trata da fotografia como arte e forma de expressão, analisando imagens fotográficas de diferentes contextos. Os alunos irão fotografar lugares e pessoas importantes da sua comunidade para desenvolver um olhar crítico e identidade cultural. A culminância será uma exposição fotográfica produzida pelos alunos.
Este documento descreve um projeto de criação de um "Jornal Mural" na escola para desenvolver habilidades de leitura, escrita e pensamento crítico nos alunos. O projeto envolverá pesquisar notícias online, selecionar e reescrever artigos, diagramar o jornal e expô-lo na escola. As disciplinas de Língua Portuguesa e Artes serão usadas e os objetivos incluem formar leitores autônomos e despertar a criatividade dos alunos.
Este documento apresenta o plano de atividade docente para a disciplina de Língua Portuguesa da professora Ana Gabriella Barros Marinho na 2a série do ensino médio no período noturno. O plano descreve as competências, campos de atuação, objetos de conhecimento, procedimentos metodológicos e recursos que serão abordados ao longo dos três períodos letivos, incluindo leitura, análise e produção de diferentes gêneros textuais.
A Fonte, a Entrevista e o Repórter na Dinâmica de Apresentação Uma experiênci...Carla Azevedo
1) O documento descreve um projeto de extensão na escola que visa ensinar estudantes sobre mídia e jornalismo.
2) O projeto inclui dinâmicas como entrevistas simuladas entre os estudantes para apresentá-los e uma visita a uma rádio local.
3) O objetivo é iniciar os estudantes no universo da mídia para que se tornem leitores, ouvintes e produtores críticos de conteúdo.
Compromisso do educador com a sociedade do futuroMarianaBauer
Este artigo anuncia o início do Mestrado em Educação e Contemporaneidade no Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia, com o objetivo de qualificar profissionais da educação e atender a demanda por pesquisa na área no estado. O curso terá linhas de pesquisa sobre educação e contemporaneidade, formação de educadores e políticas educacionais, com início previsto para o segundo semestre de 2000.
Este documento apresenta o plano museológico do Museu Histórias em Quadrinhos do Brasil para 2016-2018, definindo sua missão de mostrar o desenvolvimento desse gênero literário no Brasil e incentivar sua produção. O museu terá programas de gestão institucional, de pessoas e acervos, além de exposições, pesquisas e projetos para inaugurar em 2016.
O documento descreve a 9a edição da Semana de Comunicação (SECOM) realizada pela Universidade Veiga de Almeida em 2013, que teve como tema a Marca RJ. O evento promoveu palestras e debates sobre a construção da marca do Rio de Janeiro, abordando questões como a imagem da cidade, a cultura carioca e a cobertura da mídia. O objetivo foi fomentar a reflexão sobre comunicação e marcas entre estudantes e profissionais.
O curso de Comunicação Social da Universidade Veiga de Almeida, campus Tijuca, organizou em 2013, a 9ª edição da Semana de Comunicação - SECOM.
Tema da edição: Marca RJ - Registros da mídia, na cultura e no consumo.
Roteiro para planejamento do uso de tics na educação documentocristiane carvalho
Este documento descreve um projeto para o uso de TICs no ensino de gêneros jornalísticos dissertativos para alunos do 2o ano do ensino médio. O projeto inclui atividades em sala de aula e online para ensinar os gêneros, produzir textos neles, postar no blog da turma e comentar uns dos outros. O projeto é coordenado pela professora Cristiane Vieira com apoio do professor Fabiano Domingos.
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A Web 2.0 ampliou consideravelmente as possibilidades de interação no fazer e no consumo de jornalismo, especialmente, com os Sites de Redes Sociais (SRS’s), os quais, gradativamente, têm sido incorporados pelas organizações jornalísticas em suas rotinas. Com o objetivo de entender este cenário, o presente capítulo faz um mapeamento do uso de SRS’s por 15 revistas comerciais brasileiras: Veja, IstoÉ, Época, Bravo, Cult, Trip, VIP, TPM, Boa Forma, Capricho, Atrevida, Galileu, Nova Escola, Placar e Quatro Rodas. Após o mapeamento dos SRS’s usados pelas revistas – os quais são: Orkut, Facebook, Twitter, YouTube, Flickr e MySpace, este artigo trata das possibilidades de uso destes sites como fonte e lugar de produção de conteúdos; como plataforma de distribuição e lugar de consumo; e como estratégia de fidelização de leitores, mas ao mesmo tempo como abertura à participação. O trabalho consiste numa cartografia provisória, dada a constante mudança do fenômeno e a rarefeita literatura sobre a interface entre as revistas e os SRS’s, mas apresenta algumas potencialidades.
