O estudo avaliou a comunidade de abelhas em duas áreas florestais do Parque Estadual de Itapuã no Rio Grande do Sul. Foram amostradas 3,306 abelhas de 95 espécies ao longo de um ano. A família Apidae foi a mais abundante e diversa, seguida por Halictidae. A atividade das abelhas reduziu em março e abril, quando a precipitação foi menor e as temperaturas maiores.
Estrutura de um fragmento de Floresta Atlântica em regeneração com ocorrência de Caesalpinia echinataLam. (pau-brasil)
Liliane Baldan Zani *
Valderes Bento Sarnaglia Junior
José Manoel Lúcio Gomes
Luciana Dias Thomaz
1) O documento analisa o impacto das plantações de Pinus spp nos ecossistemas dos Campos de Cima da Serra no Rio Grande do Sul.
2) Foram identificadas 16 espécies de animais ameaçadas na região, sendo 9 aves, demonstrando o empobrecimento do ecossistema pelas plantações.
3) São observadas áreas de mata nativa isoladas entre as extensas áreas de Pinus spp, evidenciando a necessidade de corredores ecológicos para a sobrevivência da fauna.
Riqueza de formigas de solo na Praia da Pedreira, Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS, Brasil.
ELENA DIEHL, FRANCIELE SACCHETT, EMÍLIA ZOPPAS DE ALBUQUERQUE
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Programa de Pós Graduação em Biologia.
Artigo Científico. Revista Brasileira de Entomologia 49(4): 552-556, dezembro 2005
Este estudo analisou a composição florística e estrutura do componente arbóreo de cinco capões de Restinga arenosa no Parque Estadual de Itapuã no Rio Grande do Sul. Foram amostradas 1,02 hectares com 31 espécies arbóreas de 20 famílias. A densidade média foi de 1.023 indivíduos por hectare. A família Myrtaceae teve a maior riqueza de espécies. As espécies Sebastiania serrata e Ficus organensis tiveram os maiores valores de importância. A
Este estudo investigou o conhecimento etnoecológico e etnobotânico da palmeira juçara (Euterpe edulis Martius) em sete comunidades quilombolas no Vale do Ribeira, São Paulo. Foram realizadas 25 entrevistas com moradores locais e uma oficina de identificação de animais que se alimentam da palmeira. Os quilombolas demonstraram conhecimento detalhado sobre a fenologia e a biodiversidade animal associada à espécie. A etnoecologia e a etnobotânica mostr
Este estudo investiga a composição florística de uma floresta estacional semidecidua montana em Viçosa, Minas Gerais. Foram identificadas 154 espécies arbóreas pertencentes a 47 famílias. A composição florística desta floresta foi comparada à de outras florestas do Sudeste brasileiro usando índices de similaridade. Os resultados mostram que esta floresta é mais similar às florestas de altitude de Lavras e Atibaia e menos similar às florestas submontanas e litorâneas.
O documento discute a formação e características dos biomas, com foco no Bioma Amazônico. Ele descreve que o Bioma Amazônico é o maior da Terra, abrangendo cerca de 5,5 milhões de km2, sendo 60% localizado no Brasil. O documento também explica que a formação da floresta amazônica é recente do ponto de vista geológico, tendo surgido há apenas 6 milhões de anos, e continha uma grande diversidade de espécies vegetais e animais.
Este documento resume:
1) O desmatamento em unidades de conservação e terras indígenas em Rondônia vem aumentando recentemente, ameaçando essas áreas protegidas.
2) A exploração ilegal de madeira é um dos principais fatores contribuintes para a devastação dessas áreas, resultado de falhas na governança ambiental do estado.
3) Soluções sustentáveis exigem o fortalecimento das instituições públicas e o combate a interesses privados que comprometem a proteção do meio ambiente.
Estrutura de um fragmento de Floresta Atlântica em regeneração com ocorrência de Caesalpinia echinataLam. (pau-brasil)
Liliane Baldan Zani *
Valderes Bento Sarnaglia Junior
José Manoel Lúcio Gomes
Luciana Dias Thomaz
1) O documento analisa o impacto das plantações de Pinus spp nos ecossistemas dos Campos de Cima da Serra no Rio Grande do Sul.
2) Foram identificadas 16 espécies de animais ameaçadas na região, sendo 9 aves, demonstrando o empobrecimento do ecossistema pelas plantações.
3) São observadas áreas de mata nativa isoladas entre as extensas áreas de Pinus spp, evidenciando a necessidade de corredores ecológicos para a sobrevivência da fauna.
Riqueza de formigas de solo na Praia da Pedreira, Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS, Brasil.
ELENA DIEHL, FRANCIELE SACCHETT, EMÍLIA ZOPPAS DE ALBUQUERQUE
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Programa de Pós Graduação em Biologia.
Artigo Científico. Revista Brasileira de Entomologia 49(4): 552-556, dezembro 2005
Este estudo analisou a composição florística e estrutura do componente arbóreo de cinco capões de Restinga arenosa no Parque Estadual de Itapuã no Rio Grande do Sul. Foram amostradas 1,02 hectares com 31 espécies arbóreas de 20 famílias. A densidade média foi de 1.023 indivíduos por hectare. A família Myrtaceae teve a maior riqueza de espécies. As espécies Sebastiania serrata e Ficus organensis tiveram os maiores valores de importância. A
Este estudo investigou o conhecimento etnoecológico e etnobotânico da palmeira juçara (Euterpe edulis Martius) em sete comunidades quilombolas no Vale do Ribeira, São Paulo. Foram realizadas 25 entrevistas com moradores locais e uma oficina de identificação de animais que se alimentam da palmeira. Os quilombolas demonstraram conhecimento detalhado sobre a fenologia e a biodiversidade animal associada à espécie. A etnoecologia e a etnobotânica mostr
Este estudo investiga a composição florística de uma floresta estacional semidecidua montana em Viçosa, Minas Gerais. Foram identificadas 154 espécies arbóreas pertencentes a 47 famílias. A composição florística desta floresta foi comparada à de outras florestas do Sudeste brasileiro usando índices de similaridade. Os resultados mostram que esta floresta é mais similar às florestas de altitude de Lavras e Atibaia e menos similar às florestas submontanas e litorâneas.
O documento discute a formação e características dos biomas, com foco no Bioma Amazônico. Ele descreve que o Bioma Amazônico é o maior da Terra, abrangendo cerca de 5,5 milhões de km2, sendo 60% localizado no Brasil. O documento também explica que a formação da floresta amazônica é recente do ponto de vista geológico, tendo surgido há apenas 6 milhões de anos, e continha uma grande diversidade de espécies vegetais e animais.
Este documento resume:
1) O desmatamento em unidades de conservação e terras indígenas em Rondônia vem aumentando recentemente, ameaçando essas áreas protegidas.
2) A exploração ilegal de madeira é um dos principais fatores contribuintes para a devastação dessas áreas, resultado de falhas na governança ambiental do estado.
3) Soluções sustentáveis exigem o fortalecimento das instituições públicas e o combate a interesses privados que comprometem a proteção do meio ambiente.
1) A Caatinga é uma região fitogeográfica no Nordeste do Brasil cobrindo cerca de 11% do território nacional, caracterizada por vegetação baixa e arbustiva que perde folhas na estação seca.
2) A flora da Caatinga é composta principalmente por árvores de troncos tortuosos e espinhosos com raízes que capturam água da chuva, incluindo espécies como a umburana, aroeira e juazeiro.
3) A Caatinga abrange partes de seis estados nor
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...Marcos Paulo Machado Thome
Aves são bioindicadores utilizados para a detecção de alterações ambientais, e o estudo da biodiversidade destes organismos-chave torna-se essencial para tal papel, porém pouco se sabe das espécies que ocorrem no Noroeste Fluminense, um ambiente com alto índice de degradação. Sendo assim, o presente trabalho apresenta um inventário da avifauna ocorrente em áreas degradadas localizadas no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro. O levantamento ocorreu durante doze meses. Foi realizado em duas áreas previamente delimitadas da zona rural pertencente ao Município de Natividade, RJ, totalizando 154 horas de observações em cada área e uma lista de 76 espécies, com as maiores riquezas pertencente às famílias Tyrannidae e Thraupidae. Dos hábitos alimentares prevaleceram o insetívoro, frugívoro e onívoro.
O documento discute a vegetação arbórea e aspectos fitogeográficos gerais da vegetação de Porto Alegre. Apresenta uma lista de espécies arbóreas nativas da região e seus respectivos biomas de origem, além de síndromes de dispersão e famílias representadas. Também destaca espécies arbóreas ameaçadas de extinção em Porto Alegre e os riscos da expansão urbana para a biodiversidade local.
