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Jornal Cidade - Ano II - Nº 27 - 14 de Junho de 2014
Principais notícias das cidades do centro-oeste mineiro. Notícias de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Moema, Pedra do Indaiá e Japaraíba.
Jornal Cidade - Lagoa da Prata e região - Nº 91 - 27/04/2017
Jornal traz diversas notícias locais
1. ESPORTE
Swat é
bicampeã
da Copa
Centro-Oeste
de futebol
amador
CIDADES
Japaraíba
realiza
passeata em
favor do meio
ambiente
POLÍTICA
Vereadora
da saúde é
transferida
para a
varrição de
ruas Página 19Página 18Página08 Página07
política
Plantio de cana
está proibido no
perímetro urbano
de Lagoa da Prata
Vereador propõe criação
de estacionamento
rotativo em Santo
Antônio do Monte Página04
Página 05
Samonte - Comerciantes
cobram soluções para a
insegurança pública
Página 19
Cruzeiro
realiza
peneirada
em LP
Página 11
Obras de
asfaltamento
começam
pelo bairro Sol
Nascente
Página 10 Página 17 Página 16
Hospital São
Carlos anuncia
compra de
equipamentos
Embaré lança
leite Zero
Lactose
Hemominas
realiza coleta
de sangue em
Samonte
Indenizações
trabalhistas de
8 servidores
chegam a 1 milhão
e 200 mil reais
DÍVIDA DO
MUNICÍPIO
Página 03
Cerca de 500 funcionários entraram
na justiça contra o Município de
Lagoa da Prata
2. 2
ll Ao longo de um único dia
podemos experimentar dife-
rentes sentimentos: alegria,
nojo, tristeza, medo, raiva, an-
siedade etc. Algumas dessas
emoções podem ser agradá-
veis, outras nem tanto. Em al-
guns casos, pode acontecer
ainda de a pessoa ter uma de-
terminadasensação,mas não
saber dar um nome para aqui-
lo que ela sente. Isso acontece
porque em nossa cultura não
temos o hábito de ensinar as
criançasaentenderemeano-
mearemosprópriossentimen-
tos.“Sintoumnónagarganta”,
“Parece que estou carregando
o mundo nas costas”, “Me dá
uma coisa esquisita aqui den-
tro”, “Parece que meu peito vai
ficando apertado”, são exem-
plosdefrasesquesãoditaspe-
laspessoasnatentativadeen-
tenderem e explicarem aquilo
que se passa com elas.
Os sentimentos são co-
mo termômetros que indicam
quando alguma coisa não es-
tá legal com a gente. Se me-
dirmos a temperatura de nos-
so corpo e notarmos que esta-
mos com febre, tomamos um
remédioeaguardamosporum
tempoparaveroqueacontece.
Seafebrecessa,seguimosnos-
sarotina;seelapersiste,cons-
tatamos que há algum proble-
maequeprecisaremosdedicar
umcuidadomaiorparaarecu-
peraçãodasaúdedenossocor-
po. Com os nossos sentimen-
tos é a mesma coisa! É normal
sentir raiva, tristeza ou ansie-
dade em algumas situações,
no entanto, se tais sentimen-
tospersistemporumlongope-
ríodoetrazemsofrimento,po-
de ser o sinal de que algo não
vai bem com a saúde emocio-
nalequeamesmaestácaren-
te de cuidados.
Termômetro dos
Sentimentos
Luciene Morais
www.psicoharmonia.com.br
Psicologia CARTA AO LEITOR Juliano Rossi
contato@jornalcidademg.com.br
ll A violência explode
no Estado em todos os
níveis. As estatísticas
que integram o Infor-
mativo da Criminalida-
de Violenta 2013, divul-
gado pela SED – Secre-
taria de Defesa Social de
Minas Gerais mostram
que a cada duas horas
um mineiro perde a vida
e, por dia, ocorrem 11 as-
sassinatos nos 29 muni-
cípios com mais de 100
mil habitantes.
Em 2013, ocorreram
em Minas Gerais 87.995
crimes violentos, 75.786
crimes cometidos con-
tra o patrimônio (roubo
e extorsões) e 4.163 ho-
micídios.
Em 2005, 3.825 pes-
soas perderam a vida de
forma criminosa em Mi-
nas Gerais. A taxa para
cada grupo de 100 mil
habitantes era de 15,9
e saltou para 20,1 em
2013.
M i n a s t a m b é m é
campeã absoluta em ní-
vel nacional em arrom-
bamentos a bancos e
em explosões de caixas
automáticos, o que da-
nifica as agências ban-
cárias e espalha terror
aos moradores.
De acordo com Fre-
derico Couto Marinho,
pesquisador do Cen-
tro de Estudos de Cri-
minalidade e Seguran-
ça Pública (CRISP), “os
investimentos em se-
gurança em Minas Ge-
rais foram basicamen-
te de custeio. As políti-
cas lançadas deixaram
de ser eficientes, e não
há cobrança por resul-
tados. Não houve ino-
vação em investigação,
por exemplo”.
Para Luiz Flávio Sa-
pori, sociólogo e coor-
denador de pesquisa em
segurança da PUC Mi-
nas “caso não ocorram
mudanças urgentes na
legislação e a forma de
atuação da polícia não
seja revista, a crimina-
lidade tende a avançar
e não dará sinais de tré-
gua”. Para Sapori, a po-
pulação está acuada e
descrente de uma solu-
ção. Entre os mineiros
já até existe uma con-
versa: “não fique alegre
porque você ainda não
foi assaltado ou não te-
ve a casa/apartamento
arrombados. Você, ine-
vitavelmente, em breve
será um dos próximos.”
Em declarações à
imprensa, o coman-
dante da Polícia Militar
de Minas Gerais, coro-
nel Márcio Sant’Ana re-
conheceu que o aumen-
to da criminalidade afe-
ta a liberdade da popu-
lação e força as pesso-
as a tomarem medidas
de autoproteção. Para
ele, “a responsabilida-
de pela segurança pú-
blica não pode recair
somente sobre a polícia.
Nós devemos ter medi-
das de autoprevenção.
Lamentavelmente, es-
ta é a nossa realidade”,
afirmou.
O jornal Estado de
Minas divulgou em fe-
vereiro de 2013 um pa-
cote de medidas do go-
verno de Minas para
tentar frear o avanço da
E agora, quem poderá
nos defender?
criminalidade: menos
policiais dentro dos ga-
binetes, mais PMs nas
ruas, investimento em
tecnologia, redução da
burocracia e aposta na
investigação.
Essas medidas não
chegaram aqui no inte-
rior. Os municípios es-
tão sendo obrigados a
assumir custos na se-
gurança pública que são
obrigatórios do Estado,
tirando investimentos
de outras áreas, como a
saúde, por exemplo.
Os políticos – prefei-
tos e vereadores – cla-
mam ao governo uma
atenção especial na se-
gurança, em vão. Pare-
ce que, para o governo,
essas cidades não estão
no mapa da segurança
pública. Só promessas
de mais efetivo policial
e investimentos.
Enquanto isso, o ci-
dadão vai se protegen-
do como pode - e quan-
do pode.
(*) Com informações
dos jornais Hoje Em
Dia, O Tempo, Estado
de Minas e Mercado Co-
mum.
OPINIÃO
3. 3ENTREVISTA
DR. OTAVIANO MALTA, ADVOGADO
“Preservem os lotes para as dívidas
trabalhistas”, afirma advogado
ll O Município de La-
goa da Prata está se defen-
dendo na Justiça contra
250 processos trabalhis-
tas movidos por funcioná-
riosdaprefeitura,querecla-
mam horas extras, insalu-
bridadeeoutrosbenefícios
garantidos que não foram
pagos pelas Administra-
ções Municipais ao longo
dos últimos anos. O advo-
gadoDr.OtavianoJoséMa-
chadoMalta,quedefendea
maiorpartedos reclaman-
tes,afirmanestaentrevista
exclusivaaoJornalCidade
que a incorporação de to-
dososdireitosdosservido-
res pode gerar um impac-
toextrade200milreaispor
mês na folha de pagamen-
tos da prefeitura.
JORNAL CIDADE: Dr. Ota-
viano, o que é verdade e o
que é mentira sobre essas
dívidas trabalhistas?
Dr. Otaviano: Com todo
respeito ao contraditório,
a verdade é que o Execu-
tivo desdenha, o Legislati-
vo não sabe da missa nem
ametadeeacidadevaipa-
garaconta.Amentiraéque
a situação é melhor do que
se alardeia.
JORNAL CIDADE: Por que
dizem melhor?
Dr.Otaviano:Aavaliaçãodo
Executivo é de que a conta
é menor do que se imagi-
na e que não será paga por
ele ou que tudo se reverte-
rá. Dos 250 processos (cer-
cade500reclamantes)que
oMunicípiotememfacede
si na Justiça do Trabalho,
dos que sou procurador, 3
transitaram em julgado
(encerraram-se, estão em
fase de execução). Estes 3
(12reclamantes)somamR$
1.200.000,00 (um milhão e
duzentos mil reais), valor
que é atualizado mensal-
mente.
JORNAL CIDADE: E os ou-
tros?
Dr. Otaviano: Anotem aí:
Com o professorado o va-
Indenizações de oito servidores da prefeitura chegam a 1 milhão e 200 mil reais. Cerca
de 500 funcionários entraram na justiça contra o Município de Lagoa da Prata.
lor será de no mínimo R$
10.000.000,00(dezmilhões).
Com a insalubridade mais
uns R$ 2.000.000,00 (dois
milhões). Acrescentem-se
horas extras para outros
tantos e a chamada pro-
gressãoparatodos.Salien-
te-se que a progressão não
está garantida. Se para al-
guns a discussão já se en-
cerrou, para outros a deci-
são tem sido desfavorável.
Só que aqui (na discussão
da progressão) se o Muni-
cípionãogastará,perdeem
produtividade.
JORNALCIDADE:Comoas-
sim?
Dr. Otaviano: Imagine dois
servidores trabalhando no
mesmo setor, com a mes-
ma função e mesma data
de admissão, com níveis
salariais diferentes. Isto
ocorre! É que um deles ga-
nhou a ação na Justiça e já
teve o reajuste deferido e
outro não. Mesma situa-
ção, inclusive, para o pro-
fessorado, que, sem des-
merecer os demais servi-
dores, merece uma expli-
cação à parte.
JORNAL CIDADE: Fique à
vontade para explicar.
Dr.Otaviano:Oprofessora-
do,esomenteele,temdirei-
to ao biênio (5% a cada dois
anos) e ao quinquênio (10%
a cada cinco anos), cumu-
lativamente. Isto está lá na
Lei Orgânica e foi referen-
dado por outras, claro co-
mo água, e está sendo ga-
rantidopelaJustiçadotra-
balho(decisõesdetodasas
instâncias) e será garan-
tido pela Justiça Comum,
nãotenhoamenordúvida.
