O artigo discute a crítica realista da obra de José de Alencar, comparando-a com abordagens mais renovadoras. A crítica tradicional foi muitas vezes repetitiva e superficial, enfatizando demais o estilo e menos os aspectos humanos. Recentemente, críticos têm apresentado novas perspectivas que valorizam a abrangência universal e filosófica de Alencar.
O documento discute a carreira do pintor brasileiro Arthur Timóteo da Costa no final do século XIX e início do século XX. Apresenta comentários elogiosos sobre a obra de Timóteo feitos por Luiz Gonzaga Duque Estrada em publicação da época, destacando seu talento e como a obra "Antes d'aleluia" foi decisiva para que Timóteo ganhasse uma viagem para estudar na Europa. Apesar de seu talento, Timóteo não parece ter sido muito conhecido em seu tempo, possivelmente devido à sua morte premat
A crítica de gonzaga duque e a reprodução do real nas artes plásticasElizeu Nascimento Silva
O documento descreve a crítica de arte do brasileiro Gonzaga-Duque no final do século XIX e início do século XX. Gonzaga-Duque elogiava obras que reproduziam a realidade de forma fiel, mas criticava trabalhos que se afastavam dessa abordagem naturalista. O documento também analisa as opiniões de Gonzaga-Duque sobre vários artistas da época e como ele defendia uma arte genuinamente brasileira baseada nas três raças formadoras do país.
Análise Temática do conto de Machado de Assis: Um Homem Célebre.Vanessa Carla
O documento apresenta uma análise da obra "Um Homem Célebre" de Machado de Assis. O protagonista Pestana é um compositor famoso que odeia suas polcas de sucesso, sonhando em compor uma sonata clássica. No entanto, sua insatisfação com a fama efêmera leva à falência. A obra discute temas como a incompatibilidade entre realidade e ideais, e a sociedade que valoriza o lucro em detrimento da arte.
Augusto santa rita criacao literaria e vang no sec xx alvaro mascarenhasJanuário Esteves
Este documento apresenta o autor Augusto de Santa-Rita, que viveu no início do século XX. Descreve sua família e educação tradicional da época. Aborda sua vasta obra literária, que inclui poesia, teatro e narrativa, e como reflete as influências do Romantismo, Simbolismo e Modernismo, sem ruptura com as estéticas dominantes da época.
1) O documento discute o Romantismo Tardio e o Surgimento do Neo-Romantismo no fim do século XIX em Portugal.
2) Fatores que contribuíram para o prolongamento do Romantismo incluem a tardia instauração do movimento em Portugal, o processo de autoquestionamento durante a Questão Coimbrã, e a vitalidade do chamado "Terceiro Romantismo".
3) No fim do século, conviviam manifestações tardo-românticas e novas tendências neo-românticas em Portugal, com fronteiras por vezes imp
A representação da metrópole pós colonial n"Os versos satânicos" de Salman Ru...Erimar Cruz
1. O documento analisa a representação da metrópole pós-colonial em "Os Versos Satânicos" de Salman Rushdie, focando na construção discursiva do espaço na narrativa.
2. A pesquisa propõe uma abordagem interdisciplinar combinando análise literária com conceitos de estudos culturais, pós-coloniais e geografia simbólica para entender como o discurso colonial e pós-colonial articulam diferentes perspectivas sobre espaço na obra.
3. O estudo pretende ampliar pesquisas
Costa, Iná camargo. Ventos de modernização na crítica brasileiraNome Sobrenome
1) A crítica teatral brasileira passou por um período de "modernização" nos anos 1950 e 1960, liderada por Décio de Almeida Prado no jornal O Estado de São Paulo.
2) Nos anos 1960, a crítica teatral se "politicizou" à medida que mais vozes defendiam diferentes posições políticas. Isso levou à multiplicação de veículos para a crítica teatral.
3) Nos anos 1970 e 1980, a grande imprensa assumiu apenas a função de divulgação, enquanto as publicações
O documento discute a literatura ao longo dos períodos literários, definindo conceitos como escola literária, gêneros, características e obras representativas de cada período literário, desde a Era Medieval até a Moderna em Portugal e no Brasil.
O documento discute a carreira do pintor brasileiro Arthur Timóteo da Costa no final do século XIX e início do século XX. Apresenta comentários elogiosos sobre a obra de Timóteo feitos por Luiz Gonzaga Duque Estrada em publicação da época, destacando seu talento e como a obra "Antes d'aleluia" foi decisiva para que Timóteo ganhasse uma viagem para estudar na Europa. Apesar de seu talento, Timóteo não parece ter sido muito conhecido em seu tempo, possivelmente devido à sua morte premat
A crítica de gonzaga duque e a reprodução do real nas artes plásticasElizeu Nascimento Silva
O documento descreve a crítica de arte do brasileiro Gonzaga-Duque no final do século XIX e início do século XX. Gonzaga-Duque elogiava obras que reproduziam a realidade de forma fiel, mas criticava trabalhos que se afastavam dessa abordagem naturalista. O documento também analisa as opiniões de Gonzaga-Duque sobre vários artistas da época e como ele defendia uma arte genuinamente brasileira baseada nas três raças formadoras do país.
Análise Temática do conto de Machado de Assis: Um Homem Célebre.Vanessa Carla
O documento apresenta uma análise da obra "Um Homem Célebre" de Machado de Assis. O protagonista Pestana é um compositor famoso que odeia suas polcas de sucesso, sonhando em compor uma sonata clássica. No entanto, sua insatisfação com a fama efêmera leva à falência. A obra discute temas como a incompatibilidade entre realidade e ideais, e a sociedade que valoriza o lucro em detrimento da arte.
Augusto santa rita criacao literaria e vang no sec xx alvaro mascarenhasJanuário Esteves
Este documento apresenta o autor Augusto de Santa-Rita, que viveu no início do século XX. Descreve sua família e educação tradicional da época. Aborda sua vasta obra literária, que inclui poesia, teatro e narrativa, e como reflete as influências do Romantismo, Simbolismo e Modernismo, sem ruptura com as estéticas dominantes da época.
1) O documento discute o Romantismo Tardio e o Surgimento do Neo-Romantismo no fim do século XIX em Portugal.
2) Fatores que contribuíram para o prolongamento do Romantismo incluem a tardia instauração do movimento em Portugal, o processo de autoquestionamento durante a Questão Coimbrã, e a vitalidade do chamado "Terceiro Romantismo".
3) No fim do século, conviviam manifestações tardo-românticas e novas tendências neo-românticas em Portugal, com fronteiras por vezes imp
A representação da metrópole pós colonial n"Os versos satânicos" de Salman Ru...Erimar Cruz
1. O documento analisa a representação da metrópole pós-colonial em "Os Versos Satânicos" de Salman Rushdie, focando na construção discursiva do espaço na narrativa.
2. A pesquisa propõe uma abordagem interdisciplinar combinando análise literária com conceitos de estudos culturais, pós-coloniais e geografia simbólica para entender como o discurso colonial e pós-colonial articulam diferentes perspectivas sobre espaço na obra.
3. O estudo pretende ampliar pesquisas
Costa, Iná camargo. Ventos de modernização na crítica brasileiraNome Sobrenome
1) A crítica teatral brasileira passou por um período de "modernização" nos anos 1950 e 1960, liderada por Décio de Almeida Prado no jornal O Estado de São Paulo.
2) Nos anos 1960, a crítica teatral se "politicizou" à medida que mais vozes defendiam diferentes posições políticas. Isso levou à multiplicação de veículos para a crítica teatral.
3) Nos anos 1970 e 1980, a grande imprensa assumiu apenas a função de divulgação, enquanto as publicações
O documento discute a literatura ao longo dos períodos literários, definindo conceitos como escola literária, gêneros, características e obras representativas de cada período literário, desde a Era Medieval até a Moderna em Portugal e no Brasil.
1) O documento discute a presença de Antonio Machado na obra de Jorge de Sena, especialmente nos temas da heterogeneidade do ser e das figurações do outro.
2) É analisado o ensaio "Sobre António Machado" de Sena e traduções de poemas machadianos.
3) Três poemas no livro póstumo 40 Anos de Servidão inspirados por Machado são também comentados.
