Este documento resume um informativo maçônico contendo: 1) Um almanaque de datas históricas; 2) Um artigo sobre o sigilo maçônico, argumentando que embora a Maçonaria não seja totalmente secreta, o sigilo de seus ensinamentos e rituais é essencial de acordo com seus princípios fundadores; 3) Um convite a maçons adormecidos; 4) Uma visão do venerável sobre a importância da fraternidade maçônica.
1. JB NEWS
Informativo Nr. 377
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quintas-feiras 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 12 de setembro de 2011
Índice desta segunda-feira:
1. Almanaque
2. O Sigilo Maçônico (Ir. Arthur Aveline)
3. Ao Maçom Adormecido! (Ir. Valdemar Sansão)
4. A Visão do Venerável ( IIr IIr Luiz Fontes e Antonio Aguiar de
Sales)
5. Destaques JB
3. 1297 - O Tratado de Alcanizes define a fronteira entre Portugal e Castela.
1309 - Casamento do infante D. Afonso, futuro rei D. Afonso IV de Portugal
com Beatriz de Castela
1670 - Foi comprado o terreno para a construção da Sinagoga Portuguesa de
Amsterdão.
1720 - Criação da Capitania de Minas Gerais.
1814 - The Star-Spangled Banner, o hino americano, é composto por Francis
Scott Key.
1847 - Fundação do Liceu Nilo Peçanha em Niterói.
1878 - A Pensilvânia é o segundo estado a ratificar a Constituição Americana.
1936 - Inaugurada a Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
1943 - Segunda Guerra Mundial: Benito Mussolini é resgatado numa ousada
operação dos pára-quedistas alemães comandados pelo austríaco Otto Skorzeny
(Operação Eiche).
1948 - Inaugurado em Campinas, o Estádio Moisés Lucarelli, o Majestoso,
pertencente à Associação Atlética Ponte Preta.
1948 - Elvis Presley muda-se com sua família para Memphis.
1953 - Casamento do então senador John Kennedy com Jacqueline Bouvier.(ver
Jacqueline Kennedy)
1972 - Costa Gomes é chamado para exercer o cargo de chefe do Estado-Maior
das Forças Armadas, em substituição do general Venâncio Deslandes.
1978 - Decreto regional sanciona a Bandeira da Madeira.
1980 - Kenan Evren substitui Ihsan Sabri Çaglayangil na presidência da
Turquia.
1981 - Inaugurado o Memorial JK em Brasília.
2002 - Sérgio Vieira de Mello é nomeado Alto Comissário das Nações Unidas
para os Direitos Humanos.
2007 - Sismo de magnitude 7.9 na escala Richter abala a Indonésia.
4. 2007 - Led Zeppelin anuncia sua volta aos palcos trinta anos depois da morte de
John Bonham.
2008 - Metallica lança o álbum Death Magnetic.
Dia da Seresta
Dia do Técnico Têxtil
Dia do Trator
Dia do Físico
Aniversário do Município de Jaguariúna, São Paulo
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1748:
Nasce Prince Hall, pai da Maçonaria negra americana
1774:
Primeiro registro dos três pontos apósm o nome de um Maçom, na França,
1775:
Campanha do terror de Fernando IV, rei de Naópoles, contra os liberi
muratori ou franc-maçons
1786:
Fundada a Grande Loja de Pennsylvania dos Maçons Livres e Aceitos.
1813:
5. Funda-se uma terceira Loja na Bahia, União, podendo assim ser instalada
a 1ª. Obediência brasileira, que não vingou, também chamada de Grande
Oriente Brasileiro, em Salvador.
1822:
Ata da 15ª. Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por
Gonçalves Ledo. Admoestado frei Francisco de Sampaio, redator de O
Regulador, por pregar idéias anti-liberais, contrárias ao espíreito
maçônico, mas perdoado. Aprovado o envio de emissários às províncias
para propagar a Independência e “dispor os ânimos dos povos a esta
gloriosa obra”, custeados pelos irmãos.
