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1                    O sucesso do Negócio por meio do
 2         monitoramento da Experiência do Usuário de TI
 3                 Mudando a perspectiva de monitoramento dos Serviços de TI
 4
 5
 6                                                 “A coisa mais importante para a área de TI
 7                                                    deveria ser a experiência oferecida aos
 8                                                     usuários de seus Serviços de TI. Pois,
 9                                                       somente este resultado repercute no
10                                               incremento de produtividade da organização
11                                                       que pode ser atribuído à área de TI.”
12
13                                                                     Ivan Luizio Magalhães
14
15
16         Ao comparar organizações prestadoras de Serviços de TI entre si, executivos e
17   gerentes de áreas de Tecnologia da Informação (TI) de organizações contratantes de
18   Serviços de TI têm feito a mesma coisa por anos: comparar coisas correlatas
19   (tecnologias, processos, capacitação, experiência, etc.), mas, a rigor, incomparáveis. E
20   tomar a decisão pelo preço ofertado, esquecendo-se do Custo Total de Propriedade (Total
21   Cost Onwership – TCO), da qualidade dos Serviços de TI prestados e das conseqüências
22   a médio e longo prazo de Serviços de TI não alinhados à Estratégia de Negócio de suas
23   organizações. Poucas áreas de TI, porém, demonstram disposição de mudar, de medir a
24   real experiência de seus usuários no acesso e uso dos Serviços de TI, de fazer
25   comparações mais técnicas e de pensar um pouco mais adiante do que apenas no Gasto
26   Total de TI para o ano vigente.
27         Avaliar organizações prestadoras de Serviços de TI não é uma tarefa fácil e mais
28   difícil ainda é assegurar que os Serviços de TI estão sendo entregues em conformidade
29   com o que foi contratado. Serviços de TI, como qualquer outro tipo de serviço, dependem
30   primordialmente de pessoas. As pessoas mudam: de humor, de planos, de emprego, etc.
31   Sendo assim, os Serviços de TI tão subordinados às pessoas, mudam também. Como
32   distinguir uma boa organização prestadora de Serviços de TI das outras se as pessoas, à
33   primeira vista, se parecem tanto entre si? No Brasil, o tema é urgente. Até o final do
34   século passado, a maioria das áreas de TI das organizações brasileiras contratava
1   organizações prestadoras de Serviços de TI exclusivamente para baixar os seus custos.
 2   Tal fato é demonstrado pelas inúmeras experiências de negociação relatadas por
 3   diferentes organizações prestadoras de Serviços de TI, que ao se sentarem à mesa de
 4   negociação percebiam não haver ninguém da área de TI, somente profissionais da área
 5   de compras da organização cliente. Numa mesa de negociação assim, preço passa a ser
 6   o único tema em questão. Esse método de compras, baseado no menor preço dá ótimos
 7   resultados financeiros no curto prazo. Entretanto, no médio e longo prazo, a organização
 8   contratante percebe o erro: são Serviços de TI que ficam indisponíveis, que não atendem
 9   às necessidades de seus usuários, que não acompanham o crescimento da organização,
10   que não se interligam a comunidade de organizações à sua volta, que não se adaptam a
11   novas tecnologias, etc. Além disso, dois ou três anos depois a situação fica bem mais
12   clara: a TI é, em essência, um serviço. A contratação de Serviços de TI pelas próprias
13   áreas de TI já consome cerca de 60 % do total gasto em TI pelas organizações, conforme
14   indica pesquisa publicada no Anuário Informática Hoje da editora Padrão Editorial. Já vai
15   longe o tempo em que o hardware era o maior item de custo do orçamento da área de TI.
16         Com a elevação da parcela do Gasto Total de TI destinada à contratação de
17   Serviços de TI, o domínio da arte medir a disponibilidade e o desempenho dos Serviços
18   de TI e comparar organizações prestadoras de Serviços de TI entre si ganhou importância
19   fundamental para áreas de TI e suas organizações na atualidade. Para alcançarem êxito
20   na medição da disponibilidade e do desempenho dos Serviços de TI e na comparação
21   das organizações prestadoras de Serviços de TI, propõe-se às áreas de TI a utilização de
22   um processo de medição baseado em diferentes tipos de indicadores e, principalmente,
23   na perspectiva do usuário dos Serviços de TI. Dizem os entendidos ser impossível
24   administrar o que não se mede, muito menos aperfeiçoar. Sem indicadores é difícil afirmar
25   se um Serviço de TI está ou não atendendo ao solicitado quando da sua aquisição ou
26   comparar duas organizações prestadoras de Serviços de TI entre si. Sem perceber, a
27   organização contratante acaba comparando café da manhã com jantar à luz de velas.
