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UNISINOS- Universidade Vale dos Sinos
Programa de Pós-Graduação em Gestão Educacional
Disciplina: Laboratório de Práticas de Gestão Educacional
Trabalho de aula – 13/07/2018
Nome: Joice M. Giachini
Como o Laboratório de Práticas de Gestão Educacional contribuiu para o
meu processo formativo e para a pesquisa que desenvolverei no MPGE?
O que dizer sobre a disciplina de Laboratório de Práticas de Gestão
Educacional no processo de iniciação ao Mestrado? Se fosse para responder
“curto e grosso” diria tão somente que o percurso foi necessário, útil e especial.
Mas como já findamos as propostas que a Professora Viviane Klaus e Ana
Ghislene possuíam para o grupo (ao menos aquelas que eram possíveis agregar
devido aos ditames do calendário acadêmico), me sinto na obrigação de me
delongar um pouco mais para responder a pergunta lançada.
Antes de explorar isoladamente as três palavras que usei para
suscintamente descrever o itinerário da disciplina, preciso designar porque elegi
termos que fazem parte da classe gramatical dos adjetivos. Esse recurso
linguístico serve para modificar um substantivo, acrescentando uma qualidade,
uma extensão ou uma quantidade àquilo que ele nomeia (SCHLEE, 2016, p. 79).
Então é isso! Observo que os adjetivos: necessário, útil e especial, deram
qualidade, modificaram meus conhecimentos prévios sobre como se faz uma
pesquisa acadêmica em nível stricto sensu.
Inicio assim explorando o adjetivo necessário. Em uma pesquisa rápida
ao dicionário nos deparamos que necessário é algo que precisa ser realizado,
“que não se pode separar por uma hipótese, essência ou proposição”
(WEISZFLOG, 2008, p. 603). O Laboratório de Práticas de Gestão Educacional
concatena informações imprescindíveis para a afinação dos instrumentos a
serem utilizados para a composição da sinfonia. Sugere melodias ao mesmo
tempo em que convida o mestrando, com o emprego de exercícios, a se aquecer
para aquele que será o empreendimento maior: a dissertação.
Respeitando a sequência falo agora de utilidade! Me proponho a pensar
que algo é útil quando possui serventia, satisfaz a necessidade e é proveitoso.
A palavra é usada também para qualificar o tempo! Pois então, as tardes de
debate, reflexão, os momentos de estudo, de leitura prévia, foram utilíssimos.
Ajudaram-me a compreender essencialmente que “não há pior inimigo do
conhecimento que a terra firme” (RIBEIRO, 1999, p. 189).
Por fim, temos o fechamento da tríade com a palavra especial. Algo é
classificado assim por ser particular, único, singular, exclusivo. Transpondo essa
significação para a trajetória feita na disciplina, a afirmação que faço soa em tom
de gratidão pelo fato do estudo ter sido conduzido por duas professoras tão
vibrantes, atenciosas e dedicadas! Então, para não perder a oportunidade, o que
tenho a dizer é tão somente: obrigada!
E agora, roubando um pouco da cor do texto de Corazza e de sua “receita’
(2006, p. 366), quero misturar os três adjetivos para dizer objetivamente como a
disciplina impactou sobre a pesquisa que desenvolverei no Mestrado Profissional
em Gestão Educacional
Não perdi a impressão de que iniciar a pesquisa parece um empenho por
deveras difícil. Concluí-la então imagino quase como um desgosto. Não pensem
mal de mim porque justamente, quando inicio a fala sobre a pesquisa, me ponho
a reclamar. Para ajudá-las a me entender prometo explicar-me!
Encontrei consolo para esta situação quando retomei a leitura de Pennac
(1998, p. 81). O autor salienta que a leitura é objeto de partilha. Notoriamente
grande parte das pessoas escreve porque deseja que seja conhecido aquilo de
melhor ela possui: suas aprendizagens. Salvo efeitos “marqueteiros”, o autor ao
destrinchar um objeto de estudo se desvela ao seu leitor.
(…) Quando um ser querido nos dá um livro a ler, é ele que primeiro
procuramos nas linhas, os seus gostos, as razões que o levaram a
colocar o livro nas nossas mãos, os sinais de fraternidade. Depois, o
texto transporta-nos, e esquecemos quem nos levou a mergulhar nele;
é nisto exactamente que reside o poder de uma obra, afastar também
essa contingência! No entanto, os anos passam, e acontece que a
evocação do texto recorda-nos a lembrança do outro; alguns títulos
transformam-se então em rostos.
Nesse caso, minha ansiedade (embora já tenha sido amenizada pelos
professores desse semestre) ao iniciar a pesquisa se dá pela necessidade de
escolher a forma assertiva de me apresentar por meio do estudo de algo que me
é muito caro, a Escola Católica, e aqui especificamente os desafios que na
atualidade os gestores enfrentam para administrá-la em meio as dicotomias
lançadas pelo sistema capitalista neoliberal.
Voltando-me novamente para Pennac, deixo expresso o convite para que
conheçam alguns outros contornos do rosto da educação católica na atualidade,
por meio da dissertação que tenho a intenção de defender em abril de 2020.
Conto com a presença de vocês!
REFERÊNCIAS
BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria Netto (Orgs.). A bússola do
escrever: desafios e estratégias na orientação e escrita de teses e
dissertações. 2. ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006.
PENNAC, Daniel. Como um Romance. Tradução de Leny Werneck. 4ªed. Rio
de Janeiro: Rocco, 1998.
RIBEIRO, R. J. Não há pior inimigo do conhecimento do que a terra firme.
Tempo Social, São Paulo, v.11(1), p.189-195, 1999.
SCHLEE, Magda Bahia. Gramática da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2016.
