O documento discute o conceito de literacia e como ele evoluiu para incluir mais do que apenas habilidades de leitura e escrita. Literacia agora se refere à capacidade de usar essas habilidades para atender às demandas da sociedade. Vários estudos mostram altas taxas de analfabetismo funcional em Portugal, com apenas metade dos estudantes atingindo o nível mínimo de competência em leitura. Há uma necessidade urgente de melhorar a literacia no país.
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaDeusrieta M1)
O documento discute a aprendizagem da leitura e escrita com base em uma perspectiva construtivista. Aborda o desenvolvimento histórico da escrita e sua importância atual, além de definir o que é ler e como ocorre o processo de compreensão durante a leitura. Também apresenta diferentes abordagens para o ensino e aprendizagem da leitura na escola.
Práticas de produção textua na universidadeVera Arcas
O documento discute práticas de ensino de produção textual na universidade com foco na reescrita de textos. Aborda três projetos integrados desenvolvidos pelo Departamento de Linguística da Universidade de Brasília para aprimorar habilidades de leitura e escrita de estudantes. O processo de ensino-aprendizagem é baseado em reescritas orientadas utilizando ferramentas como o Moodle e o Laboratório de Texto.
Este documento discute como a série de livros infantis "As Aventuras do Capitão Cueca" desenvolve a competência de leitura em crianças. Analisa elementos linguísticos e metafóricos nos livros que criam identificação com os leitores e motivam a leitura. Também examina como a série representa a metáfora do poder por meio das relações entre personagens.
1) O texto discute as capacidades necessárias para a leitura cidadã, além da decodificação e compreensão literal ensinadas na escola.
2) Diferentes tipos de leitura requerem diferentes combinações de capacidades cognitivas, sociais e linguísticas.
3) A leitura escolar foca principalmente na decodificação e localização de informações, em detrimento de capacidades interpretativas e críticas necessárias para a leitura como prática social.
O documento discute as vantagens de contar e ler histórias para crianças, sugerindo que ambas as atividades estimulam de forma diferente e demandam habilidades específicas. Contar histórias envolve ativamente o ouvinte e valoriza a oralidade, enquanto ler histórias estabelece uma relação imaginada com o autor por meio do livro. Além disso, o documento aborda a complexidade do mundo da escrita e a importância da multimodalidade no ensino e aprendizagem da leitura.
Este documento discute a importância de se trabalhar com memes no ensino de Língua Portuguesa na educação básica. Argumenta que os memes são textos multimodais que circulam em novas esferas públicas como blogs e redes sociais, e que ao lerem e discutirem esses textos os estudantes podem ampliar suas ações discursivas e desenvolver o senso crítico.
O documento discute a aprendizagem da leitura e escrita de uma perspectiva construtivista. Aborda a história da escrita e sua importância social. Também analisa como a concepção de alfabetização mudou com a industrialização e como a língua escrita se tornou fundamental na sociedade moderna. Explora os diferentes níveis de domínio da linguagem escrita.
1) O documento propõe um projeto interdisciplinar de leitura analisando um texto jornalístico e integrando diferentes disciplinas para ajudar os alunos a compreenderem melhor o texto.
2) O projeto visa desenvolver conteúdos de Português, Matemática, História, Ciências e Artes com base em uma leitura comum para mostrar como um mesmo texto pode ser explorado em diferentes disciplinas.
3) O documento defende que a leitura deve ser ensinada de forma interdisciplinar e contextualizada para despertar o interesse dos alun
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaDeusrieta M1)
O documento discute a aprendizagem da leitura e escrita com base em uma perspectiva construtivista. Aborda o desenvolvimento histórico da escrita e sua importância atual, além de definir o que é ler e como ocorre o processo de compreensão durante a leitura. Também apresenta diferentes abordagens para o ensino e aprendizagem da leitura na escola.
Práticas de produção textua na universidadeVera Arcas
O documento discute práticas de ensino de produção textual na universidade com foco na reescrita de textos. Aborda três projetos integrados desenvolvidos pelo Departamento de Linguística da Universidade de Brasília para aprimorar habilidades de leitura e escrita de estudantes. O processo de ensino-aprendizagem é baseado em reescritas orientadas utilizando ferramentas como o Moodle e o Laboratório de Texto.
Este documento discute como a série de livros infantis "As Aventuras do Capitão Cueca" desenvolve a competência de leitura em crianças. Analisa elementos linguísticos e metafóricos nos livros que criam identificação com os leitores e motivam a leitura. Também examina como a série representa a metáfora do poder por meio das relações entre personagens.
1) O texto discute as capacidades necessárias para a leitura cidadã, além da decodificação e compreensão literal ensinadas na escola.
2) Diferentes tipos de leitura requerem diferentes combinações de capacidades cognitivas, sociais e linguísticas.
3) A leitura escolar foca principalmente na decodificação e localização de informações, em detrimento de capacidades interpretativas e críticas necessárias para a leitura como prática social.
O documento discute as vantagens de contar e ler histórias para crianças, sugerindo que ambas as atividades estimulam de forma diferente e demandam habilidades específicas. Contar histórias envolve ativamente o ouvinte e valoriza a oralidade, enquanto ler histórias estabelece uma relação imaginada com o autor por meio do livro. Além disso, o documento aborda a complexidade do mundo da escrita e a importância da multimodalidade no ensino e aprendizagem da leitura.
Este documento discute a importância de se trabalhar com memes no ensino de Língua Portuguesa na educação básica. Argumenta que os memes são textos multimodais que circulam em novas esferas públicas como blogs e redes sociais, e que ao lerem e discutirem esses textos os estudantes podem ampliar suas ações discursivas e desenvolver o senso crítico.
O documento discute a aprendizagem da leitura e escrita de uma perspectiva construtivista. Aborda a história da escrita e sua importância social. Também analisa como a concepção de alfabetização mudou com a industrialização e como a língua escrita se tornou fundamental na sociedade moderna. Explora os diferentes níveis de domínio da linguagem escrita.
1) O documento propõe um projeto interdisciplinar de leitura analisando um texto jornalístico e integrando diferentes disciplinas para ajudar os alunos a compreenderem melhor o texto.