Este documento apresenta um resumo da antologia "Pórtico" organizada por Goulart Gomes. O resumo descreve os objetivos da antologia de reunir poetas baianos e alagoanos menos conhecidos nacionalmente e fornecer ao leitor uma alternativa para conhecer suas obras. Também fornece breves descrições da temática e estilo poético de cada um dos 15 poetas presentes na antologia.
O documento discute a divisão da literatura em períodos históricos e estilos literários, explicando que obras são agrupadas de acordo com o contexto histórico e cultural em que foram produzidas. É feita uma análise detalhada dos principais períodos e estilos da literatura portuguesa, desde a Idade Média até os séculos XIX e XX.
O documento discute a vida e obra do autor brasileiro José Joaquim de Campos Leão, conhecido como Qorpo-Santo. QS sofreu transtornos psíquicos e foi internado, mas continuou a escrever ativamente. Seus textos teatrais misturam elementos biográficos com a ficção de forma pouco usual, sugerindo a presença da loucura em sua escrita.
Este documento discute o período de transição entre o Simbolismo e o Modernismo na literatura brasileira, conhecido como penumbrismo. Neste período, tendências antagônicas se misturavam nas obras e autores eram influenciados pelo fim de uma escola e o começo de outra. Estes autores experimentavam uma "inconsciência literária" e balançavam entre velhas e novas tendências, o que os tornava originais. Finalmente, o documento descreve como estas épocas de transição são naturais na evol
Este documento fornece um resumo sobre o Romantismo como movimento literário. Discute as dificuldades em definir o Romantismo devido à sua natureza contraditória e diversidade de manifestações. Também aborda a disseminação das ideias românticas para além da literatura, influenciando filosofia, pedagogia e política, entre outros campos.
O documento descreve como a literatura é dividida em eras e períodos que levam em conta o contexto histórico em que as obras foram produzidas. Detalha as principais escolas literárias portuguesas, desde a Era Medieval até os dias atuais, definindo as características e períodos de cada uma.
O documento descreve o período de transição entre o Simbolismo e o Modernismo na literatura brasileira, conhecido como penumbrismo. Neste período, escritores eram influenciados por tendências antagônicas das escolas literárias que estavam terminando e começando. Sua obra apresentava elementos de ambas as escolas, o que os tornava original, mas de difícil classificação. Este período de transição era inevitável e importante para a evolução literária.
Plinio marcos um maldito dramaturgo intelectual brasileiroHelciclever Barros
O artigo discute a formação intelectual do dramaturgo brasileiro Plínio Marcos, analisando sua peculiar trajetória e a peça Navalha na Carne. Aborda como Plínio Marcos renovou o teatro brasileiro avaliando críticamente os problemas sociais dos anos 1960-1970 e como sua obra reflete ideias libertinas do século XVII.
Literatura do Romantismo e Pré Rafaelitashcaslides
O documento discute o movimento literário Romantismo na Europa no século 18 e 19, incluindo características, autores e obras importantes. Aborda a Irmandade Pré-Rafaelita e a pintura "Ofélia Morta" de John Everett Millais.
Este documento discute a formação intelectual de Euclides da Cunha e como ele transformou uma linguagem científica em motivação literária em seu livro "Os Sertões". Analisa como ele se utilizou das correntes do Romantismo e do Naturalismo para abordar temas como nação, ciência e literatura, ao invés de ser limitado por essas correntes do seu tempo.
O documento resume as principais escolas literárias brasileiras, incluindo Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Simbolismo. O Barroco enfatizou o conflito interno durante a Contrarreforma Católica, enquanto o Arcadismo reagiu contra o Barroco com racionalidade e equilíbrio. O Romantismo expressou sentimentos e nacionalismo. O Realismo refletiu a sociedade de forma crítica e o Parnasianismo cultivou a perfeição estética. Finalmente,
Este documento descreve a pré-história dos Cadernos Negros, uma série literária que publica poemas e contos de autores afro-brasileiros desde 1978. Apresenta como os Cadernos Negros surgiram no contexto de movimentos anteriores que buscavam dar visibilidade à cultura negra, como o Teatro Experimental do Negro em 1944. Também discute como a série literária se desenvolveu a partir de publicações e imprensa negra na década de 1970.
Correntes de literatura que marcaram a 1ª metade do século XXsaraquel98
O documento descreve a evolução da poesia portuguesa moderna desde o início do século XX. A primeira vanguarda surgiu em 1915 com a revista "Orpheu", que trouxe uma perspectiva otimista e linguagem nova influenciada pela Grande Guerra. Em 1927, a revista "Presença" difundiu os poetas de "Orpheu" e representou uma segunda fase mais teórica do modernismo. Entre os anos 1930-1950 surgio o neorrealismo, uma literatura comprometida social e politicamente.
O documento discute o Realismo e o Naturalismo na literatura brasileira. Apresenta o Realismo como uma reação ao Romantismo, focando na análise psicológica e crítica social. O Naturalismo é visto como uma extensão do Realismo, com ênfase no determinismo e cientificismo. Recomenda-se ensinar esses estilos com foco em Machado de Assis e Aluísio Azevedo, analisando obras como Memórias Póstumas de Brás Cubas e O Cortiço.
Este documento discute como a historiografia do cinema brasileiro tratou das "Chanchadas" dos anos 1950, baseando-se nas críticas da época que estabeleciam fronteiras rígidas entre o trágico e o cômico, relegando a comédia a um plano secundário. Isso reproduziu uma tradição ocidental que valoriza a tragédia em detrimento do cômico, influenciada por Aristóteles. O artigo argumenta que é preciso reinterpretar as comédias levando em conta essas questões e
Bakhtin, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo. Martins Fontes, 2003.Franciele Reiza
1. O documento discute a estética da criação verbal de Mikhail Bakhtin, abordando temas como o autor e o herói na atividade estética.
2. Inclui uma análise da forma espacial, temporal e significante do herói, bem como do problema do autor.
3. Também apresenta estudos sobre o romance de educação na história do realismo e sobre os gêneros do discurso.
1. O documento discute a estética da criação verbal de Mikhail Bakhtin, abordando temas como o autor e o herói na atividade estética.
2. Inclui uma análise da forma espacial, temporal e significante do herói, bem como do problema do autor.
3. Também apresenta estudos sobre o romance de educação na história do realismo e sobre os gêneros do discurso.
Este documento apresenta três resumos concisos do livro "Estética da criação verbal" de Mikhail Bakhtin:
1. O livro discute a formação do herói literário, analisando sua forma espacial, temporal e significante, além de abordar o problema da figura do autor.
2. Inclui também um estudo sobre o romance de educação na história do realismo, analisando tipos como o romance de viagem e de provas.
3. Apresenta ainda reflexões sobre os gêneros do discurso e o problema da
Os fungos pertencem ao reino Fungi, que é um dos cinco reinos dos seres vivos, juntamente com os reinos Animalia, Plantae, Protista e os reinos de bactérias Archaebacteria e Eubacteria.
1) O documento discute a presença de Antonio Machado na obra de Jorge de Sena, especialmente nos temas da heterogeneidade do ser e das figurações do outro.
2) É analisado o ensaio "Sobre António Machado" de Sena e traduções de poemas machadianos.
3) Três poemas no livro póstumo 40 Anos de Servidão inspirados por Machado são também comentados.
Este documento apresenta um resumo da antologia "Pórtico" organizada por Goulart Gomes. O resumo descreve os objetivos da antologia de reunir poetas baianos e alagoanos menos conhecidos nacionalmente e fornecer ao leitor uma alternativa para conhecer suas obras. Também fornece breves descrições da temática e estilo poético de cada um dos 15 poetas presentes na antologia.
O documento discute a divisão da literatura em períodos históricos e estilos literários, explicando que obras são agrupadas de acordo com o contexto histórico e cultural em que foram produzidas. É feita uma análise detalhada dos principais períodos e estilos da literatura portuguesa, desde a Idade Média até os séculos XIX e XX.
O documento discute a vida e obra do autor brasileiro José Joaquim de Campos Leão, conhecido como Qorpo-Santo. QS sofreu transtornos psíquicos e foi internado, mas continuou a escrever ativamente. Seus textos teatrais misturam elementos biográficos com a ficção de forma pouco usual, sugerindo a presença da loucura em sua escrita.