Este documento descreve um estudo da composição florística e estrutura fitossociológica do componente arbóreo da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Engenho Gargaú na Paraíba. Foram amostrados 560 indivíduos de 29 espécies arbóreas distribuídas em 23 gêneros e 19 famílias. As famílias Anarcadiaceae, Moraceae e Lecythidaceaenosae foram as mais representadas. O índice de diversidade de Shannon foi baixo, indicando sucessão
I. O documento descreve os seis domínios morfoclimáticos do Brasil definidos pelo geógrafo Aziz Ab'Saber, incluindo suas características climáticas, vegetação, solo e economia. II. Os seis domínios são: Amazônico, Cerrados, Mares de Morros, Caatingas, Araucárias e Pradarias. III. O texto fornece detalhes sobre o Domínio Morfoclimático Amazônico e seu clima equatorial, extensa rede hidrográfica e importância ecológica.
Estudo sobre aspectos fisiográficos do PARANA Viruá, Roraima.
São apresentadas características sobre a geomorfologia e demais atreladas a uma análise com foco na fisiografia da paisagem.
1) A Mata de Santa Genebra é uma unidade de conservação localizada em Campinas que abriga diversas espécies de plantas e animais.
2) A mata pertencia originalmente a fazendas e foi doada à cidade em 1981 com a condição de preservação permanente.
3) Estudos identificaram 660 espécies vegetais e 885 animais na mata, incluindo o macaco-bugio ameaçado.
Padrões de interações mutualísticas entre espécies arbóreas e aves frugívoras em uma comunidade de Restinga no Parque Estadual de Itapuã, RS, Brasil
ADRIANO SCHERER, FABIANA MARASCHIN-SILVA, LUÍS RIOS DE MOURA BAPTISTA
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Programa de Pós-Graduação em Botânica
Artigo científico. Acta bot. bras. 21(1): 203-212. 2007
Composição florística da vegetação de restinga da apa rio capivaraParanapiacaba
Este estudo apresenta o levantamento florístico de 358 espécies pertencentes a 343 gêneros e 94 famílias encontradas em fragmentos de vegetação de restinga na APA Rio Capivara, Bahia. As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae, Rubiaceae e Cyperaceae. A fragmentação e impactos antrópicos podem estar relacionados à baixa riqueza de espécies quando comparada a outros estudos similares, reforçando a necessidade de conservação da flora local.
Diversidade de abelhas (hymenoptera apidae) em área de amta atlantica (piraí)Label-ha
Este documento resume um estudo da diversidade de abelhas em uma área de floresta atlântica em Joinville, Santa Catarina, Brasil. Foram amostradas 557 abelhas de 49 espécies usando armadilhas, iscas aromáticas e redes. A subfamília Apinae foi a mais abundante. Duas espécies representam novos registros para o estado de Santa Catarina. Os índices de diversidade mostraram melhor distribuição de espécies nas estações quentes.
O documento discute os diferentes biomas do Brasil, incluindo suas características, distribuição geográfica e impactos humanos. Os principais biomas mencionados são a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica, o Pantanal e o Pampa. O texto também aborda como as atividades humanas, como agricultura e desmatamento, têm afetado negativamente esses biomas ao longo do tempo.
O documento descreve a herpetofauna encontrada no Projeto Aratama no Tocantins, Brasil. Foram listadas 43 espécies de répteis e anfíbios na área do projeto e seu entorno. A área protegida abriga diferentes ecossistemas do Cerrado e é importante para a conservação da biodiversidade regional.
Este documento apresenta os resultados de um levantamento fitossociológico realizado em quatro parques estaduais de Minas Gerais. Foram analisadas a estrutura, diversidade e distribuição das espécies nas áreas dos parques. O estudo encontrou 12438 indivíduos de 360 espécies distribuídas em 64 famílias. Os parques de Ibitipoca e Nova Baden apresentaram maior diversidade de espécies, enquanto Rio Doce e Serra do Papagaio tiveram menor uniformidade na distribuição das espécies. O levantamento for
1. O relatório descreve uma aula de campo realizada na região da Usina Hidrelétrica de Jauru em Mato Grosso para estudar a biodiversidade local, especialmente mamíferos.
2. Foram utilizados métodos como armadilhas, observação direta e coleta de amostras para identificar espécies de mamíferos na área e entender os impactos da construção da usina no local.
3. Os resultados identificaram diversas espécies de mamíferos e discutiram como as atividades da usina afet
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...Elidiomar R Da-Silva
O Parque Estadual do Rio Doce é o maior fragmento contínuo remanescente do bioma Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais, sendo um dos mais ameaçados do estado. Estudos acerca da fauna de Ephemeroptera são escassos para a região, sendo na maioria das vezes pontuais. Visando contribuir para a expansão do conhecimento da ordem no estado de Minas Gerais foi realizado um levantamento da efemeropterofauna do PERD e das áreas no entorno dentro da zona de amortecimento do parque, centrado na família Baetidae. A partir das ninfas e adultos coletados foram identificadas dezenove espécies. São também apresentados alguns aspectos biológicos das espécies identificadas.
1) O documento descreve um inventário rápido da fauna de mamíferos no Morro Santana em Porto Alegre, Brasil.
2) Foram registradas 15 espécies de mamíferos no local, incluindo 6 espécies de roedores.
3) Apesar do impacto ambiental sofrido, a relativa riqueza de espécies sugere que o Morro Santana ainda se encontra em razoável estado de conservação.
Este estudo compara as comunidades de peixes (taxocenoses) em dois ambientes aquáticos no Parque Estadual de Itapuã, sul do Brasil: a Praia das Pombas e a Lagoa Negra. Foram amostradas 61 espécies de peixes no total, sendo 44 espécies em cada local. As taxocenoses variaram espacial e temporalmente, com maior abundância, biomassa e diversidade nos meses quentes de primavera e verão. A temperatura e duração do dia foram os principais fatores que influenciaram a
Este documento descreve a fauna de vertebrados de um banhado costeiro em área periurbana no sul do Brasil. Foram observadas 42 espécies de vertebrados, incluindo 34 aves, uma espécie de mamífero, uma de réptil e cinco de peixes. As espécies mais abundantes variaram sazonalmente de acordo com fatores como alimentação, reprodução e deslocamento. A preservação deste banhado é importante para manter a fauna local e migratória.
Este estudo identificou 61 espécies de tripes em plantas no Parque Estadual de Itapuã no Rio Grande do Sul, Brasil. A maioria dos tripes foi encontrada em flores, com 35 espécies, seguido por ramos com 36 espécies. A família Thripidae foi a mais abundante e diversa, representando a maioria dos espécimes coletados.
área de vida e dinâmica do uso do espaçokaduverona
Este documento descreve um estudo sobre a área de vida e uso do espaço de um grupo de três bugios-ruivos (Alouatta guariba clamitans) que vivem em um fragmento de floresta perturbada com espécies vegetais exóticas na região da Serra Gaúcha no Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados mostraram que a área de vida total do grupo era de 3,25 hectares, sendo que em média 0,73 hectares eram usados no verão, 0,92 hectares no outono e 1,04 hectares no inverno. Qu
Este documento resume um estudo sobre a composição florística e estrutura fitossociológica do componente arbóreo da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Engenho Gargaú na Paraíba. Foram amostrados 560 indivíduos de árvores distribuídos em 29 espécies, 23 gêneros e 19 famílias botânicas. As famílias Anarcadiaceae, Moraceae e Lecythidaceaenosae foram as mais representadas. A diversidade de espécies foi baixa. A esp
Herpetofauna da área do igarapé esperançaFabio Almeida
Este estudo apresenta a lista de espécies de anfíbios e répteis encontrados na área do Igarapé Esperança na Reserva Extrativista Riozinho da Liberdade no Acre, Brasil. Foram registradas 162 espécies no total, incluindo 11 novas espécies para o estado do Acre e 6 novas espécies para o Brasil. Além disso, o estudo destaca a importância das reservas extrativistas e do uso sustentável da floresta pelas comunidades tradicionais para a conservação da biodiversidade na
1) A Caatinga é uma região fitogeográfica no Nordeste do Brasil cobrindo cerca de 11% do território nacional, caracterizada por vegetação baixa e arbustiva que perde folhas na estação seca.
2) A flora da Caatinga é composta principalmente por árvores de troncos tortuosos e espinhosos com raízes que capturam água da chuva, incluindo espécies como a umburana, aroeira e juazeiro.
3) A Caatinga abrange partes de seis estados nor
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...Marcos Paulo Machado Thome
Aves são bioindicadores utilizados para a detecção de alterações ambientais, e o estudo da biodiversidade destes organismos-chave torna-se essencial para tal papel, porém pouco se sabe das espécies que ocorrem no Noroeste Fluminense, um ambiente com alto índice de degradação. Sendo assim, o presente trabalho apresenta um inventário da avifauna ocorrente em áreas degradadas localizadas no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro. O levantamento ocorreu durante doze meses. Foi realizado em duas áreas previamente delimitadas da zona rural pertencente ao Município de Natividade, RJ, totalizando 154 horas de observações em cada área e uma lista de 76 espécies, com as maiores riquezas pertencente às famílias Tyrannidae e Thraupidae. Dos hábitos alimentares prevaleceram o insetívoro, frugívoro e onívoro.