2) O projeto visa desenvolver conteúdos de Português, Matemática, História, Ciências e Artes com base em uma leitura comum para mostrar como um mesmo texto pode ser explorado em diferentes disciplinas.
3) O documento defende que a leitura deve ser ensinada de forma interdisciplinar e contextualizada para despertar o interesse dos alun
O documento discute a proposta do Projeto Entreleituras, que visa trazer obras de cultura de massa para a sala de aula com o objetivo de desenvolver o letramento literário dos alunos. O projeto exibiu o filme Jogos Vorazes para os estudantes, e no debate posterior eles apontaram que a linguagem e enredo cativantes, além do efeito de moda, ajudam a explicar o sucesso da obra.
Este artigo discute como a linguagem da escola moderna tende a "gaguejar" diante das diferenças, como as apresentadas por alunos com necessidades educacionais especiais. A autora analisa a linguagem da escola sob uma perspectiva moderna e pós-moderna, argumentando que a abordagem pós-moderna é mais inclusiva das diferentes linguagens. O artigo reflete sobre como a tendência da escola de falar apenas uma língua e escutar apenas o que compreende pode levar a exclusão.
I. O texto discute os métodos de alfabetização sintéticos, que são os mais antigos e envolvem partir das unidades menores da língua como letras e fonemas até unidades maiores como palavras e frases.
II. A afirmativa II sobre os métodos sintéticos partir das menores unidades da língua está correta de acordo com o livro-base.
III. O método sintético se diferencia de iniciar a alfabetização por palavras, frases ou histórias, como indica a afirmativa I.
Aquisição/aprendizagem de Língua Inglesa (LI) e as Tecnologias de Informação ...Lara Utzig
Este documento discute como o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) pode beneficiar a aquisição da língua inglesa na educação profissional. Defende que o ensino do inglês para fins específicos deve ser associado ao letramento digital crítico para formar cidadãos preparados tanto para o mercado globalizado quanto para a sociedade. Também argumenta que o aprendizado da língua inglesa mediado por computador ou celular pode apoiar esse objetivo de forma integrada.
Prova discursiva e objetiva sem respostaSheila Vieira
O documento apresenta 5 questões discursivas sobre diferentes temas pedagógicos como alfabetização, leitura, escrita e ensino de história. As questões abordam conceitos como função da leitura, interação entre leitor e texto, relação entre memória individual, coletiva e histórica, características do alfabetizando e limites do estudo da história segundo Ranke.
O Desenvolvimento do Processo Educativo de Leitura e Produção Textual Escrita...Formação Cooperativa
Este documento discute um projeto de formação continuada cooperativa para professores de língua portuguesa com foco no desenvolvimento da leitura e produção textual. O projeto visa aproximar reflexões acadêmicas da prática docente por meio de discussões teóricas e desenvolvimento de propostas didáticas em conjunto. O objetivo é melhorar os índices educacionais do município por meio da renovação das práticas pedagógicas dos professores.
O documento descreve o Projeto Ler+ da Escola de Ensino Fundamental e Médio “Alto Rio Possmoser”. O projeto tem como objetivo oportunizar o acesso a obras literárias e desenvolver a competência leitora dos alunos das 5a a 8a séries do Ensino Fundamental e 1o ao 3o ano do Ensino Médio através de atividades como pesquisa, produção de murais e uma Mostra Literária.
O documento discute o analfabetismo funcional e a importância do trabalho com gêneros textuais na educação. Ele propõe uma atividade na qual os estudantes escrevem cartas inspirados na obra Dom Quixote de La Mancha para praticar a escrita e comunicação. A atividade visa ajudar os alunos a compreender funções da linguagem e características de gêneros textuais.
1) O artigo analisa como os discursos recentes sobre "métodos de alfabetização" pouco contribuíram para discutir porque a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares.
2) O autor questiona as caracterizações divulgadas na mídia sobre métodos "construtivistas" e "fônicos", buscando identificar o que consistem em cada um e apontar suas contribuições e limites.
3) O autor defende a urgência de discutir metodologias de alfabetização
O texto discute os conceitos de tipos e gêneros textuais e como compreendê-los pode contribuir para o desenvolvimento de práticas de leitura e escrita mais efetivas. Aborda como texto e discurso são conceitos distintos e como gêneros textuais surgem de diferentes esferas de atividade humana. Também destaca a importância de estudar uma variedade de gêneros para além dos literários.
Este documento fornece informações sobre a literacia emergente em idade pré-escolar. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a linguagem escrita através de interações com adultos e outros que usam a escrita no seu dia-a-dia, mesmo antes de receberem ensino formal. Também descreve quatro tipos de conhecimentos emergentes de literacia: funcionalidade da leitura e escrita, aspectos formais como convenções, estratégias de leitura e escrita, e atitudes. O objetivo
Este documento fornece informações sobre a literacia emergente em idade pré-escolar. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a linguagem escrita mesmo antes de receberem ensino formal, e destaca quatro tipos de conhecimentos emergentes: funcionalidade da linguagem escrita, aspectos formais, estratégias de leitura e escrita, e atitudes. O objetivo é ajudar educadores a apoiar o desenvolvimento da literacia das crianças.
Este documento aborda a literacia emergente em idade pré-escolar, definindo-a como o processo contínuo de apropriação da linguagem escrita que se inicia muito cedo. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a escrita através da interação com adultos e ambientes de aprendizagem ricos. Divide a análise em três secções: funcionalidade da linguagem escrita, emergência da escrita e emergência da leitura.
Este documento discute os resultados de um projeto de leitura e produção de textos implementado em escolas públicas. Os professores inicialmente viam o projeto como uma oportunidade de obter receitas prontas, mas o objetivo era promover discussões teóricas. Os conceitos iniciais dos professores sobre língua eram limitados, vendo-a apenas como um código de comunicação. O projeto visava expandir esses conceitos através de debates.
O documento discute a importância da alfabetização e do letramento na educação. Resume que ambos são essenciais para o sucesso educacional e compreensão do mundo, e que o processo de alfabetização deve desenvolver habilidades de leitura e escrita em contextos sociais significativos para os estudantes.
