1) O documento discute a formação da identidade negra no Brasil e como os negros preservaram sua cultura e costumes apesar da escravidão e discriminação.
2) Também aborda a diversidade racial e cultural do Brasil resultante da miscigenação entre indígenas, europeus e africanos nas diferentes regiões do país.
3) O jornal "Gazeta Estudantil Malungos" publica artigos e comentários sobre a cultura e história negra no Brasil.
A escravidão foi implantada no Brasil durante a década de 1530, e, durante grande parte da colonização, a escravidão indígena e a africana coexistiram em quase toda a colônia. ... Ao longo da história colonial e imperial do Brasil, os grupos escravizados foram, primeiramente, os indígenas e, depois, os africanos.
O documento discute a importância da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. A lei busca valorizar a história e cultura do povo negro e promover uma sociedade multicultural. No entanto, existem desafios para sua implementação efetiva, como a falta de preparo adequado dos professores e materiais didáticos.
O documento discute como trabalhar a história e cultura afro-brasileira nas escolas de forma não estereotipada, incluindo contribuições dos negros à cultura brasileira além da escravidão, como danças, músicas, comidas e figuras históricas influentes. Também fornece ideias práticas como oficinas culturais e a criação de um dicionário ilustrado com o conteúdo aprendido.
Estudo dirigido valorização da identidade afro-brasileiraSara Sarita
Alunxs do 3ºano..
Boa noite! =D
Como conversamos em sala, nossas avaliações do 3º trim. serão da seguinte forma:
1. Mostra artística - 20 pontos (Algumas turmas: 50% da nota para a mostra cultural)
2. Produção (Atividades e Estudo Dirigido) - 12 pontos
3. Trabalhinho de pesquisa e arte - 8 pontos
Segue abaixo o estudo dirigido. Vocês farão a leitura e os exercícios propostos do BLOCO 1, 2 e 3 no próprio caderno. Eu vistarei no dia 02/12. Nesse estudo dirigido estão as orientações (já tratadas em sala) para o trabalhinho a ser entregue até o dia 25/11. Atenção, amanhã entregarei uma versão impressa em cada turma que deverá ser disponibilizada no mural da sala.
Bons estudos....
O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a DistanciaZelinda Barros
O documento discute um curso de formação para professores sobre história e cultura afro-brasileiras oferecido à distância pela UFBA em 2007. O curso visava promover a igualdade étnico-racial na educação e fornecer subsídios para a implementação da lei 11.645/08 sobre o tema. O documento também analisa aspectos positivos e desafios da educação a distância para esse tipo de formação.
Este documento descreve um projeto pedagógico implementado em uma escola de Tangará da Serra, Mato Grosso, para ensinar sobre a cultura quilombola de acordo com a Lei 10.639/03. O projeto utilizou leituras, vídeos, pesquisas e produções para ensinar sobre a história, resistência e contribuições dos quilombolas. O objetivo era promover o conhecimento e valorização da cultura quilombola, ampliar o conceito de cidadania e discutir questões como preconceito e inclusão.
This book examines the persecution and resistance of Candomblé religions in the Recôncavo region of Bahia, Brazil through an analysis of newspaper articles from the early 20th century. It explores how the press promoted civilizing discourses that portrayed Candomblé practices as superstition or fetishism. The work also investigates the complex political dynamics between local politicians and Candomblé leaders in the context of the early Brazilian Republic.
A escravidão foi implantada no Brasil durante a década de 1530, e, durante grande parte da colonização, a escravidão indígena e a africana coexistiram em quase toda a colônia. ... Ao longo da história colonial e imperial do Brasil, os grupos escravizados foram, primeiramente, os indígenas e, depois, os africanos.
O documento discute a importância da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. A lei busca valorizar a história e cultura do povo negro e promover uma sociedade multicultural. No entanto, existem desafios para sua implementação efetiva, como a falta de preparo adequado dos professores e materiais didáticos.
O documento discute como trabalhar a história e cultura afro-brasileira nas escolas de forma não estereotipada, incluindo contribuições dos negros à cultura brasileira além da escravidão, como danças, músicas, comidas e figuras históricas influentes. Também fornece ideias práticas como oficinas culturais e a criação de um dicionário ilustrado com o conteúdo aprendido.
Estudo dirigido valorização da identidade afro-brasileiraSara Sarita
Alunxs do 3ºano..
Boa noite! =D
Como conversamos em sala, nossas avaliações do 3º trim. serão da seguinte forma:
1. Mostra artística - 20 pontos (Algumas turmas: 50% da nota para a mostra cultural)
2. Produção (Atividades e Estudo Dirigido) - 12 pontos
3. Trabalhinho de pesquisa e arte - 8 pontos
Segue abaixo o estudo dirigido. Vocês farão a leitura e os exercícios propostos do BLOCO 1, 2 e 3 no próprio caderno. Eu vistarei no dia 02/12. Nesse estudo dirigido estão as orientações (já tratadas em sala) para o trabalhinho a ser entregue até o dia 25/11. Atenção, amanhã entregarei uma versão impressa em cada turma que deverá ser disponibilizada no mural da sala.
Bons estudos....
O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a DistanciaZelinda Barros
O documento discute um curso de formação para professores sobre história e cultura afro-brasileiras oferecido à distância pela UFBA em 2007. O curso visava promover a igualdade étnico-racial na educação e fornecer subsídios para a implementação da lei 11.645/08 sobre o tema. O documento também analisa aspectos positivos e desafios da educação a distância para esse tipo de formação.
Este documento descreve um projeto pedagógico implementado em uma escola de Tangará da Serra, Mato Grosso, para ensinar sobre a cultura quilombola de acordo com a Lei 10.639/03. O projeto utilizou leituras, vídeos, pesquisas e produções para ensinar sobre a história, resistência e contribuições dos quilombolas. O objetivo era promover o conhecimento e valorização da cultura quilombola, ampliar o conceito de cidadania e discutir questões como preconceito e inclusão.
This book examines the persecution and resistance of Candomblé religions in the Recôncavo region of Bahia, Brazil through an analysis of newspaper articles from the early 20th century. It explores how the press promoted civilizing discourses that portrayed Candomblé practices as superstition or fetishism. The work also investigates the complex political dynamics between local politicians and Candomblé leaders in the context of the early Brazilian Republic.
O documento discute a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo escolar. A lei representa uma conquista do movimento negro, que sempre lutou pelo acesso à educação. No entanto, é necessária uma ampla reformulação curricular e formação de professores para uma implementação efetiva que contemple a diversidade cultural do Brasil.
Aqui estão alguns pontos importantes a serem considerados sobre o tema:
- Cultura refere-se aos modos de vida, costumes, crenças, valores, símbolos, artefatos e outras realizações de um povo ou grupo social. Engloba tudo aquilo que é aprendido e compartilhado entre os membros de uma sociedade.
- Cultura é dinâmica e está sempre em processo de mudança. Ela varia entre diferentes grupos e também se transforma ao longo do tempo em um mesmo grupo.
- No passado, o conceito de raça foi usado de forma prejudicial para
Este documento discute o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica brasileira. Ele analisa a Lei 10.639/2003 que tornou obrigatório este ensino, e destaca desafios como a necessidade de professores capacitados e materiais didáticos adequados que reconheçam a importância da cultura africana na formação da sociedade brasileira. Também propõe o uso de filmes sobre a cultura africana para contribuir com a formação docente.
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e LúciaAlexandre da Rosa
O documento discute a implementação da Lei 10.639/03 no Brasil, que torna obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas. Ele aborda a importância de combater o racismo e a discriminação na educação, promovendo o reconhecimento e valorização da cultura e contribuições negras para a sociedade brasileira. Também discute estratégias pedagógicas para incluir a perspectiva afro em sala de aula, como a utilização de materiais didáticos, fil
África: Conhecendo e Desmistificando Preconceitos - Prof. Marisa FontouraAlexandre da Rosa
O documento discute a importância de se ensinar a verdadeira história e cultura da África para desmistificar preconceitos. Ele apresenta espécies de plantas medicinais utilizadas por afrodescendentes e como elas são usadas para tratar diferentes doenças. A pesquisa incluiu entrevistas com membros da comunidade para documentar seu conhecimento sobre essas plantas.
Cultura brasileira - 1º Bimestre - UNIVESPdicasdubr
1) A cultura brasileira é diversificada, resultado da mistura de elementos indígenas, africanos e europeus, tornando difícil definir a identidade brasileira.
2) O documento discute a língua portuguesa falada no Brasil, influenciada pelas línguas indígenas e africanas, e como ela reflete a cultura brasileira.
3) A identidade cultural brasileira oscila entre a modernidade importada e os elementos tradicionais, enquanto as classes populares e elites também se misturam culturalmente.