Este documento discute o período de transição entre o Simbolismo e o Modernismo na literatura brasileira, conhecido como penumbrismo. Neste período, tendências antagônicas se misturavam nas obras e autores eram influenciados pelo fim de uma escola e o começo de outra. Estes autores experimentavam uma "inconsciência literária" e balançavam entre velhas e novas tendências, o que os tornava originais. Finalmente, o documento descreve como estas épocas de transição são naturais na evol
Este documento fornece um resumo sobre o Romantismo como movimento literário. Discute as dificuldades em definir o Romantismo devido à sua natureza contraditória e diversidade de manifestações. Também aborda a disseminação das ideias românticas para além da literatura, influenciando filosofia, pedagogia e política, entre outros campos.
O documento descreve como a literatura é dividida em eras e períodos que levam em conta o contexto histórico em que as obras foram produzidas. Detalha as principais escolas literárias portuguesas, desde a Era Medieval até os dias atuais, definindo as características e períodos de cada uma.
O documento descreve o período de transição entre o Simbolismo e o Modernismo na literatura brasileira, conhecido como penumbrismo. Neste período, escritores eram influenciados por tendências antagônicas das escolas literárias que estavam terminando e começando. Sua obra apresentava elementos de ambas as escolas, o que os tornava original, mas de difícil classificação. Este período de transição era inevitável e importante para a evolução literária.
Plinio marcos um maldito dramaturgo intelectual brasileiroHelciclever Barros
O artigo discute a formação intelectual do dramaturgo brasileiro Plínio Marcos, analisando sua peculiar trajetória e a peça Navalha na Carne. Aborda como Plínio Marcos renovou o teatro brasileiro avaliando críticamente os problemas sociais dos anos 1960-1970 e como sua obra reflete ideias libertinas do século XVII.
Literatura do Romantismo e Pré Rafaelitashcaslides
O documento discute o movimento literário Romantismo na Europa no século 18 e 19, incluindo características, autores e obras importantes. Aborda a Irmandade Pré-Rafaelita e a pintura "Ofélia Morta" de John Everett Millais.
Este documento discute a formação intelectual de Euclides da Cunha e como ele transformou uma linguagem científica em motivação literária em seu livro "Os Sertões". Analisa como ele se utilizou das correntes do Romantismo e do Naturalismo para abordar temas como nação, ciência e literatura, ao invés de ser limitado por essas correntes do seu tempo.
O documento resume as principais escolas literárias brasileiras, incluindo Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Simbolismo. O Barroco enfatizou o conflito interno durante a Contrarreforma Católica, enquanto o Arcadismo reagiu contra o Barroco com racionalidade e equilíbrio. O Romantismo expressou sentimentos e nacionalismo. O Realismo refletiu a sociedade de forma crítica e o Parnasianismo cultivou a perfeição estética. Finalmente,
Este documento descreve a pré-história dos Cadernos Negros, uma série literária que publica poemas e contos de autores afro-brasileiros desde 1978. Apresenta como os Cadernos Negros surgiram no contexto de movimentos anteriores que buscavam dar visibilidade à cultura negra, como o Teatro Experimental do Negro em 1944. Também discute como a série literária se desenvolveu a partir de publicações e imprensa negra na década de 1970.
Correntes de literatura que marcaram a 1ª metade do século XXsaraquel98
O documento descreve a evolução da poesia portuguesa moderna desde o início do século XX. A primeira vanguarda surgiu em 1915 com a revista "Orpheu", que trouxe uma perspectiva otimista e linguagem nova influenciada pela Grande Guerra. Em 1927, a revista "Presença" difundiu os poetas de "Orpheu" e representou uma segunda fase mais teórica do modernismo. Entre os anos 1930-1950 surgio o neorrealismo, uma literatura comprometida social e politicamente.
O documento discute o Realismo e o Naturalismo na literatura brasileira. Apresenta o Realismo como uma reação ao Romantismo, focando na análise psicológica e crítica social. O Naturalismo é visto como uma extensão do Realismo, com ênfase no determinismo e cientificismo. Recomenda-se ensinar esses estilos com foco em Machado de Assis e Aluísio Azevedo, analisando obras como Memórias Póstumas de Brás Cubas e O Cortiço.
Este documento discute como a historiografia do cinema brasileiro tratou das "Chanchadas" dos anos 1950, baseando-se nas críticas da época que estabeleciam fronteiras rígidas entre o trágico e o cômico, relegando a comédia a um plano secundário. Isso reproduziu uma tradição ocidental que valoriza a tragédia em detrimento do cômico, influenciada por Aristóteles. O artigo argumenta que é preciso reinterpretar as comédias levando em conta essas questões e
Bakhtin, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo. Martins Fontes, 2003.Franciele Reiza
1. O documento discute a estética da criação verbal de Mikhail Bakhtin, abordando temas como o autor e o herói na atividade estética.
2. Inclui uma análise da forma espacial, temporal e significante do herói, bem como do problema do autor.
3. Também apresenta estudos sobre o romance de educação na história do realismo e sobre os gêneros do discurso.
1. O documento discute a estética da criação verbal de Mikhail Bakhtin, abordando temas como o autor e o herói na atividade estética.
2. Inclui uma análise da forma espacial, temporal e significante do herói, bem como do problema do autor.
3. Também apresenta estudos sobre o romance de educação na história do realismo e sobre os gêneros do discurso.
Este documento apresenta três resumos concisos do livro "Estética da criação verbal" de Mikhail Bakhtin:
1. O livro discute a formação do herói literário, analisando sua forma espacial, temporal e significante, além de abordar o problema da figura do autor.
2. Inclui também um estudo sobre o romance de educação na história do realismo, analisando tipos como o romance de viagem e de provas.
3. Apresenta ainda reflexões sobre os gêneros do discurso e o problema da
Os fungos pertencem ao reino Fungi, que é um dos cinco reinos dos seres vivos, juntamente com os reinos Animalia, Plantae, Protista e os reinos de bactérias Archaebacteria e Eubacteria.
La defensa civil es una organización gubernamental que apoya a las poblaciones en zonas vulnerables ante desastres naturales o provocados. Tiene como objetivos prevenir riesgos, mitigar los efectos de desastres, brindar ayuda a los afectados y concientizar e instruir a la población para que se defienda. Actúa en la prevención, declaración de alertas y emergencias, y coordinación de acciones de mitigación y reconstrucción.
El día del Padre en Venezuela se celebra el tercer domingo de junio para rendir homenaje a los padres por su labor de crianza de los hijos con amor, responsabilidad y disciplina. Los roles de los padres han cambiado y ahora comparten más las tareas del hogar y la crianza de los hijos, fortaleciendo los vínculos familiares.
Uma campanha promocional oferece um kit de produtos da linha Rose com shampoo, condicionador e creme hidratante por R$39,99 com brinde de um par de sandálias. Na compra do kit, os clientes também ganham cupom para sorteio de jantar em restaurante. A campanha ocorre de 28/05 a 11/06 ou até acabar o estoque, e usa sacolas, panfletos, camisas e mídia impressa para divulgação.
O documento discute como nossos pensamentos e emoções podem afetar nossa biologia e saúde celular. Depressão pode enfraquecer o sistema imunológico, enquanto o amor pode fortalecê-lo. Nossas células processam constantemente nossas experiências de acordo com nossas perspectivas pessoais, transformando-nos através da internalização. Pensamentos de estresse ou tristeza liberam os mesmos hormônios que a experiência real e afetam nosso corpo.
O empreendimento Frames Residence Vila da Mídia será construído para abrigar a mídia durante as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. O projeto inclui 774 unidades residenciais, lojas e diversas áreas de lazer e conveniência, com foco em qualidade de vida e sustentabilidade. A construtora Calper tem orgulho de contribuir para a infraestrutura olímpica no Rio.
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O documento descreve como Débora, uma profetisa, liderou os israelitas em uma batalha contra Sísera, capitão do exército de Jabim. Débora convocou Baraque para liderar o exército contra Sísera e prometeu que, embora a honra da vitória não fosse de Baraque, o Senhor entregaria Sísera nas mãos de uma mulher.
Palestra André Coimbra - Centro DigitalAndre Coimbra
Nessa palestra André Coimbra compartilhou conhecimentos sobre o mundo da Web, conectando diversos temas relacionados com desenvolvimento de sites, potencial da rede, comportamento das pessoas na internet, otimização para sistemas de buscas (SEO), técnica da cauda longa, tendencias das redes sociais e o poder do Storytelling.
La simetría es una propiedad geométrica que se da cuando una figura puede dividirse en dos partes iguales por una línea, un eje o un plano de tal forma que cada mitad es un reflejo exacto de la otra.