28   Algumas áreas de TI estão ficando famosas pelo cuidado com que contratam Serviços de
29   TI e pelo rigor com que tratam as medições de disponibilidade e desempenho baseadas
30   em indicadores e diferentes perspectivas de análise. Novartis, Bradesco, Unibanco,
31   Votorantim Celulose e Papel, Alcoa, Goodyear e Embraer estão entre os exemplos mais
32   citados. O que essas organizações medem? Quais variáveis de desempenho dos
33   Serviços de TI elas medem? Que informações pedem de organizações prestadoras de
34   Serviços de TI?
1         Neste cenário, a medição da disponibilidade e do desempenho dos Serviços de TI
 2   e das organizações prestadoras de Serviços de TI abrange as seguintes áreas:
 3
 4            •   Modelo de Gestão
 5                Quando um sujeito comum, jogando futebol no final de semana, dribla
 6                lindamente em campo, seus amigos se surpreendem. Quando um craque
 7                banca o perna-de-pau, todos se surpreendem. Craque é o sujeito que, todos
 8                esperam, sempre joga bem; perna-de-pau é o que, todos esperam, sempre
 9                joga mal. Como saber se uma organização prestadora de serviços de TI é
10                craque ou uma perna-de-pau com sorte? É quando os processos de gestão
11                da organização fazem diferença. Seguir as melhores práticas de mercado
12                (ITIL, CMMI, etc.) e ser certificada (ISO 9000, ISO/IEC 20000, etc.) diz muito
13                se a organização aplica tais recomendações à própria gestão; diz mais ainda
14                se seus profissionais têm os certificados certos, adequados ao Serviço de TI
15                em questão. Se a organização tem boas histórias para contar, um bom
16                modelo de gestão e profissionais bem treinados, há pouca sorte na equação;
17                é provável que outras boas histórias ocorram no futuro.
18
19            •   Experiência
20                A organização prestadora de Serviço de TI tem experiência no tipo de
21                Serviço de TI que o Chief Information Officer (CIO) pretende contratar, no
22                tipo de negócio de que a organização do CIO vive, nas cidades em que o
23                Serviço de TI deve ser prestado? Uma coisa é o prestador de serviços que
24                tem dois clientes há seis meses, outra coisa é o que tem oito clientes há
25                cinco anos. É importante que o CIO da organização contratante converse
26                com outros clientes da organização prestadora de Serviços de TI, de forma a
27                obter informações sobre os Serviços de TI desejados e como eles são
28                entregues e suportados. Não é possível esconder informações de grandes
29                clientes, que têm experiência em contratar Serviços de TI, e, que em muitos
30                casos são também utilizados como referência para outros negócios. Clientes
31                de referência fornecem informações qualitativas e quantitativas sobre os
32                Serviços de TI que contrataram, apesar da burocracia a seguir, é fácil
33                conseguir informações relevantes.
34
35            •   Rotatividade do Pessoal
1       Esse é um ponto polêmico. Se uma organização de prestadora de Serviços
 2       de TI depende das pessoas, a rotatividade do seu pessoal não deveria ser
 3       alta. Entre 5% e 8% está bom; quanto menor, melhor.
 4       A rotatividade que interessa é a de funcionários que pedem demissão,
 5       conhecida como “turnover”, ou seja, a rotatividade anual espontânea da
 6       mão-de-obra. Nas boas organizações prestadoras de Serviços de TI ela fica
 7       a menos de 1%. Variações na carga de trabalho exigem que a organização
 8       prestadora de Serviços de TI contrate e demita com freqüência. A
 9       rotatividade é jurisdição da organização prestadora de Serviços de TI
10       contratada. Se o Acordo de Nível de Serviço (ANS) for exigente, a
11       organização prestadora de Serviços de TI vai controlar sua rotatividade e o
12       seu “turnover” para não se prejudicar.
13
14   •   Funcionários Próprios sob regime da Consolidação das Leis do
15       Trabalho (CLT)
16       Para evitar aumentar o risco de criação de passivo trabalhista para a
17       organização contratante, é recomendado que todos os empregados da
18       organização prestadora de Serviços de TI sejam próprios, ou seja,
19       contratados sob o regime da CLT. Empregados de forma mais "flexível", se
20       processarem a organização prestadora de Serviços de TI, podem incluir a
21       organização cliente como co-autora no processo trabalhista.
22
23   •   Logística
24       O CIO prudente investiga como o pessoal técnico da organização prestadora
25       dos Serviços de TI vai viajar para atender os vários endereços da
26       organização.
27
28   •   Tecnologias de Monitoração
29       Em Serviços de TI como conectividade local e remota, a gestão de rede
30       local, de rede de telecomunicações e de segurança, é muito importante,
31       levando a casos de criação de centros de operação da rede com tecnologia
32       moderna de monitoração e pessoal capacitado.
33
34   •   Disponibilidade
1                O tempo total de funcionamento de um Serviço de TI, a disponibilidade (em
 2                inglês “uptime”), é um ótimo índice da qualidade dos Serviços de TI
 3                relacionados. A prestação de Serviços de TI de má qualidade descamba,
 4                indubitavelmente, em usuários das áreas de negócio parados.
 5
 6            •   Desempenho
 7                O desempenho dos Serviços de TI com base em variáveis de desempenho
 8                como velocidade (tempo de resposta), capacidade em atender a demanda
 9                por parte das suas áreas usuárias e confiabilidade (inexistência de erros
10                durante e ao final do uso do Serviço de TI) entre outras.
11
12         No frigir dos ovos, ainda a maioria das áreas de TI decide qual organização
13   fornecerá os Serviços de TI desejados pelo preço, não entendo realmente o valor dos
14   Serviços de TI para a execução da Estratégia de Negócio de suas organizações. Um das
15   causas deste problema é que o Chief Information Officer (CIO) e sua equipe não sabem
16   dar o devido valor à qualidade dos Serviços de TI que adquirem, pelo fato de não terem o
17   costume de medir a si mesmos. As organizações compradoras mais bem preparadas
18   mantêm Escritórios de Gestão de Fornecedores (Vendor Management Officer – VMO)
19   com profissionais que sabe até homologar medições complexas, como as baseadas na
20   contagem de pontos de função ou na demonstração do incremento da produtividade do
21   negócio. Sem ter seu próprio VMO, fica difícil saber o que pedir e comparar, muito mais
22   provar as vantagens da contratação de Serviços de TI de preço maior a primeira vista à
23   organização. Ao trabalhar com indicadores bem estruturados até a comunicação com a
24   própria equipe da área de TI fica melhor. Objetivos e problemas ficam mais claros.