Este documento discute a importância da leitura na formação do cidadão. A leitura é uma prática social essencial para a inserção do indivíduo na sociedade, pois fornece acesso a informações que permitem interagir de forma consciente. A escola desempenha um papel fundamental na formação do hábito da leitura, embora os alunos muitas vezes não gostem de ler. A leitura como prática social vai além da decodificação e requer compreensão do contexto.
O documento discute a importância da interdisciplinaridade e do letramento por meio de projetos coletivos em escolas públicas. Ele apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma escola municipal que mostrou que os professores reconhecem a importância da interdisciplinaridade, mas nem sempre a aplicam corretamente em suas aulas. Conclui-se que projetos coletivos podem promover práticas significativas de letramento de forma interdisciplinar.
1) A aprendizagem da leitura começa por volta dos 6 anos com um repertório de 5000 palavras e regras gramaticais armazenadas.
2) Existem várias teorias sobre como a consciência fonética e a identificação de fonemas influenciam o sucesso na leitura.
3) É necessário que as crianças portuguesas desenvolvam competências básicas na leitura até o final da escolaridade obrigatória para terem sucesso.
O documento discute como as tecnologias digitais influenciam o processo de leitura de estudantes. Aborda o processo de leitura, incluindo estratégias como antecipação, decifração e interpretação. Também discute como as tecnologias digitais afetam o papel dos professores e da escola na sociedade contemporânea.
Este artigo propõe o uso de gêneros discursivos digitais como microcontos e poemas digitais no ensino de literatura no ensino médio. Esses gêneros são objetos culturais híbridos que combinam diferentes linguagens e podem atender aos princípios dos multiletramentos e novos letramentos. O artigo discute como esses gêneros digitais podem ser incorporados em materiais didáticos digitais para promover novas formas de leitura e aprendizagem literária.
Este documento discute concepções de leitura e suas implicações pedagógicas. 1) Aborda oposições entre ensinar a ler versus formar leitores e entre leitura como decodificação versus negociação de sentidos; 2) Argumenta que a leitura é um processo ativo que depende do contexto do leitor; 3) Defende que as práticas pedagógicas devem levar em conta diferentes interpretações possíveis de um texto.
SUBSÍDIOS ATPC - A4 - Letramento e capacidade de leitura pra cidadania 2004.pdfRitaMuniz9
1) A leitura na escola geralmente se concentra em capacidades básicas como decodificação e compreensão literal, em vez de interpretação e discussão crítica dos textos.
2) Existem muitas capacidades envolvidas na leitura além da decodificação, como ativação de conhecimento prévio e habilidades discursivas.
3) As teorias de leitura evoluíram para reconhecer cada vez mais capacidades, da compreensão do texto para a interação autor-leitor e análise de discursos.
O documento discute a proposta do Projeto Entreleituras, que visa trazer obras de cultura de massa para a sala de aula com o objetivo de desenvolver o letramento literário dos alunos. O projeto exibiu o filme Jogos Vorazes para os estudantes, e no debate posterior eles apontaram que a linguagem e enredo cativantes, além do efeito de moda, ajudam a explicar o sucesso da obra.
Este artigo discute como a linguagem da escola moderna tende a "gaguejar" diante das diferenças, como as apresentadas por alunos com necessidades educacionais especiais. A autora analisa a linguagem da escola sob uma perspectiva moderna e pós-moderna, argumentando que a abordagem pós-moderna é mais inclusiva das diferentes linguagens. O artigo reflete sobre como a tendência da escola de falar apenas uma língua e escutar apenas o que compreende pode levar a exclusão.
I. O texto discute os métodos de alfabetização sintéticos, que são os mais antigos e envolvem partir das unidades menores da língua como letras e fonemas até unidades maiores como palavras e frases.
II. A afirmativa II sobre os métodos sintéticos partir das menores unidades da língua está correta de acordo com o livro-base.
III. O método sintético se diferencia de iniciar a alfabetização por palavras, frases ou histórias, como indica a afirmativa I.
Aquisição/aprendizagem de Língua Inglesa (LI) e as Tecnologias de Informação ...Lara Utzig
Este documento discute como o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) pode beneficiar a aquisição da língua inglesa na educação profissional. Defende que o ensino do inglês para fins específicos deve ser associado ao letramento digital crítico para formar cidadãos preparados tanto para o mercado globalizado quanto para a sociedade. Também argumenta que o aprendizado da língua inglesa mediado por computador ou celular pode apoiar esse objetivo de forma integrada.
Prova discursiva e objetiva sem respostaSheila Vieira
O documento apresenta 5 questões discursivas sobre diferentes temas pedagógicos como alfabetização, leitura, escrita e ensino de história. As questões abordam conceitos como função da leitura, interação entre leitor e texto, relação entre memória individual, coletiva e histórica, características do alfabetizando e limites do estudo da história segundo Ranke.
O Desenvolvimento do Processo Educativo de Leitura e Produção Textual Escrita...Formação Cooperativa
Este documento discute um projeto de formação continuada cooperativa para professores de língua portuguesa com foco no desenvolvimento da leitura e produção textual. O projeto visa aproximar reflexões acadêmicas da prática docente por meio de discussões teóricas e desenvolvimento de propostas didáticas em conjunto. O objetivo é melhorar os índices educacionais do município por meio da renovação das práticas pedagógicas dos professores.
O documento descreve o Projeto Ler+ da Escola de Ensino Fundamental e Médio “Alto Rio Possmoser”. O projeto tem como objetivo oportunizar o acesso a obras literárias e desenvolver a competência leitora dos alunos das 5a a 8a séries do Ensino Fundamental e 1o ao 3o ano do Ensino Médio através de atividades como pesquisa, produção de murais e uma Mostra Literária.
O documento discute o analfabetismo funcional e a importância do trabalho com gêneros textuais na educação. Ele propõe uma atividade na qual os estudantes escrevem cartas inspirados na obra Dom Quixote de La Mancha para praticar a escrita e comunicação. A atividade visa ajudar os alunos a compreender funções da linguagem e características de gêneros textuais.
1) O artigo analisa como os discursos recentes sobre "métodos de alfabetização" pouco contribuíram para discutir porque a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares.
2) O autor questiona as caracterizações divulgadas na mídia sobre métodos "construtivistas" e "fônicos", buscando identificar o que consistem em cada um e apontar suas contribuições e limites.