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...Instituto Uka
Este documento discute como os professores de uma escola no interior do Rio de Janeiro abordam a literatura afro-brasileira e indígena em suas aulas de acordo com as leis 10 639/2003 e 11 645/2008. Os professores reconhecem a importância dessas leis, mas relatam dificuldades em encontrar recursos e internalizar essas culturas em seu ensino de forma consistente. Eles tendem a abordar esses temas de forma pontual em vez de integrada ao currículo.
1. A autora discute as definições de racismo, preconceito e etnocentrismo, apontando ambiguidades conceptuais. 2. O racismo é definido como uma teoria sem base científica da superioridade de certas raças humanas, mas também como atitudes e opiniões concordantes com essa teoria. 3. São insuficientes para dar conta dos "novos" racismos, mais sutis, em sociedades democráticas.
Direitos humanos e pluralidade culturalElaine Krauze
1) O documento discute a importância de se respeitar a diversidade cultural e os direitos humanos, especialmente no ambiente escolar.
2) A escola deve reconhecer e valorizar as diferentes culturas, combatendo o preconceito e a discriminação.
3) É papel dos professores ensinar o respeito às diferenças e promover a igualdade de direitos para todos os alunos.
O texto discute os valores civilizatórios afro-brasileiros e sua contribuição para a Educação Infantil. A autora reflete sobre a importância de valores como afeto, cuidado e acolhimento e como eles estão presentes nas relações entre crianças, mesmo diante de situações de discriminação racial.
O documento discute a ressignificação da história e cultura africana e afro-brasileira na escola. Argumenta que é necessário rever como estas culturas são marginalizadas e estereotipadas nos currículos escolares. Defende que a educação pode ajudar a valorizar estas culturas e construir novos olhares sobre a diversidade étnico-racial brasileira. Também reflete sobre como o racismo ainda está enraizado na sociedade brasileira e a escola pode ter um papel no combate a preconceitos.
O documento discute os desafios e possibilidades do ensino de história considerando a diversidade cultural brasileira. Aponta que os currículos e livros didáticos ainda adotam uma perspectiva eurocêntrica que ignora as culturas indígena e afro-brasileira. Defende a inclusão do ensino da história africana e do negro no Brasil para combater o preconceito e valorizar a formação multicultural do país.
O documento discute como as escolas A e B implementaram a Lei 10.639/03, que exige o ensino sobre a história e cultura africana e afro-brasileira. As escolas passaram a representar mães negras em comemorações e ensinaram sobre práticas culturais africanas, como o uso de chás medicinais e o cultivo de ervas. Elas também discutiram a importância das oferendas em rituais religiosos para lembrar os ancestrais.
EducaçãO Anti Racista Caminhos Abertos Pela Lei 10639 03literatoliberato
Esta introdução discute a importância de se compreender as relações raciais no âmbito educacional para combater o racismo nas escolas brasileiras. A ausência de reflexão sobre o tema nas instituições de ensino reproduz a ideia de desigualdades naturais entre negros e brancos e embota o potencial intelectual dos alunos. A introdução também aponta como o racismo afeta negativamente os alunos negros e positivamente os brancos, comprometendo o desenvolvimento de todos.
O documento discute como a escola indígena Cacique Vanhkrê pode contribuir para a revitalização da cultura e identidade do povo indígena Caingangue. A pesquisa mostra que a escola tem um projeto pedagógico focado nisso, mas nem todos os professores estão preparados. Ainda assim, é possível desenvolver um trabalho histórico-cultural crítico que atenda às necessidades da comunidade, mas requer esforço coletivo.
Este documento apresenta uma introdução ao Caderno de Atividades "Saberes e Fazeres - Modos de Interagir" produzido pela Fundação Roberto Marinho como parte do projeto "A Cor da Cultura". A introdução destaca a importância de se valorizar as culturas afro-brasileira e africana no cotidiano escolar e propõe atividades pedagógicas que promovam o combate ao racismo e a aceitação das diferenças culturais. O texto também enfatiza a transdisciplinaridade e a não divisão das atividades por faixa
(1) A exclusão educacional de negros no Brasil tem raízes históricas, com leis do século XIX proibindo negros de frequentarem escolas; (2) Essa discriminação perdurou ao longo do tempo, com negros tendo menor acesso à educação e piores resultados educacionais que brancos; (3) A Coordenação de Educação em Diversidade foi criada para promover a inclusão de grupos historicamente excluídos e combater a discriminação nas escolas.
O documento discute a implementação de uma educação para as relações étnico-raciais na Educação Infantil. A autora descreve suas experiências de enfrentar o preconceito por ter descoberto ter ancestralidade negra e como isso a motivou a valorizar a cultura e história afro-brasileira. Ela também analisa a discriminação sofrida pelas funcionárias negras na escola e propõe atividades pedagógicas que promovam o respeito à diversidade e a herança africana entre as crianças.
Proyecto de introduccion a la comunicacion cientificasancheseliiss
El artículo analiza los factores de riesgo que contribuyen al desarrollo del cáncer de piel, particularmente en el contexto laboral. Entre los principales factores se encuentra la exposición a la radiación ultravioleta a través de la luz solar o sustancias químicas, lo que puede dañar el ADN y causar cáncer. Las personas con piel clara y trabajos al aire libre tienen un mayor riesgo. El artículo concluye resaltando la importancia de implementar medidas de prevención y protección para reducir los
O documento discute a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo escolar. A lei representa uma conquista do movimento negro, que sempre lutou pelo acesso à educação. No entanto, é necessária uma ampla reformulação curricular e formação de professores para uma implementação efetiva que contemple a diversidade cultural do Brasil.
Aqui estão alguns pontos importantes a serem considerados sobre o tema:
- Cultura refere-se aos modos de vida, costumes, crenças, valores, símbolos, artefatos e outras realizações de um povo ou grupo social. Engloba tudo aquilo que é aprendido e compartilhado entre os membros de uma sociedade.
- Cultura é dinâmica e está sempre em processo de mudança. Ela varia entre diferentes grupos e também se transforma ao longo do tempo em um mesmo grupo.
- No passado, o conceito de raça foi usado de forma prejudicial para
Este documento discute o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica brasileira. Ele analisa a Lei 10.639/2003 que tornou obrigatório este ensino, e destaca desafios como a necessidade de professores capacitados e materiais didáticos adequados que reconheçam a importância da cultura africana na formação da sociedade brasileira. Também propõe o uso de filmes sobre a cultura africana para contribuir com a formação docente.
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e LúciaAlexandre da Rosa
O documento discute a implementação da Lei 10.639/03 no Brasil, que torna obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas. Ele aborda a importância de combater o racismo e a discriminação na educação, promovendo o reconhecimento e valorização da cultura e contribuições negras para a sociedade brasileira. Também discute estratégias pedagógicas para incluir a perspectiva afro em sala de aula, como a utilização de materiais didáticos, fil
África: Conhecendo e Desmistificando Preconceitos - Prof. Marisa FontouraAlexandre da Rosa
O documento discute a importância de se ensinar a verdadeira história e cultura da África para desmistificar preconceitos. Ele apresenta espécies de plantas medicinais utilizadas por afrodescendentes e como elas são usadas para tratar diferentes doenças. A pesquisa incluiu entrevistas com membros da comunidade para documentar seu conhecimento sobre essas plantas.
Cultura brasileira - 1º Bimestre - UNIVESPdicasdubr
1) A cultura brasileira é diversificada, resultado da mistura de elementos indígenas, africanos e europeus, tornando difícil definir a identidade brasileira.
2) O documento discute a língua portuguesa falada no Brasil, influenciada pelas línguas indígenas e africanas, e como ela reflete a cultura brasileira.
3) A identidade cultural brasileira oscila entre a modernidade importada e os elementos tradicionais, enquanto as classes populares e elites também se misturam culturalmente.
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...Instituto Uka
Este documento discute como os professores de uma escola no interior do Rio de Janeiro abordam a literatura afro-brasileira e indígena em suas aulas de acordo com as leis 10 639/2003 e 11 645/2008. Os professores reconhecem a importância dessas leis, mas relatam dificuldades em encontrar recursos e internalizar essas culturas em seu ensino de forma consistente. Eles tendem a abordar esses temas de forma pontual em vez de integrada ao currículo.
1. A autora discute as definições de racismo, preconceito e etnocentrismo, apontando ambiguidades conceptuais. 2. O racismo é definido como uma teoria sem base científica da superioridade de certas raças humanas, mas também como atitudes e opiniões concordantes com essa teoria. 3. São insuficientes para dar conta dos "novos" racismos, mais sutis, em sociedades democráticas.
Direitos humanos e pluralidade culturalElaine Krauze
1) O documento discute a importância de se respeitar a diversidade cultural e os direitos humanos, especialmente no ambiente escolar.