Ocorre, entretanto, que te-
mos professores receben-
do o biênio e o quinquênio,
jáimplantadospordecisão
judicial nos seus extratos
mensais. Assim, estes es-
tão recebendo até 75% a
maisdoqueosdemais,que
aguardam – por enquan-
to, se diga de passagem –
pacientemente os diver-
sos recursos serem julga-
dos. Não vai haver revira-
volta jurídica com os direi-
tos desta classe, desta im-
portantíssimaclasse.Aten-
ção:aclasse,muitobemin-
formada,estádescontente.
Aquestãoémuitomaisim-
portante e delicada do que
está sendo tratada. Sabem
dissomuitobemoscompe-
tentes e aguerridos procu-
radores do Município.
JORNAL CIDADE: Além do
pagamento de determina-
do período, haverá um au-
mento na folha de paga-
mento, confere?
Dr.Otaviano:Confere!Ore-
clamante/servidor tem di-
reitoaorecebimentodoer-
rorelativoaos últimos cin-
co anos, além de todos os
meses pós-sentença en-
quanto não for implanta-
do.Istoquerdizerquemui-
tagenteirárecebernãoso-
mentecincoanos,esimse-
te, oito, nove... Ou seja, até
que o Município se digne
a incluir na folha de paga-
mento o direito deferido.
Um direito de 50% a titu-
lo de biênio E quinquênio
implica em um aumento
de aproximadamente R$
850 para uma professora.
Um direito de insalubrida-
de em grau máximo impli-
ca em um aumento de R$
289,60paraumaAuxiliarde
Serviços Públicos da varri-
ção. Falar em um aumen-
to na folha, em médio/lon-
go prazo, de R$ 200.000,00
(duzentos mil reais) não é
exagero.
JORNAL CIDADE: Afinal,
qual administração errou.
Porquetantasaçõestraba-
lhistas?
Dr.Otaviano:Boapergunta,
atéparasefazerjustiça.Em
relaçãoaodireitodoProfes-
sorado – mais significati-
vo em termos financeiros
– o erro vem desde 1991.
Isto mesmo. Desde a im-
plantação da Lei Orgânica
(02/91) o direito ao biênio e
aoquinquênioestáassegu-
rado. Se antes era somen-
te para estatutários, a par-
tirdaliestendeu-seaosce-
letistas, regime atual. Por-
tanto, o descumprimento
vemdesdeaqueladata.Jáa
insalubridade foi suprimi-
da na administração ante-
riorparaossetoresqueago-
raareivindicameashoras
extras nunca foram pagas
corretamente.Errosàparte,
entendo que o maior desa-
fio é do Prefeito Paulinho e
eletemduasopções.Tentar
protelaraomáximoopaga-
mento (tática atual e de di-
reito,claro)oucolocarefeti-
vamenteoassuntoempau-
ta. Sem planejamento, em
algum momento daqui pa-
rafrenteoExecutivovaiter
sérios problemas. Créditos
trabalhistas são como cré-
ditos alimentares, prefe-
renciais. A Justiça do Tra-
balhoéimplacável,inclusi-
vecomoPoderPúblico.Re-
servem aí alguns lotes dos
que a Prefeitura dispõe.
JORNAL CIDADE: No seu
entendimento, o que pode
e deve ser feito?
Dr. Otaviano: Primeiro que
se ouça a outra parte, que o
Município se manifeste. É
preciso saber a outra ver-
são, reza o bom senso. E
urgentemente deve o as-
sunto ser colocado na or-
dem do dia, sem conota-
ções partidárias. A meu
ver, que o verdadeiro guar-
diãodaLei,oMinistérioPú-
blico, interceda. O que está
sendo colocado acima é a
realidade, nua e crua. Con-
sultem aí outros colegas
sobre a situação e vão ou-
vir basicamente a mesma
opinião. O fato é que o Mu-
nicípio não caminha sem
servidoressatisfeitos.Quer
sabermais?OTribunalRe-
gionaldoTrabalhoemuma
dassuasdecisões,compro-
priedade,alertouoMunicí-
pio: “Aproveite a oportuni-
dadeeavalieoseupessoal,
fazendo os ajustes neces-
sários.Promovaquemme-
rece e puna quem não pro-
duz”. Creio que seja o dese-
jo de toda população. Nem
sempre a avaliação dos
nossos prefeitos é feita so-
mente em cima de obras.
O OUTRO LADO
AAssessoriadeComunica-
çãodaPrefeiturainformou
que todas as ações contra
o município que foram jul-
gadasestãosendocumpri-
das. “Por obrigação legal o
município tem que recor-
rer até a última instância.
Em várias ações o Municí-
piotevesucessoemsuade-
fesa. A estratégia do Muni-
cípioéseguirrigorosamen-
teoquealeiestabelece.As-
sim que o processo for jul-
gadoemúltimainstância,o
Municípiopagaráoqueéde
direito. Estamos iniciando
pela Educação o plano de
carreira dos educadores e
depoisiremosampliarato-
das as secretarias. A atual
Administração Municipal
acompanharácomatenção
aevoluçãodosprocessose
assim que surgir a deman-
da elaborará um plano pa-
raocumprimentodasdeci-
sões judiciais. Vale ressal-
tarquenemtodososservi-
doresterãoganhodecausa
eosprocessossãodemora-
dos.Apesardaresponsabi-
lidade não ser da adminis-
tração atual, é preciso que
a situação seja encarada
da forma mais séria pos-
sível. O município não po-
deficarrefémdeumapolí-
tica de pessoal errada que
gerou insatisfação e pode-
rá, em médio prazo, causar
prejuízos. Estamos aten-
tosequeremosquetudose-
ja resolvido da melhor for-
mapossível,atendendoaos
anseiosdosservidoreseda
população. Os recursos de
venda de lotes podem ser
usados para investimen-
tos no município e não po-
demserusadosparapaga-
mentodeindenização”,in-
formaanotadaassessoria.
4. 4 POLÍTICA
ll O vereador Martim Rodri-
gues dos Santos apresentou
um anteprojeto de lei na Câ-
maraMunicipalquedispõeso-
breacriaçãoeregulamentação
doestacionamentorotativoem
SantoAntôniodoMonte.Otex-
to foi aprovado pela casa e en-
caminhado ao Executivo, que
iráestudaraviabilidadedapro-
postae,seforocaso,enviarum
projeto de lei para a análise e
votaçãodoLegislativo.
De acordo com a sugestão
do vereador Martim, o estacio-
namentorotativopagofuncio-
nará de segunda a sexta-feira,
de 8h às 17h, e aos sábados de
8h às 12h. O tempo de perma-
nência será de uma a duas ho-
ras.
Opreçosugeridoparaouso
das vagas destinadas ao esta-
cionamentorotativoserádeR$
1. A pessoa jurídica ou física a
ser autorizada pela Secretaria
MunicipaldeTransportespara
comercializar a venda dos ta-
lõesdecontroleecobrançade-
verá adquirir os talões anteci-
padamentepelovalordeR$0,50
EXCESSODECARROS
De acordo com o Departamen-
to Nacional de Trânsito (Dena-
tram)eoInstitutoBrasileirode
Geografia e Estatística (IBGE),
Santo Antônio do Monte tem
8.500carroscirculandoemsu-
asruas–oquesignificaumve-
ículo para cada 3,2 habitantes.
É o maior índice da região, su-
perandoDivinópolis,Itaúna,La-
goadaPrataeBomDespacho.
Ojornalistasantantonien-
se Moisés Oliveira, em uma
postagem no blog Domonte,
avalia as consequências do
aumento de veículos na cida-
de.“NoCentroémuitodifíciles-
tacionaretrafegarporalgumas
ruaséalgoatépenoso–casoda
AvenidaFranciscoTeotôniode
Castro, a principal via de liga-
çãoentreosbairrosSenhorade
Fátima,SãoLucaseSãoJosé–
semprecheiadeveículosesta-
cionados dos dois lados, mui-
tos caminhões e diversos car-
ros andando vagarosamente.
O trânsito de Samonte já está
pedindomedidasurgentespa-
raqueseaumentemaseguran-
ça,afluidezeaorganização.Já
vipessoassugerindoacriação
de estacionamento rotativo,
com cobrança. Ainda sou con-
tra, pois o bairro é residencial
e comercial. Isso prejudicaria
tanto os moradores quanto as
pessoasquetrabalhamali.Não
seriajustocobrardequemmo-
raedequemtrabalhanaárea”,
avaliouojornalista.
OPINIÃODAPOPULAÇÃO
A rotatividade de
veículos ao redor dos
bancos seria muito
bom. Porém você vai
caçar briga com os
velhos que ficam na
praça jogando baralho,
pois cinco ou seis
deles ficam a tarde
toda, deixando os
carros estacionados
ao redor da praça.
WILTON CABRAL
GONÇALVES
Centro
Acontece que a
cidade, na parte mais
antiga, as ruas são
muito estreitas. Tem
estacionamento às
vezes dos dois lados.
Às vezes tenho que
tirar o meu carro do
estacionamento para
dar espaço para um
caminhão passar.
JOSÉ COUTO
Centro
Eu sou contra o
cara ficar o dia inteiro
em um lugar só, o
certo seria ficar só
umas duas horas ou
três. Eu mesmo tive
que parar meu carro
longe pra poder vir
até a lotérica pagar
minhas contas.
ERDI LÚCIO FERREIRA
São José
Acho muito
bom colocar o
estacionamento
rotativo na cidade,
para não ficar
prendendo outras
pessoas que às vezes
têm que parar o
veículo longe do seu
destino por falta de
vaga.
ROBERTO FRANCISCO
DE ASSIS NETO
Centro
Vereador Martim propõe criação de
estacionamento rotativo em Samonte
caminhão ESTACIONADO EM LOCAL PROIBIDO NA PRAÇA DA MATRIZ ATRAPALHA O TRÂNSITO
VEREADOR MARTIM
5. 5POLÍTICA
llComerciantes de Santo
Antônio do Monte lotaram
o plenário da Câmara Mu-
nicipal no dia 19 de maio,
na sessão em que o vice-
-presidente da Associação
dos Empresários Comer-
ciais, Industriais e Agro-
pecuaristas de Santo An-
tônio do Monte (Aciasam),
PedroGrossi,fezusodatri-
buna popular e questionou
das autoridades presentes
as ações que tem sido fei-
tas em prol da segurança
públicadomunicípio.Além
dos vereadores, participa-
ramdasessãootenenteda
Polícia Militar Harley Cos-
ta Barbosa, o secretário de
Administração Municipal
Dr. Antenógenes Júnior e
o gestor de segurança pú-
blica Ocimar Antônio dos
Santos.
Foramlidasquinzeper-
guntas. A maioria questio-
nando sobre a criação da
Guarda Municipal, capa-
citação dos monitores das
câmerasdevigilância,qua-
lidadedosserviçospresta-
dos pela polícia e ações do
ExecutivoeLegislativoem
favordasegurançadacida-
de.
O presidente da Câma-
ra, Luis Antônio Resende,
dissequeoLegislativonão
tem medido esforços. Fo-
ramenviadosdiversosofí-
cios e requerimentos à Po-
lícia Militar, à Polícia Civil
e aos deputados votados
no município. “Apesar dis-
soedacobrançaqueéfeita
paraoatendimentodessas
demandas,sentimosquea
cidadeestádesamparada”,
disse.