25
26
27   Experiência do Usuário de TI
28
29         Neste cenário, as áreas de TI, provedoras de Serviços de TI aos seus usuários das
30   áreas de negócio da organização e, em alguns casos, aos próprios clientes finais da
31   organização, precisam de maneiras eficazes de monitorar a forma como o usuário
32   percebe o desempenho dos Serviços de TI que utiliza, em especial da disponibilidade, o
33   qual é afetado por questões subjetivas de percepção por parte do próprio usuário.
34         A proposta apresentada neste artigo implementa um conjunto de ferramentas
35   (centralizadas e distribuídas) para a medição da disponibilidade e do desempenho dos
1   Serviços de TI, de uma forma fim-a-fim como ilustrado na Figura 1, sob a perspectiva do
 2   seu usuário final, integrante das áreas de negócio da organização ou, até mesmo, seu
 3   cliente final, que ele esteja conectado à rede de comunicação de dados da organização,
 4   interna ou externamente, bem como utilizando os Serviços de TI da organização a partir
 5   de equipamentos conectados à Internet.
 6




 7
 8                       Figura 1 – Visão Fim-a-Fim de um Serviço de TI
 9
10         A proposta é uma solução que monitora transações de negócios a partir da
11   experiência do usuário final. A percepção do usuário sobre serviços e aplicações é o que
12   interessa ao negócio. E o que realmente contribui para viabilizar o incremento da
13   produtividade da equipe da organização e da imagem que os clientes finais terão da
14   organização. Embora, muitas vezes, a aparente situação de tranquilidade da equipe de TI
15   em relação a um determinado Serviço de TI pode, do ponto de vista do usuário, ter uma
16   insatisfação em função da sua disponibilidade, tempo de resposta, capacidade e
17   confiabilidade.
18         As ferramentas de monitoração de infraestrutura de TI muitas vezes fornecem
19   informações separadas sobre o desempenho de cada item de configuração (elementos de
20   rede, banco de dados, aplicações, etc...), mas não conseguem demonstrar como a
21   combinação do desempenho destes itens de configuração impacta o desempenho do
22   Serviço de TI ao usuário final. Esta situação leva a alguns problemas, como:
23
24             •   Equipe de suporte da área de TI não consegue confirmar se realmente há o
25                 problema de desempenho relatado pelo usuário do Serviço de TI;
26             •   Tenta-se solucionar os problemas que surgem por meio da aplicação do
27                 famoso método “tentativa e erro” ao invés da utilização de um método mais
28                 assertivo;
1              •   Atitude reativa e implementação de ações corretivas, ao invés de uma
 2                  atitude preventiva orientada à melhoria contínua dos Serviços de TI;
 3              •   Falta de histórico sobre o desempenho dos Serviços de TI entregue aos
 4                  usuários das áreas de negócio e aos clientes finais da organização.
 5
 6         Para superar estes desafios, propõe-se a monitoração da Experiência do Usuário
 7   dos Serviços de TI de forma integrada às demais perspectivas de monitoração da
 8   infraestrutura de TI comumente utilizadas pelas áreas de TI conforme ilustrado na Figura
 9   2.
10




11
12                     Figura 2 – Monitoração Integrada dos Serviços de TI
13
14   Proposta
15
16         Partindo do objetivo de se obter um diagnóstico preciso da Experiência dos
17   Usuários dos Serviços de TI para se avaliar a disponibilidade e o desempenho dos
18   mesmos e desta forma permitir a análise e comparação dos seus fornecedores, a
19   proposta se estrutura conforme ilustrado na Figura 3, partindo de agentes coletores de
20   dados posicionados nas extremidades da rede de comunicação de dados tanto interna
21   quanto externamente à organização de modo a capturar a real percepção dos usuários
22   dos Serviços de TI e de agentes de monitoração distribuídos pelos principais nós da rede
23   de comunicação de dados e itens de configuração da infraestrutura de TI que suporta os
24   Serviços de TI a serem monitorados e avaliados, permitindo a correlação de eventos e a
25   análise visando a identificação do ponto ou trecho que está causando a falha monitorada
26   do Serviços de TI para um ou mais de seus usuários.
1




 2
 3           Figura 3 – Monitoração da Experiência do Usuário dos Serviços de TI
 4
 5         Para garantir a disponibilidade e o desempenho dos Serviços de TI para os seus
 6   usuários, os agentes coletores de dados realizam a simulação das principais transações
 7   de negócio suportadas pelos Serviços de TI em intervalos de 5 minutos e transmite os
 8   dados coletados para um servidor centralizado que consolida os dados e realiza o
 9   tratamento estatístico bem como a aplicação dos níveis de alerta definidos de forma a
10   permitir a atuação preventiva e proativa dos responsáveis pelos Serviços de TI antes que
11   as falhas monitoradas possam comprometer os Serviços de TI para os seus usuários ou
12   impactar o negócio.