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SOBRE O CONTEXTO DA DELIBERAÇÃO ONLINE: LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS VARIÁVEISSamuel Barros
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LUPA: JORNALISMO EXPERIMENTAL EM REVISTA
1. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
X Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – São Luis, MA – 12 a 14 de junho de 2008.
1
LUPA: JORNALISMO EXPERIMENTAL EM REVISTA1
Samuel BARROS2
Alice VARGAS3
Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA
RESUMO
A Lupa é uma revista impressa laboratorial da Faculdade de Comunicação da Universidade
Federal da Bahia (Facom-UFBA) produzida por estudantes da disciplina Temas Especiais
em Jornalismo Impresso, o que a caracteriza como um espaço para experimentação e
aprendizagem. A realização dessa publicação tem como objetivos divulgar a produção dos
alunos do curso de Comunicação da UFBA, estimular a produção de textos, criar um elo
entre a teoria e a prática do jornalismo e da produção cultural, através de um produto
laboratorial, bem como colocar em circulação um produto editorial não comercial dirigido à
juventude universitária. Dentro das características do jornalismo de revista, busca-se uma
identificação temática e visual com o público jovem universitário, compreendido como o
grupo etário entre 17 e 25 anos.
PALAVRAS-CHAVE: design editorial; jornalismo experimental; jornalismo impresso;
jornalismo de revista.
INTRODUÇÃO
A Revista-Laboratório Lupa estabelece como premissa de sua linha editorial a busca
por um jornalismo crítico, apartidário e pluralista; didático, mas não entediante. Que sirva
de canal de comunicação com o entorno universitário. Que combine entretenimento com
um texto inteligente. Embora seja um produto institucional, propicia a autonomia do
processo editorial. Tratando-se de um produto laboratorial, privilegia a experimentação e a
criatividade, dentro do horizonte dos formatos tradicionais da mídia impressa. O gênero
revista e a periodicidade semestral propiciam um jornalismo investigativo, que fuja das
simplificações, que jogue com as múltiplas possibilidades de linguagens (textos, gêneros e
elementos visuais), que supere a inevitável superficialidade e a fragmentação do jornalismo
diário.
1
Trabalho submetido ao XIX Expocom, na categoria B Jornalismo, modalidade processo, como representante da Região
Nordeste.
2
Estudante do 3º Semestre do Curso de Comunicação com habilitação em Jornalismo da Facom-Ufba e monitor da
disciplina Temas Especiais em Jornalismo Impresso. email: samuel.barros77@gmail.com.
3
Orientadora do trabalho. Editora de Arte da Revista Lupa, especialista em Design Gráfico e de Interfaces, email:
avargas002@gmail.com.
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X Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – São Luis, MA – 12 a 14 de junho de 2008.
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O público ao qual está dirigida a revista não pode ser caracterizado como
homogêneo, apesar de um claro enfoque em jovens entre 17 e 25 anos. Privilegia-se o
diálogo com todos os jovens que cursam carreiras universitárias, sejam da UFBA ou de
outras instituições. A transformação dos modelos de negócio da educação privada fez
crescer em proporções enormes a quantidade de jovens que acessam o ensino superior. A
categoria “jovem universitário” implica uma série díspar de jovens com interesses, classe
social, tribo, idade, ideologias e cultura, mas com inquietações transversais no que se refere
a certos temas: a análise da situação educativa, política, social e cultural; a informação
sobre lazer e entretenimento, análise da mídia, da arte, da cultura e da moda.
O leitor modelo pensado pela Revista-Laboratório é um jovem interessado nas
questões de atualidade e nas questões sociais; na cultura e na sociedade onde vive. More na
periferia ou no centro da cidade, pretende tirar o máximo proveito da sua condição de
estudante e sente curiosidade por aprender. Gosta de assistir TV, mas não dispensa uma boa
leitura. Conscientes da fragmentação da cultura juvenil em tribos diferenciadas por
vestuário, gostos musicais e ideologias, pretende-se atingir um campo amplo, mas unificado
pelos motes temáticos - educação, comunicação, arte, entretenimento, cultura e sociedade,
que reflitam a diversidade da cultura juvenil.