1895:
Instalação do Supremo Conselho do Paraguai.
1997:
Fndação da Loja Universitária, em Florianópolis (GOB/SC)
Ir.: Arthur Aveline
ARLS Dos Obreiros da Arte Real nº 154 – REAA – GLMERGS
Or.: de Porto Alegre - RS
A Maçonaria é uma Instituição universal, reservada, parcialmente
secreta, de princípios iniciático-filosóficos. Segue uma simbologia e
uma ritualística que envolve juramentos sigilosos. Apesar de possuir
regulamentos conhecidos, não significa, como defendem alguns
setores, que seja uma sociedade “discreta”. O Simbolismo e seus
significados são ocultos para o mundo profano, e até mesmo para
muitos Maçons. Seguindo essa ordem de raciocínio, pode-se
perfeitamente classificar a Maçonaria como uma sociedade Secreta,
muito embora seja fácil encontrar bibliografia maçônica em qualquer
livraria ou sebo.
6. Para uma melhor compreensão do tema, é importante ver o dizem
nossas Leis básicas, que são os Landmarks e a Constituição de
Anderson.
O 23º Landmark, da compilação de Mackey, refere-se ao sigilo dos
mistérios e práticas maçônicas. Este Landmark prescreve a
conservação secreta dos conhecimentos havidos pela Iniciação
assim como os métodos de trabalho, as Lendas e Tradições, que
somente poderão ser comunicadas a outros IIr.:
Nicola Aslan, em sua conhecida obra Landmarks e Outros
Problemas Maçônicos, assim comenta este Landmark: “Não é
certo que a Maçonaria seja uma sociedade secreta, pois entende-se
por sociedade secreta aquela cuja existência é ignorada e cujos
membros são desconhecidos. Mas é um Landmark que os
Segredos da Maçonaria não se devem divulgar.”(grifos
nossos). Apesar de Aslan não classificar a Maçonaria como uma
sociedade secreta, paradoxalmente reconhece que se trata de um
Landmark a vedação à divulgação dos Segredos Maçônicos.
Ainda segundo Nicola Aslan, apenas alguns Landmarks podem
realmente ser considerados com tal, e entre eles está o trabalho
secreto das Lojas e a proibição de divulgação dos Segredos da
Maçonaria. Não há como ignorar o caráter secreto da Maçonaria.
A Primeira Edição do Livro das Constituições, na parte concernente
às regras de conduta que devem ser observadas diante daqueles
que não são Maçons, recomenda que “os Maçons devem ser
circunspectos em suas palavras e obras, a fim de que os profanos,
ainda os mais observadores, não possam descobrir o que não seja
oportuno que aprendam.”
Por seu turno, a Declaração de Princípios das Grandes Lojas
Brasileiras, em seu art. 6º, aliena „a‟, exige e considera essencial e
indispensável o sigilo absoluto.
Também os Regulamentos Gerais da Ordem consideram infrações
maçônicas graves revelar segredos da Ordem (sinais, toques e
palavras), a quem estiver impedido de recebê-los, bem como violar
juramento prestado, traindo os princípios, dogmas e credos da
Ordem. Segundo esses mesmos Regulamentos, comete infração no
grau de violação de juramento quem revela, sem autorização,
rituais, cerimônias e outros mistérios, protegidos pelo segredo
7. maçônico, ou revela fato ou assunto tratado em Loja, não gravado
em Balaústre, ou discute publicamente, no mundo profano, as
deliberações das Lojas ou atos passados no interior dos Templos. A
pena para essas infrações pode ser até a exclusão da Ordem, tal a
gravidade atribuída à quebra do Sigilo Maçônico. Essas regras são
comuns à várias Obediências, em sua essência.