2) A escola deve reconhecer e valorizar as diferentes culturas, combatendo o preconceito e a discriminação.
3) É papel dos professores ensinar o respeito às diferenças e promover a igualdade de direitos para todos os alunos.
O texto discute os valores civilizatórios afro-brasileiros e sua contribuição para a Educação Infantil. A autora reflete sobre a importância de valores como afeto, cuidado e acolhimento e como eles estão presentes nas relações entre crianças, mesmo diante de situações de discriminação racial.
O documento discute a ressignificação da história e cultura africana e afro-brasileira na escola. Argumenta que é necessário rever como estas culturas são marginalizadas e estereotipadas nos currículos escolares. Defende que a educação pode ajudar a valorizar estas culturas e construir novos olhares sobre a diversidade étnico-racial brasileira. Também reflete sobre como o racismo ainda está enraizado na sociedade brasileira e a escola pode ter um papel no combate a preconceitos.
O documento discute os desafios e possibilidades do ensino de história considerando a diversidade cultural brasileira. Aponta que os currículos e livros didáticos ainda adotam uma perspectiva eurocêntrica que ignora as culturas indígena e afro-brasileira. Defende a inclusão do ensino da história africana e do negro no Brasil para combater o preconceito e valorizar a formação multicultural do país.
O documento discute como as escolas A e B implementaram a Lei 10.639/03, que exige o ensino sobre a história e cultura africana e afro-brasileira. As escolas passaram a representar mães negras em comemorações e ensinaram sobre práticas culturais africanas, como o uso de chás medicinais e o cultivo de ervas. Elas também discutiram a importância das oferendas em rituais religiosos para lembrar os ancestrais.
EducaçãO Anti Racista Caminhos Abertos Pela Lei 10639 03literatoliberato
Esta introdução discute a importância de se compreender as relações raciais no âmbito educacional para combater o racismo nas escolas brasileiras. A ausência de reflexão sobre o tema nas instituições de ensino reproduz a ideia de desigualdades naturais entre negros e brancos e embota o potencial intelectual dos alunos. A introdução também aponta como o racismo afeta negativamente os alunos negros e positivamente os brancos, comprometendo o desenvolvimento de todos.
O documento discute como a escola indígena Cacique Vanhkrê pode contribuir para a revitalização da cultura e identidade do povo indígena Caingangue. A pesquisa mostra que a escola tem um projeto pedagógico focado nisso, mas nem todos os professores estão preparados. Ainda assim, é possível desenvolver um trabalho histórico-cultural crítico que atenda às necessidades da comunidade, mas requer esforço coletivo.
Este documento apresenta uma introdução ao Caderno de Atividades "Saberes e Fazeres - Modos de Interagir" produzido pela Fundação Roberto Marinho como parte do projeto "A Cor da Cultura". A introdução destaca a importância de se valorizar as culturas afro-brasileira e africana no cotidiano escolar e propõe atividades pedagógicas que promovam o combate ao racismo e a aceitação das diferenças culturais. O texto também enfatiza a transdisciplinaridade e a não divisão das atividades por faixa
(1) A exclusão educacional de negros no Brasil tem raízes históricas, com leis do século XIX proibindo negros de frequentarem escolas; (2) Essa discriminação perdurou ao longo do tempo, com negros tendo menor acesso à educação e piores resultados educacionais que brancos; (3) A Coordenação de Educação em Diversidade foi criada para promover a inclusão de grupos historicamente excluídos e combater a discriminação nas escolas.
O documento discute a implementação de uma educação para as relações étnico-raciais na Educação Infantil. A autora descreve suas experiências de enfrentar o preconceito por ter descoberto ter ancestralidade negra e como isso a motivou a valorizar a cultura e história afro-brasileira. Ela também analisa a discriminação sofrida pelas funcionárias negras na escola e propõe atividades pedagógicas que promovam o respeito à diversidade e a herança africana entre as crianças.
Proyecto de introduccion a la comunicacion cientificasancheseliiss
El artículo analiza los factores de riesgo que contribuyen al desarrollo del cáncer de piel, particularmente en el contexto laboral. Entre los principales factores se encuentra la exposición a la radiación ultravioleta a través de la luz solar o sustancias químicas, lo que puede dañar el ADN y causar cáncer. Las personas con piel clara y trabajos al aire libre tienen un mayor riesgo. El artículo concluye resaltando la importancia de implementar medidas de prevención y protección para reducir los
Enterprise Service Manager (ESM) : data sheet1Tridens
Enterprise Service Manager (ESM) is a superior monitoring and managing application that enables organizations to identify and resolve potential IT issues before they affect critical business processes.
With Enterprise Service Manager, you are able to monitor, manage, and analyze reports of your IT systems - anytime and everywhere.
1) This document discusses who may benefit from orthodontic treatment, including those seeking improved aesthetics, occlusal function, or long-term dental health.
2) Some malocclusions like an overjet over 9mm or anterior crossbites can cause dental trauma or damage teeth over time if left untreated.
3) Minor malocclusions may see little overall improvement from treatment and have a high risk of relapse, so these cases should be treated with caution.
Responsabilidades y proceso de ventas
o Presentar a negocios los beneficios que Knawer ofrece
o Vender un servicio de diseño de una web dentro de Knawer para el negocio
o Hacer seguimiento al negocio mientras se hace el desarrollo de su web (una semana máximo)
El documento presenta información sobre el río Chili en Arequipa, Perú. Reporta datos sobre el caudal, uso de tierras, cultivos agrícolas, zonas productoras de cebolla, flora y fauna acuática, puntos de monitoreo, y niveles de contaminación. Los análisis de parámetros como DBO5 y coliformes muestran que la calidad del agua no cumple los estándares, debido principalmente a vertidos de aguas residuales. Se concluye que es necesario tratar adecuadamente las aguas servidas
Este documento resume las actualizaciones en el tratamiento nutricional de la disfagia. La disfagia es una dificultad para tragar que puede deberse a causas estructurales, neurológicas o musculares. Se evalúa mediante historia clínica, examen físico e imágenes como radiografías, esofagogramas y endoscopias. El tratamiento incluye modificaciones dietéticas y terapias para mejorar la deglución.
Este documento presenta estrategias para fomentar la autonomía y el autocontrol en niños pequeños con autismo en tres áreas clave: el control de esfínteres, la alimentación y el sueño. Se enfatiza la importancia de trabajar en equipo con los padres, establecer prioridades claras, y evitar malas prácticas como castigar al niño o crear rutinas artificiales.
CONF. EL PERDON ES POSIBLE?. PERDONAR PARA SER LIBRE. (PARTE I)CPV
CONFERENCIA EN PPT QUE TRATA SOBRE EL TEMA DEL PERDON PARA SER LIBRE. SE HAN TOMADO CITAS DE LA BIBLIA Y DE SUCESOS DE LA VIDA DIARIA Y COMO HAN AFECTADO NUESTRAS VIDAS. EN LA PARTE II ABARCAREMOS EL MISMO TEMA PERO EN ESPECIAL DEDICADO A COMO ENFRENTARLO. ESTA PARTE I Y LA II SON COMPLEMENTADAS CON UN CRUCIGRAMA BIBLICO. ESPERAMOS QUE EL SENOR HAGA UNA BUENA OBRA EN AQUELLOS QUE LO LEEN Y AUN EN NOSOTROS MISMOS SABIENDO QUE ES UN PROBLEMA QUE NOS TOCA DIRECTAMENTE O NOS PUEDE AFECTAR EN CUALQUIER OPORTUNIDAD..
El documento resume brevemente hitos importantes en el desarrollo de la radiología dental, incluyendo el descubrimiento de los rayos X en 1895, la primera radiografía dental en 1896, el desarrollo de equipos de rayos X dentales en las décadas de 1920 y 1930, y la introducción de técnicas como la bisectriz y el paralelismo. También describe los componentes básicos de un equipo de rayos X dental moderno como el tubo, generador, colimador y conos aplicadores.
A 2 day seminar with 17 rural schools in Manitoba considering a systems look at reading growth. Day one the discussion focused on the what and why of our assessments while day two moved toward how to use the data we collect as part of our planning and instruction.
Este documento presenta un resumen del problema de la mochila en programación lógica. Explica la historia y definición del problema, diferentes casos en los que se presenta, métodos de resolución como algoritmos voraces y búsqueda con retroceso, aplicaciones a situaciones de la vida real y una conclusión donde se indica que el problema puede resolverse con algoritmos voraces y lógica. Finalmente incluye anexos y bibliografía.
Este documento describe los servicios de una organización llamada MíraLES que provee información, entretenimiento y eventos dirigidos a mujeres lesbianas en España a través de su página web, programa de radio y redes sociales. MíraLES tiene una audiencia fiel de unas 70,000 visitas mensuales y más de 10,000 seguidores en redes sociales. El documento argumenta que las marcas deberían anunciarse con MíraLES para llegar a la audiencia lesbiana en España de manera especializada y eficaz.