Esses temas são abordados nas editorias respectivas, respeitando-se as diferenças,
também, no interior do processo produtivo, considerando a diversidade dos estudantes de
jornalismo que compõem a turma. De alguma forma, essa diversidade na produção dos
alunos, na medida em que possa ser orientada e polida numa plataforma de consensos no
que se refere ao projeto editorial, também vai refletir a diversidade do público leitor.
A captação de recursos via patrocínios e publicidade é estimulada, prestando
atenção para a linha editorial da revista, e na medida em que não vão de encontro com esta.
Para isto, reservam-se apenas as contracapas e capas internas como espaços exclusivamente
publicitários, independentes das páginas com conteúdo jornalístico. Cabe destacar que a
impressão é custeada integramente pela UFBA.
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2. OBJETIVO
• Publicar uma Revista-Laboratório, semestral, vinculada aos cursos de Jornalismo e
Produção Cultural da Facom-UFBA.
Objetivos específicos:
• Divulgar a produção dos alunos do curso de Comunicação da Faculdade de
Comunicação/UFBA;
• Estimular a produção de textos dos alunos do curso de Jornalismo da Faculdade de
Comunicação/UFBA;
• Criar um elo entre a teoria e a prática do jornalismo e da produção cultural, através
de um produto laboratorial;
• Colocar em circulação um produto editorial não comercial dirigido à juventude
universitária.
3. JUSTIFICATIVA
A publicação de uma Revista-Laboratório da Facom-UFBA vem a consolidar um
desejo antigo da instituição de participar ativamente, no âmbito das publicações
jornalísticas da cidade, registrando a vida sócio-cultural de Salvador, assim como de
divulgar as ações do nosso corpo discente de forma ampla e irrestrita à comunidade
soteropolitana. Trata-se de uma publicação semestral que aborda assuntos diversos relativos
à educação, à cultura e a temas que compõem a atualidade, tratados do ponto de vista de
quem produz a revista: estudantes universitários de uma instituição federal, engajados num
espaço acadêmico público e, portanto, comprometidos com a promoção da cidadania em
tudo aquilo sobre o que o jornalismo tem a dizer.
A Revista-Laboratório Lupa vem cumprir duas missões. Por uma parte, atende o
objetivo acadêmico de vincular teoria e prática do jornalismo, dando a possibilidade aos
alunos de conhecer e participar dos processos típicos do jornalismo impresso, desde o
planejamento, a produção, edição e distribuição no seu âmbito de influência. Isto implica a
necessidade de apropriação das linguagens típicas dos meios impressos e a reflexão crítica
permanente sobre o fazer profissional, indispensáveis na formação do jornalista. A segunda
missão tem a ver com a especificidade do produto: em se tratando de uma publicação
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periódica não lucrativa, pretende ser um espaço de difusão, reflexão e crítica do espaço
social que lhe dá inserção, estabelecendo elos entre a Universidade Federal e a cidade, entre
a faculdade e a população jovem da Região Metropolitana de Salvador, e cujo guia é a
responsabilidade social. Observa-se que as muitas revistas para jovens que estão em
circulação no mercado editorial sustentam as marcas de uma cultura mercantilizada que
estimula o consumo não reflexivo e que, por seu caráter comercial, divulgam valores e
ideologias que respondem apenas aos interesses dos grupos editores.
Todavia, justifica a existência desta Revista-Laboratório o fato de não haver, na
recente história da instituição, uma publicação de tal porte vinculada a uma disciplina,
havendo-se concentrado, tradicionalmente, todos os esforços institucionais na publicação do
jornal-laboratório. Apenas o grupo Petcom vem realizando uma revista impressa, anual, a
Fraude, realizada pelos bolsistas. Já a Lupa, vinculada a Temas Especiais em Jornalismo
Impresso, abre o leque de ofertas pedagógicas para seu corpo discente, possibilitando o
aprendizado de mais um tipo de meio de comunicação, mais um tipo de gênero e de
linguagem.
4. MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Rotinas produtivas da Lupa
A dinâmica de produção da Lupa se assemelha a uma redação, com funções para
cada um dos membros da disciplina, a saber:
a) Editora Chefe (Professora da disciplina Temas Especiais em Jornalismo Impresso), cujas
atribuições são:
- Coordenar todas as etapas da produção e edição, da discussão e preparação da
pauta, até o fechamento, trabalhando diretamente com os editores;
- Ler todos os textos e coordenar as revisões;
- Pensar a revista, seu contexto e expressão final;
- Dar as linhas da edição da revista de acordo com o projeto editorial;
- Escrever a carta aos leitores e o editorial;
- Escrever o índice e o expediente;
- Supervisar títulos, subtítulos, legendas, olhos, fotografias, etc.;
- Avaliar o trabalho da equipe;
- Planejar a distribuição da revista.
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b) Editora de Arte, cujas atribuições são:
- Integrar e organizar a equipe de diagramação;
- Conferir ao produto final uma identidade visual, respeitando o projeto gráfico;
- Promover a convergência das diversas linguagens que compõem o produto (fotos,
textos, ilustrações, infográficos, tabelas, etc.);
- Viabilizar a concepção hierárquica da notícia, feita por cada editor, com a
utilização dos recursos da programação visual;
- Preparar os arquivos para impressão na gráfica;
- Coordenar aspectos técnicos com a gráfica.
c) Editor de Fotografia, cujas atribuições são:
- Selecionar o ensaio fotográfico da seção Impressões e editar as fotografias. A Lupa
atua em parceria com o Laboratório de Fotografia (Labfoto) da Facom-UFBA.
- Orientar os alunos-editores na área de fotografia.
d) Diagramadores. Normalmente são alunos ou monitores, supervisados pela editora de
arte. Suas atribuições são:
- Diagramar a revista, seguindo orientações do Manual de Diagramação da Lupa;
- Criar formas interessantes e criativas para dispor os textos, fotos, ilustrações,
infográficos, títulos e legendas nas páginas da revista;
- Ter conhecimentos em software de editoração como InDesign, Photoshop,
Ilustrator, Corel Draw.
e) Editores. Para cada editoria temática da revista, escolhem-se alunos-editores, que
trabalham em coordenação com a editora-chefe. Há um editor para cada uma das editorias
previstas no projeto editorial:
- Circo Urbano (comportamento)
- Prova dos Nove (educação),
- Passepartout (arte),
- Cubo Mágico (literatura, ensaio),
- Meio e Mensagem (comunicação, tecnologias da informação),
- Impressões (ensaio fotográfico).
São atribuições dos alunos-editores da Lupa:
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- Distribuir as pautas;
- Acompanhar o desenvolvimento da pautas;
- Manter contato com repórteres e editor-chefe;
- Derrubar uma pauta ou matéria e, se for o caso, sugerir outra, com o aval do editor-
chefe;
- Supervisar o cronograma de entrega das pautas e matérias
- Sugerir uma identidade visual para as matérias;
- Avaliar o trabalho da própria equipe;
- Supervisar a criação de títulos, legendas, olhos, créditos, etc.
f) Repórteres. Todos os alunos da disciplina Temas Especiais em Jornalismo Impresso são
repórteres. São atribuições dos repórteres da Lupa, subordinados ao editor:
- Sugerir pautas para si e para o conjunto da redação;
- Apurar e redigir as matérias de acordo com os critérios acordados;
- Utilizar os templates da Lupa, de acordo com o tipo de matéria (artigo, reportagem,
entrevista)
- Fazer correções solicitadas pelo revisor ou editor;
- Acompanhar a edição da matéria fazendo títulos, legendas, olhos, etc;
- Fazer revisão de textos;
- Planejar e/ou produzir fotos e imagens, em comum acordo com fotógrafos,
ilustradores e editores;
- Participar das reuniões de pauta, reuniões com os repórteres de sua editoria e
avaliações;
O Processo:
Reunião de Pauta
O objetivo da reunião de pauta é discutir e decidir quais as matérias estarão
presentes na próxima edição da Lupa. Nela decide-se quais repórteres cobrirão as matérias
pautadas e a abordagem inicialmente prevista para cada uma delas. A pauta da Lupa deverá
ter:
1. tema/editoria; 2. evento vinculado; 3. enfoque/contexto, objetivo (informação exaustiva,
contendo: pertinência e oportunidade da matéria; história, contextualização; como a mídia
tem tratado o tema; qual a diferença do tratamento que será dado); 4. exigências para a
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cobertura (credenciais, traje, etc); 5. descrição das fontes e contatos, com telefones, e-mails,
sites, etc., descrevendo o que cada fonte aporta para o objetivo da matéria; 6. recursos e
equipamentos (fotografia). 7. Anexo com textos de apoio (didáticos ou explicativos, de
outros meios ou não).