Como se nota, existem inúmeras razões para se classificar a
Maçonaria como Sociedade Secreta. A existência de um método
de reconhecimento de seus membros, além de vários ensinamentos
que somente são comunicados aos que passaram por um ritual de
iniciação, indispensáveis para que se reconheça um Ir.:, atestam
esta afirmativa. Esta índole secreta é inerente à Maçonaria desde à
sua fundação e está assegurada em seus antigos Landmarks. Se a
despojarmos desse caráter secreto, por certo deixaria de ser
Maçonaria para ser mais uma entidade ou instituição filantrópica e
humanista, mas não Maçonaria, pois lhe faltaria um elemento
caracterizador essencial: o Sigilo.
Todavia, nem tudo na Maçonaria é segredo, uma vez que seus
propósitos e finalidades são de domínio público e os Maçons podem
exibir sua condição publicamente como tal. Logo, nem tudo é
segredo e sigilo; há coisas que podem ser reveladas a profanos e
outras que não se pode revelar. Mas isso, não basta para
caracterizar a Maçonaria como uma sociedade discreta, pois seus
ensinamentos (a razão de existir da Instituição Maçônica) são
sigilosos e secretos, transmissíveis apenas aos iniciados.
Importante ressaltar que até mesmo os iniciados não têm acesso a
todos conhecimentos, simbolismos e ensinamentos maçônicos, mas
tão somente aos que sejam pertinentes ao seu respectivo grau.
Cada grau possui ensinamentos e simbolismo próprios, que não
estão acessíveis àqueles de grau inferior.
É importante referir que a palavra iniciação vem do Latim initiatio,
de initiare, e designava, entre os romanos, a admissão nos
mistérios de seus ritos secretos e sagrados. Durante a Antigüidade
havia duas espécies de Iniciação, denominada pequenos e grandes
Mistérios. A primeira se referia a uma compilação das ciências ditas
elementares e de princípios gerais do Ocultismo. A segunda, a
Iniciação dos Grandes Mistérios, abrangia a metafísica das
ciências, assim como a prática da Arte Sagrada, ou seja, todo o
conjunto das ciências denominadas ocultas.
8. No Ritual de Iniciação o profano é informado que a Maçonaria,
como toda associação, tem leis particulares e todo associado
deveres a cumprir. Alerta-lhe, então, que o primeiro dos deveres do
Maçom é o mais absoluto silêncio sobre tudo o que vier a ver, ouvir
ou saber.
Esse primeiro dever é exageradamente rigoroso, todavia, a fórmula
do juramento que é revelada ao candidato é um pouco mais
flexível: “Juro guardar o mais profundo silêncio sobre todas as
provas a que for exposta minha coragem”.
Neste segundo momento, o sigilo refere-se às provas e não a tudo
o que vier a ver, ouvir e saber.
No Juramento, propriamente dito, o candidato se compromete a
nunca revelar os Mistérios da Maçonaria que lhe serão confiados,
senão em Loja regularmente constituída, sob pena de ser
considerado perjuro. Esses mistérios, para muitos, são apenas os
sinais, toques e palavras pelos quais os maçons se reconhecem;
para outros, entretanto, os Mistérios da verdadeira Iniciação são
muito mais abrangentes e complexos do que simplesmente os
sinais, toques e palavras, e somente são conhecidos através da
vivência maçônica.
Nota-se claramente o cunho secreto da Instituição Maçônica: os
segredos somente se passam mediante um juramento sagrado de
que esses segredos somente serão revelados em Loja
regularmente constituída.
Somente após ser prestado o juramento, é que se comunica ao
neófito os segredos do Grau de Apr.: M.:, ou seja os sinais, os
toques e as palavras que permitem aos Maçons o reconhecimento
entre si.
Não obstante os juramentos iniciáticos, Jules Boucher, conhecido
autor de importantes obras sobre as ciências secretas, defende a
opinião de que os segredos maçônicos devem ser compartilhados
com os profanos, pois dessa forma, segundo o citado autor, a
Maçonaria passará a ser encarada em sua verdadeira essência.