El desplazamiento total del transbordador entre 0 < t < ∞ es la suma del desplazamiento en dos intervalos. En el primer intervalo (0-60 s), el desplazamiento es 480 m. En el segundo intervalo (60 s-infinito), el desplazamiento es también 480 m. Por lo tanto, el desplazamiento total es 960 m.
La Guerra de Secesión enfrentó a los Estados del Norte (la Unión) contra los Estados del Sur (los Confederados) entre 1861 y 1865, con causas como la desigualdad económica, el abolicionismo y la elección de Abraham Lincoln como presidente. Tras un sangriento conflicto, la derrota del Sur trajo consecuencias como la devastación, escasez de alimentos y mantenimiento de la discriminación racial, mientras que el Norte pudo reponerse e industrializarse.
El documento describe los 14 dominios, 35 objetivos de control y 114 controles de la norma ISO/IEC 27002:2013 para la gestión de la seguridad de la información. Cubre temas como políticas de seguridad, recursos humanos, gestión de activos, control de accesos, seguridad física y operativa, telecomunicaciones, adquisición de sistemas, relaciones con proveedores y gestión de incidentes.
El documento describe la programación estructurada. Surgió en la década de 1960 para mejorar la calidad y claridad de los programas de computadora al utilizar solo tres estructuras: secuencia, selección e iteración. A finales del siglo XX, casi todos los científicos estaban convencidos de sus beneficios como reducción de errores y facilidad de mantenimiento. La programación estructurada se convirtió en el paradigma dominante para el desarrollo de software.
This document summarizes the services provided by OptimaIntegra related to supply chain and procurement consulting. They have experience in B2B and B2C industries and provide services such as category analysis, supplier assessment, negotiations, contract implementation, purchasing processes, and lean six sigma projects. Their services also include process optimization, cost reduction, inventory management, supply chain diagnostics, project management, training, and safety/environmental consulting. The document lists the key supply chain processes they evaluate and improve for clients.
Este documento propone un nuevo paradigma de construcción sustentable basado en experiencias exitosas preexistentes. Plantea que es posible construir de manera más respetuosa con el medio ambiente mediante el uso de materiales y técnicas naturales como el barro, la paja y las cañas, así como orientación e iluminación adecuadas, climatización pasiva y techos verdes. También destaca experiencias como el Ecobarrio Villa Sol que aplican estos principios de arquitectura natural y social.
This document is an edited book about cacti biology and uses. It contains 15 chapters written by 34 experts on various topics. The chapters cover evolution and systematics, anatomy, environmental biology, reproduction, ecology, uses of cacti including consumption, breeding and biotechnology. The contributors are from various countries and institutions and provide over 1,300 references. The book is intended for a wide audience from ecologists to agriculturalists to cactus hobbyists. It aims to advance the understanding of cacti from their evolution to their many uses.
O presente slide tem por objetivo fazer com que os alunos reflitam sobre a Consciência Negra, através de falas dos próprios negros de vários segmentos da sociedade, desde um estudante até uma designe de moda. Assim, eles procuraram criar a sua própria ideia da importância do dia e se essa comemoração deveria ser realizada em todos os dias do ano. Os alunos refletiram. A atividade foi aplicada na E.E.E.M.P Dr. Elpídio de Almeida – Estadual da Prata, na turma do 3° ano Comercio do turno da manhã, no dia 30 de Novembro de 2016.
Este documento fornece sugestões de atividades para escolas durante a Quinzena da Consciência Negra, incluindo apresentações, dinâmicas, oficinas, seminários e leituras sobre a história e cultura afro-brasileira. Também fornece uma bibliografia sobre o assunto e detalha a Lei 10.639/03 que torna o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira obrigatório nas escolas.
O documento discute a questão da raça e das cotas raciais no Brasil. Afirma que não há raças biológicas, mas sim discriminação social baseada na cor da pele. Pesquisas mostram apoio crescente da sociedade brasileira às cotas raciais, que beneficiam estudantes negros e indígenas historicamente excluídos. As cotas promovem a igualdade e o orgulho, não a estigmatização.
Semana da Consciência Negra da Escola Estadual Professor Ignácio Lunelli - 2014Sandra Caldas
Material produzido para ser exposto na Semana da Consciência Negra da Escola Estadual Professor Ignácio Lunelli. Educar é a melhor maneira de combater o preconceito.
O documento discute a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras de acordo com as leis 10.639 e 11.645. Apresenta dados sobre desigualdades raciais no Brasil e discute a importância de se ensinar sobre a história, cultura e contribuições dos negros e indígenas para a formação da sociedade brasileira e combater o racismo.
O documento descreve a formação histórica do povo brasileiro através da miscigenação entre índios, africanos e europeus, apesar da colonização e escravidão. Apesar das diferenças, houve grande troca cultural entre esses grupos que gerou a riqueza da cultura brasileira de hoje. No entanto, problemas sociais e políticos historicamente estruturados impedem o Brasil de alcançar seu pleno potencial.
Este documento descreve as atividades de pesquisa do Grupo PET-História da África sobre 11 comunidades negras rurais no sul do Rio Grande do Sul. Essas comunidades enfrentam problemas de desenvolvimento e inclusão social, com renda mínima, pouca terra e pouca presença do Estado. O grupo busca dar visibilidade a essas comunidades e preservar sua história e cultura.
Educar Para A Diversidade SimpóSio Paraná (2)culturaafro
1) O documento discute a importância da educação para a diversidade, superando o racismo, discriminações, intolerâncias, homofobia e xenofobia.
2) Apresenta exemplos de ilustrações coletadas em escolas que podem reforçar estereótipos.
3) Propõe discussões sobre conceitos como preconceito, racismo, discriminação e intolerância para construção da diversidade e cita leis de combate a essas práticas.
O documento discute o Dia da Consciência Negra no Brasil, celebrado em 20 de novembro para refletir sobre a inserção dos negros na sociedade. O dia homenageia Zumbi dos Palmares, que lutou contra a escravidão. Apesar da abolição, o preconceito contra negros persiste, com restrições a seu progresso. Movimentos negros promovem a consciência da cultura negra e igualdade racial.
O documento discute o Dia da Consciência Negra no Brasil, celebrado em 20 de novembro para refletir sobre a inserção dos negros na sociedade. O dia homenageia Zumbi dos Palmares, que lutou contra a escravidão. Apesar da abolição, o preconceito contra negros persiste, com restrições a seu progresso. Movimentos negros promovem a consciência da cultura negra e igualdade racial.
O artigo discute a questão racial no Brasil e propõe uma abordagem para além do racismo e do anti-racismo. Apresenta as visões racialistas que predominaram entre intelectuais brasileiros e destaca as lutas do movimento negro desde o início do século XX. Defende que é preciso entender ambos os lados dessa história para compreender a sociedade brasileira.
O documento discute o racismo, a importância da igualdade e equidade para minorias, e como as cotas raciais nas universidades brasileiras visam promover mais inclusão e diminuir desigualdades históricas. Ele explica que enquanto a igualdade dá os mesmos direitos a todos, independente de situações individuais, a equidade leva em conta circunstâncias particulares para garantir que todos tenham acesso justo aos mesmos direitos. As cotas raciais nas universidades objetivam reparar injustiças do passado e
Orientação técnica temas transversais set.2012Erica Frau
O documento fornece orientações sobre temas transversais como educação das relações étnico-raciais e educação ambiental. Apresenta conceitos básicos sobre racismo, preconceito e estereótipos para analisar frases que podem conter preconceitos. Discute a democracia racial brasileira e a necessidade de se ensinar a história e cultura afro-brasileiras nas escolas.
Este documento fornece informações sobre a história e cultura do povo cigano. Resume alguns aspectos da origem dos ciganos na Índia há cerca de mil anos, sua migração para a Europa e perseguições sofridas. Também descreve brevemente os sete clãs ciganos existentes no Brasil e como trabalhavam tradicionalmente como menestréis, ferreiros e artistas.
O documento discute diferentes concepções de educação através de uma carta escrita por índios das Seis Nações recusando uma oferta de enviar seus jovens para escolas coloniais. Os índios argumentam que a educação colonial os tornava inúteis em suas próprias culturas, não aprendendo habilidades de caça e sobrevivência. O texto defende que não há um único modelo de educação e que ela deve servir às culturas e sociedades onde ocorre.
O documento discute a educação étnico-racial no Brasil, enfatizando a importância de se entender a complexidade das questões raciais na escola e sociedade. Apresenta a Lei 10.639/2003 que instituiu o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana. Fornece sugestões de atividades como contar histórias africanas, valorizar a cultura negra e combater o racismo na educação.