O documento discute a vegetação arbórea e aspectos fitogeográficos gerais da vegetação de Porto Alegre. Apresenta uma lista de espécies arbóreas nativas da região e seus respectivos biomas de origem, além de síndromes de dispersão e famílias representadas. Também destaca espécies arbóreas ameaçadas de extinção em Porto Alegre e os riscos da expansão urbana para a biodiversidade local.
Este documento descreve um estudo da composição florística e estrutura fitossociológica do componente arbóreo da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Engenho Gargaú na Paraíba. Foram amostrados 560 indivíduos de 29 espécies arbóreas distribuídas em 23 gêneros e 19 famílias. As famílias Anarcadiaceae, Moraceae e Lecythidaceaenosae foram as mais representadas. O índice de diversidade de Shannon foi baixo, indicando sucessão
I. O documento descreve os seis domínios morfoclimáticos do Brasil definidos pelo geógrafo Aziz Ab'Saber, incluindo suas características climáticas, vegetação, solo e economia. II. Os seis domínios são: Amazônico, Cerrados, Mares de Morros, Caatingas, Araucárias e Pradarias. III. O texto fornece detalhes sobre o Domínio Morfoclimático Amazônico e seu clima equatorial, extensa rede hidrográfica e importância ecológica.
Estudo sobre aspectos fisiográficos do PARANA Viruá, Roraima.
São apresentadas características sobre a geomorfologia e demais atreladas a uma análise com foco na fisiografia da paisagem.
1) A Mata de Santa Genebra é uma unidade de conservação localizada em Campinas que abriga diversas espécies de plantas e animais.
2) A mata pertencia originalmente a fazendas e foi doada à cidade em 1981 com a condição de preservação permanente.
3) Estudos identificaram 660 espécies vegetais e 885 animais na mata, incluindo o macaco-bugio ameaçado.
Padrões de interações mutualísticas entre espécies arbóreas e aves frugívoras em uma comunidade de Restinga no Parque Estadual de Itapuã, RS, Brasil
ADRIANO SCHERER, FABIANA MARASCHIN-SILVA, LUÍS RIOS DE MOURA BAPTISTA
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Programa de Pós-Graduação em Botânica
Artigo científico. Acta bot. bras. 21(1): 203-212. 2007
Composição florística da vegetação de restinga da apa rio capivaraParanapiacaba
Este estudo apresenta o levantamento florístico de 358 espécies pertencentes a 343 gêneros e 94 famílias encontradas em fragmentos de vegetação de restinga na APA Rio Capivara, Bahia. As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae, Rubiaceae e Cyperaceae. A fragmentação e impactos antrópicos podem estar relacionados à baixa riqueza de espécies quando comparada a outros estudos similares, reforçando a necessidade de conservação da flora local.
Diversidade de abelhas (hymenoptera apidae) em área de amta atlantica (piraí)Label-ha
Este documento resume um estudo da diversidade de abelhas em uma área de floresta atlântica em Joinville, Santa Catarina, Brasil. Foram amostradas 557 abelhas de 49 espécies usando armadilhas, iscas aromáticas e redes. A subfamília Apinae foi a mais abundante. Duas espécies representam novos registros para o estado de Santa Catarina. Os índices de diversidade mostraram melhor distribuição de espécies nas estações quentes.
O documento discute os diferentes biomas do Brasil, incluindo suas características, distribuição geográfica e impactos humanos. Os principais biomas mencionados são a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica, o Pantanal e o Pampa. O texto também aborda como as atividades humanas, como agricultura e desmatamento, têm afetado negativamente esses biomas ao longo do tempo.
O documento descreve a herpetofauna encontrada no Projeto Aratama no Tocantins, Brasil. Foram listadas 43 espécies de répteis e anfíbios na área do projeto e seu entorno. A área protegida abriga diferentes ecossistemas do Cerrado e é importante para a conservação da biodiversidade regional.
Este documento apresenta os resultados de um levantamento fitossociológico realizado em quatro parques estaduais de Minas Gerais. Foram analisadas a estrutura, diversidade e distribuição das espécies nas áreas dos parques. O estudo encontrou 12438 indivíduos de 360 espécies distribuídas em 64 famílias. Os parques de Ibitipoca e Nova Baden apresentaram maior diversidade de espécies, enquanto Rio Doce e Serra do Papagaio tiveram menor uniformidade na distribuição das espécies. O levantamento for
1. O relatório descreve uma aula de campo realizada na região da Usina Hidrelétrica de Jauru em Mato Grosso para estudar a biodiversidade local, especialmente mamíferos.
2. Foram utilizados métodos como armadilhas, observação direta e coleta de amostras para identificar espécies de mamíferos na área e entender os impactos da construção da usina no local.
3. Os resultados identificaram diversas espécies de mamíferos e discutiram como as atividades da usina afet
Biodiversidade de Baetidae (Insecta: Ephemeroptera) no Parque Estadual do Rio...Elidiomar R Da-Silva
O Parque Estadual do Rio Doce é o maior fragmento contínuo remanescente do bioma Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais, sendo um dos mais ameaçados do estado. Estudos acerca da fauna de Ephemeroptera são escassos para a região, sendo na maioria das vezes pontuais. Visando contribuir para a expansão do conhecimento da ordem no estado de Minas Gerais foi realizado um levantamento da efemeropterofauna do PERD e das áreas no entorno dentro da zona de amortecimento do parque, centrado na família Baetidae. A partir das ninfas e adultos coletados foram identificadas dezenove espécies. São também apresentados alguns aspectos biológicos das espécies identificadas.
1) O documento descreve um inventário rápido da fauna de mamíferos no Morro Santana em Porto Alegre, Brasil.
2) Foram registradas 15 espécies de mamíferos no local, incluindo 6 espécies de roedores.
3) Apesar do impacto ambiental sofrido, a relativa riqueza de espécies sugere que o Morro Santana ainda se encontra em razoável estado de conservação.
Este estudo compara as comunidades de peixes (taxocenoses) em dois ambientes aquáticos no Parque Estadual de Itapuã, sul do Brasil: a Praia das Pombas e a Lagoa Negra. Foram amostradas 61 espécies de peixes no total, sendo 44 espécies em cada local. As taxocenoses variaram espacial e temporalmente, com maior abundância, biomassa e diversidade nos meses quentes de primavera e verão. A temperatura e duração do dia foram os principais fatores que influenciaram a
Este documento descreve a fauna de vertebrados de um banhado costeiro em área periurbana no sul do Brasil. Foram observadas 42 espécies de vertebrados, incluindo 34 aves, uma espécie de mamífero, uma de réptil e cinco de peixes. As espécies mais abundantes variaram sazonalmente de acordo com fatores como alimentação, reprodução e deslocamento. A preservação deste banhado é importante para manter a fauna local e migratória.
Este estudo identificou 61 espécies de tripes em plantas no Parque Estadual de Itapuã no Rio Grande do Sul, Brasil. A maioria dos tripes foi encontrada em flores, com 35 espécies, seguido por ramos com 36 espécies. A família Thripidae foi a mais abundante e diversa, representando a maioria dos espécimes coletados.
área de vida e dinâmica do uso do espaçokaduverona
Este documento descreve um estudo sobre a área de vida e uso do espaço de um grupo de três bugios-ruivos (Alouatta guariba clamitans) que vivem em um fragmento de floresta perturbada com espécies vegetais exóticas na região da Serra Gaúcha no Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados mostraram que a área de vida total do grupo era de 3,25 hectares, sendo que em média 0,73 hectares eram usados no verão, 0,92 hectares no outono e 1,04 hectares no inverno. Qu
Este documento resume um estudo sobre a composição florística e estrutura fitossociológica do componente arbóreo da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Engenho Gargaú na Paraíba. Foram amostrados 560 indivíduos de árvores distribuídos em 29 espécies, 23 gêneros e 19 famílias botânicas. As famílias Anarcadiaceae, Moraceae e Lecythidaceaenosae foram as mais representadas. A diversidade de espécies foi baixa. A esp
Herpetofauna da área do igarapé esperançaFabio Almeida
Este estudo apresenta a lista de espécies de anfíbios e répteis encontrados na área do Igarapé Esperança na Reserva Extrativista Riozinho da Liberdade no Acre, Brasil. Foram registradas 162 espécies no total, incluindo 11 novas espécies para o estado do Acre e 6 novas espécies para o Brasil. Além disso, o estudo destaca a importância das reservas extrativistas e do uso sustentável da floresta pelas comunidades tradicionais para a conservação da biodiversidade na
1) O documento compara a abundância e riqueza de famílias de besouros entre uma floresta natural e uma plantação de pinus no Parque Ecológico Vivat Floresta, no sul do Brasil.