WEISZFLOG, Walter. MICHAELIS: moderno dicionário da língua
portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 2008.

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Laboratório de Gestão Educacional

  • 1. UNISINOS- Universidade Vale dos Sinos Programa de Pós-Graduação em Gestão Educacional Disciplina: Laboratório de Práticas de Gestão Educacional Trabalho de aula – 13/07/2018 Nome: Joice M. Giachini Como o Laboratório de Práticas de Gestão Educacional contribuiu para o meu processo formativo e para a pesquisa que desenvolverei no MPGE? O que dizer sobre a disciplina de Laboratório de Práticas de Gestão Educacional no processo de iniciação ao Mestrado? Se fosse para responder “curto e grosso” diria tão somente que o percurso foi necessário, útil e especial. Mas como já findamos as propostas que a Professora Viviane Klaus e Ana Ghislene possuíam para o grupo (ao menos aquelas que eram possíveis agregar devido aos ditames do calendário acadêmico), me sinto na obrigação de me delongar um pouco mais para responder a pergunta lançada. Antes de explorar isoladamente as três palavras que usei para suscintamente descrever o itinerário da disciplina, preciso designar porque elegi termos que fazem parte da classe gramatical dos adjetivos. Esse recurso linguístico serve para modificar um substantivo, acrescentando uma qualidade, uma extensão ou uma quantidade àquilo que ele nomeia (SCHLEE, 2016, p. 79). Então é isso! Observo que os adjetivos: necessário, útil e especial, deram qualidade, modificaram meus conhecimentos prévios sobre como se faz uma pesquisa acadêmica em nível stricto sensu. Inicio assim explorando o adjetivo necessário. Em uma pesquisa rápida ao dicionário nos deparamos que necessário é algo que precisa ser realizado, “que não se pode separar por uma hipótese, essência ou proposição” (WEISZFLOG, 2008, p. 603). O Laboratório de Práticas de Gestão Educacional concatena informações imprescindíveis para a afinação dos instrumentos a serem utilizados para a composição da sinfonia. Sugere melodias ao mesmo tempo em que convida o mestrando, com o emprego de exercícios, a se aquecer para aquele que será o empreendimento maior: a dissertação.
  • 2. Respeitando a sequência falo agora de utilidade! Me proponho a pensar que algo é útil quando possui serventia, satisfaz a necessidade e é proveitoso. A palavra é usada também para qualificar o tempo! Pois então, as tardes de debate, reflexão, os momentos de estudo, de leitura prévia, foram utilíssimos. Ajudaram-me a compreender essencialmente que “não há pior inimigo do conhecimento que a terra firme” (RIBEIRO, 1999, p. 189). Por fim, temos o fechamento da tríade com a palavra especial. Algo é classificado assim por ser particular, único, singular, exclusivo. Transpondo essa significação para a trajetória feita na disciplina, a afirmação que faço soa em tom de gratidão pelo fato do estudo ter sido conduzido por duas professoras tão vibrantes, atenciosas e dedicadas! Então, para não perder a oportunidade, o que tenho a dizer é tão somente: obrigada! E agora, roubando um pouco da cor do texto de Corazza e de sua “receita’ (2006, p. 366), quero misturar os três adjetivos para dizer objetivamente como a disciplina impactou sobre a pesquisa que desenvolverei no Mestrado Profissional em Gestão Educacional Não perdi a impressão de que iniciar a pesquisa parece um empenho por deveras difícil. Concluí-la então imagino quase como um desgosto. Não pensem mal de mim porque justamente, quando inicio a fala sobre a pesquisa, me ponho a reclamar. Para ajudá-las a me entender prometo explicar-me! Encontrei consolo para esta situação quando retomei a leitura de Pennac (1998, p. 81). O autor salienta que a leitura é objeto de partilha. Notoriamente grande parte das pessoas escreve porque deseja que seja conhecido aquilo de melhor ela possui: suas aprendizagens. Salvo efeitos “marqueteiros”, o autor ao destrinchar um objeto de estudo se desvela ao seu leitor. (…) Quando um ser querido nos dá um livro a ler, é ele que primeiro procuramos nas linhas, os seus gostos, as razões que o levaram a colocar o livro nas nossas mãos, os sinais de fraternidade. Depois, o texto transporta-nos, e esquecemos quem nos levou a mergulhar nele; é nisto exactamente que reside o poder de uma obra, afastar também essa contingência! No entanto, os anos passam, e acontece que a evocação do texto recorda-nos a lembrança do outro; alguns títulos transformam-se então em rostos.
  • 3. Nesse caso, minha ansiedade (embora já tenha sido amenizada pelos professores desse semestre) ao iniciar a pesquisa se dá pela necessidade de escolher a forma assertiva de me apresentar por meio do estudo de algo que me é muito caro, a Escola Católica, e aqui especificamente os desafios que na atualidade os gestores enfrentam para administrá-la em meio as dicotomias lançadas pelo sistema capitalista neoliberal. Voltando-me novamente para Pennac, deixo expresso o convite para que conheçam alguns outros contornos do rosto da educação católica na atualidade, por meio da dissertação que tenho a intenção de defender em abril de 2020. Conto com a presença de vocês! REFERÊNCIAS BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria Netto (Orgs.). A bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação e escrita de teses e dissertações. 2. ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. PENNAC, Daniel. Como um Romance. Tradução de Leny Werneck. 4ªed. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. RIBEIRO, R. J. Não há pior inimigo do conhecimento do que a terra firme. Tempo Social, São Paulo, v.11(1), p.189-195, 1999. SCHLEE, Magda Bahia. Gramática da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Alta Books, 2016. WEISZFLOG, Walter. MICHAELIS: moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 2008.