Questionado sobre o
atendimentodaPolíciaMi-
litar,otenenteHarleyexpli-
cou a rotina de trabalho do
efetivo da PM. “A cadeia
municipalexigeapresença
constantedepoliciais,des-
deaescoltaatéaguarda,vi-
sitaseobanhodesol.Apo-
líciaatendeapopulaçãour-
bana e as 33 comunidades
rurais. A maioria das ocor-
rências atendidas se de-
ve a transtornos no trân-
sito, o que demanda tem-
po e impede a ronda mais
eficaz nos bairros. Somen-
te em 2013 foram registra-
das mais de trezentas pri-
sões no município, porém,
as próprias leis que regem
o país induzem à crimina-
lidade,comaliberaçãodos
presosemperíodocurtoou
pelofatodoinfratorserme-
nordeidade”,destacaomi-
litar.
ASSALTO
Mais um comércio foi al-
vo da ação de ladrões em
Santo Antônio do Monte.
Na manhã da última quar-
ta-feira (11), dois assaltan-
tesroubaramodinheirodo
caixaarrecadadonodiaan-
terior, na Droga Rede, em-
presa de propriedade do
empresário Pedro Grossi,
vice-presidente da Acia-
sam. Os autores não esta-
vam armados e não abor-
daram ninguém. Um deles
conversava com a aten-
dente enquanto o outro
roubou o dinheiro do cai-
xa. As imagens do circuito
internojáestãodeposseda
polícia.“Aviolênciaestápa-
ra todo lado, vamos fazer o
que? A polícia ajudou bas-
tante, mas não tem jeito, a
malandragemestáparato-
do lado”, lamenta Gross.
INVESTIMENTOS
A Prefeitura de Santo An-
tônio do Monte anuncia
que investiu cerca de R$
500 mil na segurança pú-
blica entre janeiro de 2013
a abril de 2014. Os recursos
foraminvestidosemforma
de convênios com as polí-
ciasMilitareCivil,sistema
de monitoramento das câ-
meras de vigilância, além
deentidadescomooPoder
Judiciário, Ministério Pú-
blico e Exército. “Este valor
incluircombustível,manu-
tençãodeveículos,energia
elétrica, água, telefone, gê-
neros alimentícios, mate-
riais de limpeza, gás e ma-
terial de escritório para o
funcionamento das polí-
cias.AAdministraçãoMu-
nicipal continua a cobrar
do Estado e do Governo
Federal ações como o au-
mento do efetivo policial
no município e a desativa-
ção da cadeia pública mu-
nicipalcomatransferência
depresosparaoutralocali-
zada”, informa uma maté-
riapublicadanositedapre-
feitura.
Comerciantes de Samonte cobram
soluções para a insegurança pública
PEDRO GROSSI COBROU DAS AUTORIDADES PRESENTES AS AÇÕES
EM PROL DA SEGURANÇA PÚBLICA DO MUNICÍPIO.
IMAGEM DA CÂMERA DE SEGU-
RANÇA MOSTRA MOMENTO DO
ASSALTO À DROGA REDE.
Vice-presidente da Aciasam faz uso da tribuna popular na Câmara e questiona políticos e autoridades
6. 6 COTIDIANO
Expôlagoa 2014 anuncia mais
investimento na segurança
ll A 15ª edição da Expô
Lagoa está chegando com
muitasnovidades.Edessa
vezoeventoserámarcado
porgrandesinvestimentos
na segurança.
Segundo o presidente
do Sindicato Rural de La-
goaPrata, CarlosHenrique
Lacerda (Carlão), a maior
preocupação das pessoas
que participarão do even-
to é a questão da seguran-
ça. “Contratamos mais de
oitenta seguranças e bri-
gadistas treinados para
garantirosossegodosvisi-
tantes.Elesirãoatuarden-
trodoParquedeExposição,
monitorandotantoopúbli-
co em geral quanto os car-
ros que estarão dentro do
estacionamento do local”,
salientou.
Por se tratar de uma
festa que conta com a par-
ticipação de muitas famí-
lias, a questão da seguran-
ça é prioridade. “Fizemos
um seguro geral da festa
que cobrirá tudo o que es-
tiver dentro do parque e ti-
verdanos,inclusiveoscar-
ros que estiverem no inte-
rior do estacionamento”,
afirmou o presidente.
A Polícia Militar tam-
bématuaráparagarantira
segurançanaáreaexterna
do parque de exposições.
“Já solicitamos o apoio
da Polícia Militar tanto de
Lagoa da Prata quanto de
Bom Despacho. É impor-
tante lembrar que o muni-
cípio não ficará sem o ser-
viço normal da PM, uma
vez que já solicitamos re-
forços de Bom Despacho
justamente para não pre-
judicar o serviço que a po-
lícia deve realizar no mu-
nicípio de Lagoa da Prata”,
enfatizou Lacerda.
Outro fator apontado
pelo presidente do Sindi-
cato Rural é com relação à
distância do parque de ex-
posições da cidade. “Sabe-
mosdapreocupaçãoqueos
pais têm ao deixar seus fi-
lhos frequentarem a festa,
ou até mesmo de saírem e
pegar a estrada. Porém, a
PM fará toda a segurança
com motos na estrada que
liga o parque até a cidade
de Lagoa da Prata”, afir-
mou.
O evento acontecerá
entre os dias 18 e 22 de ju-
nho. Os ingressos podem
ser adquiridos nos pontos
de venda autorizados: Lo-
jasCláudiaCalçados,Inter-
câmbio, Chiquinho Sorve-
tes,CacauShoweSindica-
to Rural.
Para mais informações,
acesse o site www.expola-
goa.comoufalecomosor-
ganizadores pelo telefone
(37) 3261-1388.
Evento terá a vigilância de 80 seguranças e brigadistas particulares, além de policiais militares
7. 7POLÍTICA
Plantio de cana está proibido no
perímetro urbano de Lagoa da Prata
ll A Câmara de Lagoa da
Prata aprovou uma pro-
posta de emenda à Lei Or-
gânica Municipal (LOM)
que proíbe o plantio de ca-
na-de-açúcar no períme-
tro urbano e nas zonas ru-
rais que estejam a 150 me-
tros das áreas urbaniza-
das. A medida vale a partir
da próxima safra e irá im-
pactar em todas as regiões
deLagoadaPrata.
Em 2015, a Biosev não
poderáplantarcananoter-
reno entre os bairros Nos-
sa Senhora das Graças, ro-
dovia MG-170 e matadou-
romunicipal,queestáden-
trodoperímetrourbano,por
exemplo. Já no bairro Sol
Nascente, o perímetro ur-
bano coincide com o limi-
tedaáreaurbanizada.Nes-
tecaso,estáproibidooplan-
tio numa faixa de 150 me-
tros das guias das residên-
cias.
Naentrevistaaseguir,o
vereador Adriano Moraes,
autor da proposta, explica
os motivos que o levaram
aproporoafastamentodos
canaviais:
JORNAL CIDADE: Qual o
benefícioqueessapropos-
ta pode trazer para a cida-
de?
Adriano Moraes: Na legis-
latura passada consegui a
aprovação de um projeto
paraafastaroscanaviais50
metrosdaárearesidencial.
E na atual legislatura con-
seguimos afastar 150 me-
tros. Vimos que ainda era
pouco, pois precisamos de
terrenos para desenvolver
acidade.Acidadepassapor
um desenvolvimento eco-
nômicosignificativo.Fala-
-se em crise, mas o cresci-
mento da cidade não para.
Sãoinúmerasconstruções,
novos loteamentos, enfim,
precisamosoferecercondi-
çõespropíciasparaquese-
jaumcrescimentoordena-
do. Como você vai conven-
cerumempresárioquepre-
tende instalar uma indús-
tria limpa de que vale a pe-
na montar sua empresa ao
ladodeumcanavial?
JORNAL CIDADE: Mas a
proposta interfere numa
propriedadeparticular...
Adriano Mores: Essas ter-
ras estão no perímetro ur-
banoepodemserutilizadas
paraocrescimentodacida-
de sem prejuízo aos seus
proprietários. Não podem
servistascomozona rural.
Estamoscomumdéficitde
4800moradias.Precisamos
deterrasparaconstruí-las.
JORNAL CIDADE: Mas a
partir do momento em que
se estabelece que não seja
permitidoplantarcanapa-
ra fins industriais em pro-
priedades privadas, vocês
não estão inviabilizando o
direitoàlivreiniciativades-
sesproprietários?
Adriano Moraes: A cidade
não pode parar por causa
deumaempresasó.Afina-
lidade dessa terra será pa-
ra desenvolvimento eco-
nômicoesocial,paracons-
trução civil. Não é lugar ru-
ral. O município pode ad-
quirir essas terras para fa-
zer loteamento ou mesmo
os proprietários podem lu-
crarconstruindoloteamen-
tosounegociandooterreno
com futuras empresas que
pretendemseinstalarnaci-
dade.OcrescimentodeLa-
goa da Prata não vai parar.
Além das questões de de-
senvolvimento econômi-
co, tem também a questão
da saúde. Pode diminuir a
fuligem das queimadas e o
maucheiro.
JORNAL CIDADE: Quem
são os proprietários des-
sasterras?
Adriano Moraes: A maior
parte pertence à família do
Luciano (ex-proprietário
da usina). Mas indiferen-
te disso, muitos proprietá-
rios de terras em Lagoa da
Prata estão fazendo lotea-
mentos.Éoprocessonatu-
ral. Nós só estamos legali-
zando esse processo para
quenãosejadesordenado.
JORNALCIDADE:Numpri-
meiromomento,essaster-
ras onde hoje se planta ca-
na,nãoficarãoinutilizadas
por um determinado perí-
odo?
Adriano Moraes: Mas não
ficarão inutilizadas no fu-
turo. Para você ter uma
idéia, como tínhamos ca-
na plantada praticamente
dentro da cidade de Lagoa
da Prata, os governos an-
teriores construíram o que
seria um distrito industrial
lá perto do parque de expo-
sições. Mas hoje não pode-
mosinstalarindústriaslim-
pas lá, pois os terrenos são
pequenos e tem um ater-
ro sanitário muito próxi-
mo. Precisamos de espaço
para construir casas, para
construir um centro de es-
tudodoInstitutoFederalde
Minas Gerais. Pode ter cer-
teza de que as terras serão
bemutilizadas.
Autor da proposta, vereador Adriano Moraes explica objetivos da proibição que estará em vigor a partir da próxima safra
flagra do leitor: canavial em chamas próximo a cidade
VEReador adriano moraes
FOTO: Gleisson Henrique
8. 8 POLÍTICA
FOTO: J. rossi
ll AvereadoraCidaMar-
celinoéservidoramunici-
palconcursadaparaocar-
go de auxiliar de serviços
públicos (função exercida
por garis, faxineiras etc)
na Prefeitura de Lagoa da
Prata desde 1994. Desde a
sua admissão, trabalhou
em três secretarias, den-
treelas,adesaúde,naqual
fez carreira política e teve
o reconhecimento do pú-
blicoatendidoqueaelegeu
vereadoranaatuallegisla-
tura.Elaafirmapossuirum
carcinoma (tumor malig-
no na pele) que a impede
de executar trabalhos ao
sol e, desde 2003, no man-
dato do ex-prefeito e atual
secretário de Administra-
ção, Zezinho Ribeiro, vem
prestando serviço em ou-
tros setores, porém, rece-
bendo os vencimentos de
auxiliar de serviços públi-
cos.Nomêspassado,ogo-
vernomunicipalatransfe-
riu para a varrição de rua.