Este documento discute a importância da pluralidade cultural e do respeito às diferentes etnias e culturas. Ele enfatiza a necessidade de compreender as tradições culturais e religiosas diferentes, observando as semelhanças entre elas, e de repudiar qualquer tipo de discriminação. Também aborda a importância da pesquisa, da educação e da ação coletiva para promover a consciência e a transformação social.
Os mitos e lendas na dinâmica das religiões de matriz africana.Aline Sesti Cerutti
O documento discute a importância de incluir a história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos escolares brasileiros de acordo com a Lei 10.639/03. Ele explora como mitos, lendas e religiões de matriz africana influenciaram a formação cultural do Brasil e como podem ser ensinados na escola de forma inclusiva e respeitosa.
O documento discute a importância da educação para as relações étnico-raciais no Brasil. Apresenta conceitos como identidade, raça, etnia, preconceito, discriminação e racismo. Também discute instrumentos legais brasileiros e diretrizes curriculares nacionais para a educação antirracista e ensino de história e cultura afro-brasileira. Defende políticas de reconhecimento e ações afirmativas para combater desigualdades raciais na educação.
2014 seminário formação de gestores e educadores - direito à diversidade (2)
Jornal malungos
1. Brigadeiro Negro e suas Diversidades
FORMAÇÃO DA
IDENTIDADE
NEGRA, PÁG. 3
BRASIL, PAÍS DAS
DIVERSIDADES,
pág. 4
Alafim apresenta: O Resgate de uma Raça
Sábado,
01 de dezembro de 2012
Ano III – n° 03
brigadeduardogomes@gmail.com
RENUNCIANDO
O IMPOSSÍVEL,
pág. 6
Gazeta Estudantil Malungos
2. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
AGRADECIMENTO
“POSSO TODAS AS COISAS EM CRISTO QUE ME FORTALECE”.
(Filipenses 4:13)
OBRIGADA, SENHOR DEUS, POR TUDO QUE NOS TÊM
CONCEDIDO, POR TUDO QUE TENS PROMOVIDO, POIS SEM
Ti NADA PODEMOS FAZER.
TE AGRADECEMOS PELAS NOSSAS VIDAS, PELO QUE TENS
NOS ENSINADO A CADA DIA E PEÇO-TE QUE CONTINUES NOS
ABENÇOANDO COM O DOM DA SABEDORIA PARA QUE
POSSAMOS FAZER SEMPRE TUA VONTADE E CONTRIBUIR
PARA O BEM DO NOSSO PRÓXIMO.
PALAVRAS SÃO INSUFICIENTES PARA TE AGRADECER, POR
ISSO, TE DIZEMOS SOMENTE, OBRIGADO!
Marília Vieira Lustosa
Gazeta Estudantil Malungos
Direção, Revisão, Coordenação: Marília Vieira Lustosa
Colaboração/Organização Gráfica: Antonio Bernardo
Fioravanti & Bira Vianna
História em Quadrinhos: Beatriz Conrado, Brenda de
Souza, Cleidson Nascimento, Davi Ferraz, Danilo Néri,
Gabriela Silveira, Regina Suzarth
Endereço:
Colégio Estadual Brigadeiro Eduardo Gomes
Rua São Geraldo, 24 – Matatu
Fone 3233-2150 / 3382-6477
Blog – http://cebegomes.blogspot.com
Malungo era o termo usado pelos cativos para
nomear um companheiro durante a desafortunada
viagem dos navios negreiros.
ESCLARECIMENTOS
A IDEALIZAÇÃO DESTA PUBLICAÇÃO SURGIU EM 2009, APÓS
A DIREÇÃO DA ESCOLA TER MANIFESTADO O DESEJO DE
INCLUIR TODOS OS DEPARTAMENTOS DA MESMA NOS
PROJETOS DE COMEMORAÇÃO DO DIA DA CONSCIÊNCIA
NEGRA. A BIBLIOTECÁRIA MARÍLIA VIEIRA COM A
COLABORAÇÃO DOS EDUCADORES: ANTONIO BERNARDO
FIORAVANTI, ÁUREA CRISTINA SOARES E SILVANA CALAZANS
CRIA O JORNAL COMUNIDADE QUILOMBOLA, ELE TEM
COMO OBJETIVO REUNIR MEMBROS DA UNIDADE ESCOLAR,
PRINCIPALMENTE OS ALUNOS PARA DISSERTAR SOBRE
TEMAS RELATIVOS À HISTÓRIA DOS NEGROS.
O JORNAL VEM MELHORADO SUA PRODUÇÃO A CADA
EDIÇÃO, O PRIMEIRO FOI RÚSTICO, O TERCEIRO JÁ
ADQUIRIU UM FORMATO E PARA FICAR MAIS AUTÊNTICO
PASSA A CHAMAR-SE GAZETA ESTUDANTIL MALUNGOS.
Malungos = Companheiros
Fonte: PERUSA, Edmilson de A. Malungos na
Escola:questões sobre... pág. 12
“A ideia de criar um jornal para o dia da Consciência
Negra foi ótima e trouxe estímulo à leitura e a
escrita para os alunos do colégio. A oportunidade de
participar e escrever foi muito boa para minha
formação intelectual, pois eu pude aprender mais
sobre os assuntos abordados e sobre a técnica da
escrita”. (Clara Chamusca, 2°A)
Parabéns !!
É com muita satisfação e alegria que recebi a notícia
sobre o lançamento do jornal Brigadeiro Negro este
ano abordando e trazendo reflexão sobre as
questões etnorraciais afrodescendentes na nossa
cidade, onde 80% da população é negra. São ações
como essa que além de informar e educar eleva a
consciência cidadã e aborda temas relevantes para a
escola e a sociedade como um todo. Assim, é que
construímos uma sociedade democrática e um
mundo melhor sem barreiras e preconceitos num
Estado laico. (Silvana Calazans, prof. de Português)
“Sou uma professora apaixonada pela cultura
do povo brasileiro e em especial a região
nordeste que com suas cores, sabores e odores,
preenche a atmosfera onde pulsa o resultado
da grande miscigenação.
A idéia de criar um jornal com a participação de
discentes, docentes, direção e funcionários, tem
contribuído bastante não só para a apren-
dizagem dos alunos, mas também porque nos
permite rever concepções e refletir sobre a
nossa prática cotidiana.
Considero o jornal “Malungos” uma das
melhores experiências vivenciadas no
CEBEG,porque vejo o interesse e a alegria dos
alunos ao escrever a própria história.”
Áurea Cristina Soares dos Santos – Professora
de História (Matutino)
Comentários
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3. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
Raça Negra
Presidente do Grupo Aldeia,
o jornalista Raimundo Lima, foi o
único empresário a conquistar o
troféu Raça Negra 2012. A entrega
da premiação ocorreu no teatro Sala,
São Paulo, durante as comemo-
rações da Semana da Consciência
Negra. Estiveram presentes várias
autoridades entre elas, Bernice King,
filha de Martin Luther King.
FORMAÇÃO DA IDENTIDADE
NEGRA
O homem só se afirma como ser
social quando é capaz de reconhecer
e informar os dados que o identifica.
A identidade dos negros se formou
com a inclusão de elementos, tais
como, os valores e costumes
herdados de seus ancestrais, e são
eles que definem a origem dessa
raça.
Na luta pela sobrevivência em
um continente formado por países
que sempre enfrentou duras
adversidades, um dos recursos
empreendidos para garantir a vida e a
superioridade tribal era a
comercialização para outros povos de
inimigos, geralmente subjugados nas
guerras; os países que mais
comercializaram escravos na África
foram: Senegal, Gana e Nigéria, os
negros pertenciam a diversas etnias,
para o Brasil foram destinados na sua
maioria: bantos, jejês, males e nagôs;
os que conseguiam sobreviver a
travessia eram comercializados como
objetos animados de exploração,
afinal, as peças eram cobiçadas e
caras; a certeza de lucros abundantes
era o que motivava o arriscado e
perigoso investimento nesse lucrativo
comércio. As mercadorias mesmo
sendo reconhecidas como valiosas
eram transportadas em condições
indignas, muitas pereciam e tinham
que ser descartadas durante o
percurso, as aproveitáveis eram
vendidas e seguiam destino diversos,
mas com a mesma finalidade, servir
como bestas ao sistema escravocrata.
Nas senzalas após o labor, os negros
se reuniam para praticar seus
costumes, seus cultos, sua língua,
pois preservar sua identidade cultural
era fundamental e eram esses atos
expressos em lamentos que
minimizavam as tristezas e
sofrimentos vividos tão distantes da
pátria saudosa.