13         Desta forma, consegue-se identificar, em tempo real, qualquer lentidão,
14   indisponibilidade ou falta de integridade nos Serviços de TI antes que isso impacte direta
15   ou indiretamente os clientes finais da organização. Como um robô, os agentes coletores
16   de dados são programados para simular, automaticamente, a utilização dos Serviços de
17   TI como se fosse um usuário, 24 horas por dia, sete dias por semana. Caso identifique
18   qualquer tipo de falha, a solução proposta envia no exato momento um aviso aos
19   responsáveis pelo Serviço de TI impactado para que a correção seja feita de forma
20   imediata conforme ilustrado na Figura 4.
21
1
 2               Figura 4 – Painel de Notificação de Falhas nos Serviços de TI
 3
 4         Os dados coletados sobre a disponibilidade e o desempenho dos Serviços de TI
 5   ficam registrados na solução de acordo com o diagrama de blocos apresentado na Figura
 6   5, para serem consultados pelas áreas interessadas e geram alertas para as áreas de
 7   suporte   em   relação   às   variáveis   de   desempenho   (velocidade,   capacidade   e
 8   confiabilidade) com o objetivo de subsidiar um processo de melhoria contínua da
 9   qualidade dos Serviços de TI e de sua contribuição para o negócio da organização.
10




11
12                   Figura 5 – Diagrama de Blocos da Solução Proposta
13
14         Os dados coletados e consolidados podem também ser confrontados com Acordos
15   de Nível de Serviço (ANS) definidos previamente para acompanhamento e identificação
16   de potenciais problemas que possam afetar a percepção por parte dos usuários da
17   qualidade dos Serviços de TI ou identificar oportunidades de melhoria visando o
1   atendimento de variações de demanda ou localização dos seus usuários conforme
 2   ilustrado na Figura 6.
 3




 4
 5                             Figura 6 – Acordo de Nível de Serviço
 6
 7
 8   Conclusão
 9
10            A solução proposta é fundamental para garantir a excelência dos Serviços de TI
11   prestados à organização por parte da área de TI. Todo negócio passa por isso:
12   aparentemente tudo está em ordem, mas o cliente liga e reporta uma falha com um
13   Serviço de TI. Com a implementação da solução apresentada, pode-se saber exatamente
14   qual a percepção que o usuário tem do Serviço de TI, muito antes que está percepção
15   passe a ser de impacto em suas atividades cotidianas na organização. Essa agilidade de
16   resposta por parte da área de TI beneficia não somente as equipes de suporte técnico,
17   que obtém as informações sobre falhas com os Serviços de TI em tempo real, permitindo
18   atuações preventivas e proativas em relação a eventuais impactos ao negócio da
19   organização, agilizando todo o processo de identificação e correção de falhas dos
20   Serviços de TI, bem como o negócio, permitindo o incremento da disponibilidade dos
21   Serviços de TI tanto para os usuários internos à organização quanto para o próprio cliente
22   final.
23            Como complemento, a base de dados da monitoração da Experiência do Usuário
24   dos Serviços de TI pode ser utilizada para estabelecer baselines de níveis de serviços a
25   serem prestados por novos fornecedores de Serviços de TI à organização bem como para
26   subsidiar estudos comparativos sobre disponibilidade e desempenho dos Serviços de TI
1   fornecedores e/ou suportados por diferentes fornecedores, permitindo a avaliação de
 2   outros fatores durante a negociação de contratos de prestação de Serviços de TI ou
 3   aquisição de tecnologias da informação, tanto hardware como software.
 4
 5
 6   Bibliografia
 7
 8   ALBRECHT, K. Serviços com qualidade: vantagem competitiva. São Paulo: Makron
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28   hora da verdade. Rio de Janeiro: Campus, 1993.
29   GUMMESSON, E. Quality of services: lessons from de product sector. Chicago, III.:
30   American Marketing Association, 1988.
31   JULIO, C. A ; SALIBI NETO, J. (Org.). Estratégia e planejamento: autores e conceitos
32   imprescindíveis. São Paulo: Publifolha, 2002.
33   KANAANE, R. Comportamento humano nas organizações. São Paulo: Atlas, 1995.
34   MOREIRA, D. A Dimensões do desempenho em manufatura e serviços. São Paulo:
35   Pioneira, 1996.
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 3   Brasília, 1994. Dissertação (Mestrado em Biblioteconomia e Documentação) Universidade
 4   de Brasília, 1994.
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 7   OLIVEIRA, M. A. A descoberta do usuário: em busca de um jeito brasileiro de prestar
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 9   ROCHA, E. da C.;GOMES, S. H. de A. Gestão da qualidade em unidades de informação.