Cida Marcelino cumpre a
jornada de oito horas diá-
riasdetrabalhovarrendoa
garagem municipal e cal-
çadas ao redor.
Segundo ela, essa
transferência aconte-
ceu em retaliação do Exe-
cutivo por causa de seu
posicionamento políti-
co de oposição ao gover-
no. “Quando tomei pos-
se no cargo de vereado-
ra, após aproximadamen-
te dois meses comecei a
ter problemas em função
dos meus votos na Câma-
raMunicipal.Duranteesse
tempofuitransferidapara
váriossetores”,reclamaCi-
da.
A vereadora ainda dis-
se que pediu ao prefei-
to Paulo César Teodoro li-
cença do trabalho na pre-
feitura,semremuneração,
para se dedicar às atribui-
ções no Legislativo, mas o
pedidolhefoinegado.“En-
tendoqueparamelhorfis-
calizar o Executivo tenho
que me afastar de minha
função na prefeitura, pois
assim estarei, de fato, in-
dependente para anali-
sar e votar projetos sem a
pressão do serviço públi-
co”, acrescenta.
Cida Marcelino es-
tá trabalhando separada-
mente dos outros servi-
dores do setor de limpe-
za, numa espécie de qua-
rentena. “Para mim, gari é
uma das profissões mais
dignas. Tanto que pedi pa-
raochefedosetorparame
encaminhar para a varri-
çãodasruasdomunicípio,
entretanto,recebinegativa
domeupedido”,desabafaa
vereadora.
OUTRO LADO
OJornalCidadeentrouem
contato com a Assessoria
deComunicaçãodaPrefei-
turadeLagoadaPratapara
ouvir a versão do governo
sobre o fato. Mas a Admi-
nistração Municipal pre-
feriunãocomentarocaso.
Vereadora da “saúde”
é transferida para a
varrição de ruas
Servidora concursada para exercer originalmente essa função, Cida Marcelino trabalha
desde 2003 em setores de atendimento ao público.
SEPARADA DOS OUTROS GARIS, CIDA VARRE A GARAGEM MUNICIPAL
llNodia3dejunhoaconteceu
no Fórum Municipal de Lagoa
da Prata uma reunião do Con-
sep (Conselho Comunitário de
SegurançaPública)paradebater
questões sobre a segurança do
município. Segundo o secretá-
riodoConsep,oempresárioLe-
onardoTeixeira,foiapresentado
umprojetoquevisaaseguran-
çadocomérciolocal.“Estamos
propondo um projeto que esta-
beleceavigilânciadocomércio
edosbancosnohorárionoturno
atravésdeumpossívelseguran-
ça”,afirmou.
De acordo com o secretá-
rio, a iniciativa foi adaptada da
“Rede de Vizinhos Protegidos”,
projetocriadopelaPolíciaMili-
tar, em Belo Horizonte, porém,
com o objetivo de oferecer vi-
gilânciaaocomércioeaosban-
cosdeLagoadaPrata.Oprová-
velnomeserá“RededeComér-
ciosProtegidos”.
Outra pauta discutida du-
ranteareuniãofoiasegurança
noparquedeexposições.Opre-
sidente do Consep, José Eus-
táquio Mendonça, apresentou
um ofício solicitando à prefei-
tura que libere a colocação das
lâmpadas nos postes de ilumi-
naçãoemfrenteaoparque.“Olo-
caléescuroenestaépocadefes-
CONSEP anuncia
projeto para a
segurança dos
comércios
taséperigoso.Jáentramosem
contatocomaCemigeestadis-
sequeoserviçosópodeserrea-
lizadosobaliberaçãodaadmi-
nistraçãomunicipal,sendoeste,
maisumprojetodoqualespera-
mosumasolução”,afirmou.
CONSEP
Mendonça destaca que o prin-
cipalobjetivodoCONSEP(Con-
selhoComunitáriodeSeguran-
ça Pública) é apoiar os órgãos
quetrabalhamemconjuntopa-
ramanterasegurançapúblicae
amenizar os problemas advin-
dos da violência. As reuniões
ordináriasacontecemmensal-
menteesãoabertasaopúblico
em geral. “O CONSEP é um ór-
gãomediadoreatuadiretamen-
teparaapopulação”,salientouo
presidente.
PMGANHAMOTO
NareuniãodoConsepfoientre-
gueaplacadeumamotocicleta
adquiridapormeiodeumapar-
ceriaentreoMinistérioPúblico,
o poder Judiciário e o Consep
pelovalordeR$16.500.Oveícu-
lo está sendo plotado e equipa-
do. “A motocicleta pertence ao
Consep,porém,elaficarádispo-
nívelparaosserviçosdaPolícia
Militar”,afirmouopresidente.
9. 9POLÍTICA
ll Naúltimasexta-feira(07/06),tomarampossenoplenárioJoãoRo-
cha de Oliveira os nove vereadores mirins eleitos pela Escola Estadual
José Teotônio de Castro.
A cerimônia contou com a presença de pais, funcionários da escola
e autoridades. A diretora da escola, Diva Marilda de Melo, falou da im-
portânciadessainiciativaparaaformaçãodosalunos.“Estamoscons-
truindo uma consciência de cidadania voltada para a responsabilida-
de e o compromisso com o povo. Nossa escola está muito bem repre-
sentada. Daqui, com certeza, sairão grandes representantes da políti-
ca.Estouemocionada,poismuitosalunosestãoconoscodesdepeque-
nos. Que Deus os proteja nessa caminhada de cidadãos responsáveis”,
disse Diva.
Conheça os vereadores mirins:
Câmara empossa vereadores mirins da
Escola Estadual José Teotônio de Castro
beatriz maura freitas
querino, 7º ano, filha de
antônio querino sobrinho e
geralda maria de freitas
FOTOS: LINDOMAR FOTÓGRAFO
marcela liz xavier cardoso,
8º ano, filha de pedro sérgio
cardoso e maria célia
xavier cardoso
joão vitor melo silva, 8º
ano, filho de andré de melo
silva e aline fonseca melo
silva
joão antônio oliveira
pedrosa, 8º ano, filho de
emerson g. pedrosa e miche-
line helena pedrosa
ingrid stefany dos santos
carvalho, 8º ano, filha de
cleber carvalho junior e
flávia dos santos carvalho
bruna de castro almeida, 8º
ano, filha de arlem almeida
e janiany cristina de
castro almeida
marcos paulo luiz de
oliveira, 9º ano, filho de
maurício luiz de oliveira e
sueli alves da silva
paulo josé de carvalho
silva, 9º ano, filho de josé de
paula silva e maria alexan-
drina de carvalho silva
rita de cássia oliveira
costa, 8º ano, filha de
sidnei APARECIDO DA COSTA e
janAINA DE OLIVEIRA COSTA
10. 10 SAÚDE
Sicoob cREDiPRATA.
ASSociADo A VocÊ.
ToRcENDo JUNToS PELo bRASiL.
Fazemos parte de um grande time, com mais de 2 mil pontos de atendimento e mais de 2,6
milhões de associados. Juntos, formamos a maior instituição financeira cooperativa do País.
O Sicoob está em campo oferecendo uma linha completa de produtos e serviços financeiros.
Parte de um grande trabalho coletivo para ajudar o Brasil a ser também campeão no
desenvolvimento econômico e social.
Seja um associado do Sicoob Crediprata e comemore com a gente.
Crediprata
www.sicoobcrediprata.com.br
Fundação São Carlos
torna público a compra de
equipamentos hospitalares
ll A Fundação São
Carlos torna público
que entre os dias 16 e
20 de junho de 2014
estará recebendo
propostas para pro-
ceder à aquisição de
equipamentoshospi-
talares, cujo recurso
financeirosedáatra-
vés de convênio nº
2476/2013 celebrado
com a Secretaria de
Estado de Saúde de
Minas Gerais.
Para os interes-
sados as informa-
ções, especificações
e quantitativos es-
tarão disponíveis na
sede da Fundação
São Carlos (Setor de
Compras), localiza-
da à Rua Cirilo Ma-
ciel, nº 222, Centro,
em Lagoa da Prata/
MG.
Quanto aos crité-
rios para escolha da
empresafornecedora,
a Comissão Perma-
nente de Licitações
daFundaçãoSãoCar-
los solicita que sejam
apresentados no ato
da entrega das Pro-
postas,asCND´s(Cer-
tidão Negativa de Dé-
bitos) Previdenciária,
FGTS,ConjuntaeMu-
nicipal. As propostas
apresentadas no pe-
ríodo serão avaliadas
pela Comissão Per-
manente de Licita-
ções no dia 23 de ju-
nho de 2014.
Horário:
08:00 às 17:00 horas.
Telefone:
37 3261-9100
PresidentedaComis-
são de Licitações
INFORMATIVO INSTITUCIONAL
11. 11CIDADES
Obras assim abrem novos caminhos para que
este seja, cada vez mais, um país de oportunidades.
Aqui em Minas. E no Brasil inteiro.
Obras assim abrem novos caminhos para que
este seja, cada vez mais, um país de oportunidades.
Aqui em Minas. E no Brasil inteiro.
O Governo Federal
está realizando grandes
OBRASDE
INFRAESTRUTURAEMTODOOBRASIL.
E AQUI EM MINAS,
BEM PERTO DA GENTE.
BRTs da área central, da Pedro I,
da Antônio Carlos e da Cristiano Machado
Mais agilidade e eficiência para o transporte público.
Corredor Pedro II, Via 210 e Boulevard
Arrudas-Teresa Cristina
Para um trânsito melhor e mais seguro.
Expansão do metrô
Para garantir conforto e rapidez para a população.
Concessão do aeroporto de Confins
Obras de ampliação do terminal.
Anel Rodoviário e BR-381
Modernização e duplicação para estradas
mais seguras e de qualidade.
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
FOTO: ASCOM/PREFEITURA DE LAGOA DA PRATA
llAprefeituradeLagoada
PratavaiinvestirR$3,6mi-
lhões em asfaltamento de
diversasruasdacidade.As
obras já foram licitadas e,
segundoaassessoriadeco-
municação (Ascom), terão
início nos próximos dias
pelo bairro Sol Nascente e
se estenderão a outras re-
giões. Dos recursos empe-
nhados,trêsmilhõesdere-
ais foram obtidos por meio
de empréstimo junto ao
Banco de Desenvolvimen-
to de Minas Gerais (BDMG)
e R$ 674.705,00 são de re-
cursos próprios do muni-
cípio, provenientes das so-
brasdoorçamentomunici-
pal de 2013.
AAscominformouque
serão investidos mais um
milhãoequinhentosmilre-
aisempavimentaçãopolié-
drica(calçamento).Osser-
viços já estão em processo
delicitaçãoeoinvestimen-
totambémserácomrecur-
sos próprios do município.