3) O autor defende a urgência de discutir metodologias de alfabetização
O texto discute os conceitos de tipos e gêneros textuais e como compreendê-los pode contribuir para o desenvolvimento de práticas de leitura e escrita mais efetivas. Aborda como texto e discurso são conceitos distintos e como gêneros textuais surgem de diferentes esferas de atividade humana. Também destaca a importância de estudar uma variedade de gêneros para além dos literários.
Este documento fornece informações sobre a literacia emergente em idade pré-escolar. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a linguagem escrita através de interações com adultos e outros que usam a escrita no seu dia-a-dia, mesmo antes de receberem ensino formal. Também descreve quatro tipos de conhecimentos emergentes de literacia: funcionalidade da leitura e escrita, aspectos formais como convenções, estratégias de leitura e escrita, e atitudes. O objetivo
Este documento fornece informações sobre a literacia emergente em idade pré-escolar. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a linguagem escrita mesmo antes de receberem ensino formal, e destaca quatro tipos de conhecimentos emergentes: funcionalidade da linguagem escrita, aspectos formais, estratégias de leitura e escrita, e atitudes. O objetivo é ajudar educadores a apoiar o desenvolvimento da literacia das crianças.
Este documento aborda a literacia emergente em idade pré-escolar, definindo-a como o processo contínuo de apropriação da linguagem escrita que se inicia muito cedo. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a escrita através da interação com adultos e ambientes de aprendizagem ricos. Divide a análise em três secções: funcionalidade da linguagem escrita, emergência da escrita e emergência da leitura.
Este documento discute os resultados de um projeto de leitura e produção de textos implementado em escolas públicas. Os professores inicialmente viam o projeto como uma oportunidade de obter receitas prontas, mas o objetivo era promover discussões teóricas. Os conceitos iniciais dos professores sobre língua eram limitados, vendo-a apenas como um código de comunicação. O projeto visava expandir esses conceitos através de debates.
O documento discute a importância da alfabetização e do letramento na educação. Resume que ambos são essenciais para o sucesso educacional e compreensão do mundo, e que o processo de alfabetização deve desenvolver habilidades de leitura e escrita em contextos sociais significativos para os estudantes.
Este documento discute a importância da leitura na formação do cidadão. A leitura é uma prática social essencial para a inserção do indivíduo na sociedade, pois fornece acesso a informações que permitem interagir de forma consciente. A escola desempenha um papel fundamental na formação do hábito da leitura, embora os alunos muitas vezes não gostem de ler. A leitura como prática social vai além da decodificação e requer compreensão do contexto.
O documento discute a importância da interdisciplinaridade e do letramento por meio de projetos coletivos em escolas públicas. Ele apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma escola municipal que mostrou que os professores reconhecem a importância da interdisciplinaridade, mas nem sempre a aplicam corretamente em suas aulas. Conclui-se que projetos coletivos podem promover práticas significativas de letramento de forma interdisciplinar.
1) A aprendizagem da leitura começa por volta dos 6 anos com um repertório de 5000 palavras e regras gramaticais armazenadas.
2) Existem várias teorias sobre como a consciência fonética e a identificação de fonemas influenciam o sucesso na leitura.
3) É necessário que as crianças portuguesas desenvolvam competências básicas na leitura até o final da escolaridade obrigatória para terem sucesso.
O documento discute como as tecnologias digitais influenciam o processo de leitura de estudantes. Aborda o processo de leitura, incluindo estratégias como antecipação, decifração e interpretação. Também discute como as tecnologias digitais afetam o papel dos professores e da escola na sociedade contemporânea.
Este artigo propõe o uso de gêneros discursivos digitais como microcontos e poemas digitais no ensino de literatura no ensino médio. Esses gêneros são objetos culturais híbridos que combinam diferentes linguagens e podem atender aos princípios dos multiletramentos e novos letramentos. O artigo discute como esses gêneros digitais podem ser incorporados em materiais didáticos digitais para promover novas formas de leitura e aprendizagem literária.
Este documento discute concepções de leitura e suas implicações pedagógicas. 1) Aborda oposições entre ensinar a ler versus formar leitores e entre leitura como decodificação versus negociação de sentidos; 2) Argumenta que a leitura é um processo ativo que depende do contexto do leitor; 3) Defende que as práticas pedagógicas devem levar em conta diferentes interpretações possíveis de um texto.
SUBSÍDIOS ATPC - A4 - Letramento e capacidade de leitura pra cidadania 2004.pdfRitaMuniz9
1) A leitura na escola geralmente se concentra em capacidades básicas como decodificação e compreensão literal, em vez de interpretação e discussão crítica dos textos.
2) Existem muitas capacidades envolvidas na leitura além da decodificação, como ativação de conhecimento prévio e habilidades discursivas.
3) As teorias de leitura evoluíram para reconhecer cada vez mais capacidades, da compreensão do texto para a interação autor-leitor e análise de discursos.
1) O documento discute as capacidades necessárias para a leitura cidadã, incluindo decodificação, compreensão e interpretação.
2) Ele argumenta que as práticas de leitura na escola geralmente se concentram apenas na decodificação e compreensão básica, ignorando outras capacidades importantes.
3) Isso resulta em leitores brasileiros insuficientemente preparados para as demandas da sociedade atual, altamente letrada.
Este documento discute a literacia emergente em idade pré-escolar. Apresenta como as crianças desenvolvem conhecimentos sobre a linguagem escrita através da interação com adultos e outras crianças, mesmo antes de receberem ensino formal. Discutem-se quatro tipos de conhecimentos emergentes: funcionalidade da leitura e escrita, aspectos formais, estratégias de leitura e escrita, e atitudes. Defende-se que a educação pré-escolar deve valorizar estes conhec
O documento discute as dificuldades na aprendizagem da leitura por pessoas disléxicas. Apresenta conceitos de leitura de acordo com diferentes autores e destaca o papel do bibliotecário na mediação da informação para disléxicos. Explora as causas e desafios da dislexia e como afeta o acesso à informação.
Este documento apresenta uma pesquisa sobre as concepções e práticas pedagógicas de leitura na Educação de Jovens e Adultos em uma escola pública em Cuiabá, MT. A pesquisa objetiva entender os diferentes modos de leitura dos alunos e refletir sobre o ensino e aprendizagem da leitura. Os dados preliminares indicam que a leitura ocupa lugar de destaque na sala de aula por meio de variedade de gêneros textuais e instiga elementos de construção do texto.