2) Foram coletados 12.397 besouros de 57 famílias, com maior abundância na floresta natural. A riqueza de famílias foi maior na borda entre os dois tipos de floresta.
3) Nas plantações de pinus, as famílias dominantes foram Cerambycidae, Staphylinidae, Cur
Este documento descreve uma pesquisa sobre os macroinvertebrados associados à planta Salvinia sp. em uma lagoa no sul do Brasil. Foram registrados 1614 organismos pertencentes a 156 táxons, com destaque para as famílias Chironomidae e Ceratopogonidae. O grupo trófico funcional mais representativo foi o dos predadores. Os períodos mais secos apresentaram menor diversidade e riqueza de táxons. As macrófitas forneceram abrigo e alimento para os organismos predadores.
1) O documento descreve o projeto Biogeografia de Plantas do Bioma Cerrado, um inventário da biodiversidade vegetal do Cerrado realizado desde 1989.
2) Foram amostradas três unidades fisiográficas entre 1989-2006, encontrando grande diversidade de plantas e variabilidade entre locais, contrariando a hipótese inicial.
3) O estudo apontou a necessidade de novas áreas de conservação para proteger toda a diversidade do Cerrado, e tem influenciado pesquisas e políticas sobre o bioma.
Comunidades de abelhas e recursos florais em área de clima temperado no sul d...Label-ha
O documento descreve um estudo sobre as comunidades de abelhas e recursos florais no Parque Nacional de São Joaquim, SC. Foram amostradas 3,307 abelhas de 68 espécies que interagiram com 151 espécies de plantas de 45 famílias. Algumas espécies de abelhas e plantas são novas para a região ou país. A riqueza de abelhas variou entre estações do ano e locais amostrados dentro do parque.
O documento descreve o Bioma Campos Sulinos, abrangendo sua localização, clima, vegetação, relevo, solo, hidrografia, biodiversidade e importância da preservação desta região entre o sul do Brasil, Uruguai, nordeste da Argentina e Paraguai. O documento destaca a riqueza biológica dos Campos Sulinos e ameaças como expansão de agricultura e plantações.
Este documento descreve o bioma dos Campos Sulinos no Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Apresenta informações sobre a localização, clima, vegetação, relevo, solo, hidrografia, biodiversidade e principais ameaças a este bioma, como expansão da pecuária e plantações de eucalipto.
Amazônia É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não é muito rico, pois possui apenas uma fina camada de nutrientes.
Características do Cerrado:- presença marcante de árvores de galhos tortuosos e de pequeno porte;- as raízes destes arbustos são profundas (propriedade para a busca de água em regiões profundas do solo, em épocas de seca);
O ecossistema do Pantanal é muito diversificado, abrigando uma grande quantidade de animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico.
Biomas Brasileiros .
O Brasil tem seu território ocupado por seis grandes Biomas terrestres:
Amazônia, cujo domínio ocupa 49,29% do território nacional;
Cerrado, cujo domínio ocupa 23,92% do território;
Mata Atlântica, cujo domínio ocupa 13,04% do território nacional;
Caatinga, cujo domínio ocupa 9,92% do território nacional;
Pampa ou campos sulinos, cujo domínio ocupa 2,07% do território nacional;
Pantanal, cujo domínio ocupa 1,76% do território nacional.
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...Écio Diniz
A espécie Lychnophora pinaster Mart. (Asteraceae), conhecida como Arnica-mineira, é uma planta largamente utilizada na medicina popular. Assim, com o objetivo de conhecer a estrutura populacional desta espécie, amostrou-se um
trecho do Campo Rupestre da Reserva Biológica UNILAVRAS-Boqueirão, Ingaí, Minas Gerais. Para tanto, foram alocadas 30 parcelas contíguas de 10x10 m, totalizando uma amostragem de 3.000 m². Os indivíduos foram avaliados quanto à frequência, abundância, densidade, classes de tamanho
(altura e diâmetro) e distribuição espacial. Por classes de tamanho se destacaram os menores indivíduos da população como os mais abundantes, evidenciando o potencial regenerativo da planta e predominância de propagação vegetativa no grupo. As maiores abundâncias foram encontradas nas parcelas 18 (78 ind.), um (73 ind.) e 28 (66 ind.). Foi constatada também uma freqüência igual a 96,7% na distribuição dos indivíduos em relação às parcelas. A espécie L. pinaster apresentou padrão de distribuição agregado, com autocorrelação espacial positiva para curtas distâncias, e manchas de até aproximadamente 87 m. Neste estudo, foi possível presumir que fatores abióticos, como o fogo, devem ter sido os principais determinantes da estrutura populacional da espécie, que se mostrou abundante mesmo sob as condições
pedoclimáticas severas a que são submetidas.
Este estudo avaliou a composição da mastofauna na Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN Ninho do Corvo em Prudentópolis, Paraná. Foram identificadas 14 espécies de mamíferos, sendo a ordem Chiroptera a mais representativa. Todas as espécies foram identificadas com base em capturas e vestígios perto da vegetação ripária do rio, indicando que as espécies de mamíferos usam a calha do rio como corredor natural.
Chave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japiAndre Benedito
Este documento apresenta uma chave de identificação para 31 espécies de anfíbios anuros encontradas na Área de Proteção Ambiental Jundiaí, na Serra do Japi, São Paulo. A chave foi desenvolvida com base em espécimes coletados na região e depositados em museus de história natural. As famílias com maior número de espécies são Hylidae e Leptodactylidae. A chave visa facilitar a identificação desses animais por estudantes, pesquisadores e profissionais da área.
Chave de identificação anfíbios anuros da vertente de jundiaí da serra do japiAndre Benedito
Este documento apresenta uma chave de identificação ilustrada para 31 espécies de anfíbios anuros encontrados na Área de Proteção Ambiental Jundiaí, na Serra do Japi, São Paulo. A chave foi desenvolvida com base no exame de espécimes coletados na região e depositados em coleções de museus. As 31 espécies pertencem a 6 famílias, sendo as famílias Hylidae e Leptodactylidae as mais representadas. Uma lista comentada fornece detalhes sobre cada uma das esp
O documento descreve um estudo sobre a diversidade de artrópodes capturados em armadilhas pitfall em dois ambientes de um fragmento florestal em Alta Floresta, MT. Foram capturados 70 artrópodes de 10 ordens diferentes distribuídos em duas áreas amostrais, sendo a borda da mata e interior da mata. A maior riqueza de espécies foi encontrada na borda da mata.
O documento descreve os principais biomas brasileiros, incluindo a Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e seus respectivos ecossistemas, flora e fauna. Ele destaca a grande diversidade biológica encontrada nestes biomas, mas também ressalta que muitas espécies estão ameaçadas devido à perda de habitat e à exploração excessiva.
O documento descreve os principais biomas brasileiros, incluindo a Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e seus respectivos ecossistemas, flora e fauna. Ele destaca a grande diversidade biológica do Brasil e os desafios da conservação diante das ameaças como o desmatamento e perda de habitat.
O documento descreve os principais biomas brasileiros, incluindo a Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. Ele fornece detalhes sobre a biodiversidade, espécies, áreas e ameaças a cada bioma, destacando a riqueza da vida selvagem e a importância de preservar esses importantes ecossistemas.
Este documento descreve um estudo sobre a dieta do peixe Iguanodectes rachovii em igarapés na região nordeste do Pará, Brasil. O objetivo é analisar as características da dieta deste peixe em ambientes impactados e conservados, descrever variações na dieta de acordo com o tamanho do peixe, e determinar a origem dos itens alimentares. Amostragens serão realizadas em 22 igarapés para coleta de espécimes, análise estomacal, e caracterização da dieta
O documento descreve um trabalho de campo realizado em um Horto Florestal em Ubá, MG. Os estudantes identificaram diversas espécies de plantas e animais na área por meio de técnicas de amostragem. Foram observadas interações ecológicas entre as espécies e discutidas suas classificações e importâncias. O local apresentava rica biodiversidade e boas condições ecológicas.
1. O documento descreve uma análise do perfil bioquímico-hematológico em populações de tuco-tucos (Ctenomys lami) com e sem impacto antrópico no Rio Grande do Sul, Brasil.
2. Foi analisado o perfil hematológico e valores bioquímicos sanguíneos de tuco-tucos de três regiões distintas: regiões A e B impactadas pela bovinocultura e região C sem impacto.
3. Diferenças significativas foram encontradas em alguns par
O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre um Sistema Modular de Gestão de Águas Residuárias Domiciliares como uma opção mais sustentável para a gestão de resíduos líquidos. O trabalho propõe um sistema modular com separação das águas residenciais que permite o tratamento local dos efluentes e sua reutilização na produção vegetal através de leitos de evapotranspiração e infiltração.
Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) de seis áreas verdes de Porto Alegre, RS.