This 3 sentence summary provides the high level information about the document:
The document appears to be related to a course called CIT 650 based on the title and includes a test on the website Slideshare.net by someone named Ruza. However, there is not enough contextual information within the given text to provide a more detailed 3 sentence summary.
Bee Style is a magazine about fashion and style. This issue focuses on different construction plans or designs for clothing. The magazine is published by Bee Technologies Corporation and all rights for the content are reserved.
O documento parece ser um registro de um aluno de nome Jovem Gonçalves Vilela no 2o ano da turma C, sob a responsabilidade da professora Maria Heloisa Lima de Pieri.
Ronald Espin es un estudiante de primer semestre de diseño gráfico de 22 años que le gusta nadar. También tiene un perro y es fan de Rasmus y The Beatles, y actualmente está tratando de obtener su título de diseñador.
Este documento resume o livro "A Heresia Humanista – Ensaio Sobre as Paixões de Fim de Século", de José Fernando Tavares, em três frases:
1) O livro analisa como o homem ocidental desenvolveu um interesse pelo fantástico através da literatura e do cinema, explorando temas como monstros e entidades demoníacas.
2) A obra critica o desinteresse contemporâneo pela cultura erudita e a preferência por manifestações culturais medíocres, vendo isso como uma "traição do humanismo
Relações entre ficção e história. uma breve revisão teórica (1).pdfPatrciaSousa683558
Este documento apresenta uma breve revisão teórica das relações entre ficção e história ao longo da história do pensamento ocidental. Aborda como autores como Platão, Aristóteles, Hegel, Lukács, Barthes e outros pensaram sobre as fronteiras entre o ficcional e o factual no discurso literário e como a literatura pode incorporar elementos da realidade histórica.
O documento discute as perspectivas de quatro escritores brasileiros do Romantismo - Álvares de Azevedo, Castro Alves, Fagundes Varela e José de Alencar - sobre as relações entre escritores e público leitor. Os poetas expressaram visões pessimistas sobre a falta de valorização e apoio financeiro dos artistas, mas José de Alencar testemunhou uma mudança com a inserção dos escritores no sistema editorial e a figura do editor.
1. O documento analisa o contexto histórico e social da época em que Clarice Lispector escreveu sua obra A Hora da Estrela, o estilo literário modernista da época, e fornece detalhes sobre a autora e a obra.
2. Clarice Lispector questiona o que significa viver através da personagem Macabéa, uma jovem pobre e ignorante que vive sem realmente compreender a vida.
3. A linguagem é usada por Clarice Lispector para vislumbrar aspectos do ser humano e da
1) O documento descreve o programa de Artes Visuais e Literatura do processo seletivo para o curso de Direito da Fundação Getúlio Vargas.
2) O programa avalia a sensibilidade estética e capacidade crítica e analítica dos candidatos em relação a obras literárias, artes plásticas e cinema.
3) O documento lista várias obras literárias, nacionais e internacionais, e obras de artes plásticas que serão usadas para avaliar os candidatos.
O documento apresenta noções básicas sobre literatura, definindo-a como uma imitação da realidade através da palavra. Explora suas funções, como evasão, diversão e compromisso social, e diferencia textos literários de não literários. Apresenta exemplos de obras literárias brasileiras canonizadas e discute gêneros, formas e estilos literários.
Este documento resume o livro "Futuro Passado: Contribuição à semântica dos tempos históricos" do historiador Reinhart Koselleck. O livro explora como os conceitos mudam ao longo do tempo e como isso afeta a percepção do passado e do futuro. Koselleck argumenta que a ideia moderna de "história" emergiu quando várias narrativas individuais se tornaram uma narrativa universal. Ele também discute como a dissolução do conceito de que a história ensina lições de vida afetou a experiência humana.
1) O documento analisa as obras em prosa de Ariano Suassuna, notadamente os romances "O Romance d'A Pedra do Reino" e "A História d'O Rei Degolado", destacando o aspecto polifônico dos textos que misturam diversos gêneros literários.
2) As ilustrações criadas por Suassuna para os romances remetem à cultura nordestina e à narrativa, complementando o texto de forma a aprofundar a compreensão do leitor.
3) O uso criativo de cores por Su
Crítica ao livro «Além do Dia Hoje» de João Ricardo LopesMadga Silva
Ensaio literário sobre a obra poética de João Ricardo Lopes, da autoria de Maria de Fátima Saldanha (2005): crítica aos livros «Além do Dia Hoje», «A Pedra Que Chora Como Palavras», «Contra o Esquecimento das Mãos» e «Dias Desiguais».
O documento descreve o movimento romântico no Brasil entre o final do século XVIII e meados do século XIX, destacando suas principais características e influências. A primeira geração de escritores românticos buscou afirmar uma identidade e literatura nacionais, enquanto posteriores gerações adotaram temas mais introspectivos e alguns passaram a questionar o nacionalismo ufanista. O poeta Antônio de Castro Alves deu ao Romantismo brasileiro um sentido social e revolucionário.
Este documento apresenta um resumo da tese de doutorado de Edilberto Coutinho sobre a ficção presente na obra de Gilberto Freyre. A tese argumenta que elementos ficcionais já estavam presentes nos ensaios de Freyre e que essas características foram aplicadas em suas seminovelas. A tese também busca entender como a ficção de Freyre se relaciona com sua obra ensaística de forma a criar novos gêneros literários.
O capítulo analisa o percurso de escrita de Luigi Pirandello, desde suas primeiras experiências até a maturação de seu estilo único. Destaca as influências iniciais, o processo de desleitura que o levou à autonomia criativa e a temática recorrente da fragmentação da identidade no homem moderno presente em toda sua obra.
Este documento resume o impacto intelectual da obra de Euclides da Cunha no Brasil. Silvio Romero argumenta que as obras de Euclides da Cunha, como "Os Sertões", fizeram parte do patrimônio intelectual da nação brasileira e influenciaram movimentos como o "integralismo social" em poesia e o "monismo evolucionista" em filosofia e direito. A obra de Euclides da Cunha presidiu três fases da Escola do Recife e desempenhou um papel fundamental na renovação do
O documento descreve como a literatura é dividida em eras e períodos que levam em conta o contexto histórico em que as obras foram produzidas. Detalha as principais escolas literárias portuguesas, desde a Era Medieval até os dias atuais, destacando os traços estilísticos e temáticos dominantes em cada período.
Histc3b3ria literc3a1ria-um-gc3aanero-em-crisePedro Lima
O documento discute a história literária como um gênero que passou por um longo período de crise desde o final do século XIX até o final do século XX. Apesar de declínio no prestígio acadêmico, a história literária continua sendo a forma predominante de estudo da literatura nas universidades e escolas. Recentemente, novas abordagens históricas têm descentralizado o cânone literário tradicional.
O documento discute a poesia hermética, resumindo sua origem e desenvolvimento. A poesia hermética surgiu na era romântica como uma quebra dos paradigmas classicistas através do uso livre de palavras e metáforas. A Antiguidade clássica valorizava a clareza e objetividade na poesia e via o hermetismo como obscuro e inadequado. O hermetismo só floresceu na literatura moderna quando poetas sentiram necessidade de criar algo novo que escapasse das convenções de sua época
Bakhtin, mikhail. estética da criação verbal. são paulo. martins fontes, 2003...Luiz Nolasco
1. O documento é um livro de Mikhail Bakhtin traduzido do russo que discute estética da criação verbal.
2. O livro contém vários capítulos abordando temas como o autor e o herói, gêneros discursivos, o problema do texto e estudos literários.
3. O prefácio contextualiza a obra de Bakhtin e sua posição em relação aos formalistas russos na estética e crítica literária de sua época.
O documento descreve a evolução do Romantismo no Brasil ao longo de três gerações de escritores. A primeira geração, nacionalista, buscou estabelecer uma identidade literatura brasileira distinta da portuguesa através de temas como o indianismo e o sertanismo. A segunda geração foi mais individualista e influenciada pelo mal do século europeu. A terceira geração, liderada por Castro Alves, deu ao Romantismo brasileiro um caráter mais social e progressista.