O documento discute a importância do texto de divulgação científica na formação do aluno adolescente. Aponta que tradicionalmente a leitura científica é ensinada apenas em Português, sem considerar seu uso e função social. Defende que todos os professores devem trabalhar os aspectos linguísticos deste gênero para que os alunos possam compreender conceitos científicos.
1) O documento discute a importância da contação de histórias na formação de leitores, justificando a necessidade de investigar estratégias para melhorar o ensino da leitura.
2) Atualmente, os alunos parecem não gostar de ler ou não saber ler, o que pode estar relacionado à falta de formação dos professores como leitores.
3) A contação de histórias é proposta como uma estratégia possível para engajar os alunos e formá-los como leitores críticos.
O documento discute a aprendizagem da leitura e escrita com base em uma perspectiva construtivista. Aborda os principais conceitos como: a língua escrita e sua importância histórica; o que é ler e como ocorre o processo de leitura; o ensino e aprendizagem da leitura considerando diferentes concepções ao longo do tempo; o planejamento da leitura na escola utilizando diferentes atividades e espaços; e a avaliação da leitura de forma formativa.
[1] O documento discute como as histórias em quadrinhos podem contribuir para a formação de leitores competentes, ao expor estudantes a diversos tipos de textos e linguagens. [2] Defende que a leitura deve ser entendida como um processo ativo de construção de significado, não mera decodificação, e que a escola deve incentivar debates e diferentes interpretações. [3] Argumenta que as comunidades interpretativas, como a escola, influenciam como leitores compreendem o mundo, e que a escola deve oferecer bons
O documento discute a alfabetização e o ensino da língua portuguesa na escola. Aborda a importância de dar sentido ao ato de ler e escrever desde o início da escolaridade, apresentando textos diversos e contextualizados. Também destaca a necessidade de ensinar as crianças a utilizar diferentes registros e variedades da língua oral de acordo com a situação comunicativa, em vez de corrigir as falas regionais.
O documento discute a alfabetização e o ensino da língua portuguesa na escola. Aborda a importância de dar sentido ao ato de ler e escrever desde o início da escolaridade, ensinando as crianças a transitar entre o sistema alfabético e os textos. Também destaca a necessidade de ensinar os alunos a utilizar a linguagem oral de forma adequada em diferentes situações comunicativas formais e a lidar com a diversidade de dialetos da língua portuguesa.
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1Roberta Scheibe
O documento discute os conceitos de oralidade, escrita, alfabetização e letramento. Aprendemos ao longo da vida por meio da interação social e da experiência, não apenas em salas de aula. Letramento envolve as práticas sociais da leitura e escrita, não apenas habilidades básicas. Oralidade e escrita devem ser vistas como complementares, não opostas.
1. O documento apresenta quatro pré-projetos relacionados à educação agrícola, focando em temas como ensino de língua portuguesa, pedagogia de projetos, processamento de leite e recomposição de matas.
2. Ele também descreve um projeto de pesquisa sobre uma abordagem interdisciplinar no ensino de língua portuguesa em cursos técnicos agrícolas, com o objetivo de melhorar a produção de textos escritos pelos alunos.
3. O projeto de pesquisa será real
Este documento discute a importância da interpretação de texto como ferramenta de leitura e compreensão do mundo. Argumenta que a leitura deve ser mais do que decodificação e envolver interpretação para compreender o significado. Também aborda como direcionar atividades de leitura na escola de forma a formar leitores competentes.
1) O documento apresenta uma proposta pedagógica para uma série de programas sobre práticas de leitura e escrita, tomando o texto como objeto central de ensino.
2) A série abordará temas como a cultura da oralidade, a leitura como produção de sentidos, gêneros discursivos, produção de textos e o ensino de gramática.
3) O objetivo é discutir como desenvolver a competência textual dos alunos por meio de atividades significativas com a linguagem em diferentes disciplinas escolares.
Este documento apresenta uma proposta metodológica para trabalhar o gênero textual carta em sala de aula utilizando como inspiração a obra Dom Quixote de La Mancha. A atividade guiará os alunos a escreverem cartas expressando sentimentos a pessoas ausentes após lerem trecho famoso da obra. O objetivo é desenvolver habilidades de leitura, escrita e compreensão de gêneros textuais.
Este documento discute a interdisciplinaridade na educação à luz do paradigma da intersubjetividade linguística. Primeiramente, apresenta diferentes níveis de significado do termo interdisciplinaridade e a dificuldade em definí-lo. Em seguida, descreve os objetivos gerais e específicos da pesquisa, que são refletir concepções epistemológicas ancoradas na linguagem para pensar as relações entre interdisciplinaridade e educação. Por fim, apresenta o referencial teórico, discutindo a visão hermenê
O documento descreve duas propostas de trabalho com leitura literária para turmas de 6o ano utilizando as TICs. Na primeira proposta, os alunos participaram de um fórum de discussão online sobre o livro "A famosa invasão dos ursos na Sicília". Na segunda proposta, os alunos interagiram durante a leitura autônoma utilizando uma base de dados. A análise mostrou que as ferramentas TIC potencializaram a interação entre os alunos e contribuíram para a construção coletiva de significado.
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso de um blog para estimular a leitura de contos de autores gaúchos entre estudantes do ensino médio. O objetivo era motivar os alunos a ler e comentar os contos, aproveitando as vantagens das novas tecnologias. A pesquisa analisou os benefícios da leitura para a formação dos estudantes e como o blog pode ajudar a despertar o interesse pela leitura de literatura.
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...ANDRÉA FERREIRA
Os historiadores apontam que as origens da Festa Junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa no solstício de verão, momento em que ocorre a passagem da primavera para o verão.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
1. SOBRE LITERACIA E LEITURA
A palavra literacia tem alargado, progressivamente, o seu campo de aplicação: hoje, fala-
se, entre outras, de literacia matemática, científica, da informação, digital, tecnológica, ambiental,
financeira, de saúde e até de literacia irónica. Regressemos, no entanto, ao uso primeiro, e
essencial, do termo.