Parece que tal posicionamento, ao contrário do que prega o
conceituado autor, desvirtua a verdadeira essência maçônica, até
porque, correríamos o sério risco de reconhecer um profano como
Ir.:, já que nossos mistérios e segredos iniciáticos estariam ao
alcance de qualquer um, tenha ele boas ou más intenções, em
relação ao seu uso. As conseqüências daí resultantes são
imprevisíveis.
9. Acreditamos que o fato de a Maçonaria ter dois aspectos distintos o
Exotérico e o Esotérico faz com que as discussões sobre o Sigilo
Maçônico não obtenham uma unanimidade, ou pelo menos, uma
orientação única.
O aspecto exotérico (jurídico) assegura a qualidade de sociedade
civil e trata dos meios de organização da Instituição, seus
regulamentos e princípios, que são públicos e de conhecimento
geral. Essa característica, faz com que certos setores considerem
ser nossa Instituição apenas discreta.
Mas a característica mais importante da Maçonaria é o seu aspecto
esotérico, que lhe confere seu perfil de associação moral e
espiritual, o que vem a ser a verdadeira razão de ser da Instituição
Maçônica. Aí estão incluídos seus Ritos e Liturgias, bem como o
ensino simbólico e filosófico que, por força de Juramentos
Iniciáticos, devem estar protegidos das indiscrições profanas.
Bibliografia:
Constituição e Leis Básicas dos MM.: AA.: LL.: AA.: - GLMERGS – 2ª edição – Porto
Alegre – RS, 1999.
Regulamento Geral da GLMERGS – 2ª edição revisada, Porto Alegre – RS, 1999.
Ritual do Grau de Apr.: M.: da GLMERGS, 2ª edição revisada, Porto Alegre – RS, 1998.
BOUCHER, Jules. A Simbólica Maçônica, São Paulo, Ed. Pensamento, 400 p.
ASLAN, Nicola. Landmarks e Outros Problemas Maçônicos, 2ª ed., Rio de Janeiro, 1972,
396 p.
ASLAN, Nicola. Comentários ao Ritual de Aprendiz – Vademécum Iniciático, 1ª ed. da
Editora, Londrina – PR, Ed. Maçônica "A Trolha", 1995, 384 p.
CARVALHO, Paulo Sérgio Rodrigues. Mistérios e Misticismos das Iniciações, 1ª ed.,
Londrina - PR, Ed. Maçônica "A Trolha", 2000, 176 p.
GOMES, Valdir. Igreja Católica e Maçonaria - Verdadeiras Razões da Divergência, 1ª ed.,
Porto Alegre, RS, RS Editor@, 2000, 161 p.
10. Ao maçom adormecido!
“Tu, pois, que ensinas a outrem não te ensinas a ti mesmo?” (Romanos, 2:21)
Ir. Valdemar Sansão –
São Paulo – SP
“Estar adormecido” Significa o maçom afastado de sua Loja.
Cremos, porém que esse “adormecer” tem várias nuances, como
por exemplo: “estar sonolento”, nem desperto nem em sono.
O maçom que se afasta de seus Irmãos e de sua Loja estará dando
um passo impensado e cruel, uma vez que, com sua ausência,
atingirá toda a Loja, rompendo a Cadeia de União, por ser ele um
elo indispensável; sua ausência “enlutará” sua comunidade.
O maçom afastado sofre desgaste espiritual; mesmo que não se dê
conta disso, o seu templo interior estará vazio e, assim, não poderá
louvar o Criador do Universo.
Mesmo que surjam divergências entre os Irmãos, o afastamento
prejudicará a quem se afasta; os demais suprirão a ausência com a
admissão de novos candidatos.
Necessitamos do convívio permanente. Se estiver afastado, por
qualquer motivo, retorne e será devidamente qualificado em todos
os pontos da Maçonaria e encontrará uma plêiade de Irmãos
prontos a recebê-lo e abraçá-lo, dizendo: Entre, tomai vosso
assento. Nós esperávamos por vós...!