10   Ciência da Informação, Brasília, v.22, n.2, p.142-152, maio/ago. 1993
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  • 1. 1 O sucesso do Negócio por meio do 2 monitoramento da Experiência do Usuário de TI 3 Mudando a perspectiva de monitoramento dos Serviços de TI 4 5 6 “A coisa mais importante para a área de TI 7 deveria ser a experiência oferecida aos 8 usuários de seus Serviços de TI. Pois, 9 somente este resultado repercute no 10 incremento de produtividade da organização 11 que pode ser atribuído à área de TI.” 12 13 Ivan Luizio Magalhães 14 15 16 Ao comparar organizações prestadoras de Serviços de TI entre si, executivos e 17 gerentes de áreas de Tecnologia da Informação (TI) de organizações contratantes de 18 Serviços de TI têm feito a mesma coisa por anos: comparar coisas correlatas 19 (tecnologias, processos, capacitação, experiência, etc.), mas, a rigor, incomparáveis. E 20 tomar a decisão pelo preço ofertado, esquecendo-se do Custo Total de Propriedade (Total 21 Cost Onwership – TCO), da qualidade dos Serviços de TI prestados e das conseqüências 22 a médio e longo prazo de Serviços de TI não alinhados à Estratégia de Negócio de suas 23 organizações. Poucas áreas de TI, porém, demonstram disposição de mudar, de medir a 24 real experiência de seus usuários no acesso e uso dos Serviços de TI, de fazer 25 comparações mais técnicas e de pensar um pouco mais adiante do que apenas no Gasto 26 Total de TI para o ano vigente. 27 Avaliar organizações prestadoras de Serviços de TI não é uma tarefa fácil e mais 28 difícil ainda é assegurar que os Serviços de TI estão sendo entregues em conformidade 29 com o que foi contratado. Serviços de TI, como qualquer outro tipo de serviço, dependem 30 primordialmente de pessoas. As pessoas mudam: de humor, de planos, de emprego, etc. 31 Sendo assim, os Serviços de TI tão subordinados às pessoas, mudam também. Como 32 distinguir uma boa organização prestadora de Serviços de TI das outras se as pessoas, à 33 primeira vista, se parecem tanto entre si? No Brasil, o tema é urgente. Até o final do 34 século passado, a maioria das áreas de TI das organizações brasileiras contratava
  • 2. 1 organizações prestadoras de Serviços de TI exclusivamente para baixar os seus custos. 2 Tal fato é demonstrado pelas inúmeras experiências de negociação relatadas por 3 diferentes organizações prestadoras de Serviços de TI, que ao se sentarem à mesa de 4 negociação percebiam não haver ninguém da área de TI, somente profissionais da área 5 de compras da organização cliente. Numa mesa de negociação assim, preço passa a ser 6 o único tema em questão. Esse método de compras, baseado no menor preço dá ótimos 7 resultados financeiros no curto prazo. Entretanto, no médio e longo prazo, a organização 8 contratante percebe o erro: são Serviços de TI que ficam indisponíveis, que não atendem 9 às necessidades de seus usuários, que não acompanham o crescimento da organização, 10 que não se interligam a comunidade de organizações à sua volta, que não se adaptam a 11 novas tecnologias, etc. Além disso, dois ou três anos depois a situação fica bem mais 12 clara: a TI é, em essência, um serviço. A contratação de Serviços de TI pelas próprias 13 áreas de TI já consome cerca de 60 % do total gasto em TI pelas organizações, conforme 14 indica pesquisa publicada no Anuário Informática Hoje da editora Padrão Editorial. Já vai 15 longe o tempo em que o hardware era o maior item de custo do orçamento da área de TI. 16 Com a elevação da parcela do Gasto Total de TI destinada à contratação de 17 Serviços de TI, o domínio da arte medir a disponibilidade e o desempenho dos Serviços 18 de TI e comparar organizações prestadoras de Serviços de TI entre si ganhou importância 19 fundamental para áreas de TI e suas organizações na atualidade. Para alcançarem êxito 20 na medição da disponibilidade e do desempenho dos Serviços de TI e na comparação 21 das organizações prestadoras de Serviços de TI, propõe-se às áreas de TI a utilização de 22 um processo de medição baseado em diferentes tipos de indicadores e, principalmente, 23 na perspectiva do usuário dos Serviços de TI. Dizem os entendidos ser impossível 24 administrar o que não se mede, muito menos aperfeiçoar. Sem indicadores é difícil afirmar 25 se um Serviço de TI está ou não atendendo ao solicitado quando da sua aquisição ou 26 comparar duas organizações prestadoras de Serviços de TI entre si. Sem perceber, a 27 organização contratante acaba comparando café da manhã com jantar à luz de velas. 28 Algumas áreas de TI estão ficando famosas pelo cuidado com que contratam Serviços de 29 TI e pelo rigor com que tratam as medições de disponibilidade e desempenho baseadas 30 em indicadores e diferentes perspectivas de análise. Novartis, Bradesco, Unibanco, 31 Votorantim Celulose e Papel, Alcoa, Goodyear e Embraer estão entre os exemplos mais 32 citados. O que essas organizações medem? Quais variáveis de desempenho dos 33 Serviços de TI elas medem? Que informações pedem de organizações prestadoras de 34 Serviços de TI?