O bairro Sol Nascente
é o mais carente de infra-
-estruturadacidade.Dener
Máximus da Silva, guarda
civil municipal, mora no
lcoal há cinco anos. Ele diz
que a poeira das ruas afe-
ta a saúde das crianças e
dificulta a limpeza das ca-
sas. “Conheço o bairro des-
de quando vinha com meu
pai da usina para o Chi-
co Miranda, onde ele com-
prousuaresidência.Passá-
vamos pelo Sol Nascente,
que na época tinha muitos
lotes vagos. Todos os pre-
feitos que passaram nun-
ca ligaram para o bairro. O
quemudouaquifoisóoau-
mento das casas. Graças a
Deus agora estão olhando
paraobairromaisesqueci-
dodacidade”,afirmaomo-
rador.
OempresárioAnderson
Xavier mora na rua da Re-
de dos Ferroviários há um
anoemeioetambémrecla-
ma das ruas empoeiradas.
“Édifícilmanteracasalim-
pa. Tem um agravante sé-
rio. Todo período de safra,
aquilo ali fede pó de cana.
Espero que sejam feitas as
obrasqueestãonocompro-
misso dos políticos. Aque-
la parte da cidade necessi-
ta muito de estrutura”, de-
sabafa Xavier.
A estudante Bruna
Campos disse que a fal-
ta de pavimentação é ape-
nas mais um problema do
bairroSolNascente.“Émui-
tomaliluminadoenãotem
segurança nenhuma. Já
sofri uma tentativa de as-
saltodentrodecasa,quete-
ria sido dificultada caso ti-
vesse iluminação e segu-
rança. A rua onde moro é
escura e tem muitos usuá-
riosdedrogas.Asautorida-
desrealmenteesqueceram
dobairro”,acrescentaCam-
pos.
Veja a relação completa
das ruas que serão pavi-
mentadasnoPortalJornal
Cidade na internet: www.
jornalcidademg.com.br
Prefeitura de Lagoa da Prata inicia obras
de pavimentação pelo bairro Sol Nascente
MáQUINAS E FUNCIONáRIOS DO SAAE PREPARAM AS LIGAÇÕES DE áGUA ANTES DO INÍCIO DA PAVIMENTAÇÃO
DENER MáXIMUS SILVA, MORADOR DO BAIRRO SOL NASCENTE
RECLAMA QUE A POEIRA DAS RUAS PREJUDICA A SAÚDE
12. 12 OPINIÃO
Nilson Antonio Bessas é Administrador, Escritor e Presidente do Conselho de Administração/Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais.
nilson@lagoacred.com.br
Empreendedorismo e Negócios
ll Entardeceu, o expe-
dienteterminoueéhorade
voltar para casa. Mas você
tem uma sensação de que
muitacoisaficousemfazer
neste dia e pouca coisa de
efetivofoirealizadaemre-
lação àquilo que é impor-
tante em seu trabalho, se-
ja você um empresário ou
um colaborador de uma
empresa. Uma sensação
de improdutividade inva-
de o seu ser, mesmo você
sabendo que foi um dia de
muito trabalho, com uma
rotina intensa, sem inter-
valos, e quase sem tempo
para um almoço e um ca-
fé. Frustrado, você prome-
teparasimesmoquenodia
seguinteserádiferente,on-
de você trabalhará menos
e produzirá mais. Porém,
o dia seguinte chega e ter-
minadomesmojeito:mui-
to trabalho e uma sensa-
çãodequeboapartedaqui-
lo que está agendado e im-
portante ficou novamente
para o dia seguinte. A se-
mana termina, o mês tam-
bém, e logo já é natal e ré-
veillon. Você faz planos e
define metas para o novo
ano,eclaro,prometeparasi
próprio, maisumavez, que
estará mais focado, cum-
prirá fielmente a agenda e
será mais produtivo e bem
sucedido. O ano começa...
Diantedestarotinafre-
néticanoscolocamosain-
dagar que rumo as coisas
estãotomando.Poisotem-
po já não é mais o mesmo,
e certificamos que Albert
Einstein, à frente do seu
tempo, genialmente, esta-
va absolutamente certo. O
tempoérealmenterelativo.
Duramuitoparaquemnão
tem o que fazer e é ligeiro
para quem tem a agenda
cheia.
Mas se vivemos numa
épocaquetemostodauma
tecnologiaparanosampa-
rar, facilitando nosso dia a
dia, não seria óbvio que o
nosso tempo estivesse so-
brando e assim pudésse-
mos fazer tudo que quere-
mos,sem“stress”,ansieda-
de e com tempo livre para
viver a vida?
No início do século XX,
por volta de 1917, um pro-
dutordecafédointeriorde
São Paulo, ao finalizar sua
colheita tinha a empreita-
da de percorrer cerca de 10
km a bordo de uma carro-
ça, saindo da sua fazenda
atéumaestaçãoferroviária
deumacidadepróxima.Al-
gum tempo depois da che-
gada à estação, ainda pe-
la manhã, tomava uma lo-
comotiva movida à lenha
rumo à cidade de Santos,
também no interior de São
Paulo,aondechegavajáao
anoitecer. A viagem dura-
va um dia inteiro, o que lhe
permitialer,conversarcom
outros passageiros, tomar
umbomcafé,apreciarabe-
lanaturezaasuavolta,pen-
sar e refletir sobre a vida e
os negócios.
Na manhã seguinteele
tomava uma charrete de
aluguel e seguia até o mer-
cado onde se fazia a cota-
çãodopreçodasacadeca-
fé. No local, passava o dia
conversando com agricul-
toresecomerciantessobre
política, crise, modernida-
de e sobre o preço do grão.
No dia seguinte, paciente-
mente,faziatodoopercur-
so de volta para a fazenda.
Aviagemdeidaevoltadu-
rava cerca de três dias. Is-
so mesmo! Era necessária
uma viagem longa e lenta,
durante três dias, para se
ter acesso ao preço da sa-
ca de café. E se o preço não
estivesse condizente com
suaperspectiva,elenãofe-
chava negócio e aguarda-
va mais alguns dias, acre-
ditandonumavalorização.
Porém,parasaberseopre-
çodasacahaviaaumenta-
do, ele tinha que fazer no-
vamente a viagem. E isto
poderiaserepetirváriasve-
zes, até fechar a venda da
sua safra. Embora seu ne-
gócio lhe exigisse esta ati-
tude, ele não tinha a míni-
maideiadoqueseriaomal
de “stress”.
Hoje, no entanto, basta
o agricultor – de qualquer
parte do Brasil – entrar no
site da bolsa do café e ver
a cotação. Se o preço lhe
atender, a venda da safra
poderá ser feita imediata-
mente, por meios eletrôni-
cos. Tudo é muito rápido e
prático.Oqueantigamente
gastava-setrêsdias,hojese
gasta, graças à tecnologia,
alguns minutos. Porém, os
cafeicultoresdoatualagro-
negócio conhecem bem o
que é o mal de “stress”.
Ao fazermos a compa-
raçãoentreosagricultores
em tempos diferentes de-
paramoscomumfatocom-
plexo sobre o nosso atu-
al comportamento, princi-
palmente, no que diz res-
peito ao mundo dos negó-
cios, no quesito disciplina
deagendaeaproveitamen-
to do tempo, hoje tão es-
casso e valioso. A tecnolo-
gia dinamizou a indústria,
evoluiu a ciência, popula-
rizou a comunicação di-
gital e sofisticou os produ-
tos,promovendooconforto
paranossasvidas.Maspor
que então, estamos convi-
vendo tanto com “stress”
e não conseguimos suprir
nossas rotinas? O primei-
ropontoéquenãoestamos
sabendousardeformasau-
dáveleatémesmoproduti-
vaastecnologiasqueestão
emnossasmãos,permitin-
doqueelasgastemonosso
tempo e tirem o nosso fo-
co,nosbombardeando,em
todo momento, com infor-
maçõessemvaloreconte-
údo. O outro ponto, por in-
terrupções inadequadas
de terceiros, estamos mui-
tas vezes, perdendo o foco
naquiloqueéimportantee
querealmentenosinteres-
sa. Ou seja, não consegui-
mosfocarnosnossosobje-
tivosemetasdaformaque
deveríamos, o que faz di-
minuir o nosso rendimen-
to e a nossa produtividade,
deixando-nos estressados
e insatisfeitos.
A conduta ideal e per-
feita para combatermos
esse mal é desconhecida,
pois, é um problema pecu-
liardecaracterísticapesso-
al,oqueexigeumcompor-
tamento e atitude particu-
lar de cada indivíduo. En-
tretanto, podemos ter uma
certeza: o nosso sucesso
profissional e pessoal vão
depender diretamente se
soubermos administrar o
“stress” em níveis saudá-
veis, e separar o que é im-
portante–doquenãoéim-
portante – para o desem-
penho das nossas ativida-
des.Ninguémconsegueser
produtivo sob “stress” ele-
vado e fazendo de “tudo”
ao mesmo tempo. É preci-
so saber dizer “não” e prio-
rizar ações e rotinas. En-
tender bem esse processo
e saber lidar com seus ex-
tremos será fundamen-
tal para chegarmos onde
queremos estar, no reino
dos bens sucedidos e efi-
cazes. E quando isso, feliz-
mente, acontecer, não te-
remosmaisasensação,no
fim do expediente, de que
ficou muita coisa sem fa-
zer.Pelocontrário,teremos
a alegria de voltar para ca-
sa de bem com o trabalho,
de bem com a vida.
Um foco para a sobrevivência
O mundo todo está conectado e exige o mesmo de nós. Recebemos informações incessantemente pelos veículos de
comunicação. O exercer das nossas atividades é interrompido com elevada frequência por pessoas que também lutam para
se estabelecer em suas atividades. O ritmo alucinante da vida e dos negócios nos faz caminhar para o “stress” sem controle.
Como sobreviver a tudo isso?
13. 13
José Antônio (Rádio Samonte FM)
Rodrigo Castro (Agência Blue360)
bandeirantes@isimples.com.br
rodrigo@agenciablue360.com.br
Causos e Prosas
Marketing
ll Em meados de 1989, eu
com meus 19 anos, conse-
gui adquirir uma moto tra-
balhando na fogueteria. A
moto era de 1978, que ficou
na história. Não tinha os pa-
ra-lamasdafrente,pneulisi-
nho.Eramuitodifíciladquirir
as coisas antigamente.
Eu saía no sábado e pen-
teava o cabelinho e ficava
parecendo com os Menu-
dos, aquele conjunto musi-
cal, numa metideza danada!
Camiseta,tênisbamba,mon-
tavanomotinhaeacelerava
9 mais 30.
Certo fim de semana,
chega eu no Escadão Dan-
cingShows,próximodapra-
ça da matriz. Eu já tinha be-
bidounsgoles.Chegavaper-
to das meninas dançando,
puxava o cabelo delas... elas
olhavam para mim e vira-
vamumcorisconafrenteda
gente.Nãoseiseeueramui-
to feio ou se elas eram mui-
to ariscas. Eita trem custoso
que era arrumar namorada!