Não interrompa o destino; participe da corrente da Fraternidade.
Será tão difícil olharmos nos olhos de nossos Irmãos e dizermos
humildemente: “Perdão, eu me excedi, voltemos a viver
fraternalmente no seio da Maçonaria?”
A prudência e o interesse de nossas Corporações Filosóficas,
Academias, Lojas de Pesquisas, CÍRCULOS HERMÉTICOS, etc,
lhes impõe o rigoroso dever de exigir a regularidade do candidato
em suas Lojas Simbólicas, vetando a participação em seus
Mistérios ao Obreiro (“placetado”).
11. Venham os que realmente além de serem dignos da acolhida,
sejam “regulares” consoantes às regras maçônicas, capazes de
contribuir ao fim proposto.
(Regular,sinônimo de obediência, de cumprimento dos deveres que
aceitou). Regularidade Maçônica faz com que como filiado de uma
potência e Loja regular esteja amparado espiritualmente e
reconhecido por toda a Fraternidade Universal.
Assim será filiado (readmitido) e não mais “tolerado” como ex-
Obreiro, mas sim RECONHECIDO como Irmão.
Volte a ser participante do grupo, mas doravante participe
ativamente, esteja presente quando um Irmão precisar de sua
ajuda; saiba usar as palavras certas de apoio e de estímulo, no
momento certo; saiba respeitar o espaço do outro; saiba escutar e
ajudar; se tiver de criticar, que seja com educação e bom senso,
respeitando a opinião do outro; discorde sem magoar.
Lembre-se que do outro lado alguém vai ler, refletir, tirar
ensinamentos, seguir nosso conselho, nossa sugestão, isso se
estiver conforme.
Entenda que somos uma comunidade de Irmãos e amigos e que
esta amizade pode deixar de ser virtual e transformar-se em real.
Enfim, participar de uma lista de discussão, de um círculo
hermético, é plantar uma semente que irá crescer e dar frutos e
receber amor.
O Grande Arquiteto do Universo que tudo fez; que tudo sabe e que
tudo vê; que me fez Maçom, porque não me fiz, nem sequer me
tornei – simplesmente sou – porque ELE o quis!
Somos simples elos – parte de um todo que se faz UM – um por
todos e em cada um. Vejo em mim esta Força magna brotando
intacta, surgindo, crescendo, fazendo-me Força, tornando Bela a
vida que trago em meu corpo, em meu ser pequeno; tão grande
contudo, feito a cinzel, esquadro e compasso, nível e prumo,
alavanca, régua e maço, talhado, trabalhado passo a passo em
viagens, leituras, trabalhos... Devo embeber-me do espírito da
Fraternidade!
E olho para o lado, vejo Irmãos. Às vezes os vejo – às vezes não os
reconheço. Deixo de vê-los, às vezes, porque nos tornamos
pequenos demais frente à grandeza da Ordem que representam.
Nem os percebo quando a tolerância deixa de ser norma de
conduta, quando querem provar que são cultos e superiores aos
demais imaginando que suas opiniões, crenças e opções são as
melhores. Os Irmãos já notaram que muitos acham ter muito a
ensinar aos outros? E que, em geral, quase não se dispõem a
ouvir?
12. Dão opiniões sobre tudo, impõem seu modo de ver, de pensar, de
deliberar. Nem os noto quando a Caridade em seu sentido maior se
vê substituída pela Vaidade, pela rigidez excessiva, que obedece
mais o desejo de autoridade que à verdadeira busca espiritual.
É o profano que passou pela Câmara de Reflexão e não morreu,
ingressou na Maçonaria, mas não renasceu, pois o espírito dela,
sua filosofia, não entendeu. Passou o dia em brancas nuvens, não
serviu e nem viveu...!
Quero vê-los, mas não consigo. Quero senti--los, mas eles se
fizeram tão longe. Longe demais para estender a mão. Tarde
demais para senti-los IRMÃOS!