  • 3. 1 Neste cenário, a medição da disponibilidade e do desempenho dos Serviços de TI 2 e das organizações prestadoras de Serviços de TI abrange as seguintes áreas: 3 4 • Modelo de Gestão 5 Quando um sujeito comum, jogando futebol no final de semana, dribla 6 lindamente em campo, seus amigos se surpreendem. Quando um craque 7 banca o perna-de-pau, todos se surpreendem. Craque é o sujeito que, todos 8 esperam, sempre joga bem; perna-de-pau é o que, todos esperam, sempre 9 joga mal. Como saber se uma organização prestadora de serviços de TI é 10 craque ou uma perna-de-pau com sorte? É quando os processos de gestão 11 da organização fazem diferença. Seguir as melhores práticas de mercado 12 (ITIL, CMMI, etc.) e ser certificada (ISO 9000, ISO/IEC 20000, etc.) diz muito 13 se a organização aplica tais recomendações à própria gestão; diz mais ainda 14 se seus profissionais têm os certificados certos, adequados ao Serviço de TI 15 em questão. Se a organização tem boas histórias para contar, um bom 16 modelo de gestão e profissionais bem treinados, há pouca sorte na equação; 17 é provável que outras boas histórias ocorram no futuro. 18 19 • Experiência 20 A organização prestadora de Serviço de TI tem experiência no tipo de 21 Serviço de TI que o Chief Information Officer (CIO) pretende contratar, no 22 tipo de negócio de que a organização do CIO vive, nas cidades em que o 23 Serviço de TI deve ser prestado? Uma coisa é o prestador de serviços que 24 tem dois clientes há seis meses, outra coisa é o que tem oito clientes há 25 cinco anos. É importante que o CIO da organização contratante converse 26 com outros clientes da organização prestadora de Serviços de TI, de forma a 27 obter informações sobre os Serviços de TI desejados e como eles são 28 entregues e suportados. Não é possível esconder informações de grandes 29 clientes, que têm experiência em contratar Serviços de TI, e, que em muitos 30 casos são também utilizados como referência para outros negócios. Clientes 31 de referência fornecem informações qualitativas e quantitativas sobre os 32 Serviços de TI que contrataram, apesar da burocracia a seguir, é fácil 33 conseguir informações relevantes. 34 35 • Rotatividade do Pessoal
  • 4. 1 Esse é um ponto polêmico. Se uma organização de prestadora de Serviços 2 de TI depende das pessoas, a rotatividade do seu pessoal não deveria ser 3 alta. Entre 5% e 8% está bom; quanto menor, melhor. 4 A rotatividade que interessa é a de funcionários que pedem demissão, 5 conhecida como “turnover”, ou seja, a rotatividade anual espontânea da 6 mão-de-obra. Nas boas organizações prestadoras de Serviços de TI ela fica 7 a menos de 1%. Variações na carga de trabalho exigem que a organização 8 prestadora de Serviços de TI contrate e demita com freqüência. A 9 rotatividade é jurisdição da organização prestadora de Serviços de TI 10 contratada. Se o Acordo de Nível de Serviço (ANS) for exigente, a 11 organização prestadora de Serviços de TI vai controlar sua rotatividade e o 12 seu “turnover” para não se prejudicar. 13 14 • Funcionários Próprios sob regime da Consolidação das Leis do 15 Trabalho (CLT) 16 Para evitar aumentar o risco de criação de passivo trabalhista para a 17 organização contratante, é recomendado que todos os empregados da 18 organização prestadora de Serviços de TI sejam próprios, ou seja, 19 contratados sob o regime da CLT. Empregados de forma mais "flexível", se 20 processarem a organização prestadora de Serviços de TI, podem incluir a 21 organização cliente como co-autora no processo trabalhista. 22 23 • Logística 24 O CIO prudente investiga como o pessoal técnico da organização prestadora 25 dos Serviços de TI vai viajar para atender os vários endereços da 26 organização. 27 28 • Tecnologias de Monitoração 29 Em Serviços de TI como conectividade local e remota, a gestão de rede 30 local, de rede de telecomunicações e de segurança, é muito importante, 31 levando a casos de criação de centros de operação da rede com tecnologia 32 moderna de monitoração e pessoal capacitado. 33 34 • Disponibilidade
  • 5. 1 O tempo total de funcionamento de um Serviço de TI, a disponibilidade (em 2 inglês “uptime”), é um ótimo índice da qualidade dos Serviços de TI 3 relacionados. A prestação de Serviços de TI de má qualidade descamba, 4 indubitavelmente, em usuários das áreas de negócio parados. 5 6 • Desempenho 7 O desempenho dos Serviços de TI com base em variáveis de desempenho 8 como velocidade (tempo de resposta), capacidade em atender a demanda 9 por parte das suas áreas usuárias e confiabilidade (inexistência de erros 10 durante e ao final do uso do Serviço de TI) entre outras. 11 12 No frigir dos ovos, ainda a maioria das áreas de TI decide qual organização 13 fornecerá os Serviços de TI desejados pelo preço, não entendo realmente o valor dos 14 Serviços de TI para a execução da Estratégia de Negócio de suas organizações. Um das 15 causas deste problema é que o Chief Information Officer (CIO) e sua equipe não sabem 16 dar o devido valor à qualidade dos Serviços de TI que adquirem, pelo fato de não terem o 17 costume de medir a si mesmos. As organizações compradoras mais bem preparadas 18 mantêm Escritórios de Gestão de Fornecedores (Vendor Management Officer – VMO) 19 com profissionais que sabe até homologar medições complexas, como as baseadas na 20 contagem de pontos de função ou na demonstração do incremento da produtividade do 21 negócio. Sem ter seu próprio VMO, fica difícil saber o que pedir e comparar, muito mais 22 provar as vantagens da contratação de Serviços de TI de preço maior a primeira vista à 23 organização. Ao trabalhar com indicadores bem estruturados até a comunicação com a 24 própria equipe da área de TI fica melhor. Objetivos e problemas ficam mais claros. 