Nem com uma motinha ve-
lha conseguia!
Chapuleteimaisumgole
comaturmaeencontreium
companheirodaépoca,oJu-
randir, irmão do Antônio Jo-
sé, do violão. Chegando lá, o
Jurandir disse:
- Uai, Zé Antônio! Apanhou
uma motinha?
Eu disse:
- Apanhei, sô! Tô satisfeito
demais!.
Aí ele chamou para dar um
passeio.
-Inaugurouumboteconaen-
tradadaInbrasfogoseagen-
tepodiairlábeberunsgoles.
-Masestáchovendodemais,
sô! Essa moto não tem o pa-
ra-lama na frente...o trem
não vai ficar bão – eu disse.
- Não! Nós nem vamos ver
chuva – retrucou Jurandir.
E assim a gente seguiu
para a Imbrasfogos. Chuva
que Deus dava.
Quando chegamos no
boteco (o dono era o Kid Tor-
neiro). Era quase meia noi-
te e cadê o povo! Estava só o
Kid sozinho. Já que nós es-
tavamoslámesmo,pedimos
mais uns goles. Na época se
bebiaataldaporradinha.Be-
bemos mais umas e acaba-
mos de tontear.
Decidimos ir embora.
Montamos na motinha. Ela
saiuemcaracol,escrevendo
pela lama afora. Era estrada
de chão, passando pela se-
de do Banco do Brasil. A la-
ma todinha sujava a gente.
Volta e meia e a gente pran-
cheou no chão. Quebraram
as setas. Na época não usá-
vamos capacete.
A moto com os pneus li-
sosescorregavaigualaquia-
bo. Pensei: vamos mais no
meio da estrada, pois vai ser
mais seguro. Assim a gen-
te acabou de subir o mor-
ro. Quando ganhamos o es-
pigão, já chegando próximo
ao Bodoque hoje, tinha uma
valetadeenxurradanomeio
daencruzilhada.Fuinomeio
davaletaefomosaochãode
novo. A moto caiu como ca-
no de descarga em cima da
minha perna. A gente esta-
va cantando a música “A bo-
ateAzul”.Estávamosatéale-
gres,enlameadosetontos.O
Jurandircaiulánafrente.Aí
eu falei para ele:
- Saí daí, Jurandir!
Comoagenteestavacantan-
doamúsica“Aboateazul”,ele
disse cantando:
- “Sair de que jeito, se não sei
o rumo para onde vou”!
Que situação! Cheguei
em casa enlameado, com a
moto pifada, numa situação
precária demais.
A moto na lamaArroz
O rei dos cereais. Cereal mais cultivado no mundo, o arroz constitui a base alimentar das
civilizaçõesmaisantigas. Amagiadoarroz, deveríamosdizerdosarrozes,poisexistemosde
grãolongo,osdegrãoredondo,osemi-redondo,perfumadosounão,brancosouescuros,resi-
denofatodequeeleseprestaaumainfinidadedepreparações.
O arroz merece ser colocado em evidência, mas devo confessar que para mim significa a
combinaçãoperfeitaentreumingredientedebaseeaengenhosidadedacozinha:ORisoto,es-
samaravilha,essepratodeliciosocapazdeproduzirastransformaçõesmaissurpreendentes.
ORisotoépreparadocomumúnicotipodearrozdegrãosredondosporqueabsorvemelhor
oliquidonecessárioaoseucozimento.Masquearrozredondoéesse?Oarrozidealparariso-
toéodeorigemitaliana(suacaracterísticaessencialéserresistente).Osucessodeumrisoto
dependedoarrozitaliano(carnaroli,violonenanoouarbório)esteúltimoéomaiscomumeo
quemaisseadaptaatodososrisotos.
Mas existem outros elementos igualmente fundamentais. Respeitando o principio
(manteiga,cebola, arroz, vinho e caldo e por último com o fogo desligado: manteiga e queijo
parmesão) easregras(mexeratéficarpronto)oRisotolhesrevelaráseussegredosmaisínti-
mos. De aparente simplicidade, o risoto pede, no entanto, uma mexida e uma atenção contí-
nua.
Solange Barbosa (Buffet Divina Gula)
solangecfb@gmail.com
Alimentos e Culinária
OPINIÃO
Risoto de
Camarão
com
Manga
Ingredientes
para o Risoto:
•600g de arroz carnaroli
•600 ml de vinho branco
seco ou demi-seco
•½ Cebola branca em bru-
noise (cubos pequenos)
•90g de manteiga sem sal
•8 Camarões VG em jardi-
neira (cubos médios)
•01 litro de caldo de frango
•02 colheres (sopa) da base
do refogado
•6 colheres (sopa) de quei-
jo parmesão ralado
•2 colheres (sopa) de man-
teiga sem sal
•2 colheres (sopa) de leite
de coco
•Sal a gosto
Ingredientes
para o Refogado:
•5 pimentas dedo-de-mo-
ça sem sementes em bru-
noise
•½ cebola roxa em brunoise
•5 dentes de alho em bru-
noise
•1 molho de coentro
•2 colheres (sopa) de azei-
te extra virgem
Camarão:
•8 camarões VG limpos
sem cabeça temperados
com sal, limão e azeite
•11/2 colheres (sopa) da ba-
se do refogado
•1 manga Tomy semi ma-
dura em cubos
MODO DE FAZER
•Em uma panela de fundo grosso e em fogo alto, derreta a manteiga e refogue a ce-
bola até murchar e sem dourar. Adicione o arroz e toste por quatro minutos. Des-
peje o vinho branco, mexendo vigorosamente até evaporar por completo e cozi-
nhar um pouco o arroz. Desligue o fogo e reserve.
•Em outra panela, refogue o camarão até dourá-lo. Adicione duas colheres de so-
pa da base do refogado e deglace a panela com cinco conchas do caldo de frango.
•Verta tudo para a panela com o arroz, ligue novamente o fogo, cozinhe, mexen-
do sempre até o ponto Al dente.(mais ou menos 10 minutos) Acrescente mais cal-
do caso necessário.
•Para finalizar, desligue o fogo, adicione as duas colheres de sopa de manteiga, o
queijo parmesão ralado, o sal e o leite de coco.
• Mexa vigorosamente até que o risoto adquira cremosidade.
Modo de fazer o Camarão:
•Salteie os camarões temperados em uma frigideira até dourar. Adicione a base do refo-
gado e salteie novamente, sem queimar. Desligue o fogo e adicione a manga em cubos.
Montagem:
•Coloque o risoto no centro do prato, adicione os camarões salteados com manga e co-
entro sobre o risoto. Sirva imediatamente. Caso deseje, disponha flores comestíveis (
para dar um ar mais romântico).
ll Meses atrás estava pes-
quisandonainternetconteú-
dos sobre como vender e ar-
gumentar com excelência.
Em uma das pesquisas, me
depareicomumtrechoexce-
lentedeumapalestradoAle-
xandre Bernardo (você pode
conferirnoYoutube).
De forma resumida, em
umdeseusexemplos,elacita
a tentativa frustrada de uma
funcionáriadeumaóticaque
tinhaumapéssimaargumen-
tação de vendas e se viu em
umasituaçãocomplicadape-
rante alguns questionamen-
tosdeumfuturocliente.Mes-
mosemsaberexplicarosbe-
nefícios do produto, o clien-
te acabou levando o produ-
to por outros motivos. Ficou
claroqueelanãovendeu(não
cumpriuseupapeldevende-
dora)esim,sofreuumacom-
pradaquelecliente.
É preciso perceber que
clientes como o da ótica hoje
em dia são exceção. É prová-
velqueessemesmoconsumi-
dor não volte mais. O merca-
do mudou, os produtos estão
bemparecidosumcomosou-
tros e os diferenciais devem
serdestacadosparaoconsu-
midor. Quando eu falo de di-
ferenciais, não se apegue so-
menteamodeloecor,váalém,
extrapoleoraciocínio.Mostre
para seu cliente atributos in-
tangíveisquesóoseuprodu-
to ou serviço podem propor-
cionarparaele.Lembrem-se,
porexemplo,quequemcom-
praumrelógioRolexprocura
muito mais do que simples-
mente olhar as horas. Ele,
alémdeolharashoras,busca
atendimento e qualidade ex-
trema,satisfaçãopessoal,ex-
clusividadeeatéstatussocial.
Monteestratégiasdeven-
das sólidas. Uma boa argu-
mentação sobre seu produto
ealeituracorretadoperfildo
clientesãovitaisparaosuces-
socomercial.Ofereçasempre
maisdoqueele“acha”quepre-
cisa. Pensem nisso. Abraços,
atéapróxima!
Você efetuou uma venda ou sofreu
uma compra?
14. 14
Dr. Fabiano Lemos
37 3261-2693
cirurgiaplastica@fabianolemos.com
R. Olegário Maciel, 135 - Lagoa da Prata/MG
Saúde e Beleza
ll A sociedade Brasilei-
ra de Cirurgia Plástica es-
tá realizando uma campa-
nha nacional de esclare-
cimentos a população, re-
comendando que pacien-
tesprocuremprofissionais
preparadospararealizarci-
rurgias estéticas.
A iniciativa procura
mostrarqueacirurgiaplás-
tica exige responsabilida-
de, segurança e, acima de
tudo, experiência e conhe-
cimento.Dentrodestecon-
texto educativo, será mais
uma forma de valorizar o
esforço e preparo dos pro-
fissionais que se dedicam
de forma digna e ética ao
exercício da cirurgia esté-
tica.
SegundodadosdoCon-
selho Regional de Medici-
na, a maioria dos proces-
soscontramédicosquere-
alizaram cirurgias estéti-
cas foram feitas por médi-
cos não especialistas em
cirurgia plástica.
Assim,antesdemarcar
uma consulta para avaliar
uma cirurgia, procure nos
sites da Sociedade Brasi-
leira de Cirurgia Plástica
ou no Conselho Regional
de Medicina, onde você te-
rá informações do médico,
mostrandoasuaespeciali-
dade.
Você sabendo que seu
médico foi preparado para
aquele procedimento que
tanto deseja, a chance de
sucessoémuitograndeea
confiança é maior ainda.
Verifiqueaespecialida-
de do seu cirurgião nos si-
tes:
www.crmmg.org.br e
www.cirurgiaplastica.org.
br
Cirurgia Plástica é com o
Cirurgião Plástico
OPINIÃO
15. 15EDUCAÇÃO
FOTOS: j. rossi
Gincana do Colégio Águia de Prata
arrecada 5 toneladas de alimentos
l l O Colégio Águia de
Prata realizou no dia 28
de maio a entrega de 5.140
quilos de alimentos a cin-
coentidadesbeneficentes
de Lagoa da Prata e Moe-
ma. Os donativos foram
arrecadados pelos alunos
como parte de uma tare-
fa da gincana anual idea-
lizada pela fundadora do
colégio, a saudosa Dona
Conceição. Representan-
tes da Apae/Moema, As-
sociação Sara Aparecida,
Sopão Obras de Maria São
Miguel Arcanjo, Fazenda
Novo Caminho e SOS. To-
daacomunidadeescolar–
professores,diretores,pais
e alunos – se envolveu no
projeto.