Valdemar Sansão – M.'.M.'.- Or.'.de São Paulo
Site: http://www.atrolha.com.br/asp/trabalhos.asp?id=113
Irm:. Luiz Fontes e Antônio Aguiar de Sales
A Maçonaria prega a liberdade de pensamento e, sobretudo,
propugna a liberdade de consciência na perene busca da verdade.
Isto significa que a luta maçônica consiste em procurar estabelecer
as condições necessárias para que seus adeptos laborem para
conseguir a autonomia do pensamento frente aos ditames do
dogma teológico e seu esforço para laborar, paulatinamente, uma
nova interpretação do mundo e da vida, mediante o livre uso da
inteligência.
Para tal mister, a doutrina maçônica incentiva seu adepto a estudar
constantemente, a pesquisar e meditar, para projetar-se na busca
de um ideal superior. A força da reflexão está, precisamente, no
estudo comparativo dos sistemas filosóficos que a história evolutiva
do pensamento humano nos coloca à disposição. Neste contexto, a
filosofia maçônica se insere, apoiando-se nas três luzes da
conquista humana; Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
13. Sob o enfoque do ensinamento maçônico e do imperativo do
"conhece-te a ti mesmo", aliado à experiência diária do exercício do
mandato de Venerável Mestre e na convivência com os vários
segmentos da Instituição Maçônica, acumulamos elementos
importantes para uma profunda análise sobre esta sociedade em
que estamos visceralmente inseridos. Explicitemo-la: impõe-se a
reconstrução do nosso segmento maçônico à porta do Terceiro
Milênio.
Essa reconstrução porém só se efetivará, de forma absoluta, no
momento em que todos os que nela estão inseridos, colaborarem
combatendo o ócio, a inércia e a letargia, despertando finalmente
do eterno sono medieval. Essa conquista, por sua vez, está
intimamente ligada aos projetos, ações, competência e
responsabilidade de seus membros.
Alia-se também, ao cumprimento dessa reconstrução, a busca
incessante da produção do conhecimento maçônico, da construção
deste saber por meio do ensino, da pesquisa e da extensão de suas
atividades à sociedade como um todo, mediante uma prática
política verdadeiramente sintonizada com o conjunto da sociedade
e, não apenas, com interesses pessoais e de um reduzido e
egoístico grupo de pseudo-sábios, de comportamento farisaico, que
se dizem iluminados para ditar comportamentos.
É sobre este tripé – ensino, pesquisa (história filosófica) e atividade
extensionista social – que tem que se erguer nossa Instituição,
cimentada com os ingredientes da moral e da ética, do sentimento
pátrio e do verdadeiro e amplo sentido do termo "Irmão", objetivo
fundamental para o qual devem convergir, sua organização e, até
mesmo, sua própria existência.
Se a nossa Instituição Maçônica não conseguir se alicerçar nos
verdadeiros valores propugnados por sua doutrina filosófica e
explicitada por meio do seu riquíssimo simbolismo (imutável, a
exemplo dos landmarks), conseqüentemente ela perderá sua
identidade e sua confiança perante a sociedade que a constitui e a
mantém.
Neste particular, lembremos uma citação de Plínio Salgado:
"Cumprir pois, os pequenos deveres é o único meio de cumprir o
grande dever, porque são das pequenas omissões de muitos que
se fazem, decerto, alguns dos grandes erros do nosso processo
educacional..." maçônico (que ousamos acrescentar à citação).
14. Administrar uma Loja, é ter como meta o lema "compromissos e
desafios", paulatinamente implementado ao longo dos dois anos de
mandato. Compromisso com os Irmãos da existência material e
com aqueloutros do Oriente Eterno, juntos desejando a evolução
intelectual, moral e espiritual dos Obreiros da nossa oficina e
procurando restabelecer o milenar conceito Cristão de comunidade
sob o amparo do Grande Arquiteto do Universo em quem não
acreditamos pelo simples ato do sentimento de fé, mas, da certeza
íntima, racional e experimental da sua existência.