Texto 1
Se o conceito de alfabetização traduz o ato de ensinar e de aprender (a leitura, a escrita e
o cálculo), um novo conceito – a literacia – traduz a capacidade de usar as competências
(ensinadas e aprendidas) de leitura, de escrita e de cálculo. Tal capacidade de uso escapa,
assim, a caracterizações dicotómicas, como sejam “analfabeto” e “alfabetizado”. Pretende-se,
com aquele novo conceito, dar conta da posição de cada pessoa num continuum de
competências que tem a ver, também, com as exigências sociais, profissionais e pessoais com
que cada um se confronta na sua vida corrente.
BENAVENTE, Ana (coord.); ROSA, A.; COSTA, A.; ÁVILA, P. (1996). A Literacia em Portugal: Resultados de uma
Pesquisa Extensiva e Monográfica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian – Conselho Nacional de Educação, p.
4.
Texto 2
O conceito de literacia, entendido como a capacidade de compreender e usar todas as
formas e tipos de material escrito requeridos pela sociedade e usados pelos indivíduos que a
integram ultrapassa de longe a mera capacidade de descodificação em que assenta a dicotomia
de alfabetizado/não alfabetizado. Com efeito, nele estão contidas competências, práticas e, até
mesmo, hábitos de leitura que se desenrolam num continuum que vai desde a identificação de
sinais gráficos de uso quotidiano à decifração de textos filosóficos e literários.
SIM-SIM, Inês; RAMALHO, Glória (1993). Como leem as nossas crianças? Caracterização do nível de literacia da
população escolar portuguesa. Lisboa: GEP/ ME, p. 7.
Texto 3
Se nos detivermos nas diversas definições, que deixam transparecer a complexidade de
que está imbuído este conceito, podemos verificar que, apesar de não existir uma perfeita
unanimidade, estas apresentam algumas características nucleares que se configuram como um
denominador comum a todas elas. Estamos perante a avaliação de uma competência
fundamental no mundo atual, a literacia é um conceito em mutação constante, caracterizado por:
i) permitir a análise da capacidade dos usos da informação escrita na vida quotidiana,
envolvendo a capacidade efetiva de atualização na vida quotidiana das competências de leitura,
escrita e cálculo (ler, escrever e contar), competências essas que se revelam no dia a dia, na
forma de enfrentar e resolver as situações práticas da vida, muito para além do contexto escolar
de aprendizagem, possibilitando assim dar resposta às exigências, sempre novas, da sociedade;
ii) remeter para um processo gradual, para um continuum de competências que não
podem ser perspetivadas dicotomicamente de forma estática. Ou seja, considera-se que as
competências de uma população neste domínio tendem a alterar-se, quer por via da evolução
das capacidades individuais, quer por via da transformação permanente das exigências da
própria sociedade;
iii) se centrar mais no uso de competências do que na sua obtenção, como mera
tecnologia associada à descodificação, pelo que se torna mais clara a distinção entre usos de
2. literacia e níveis de instrução formal que as pessoas obtêm e que podem traduzir-se ou não em
competências reais. Assim, procura-se colocar o enfoque no uso das competências referidas em
detrimento da posse de determinadas credenciais escolares, por se considerar que não é
possível estabelecer uma correspondência linear entre os graus de escolarização de uma
população e o seu perfil de literacia.
MARTINS, Maria de Lurdes Henriques (2010). Processos discursivos de (re)construção do conceito de literacia: o
papel dos media. Braga: Universidade do Minho – Instituto de Educação e Psicologia (Tese de Mestrado em
Ciências da Educação, Especialização em Supervisão Pedagógica em Ensino do Português), pp. 25-26.
Disponível em HYPERLINK "http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/13870/1/tese.pdf" http://
repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/13870/1/tese.pdf
Texto 4
A leitura é a chave do conhecimento. Sem a compreensão leitora a autoestrada da
informação, essa janela aberta para o mundo, dá para um imenso vazio e a prometida “aldeia
global” tende a cavar o fosso entre as elites letradas e a grande massa de iletrados.
É esta noção de literacia, enquanto compreensão, acesso ao sentido, que exige
competências específicas de leitura que estão para além da mera descodificação, que a OCDE
utiliza como referencial de competência leitora: «Literacia da leitura – capacidade de cada
indivíduo compreender e usar textos escritos e refletir sobre eles, de modo a atingir os seus
objetivos, a desenvolver os seus próprios conhecimentos e potencialidades e a participar
ativamente na sociedade. Esta definição ultrapassa o conceito tradicional de leitura como
simples descodificação e interpretação literal do escrito, alargando-se a tarefas mais específicas
e complexas.» (PISA, 2001, OCDE).
Inês Sim-Sim traduz de maneira exemplar este novo conceito de literacia quando afirma: «Ler é
hoje fundamentalmente aceder ao conhecimento através da reconstrução da informação contida
no texto, o que implica uma íntima e permanente interação entre o leitor e o texto. O leitor torna-
se um construtor do significado e a leitura transformou-se na grande porta de acesso ao
conhecimento. É esta a base da literacia plena, uma supracapacidade promotora de
transformação pessoal e social.» (…)
O que se aprende primeiro, a prática estruturante de toda a aprendizagem leitora, é que a
leitura pressupõe um diálogo íntimo entre o leitor e o texto, que idealmente deverá mesmo
anteceder a aprendizagem formal da leitura. Se a leitura é essencialmente uma leitura funcional,
uma leitura-trabalho, uma leitura descarnada, sem encanto, que não requer a chave mágica do
leitor para lhe abrir e acrescentar significados, uma leitura de sentido único e sempre, sempre,
uma leitura para fazer qualquer coisa: para ler os problemas de matemática, para estudar o meio
ambiente, para treinar a velocidade de leitura e a sua exatidão, para corrigir erros ortográficos ou
má dicção, para fazer os trabalhos de casa, etc., essa interação entre o leitor e o texto, condição
primeira da aprendizagem leitora enquanto compreensão, fica seriamente comprometida. É por
isso que na escola nem sempre que se lê se está a aprender a ler, nomeadamente, quando o
texto é sempre algo exterior ao leitor que ele descodifica sem se implicar. Não há nada de
fascinante nessas leituras, um «algo» que a criança incorpore como seu e no qual se implique
emotivamente. Esta implicação exige o fascínio das palavras, a magia da estória, o encontro da
criança com mundos que lhe acrescentam mundo, com personagens que lhe devolvam os seus
anseios e perplexidades e vão ao encontro dos seus interesses: numa palavra, exige a literatura.