“Fiquei muito emo-
cionado durante a entre-
ga dos alimentos porque
a Dona Conceição, minha
avó,sempreteveessaideia
depassarumamensagem
desolidariedade.Aprende-
mos com ela a fazer o bem
ao próximo, a estender a
mão a quem precisa. Esta
sempre foi a missão dela
enquanto educadora”, res-
salta o diretor do colégio,
Henrique Rodarte.
A coordenadora de
eventos do Colégio Águia
de Prata, Maria do Rosário
Bessas,ressaltouqueoob-
jetivodagincanaépossibi-
litar que os alunos se tor-
nem cidadãos e transfor-
mem a sociedade. “Em to-
dos os anos, uma das ta-
refas da gincana é a arre-
cadação de alimentos. A
gente manteve essa tra-
dição em homenagem a
DonaConceição.Sóexiste
educação onde buscamos
a formação do aluno para
transformar a sociedade.
Este ano, além da campa-
nhasolidária,estamostra-
balhando a conscientiza-
ção sobre os nossos ma-
nanciais e a revitalização
dos rios e lagoas. O dife-
rencial da nossa escola é
queagenteenvolvealunos
e família para que o traba-
lho transforme o mundo”,
ressalta Bessas.
A equipe liderada pe-
lo aluno Gabriel Henri-
que da Silva, do 8º ano, foi
a responsável pela arre-
cadação de grande parte
dos alimentos. “Quando a
gente dá o que temos em
nossa mesa, não há prova
alunos ajudam colocar os alimentos no caminhão
Donativos foram repassados a cinco entidades beneficentes de Lagoa da Prata e Moema
gincana foi idealizada pela saudosa diretora d. conceição
maiordeamoraopróximo.
Agora no final não houve
nemtantacompetiçãoen-
tre as equipes. Quando se
uneparaumacausasónão
há competição que vença
a solidariedade”, disse Ga-
briel.
AcoordenadoradaAs-
sociação Sara Aparecida,
Cleuza Maria Silvano Tei-
xeira, afirmou que a doa-
çãoseráimportanteparaa
entidade.“Éumainiciativa
muito importante. É uma
doação bem vinda. Além
de oferecermos alimenta-
ção às crianças, também
trabalhamos os valores.
Através desses alimentos
a gente reeduca as famí-
lias e as crianças atendi-
das pela Associação Sara
Aparecida”, disse.
O coordenador da Fa-
zenda Novo Caminho, Da-
niel Camolese Ferreira,
elogiou o projeto do co-
légio e de seus alunos. “É
uma iniciativa muito bo-
nita. Planta-se um fruto
nocoraçãodeumapessoa
é assim, fazendo com que
ela entenda que o ato de
ajudar torna o ser huma-
no feliz”, finaliza.
henrique rodarte, diretor do colégio águia de prata
16. 16
ll A equipe do Hemomi-
nas de Divinópolis esteve
emSantoAntôniodoMon-
te no dia 10 de junho, na
Unidade Básica do Centro,
pararealizarcoletadesan-
gue, de 8h às 13h.
Segundoaresponsável
pela iniciativa, Shirlei Al-
ves de Sousa Silva, a ação
foi bem sucedida. “Nossa
metaemSantoAntoniodo
Monte era de 120 candida-
tos, uma previsão que foi
atingida com muita satis-
fação”, afirmou. De acordo
comassessoriadecomuni-
cação da prefeitura a meta
foiatingidalogonaparteda
manhã.
Marcelo Martuscelli,
membro da Ordem DeMo-
lay (grupo de jovens patro-
cinado e apoiado pela ma-
llAPrefeituraMunicipalde
Moema,pormeiodaSecreta-
riadeAssistênciaSocial,rea-
lizouoIIEncontrodeComba-
te à Violência Contra a Pes-
soaIdosa,nacomunidadeda
Chapada. Este evento, orga-
nizado pela equipe do CRAS,
émaisumtrabalhodecunho
preventivodaAdministração
Municipal 2013/2016, que en-
volveapopulação,comênfa-
se em ações socioassisten-
ciaisedesaúde,comoosPro-
jetosCorpoemMovimento,de
dança,eGinásticaDoceVida,
quecompõemoProjetoDoce
Vida,doCRAS.
Com o propósito de fazer
comqueapopulaçãoestabele-
çavínculodeconvivênciaso-
cialecomunitário,aatividade
contoucomaparticipaçãoefe-
tivadepessoasenvolvidasnos
çonaria) foi um dos doado-
resecomentousobreano-
breza do gesto. “O sangue
não pode ser fabricado ar-
tificialmente,enesseexato
momento alguém precisa
dele. Mesmo não sabendo
quem, é um ato de huma-
nismo e amor ao próximo.
Maisquedoarsangue,ovo-
projetosCorpoemMovimento
eGinásticaDoceVida,desen-
volvidospelasEducadorasFí-
sicasSabrinaMendeseFabia-
naAmaral,sobacoordenação
doCRAS.Houveramapresen-
tações de dança e recital de
umpoemaretratandootraba-
lhorealizadonaGinásticaDo-
ceVida.
Agestoradasecretariade
AssistênciaSocial,EdnaViei-
ra,informouaospresentesque
estãosendorealizadasações
em prol da garantia de direi-
tosàspessoasidosas,comoa
luntárioestádoandovidas.
Como membro do capítulo
Mestres do Monte da Or-
dem DeMolay para o Bra-
sil, estamos em constante
preocupaçãocomacidada-
nia e ajuda social. O traba-
lho filantrópico é de suma
importância para o adian-
tamentopessoaleespiritu-
al”.
Quemnãopôdecompa-
recer ao local para fazer a
doaçãopoderásecompare-
cer a qualquer unidade do
Hemominas, de segunda a
sexta, de 7h às 13h.
Mais informações podem
ser obtidas pelo telefone
155 ou no site www.hemo-
minas.mg.gov.br
carteira do idoso, o desconto
deenergiaatravésdoProgra-
madeTarifaSocial,benefícios
relativosàPrevidênciaSocial
equeasecretariadisponibili-
zaráprofissionaispararealizar
estetrabalhonacomunidade
daChapadaumavezaomês.
Duranteoencontro,opre-
feitoJulvanLacerdaeseuvi-
ceAlaelsondeOliveirativeram
oportunidadedeapresentaral-
gunstrabalhosrealizadospela
administraçãoatual,comoas
açõesdoCentrodeReferência
deAssistênciaSocial(CRAS)e
ofocoemterritorializarativi-
dadesnaChapada,pelaviado
trabalhoemrededaspolíticas
públicas,especialmentesaúde,
educaçãoeassistênciasocial;
aimportânciadapopulaçãono
combateaviolênciassociais;
dareuniãocomoComandan-
tedo7°BatalhãoTen.Coronel
Vagnerembuscademaisse-
gurançaparaomunicípio;etc.
Hemominas realiza coleta
de sangue em Samonte
Moema realiza encontro de
combate à violência contra
a pessoa idosa
MARCELO (A DIREITA) E MEMBROS DO CAPÍTULO DEMOLAY
POPULAÇÃO DEU UM GRANDE EXEMPLO DE SOLIDARIEDADE
academicos em medicina Felipe Oliveira e Danilo Esteves,
estão dando assistÊncia as idosas do projeto
CIDADES
FOTO: ÁTILA CASTRO
FOTOS: SABRINA MENDES
FOTO: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO / PREFEITURA DE SAMONTE
POPULAÇÃO DEU UM GRANDE EXEMPLO DE SOLIDARIEDADE
17. 17ECONOMIA
Embaré lança leite Zero Lactose
Camponesa e deve aumentar seu market
share no segmento de leites especiais
llA Embaré, sexta maior
indústria de lácteos do pa-
ís, acaba de lançar o leite
Zero Lactose Camponesa.
O objetivo, segundo a em-
presa,éampliarediversifi-
carsualinhadelácteos,vi-
sando atender de maneira
aindamaiscompletaasne-
cessidadesdoconsumidor.
O novo produto é leve e
de fácil digestão, destina-
doaopúblicoqueapresen-
ta intolerância à lactose e
que abandonou ou redu-
ziu a frequência do consu-
modeleite.Enquantouma
porção de 200ml de lei-
te comum possui em mé-
dia 9,4g de lactose, os lei-
tes com zero teor de lacto-
se não possuem nenhum
grama.
A intolerância à lacto-
seéaincapacidadeparcial
ou total de digerir a lacto-
se, o açúcar do leite. A di-
gestão se torna difícil e a
lactose chega inalterada
ao intestino grosso, onde
é fermentada por bacté-
rias que produzem gases e
ácido lático, causando mal
estar.Segundodadosesta-
tísticos nacionais, 70%dos
adultos têm algum sinto-
ma de intolerância à lac-
tose após consumir leite e
seus derivados. Isto ocorre
porqueoorganismohuma-
no deixa de produzir a en-
zima lactase, responsável
pela quebra da lactose. Es-
ta incapacidade de produ-
zir a lactase ocorre por en-
velhecimento do organis-
mo ou mesmo por eventu-
ais lesões no intestino, ór-
gãoemqueaenzimaépro-
duzida. Ainda existem ca-
sosdeausênciadaenzima
desde o
Enquantováriospaíses
já possuem uma vasta ga-
ma de produtos com baixo
teordelactose,noBrasiles-
se mercado é ainda pouco
explorado,sendoencontra-
do principalmente na for-
ma de leite longa vida e io-
gurtes.
Diferenciais competitivos
do novo produto
Grandepartedasempresas
concorrentes do setor lác-
teorealizaoprocessodehi-
Produto leve e de fácil digestão é destinado ao público que apresenta intolerância à
lactose e que abandonou ou reduziu a frequência do consumo de leite
drólise da lactose que con-
siste na adição da enzima
lactase em tanques de es-
tocagem de leite. Após o
demorado processo enzi-
mático da quebra da lacto-
se, o leite é aquecido e es-
terilizado, provocando seu
escurecimento. A Embaré
optou por um processo de
tecnologiamaisavançada,
em que o leite é hidrolisa-
do somente após o aqueci-
mentoeesterilização.Esse
processo, muitomais rápi-
do, não altera a cor branca
tradicionaldoleiteenemo
seu sabor.
Outro diferencial im-
portante do leite Zero Lac-
toseCamponesaéqueape-
sar de não conter nenhu-
ma lactose, possui tam-
bém baixo teor de gordura
e adição das vitaminas A,
C e D, o que torna o produto
ainda mais saudável e nu-
tritivo.OZeroLactoseCam-
ponesapodeserencontra-
do nas redes de supermer-
cados e padarias.
AEmbaréingressouno
segmentodeleiteUHTlon-
ga vida em agosto de 2011,
produzindo as versões in-
tegral, semidesnatado e
desnatado. Em junho de
2012 passou a oferecer o
baixa lactose,que foi subs-
tituídonestemomentope-
lo versão Zero Lactose.
18. 18 CIDADES
A GENTE
É MAIS
BRASIL.
—
A gente é mais Brasil quando bate recordes de produção no pré-sal.