Reunião de Editoria (posterior à reunião de pauta)
Separados por Editoria, participam dessa reunião os repórteres e seus respectivos
editores. Neste momento, o repórter explica como está o andamento da apuração, o que já
foi feito, com quem falou e o que falta para concluir. É também nesta reunião que os
editores decidem quais matérias merecem mais espaço e mais destaque e se desenha o
primeiro esboço da revista (o que entra em cada página, em cada editoria, se tem foto ou
ilustração, qual espaço). Também são discutidas quais as matérias que cairão e a tendência
da revista que está sendo produzida, em termos de linha editorial.
Edição, revisão e fechamento
Na reunião de edição (com a participação de todos os editores, da editora-chefe e de
arte) se decide a hierarquia das matérias, a distribuição espacial de texto e imagem, com
base no projeto editorial e no projeto gráfico. Depois, as matérias são diagramadas. Uma
vez realizada a diagramação e a primeira boneca impressa, parte-se para a revisão. Após
revisão da boneca impressa, prepara-se o arquivo para a gráfica.
Distribuição
A Lupa, com uma tiragem de 4 mil unidades, é distribuída gratuitamente em locais
estratégicos em Salvador e na Região Metropolitana, tais como faculdades de comunicação,
espaços culturais, cafés e livrarias, além das unidades da UFBA. A abrangência geográfica
da distribuição da revista (Salvador e Região Metropolitana) tem a ver com a linha editorial.
Salvador não acaba na avenida Paralela, nem acontece apenas nos shopping centers, locais
privilegiados de consumo desse grupo etário. A juventude de Salvador e da RMS circula
por toda a cidade; estuda, trabalha e se diverte em Salvador e na RMS, mas também cria
espaços próprios, longe do “centro” da cidade: bares e botecos, clubes, atividades culturais
e esportivas, locais de lazer e empreendimentos culturais diversos acontecem em toda a
cidade e nem sempre são considerados pela grande mídia. Ao reconhecer essa variedade de
circuitos, a revista pretende democratizar sua distribuição.
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5. DESCRIÇÃO DO PRODUTO
A revista Lupa tem tamanho A4, com capa da revista (04 páginas) em papel couché
fosco, 180g, 4x4 cores, e 32 páginas (miolo) em papel couché fosco, 110g, 1x1 cor, folha
solta, encadernação canoa. Periodicidade semestral, tiragem de quatro mil exemplares e
distribuição gratuita.
Projeto Gráfico
No projeto gráfico editorial da Lupa, a publicação é visualizada como um produto
tridimensional (um objeto harmonioso), resultado do estilo que é definido para a peça
como um todo, assim como um projeto página a página, resultado do layout de cada
matéria. A unidade de diagramação da Lupa é dada pela “simplicidade unificadora do
princípio ao fim”, constante em todas as páginas de cada edição, e mantida em outras
edições, desde a capa. É definida pelos elementos repetidos na revista: malha gráfica,
espaços, tipografia/estilos, adornos, elementos repetidos no mesmo local, pictograma criado
para cada editoria, tratamento da caixa de informações, alinhamento do texto, enfim, a arte
fixa.
Ao mesmo tempo, cada página permite uma flexibilidade para variar de acordo com
a especificidade de cada matéria, de forma a tornar aquela área explorável pelos editores.
Cada texto tem uma “voz”, isto é, a emoção da matéria, que pode ser expressa através da
tipografia do título e da composição da página, utilizando ilustrações, estampas, fotografias
e infográficos desenvolvidos por estudantes e profissionais convidados a participar da
revista.