25 26 27 Experiência do Usuário de TI 28 29 Neste cenário, as áreas de TI, provedoras de Serviços de TI aos seus usuários das 30 áreas de negócio da organização e, em alguns casos, aos próprios clientes finais da 31 organização, precisam de maneiras eficazes de monitorar a forma como o usuário 32 percebe o desempenho dos Serviços de TI que utiliza, em especial da disponibilidade, o 33 qual é afetado por questões subjetivas de percepção por parte do próprio usuário. 34 A proposta apresentada neste artigo implementa um conjunto de ferramentas 35 (centralizadas e distribuídas) para a medição da disponibilidade e do desempenho dos
  • 6. 1 Serviços de TI, de uma forma fim-a-fim como ilustrado na Figura 1, sob a perspectiva do 2 seu usuário final, integrante das áreas de negócio da organização ou, até mesmo, seu 3 cliente final, que ele esteja conectado à rede de comunicação de dados da organização, 4 interna ou externamente, bem como utilizando os Serviços de TI da organização a partir 5 de equipamentos conectados à Internet. 6 7 8 Figura 1 – Visão Fim-a-Fim de um Serviço de TI 9 10 A proposta é uma solução que monitora transações de negócios a partir da 11 experiência do usuário final. A percepção do usuário sobre serviços e aplicações é o que 12 interessa ao negócio. E o que realmente contribui para viabilizar o incremento da 13 produtividade da equipe da organização e da imagem que os clientes finais terão da 14 organização. Embora, muitas vezes, a aparente situação de tranquilidade da equipe de TI 15 em relação a um determinado Serviço de TI pode, do ponto de vista do usuário, ter uma 16 insatisfação em função da sua disponibilidade, tempo de resposta, capacidade e 17 confiabilidade. 18 As ferramentas de monitoração de infraestrutura de TI muitas vezes fornecem 19 informações separadas sobre o desempenho de cada item de configuração (elementos de 20 rede, banco de dados, aplicações, etc...), mas não conseguem demonstrar como a 21 combinação do desempenho destes itens de configuração impacta o desempenho do 22 Serviço de TI ao usuário final. Esta situação leva a alguns problemas, como: 23 24 • Equipe de suporte da área de TI não consegue confirmar se realmente há o 25 problema de desempenho relatado pelo usuário do Serviço de TI; 26 • Tenta-se solucionar os problemas que surgem por meio da aplicação do 27 famoso método “tentativa e erro” ao invés da utilização de um método mais 28 assertivo;
  • 7. 1 • Atitude reativa e implementação de ações corretivas, ao invés de uma 2 atitude preventiva orientada à melhoria contínua dos Serviços de TI; 3 • Falta de histórico sobre o desempenho dos Serviços de TI entregue aos 4 usuários das áreas de negócio e aos clientes finais da organização. 5 6 Para superar estes desafios, propõe-se a monitoração da Experiência do Usuário 7 dos Serviços de TI de forma integrada às demais perspectivas de monitoração da 8 infraestrutura de TI comumente utilizadas pelas áreas de TI conforme ilustrado na Figura 9 2. 10 11 12 Figura 2 – Monitoração Integrada dos Serviços de TI 13 14 Proposta 15 16 Partindo do objetivo de se obter um diagnóstico preciso da Experiência dos 17 Usuários dos Serviços de TI para se avaliar a disponibilidade e o desempenho dos 18 mesmos e desta forma permitir a análise e comparação dos seus fornecedores, a 19 proposta se estrutura conforme ilustrado na Figura 3, partindo de agentes coletores de 20 dados posicionados nas extremidades da rede de comunicação de dados tanto interna 21 quanto externamente à organização de modo a capturar a real percepção dos usuários 22 dos Serviços de TI e de agentes de monitoração distribuídos pelos principais nós da rede 23 de comunicação de dados e itens de configuração da infraestrutura de TI que suporta os 24 Serviços de TI a serem monitorados e avaliados, permitindo a correlação de eventos e a 25 análise visando a identificação do ponto ou trecho que está causando a falha monitorada 26 do Serviços de TI para um ou mais de seus usuários.
  • 8. 1 2 3 Figura 3 – Monitoração da Experiência do Usuário dos Serviços de TI 4 5 Para garantir a disponibilidade e o desempenho dos Serviços de TI para os seus 6 usuários, os agentes coletores de dados realizam a simulação das principais transações 7 de negócio suportadas pelos Serviços de TI em intervalos de 5 minutos e transmite os 8 dados coletados para um servidor centralizado que consolida os dados e realiza o 9 tratamento estatístico bem como a aplicação dos níveis de alerta definidos de forma a 10 permitir a atuação preventiva e proativa dos responsáveis pelos Serviços de TI antes que 11 as falhas monitoradas possam comprometer os Serviços de TI para os seus usuários ou 12 impactar o negócio. 13 Desta forma, consegue-se identificar, em tempo real, qualquer lentidão, 14 indisponibilidade ou falta de integridade nos Serviços de TI antes que isso impacte direta 15 ou indiretamente os clientes finais da organização. Como um robô, os agentes coletores 16 de dados são programados para simular, automaticamente, a utilização dos Serviços de 17 TI como se fosse um usuário, 24 horas por dia, sete dias por semana. Caso identifique 18 qualquer tipo de falha, a solução proposta envia no exato momento um aviso aos 19 responsáveis pelo Serviço de TI impactado para que a correção seja feita de forma 20 imediata conforme ilustrado na Figura 4. 21