O documento descreve a polémica literária entre os defensores do ultra-romantismo, realismo e naturalismo retratada no romance Os Maias de Eça de Queirós. Durante um jantar, as personagens Tomás de Alencar e João da Ega discutem animadamente sobre os méritos de cada corrente literária, personificando o romantismo agonizante e o naturalismo em ascensão. A discussão destaca as diferenças entre realismo e naturalismo, sendo este último mais analítico e científico na abordagem dos problemas sociais da época
Tendendências na literatura brasileira contemporânea, by Wilson MartinsMariane Farias
O documento analisa as tendências da literatura brasileira contemporânea. Resume que: (1) A literatura ainda luta com o legado do Modernismo e procura novas concepções estéticas; (2) A prosa, liderada por Guimarães Rosa, tem se renovado mais do que a poesia; (3) O romance de Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas, foi uma obra revolucionária que abriu novos caminhos para a ficção brasileira.
1) A Semana de Arte Moderna de 1922 recebeu fortes críticas por falta de objetivos e princípios claros para o movimento modernista. A produção artística nova também foi mal recebida devido à desinformação dos críticos.
2) Embora tenha sido anunciada como uma mostra futurista, o modernismo brasileiro não se alinhava completamente com o futurismo italiano, buscando uma expressão mais independente e adaptada à realidade local.
3) Os resultados imediatos da Semana incluíram a consolidação
O pós-modernismo rejeita a existência de qualquer verdade universal, questiona todas as cosmovisões e crê que nenhuma abordagem ou crença é mais "verdadeira" que outra. Para os pós-modernistas, a verdade é relativa ao indivíduo e nada é absoluto, incluindo a lógica, ciência, história e moralidade. Eles também acreditam que a realidade é apenas o que percebemos e que o homem não pode conhecer nada em um sentido absoluto.
O documento discute as vanguardas européias no início do século XX e sua influência no modernismo brasileiro. Apresenta o movimento futurista liderado por Marinetti que queria uma arte combativa e voltada para o futuro, o expressionismo alemão focado em sentimentos de horror e sofrimento, e o dadaísmo radical liderado por Tristan Tzara que pregava destruir tudo o que vinha antes para começar do zero. Analisa também a influência dessas vanguardas na obra de Mário de Andrade e no modernismo brasileiro.
Este documento discute as contribuições do modernismo brasileiro para a literatura e crítica do país. O modernismo trouxe uma ruptura estética que refletia as transformações sociais da época e criou uma literatura moderna e nacional. Isso incluiu uma nova consciência da criação literária e do coletivo na produção artística. O movimento também estimulou o debate crítico sobre a identidade e problemas brasileiros.
Este documento fornece um resumo do Modernismo, contextualizando o movimento artístico e literário que surgiu no final do século XIX. Também aborda a chegada do Modernismo em Portugal no início do século XX, liderado por Fernando Pessoa e o grupo Orpheu. O documento inclui exemplos de artistas e obras modernistas.
O documento descreve o pintor surrealista Salvador Dalí, destacando suas obras bizarras e criativas que misturavam imagens oníricas com alta qualidade plástica. Também menciona sua personalidade excêntrica e sua morte em 1989 na Espanha devido a complicações de Parkinson.
El documento presenta una línea de tiempo de la historia del arte, dividiéndola en diferentes períodos como la Prehistoria, la Antigüedad, la Edad Media, la Edad Moderna y la Edad Contemporánea. Cada período incluye los principales estilos y artistas más representativos de cada época.
O documento resume os principais aspectos do surrealismo, incluindo seu contexto histórico no pós-guerra, definição, filosofia e categorias como artes plásticas, literatura, teatro e cinema. As artes plásticas são detalhadas com ênfase em artistas como Dalí, Magritte, Ernst e Picasso.
O documento descreve o movimento artístico surrealismo, incluindo seus objetivos de explorar o inconsciente e os sonhos, suas origens no início dos anos 1920 em Paris e influências do psicanalista Sigmund Freud. Líderes como André Breton usaram técnicas como o acaso objetivo para criar obras que combinam o representativo, abstrato e psicológico. Exemplos de artistas surrealistas como Dalí, Kush e Magritte são apresentados.
Este documento discute as conexões entre o escritor argentino Julio Cortázar e o cineasta italiano Michelangelo Antonioni, especificamente no conto "Las babas del diablo" e no filme baseado nele. Explora como ambos trabalhos exploram o surrealismo e o fantástico de forma não tradicional, misturando elementos realistas e sobrenaturais de forma harmoniosa. Também analisa a influência da fotografia nessas obras e como Cortázar via analogias entre contos, fotografia e cinema.
O rosto surrealista_do_brasil_contemporaneo_analise_historica_a_partir_da_obr...Equipemundi2014
Este documento apresenta um resumo de uma dissertação de mestrado que analisa o contexto social e cultural da cidade de São Paulo a partir da obra do poeta surrealista brasileiro Roberto Piva. A pesquisa explora como os poemas de Piva, influenciados pelo surrealismo, refletem temas da cidade como arquitetura, cultura e relações sociais durante a segunda metade do século XX.
O documento discute as relações entre o cineasta Jean Rouch e o movimento surrealista. Aponta que Rouch foi influenciado pelas ideias surrealistas de explorar o acaso, sonhos e imaginação em seus filmes. No entanto, seus filmes não utilizam as famosas imagens surrealistas de desnaturalizar a vida cotidiana, mas criam outro tipo de imagem surrealista. O texto também analisa como dois filmes de Rouch, La Punition e Gare du Nord, dialogam com as ideias surrealistas.
Benjamin peret-surrealista-brasil-jean-puyadeEquipemundi2014
O documento descreve a trajetória do poeta surrealista francês Benjamin Péret, que viveu no Brasil entre 1929-1931. Ele era um membro radical do grupo surrealista que acreditava na necessidade de transformar a vida e a sociedade. Quando chegou ao Brasil aos 30 anos, Péret já tinha uma visão de mundo formada pelo seu envolvimento no movimento surrealista e sua experiência na Primeira Guerra Mundial. No Brasil, ele se abriu para novas experiências, mas permaneceu isolado artisticamente, devido ao seu compromisso com o surre
1) O documento é uma resenha do livro "A aventura surrealista: cronologia do surrealismo" de Sérgio Lima que explora a história do movimento surrealista.
2) Sérgio Lima procura analisar o movimento surrealista da perspectiva de um poeta crítico que participou do movimento.
3) O livro fornece uma cronologia não linear do movimento surrealista e estabelece conexões entre a história literária brasileira e internacional.
Este documento analisa o romance "A Torre da Barbela", do escritor português Ruben A., relacionando-o com o debate entre o Neo-Realismo e o Surrealismo na literatura portuguesa da década de 1950. O documento explica como a obra de Ruben A. se aproxima dos ideais surrealistas de liberdade criativa e primazia da imaginação em vez dos princípios realistas do Neo-Realismo. A narrativa fantástica de "A Torre da Barbela" é interpretada como uma crítica à imagem ideal
1) O documento discute a parceria entre o cineasta Alfred Hitchcock e o pintor surrealista Salvador Dalí no filme Spellbound (1945), especificamente na criação de uma sequência onírica.
2) A sequência onírica criada por Dalí incorpora características-chave do surrealismo como o sonho, o olho, a psicanálise e o erotismo.
3) Infelizmente, partes da sequência criada por Dalí foram cortadas pelo produtor contra a vontade de Hitchcock.
O documento descreve a história do rádio, desde suas descobertas iniciais por Hertz e Landell de Moura na década de 1880 até sua popularização nos dias atuais. Detalha os marcos do desenvolvimento do rádio como a primeira transmissão de voz por Landell de Moura em 1893 e a fundação da primeira emissora brasileira por Roquette Pinto e Morize em 1923. Aponta também que o rádio ainda é o meio de comunicação mais acessível, presente em 98% dos lares brasileiros.
O documento discute os conceitos de mídia, meios de comunicação e veículos. Apresenta detalhes sobre o departamento de mídia de uma agência, incluindo suas funções. Também fornece informações sobre jornais, revistas e propaganda ao ar livre como veículos de mídia.
O documento descreve a evolução das comunicações ao longo da história, desde as pinturas rupestres dos povos primitivos até as modernas formas de comunicação como televisão, rádio e telefone. Começou com sinais de fumo e sons, depois pombos-correio e mensageiros a cavalo, até a invenção da escrita e impressão que revolucionaram a comunicação.