Desafio diante do novo, da derrubada de valores ultrapassados e
profundamente arraigados na alma de muitos, cuja manifestação
ocorreu explicitamente pela expressão oral do pensamento
estabelecido e por outros, mediante a dicotomia entre o discurso
fraterno, belas palavras cheias de verdades, demonstrando
profundo conhecimento da doutrina maçônica, porém, com conduta
pessoal bastante distante da eloqüência dos pronunciamentos.
Nas expressão de Jesus: "Sepulcro caiado por fora, mas cheio de
podridão por dentro". O mais importante de nossa aprendizagem é
o reconhecimento do valor que deve ser conferido àqueles que
possuem uma forma de pensar diferente da nossa, assim como
aqueloutros que se colocam em posição antagônica à nossa,
motivados até mesmo por desejos inconfessos, vaidades,
egoísmos, orgulho e inveja – estes merecem uma cota maior de
nosso esforço pessoal para, mediante a liturgia, a ritualística e a
prática institucional, conduzi-los para a luz meridiana da Verdade
ou, pelo menos, no incentivo à sua busca. Porém, há um pequeno e
reduzido grupo que se aproxima dissimuladamente com palavras
fraternais e gestos de aparente grandeza, mas que na verdade,
reconhecidos lobos revestidos em peles de cordeiros. Para estes,
pouco adianta esforços pessoais ou coletivos da Oficina para
instruí-los, alertá-los para o correto sentido do uso da "Liberdade",
da profundidade do termo "Igualdade" e da grandeza espiritual da
ação de "Fraternidade". Como estão sempre presentes, para eles
dirigimos nossas preces e rogamos misericórdia ao Grande
Arquiteto do Universo.
Ao final, agradeçamos aos que nos ajudaram a construir mais um
degrau na escada espiritual do edifício de nossa queridíssima
Ordem, sem citar nomes, pois deram na escada espiritual do
edifício de nossa queridíssima Ordem, sem citar nomes, pois deram
15. com a mão direita sem a esquerda saber o que continha. Não
carecem e não querem a vaidade terrena, pois teus nomes estão
escritos nas estrelas, ao lado dos demais que colaboram com o
Grande Arquiteto do Universo para a melhoria da espécie humana
conforme nos ensina o evangelista Lucas.
Recolhamo-nos ao templo íntimo de nossa alma e, conversando
com o Criador, peçamos-lhe que nos ampare na caminhada
evolutiva, sem esquecer de pedir também por aqueles que
colocaram óbices na nossa missão, pois eles nos ensinaram a
superar nossas próprias limitações, fazendo o bom combate, sem
dobrar-se para atender desejos inconfessos ou pessoais.
Que continuemos a trabalhar juntos, para manter a família
maçônica anelada sob o manto da FRATERNIDADE!
VI ENCONTRO DE CULTURA MAÇÔNICA
Sábado 10 de setembro de 2011. Data que a Loja Templários da
Nova Era realizou o seu VI Encontro de Cultura Maçônica,
nas dependências da Grande Loja de Santa Catarina.
16. As tomadas fotográficas estão no link picasa abaixo. Basta clicá-
lo. Iniciam com o anfiteatro e Salão de Festas, cenários das
atividades paralelas e sequenciais da programação. No espaço
ocupado no Salão de Festas impressionou aos observadores, a
decoração do simbolismo maçônico expostos em quatro mesas
carinhosamente montadas pelas Cunhadas, manifestando as
quatro essências simbólicas: O simbolismo do Ar, do Fogo, da
Terra e da Água.
O Templo maravilhoso da GLSC também merece destaque
visual.
O desfile das fotos encontram-se por ordem cronológica, a saber:
Abertura feita pelos Irmãos Silvio Emerim, Primeiro Grande
Vigilante, representando o Sereníssimo Grão-Mestre, Ir. José
Domingues Rodrigues e Deputado do Grão-Mestre, João
Eduardo Noal Berbigier.