FABIANA DE CAMARGO
Orientadora: Profa. Dra. Helena Piccoli Romanowski
Co-orientador: Prof. Dr. Milton de Souza Mendonça Jr.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Biociências - Programa de Pós Graduação em Biologia Animal
Dissertação. Porto Alegre, 2006
Relações de reciprocidade quilombola: Peixoto dos Botinhas e Cantão das Lombas - município de Viamão (RS).
LUCIANA CONCEIÇÃO LEMOS DA SILVEIRA
Orientador: Prof. Dr. José Carlos Gomes dos Anjos
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Faculdade de Ciências Econômicas - Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural
Dissertação. Porto Alegre, 2010
"De gente da Barragem" a "Quilombo da Anastácia": um estudo antropológico sobre o processo de etnogênese em uma Comunidade Quilombola no município de Viamão, RS.
VERA REGINA RODRIGUES DA SILVA
Orientadora: Profa. Dra. Denise Fagundes Jardim
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - Programa de Pós Graduação em Antropologia Social
Dissertação. Porto Alegre, 2006
Anastácia, Manuel Barbosa e Ferreira-Fialho, famílias e territórios negros: tradição e dinâmica territorial em Gravataí e Viamão, RS.
LUCIANO SOUZA COSTA
Orientador: Prof. Dr. Sérgio Baptista da Silva
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - Programa de Pós Graduação em Antropologia Social
Dissertação. Porto Alegre, 2007
Este documento é um resumo de uma dissertação sobre trocas de saberes entre a cultura Guarani e a agroecologia. A pesquisa envolveu encontros com a comunidade Guarani na Aldeia de Itapuã no Rio Grande do Sul e em Piraquara no Paraná, onde foram compartilhadas sementes de milho e aprendizados sobre a cultura e o plantio agroecológico. A dissertação discute o potencial educativo das sementes e da agricultura para a preservação da diversidade cultural e ambiental.
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul que discute as interfaces entre o modo de ser guarani, as políticas públicas e os direitos indígenas na região metropolitana de Porto Alegre. A autora caracteriza a cultura e organização guarani, mapeia as instituições públicas envolvidas e analisa os pontos de convergência e divergência entre as políticas e o modo de vida guarani. Conclui que é necessário um maior diálogo intercultural e uma abordagem integrada das polí
Qualidade de sementes de marcela (Achyrocline satureioides) provenientes de duas populações do Rio Grande do Sul.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Faculdade de Agronomia
FLÁVIA CHARÃO MARQUES, INGRID BERGMAN INCHAUSTI DE BARROS
Artigo Científico. Ciência Rural, Santa Maria, v. 30, n. 2, p. 241-247, 2000
O documento fornece dados quali-quantitativos do mexilhão-dourado Limnoperna fortunei recém-introduzido no sul do Brasil, incluindo sua densidade populacional máxima de 27.275 indivíduos/m2 um ano e meio após o primeiro registro e 62.100 indivíduos/m2 dois anos depois. Também descreve danos causados à fauna nativa e primeiros casos de macrofouling em tubulações no sul do país.
Este documento descreve um estudo sobre a sedimentação na região nordeste da Lagoa dos Patos no Brasil, especificamente na Lagoa do Casamento e no Saco do Cocuruto. O objetivo do estudo foi analisar os aspectos geomorfológicos, geológicos e sedimentológicos destas áreas lagunares. Foram realizadas análises granulométricas e mineralógicas dos sedimentos para caracterizar as diferentes fácies sedimentares e os processos de sedimentação. Os resultados mostraram que a evolução geomorfológ
Este documento descreve uma dissertação de mestrado sobre a família Eunotiaceae nas áreas da Lagoa do Casamento e dos Butiazais de Tapes no Rio Grande do Sul. Foram amostradas 21 estações cobrindo diferentes ambientes aquáticos e identificadas 42 espécies de diatomáceas. As espécies apresentaram diferentes padrões de distribuição e riqueza entre as áreas. O banhado entre duas lagoas e o banhado com Sphagnum foram os ambientes com maior riqueza de espécies.
Comunidades de Tripes (Insecta: Thysanoptera) em flores e ramos, com ênfase em Asteraceae, no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS.
ADRIANO CAVALLERI
Orientadora: Profa. Dra. Helena Piccoli Romanowski
Co-orientadora: Profa. Dra. Luiza Rodrigues Radaelli
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Biociências - Programa de Pós Graduação em Biologia Animal
Dissertação. Porto Alegre, 2005
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a ecologia vegetal de matas de restinga arenosa no Rio Grande do Sul. O documento inclui três capítulos que estudam a composição e estrutura do componente arbóreo, padrões de interações mutualísticas entre aves e árvores, e a estrutura da regeneração do estrato arbóreo. O trabalho fornece informações sobre a diversidade e dinâmica da vegetação de restinga na região.
Efeito da sazonalidade sobre as populações de três espécies de pequenos mamíferos não voadores ocorrentes no limite sul de distribuição da Mata Atlântica.
PAULO HENRIQUE DAMASCENO MACHADO
Orientador: Dr. Victor Hugo Valiati
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Programa de Pós Graduação em Biologia
Dissertação. São Leopoldo, 2012.
Estudo da taxocenose de peixes da Praia das Pombas e Lagoa Negra, Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil.
ANA PAULA SASSANOVICZ DUFECH
Orientadora: Profa. Dra. Clarice Bernhardt Fialho
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Biociências. Programa de Pós Graduação em Biologia Animal
Dissertação. Porto Alegre, 2004
1) Este documento trata da biologia reprodutiva de Gymnotus aff. carapo no Parque Estadual de Itapuã no Rio Grande do Sul, Brasil.
2) O autor analisou aspectos como época de reprodução, tipo de desova e histologia das gônadas.
3) O objetivo foi fornecer mais informações sobre a biologia deste peixe elétrico pouco estudado.
Biologia reprodutiva e hábito alimentar de Eigenmannia trilineata López & Castello, 1966 (Teleostei, Sternopygidae) do Parque Estadual de Itapuã, Rio Grande do Sul, Brasil.
JÚLIA GIORA
Orientadora: Profa. Dra. Clarice Bernhardt Fialho
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Biociências. Programa de Pós Graduação em Biologia Animal
Dissertação. Porto Alegre, 2004
Dieta e uso do habitat por Lontra longicaudis (Carnivora: Mustelidae) no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS.
ANA PAULA BRANDT
Orientador: Prof. Dr. Thales Renato O. de Freitas
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Biociências. Programa de Pós Graduação em Ecologia
Dissertação. Porto Alegre, 2004
Este documento apresenta 26 novas espécies de liquens crostosos encontradas no Rio Grande do Sul e Porto Alegre, Brasil. Três destas espécies são novas ocorrências para o Brasil e 23 são novos registros para o Rio Grande do Sul. As espécies foram analisadas em 300 árvores distribuídas em 32 bairros de Porto Alegre e no Parque Estadual de Itapuã.
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Itapua abelhas artigo
1. TRUYLIO & HARTER-MARQUES
392
A comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) em áreas florestais
do Parque Estadual de Itapuã (Viamão, RS): diversidade, abundância
relativa e atividade sazonal
Betânia Truylio1 & Birgit Harter-Marques2
1. Laboratório de Pesquisas Biológicas, Faculdade de Biociências, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Av.
Ipiranga, 6681, 90619-900 Porto Alegre, RS, Brasil. (btruylio@pucrs.br)
2. Laboratório de Abelhas Silvestres, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade do Extremo Sul Catarinense
(UNESC), Av. Universitária, 1105, 88806-000 Criciúma, SC, Brasil. (bhm@unesc.net)
ABSTRACT. The bee community (Hymenoptera, Apoidea) of forest areas of Parque Estadual Itapuã (Viamão, Southern
Brazil): diversity, relative abundance and seasonal activity. The bee community of Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Southern
Brazil, was studied regarding diversity, relative abundance and seasonal activity. The bees were collected on the flowers in two forest areas,
during two consecutive days respectively, twice per month, from 8 a.m. to 6 p.m., during one year. A total of 3,306 bees from 95 species
and five families occurring in Brazil were captured. Among them, Apidae was the most abundant (2,860 individuals) and the most diverse
family (36 species), followed by Halictidae, with 308 individuals and 26 species. Comparisons with faunas of other communities revealed
a lower diversity at our study site. Bees of the families Apidae and Halictidae remained active throughout the year, with a gradual reduction
of activity in March and April, when the lowest index of rainfall and the highest temperature were recorded.
KEYWORDS. Bees, phenology, species richness.