A evolução da publicidade e o rádio no brasilEquipemundi2014
O documento descreve a evolução da publicidade no rádio brasileiro entre 1922 e 1990, dividido em 4 etapas: 1) 1922-1930, quando foram descobertos os primeiros formatos de anúncio; 2) 1930-1960, período de expansão e consolidação dos investimentos publicitários no rádio; 3) 1960-1980, quando o rádio sofreu mudanças devido à presença crescente da televisão; 4) a partir de 1980, com a transição para um novo modelo de mercado.
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Volume 16 (set. 2009) - ISSN 1678-2054
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JOSÉ DE ALENCAR E A CRÍTICA REALISTA
Marcelo Peloggio (UFC)
peloggio@hotmail.com
RESUMO: O presente artigo aborda a posição realista da fortuna crítica de José de Alencar para, em
seguida, compará-la com outras formas de análise e interpretação dos textos ficcionais e não-ficiconais
do escritor cearense; neste caso, aqueles que apresentem uma leitura renovadora (revitalizadora) de
sua obra.
PALAVRAS-CHAVE: José de Alencar; tradição literária; crítica realista; inovação crítica.
A obra estética, crítica e política de José de Alencar sempre nos despertou grande
interesse, e isso não apenas pelo fato de ser ampla e vária, mas em razão, sobretudo,
do tratamento dispensado por sua fortuna crítica: em geral repetitivo, superficial e
equivocado.
Notamos que, em tempos de vida de Alencar, como após sua morte, os juízos crí-
ticos se alternaram, no mais das vezes, entre os elogios de ocasião e as censuras
injustas, algumas até maldosas e levianas. E de tal modo foi que o próprio Alencar
chegou a queixar-se da ausência de uma crítica superior para as suas obras (Araripe
Júnior 1958: 245).
Daí a necessidade de se coligir autores que apresentem uma nova postura crítica
em relação à obra geral alencarina, fazendo, desse modo, a contraposição necessária
àquelas surgidas até aproximadamente os anos 80 do século XX, as quais se pautam
ainda, em boa parte, pelos mesmos equívocos e distorções. Assim, pois, é de funda-
mental importância cotejar a fortuna crítica recente com a que ajudou a formar todo
um quadro teórico sobre o pensamento geral do criador de O guarani.
Isso não significa dizer que se dê preferência irrestrita ao “novo” patamar críti-
co, de modo a silenciar outro, que seria então “antiquado” e “ultrapassado”; pelo
contrário, foi com o parecer mesmo de alguns comentadores dos anos 50 e 60, por
exemplo, que se dilataram outros pontos de vista, apoiados em novidades trazidas
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pelo estudo do subconsciente, pela ecologia e até pela teoria da história (sua dimen-
são escatológica e metafísica).
Com efeito, esse problema de abordagem não deve ser encarado apenas como o
produto de uma geração ou período específico; autores os mais recentes incorrem
também em juízos que, se não são equivocados, em geral, mostram-se cediços. O
contrário pode ser observado no fato de um ou outro crítico indicar, ou permitir en-
trever, idéias que aparecem como subsídios fundamentais à revitalização tanto da
fortuna crítica quanto da visão artística, política e filosófica alencarina. Neste último
caso – o que trata da incursão de Alencar pelo campo da filosofia (posição sempre
tão ignorada) –, bem vale ressaltar o estudo fundamental de Alceu Amoroso Lima,
a enfatizar a perspectiva global das concepções estéticas e humanas do autor de O
tronco do ipê:
Seu brasileirismo não é apenas nacionalista. Se o fosse seria muito mais
limitado e estreito do que de fato é. Representa o humanismo brasileiro no que
tem de mais amplo e mais profundo, ao mesmo tempo nacional e universal, ou
antes nacional porque universal e naturista porque sobrenaturalista. (1965: 42,
grifos do autor)
Essa análise, francamente hegeliana, a indicar, na obra indiana de José de Alencar,
“a primazia do Espírito” a partir de “uma visão cósmica e profética da realidade total”
(Lima 1965: 44), isto é, em um movimento “do universal ao nacional” (Lima 1965: 60,
grifos do autor), guardará sua importância pelas possibilidades que abre; acompa-
nhará, portanto, a flexibilidade e originalidade de outros comentadores, sejam atuais
ou de gerações mais antigas.
Mas essa perspectiva não mereceu a compreensão devida. À luz da crítica, seu
nacionalismo anuviará a real abrangência com que situa o romance brasileiro na mais
elevada esfera da literatura mundial. Por conseguinte, sua coerência estética será
tanto mais empobrecida quanto mais ao encargo da literatura pátria, em termos de
forma e argumento, estiver seu universalismo, que é desvencilhado assim dos pro-
blemas humanos.
O resultado de tudo isso é o forte encurtamento da vida psicológica dos caracte-
res: em função dele, não podem ultrapassar o grau da pura forma estética, à qual “da-
ríamos vida”, pondo-a a “desempenhar papéis”. A conclusão é evidente: a condição
humana dos tipos alencarinos, se não representa um ataque franco à verossimilhan-
ça, expressará o concurso da inabilidade artística para dotar de músculo e ossatura
os entes que põe em movimento. Com Lucíola, Araripe Júnior resumirá a deficiência
em fórmula naturalista: “A dualidade de Lúcia, pois, no campo dos atos conscientes
da alma normal, é inadmissível” (1958: 185). Mais tarde, para o geral da crítica, a repri-
menda tornar-se útil porque encorpada: pois o autor de Encarnação “não arrastava
pela profundeza das idéias” (Araripe Júnior 1958: 178). É amante então “das longas
travessias pelas regiões azuis” (Araripe Júnior 1958: 150, grifos do autor), onde tudo
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seria talhado por uma luminosidade insólita, ora cândida e esmaecida, ora de um co-
lorido forte e vibrante – fossem pessoas ou objetos.
Tudo seria, aí e então, plasma de uma faculdade enfermiça, a qual faz erguer um
mundo demasiado extravagante mediante as ferramentas da arte; quer dizer, à me-
dida que afloram à mente sugestões de todo gênero (estéticas, lúdicas, morais), uma
forte idealidade vai se apossando do meio à volta até operar-se uma troca de lugares
entre a fantasia e a realidade.
A esse passo, a análise crítica fixaria o seu lugar-comum: as abordagens e elogios
gastos ou o juízo belicoso e injusto.
Assim, uma das preeminências de José de Alencar foi, sem dúvida alguma, o estilo
– qualidade que serviu também de munição aos críticos de orientação realista, firme-
mente contrários à sua dicção poética.
No mais, lhe é sempre destacada a escrita “sonora”, produto de uma “rica pintura
de silabas”, a encher então de ânimo os seres e as florestas que romanceou. A prosa
lírica alencarina vai comunicar, por conseguinte, uma atmosfera que seria “multico-
lorida”, ou ainda “sensória”, como o cenário de Iracema, “envolvido em perfumes
e aromas agrestes, no qual a brisa e o terral trazem sons e frescura” (Scalambrin,
1995: 842); estilo “que se faz notar mediante um ritmo melódico demasiadamente
envolvente ou com particularidades vocabulares ou fraseológicas que denunciem a
preocupação ornamental” (Gomes 1958: 30).
O próprio Alencar definiu o estilo como “arte plástica”, como esboça no “Pós-
escrito” à Iracema (1951: 190): “poucos darão mais, se não tanta importância à forma
do que eu; pois entendo que o estilo é também uma arte plástica”; e talvez embalada
pela sentença de Araripe Júnior (1958: 178) – que resumiu a obra ficcional do autor do
Til como “forma, tão-somente forma” –, a crítica resolveu também considerar-lhe as
realizações estéticas pelo mesmo ponto de vista. Daí que Alencar é tido como “o pri-
meiro dos nossos romancistas [...] a escrever com elegância” (Veríssimo 1916: 267),
e de um modo todo próprio, visto que teria em mente a “emancipação espiritual da
língua falada no Brasil” (Gomes 1958: 12).
Dessa maneira, é o denodo lingüístico, bem como a forma original e “brasileira”
de escrever o português, que leva o autor cearense a conquistar posição de desta-
que; claro está que o seu grande poder na fabulação e o seu forte domínio narrativo
atuam também para assegurar-lhe o posto de maior autor de nossa ficção romântica,
levando a tomá-lo, de modo efetivo, por grande esteta – ou o “paisagista soberbo”,
conforme Augusto Meyer (1958: 409).