O sistema escravista brasileiro
foi um dos mais duradouros, por mais
de trezentos anos, os negros
estiveram sob o jugo da servidão,
direitos não tinham, humilhações
sofriam, como bestas serviam, mas
lutavam por suas alforrias. Após a
abolição oficial da escravidão, eles
deixaram as senzalas, como não
foram indenizados, se aglomeraram
nos guetos e continuaram vivendo
em condições desumanas, pois não
possuía habitação, profissão,
emprego ou educação. Por isso,
enfrentaram injustas adversidades
como: a exclusão, a discriminação e a
marginalização, todavia a identidade
da raça foi resguardada e transmitida
aos seus descendentes que ao se
mesclarem passaram a fazer parte
integrante e indestituível da nação
brasileira – são os afrodescendentes
que revelam através de suas práticas
os costumes herdados de seus
antepassados e são eles que
continuam diferenciando o povo de
matriz africana.
A segregação imposta aos negros
desde sua chegada ao Brasil não foi
aceita pacificamente, ao contrário,
sempre foi enfrentada com
manifestações, conflitos e rebeliões;
sobrepor-se as imposições sepa-
ratistas das elites não foi nada fácil,
contudo barreiras têm sido
paulatinamente transpassadas, com
isso, os negros vêm mudando sua
condição histórica e social; acesso
tem sido exigido, oportunidades vêm
sendo conquistadas, pois a cons-
trução da identidade é feita de
afirmativas e negativas diante de
certas questões, a prova disso se
configura na preservação dos valores
que caracterizam e diferenciam os
negros de outras raças que são: suas
crenças, sua alegria, sua força, sua
ginga e os costumes que firmam as
raízes que determinam a origem de
um povo que se mostrará sempre
guerreiro.
Marília Vieira Lustosa
Bibliotecária
Ao longo de todo o ano, a
Secretaria Municipal da
Reparação (Semur) vem
realizando ações em diferentes
áreas para combater o
preconceito, promover a saúde
e a educação, e garantir maior
inserção socioeconômica para a
população negra.
Entre essas iniciativas, o
destaque vai para o Programa
de Atenção às Pessoas com
Doença Falciforme, o Programa
de Combate ao Racismo Ins-
titucional, o Observatório Racial
do Carnaval, O Selo da
Diversidade Étnico-Racial e o
mapeamento e legalização dos
terreiros de candomblé.
______________________
Em relação a Unegro, ele
conta que é uma entidade de
expressão nacional, fundada em
14 de julho de 1988, na cidade
de Salvador. Hoje está
organizada em 23 (vinte e três)
Estados da Federação e no
Distrito Federal (RO, RR, AM,
AP, AC, PA, TO, SP, MG, ES, RJ,
MT, MS, RS, MA, BA, AL, PI, SE,
PE, CE, RN, SC e DF). Compõe o
Conselho Nacional de Promoção
da Igualdade Racial – CNPIR e o
Conselho Nacional de Políticas
de Juventude – Conjuve.
Na Bahia está organizada
nos municípios de Camaçari,
Simões Filho, Dias D’Ávila, Feira
de Santana, Conceição do
Almeida, Santo Amaro da
Purificação, Cruz das Almas,
Valença, Senhor do Bonfim,
Ilhéus, Coração de Maria, Terra
Nova, São Sebastião do Passé,
Caetité, Salinas da Margarida,
Itabuna e Salvador.
Segundo o coordenador, a
Unegro tem intensificado sua
ação na busca de alternativas
sócias-políticas de combate ao
racismo, preconceito, discrimi-
nação racial imposto à
população negra, bem como na
busca de justiça social a todos –
indistintamente. Essa inten-
sificação se dá através de
formulação de diagnóstico e
propostas para superação do
racismo, ações comunitárias,
articulação em Fóruns do
movimento social e do movi-
mento negro, participação nos
conselhos paritários – governo
e sociedade civil – de formação
política para promoção da
igualdade racial.
3
4. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
BRASIL, PAÍS DAS DIVERSIDADES
O Brasil é mundialmente conhecido
como o país tropical de belas riquezas
naturais, da alegria, do futebol, do
samba, do carnaval, das atraentes
mulatas e da diversidade cultural, é a
soma de todos esses elementos que
encantam pessoas dos diversos
continentes, bem como o torna mais
atrativo e desejado.
A diversidade brasileira se
multiplicou com a mistura inter-
continental entre os povos. Quando
os brancos europeus se deslocaram
em busca de riquezas, encontraram o
“Brasil”, aqui conheceram os aborí-
genes indígenas, ao se estabele-
cerem, uniram-se, nascem os mame-
lucos, começa assim o surgimento da
nação brasileira. Com a implantação
das capitanias hereditárias e a
instalação da manufatura açucareira,
chegaram os negros, eles se fundiram
aos brancos gerando os mulatos e aos
índios gerando os cafuzos.
É preciso conhecer as diversas
regiões do Brasil para materializar a
força e as curiosidades das diver-
sidades da nação. Na região Central e
Norte do país há uma destacada
influência indígena; na região
Nordeste e parte do Sudeste predo-
mina a influência negra e na região
Sul sobressai-se a influência branca.
Somente conhecendo do Oiapoque
ao Chuí para se deleitar com as mara-
vilhas das misturas que certamente
só encontramos no país chamado
Brasil.
É a multipluralidade racial e
cultural do Brasil que o torna exótico
e fascinante, e também, enriquece,
fortalece e permite pela riqueza de
sua história que o país de dimensões
continentais acomode prazerosa-
mente as diversidades recebidas
desde o início de sua formação.
Marília Vieira Lustosa
Bibliotecária
4
Índio
Mameluco
Negro
Mulato
Cafuzo
5. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
A vergonha da escravidão
no Brasil
Segundo a História, o Brasil foi
descoberto em 1500 pelos portu-
gueses que primeiramente se
interessaram em realizar o
extrativismo do pau-brasil, uma
madeira da qual se extraia uma
tinta vermelha muito comer-
cializada na Europa, a mão de obra
utilizada para essa atividade foram
os aborígenes, eles ajudavam no
corte e no carregamento da
madeira em troca de bugigangas
(espelhos, chocalhos, apitos) ob-
jetos que lhe eram concedidos
pelos exploradores. Por ser o pau-
brasil um produto muito cobiçado,
outros povos como: franceses,
holandeses e ingleses invadiam a
costa brasileira para traficarem a
madeira. Temendo perder as terras
para os invasores, Portugal resolve
estabelecer uma colônia nas terras
do Brasil. Em 1530, Martim Afonso
de Souza sai de Portugal com a
missão de proteger a colônia,
fundar vilas, erguer fortificações no
litoral além de explorar outras
riquezas da terra e implantar o
cultivo da cana-de-açúcar.
Os portugueses tentam
ordenar a exploração da mão de
obra indígena, pois a economia
açucareira seria implantada na
colônia, porém os índios não
aceitaram a condição e se
revoltaram o que ocasionou em
lutas travadas com os portugueses
e muitos índios foram dizimados.
Deste modo, o recurso a ser
utilizado era transportar escravos
do continente africano para
trabalharem na lavoura açucareira.
A travessia era feita em navios
negreiros, os negros ficavam em
porões sem mínimas condições de
higiene e assim, muitos morriam
devido à aquisição de doenças,
além dos maus-tratos que sofriam
e a precária alimentação. Os que
conseguiam sobreviver eram
comercializados como mercadorias
nas feiras livres onde eram ana-
lisados fisicamente pelos com-
pradores. Desta forma, tem-se o
início da exploração africana no
Brasil colonial.
No Brasil, os negros eram sub-
metidos a uma subordinação
preconceituosa e cruel. Além da
exploração mais comum nos
engenhos açucareiros, existia a
exploração sexual das escravas
pelos senhores, esta soma de
agressões resultavam em danos
físicos, psicológicos e morais. Os
escravos trabalhavam sem des-
canso, não tinham direito a ali-
mentação condigna, vestimenta
descente; dormiam em galpões
escuros sem higiene, chamados de
senzalas. Embora fossem exaus-
tivamente explorados, muitos
negros encontravam forças para
resistir, o que mostrava o anseio de
liberdade perseverante em seus
pensamentos; isso os motivava a
reagir contra o sistema escra-
vocrata.
Assim, muitos se arriscavam
na fuga mesmo enfrentando a
vigilância dos feitores usando como
arma a capoeira. Os que
conseguiam consumar a fuga se
juntavam nas comunidades de
refúgio. Nos quilombos, os negros
praticavam a economia de sub-
sistência e compartilhavam dos
mesmos valores que formam um
povo. O quilombo mais importante
foi o Quilombo dos Palmares,
fundado em 1630 seu líder foi
zumbi, esse quilombo durou 65
anos, resistiu a varias expedições
de combate e se tornou o símbolo
da resistência negra contra a
escravidão.