RESUMO. A comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) foi estudada no Parque Estadual do Itapuã, município de Viamão, no que diz
respeito à diversidade, abundância relativa e atividade sazonal. As abelhas foram coletadas sobre as flores em duas áreas florestais, durante
dois dias consecutivos por área, quinzenalmente, das 8 h às 18 h. No total, foram capturadas 3.306 abelhas pertencentes a 95 espécies das
cinco famílias ocorrentes no Brasil. Dentre elas, Apidae foi a família mais abundante (2.860 indivíduos) e mais diversificada (36 espécies),
seguida de Halictidae com 308 indivíduos e 26 espécies. Comparações realizadas com a fauna de abelhas de outras comunidades revelaram
uma baixa diversidade na região estudada. Representantes de Apidae e Halictidae foram encontrados o ano todo nas flores, com uma
redução gradual de atividade em março e abril quando foi registrado o menor índice de precipitação e temperaturas mais altas do ano.
PALAVRAS-CHAVE. Abelhas, fenologia, riqueza.
Cada vez mais as abelhas vêm sendo valorizadas
pelo importante papel que cumprem nas comunidades
ecológicas. As abelhas constituem os principais agentes
polinizadores adaptados à visita às flores de
Angiospermas, provendo e aumentando a produção de
frutos comestíveis para o homem e muitos animais
silvestres (WILLIAMS et al., 1991). Além disso, auxiliam na
produção de sementes para a reprodução das plantas,
mantendo a diversidade do ecossistema (SILVEIRA et al., 2002).
Estima-se que existam mais de quatro mil gêneros e
cerca de 25 a 30 mil espécies de abelhas distribuídas nas
diferentes regiões do mundo (MICHENER, 2000). Cerca de
85% dessas espécies são solitárias (BATRA, 1984) e muitas
delas ainda não foram descritas, principalmente nos
trópicos. No Brasil, SILVEIRA et al. (2002) relacionam 1.573
nomes válidos para as espécies brasileiras, mas acreditam
que a fauna de abelhas do Brasil seja composta por,
aproximadamente, 3.000 espécies.
Os levantamentos melissofaunísticos em áreas
restritas, por meio de amostragens padronizadas, tiveram
início com o trabalho de SAKAGAMI & MATSUMURA (1967), no
Japão e com o trabalho de SAKAGAMI et al. (1967), no sul do
Brasil. Até essa época, poucas eram as contribuições sobre
a ecologia de comunidades de visitantes florais e essas eram
realizadas por meio de procedimentos parcialmente
padronizados (COCKERELL, 1900; SCHROTTKY, 1902; DUCKE,
1906, 1907; FRIESE, 1910; DUCKE, 1925).
A partir da década de 70, vários levantamentos
sobre a fauna de abelhas e a relação com a flora foram
realizados em diferentes ecossistemas, mostrando que o
estudo dessas comunidades representa uma abordagem
adequada na procura de padrões de organização destas.
No Brasil, existem inúmeros levantamentos da apifauna e
flora apícola que mostram a importância das plantas na
dieta e manutenção das populações das abelhas, assim
como a importância das abelhas no processo de
polinização das plantas que visitam (e.g., SAKAGAMI &
LAROCA, 1971; CAMARGO & MAZUCATO, 1984; GOTTSBERGER
et al., 1988; VIANA et al., 1997; AGUIAR, 2003; ANTONINI &
MARTINS, 2003).
O Estado do Rio Grande do Sul, apesar do seu
tamanho territorial relativamente pequeno, apresenta uma
grande diversidade de ecossistemas (RADAMBRASIL, 1981).
Até o momento, estudos sobre a fauna de abelhas e a
flora apícola associada no estado foram realizados na
região da Serra do Sudeste (SCHLINDWEIN, 1995), no litoral
(A LVES - DOS -S ANTOS , 1999) e em diversas regiões
fitogeográficas por WITTMANN & HOFFMANN (1990). Todos
estes levantamentos têm sido realizados em ambientes
relativamente conservados e estudos de interação abelhaplanta em regiões metropolitanas inexistem.
O Parque Estadual de Itapuã é uma unidade de
conservação integral que apresenta a maior diversidade
de ecossistemas entre os parques estaduais do Rio
Iheringia, Sér. Zool., Porto Alegre, 97(4):392-399, 30 de dezembro de 2007
2. A comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) em áreas florestais...
Grande do Sul, sendo esta área considerada última
amostra dos ecossistemas originais como a da Região
Metropolitana de Porto Alegre. Contudo, a vegetação do
Parque encontra-se em diferentes estados de regeneração
devido à grande pressão antrópica exercida no passado
(RIO GRANDE DO SUL, 1997). Iniciaram-se alguns estudos
no Parque com o objetivo de preservar e regenerar o
ecossistema original, principalmente sobre a composição
florística da região. Porém, nada se sabe sobre a estrutura
de comunidades de visitantes florais, ainda que tal
conhecimento seja essencial tanto para a manutenção de
áreas fragmentadas (BAWA, 1990) quanto para programas
de manejo em unidades de conservação. Com efeito, o
levantamento e a identificação das espécies de abelhas
constituem o primeiro passo para se conhecer os
polinizadores e definir estratégias de exploração racional
e conservação dos recursos biológicos encontrados nas
comunidades de vegetais e de animais (KEVAN & BAKER,
1983; MATHESON et al., 1996; PROCTOR et al., 1996).
Diante disso, o presente trabalho teve como
objetivo contribuir para o conhecimento da diversidade
de abelhas no estado, assim como estimar a abundância
e a atividade sazonal destes insetos em áreas florestais
do Parque Estadual de Itapuã.
MATERIAL E MÉTODOS
As coletas foram realizadas no Parque Estadual
de Itapuã (PEI), localizado ao sul do Distrito de Itapuã,
no município de Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil,
entre as coordenadas 30°20’S e 51°05’W. A área total
do Parque abrange aproximadamente 5.500 ha, tendo
como limites ao norte o Hospital de Itapuã e o Beco
Santa Fé, ao sul e a leste a laguna dos Patos e a oeste
o lago Guaíba. As altitudes variam de 5 a 263 m, estando
as formas de relevo associadas às duas principais
províncias geomorfológicas do estado: os granitos do
Escudo Sul-rio-grandense e os sedimentos da Planície
Costeira (RIO GRANDE DO SUL, 1997).
O clima local classifica-se como subtropical úmido,
sem estação seca, com temperaturas médias anuais
oscilando em torno de 17,5°C e precipitação média anual
entre 1.100 a 1.300 mm. As chuvas são bem distribuídas
ao longo do ano e os verões quentes, com temperatura
média do mês mais quente superior a 22°C (RIO GRANDE
DO SUL, 1997). Os dados climáticos registrados durante o
período de estudo foram obtidos na Seção de Observação
e Meteorologia Aplicada (SEOMA) do Oitavo Distrito de
Meteorologia (8º DISME) do Instituto Nacional de
Meteorologia (INMET), referentes à cidade de Porto
Alegre, distante 57 km da área de estudo.
A vegetação do PEI apresenta uma cobertura muito
diversificada, formada principalmente pelos seguintes
tipos fisionômicos: floresta, campo rupestre, mata de
restinga, vassoural, campo misto, maricazal e juncal (RIO
G RANDE DO S UL , 1997). As formações florestais
apresentam composição de Floresta Estacional
Semidecidual (TEIXEIRA et al., 1986; PALMA & JARENKOW,
2003) e Floresta Ombrófila Densa, denominada
simplesmente por floresta alta (BRACK et al., 1998), ou por
Floresta Ombrófila Densa Submontana de solos
profundos (PORTO & MELLO, 1998).
393
Para verificar se existe uma influência do grau de
degradação antrópica na composição da apifauna, foram
escolhidas duas áreas florestais para a realização do
estudo. As duas áreas estão classificadas, segundo o
plano de manejo, em duas diferentes zonas de
conservação. A primeira área está incluída na chamada
Zona Primitiva, a qual contém espécies da fauna e da
flora de grande valor científico e onde ocorreu pequena
ou mínima intervenção humana. Está situada na encosta
oeste de um morro, o Morro da Grota, num trecho
contínuo de mata formado por árvores não muito altas.
A segunda área está incluída na Zona Primitiva e
na Zona de Uso Extensivo, constituída em sua maior parte
por áreas naturais, porém podendo apresentar alguma
alteração humana. Localiza-se ao longo de uma trilha
(Trilha da Onça), utilizada pelos visitantes para passeios
ecológicos, e áreas adjacentes. Pela proximidade da praia,
a vegetação desta área é típica de mata ciliar com
afloramentos rochosos (RIO GRANDE DO SUL, 1997).
As unidades de amostragem nas duas áreas
florestais foram demarcadas e instaladas de modo
semipermanente. Para cada área foi estabelecido um
transecto amostral de aproximadamente 500 m de
2
comprimento por 2 m de largura, totalizando 1.000 m ao
longo de trilhas pré-existentes e nas bordas da mata.
As amostragens foram realizadas quinzenalmente
de agosto/2003 a julho/2004, durante dois dias
consecutivos para cada área no período das 8 h às 18 h.