Mas, por outro lado, tanto o estilo quanto as operações lingüísticas tentadas por
Alencar tornam-se motivos de críticas duras, que influirão também, de certa maneira,
nos que lhe fazem a defesa ou do estilo ou de sua imaginação criadora: sem mais, “o
estilo insinua-se com algo de personagem principal” (Gomes 1958: 28), o que equiva-
le dizer que a forma de expressão é o que importa.
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Por causa desse paroxismo formalista, tudo em José de Alencar não passaria de
luz, cor e som; por conseguinte, seus caracteres e paisagens não integrarão um pro-
cesso interpretativo da vida humana em geral, já que não haverá uma abordagem
direta da realidade objetiva. De modo que a urdidura da intriga “encolhe” ante o
gigantismo de um “desmedido idealismo” (Veríssimo, 1916: 273), o qual, nas peças in-
dianas, sobretudo, desponta avassalador, aliando “as mais disparatadas imaginações
com as mais fragrantes inverossimilhanças etnológicas, históricas e morais” (Veríssi-
mo 1916: 275). Em outras palavras,
seu conceito de poesia, armado sobre expedientes formais emprestados da
músicaedapintura,acomoda-seaofimalmejado.“VisãodoParaíso”[...]envolta
em halos de vaguidade poética, como se a mente da criança balbuciasse, no
desordenado de suas impressões, o assombro perante uma natureza pródiga
e sugeridora de ser habitada por duendes e fadas. Tudo em Alencar converge
para tal espanto: dir-se-ia que, nele, a criança persistiu até o fim, recusando-se
a amadurecer e a reconhecer o inverso da realidade pintada, dotado que era
duma imaginação geradora de mitos. (Moisés, 1984: 101)
Esse foi pois o juízo corrente, alargando a opinião de que o criador de Iracema era
pela fantasia desenfreada, então resultado de seu esteticismo de índole tropical; mas
também a expressão de uma personalidade arredia e sonhadora; de um “eu” que se
contempla a si próprio nas imagens que idealiza e projeta. Os críticos de tendência
realista lhe censurariam, portanto, a exuberância e o colorido do texto, o qual des-
prezaria os problemas humanos em nome de uma “descrição pela descrição”: ou o
embelezamento pleno dos seres e das coisas. Sendo assim, sua ficção ver-se-ia habi-
tada, invariavelmente, por criaturas que não teriam
calor, quando expostas aos olhos de todos, na rua barulhenta ou no salão
festivo. Perdidas, porém, nas selvas, entre o rumor das cachoeiras e dos
córregos, à sombra das árvores silenciosas, ganham um aspecto de legenda,
crescem de repente, tornam-se míticas, iguais às forças elementares de onde
surgem como por milagre. (Carvalho 1968: 251)
Logo, a densidade humana das personagens tende a desaparecer por força de um
“idealismo absoluto” (Araripe Júnior 1958: 196), a refletir uma preocupação de orna-
mentar pela imaginação do que de observar a realidade à volta. O mundo que José
de Alencar articulou no papel não teria então o lastro do vivido, mas tão-somente o
do imaginado, daquilo que adornou sem meias-tintas. Eugênio Gomes (1958: 32), à
luz do psicologismo, também qualificou esse estado de ânimo de infantil; e conforme
Olívio Montenegro:
É fácil explicar o irrealismo quase infantil da concepção de muitos dos seus
romances – e também a forma descomunal das suas figuras, descomunal menos
pelo excesso do que pela divergência das suas proporções. Figuras desiguais,
fluidas, infixáveis, dando a lembrar reflexos de uma luz batida de muito vento.
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[...]
[Alencar] procurou criar o homem não à sua própria semelhança, mas à
semelhança da sua paisagem, disforme como a natureza que ele inventa. [Suas
personagens dão] mais a idéia de figuras de retórica do que de figuras de gente:
são [...] puramente decorativas. (Montenegro 1938: 42 e 43)
No ver dos críticos, como “figuras de retórica” a serviço da pura ornamentação ex-
terior, as personagens alencarinas não teriam a vida interior penetrada ou traduzida,
impossibilitando-lhes assim a análise psicológica, mesmo nos romances urbanos, de
inclinação realista. É que, em se tentando algo nessa direção, José de Alencar
raramente apresentava os personagens com a justa proporção do mundo
real. O seu temperamento lírico deturpava o debuxo das figuras, exaltando-lhes
qualidades e feições.
As paixões dos heróis e heroínas de seus romances eram amplificadas ao
sabor de sua estesia. As vibrações da alma das personagens eram reguladas à
descrição do seu temperamento de artista, desde o isocronismo monótono às
crispações nervosas de extrema variabilidade.
Possuíaodomderepresentarofísico,segundoaspompasdoestilodescritivo;
mas exagerava os contornos dos esboços psicológicos, intervindo sempre com
a sua imaginação de artista, com a sua alma de porta (Motta 1921: 258).
Todavia, em 1931, em trabalho francamente impressionista, a sustentar parecer
ousado mas original, escreveria Américo Valério (94 e 189):
Alencar é, antes de tudo, genuíno psicólogo freudiano [...] não só devassou,
em alto coeficiente psicológico freudiano [...] os caprichos, tiques, segredos
e pecados da consciência e espírito femininos, como esquadrinhou os
temperamentos humanos, em vários de seus trabalhos. Erram os que encaram,
em sua obra definitiva, a imaginação apenas luxuriante.
Até porque não passariam de títeres, verdadeiras sombras de si próprias: pois que
só existiriam para o coroamento do cenário, das peças de decoração, ou se se prefe-
rir, da “maquinaria”, da “carpintaria de bastidor” (Grieco s/d: 113). Daí que, no criador
de Lucíola, o estilo seria tudo; o homem, nada: suas criaturas são “como duendes que
só vivem na nossa imaginação. O que está estuante de vida, o que nos arrebata nas
suas páginas é a prosa”, diz José Lins do Rego (1951: 12). Enfim, para grande parte da
crítica, “Alencar movia-se [...] na esfera do onírico e do fantasioso” (Moisés 1984: 98),
embalado que era por um “egotismo radical” (Bosi 1994: 137).
A conseqüência mais ampla dessa abordagem acabou situando-lhe o pensamento
dentro de uma visão de mundo estrita, ou antes, em um nacionalismo limitado, e até
mesmo “xenófobo” (Moisés 1984: 95) – o que, em função dos embates de Alencar
com os portugueses em torno de nossa nacionalidade literária e de problemas lingü-
ísticos, levou a acreditar-se que o movia um “sentimento antilusitano” (Castello 1961:
37).
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Assim, pois, reduziu-se sua obra ficcional, crítica e política a um nativismo extre-
mo, o que é afastado pelo próprio Alencar no prefácio de Sonhos d’ouro (1872):
Palheta,ondeopintordeitalaivosdecoresdiferentes,quejuntasemescladas
entre si, dão uma nova tinta de tons mais delicados, tal é a nossa sociedade
atualmente. Notam-se aí, através do gênio brasileiro, umas vezes embebendo-
se nele, outras invadindo-o, traços de várias nacionalidades adventícias; é a
inglesa, a italiana, a espanhola, a americana, porém especialmente a portuguesa
e francesa, que todas flutuam, e a pouco e pouco vão diluindo-se para infundir-
se n’alma da pátria adotiva, e formar a nova e grande nacionalidade brasileira.
(Alencar 1953: 35)
Entendemos que, desse modo, a crítica contribuiu para criar a imagem de um au-
tor votado única e exclusivamente às coisas brasileiras nas bases de um esteticismo
febril, o qual ajudaria mais a deformar do que a traduzir a “cor local”, diretamente,
em todo o seu conjunto.
Em função dessa técnica de apreensão da realidade, não haveria, segundo Augus-
to Meyer (1964), romance histórico em Alencar: é que a imaginação doaria ao mundo
um “sentido fabuloso”; com efeito, a escrita da história seria algo impossível, de vez
que a fábula turvaria, de pleno direito, a objetividade do fato, reduzindo a Weltans-
chauung alencarina a um rasgo juvenil. Isso implica dizer que esta não defenderia um
princípio geral, uma tese, como no caso do romance histórico As minas de prata, que
teria “um fim em si mesmo” (Lousada 1951: 17), ou seja, revelaria mais forma que con-
teúdo, não admitindo, portanto, qualquer valor universal.