Somente em 13 de maio de
1888 é assinada pela Princesa
Isabela Lei Áurea que libertava
todos os negros escravizados (ou
seja, o sistema escravocrata durou
cerca de 350 anos até ser abolido
formalmente pelo Brasil) e a
princesa é considerada uma
“heroína”. Porém, é importante
deixar claro que a lei foi assinada
por consequência da pressão dos
abolicionistas e de países do
mundo que consideravam o Brasil
atrasado, pois preservava o sistema
escravocrata, além disso, a
Inglaterra que cobiçava o mercado
consumidor brasileiro pressionava
para que o país suprimisse a
escravidão; diante da pressão a
princesa Isabel resolveu proclamar
a abolição. O fim da escravidão não
garantiu uma vida digna aos
negros, pois eles continuavam
sendo discriminados, não tinham
emprego com isso, migravam para
o campo ou viviam do subemprego.
A liberdade concedida aos negros
não os tirou da posição de
subalternos, eles permaneceram
sendo tratados como seres
inferiores, postura que se estende
até os dias atuais.
A população negra ainda sofre
com os preconceitos gerados pelo
sistema escravocrata, ela continua
sendo discriminada e são poucas as
oportunidades de crescimento
profissional e social; a implantação
de políticas afirmativas minimizou
as desigualdades, todavia as
mudanças permanecem lentas. O
preconceito aparentemente foi
reduzido, porém persiste em
continuar assolando a raça negra; e
como foi aqui relatada através dos
fatos históricos, a escravidão
manchou a história do nosso país
que foi acompanhado por essa
prática absurda durante os anos
mais importantes da sua jornada. A
vergonha originada por esse grande
erro que foi a escravidão segue
afligindo a parte da sociedade que
não concorda com o preconceito, e
a todo o momento temos que
buscar reparar os danos provo-
cados por essa experiência deplo-
rável.
Clara Chamusca/ 2º Ano - U
5
6. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
Mudança x Mito
Ao falarmos sobre preconceito
racial, devemos recordar como
tudo começou. Séculos atrás o
comércio escravo era uma
constante realidade. A negritude
era tratada como espécie inferior.
Depois de muito esforço a
escravidão acabou, porém a
discriminação não. O que
realmente mudou? O que foi feito
para resgatar o tempo perdido?
A aceitação da sociedade em
relação aos negros e a convivência
igualitária entre diferentes etnias
fazem com que o negro não seja
mais visto como raça inferior pela
maioria das pessoas.
No Brasil muitas medidas sociais,
culturais, educativas e políticas
foram tomadas para que o negro
tenha benefícios para compensar o
passado dos seus ancestrais, como
o reconhecimento das religiões de
origem africana e a criação da lei
7.716 que visa combater o racismo,
esta lei diz que serão punidos os
crimes resultantes de discriminação
ou preconceito de raça, cor, etnia,
religião ou procedência nacional.
Mas algumas medidas governa-
mentais geram dúvidas e precon-
ceitos como o sistema universitário
de cotas para afrodescendentes
que coloca o negro como menos
capaz para a aprovação no
vestibular. Melhor seria se mais
investimentos fossem feitos no
Ensino Básico para que todos
pudessem concorrer com as
mesmas condições.
Para acabar com a dis-
criminação racial é preciso que os
negros conheçam suas origens, sua
história e sua cultura e que o
governo invista mais em educação.
Filipe R. Matos/1º Ano - A
RENUNCIANDO O
IMPOSSÍVEL
Erasmo Carlos cantou no refrão da
música “Mulher”: Mulher!
Mulher!/do barro/de que você foi
gerada/me veio inspiração/pra
decantar você/nessa canção...”.
Erasmo Carlos encontrou ins-
piração equivocadamente no barro
(segundo o relato bíblico a mulher
foi formada da costela de Adão -
Gênesis 2:21-22), eu a encontrei na
interessante colocação feita pelo
professor José Jairo Gonçalves
Júnior, no dia 20 de novembro, Dia
da Consciência Negra. Ele ao se
despedir disse: “eu agora vou ouvir
Gilberto Gil falar de racismo, com
sua mulher branca; Vovô do Ilê,
com sua mulher branca; Carlinhos
Brown, com sua mulher branca”, e
ainda acrescentou: “que onda,
entenda uma coisa dessa”; essa são
ponderações que não podemos
deixar de compartilhar,
principalmente quando está em
discussão questões relacionadas a
consciência negra, pois enten-
demos que ter consciência é em
essência refletir sobre certas
posições.
Os estigmas carregados pelos
negros ao longo da história são tão
acentuados que os leva a negar na
prática o que eles apontam na
teoria como fatores que
motivariam as mudanças. Será que
a real conscientização dependa da
formação, da educação, ou da
promoção ainda na infância da
valorização e da aceitação? Estes
são questionamentos que conti-
nuaremos a cogitar, contudo
entendemos que as marcas afli-
gem, a história machuca, pois a cor
da pele ainda é um entrave que
limita a valorização, o reconhe-
cimento e o respeito para com os
negros.
O preconceito e a discriminação
com todos os males que causam
aos seres humanos são práticas
muito ocorrentes nas diversas
sociedades. Os negros são as
maiores vítimas dessas infâmias.
Por isso, os que conseguem fama e
ascensão social, geralmente
passam a rejeitar tudo que os faça
rememorar seus sofrimentos,
inclusive, preferem unir-se em
conúbio com mulheres brancas,
eles tentam frustradamente
superar as sequelas adquiridas ao
longo de suas trajetórias. Eldridge
Cleaver escreveu em sua auto-
biografia Alma no Exílio “... Amo as
mulheres brancas e odeio as
negras. Está dentro de mim, tão
profundas que já não tento mais
arrancar. Toda vez que eu abraço
uma mulher negra, estou
abraçando a escravidão, e quando
envolvo em meus braços uma
mulher branca... Estou abraçando a
liberdade.”. Acreditamos que os
negros bem-sucedidos no Brasil
coadunam com Cleaver, pois é
visível a rejeição que eles têm pela
sua raça, muitos chegam a negar
sua identidade, tentando mudar os
traços físicos que tanto os
envergonham. Se quiséssemos
listar os negros famosos e com
grande poder aquisitivo que
casaram com mulheres brancas
(louras) não encontraríamos
nenhuma dificuldade, difícil é nos
lembrar de negros com as citadas
condições casados com seus iguais,
no momento só recordo-me de
Lázaro Ramos x Taís Araújo.
Apontar esses fatos é para mim o
mesmo que voltar aos porões
fétidos dos tumbeiros e ter que
ajudar a lançar ao mar o corpo de
um parente próximo; é retornar às
senzalas e ouvir os oprimidos
desabafarem em lamentos e
prantos a sorte seus infortúnios; é
ser obrigada a presenciar um
malungo gemer no tronco com os
açoites das chibatadas; é vê uma
criança ser tirada de sua mãe aos
prantos, enfim, é apagar a história
da resistência, luta pela pre-
servação da vida e aniquilar o
direito de viver com digna
liberdade.
Marília Vieira Lustosa
Bibliotecária
6
7. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
Aquarela do Brasil
Composição: Ary Barroso
Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim
Ah! abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Pra mim!
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor
Quero ver a sá dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Pra mim, pra mim, pra mim!
Brasil!
Terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
O Brasil, samba que dá
bamboleio que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Pra mim, pra mim, pra mim
Oh esse coqueiro que dá coco
Onde eu amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil! Pra mim
Ah! ouve estas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Ah! esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Pra mim, pra mim! Brasil!
Brasil! Pra mim, pra mim! Brasil!,
Brasil
Fazendo Acontecer
O Dia da Consciência Negra é uma
data para refletir sobre a
importância da Cultura e da
história do negro no Brasil. Em
1695 morreu Zumbi dos Palmares,
um símbolo de resistência á
escravidão. Ele nasceu em 1655
entre escravos no Quilombo dos
Palmares.
Zumbi com 6 anos de idade foi
capturado por soldados e entregue
ao Padre Antonio Melo. Esse padre
lhe ensinou o português e o latim,
e o batizou com o nome de
Francisco, aos 15 anos ele fugiu,
voltou para o Quilombo, no qual foi
um líder. Ele lutou contra a
escravidão, ficando conhecido
como Zumbi dos Palmares.
A resistência negra não
terminou com a abolição da
escravatura, ao contrário, se
intensificou, pois os negros apesar
de terem deixado as senzalas
continuaram prisioneiros da
exclusão e do preconceito; a passos
lentos e com persistência, o
reconhecimento de uma raça que
foi a base da formação econômica
desse país vem sendo conquistado.
Em 2003 por meio de uma lei, 20
de novembro foi declarado como o
Dia da Consciência Negra. Em 10 de
março de 2008 foi promulgada a lei
11.645, que tornou obrigatório o
ensino sobre História e Cultura
Afro-Brasileira.