  • 9. 1 2 Figura 4 – Painel de Notificação de Falhas nos Serviços de TI 3 4 Os dados coletados sobre a disponibilidade e o desempenho dos Serviços de TI 5 ficam registrados na solução de acordo com o diagrama de blocos apresentado na Figura 6 5, para serem consultados pelas áreas interessadas e geram alertas para as áreas de 7 suporte em relação às variáveis de desempenho (velocidade, capacidade e 8 confiabilidade) com o objetivo de subsidiar um processo de melhoria contínua da 9 qualidade dos Serviços de TI e de sua contribuição para o negócio da organização. 10 11 12 Figura 5 – Diagrama de Blocos da Solução Proposta 13 14 Os dados coletados e consolidados podem também ser confrontados com Acordos 15 de Nível de Serviço (ANS) definidos previamente para acompanhamento e identificação 16 de potenciais problemas que possam afetar a percepção por parte dos usuários da 17 qualidade dos Serviços de TI ou identificar oportunidades de melhoria visando o
  • 10. 1 atendimento de variações de demanda ou localização dos seus usuários conforme 2 ilustrado na Figura 6. 3 4 5 Figura 6 – Acordo de Nível de Serviço 6 7 8 Conclusão 9 10 A solução proposta é fundamental para garantir a excelência dos Serviços de TI 11 prestados à organização por parte da área de TI. Todo negócio passa por isso: 12 aparentemente tudo está em ordem, mas o cliente liga e reporta uma falha com um 13 Serviço de TI. Com a implementação da solução apresentada, pode-se saber exatamente 14 qual a percepção que o usuário tem do Serviço de TI, muito antes que está percepção 15 passe a ser de impacto em suas atividades cotidianas na organização. Essa agilidade de 16 resposta por parte da área de TI beneficia não somente as equipes de suporte técnico, 17 que obtém as informações sobre falhas com os Serviços de TI em tempo real, permitindo 18 atuações preventivas e proativas em relação a eventuais impactos ao negócio da 19 organização, agilizando todo o processo de identificação e correção de falhas dos 20 Serviços de TI, bem como o negócio, permitindo o incremento da disponibilidade dos 21 Serviços de TI tanto para os usuários internos à organização quanto para o próprio cliente 22 final. 23 Como complemento, a base de dados da monitoração da Experiência do Usuário 24 dos Serviços de TI pode ser utilizada para estabelecer baselines de níveis de serviços a 25 serem prestados por novos fornecedores de Serviços de TI à organização bem como para 26 subsidiar estudos comparativos sobre disponibilidade e desempenho dos Serviços de TI
  • 11. 1 fornecedores e/ou suportados por diferentes fornecedores, permitindo a avaliação de 2 outros fatores durante a negociação de contratos de prestação de Serviços de TI ou 3 aquisição de tecnologias da informação, tanto hardware como software. 4 5 6 Bibliografia 7 8 ALBRECHT, K. Serviços com qualidade: vantagem competitiva. São Paulo: Makron 9 Books, 1992. 10 ______. Revolução nos serviços: como as organizações podem revolucionar a maneira 11 de tratar os seus usuários. São Paulo: Pioneira, 1998. 12 BARBALHO, C. R. S. Qualidade, unidades de informação: uma parceria em busca de 13 melhoria. 1995. Dissertação (Mestrado em Biblioteconomia) – Departamento de Pós- 14 Graduação em Biblioteconomia, Faculdade de Biblioteconomia, PUCCAMP, Campinas, 15 1995. 16 BELLUZO, R.C.B.; MACEDO, N.D. A gestão da qualidade em serviços de informação: 17 contribuição para uma base teórica. Ciência da Informação, Brasília, v.22, n.2, p.124- 18 132, maio/ago.,1993. 19 BERRY, L. L. Serviços de satisfação máxima: guia prático. Rio de Janeiro: Campus, 20 1996. 21 CARVALHO, M. C. R. de . Estatísticas e padrões para o planejamento e avaliação de 22 bibliotecas universitárias. Florianópolis: Imprensa Universitária/UFSC, 1995. 23 ______. Estabelecimento de padrões para bibliotecas universitárias. Brasília: ABDF, 24 1981. 25 DAVIDOW, W. H. Serviço total ao usuário: a arma decisiva. Rio de Janeiro: Campus, 26 1991. 27 GRONROOS, C. Marketing: gerenciamento e serviços – a competição por serviços na 28 hora da verdade. Rio de Janeiro: Campus, 1993. 29 GUMMESSON, E. Quality of services: lessons from de product sector. Chicago, III.: 30 American Marketing Association, 1988. 31 JULIO, C. A ; SALIBI NETO, J. (Org.). Estratégia e planejamento: autores e conceitos 32 imprescindíveis. São Paulo: Publifolha, 2002. 33 KANAANE, R. Comportamento humano nas organizações. São Paulo: Atlas, 1995. 34 MOREIRA, D. A Dimensões do desempenho em manufatura e serviços. São Paulo: 35 Pioneira, 1996.
  • 12. 1 NAKAMURA, J. Fatores motivacionais: estudo de casos dos recursos humanos em 2 bibliotecas universitárias federais e em centros de documentação do sistema SEBRAE. 3 Brasília, 1994. Dissertação (Mestrado em Biblioteconomia e Documentação) Universidade 4 de Brasília, 1994. 5 NORMANN, R. Administração de serviços: estratégia e liderança na organização de 6 serviços. São Paulo: Atlas, 1993. 7 OLIVEIRA, M. A. A descoberta do usuário: em busca de um jeito brasileiro de prestar 8 serviços. São Paulo: Nobel, 1994. 9 ROCHA, E. da C.;GOMES, S. H. de A. Gestão da qualidade em unidades de informação. 10 Ciência da Informação, Brasília, v.22, n.2, p.142-152, maio/ago. 1993 11 ROTHERY, Brian. ISO 9000. São Paulo, Makron Books,1993.p.13.