A nossa produção de petróleo está entre as que mais cresceram no mundo, nos
últimos dez anos. Em maio de 2014, ultrapassamos a marca de 470 mil barris
de petróleo por dia, somente no pré-sal.
A gente é mais Brasil quando constrói navios e plataformas aqui.
Estamos criando novos empregos e oportunidades: hoje já são 80 mil
trabalhadores na indústria naval. Até 2020, está prevista a entrega de
38 plataformas, 28 sondas, 88 navios e 146 barcos de apoio.
A gente é mais Brasil quando aumenta a produção das refinarias no país.
Processamos, em março de 2014, mais de 2,1 milhões de barris de petróleo por dia.
A gente é mais Brasil quando garante estrutura para entregar mais gás.
Com o investimento em gasodutos e terminais de regaseificação, ultrapassamos
a entrega de 100 milhões de metros cúbicos de gás natural em um único dia.
A gente é mais Brasil quando nosso valor de mercado
aumenta seis vezes desde 2002.
Nosso valor de mercado atual* é 104,9 bilhões de dólares, seis vezes maior do
que em 2002, quando foi avaliado em 15,5 bilhões de dólares.
*valor em 7 de maio de 2014.
A gente é mais Brasil fazendo mais, acreditando mais e crescendo mais.
Em 2014, estamos investindo um total de 104 bilhões de reais para continuarmos
crescendo. E até 2020 vamos duplicar a nossa produção de petróleo.
Saiba mais em
petrobras.com.br/fatosedados
llO Dia Mundial do Meio
Ambientefoiestabelecido
pelaAssembleiaGeraldas
Nações Unidas em 1972
marcando a abertura da
ConferênciadeEstocolmo
sobre Ambiente Humano.
A partir disso, a Secreta-
riaMunicipaldeMeioAm-
biente, juntamente com a
Secretaria Municipal de
Educação, por meio das
escolas do município re-
alizaram uma passeata
em favor da Sustentabili-
dade e do Meio Ambiente,
na quarta-feira (04/06) na
parte da manhã.
Celebrado anualmen-
te desde então no dia 5
de Junho, o Dia Mundial
do Meio Ambiente catali-
za a atenção e ação polí-
tica de povos e países pa-
ra aumentar a conscienti-
zaçãoeapreservaçãoam-
biental.
Os principais objetivos
das comemorações são:
•Mostrar o lado humano
das questões ambientais;
•Capacitar as pessoas a se
tornarem agentes ativos
do desenvolvimento sus-
tentável;
•Promover a compreen-
são de que é fundamental
que comunidades e indi-
víduos mudem atitudes
em relação ao uso dos re-
cursosedasquestõesam-
bientais;
•Advogar parcerias para
garantir que todas as na-
ções e povos desfrutem
um futuro mais seguro e
mais próspero.
Durante a passeata,
os alunos destacaram os
cuidados que devemos
ter quanto a economia de
água,poluiçãodosrios,ca-
choeiras,separaçãoedes-
cartedolixo,atentandona
consciênciadapopulação.
Estiveram presen-
tes no local, o Secretá-
rio de Educação Joaquim
Jacinto, a Secretária de
Meio Ambiente Joelma
Fernandes, professores,
alunos e a direção das es-
colas, além disso, o even-
to contou com a participa-
ção do Secretário de Meio
Ambiente Júnior Noguei-
ra e a Polícia Florestal de
Lagoa da Prata.
Logo após a passeata,
os alunos se concentra-
ram na Escola Estadual
Padre Pedro Lamberti pa-
ra ouvirem pequenas pa-
lestras dos profissionais
da área sobre os perigos
dos maus tratos da socie-
dade quanto ao Meio Am-
biente.
Fonte: Assessoria de Co-
municação da Prefeitura
de Japaraíba.
Japaraíba realiza passeata
em favor da Sustentabilidade
e do Meio Ambiente
19. 19ESPORTE
FOTO: Edvãnia Borges/Edilson Valter
ll A Swat conquistou no úl-
timo sábado (07/06) o título de
Bi-Campeã da 4ª Copa Cen-
tro-Oeste Futebol Amador, em
Santo Antônio do Monte. De-
pois de ter vencido a primeira
partidadafinal,bastavasomen-
teumempate,masaSwatven-
ceuoNacionalelevouotítulo.
Jogandooprimeirotempo
claramente pelo empate, sain-
do em contra ataques, a Swat
encontrou uma forte defesa,
com o xerife Iago. Mas no se-
llNodia7dejunhoosobser-
vadores do Cruzeiro, de Belo
Horizonte, estiveram em La-
goadaPratapararealizaruma
peneirada com atletas de 13 a
17 anos.
O evento foi promovido
pelaSecretariadeDesportos e
contou com a participação de
atletasdascidadesdeLagoada
Prata,SantoAntôniodoMonte,
Japaraíba, Arcos, Dores do In-
daiá, Moema, Bom Despacho,
llNo dia 06 de junho foi rea-
lizada a última partida de fu-
tebol da Copa Lagoa de Fute-
bol Society. O evento teve du-
ração de dois meses, com par-
ticipação de dez grupos.
A equipe Lajes Prata foi
campeã ao vencer a equipe do
Ipiranga, de Moema, por 2 a 1.
A equipe Patrimonium fi-
cou em 3º lugar após vencer o
Atlético por 7 a 6 nos pênaltis,
gundo tempo, com a perda do
atleta da Swat, “Pelado”, expul-
so,oNacionalpartiuparacima.
Eemcontraataques,aSwatde-
finiu a partida, com “Lajinha” e
“Alex Mantena” fazendo dois
gols.
Final:Nacional0x3Swat.
PREMIAÇÕES:
• Goleiro menos vazado: Moi-
sés (Nacional), quem recebeu
otroféufoiseupresidenteBen-
jamim.
Formiga,Bambuíeoutrosmu-
nicípios.
Aotodoforamobservados
maisde400atletaspelosolhei-
ros do Cruzeiro.
Segundooassessordase-
cretariadeesportes,Christian
Freitas,foramarrecadados516
litrosdeóleo,46litrosdeleitee
6kgdefeijão.“Oeventofoipar-
cialmente voltado para a ação
beneficente,ondeajudaremos
várias entidades como o SOS,
após empate em 3 a 3 no tem-
po normal e 1 a 1 na prorroga-
ção.
• Artilheiro: Vinícius Paraíba
(Nacional),comsetegols.
A partida teve a arbitragem da
ligadeFormiga:AlessandroPi-
res,auxiliadoporLucianoCos-
taeWallison.
• Iago, capitão do Nacional, re-
cebeu o troféu de vice-cam-
peão, enquanto André recebeu
das mãos de Edilson Valter, o
troféu de bicampeão regional
Centro-Oeste.
Apoioedivulgação:
MárcioTeixeira
VilaVicentina, SãoMiguelAr-
canjo e Sara Aparecida”, afir-
mou.
ComoapoiodaEmbaré,os
atletas participantes ganha-
ramcamisetaseconcorreram
a brindes.
Logo após a peneirada, foi
realizadaumapartidadefute-
bol com a presença dos ex-jo-
gadores Célio Lúcio e Nonato,
e personalidades do clube.
Com a colaboração de Chris-
tian Freitas, da Secretaria de
Esportes
Swat é Bicampeã da 4ª Copa
Centro-Oeste Futebol Amador,
em Santo Antônio do Monte
Cruzeiro realiza peneirada
em Lagoa da Prata
Copa Lagoa de Futebol Society
swat venceu o nacional na decisão por 3 a 0
com o apoio da embaré, os atletas participantes ganharam camisetas
20. 20
SICOOB Crediprata realiza
ação social em Esteios
ll No último sábado foi
realizada a tradicional
Festa Junina de Esteios,
distrito de Luz. O Sicoob
Crediprata, em retribui-
çãoàconfiançadapopula-
ção local, ofereceu duran-
ll A comunidade de Es-
teios não tinha assistên-
cia de nenhuma institui-
ção financeira e o Sicoob
Crediprata entendeu que
poderia levar benefícios
e acesso financeiro à co-
munidade, aos produtores
rurais, aos comerciantes e
aosaposentados,quetive-
ram facilidade para rece-
ber os benefícios do INSS.
Acreditando nessa possi-
bilidade e no potencial da
localidade, em 2003 abri-
mos a agência de Esteios.
Neste ano, o Sicoob
Crediprata está comple-
tando 25 anos de funda-
ção e iremos realizar vá-
rias ações em Esteios, Ja-
paraíba, Moema e Lagoa
da Prata. O objetivo é nos
aproximar da comunida-
de e dos associados, parti-
cipando e apoiando even-
tos importantes nessas
localidades, como forma
de demonstrar o compro-
metimento da cooperati-
va com o desenvolvimen-
to social e econômico.
Participardafestajuni-
nadeEsteiosfoimuitoim-
portante para nós, por ser
um evento tradicional. Ti-
vemos a oportunidade de
levar lazer e entreteni-
mento para as crianças e
oferecer um show para a
comunidade.
Também fizemos uma
parceriacomoSENARque
vainosproporcionarforta-
lecer o associativismo e o
cooperativismonessaslo-
calidades, iniciando pela
qualificação profissional
para produção de queijos
artesanais.
•Ivo Jonas Gontijo
Diretor Administrativo
•Antônio Claret Rezende
Diretor Financeiro
te a tarde uma rua de lazer
completa para as crianças
da comunidade, que se di-
vertiram nos vários brin-
quedosmontadosemfren-
teàagência.Tambémhou-
ve distribuição de pipoca e
algodão doce.
O Sicoob Crediprata
mobilizou uma equipe que
realizoupré-inscriçõespa-
raocursogratuitode“Quei-
jo Artesanal”, que será mi-
nistrado pelo Senar. Mora-
doresdacomunidadeterão
a oportunidade de se qua-
lificar profissionalmente,
possibilitando o aumento
da renda familiar.
Confiraosprincipaismo-
mentos dessa ação social.
Crediprata oferece rua de lazer para as crianças e faz parceria de curso para qualificação profissional
Vai motivar as
crianças, tirá-las da
rua. É uma iniciativa
muito positiva para a
comunidade. É importante
que a cooperativa faça essa
parceria com a comunidade.
Cláudia Alves Santos
Nutricionista
Foi uma iniciativa
excelente, pois dá um
apoio maior à comunidade.
Com esse curso de queijo
artesanal, vai qualificar
a mão de obra da
comunidade.
Jucileia Márcia Amaral
Mesquita
Professora
Aqui quase não tem
nada. Um evento como esse
é muito bom. Acho muito
valioso para as pessoas
que vão se inscrever,
pois aqui temos poucas
oportunidades de trabalho.
Quem fizer o curso pode ter
um futuro bem melhor.
Maria Cristina Batista
Garcia
Professora
Essa parceria é muito
importante. A economia
de Esteios é baseada na
agricultura familiar. E nada
melhor do que a fabricação
de queijo artesanal, que tem
muito mercado. Agradeço à
parceria da Crediprata, que
tem sido parceira em várias
iniciativas. A Crediprata
tem acreditado em Esteios,
gerando emprego, gerando
renda e facilitando a vida
das pessoas.
Francisco Fabiano da Silva
Secretário municipal de
Administração
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