A literatura não como objeto de análise literária, mas como um encontro, encontro do leitor com o
escritor na (re)escrita da narrativa. E exige-o, em primeiro lugar, porque o texto literário é o meio
privilegiado, se não único, para a criação de hábitos de leitura e todos sabemos que muitas das
dificuldades de compreensão leitora residem na ausência de uma prática de leitura continuada.
(…)
Nesta perspetiva, promover a leitura é aproximar de uma forma continuada e regular o leitor, ou
potencial leitor, do livro e da leitura literária, deitando mão de estratégias que induzam ao prazer
3. lúdico de ler e aprofundem, simultaneamente, a leitura: facilitando o acesso ao significado
implícito e levando o leitor a realizar inferências de nível superior que lhe permitam o acesso à
compreensão e à avaliação crítica do lido. (…)
A Literacia em Portugal foi o primeiro grande estudo sobre a iliteracia efetuado em
Portugal. Realizado em 1994, o estudo foi coordenado por Ana Benavente e apoiado e editado
pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Conselho Nacional de Educação. Incidiu sobre a
população ativa, entre os 15 e os 64 anos.
• Taxa de analfabetismo funcional 79.4%,
• Taxa de analfabetismo literal 10.3%.
Em 1998, a OCDE levou a cabo o estudo Literacia na Era da Informação, o público-alvo
era o mesmo, nível de iliteracia 77%.
Em 2000 e 2003 a OCDE realizou os estudos PISA. Referirei aqui os resultados referentes
ao inquérito de 2000, dado que os resultados de 2003 são similares. O estudo tinha como
público-alvo os alunos de 15 anos integrados no sistema de ensino e abrangeu 149 escolas,
sendo 11 privadas, e 4604 alunos. As competências leitoras foram aferidas numa escala de 1 a
5, correspondendo ao nível três a aquisição das competências mínimas de leitura. Resultados:
• 52% dos alunos portugueses de 15 anos não possuem as competências mínimas de
leitura, quer isto dizer que «são incapazes de relacionar segmentos de informação dispersos no
texto, integrar diversas partes de um texto para identificar a ideia principal, estabelecer relações
a propósito de um elemento do texto, ou comparar, explicar ou avaliar uma característica do
texto. Compreender o texto graças a conhecimentos correntes.» (PISA/OCDE/2000)
• A média portuguesa situa-se abaixo da média da OCDE e muito distanciada dos valores
dos países que obtiveram melhores classificações.
• Apenas 25% ficam acima do nível 3 e só 4% atingem o nível 5.
• 10% não atingem o nível 1, são alunos de risco e praticamente analfabetos.
Se acrescentarmos a estes dados os cerca de 8 a 9% de analfabetos puros e duros (cerca
de 850 000 pessoas), o facto de Portugal ter a maior taxa de abandono escolar da Comunidade
Europeia, só pouco mais de 20% dos nossos alunos concluírem o secundário e de 80% dos
empresários portugueses terem no máximo o 9.º Ano de escolaridade, percebemos que a
situação é grave e que necessitaria de uma intervenção estratégica de fundo e politicamente
sustentada.
PROLE, António (2005). “O papel das bibliotecas públicas face ao conceito de literacia”, in Educação e Leitura,
Atas do Seminário, Esposende, 27/28 de outubro 2005, pp. 31 a 41. Disponível em HYPERLINK "http://
www.casadaleitura.org/portalbeta/bo/documentos/ot_bibliotecas_literacia_a.pdf" http://www.casadaleitura.org/
portalbeta/bo/documentos/ot_bibliotecas_literacia_a.pdf
4. Texto 5
ALUNOS PORTUGUESES JÁ COMPREENDEM MELHOR O QUE LEEM
Cerca de 18 por cento dos alunos portugueses com 15 anos têm sérias dificuldades na
leitura, apenas conseguindo responder neste domínio às questões mais básicas como, por
exemplo, identificar qual é o tema principal de um texto (…) [segundo] um estudo realizado pela
rede Eurydice, que foi divulgado hoje pela Comissão Europeia (…).
No conjunto dos países da UE, a percentagem de alunos com 15 anos na mesma situação
é de cerca de 20 por cento. Androulla Vassiliou, comissária europeia da Educação e Cultura,
reagiu assim a este resultado: “É totalmente inaceitável que tantos jovens na Europa continuem
a não ter capacidades básicas de leitura e escrita. Isso coloca-os em risco de exclusão social,
torna-lhes mais difícil encontrar um emprego e reduz a sua qualidade de vida”.
Segundo a Comissão Europeia, é a primeira vez que se apresenta num estudo europeu
um retrato aprofundado da literacia em leitura e se apontam alguns dos fatores principais que
têm impacto na aquisição e competências em leitura entre os 3 e os 15 anos.
Em relação aos alunos com 15 anos, o estudo baseia-se nos resultados alcançados por
estes nos testes do Programme for International Student Assessment (PISA) de 2000 e de 2009,
especialmente dedicados à literacia em leitura. Nestes testes, levados a cabo pela Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento, Portugal é um dos cinco países que sofreu uma
evolução positiva neste intervalo. Os outros são a Holanda, Letónia, Polónia e Liechtenstein. À
exceção da Letónia, os restantes quatro estão agora também abaixo da média europeia. Mas
com resultados melhores que os portugueses.
A Holanda e a Polónia fazem parte do pequeno grupo de países que já atingiu a meta a que a
UE se propôs chegar em 2020: reduzir para menos de 15 por cento a percentagem de maus
leitores entre os alunos de 15 anos. A Dinamarca, a Estónia, Finlândia e Noruega, bem como a
Bélgica flamenga, são os outros que já lá chegaram. Na Finlândia apenas oito por cento dos
alunos com 15 anos têm problemas com a leitura. A Bulgária e a Roménia estão na situação
oposta e são os que apresentam piores resultados: 40 por cento dos seus alunos com 15 anos
não atingem o nível dois dos testes PISA ou seja, ficam-se apenas pelas competências mais
básicas.