Os transectos foram percorridos a passo lento e todas as
plantas encontradas em flor foram examinadas em busca
de insetos. Nas plantas, independente da quantidade de
flores ou visitantes, o coletor permaneceu exatamente 10
minutos. Após ter percorrido o transecto, voltou-se ao
ponto inicial e realizou-se uma nova seqüência de coleta,
totalizando três seqüências de coleta por dia em cada
área. No segundo dia da coleta, realizou-se o percurso
inverso ao do dia anterior.
Os visitantes foram capturados com rede
entomológica, individualmente ou em grupo, quando
pousavam nas flores ou logo após abandoná-las. Para a
coleta nas copas das árvores, utilizou-se uma rede com
cabo regulável que alcançava até 9 m de altura. Os insetos
coletados foram colocados em câmaras mortíferas com
acetato de etila, devidamente numerados com o nome ou
número da planta visitada, o horário e a data de coleta.
Paralelamente às coletas nas flores, foram utilizadas
armadilhas para amostragem das espécies de Euglossina
(Hymenoptera, Apidae) presentes na área. As armadilhas
utilizadas foram confeccionadas conforme CAMPOS et al.
(1989), com modificações, utilizando-se como compostos
odoríferos escatol e β-ionone.
Em laboratório, os espécimes foram montados,
identificados e depositados na coleção de Insecta do
Museu de Ciências e Tecnologia na Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Nas
identificações, seguiu-se a nomenclatura de SILVEIRA et
al. (2002). As morfoespécies foram comparadas com os
indivíduos da coleção de Insecta na PUCRS e
devidamente numeradas.
Para comparar a diversidade e a eqüitatividade das
espécies de abelhas coletadas nas flores com outros
estudos do Brasil que utilizaram a mesma metodologia de
Iheringia, Sér. Zool., Porto Alegre, 97(4):392-399, 30 de dezembro de 2007
3. TRUYLIO & HARTER-MARQUES
394
coleta, usou-se o índice de Shannon-Wiener (KREBS, 1998),
desconsiderando as espécies de Euglossina. A
distribuição do número de indivíduos por espécie foi
analisada segundo o método de PRESTON (1948), que
consiste na distribuição gráfica da freqüência das espécies
por classes de número de indivíduos (oitavas de
abundância). Este método permite visualizar a riqueza e a
distribuição quantitativa dos indivíduos por espécie
(KREBS, 1998; VIANA, 1999).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diversidade e abundância relativa. Durante o
período de estudo, um total de 3.306 abelhas de 95
espécies, 38 gêneros e cinco famílias foram coletadas
(Tab. I). A homogeneidade de abelhas do Parque, quando
comparada à de outros estudos no Brasil, é baixa (H’ =
2,09, J’ = 0,46), sendo superior apenas ao estudo realizado
no Estado de Tocantins por SANTOS et al. (2004) (H’ =
1,55, J’ = 0,35) (Tab. II).
O baixo índice de eqüitatividade encontrado é
decorrente do grande número de espécies com poucos
indivíduos e de poucas espécies com muitos indivíduos,
tais como Apis mellifera Linnaeus, 1758, Plebeia emerina
(Friese, 1900) e Trigona spinipes (Fabricius, 1793),
observado pela distribuição das espécies em classes de
abundância (Fig. 1). A curva logN ajustada para os dados
do Parque resultou numa curva truncada, com a
extremidade esquerda incompleta (Fig. 1). A localidade
estudada apresenta grande parte das espécies situada
nas primeiras três classes de abundância (1-7 indivíduos)
e um declínio mais intenso na quantidade de espécies a
partir da quarta classe. Este grande número de espécies
representadas por poucos exemplares, revela uma
tendência à presença de espécies raras, sendo que 46%
das espécies estão incluídas nas primeiras duas classes
de abundância (até três indivíduos) (Fig. 1). Um padrão
semelhante foi obtido por LAROCA (1992), a partir da análise
dos padrões de distribuição de densidade em diversas
associações de abelhas das regiões Holártica e
Neotropical. Segundo PRESTON (1948), distribuições
truncadas refletem o fato de que as amostras não são
representativas da totalidade de espécies da comunidade
investigada.
Do total de indivíduos coletados, 2.227 abelhas de
77 espécies foram coletadas na área 1 e 1.079 abelhas de
52 espécies na área 2 (Tab. III). Como o tamanho das
áreas e o esforço de coleta foram iguais em cada uma
delas, o número de indivíduos registrados representa
diretamente a densidade de abelhas em cada área. Por
conseguinte, a densidade de abelhas na área 1 mostrouse cerca de duas vezes maior do que na área 2.
Das 95 espécies, 34 (35,8%) foram coletadas em
ambas as áreas, 43 espécies (45,2%) foram registradas
apenas na área 1 e 18 (19%) apenas na área 2. A
diversidade de espécies na área 1 foi mais heterogênea
em termos de abundância do que na área 2 (H’ = 2,07 e
1,71; J’ = 0,47 e 0,43 respectivamente). Esta diferença
observada tanto na abundância quanto na riqueza de
abelhas nas duas áreas de estudo, provavelmente está
relacionada ao tipo de vegetação e ao grau de alteração
antrópica de cada área. Como a área 1 é caracterizada por
um trecho contínuo de mata, algumas espécies estão
favorecidas pela maior disponibilidade de locais de
nidificação, especialmente as que fazem seus ninhos em
cavidades pré-existentes - como é o caso das abelhas
sem ferrão, representadas pelos gêneros Plebeia
Schwarz, 1938 e Xylocopa Latreille, 1802 e das abelhas
da subtribo Euglossina. Na área 2, entretanto, por ser
caracterizada por grandes afloramentos rochosos, ser uma
área de uso extensivo (e conseqüentemente mais alterada),
a vegetação é mais esparsa e com maior ocorrência de
arbustos do que de árvores. Assim, representantes de
Plebeia estão ausentes e as operárias de T. spinipes são
muito mais raras do que na área 1.
A maior riqueza de espécies e abundância de
indivíduos nas duas áreas de estudo foram encontradas
em Apidae (Tab. III), devido ao comportamento eussocial
dessas abelhas, à perenidade da colônia e aos hábitos
generalizados de forrageio (ROUBIK, 1989; MICHENER, 2000).
Na área de estudo, três espécies com
comportamento eussocial representaram 78,2% do total
de indivíduos coletados: A. mellifera, P. emerina e T.
spinipes. Além das razões mencionadas por ROUBIK (1989),
a grande abundância destas espécies eussociais também
está relacionada à capacidade dessas abelhas em
comunicar a localização das fontes de alimentos para as
outras operárias da colônia, além de possuírem colônias
populosas (LINDAUER & KERR, 1960), o que possibilita o
aparecimento nas flores de um número elevado de
abelhas provenientes de uma única colônia (SAKAGAMI
et al., 1967).
Com cerca de 44,8% dos indivíduos, A. mellifera
foi a espécie mais abundante nas duas áreas de estudo,
com 39% do total de indivíduos coletados na área 1 e
57% na área 2. Esse resultado é semelhante ao encontrado
em muitos outros estudos realizados no Brasil (MARTINS,
1995; AGUIAR & MARTINS, 1997; VIANA et al., 1997; VIANA,
1999; FARIA-MUCCI et al., 2003; ZANELLA, 2003; SANTOS et
al., 2004). Segundo WILMS et al. (1996), o sucesso desta
espécie introduzida e invasora pode ser explicado pelo
fato que essas abelhas apresentam um maior nicho trófico
do que as outras abelhas eussociais nativas. A diferença
observada na abundância de A. mellifera entre as áreas
Fig. 1. Distribuição do número de espécies de Apoidea nas classes de
abundância do número de indivíduos, em oitavas, no Parque Estadual
de Itapuã, Viamão, RS, de agosto/2003 a julho/2004.
Iheringia, Sér. Zool., Porto Alegre, 97(4):392-399, 30 de dezembro de 2007
6. A comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) em áreas florestais...
estudadas pode ser ainda um reflexo da proximidade da
área 2 a sítios e fazendas nos arredores do Parque, onde
muitos moradores mantinham caixas de A. mellifera para
a comercialização do mel, antes da desapropriação total
do Parque. Após a desapropriação, essas famílias se
instalaram em áreas próximas à região do Parque e mantêm
até hoje a criação dessas abelhas.
A pobreza de espécies de abelhas sem ferrão da
subtribo Meliponina nas duas áreas de estudo parece
ser uma característica da região estudada. WITTMANN &
HOFFMANN (1990) registraram para a região de Viamão
somente quatro espécies de Meliponina, das quais duas
foram observadas no Parque, sendo contabilizadas agora
para a região cinco espécies. As abelhas eussociais
nativas competem em muitos habitats com a introduzida
abelha africanizada, freqüentemente causando um efeito
negativo na comunidade (PEDRO & CAMARGO, 1991;
WILMS et al., 1996; AGUIAR & MARTINS, 2003).