Após declarado aberto o VI Encontro de Cultura Maçônica, as
Cunhadas permaneceram no local para cumprimento à
programação paralela dedicada a elas, e os Irmãos se deslocaram
para o anfiteatro, na parte superior.
A primeira palestra esteve a cargo do Ir. José Carlos Pacheco,
ex-Grão-Mestre do GOSC que falou sobre a “Vida e Obra de
Nereu Ramos”, principalmente como Maçom da Loja “Ordem e
Trabalho”.
A segunda palestra coube ao Ir. Wilson Filomeno, ex Grão-
Mestre da GLSC que discorreu sobre “Matéria e Espiritualismo
na Maçonaria”.
Os registros focalizam em seguida as Cunhadas no andar térreo
com o interessante tema “Revitalizando sua Casa e sua Vida”,
incluindo a abordagem prática.
O Ir Marcio Luiz Pereira, Ir. do GOB/SC e Membro da
Academia Catarinense Maçônica de Letras, proferiu a palestra
sobre “Origens Históricas do REAA”.
A fala a seguir foi de dois Irmãos da Loja Templários da Nova
Era, sobre as peças de arquitetura premiadas no Concurso
Pitágoras de Peças de Arquitetura, que anualmente é
promovido pela Loja Pitágoras nr. 15. O Irmão Clovis Antonio
17. Petry abordou o tema “Gnose” e o Ir. Homero Franco falou
sobre “Pitágoras, o maior Filósofo Antigo e Maçônico”.
O Irmão Hercule Spoladore, Membro da Loja de Pesquisas
Brasil de Londrina e da Academia Paranaense e Brasileira de
Letras, encerrou a série de palestras discorrendo sobre
“Comentários sobre os Graus Primitivos da Maçonaria”.
O Ir. Hercule ainda permanecerá em Florianópolis, visto que na
terça-feira (13) estará na Loja Ordem e Fraternidade nr. 98
onde falará sobre “Paradoxos, Paradigmas e Distorções da
Maçonaria no Brasil”, em regozijo às comemorações de
aniversário daquela Loja do GOSC.
Após encerrado o ciclo de palestras, todos retornaram ao Salão de
Festas, já decorado para a noite.
Houve a premiação dos vídeos vencedores “O que você tem a
ver com a Maçonaria” das entidades para-maçônicas, sob a
coordenação do Delegado do Grão-Mestre Ir. Wilson
Steinwandter; o lançamento do encontro anual das Lojas
Templárias e, finalmente, antes do jantar, todos foram brindados
e surpreendidos com o recém criado Coral da Loja Templários da
Nova Era, que interpretou “Rancho de Amor a Ilha” o Hino
Oficial de Florianópolis.
A noitada dançante foi abrilhantada pelo Ir. também da Loja,
Douksas Porciúncula.
De parabéns o Venerável Mestre Ir. Valdemar Krause. De
parabéns a Comissão Organizadora sob a gerência do Ir. Ademar
Valsechi. De parabéns, as Cunhadas e os Irmãos da Loja
Templários da Nova Era.
Agora, clique no link abaixo e faça um passeio fotográfico
pela avenida cultural do sucesso.
https://picasaweb.google.com/111861652713235439847/VIEncontro
DeCulturaMaconica?authkey=Gv1sRgCK-P69mNwfyYkgE#
18.
19. Templo Nobre da Grande Loja do Chile.
Foto cedida pelo Ir. Abel Tolentino de Oliveira Júnior, Secretário
Estadual de Informática e Divulgação do Grande Oriente do Estado de
Goiás GOEG ( www.gobgo.org.br ) , na visita feita ao Chile pelo Ir
Jefferson Dâmaso Araújo, da Loja Maçônica Voluntários da Pátria nº
3440,
20. O Ir João Ivo Girardi, do alto do prédio onde reside, registrou na
manhã de 11 de setembro a enchente em Blumenau.