As limitações monocromáticas do miolo da revista são um desafio aos
diagramadores, incentivados a utilizar artifícios que despertem a curiosidade dos jovens
leitores, sem o uso de cores – enfatizar através do tamanho, forma, contraste, isolamento,
variação da percentagem de preto, utilização de imagens, quebra da matéria em sub-
componentes (titulo, subtítulos, texto, caixas) e espaços em branco.
Revistas como a “Senhor”, “Bravo”, “Simples” e “ABC Design” foram referências
para a construção da identidade visual da Lupa.
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A seguir, as capas da revista, do número 1 ao 4, em ordem cronológica:
Lupa 1, 2006 Lupa 2, 2006
Lupa 3, 2007 Lupa 4, 2008
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Exemplos de editoração das páginas da Lupa:
Lupa 2, editoria Impressões Lupa 2, editoria Passepartout
Lupa 3, editoria Circo Urbano Lupa 3, editoria Cubo Mágico
Lupa 4, editoria Meio e Mensagem Lupa 4, editoria Passepartout
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6. CONSIDERAÇÕES
O mercado de revistas na Bahia é bem restrito. Poucas publicações conseguem, por
motivos negativos diversos, se manter enquanto negócio editorial. Entre as revistas que
tiveram destaque na imprensa baiana podemos citar a Única (década de 1950), Liderança
(década de 1970), Exclusiva (década de 1980), Neón (década de 1990). Em 2008, a revista
semanal Muito, encartada no A Tarde, jornal de maior circulação do norte-nordeste, surge
como uma revista baiana de maior tiragem. Neste cenário, a revista Lupa, desde 2006, vem
se consolidando como publicação acadêmica e baiana. Enquanto revista laboratorial, busca
qualidade profissional em todo o processo de produção, contando com um Manual de
Redação, um Manual de Diagramação, templates para textos e template de estrutura da
revista.
REFERÊNCIAS
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COIMBRA, Oswaldo. O texto da reportagem impressa. Um curso sobre sua estrutura. São Paulo:
Ática, 2004.
EDITORA ABRIL. A Revista no Brasil. São Paulo: Ed. Abril, 2000.
ERBOLATO, Mário. Técnicas de codificação em Jornalismo. Redação, captação e edição no
jornal diário. São Paulo: Ática, 2004.
FOLHA DE SÃO PAULO. Manual de redação. São Paulo: Publifolha, 2005.
FORTES, Leandro. Jornalismo Investigativo. São Paulo: Contexto, 2005
HOMEM DE MELO, Chico (org.). Design de revistas: Senhor está para a ilustração assim como
Realidade está para a fotografia. In: O design gráfico brasileiro Anos 60. São Paulo: Cosac &
Naify, 2006. 98-187 p.
KOTSCHO, Ricardo. A prática da reportagem. São Paulo: Ática, 2005.
LOPES, Dirceu Fernandes; PROENÇA, José Luiz (org.) Jornalismo investigativo. São Paulo:
Publisher Brasil, 2003.
MEDINA, Cremilda. A arte de tecer o presente. Narrativa e cotidiano. São Paulo: Summus, 2003.
MEDINA, Cremilda. Notícia: um produto à venda. São Paulo: Summus, 1988.
NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo: Contexto, 2004.
PEREIRA, Wellington. Crônica: arte do útil e do fútil. Salvador: Calandra, 2004.
SCALZO, Marília. Jornalismo de Revista. São Paulo: Contexto, 2004.
12. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
X Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – São Luis, MA – 12 a 14 de junho de 2008.
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SEQUEIRA, Cleope Monteiro. Jornalismo Investigativo. São Paulo: Summus, 2005.
SODRÉ, Muniz; FERRARI, Maria Helena. Técnica de reportagem. Notas sobre a narrativa
jornalística. São Paulo, Summus, 1986.
REVISTA LUPA. Manual de Redação da Revista Lupa. Faculdade de Comunicação da UFBA.
Inédito.
UNIVERSIDADE DE BRASILIA. Manual de Redação, Jornal Laboratório Campus. Disponível
em: <http://jornalcampus.yawl.com.br/manual.php?secao_man=secr>. Acesso em: 5 abril
2008.
VILAS-BOAS, Sérgio. Perfis e como escrevê-los. SP: Summus, 2003.