Assim, a questão de se colocar em primeiro plano as paixões humanas nas páginas
alencarinas, isto é, de se trazer de volta o homem para o centro do debate, não é
tanto a de silenciar o Alencar esteta apagando-lhe o colorido da prosa; mas sim a de
deter-se nas opiniões da crítica, a de ontem e a de hoje, para confrontá-las entre si na
busca de novas possibilidades de análise à luz deste objetivo central.
Desse modo, revitaliza-se o pensamento crítico acerca da obra geral de José de
Alencar: por um lado, a partir da renovação de postura dos novos comentadores, e,
por outro, através da releitura daqueles que, como dissemos, contribuíram para a
formação de um painel teórico acerca do juízo estético, político e filosófico do cria-
dor de As minas de prata. Sob essa orientação, colher-se-á elementos que passaram
despercebidos, ou mesmo o texto inteiro, como o ensaio de cunho filosófico de Alceu
Amoroso Lima, ignorado por grande parte da fortuna crítica alencarina.
Cotejando alguns desses trabalhos, verificamos avanços em torno da idéia de se
reconhecer nos textos de José de Alencar a força do interesse humano, com seus
desdobramentos e conseqüências. Afastando-se portanto de sua prosa todo o co-
lorido semeado pela visão crítica, chegou-se, por exemplo, a uma revitalização dos
caracteres femininos, que, antes de constituírem simples “bonecas de pano”, hão de
revelar “a possibilidade da densidade dos sentimentos, a potencial complexidade das
relações humanas” (De Marco 1990: 83).
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Sendo assim, não haveria a ausência de um “dom de humanidade” (Carvalho, 1921:
322-31) – posto que, para alguns, o autor de Lucíola “não foi escritor do Homem”
(Chaves de Melo 1953: 45). Em verdade, Alencar deu vida a personagens que seriam
“reais, quentes de naturalidade, falando, comendo, suspirando, pecando, humana-
mente” (Cascudo 1955: 8) – bastando recordar a densidade humana de Berta, do Til
(1872), e os conflitos interiores de Emília, em Diva (1864), ambos muito bem destaca-
dos por Antonio Candido (1981: 225 e 230). E em outra perspectiva, a sociocultural,
Lucia Helena (2006) leva-nos a uma compreensão globalizadora do traço nacional e
também humano dos escritos alencarinos; numa palavra, situa-os ante uma realidade
que exibe, por um lado, as ingerências da modernidade em um Brasil de ambições
progressistas e, por outro, as formas brutais de um autoritarismo herdado dos tem-
pos da colonização, e presentes até hoje.
Para terminar, o ensaio de Pedro Lyra mostrará a vida mental de Aurélia e Seixas,
os protagonistas de Senhora (1875), como “o campo de um conflito psicológico pro-
fundo” (1982: 38), que é tomado, em toda a sua extensão, por sentimentos como o
orgulho desvairado, a ambição e o egoísmo; e situará Lucíola (1862), igualmente, na
categoria de obra de observação (1982: 39). Conforme ainda Oscar Mendes:
A partir de Lucíola, e nos demais “perfis de mulher”, [...] a heroína ideal,
Angélica, simples, de caráter uno e típico, dá lugar à mulher-contradição, à
mulher de caráter algo sutil e complicado, revelando as suas contradições, os
seus complexos, os seus desencontros psicológicos, os recessos esconsos da
alma. Diva, por exemplo, tido até hoje como mero romance para mocinhas,
singelo e muito “água de flor de laranja” é, na realidade, a apresentação de um
caso que os escritores abeberados em freudismo tratariam hoje com extremos
de sondagens audaciosas no subconsciente da personagem, acentuando com
excessos de realismo, de naturalismo e até mesmo de cruezas fisiológicas os
embates entre o ego, o id e o super-ego. (1977: 116)
Entendemos, porém, que essa sugestão de abordagem não tem qualquer valor
analítico sem que se localize a obra geral de José de Alencar, antes do mais, no domí-
nio amplo das paixões. No que diz respeito ao texto ficcional, por exemplo, pode-se
salientar a cupidez (O guarani), a vingança (O gaúcho), a avareza (Sonhos d’ouro), o
ressentimento (Ubirajara), o amor repassado de ódio (Senhora), etc. De sorte que a
condição humana seja uma força constante, partindo sempre do universo alencarino
para a crítica, quer dizer, revitalizando esta ao redimensionar aquele, que é, por con-
trapartida, revitalizado.
Mas é preciso lembrar, para o caso, fora do campo ficcional, da posição alencari-
na demasiado polêmica – todavia, profunda e surpreendentemente extemporânea –
ante o problema colocado do fim do cativeiro. Conforme a opinião de Luiz Fernando
Valente:
O próprio discurso no qual Alencar ataca a Lei do Ventre Livre evidencia
uma compreensão tão profunda quanto profética dos problemas sociais
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e econômicos que teriam que ser enfrentados após a abolição. De fato, o
pessimismo alencariano quanto ao destino dos ex-escravos abandonados à
sua própria sorte seria, infelizmente, confirmado pelo crescimento dos cortiços
ou favelas no Rio de Janeiro a partir do final do século XIX, pelo aumento da
pobreza urbana durante o século XX, e pela descriminação sócio-econômica
sob a qual a maioria da população afro-brasileira vive ainda em nossos dias.
(1997-1998: 106-107)
Cabe salientar, por outro lado, que posições críticas inovadoras, no campo for-
mal, devem ser levadas em consideração, como as dos debates de caráter estrutural:
destacando-se, no caso, as opiniões de Araripe Júnior – para quem Iracema não seria
um canto aborígine nem europeu, e sim “um produto inteiramente crioulo” (1958:
200) – e Braga Montenegro, segundo o qual a obra indiana revelaria “uma composi-
ção ambígua de romanesco e inspiração poética” (1965: 43), impedindo uma “defini-
ção genérica precisa” (1965: 41) – o que vem mostrar-lhe a originalidade de forma e
rebater o juízo dos que enxergam em Alencar o reflexo tropical de Chateaubriand e
Walter Scott (Bosi, 1994: 137), a exemplo de Franklin Távora, que, nas Cartas a Cinci-
nato (1871), com a intenção clara de diminuir o estro de José de Alencar, confronta a
obra romanesca deste com passagens de Cooper, Audubon e Aimard.
Essas formulações, a exemplo de tantas outras, têm, de maneira inegável, o va-
lor imorredouro do reconhecimento: nelas ganharão destaque o engenho, o estro,
a imaginação, a sensibilidade lírica, enfim, o brilho, a grandeza estética de José de
Alencar. O que pretendemos dizer é que a dimensão humana, nos conflitos que esta
reúne e exibe, apareceu, com alguma exceção, reduzida a quase nada; daí ser preciso
assinalar que não buscou o autor de O guarani, através da “misantropia artística”,
comunicar-se apenas consigo próprio, em lance egotista, plasmado em notas lúdicas
e irracionais; ou, fora do campo particular, na esfera propriamente nacional, travan-
do luta nativista, de sentimento antilusitano entranhado, refutando, por extensão, o
empréstimo cultural de outros povos e lugares. Seu universalismo estético veio mos-
trar o contrário: Alencar encetou antes o diálogo; deu a sua obra um fim pedagógico,
integrando o homem à atmosfera artística que criou – o que refuta a tese maior do
psicologismo: que teria escrito romances para se projetar em seus heróis, e que por
isso mesmo seriam ou infantis ou poderosamente épicos, nada mais, nada menos do
que isso. A contrapartida a essa concepção se manifesta, pois, na tentativa alencarina
de percorrer literariamente todo o Brasil; de não mostrar desconhecer-lhe o que tem
de humano, ou antes, de não lhe sintetizar os tipos mediante um jogo de palavras
meramente sonoro e plangente. É preciso que se conclua com Alceu Amoroso Lima
(1965: 60): “Alencar representa muito mais do que isso”.
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JOSÉ DE ALENCAR AND THE REALISTIC CRITICISM
ABSTRACT: This article dicusses the realistic position in José de Alencar’s critical material in order to
compare it to other analitical approaches and the interpretation of fictionalized or non fictionalized
texts by the Brazilian writer; espcially those that represent a revigorating reading of his work.
KEYWORDS: José de Alencar; literary tradicion; realistic criticism; critical inovation.
Recebido em 13 de março de 2009; aprovado em 30 de setembro de 2009.
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