Com relação às abelhas da subtribo Euglossina,
foram encontradas quatro espécies, sendo os machos de
Eufrisea violaceae (Blanchard, 1840) capturados com o
uso das armadilhas com escatol, os machos de Euglossa
mandibularis Friese, 1899 com β-ionone e as fêmeas desta
espécie diretamente nas flores (assim como todas as
fêmeas das duas espécies de Eulaema). A diversidade de
abelhas de Euglossina na região de estudo é relativamente
alta quando comparada a outras regiões do estado. Seis
espécies dessa subtribo foram encontradas no noroeste
por ALVES-DOS-SANTOS (1999), duas espécies na região do
Planalto das Araucárias (dados não publicados) e duas
em Guaíba por WITTMANN & HOFFMANN (1990). Segundo
ROUBIK (1989), abelhas dessa tribo estão mais ligadas a
áreas de mata e o número de espécies da região sudeste
para o sul diminui drasticamente.
Halictidae é a segunda família melhor representada
em número de espécies (27,4%) e indivíduos (9,3%, Tab.
I, III) mostrando abundância e riqueza de espécies
semelhantes nas duas áreas. Entretanto, a riqueza de
espécies desta família no Parque é relativamente baixa
quando comparada a outros estudos realizados no Rio
Grande do Sul (WITTMANN & HOFFMANN, 1990), onde a
maior riqueza de espécies foi observada na região
noroeste do Estado (82), seguida da região do Planalto
das Araucárias (72) e região das Guaritas (58 espécies
registradas) (SCHLINDWEIN, 1995; ALVES-DOS-SANTOS, 1999).
397
Apesar de Megachilidae ser numerosa no Rio
Grande do Sul (ALVES-DOS-SANTOS, 1999), essa família não
mostrou índices muito altos de abundância e riqueza na
região estudada (78 indivíduos e 16 espécies) (Tab. I, III).
O baixo número observado de espécies é semelhante ao
encontrado por WITTMANN & HOFFMANN (1990) numa área
agrícola em Viamão. Entretanto, a riqueza de espécies
desta família é bem maior nos trabalhos de SCHLINDWEIN
(1995) e ALVES-DOS-SANTOS (1999). ROUBIK (1989) sugere
que o menor número de espécies de Megachilidae em
alguns locais deve-se ao fato de tratam-se de abelhas
solitárias (com populações menos numerosas do que as
de espécies sociais, subsociais e semisociais). Desta
maneira, estas abelhas são mais raras e sazonais,
dificultando a sua coleta nas flores.
Em termos de abundância e riqueza de espécies de
Colletidae, destacou-se a riqueza da subfamília Hylaeinae,
principalmente na área 1. Colletidae está bem representada
no Rio Grande do Sul, sendo amplamente distribuída nas
diversas regiões do estado (SCHLINDWEIN, 1995; ALVESDOS -S ANTOS , 1999). Entretanto, até o momento, os
registros de espécies de Hylaeinae limitaram-se para a
região do Planalto das Araucárias (dados não publicados)
e para a região das Guaritas (SCHLINDWEIN, 1995).
Dos levantamentos realizados no RS, o presente
estudo foi o que registrou menor riqueza de abelhas da
família Andrenidae (5 espécies, Tab. I, III), comparado
com WITTMANN & HOFFMANN (1990) (17), SCHLINDWEIN
(1995) (28) e ALVES-DOS-SANTOS (1999) (26). Tal baixa
diversidade registrada pode ser um reflexo da estreita
relação dessas abelhas com determinadas espécies vegetais,
principalmente com as espécies de hábito herbáceo
(SCHLINDWEIN, 1998), de pouca representatividade nas
áreas amostradas.
Sazonalidade. O período de maior atividade de
Apoidea ocorreu durante a primavera e o verão. Neste
período, foram capturados 70% dos indivíduos e 81%
das espécies (Figs. 2, 3). Representantes de Apidae e
Halictidae foram encontrados o ano todo nas flores. O
maior número de indivíduos de Apidae foi registrado no
mês de setembro (466) e de espécies nos meses de janeiro
e fevereiro (17). Halictidae apresentou um maior número
tanto de indivíduos quanto de espécies nos meses de
dezembro e janeiro. Megachilidae e Colletidae foram
registradas somente nos meses de primavera e verão. O
Tabela II. Comparação da diversidade de abelhas em estudos realizados ao longo de um ano em diferentes regiões do Brasil que utilizaram
a mesma metodologia. Todos os estudos incluíram Apis mellifera nas coletas. (*dados referentes ao período entre 1992 e 1993; EA/h,
Esforço amostral em horas; H’, índice de Shannon-Wiener; J’, eqüitatividade).
Autor
Estado
Este estudo
RS
TAURA & LAROCA (2001)*
PR
FARIA-MUCCI et al. (2003)
MG
MARTINS (1994)
BA
MARTINS (1994)
BA
VIANA (1999)
BA
SANTOS et al. (2004)
TO
AGUIAR & MARTINS (1997)
PB
AGUIAR & MARTINS (2003)
PB
ZANELLA (2003)
RN
Vegetação
Floresta Estacional
EA/h
480
nº espécies
95
nº indivíduos
3.306
H’
2,09
J’
0,46
Área jardinada
Campo rupestre
Caatinga
Cerrado
Dunas
Cerrado/Amazônia
Caatinga
Caatinga/ Cerrado/ Mata Atlântica
Caatinga
120
288
384
384
312
624
384
403
192
49
72
42
147
31
83
45
114
100
1.700
746
1.249
1.761
931
5.534
950
3.022
3.164
2,99
3,11
2,11
3,53
2,25
1,55
2,32
3,37
2,42
0,53
0,72
0,56
0,70
0,65
0,35
0,61
0,71
0,52
Iheringia, Sér. Zool., Porto Alegre, 97(4):392-399, 30 de dezembro de 2007
7. TRUYLIO & HARTER-MARQUES
398
Fig. 2. Variação sazonal do número de indivíduos de abelhas em
atividade, ordenados por família, no Parque Estadual de Itapuã,
Viamão, RS, de agosto/2003 a julho/2004.
Fig. 3. Variação sazonal do número de espécies de abelhas em
atividade, ordenadas por família, no Parque Estadual de Itapuã,
Viamão, RS, de agosto/2003 a julho/2004.
Tabela III. Freqüência absoluta e relativa de espécies (n = 95) e indivíduos (n = 3.306) de abelhas coletadas por família, nas duas áreas de
estudo no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS, de agosto/2003 a julho/2004.
Área 1
Família
Andrenidae
Apidae
Colletidae
Halictidae
Megachilidae
TOTAL
n° espécies (%)
3 (3,1)
29 (30,5)
11 (11,6)
20 (21,1)
14 (14,7)
77 (81)
Área 2
n° indivíduos (%)
4 (0,1)
1.959 (59,2)
46 (1,4)
164 (5)
54 (1,6)
2.227 (67,3)
número máximo de indivíduos (28) e de espécies (nove)
da família Megachilidae foi registrado no mês de fevereiro.
Para Colletidae, o número máximo de espécies foi
registrado em novembro (cinco) e de indivíduos em janeiro
(15) (Figs. 2, 3). Abelhas da família Andrenidae foram
amostradas somente nos meses de agosto, novembro e
dezembro, com um número muito baixo tanto de espécies
quanto de indivíduos.
O declínio generalizado no número de espécies e
indivíduos observado durante o mês de abril,
provavelmente está associado com a diminuição da
produção de flores, decorrente da baixa pluviosidade e
alta temperatura. Segundo AGUIAR & MARTINS (1997), a
ocorrência de chuvas influência diretamente os padrões
de florescimento das plantas e, conseqüentemente, a
disponibilidade de recursos alimentares para as abelhas.
Porém, no caso das abelhas solitárias, provavelmente,
este declínio deve-se ao fato de que apresentam ciclo de
vida extremamente sazonal, passando os meses de outono
e inverno em diapausa (MANSINGH, 1971).
Agradecimentos. Agradecemos a Mardiore Pinheiro do
Instituto de Biologia da UNICAMP pelo acesso à bibliografia, aos
alunos da PUCRS Gabriela S. Franco, Cesar C. Jung, Sarina Held,
ao amigo Pedro Paulo Marques pelo auxílio nas coletas e trabalho
de laboratório e ao Prof. Dr. Wolf Engels da Universidade de
Tübingen, Alemanha, pela liberação dos veículos para as viagens
a campo. Agradecemos ainda ao CNPq pela bolsa concedida à
primeira autora.
n° espécies (%)
2 (2,1)
19 (20)
2 (2,1)
19 (20)
10 (10,5)
52 (54,7)
n° indivíduos (%)
5 (0,2)
901 (27,2)
5 (0,2)
144 (4,3)
24 (0,7)
1.079 (32,6)
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Recebido em novembro de 2005. Aceito em abril de 2007. ISSN 0073-4721
Artigo disponível em: www.scielo.br/isz
Iheringia, Sér. Zool., Porto Alegre, 97(4):392-399, 30 de dezembro de 2007