As mudanças vêm ocorrendo
embora de forma lenta. Em 2000 o
governador federal estabeleceu
ações afirmativas através de
política de cotas, visando com isso,
possibilitar o ingresso de negros,
afrodescendentes e índios nas
universidades públicas do país. Essa
conquista amplia o leque de
oportunidades para as classes
excluídas.
Muita coisa ainda precisa
mudar, principalmente certos
conceitos e preconceitos. Há que se
rever certas posições para que o
negro não seja avaliado pela sua
cor, mas sim por sua capacidade e
inteligência.
Respeitar a diversidade é
respeitar a si próprio.
Michelle da Silva/1º Ano – A
Enem: Bahia tem 6ª melhor
média
EDUCAÇÃO A média das escolas da
Bahia no Enem 2011 foi a sexta
melhor do país. As notas foram
divulgadas ontem pelo MEC. As
instituições baianas obtiveram uma
média de 529,65 pontos na prova,
atrás de Rio de Janeiro, São Paulo,
Minas Gerais, Distrito Federal e
Santa Catarina (veja ranking). A
escola com melhor pontuação no
estado foi o Colégio Helyos (média
de 694,59 pontos), instituição
particular de Feira de Santana. A
escola obteve a 11ª posição no
ranking nacional. Depois dela, a
Bahia só tem mais um
representante entre os 100
primeiros do país: o Colégio
Anchieta (653,54), de Salvador.
Todas as dez melhores na Bahia são
privadas: cinco de Salvador, três de
Feira de Santana, uma de Vitória da
Conquista e uma de Alagoinhas. Na
outra ponta, as dez piores escolas
são estaduais – confira na tabela as
cinco piores. A escola de Salvador
que teve a pior média foi a Escola
Estadual Raymundo Matta, no
Lobato. Ela foi a 10ª pior do estado.
Foram divulgadas as notas de
10.076 escolas no país. Só tiveram
a nota divulgada as escolas com
mais de dez alunos inscritos na
prova e onde mais de 50% dos
inscritos no último ano do ensino
médio tenham realizado o exame.
As escolas sem divulgação, com
menos de dez alunos participantes,
somam 14.766 instituições.
MÉDIA DOS ESTADOS
RIO DE JANEIRO 554,27 pontos
SÃO PAULO 539,35
MINAS GERAIS 534,24
DISTRITO FEDERAL 532,52
SANTA CATARINA 529,74
BAHIA 529,65
AS 5 MELHORES E AS 5 PIORES DA
BAHIA
ESCOLA MUNICÍPIO NOTA
RANKING
NO PAÍS
AS MELHORES
Colégio
Helyos
Feira de
Santana
694,59 11º
Colégio
Anchieta
Salvador 653,54 99º
Colégio
Gregor
Mendel
Salvador 647,25 134º
Colégio São
Paulo
Salvador 645,58 145º
Colégio
Oficina
Vitória da
Conquista
642,50 170º
AS PIORES
Escola Est.
Cel.Jeronimo
Rodrigues
Ribeiro
Uauá 420,19 9.925º
Colégio
Estadual
Anativo do
Sacramento
Sapeaçu 419,98 9.929º
Col. Est.
Rodolfo de
Queiroz
Riachão das
Neves
408,18 10.032º
Esc. Est.
Prof. Maria
José de Lima
Riachão do
Jacuípe
401,79 10.056º
Col. Est. Luis
Eduardo
Magalhães
Boquira 401,03 10.059º
Fonte: Correio da Bahia, 23 de novembro de 2012
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8. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
O sucesso só está longe de quem não acredita.
Nessa edição homenageamos e tornamos conhecidos alguns cidadãos, profissionais e trabalhadores negros, eles não estão
nos anais da História, mas fazem parte de nossa história bem como, contribuem de forma positiva e produtiva para o
progresso do país.
ESTES EU CONHEÇO
Prof. Ubiratan Vianna
(Inglês)
Cláudia Domiense
(Enfermeira)
José Augusto
(Técnico em Enfermagem)
Marília Lustosa
(Bibliotecária)
Everaldo Lustosa
(Advogado)
Marli Lustosa
(Ciências Humanas)
Eraldo Lustosa
(Advogado)
Luci-Meire Vasconcelos, Márcia R. Vasconcelos, Regina Vasconcelos
(Dentista) (Professora e Nutricionista) (Enfermeira)
Juliana Lustosa
(Assistente Social)
Aíres Rolim
(Pedagoga)
Álvaro Carvalho
(Administrador)
Altaí Carvalho
(Administrador) Família Carvalho Rolim
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9. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
ALAFIM APRESENTA!
O RESGATE DE UMA RAÇA
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10. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
Olá Pessoal!
Lembra-se de mim, sou Alafim, já
tenho 16 anos. Estive com vocês em
2010, estou retornando para contar-
vos uma nova história.
O resgate de uma raça.
A escravidão foi um longo período onde
negros traficados da África foram
forçados a trabalhar para os brancos
senhores de engenho, sem nenhuma
remuneração e sendo tratados de
forma cruel e desumana.
A escravidão durou mais de 300 anos.
Os negros foram a base econômica do Brasil.
Durante a escravidão a cana-de-açúcar foi a
propulsora do mercado manufatureiro.
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11. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
O ouro era um metal muito cobiçado pelos
colonizadores, todavia só foi encontrado no
século XVII, quando um mulato descobriu as
Minas Gerais dos Cataguás.
A escravidão foi abolida oficialmente no
Brasil em 13 de maio de 1888.
Após 124 anos da abolição pouco mudou
em relação à situação dos negros na
sociedade, eles saíram da escravidão, mas
foram para a marginalização, para a
exclusão, ainda hoje os negros e mulatos
disputam um lugar ao sol, tentando se
libertar dos grilhões invisíveis do racismo e
da discriminação.
Os negros ainda sofrem muito com
o preconceito e a discriminação
racial e social, possuem baixa
escolaridade, a remuneração
salarial é inferior; muitos vivem do
subemprego ou da marginalização.
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12. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
A influência cultural negra é sentida
nas diversas regiões do país, mas sua
predominância concentra-se no
Nordeste, principalmente na Bahia. A
religiosidade, alimentação, música e a
dança caracterizam de forma mais
acentuada a influência negra.
O Nordeste é a região que concentra o
maior número de negros, a maioria
mora em salvador, capital da Bahia.
Políticas afirmativas de reparação em
2000 começaram a ser implantadas,
elas pretendem minimizar as
desigualdades sociais no país.
Cinquenta por cento das vagas nas
universidades públicas estão
reservadas aos afrodescendentes,
alunos de escolas públicas e pessoas de
baixa renda.
Muita coisa mudou e muitas ainda
precisam mudar, entre elas a vontade do
negro, a valorização e o respeito do negro
para com o negro. A consciência, a
competência adquirida através da
educação, da formação e da atitude para
provar que somos capazes.
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FINALIZAMOS O 3º NÚMERO DESTA PUBLICAÇÃO FAZENDO UMA HOMENAGEM NÃO A ZUMBI, MAS SIM A
JOAQUIM.
Joaquim Benedito Barbosa Gomes nasceu em Paracatu, Minas Gerais, em 7 de outubro de 1954. É o primogênito de
oito filhos, pai pedreiro e mãe dona de casa. Aos 16 anos foi para Brasília, lá trabalhou na gráfica do Correio Brasiliense,
sempre estudou em escolas públicas. Formou-se em direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu
mestrado em Direito do Estado.
Prestou concurso público para Procurador da República, em seguida foi para França onde fez mestrado e doutorado
em Direito Público pela Universidade de Paris (Panthéon-Assas) em 1990 – 1993.
Ao retornar para o Brasil assumiu o cargo de Procurador no Rio de Janeiro e professor concursado na Universidade do
Estado do Rio de Janeiro. Foi Visiting Scholar no Human Rights Institute da Faculdade de Direito da Universidade Columbia
em Nova York (2002-03) e na Universidade Califórnia Los Angeles School of Law (2002-03). Fez estudos complementares de
idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês,
alemão e espanhol. Toca piano e violino.
Para mudar é preciso se conscientizar, estudar e provar que a diferença se supera com competência.
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14. 01 de Dezembro de 2012 Malungos
Enfim, finalizamos mais um capítulo de nossa história apresentando-vos os artífices dessa produção e dizendo,
aguarde-nos, pois voltaremos!
Regina Suzarth(1°A)
Regina Suzarth (1ºA)
Cleidson Nascimento (2ºA) Filipe Matos (1ºA)
Prof. Bernardo (Ciências)
Prof. Ubiratan (Inglês)
Michele da Silva (1ºA)
Clara Chamusca (2ºU) Danilo Néri (7ºA)Davi Ferraz (2ºU)
Brenda Souza (8a
A)
Marília Lustosa (Bibliotecária)
Gabriela Silveira (8ª A)
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