O estudo hoje divulgado confirma que o género é um dos fatores com mais impacto na
aquisição de competências em leitura: “em média as raparigas ultrapassam os rapazes na leitura
e esta diferença de género aumenta com a idade”. Aos 9 anos, 18 por cento das raparigas e 22
por cento dos rapazes têm dificuldades na leitura. Aos 15, o número de rapazes em dificuldades
já duplica o das raparigas. Em média, 12 por cento das raparigas e 26 por cento dos rapazes são
maus leitores nesta idade. O risco de um aluno português do sexo masculino ter dificuldades em
leitura aos 15 anos é superior em duas vezes ao de uma aluna. Na UE a média desta
probabilidade é de 1.9.
A situação dos alunos do 4.º ano tem sido avaliada através de um estudo internacional em
que Portugal não participou. Trata-se do PIRLS (Progress in International Reading Literacy
Study) com inquéritos realizados em 2001, 2006 e 2011.
Para além do género, o outro fator com maior impacto na aprendizagem da leitura é a
origem socioeconómica dos alunos.
Apesar de na maior parte dos países existirem programas de promoção da leitura, estes
5. pecam por ser excessivamente generalistas. Ou seja, conclui o estudo, não têm como
destinatários aqueles que mais necessitam por serem os que apresentam maiores dificuldades,
como são os casos dos rapazes, dos alunos oriundos de meios desfavorecidos e dos jovens
imigrantes.
No estudo frisa-se que as dificuldades em leitura são ultrapassáveis, mas que este
sucesso depende em grande medida de estas serem identificadas, e adotadas medidas, o mais
cedo possível. Um ensino intensivo e por objetivos, ministrado a nível individual ou a pequenos
grupos, pode ser particularmente eficaz, frisa-se. No entanto, acrescenta-se, “são poucos os
professores que têm a oportunidade de se especializar nesta área”. Dos 27 países da UE, só em
oito os professores contam, nas aulas, com o apoio de especialistas em dificuldade de
aprendizagem na leitura.
Clara Viana, Público, 11.07.2011
Texto 6
DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO
Por iniciativa da UNESCO, comemora-se a 8 de setembro o Dia Internacional da
Alfabetização. Segundo esta organização, nos dias de hoje, um em cada cinco adultos é iletrado.
Desde a sua fundação em 1946, a UNESCO tem desenvolvido esforços a nível global para
colocar o problema da iliteracia na agenda internacional.
Ordem dos Enfermeiros, disponível em
HYPERLINK "http://www.ordemenfermeiros.pt/agenda/Paginas/DiaInternacionaldaAlfabetizacao2011.aspx" http://
www.ordemenfermeiros.pt/agenda/Paginas/DiaInternacionaldaAlfabetizacao2011.aspx (8-9-2011)
Texto 7
LER FICÇÃO FOMENTA A EMPATIA PESSOAL
E O RELACIONAMENTO SOCIAL
Um estudo canadiano de Psicologia concluiu que a leitura de ficção ajuda a melhorar a
empatia e o relacionamento social dos leitores, ao passo que a leitura de não-ficção expositiva
parece traduzir-se num menor suporte social, menor autoestima e maior tendência para a
depressão.
O estudo deduz que os leitores de ficção estabelecem uma relação parassocial com as
personagens ficcionais, que os faz sentirem-se mais acompanhados, além de que a capacidade
de imersão numa história parece fomentar a capacidade de projeção na mente do outro e
apreender os seus estados psíquicos, visto que as competências de leitura de ficção estão
neurologicamente relacionadas com as competências de memória autobiográfica, raciocínio para
o futuro, orientação no espaço e inferência mental. (Psychology Today)
Correio da Educação. Disponível em HYPERLINK "http://correiodaeducacao.asa.pt/176727.html" http://
correiodaeducacao.asa.pt/176727.html (29-4-2011)
6. Estudos sobre Literacia e Adultos, Hábitos de Leitura e Promoção da Leitura
ÁVILA, Patrícia (s.d.). “Os contextos da literacia: percursos de vida, aprendizagem e
competências-chave dos adultos pouco escolarizados”.
Disponível em HYPERLINK "http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/5521.pdf" http://
ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/5521.pdf (8-12-2011).
ÁVILA, Patrícia (2005). A Literacia dos Adultos: competências-chave na sociedade do
conhecimento. Tese submetida como requisito para obtenção do grau de Doutor em Sociologia,
Especialidade: Sociologia da Comunicação, da Cultura e da Educação (Orientador: Prof. Doutor
António Firmino da Costa). Lisboa: Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa,
Departamento de Sociologia. Disponível em HYPERLINK "http://repositorio-iul.iscte.pt/bitstream/
10071/577/1/A%20literacia%20dos%20adultos_Patr%C3%ADcia%20%C3%81vila.pdf" http://
r e p o s i t o r i o - i u l . i s c t e . p t / b i t s t r e a m / 1 0 0 7 1 / 5 7 7 / 1 /
A%20literacia%20dos%20adultos_Patr%C3%ADcia%20%C3%81vila.pdf (8-12-2011)
NEVES, José Soares; LIMA, Maria João; BORGES, Vera (2007). Práticas de Promoção da
Leitura nos Países da OCDE. Lisboa: Ministério da Educação | GEPE. Disponível em
HYPERLINK "http://www.oac.pt/pdfs/OAC_Promo%C3%A7%C3%A3o%20da%20Leitura.pdf"
http://www.oac.pt/pdfs/OAC_Promo%C3%A7%C3%A3o%20da%20Leitura.pdf
SANTOS, Maria de Lourdes Lima dos (coord.) (2007). A Leitura em Portugal. Lisboa: Ministério
da Educação | GEPE.
Disponível em HYPERLINK "http://www.oei.es/fomentolectura/v_integral_1.pdf" http://
www.oei.es/fomentolectura/v_integral_1.pdf (8-12-2011).
Outros recursos na Internet
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www.planonacionaldeleitura.gov.pt/index1.php" http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/
index1.php
CASA DA LEITURA – HYPERLINK "http://www.casadaleitura.org/" http://www.casadaleitura.org/