Arábia Pré-Islâmica LITORAL Tribos, clãs Sedentários Desenvolvimento Urbano – Meca, Yathrib. Comércio. INTERIOR/DESERTO Tribos, clãs Semi-nômades Viviam em torno dos Oásis Criação de ovelhas, cabras camelos. Saques e pilhagens Não havia unidade política.
O Islamismo Seu nascimento, sua expansão e os dias atuais
Disputa entre as tribos pelos Oásis. Os Beduínos Chefes: Xeques; Religião: ligada aos astros e pedras sagradas (a principal estava em Meca); Até o século VI possuíam línguas semelhantes e cultuavam certas divindades (Politeísmo)
 
Principal atividade na Arábia: comércio. Medina (Yathrib) e Meca: principais centros comerciais. Meca: além de centro comercial, sua importância também era religiosa. Centro religioso: Caaba – ou a Casa de Deus, que reunia os ídolos cultuados pelos árabes Pedra Negra (Meteorito – Zoroastrismo) Centro comercial: encontro de caravanas cristãs, judaicas e árabes; Lutas internas prejudicavam o comércio: necessidade de unificação
 
Maomé (Mohamed) Comerciante de Meca. Revelação de uma nova religião no Monte Arafat. Pregação oral da doutrina de Alá O Islamismo. Irritação dos Coraixitas, defensores da Caaba. Perseguição a Maomé   Início do calendário Islâmico (622 do calendário Cristão) Hégira
Luta entre Maomé x Coraixitas Maomé vence  Após sua morte, suas ideias foram reunidas no Corão Religião Monoteísta 5 Obrigações:  Fé em Alá,  prece 5 vezes ao dia,  jejum durante 30 dias no Ramadã,  Esmola,  Peregrinação a Meca. Jihad (Guerra Santa) – Forma de difundir o Islamismo. Morte de Maomé – Lutas pela sucessão do profeta. Unidade política e religiosa
É importante frisar que o islã não nega as duas religiões anteriores, judaísmo e cristianismo, mas se coloca como aquela que veio para completar as mensagens anteriores, assim selando o período das profecias. No Corão, há referências aos textos bíblicos, como a história dos judeus e seu êxodo para a Terra Prometida e o nascimento de Jesus. (...) Em linhas gerais o Corão prega a generosidade, a fraternidade e a igualdade entre os homens, enfatizando que a adoração cabe apenas a Deus.”
 
Os Califados Califas piedosos ou ortodoxos Parentes ou companheiros de Maomé Abu – Béquer Omar Otman Expansão do Império pelo Oriente Lutas pela sucessão – Caridijitas x Xiitas
A Dinastia Omíada Capital do Império – Damasco Divisão do Império em províncias controladas pelos Emires (atribuições civis e  militares) Período de expansão para o Ocidente Conquista de áreas do Império Bizantino e da Península Ibérica (Poitiers) Revoltas internas contra os Omíadas
O Domo da Rocha, localizado em Jerusalém, foi construído durante a dinastia Omíada.
Os Abássidas Apoio dos xiitas Nova capital foi construída: Bagdá (atual capital do Iraque)
Fuga do Omíada Abd al-Rahman que iniciou um novo califado na Espanha: O Califado de Córdoba (912) O Califado de Bagdá Grande centro comercial, ligando o Oriente com o Ocidente. Fragmentação do Império em vários califados enfraquecendo-o Invasão dos Turcos seldjúcidas
A Gênese da Europa Ocidental Segundo Jacques Le Goff dois acontecimentos negativos tiveram papel importante para a formação da Europa entre os séculos VII e XIV.  “ Uma identidade religiosa ou nacional se forma também, em todo caso se consolida, no seio de um conflito, de uma oposição. O outro, com razão mais forte ainda o adversário ou o inimigo, cria a identidade. (...) Os dois pólos repulsivos foram: Bizâncio e o Islã.”
Islão x Cristandade A cristandade latina marcou seus territórios, muitas vezes, por investidas militares. Após a invasão da África do norte, o islão lançou-se ao assalto da Europa Ibérica. Ela foi rapidamente conquistada entre 711 e 719. (Influência árabe) Os cristãos só se mantiveram numa pequena faixa a oeste, as Astúrias. A expansão foi detida em Poitiers, em 732, mesmo que no século IX tenha havido invasões nas ilhas do Mediterrâneo, na Itália e Provença.
A Reconquista É em torno do ano mil que começamos a observar a recuperação da Península sobre os muçulmanos. O que mais tarde vai ser chamado de Reconquista. Um acontecimento importante foi a descoberta, na Galícia, em Compostela, o túmulo do apóstolo São Tiago. Este local tornou-se centro de peregrinações, perdendo apenas para Jerusalém e Roma. Numa época de lutas, São Tiago apareceu como apoio aos cristãos, recebendo o apelido de “Matamouros”.
Ao norte da Espanha cristãos ainda sofriam ataques muçulmanos. Al Mansur era o principal nome destas ofensivas. (Barcelona foi saqueada em 985 e Santiago de Compostela em 997). Os cristãos começaram a contra-atacar, no século X, logo após a morte de Al Mansur e de seu filho. Os cristãos estavam prontos para tirar a Espanha das mãos do islamismo.
No fim do século XV os “Reis Católicos” atacaram, numa atmosfera de nova cruzada, o último reino muçulmano da Espanha, o de Granada.  Tomaram Málaga em 1487. Baza e Almeria em 1489. E Granada no dia 2 de janeiro de 1492. Mesmo ano em que judeus foram expulsos de Castela e que Cristóvão Colombo descobriu a América. Assim chegou ao fim a longa implementação dos muçulmanos na Europa desde o século VIII.

Islamismo Prof Pavan Hist

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    Arábia Pré-Islâmica LITORALTribos, clãs Sedentários Desenvolvimento Urbano – Meca, Yathrib. Comércio. INTERIOR/DESERTO Tribos, clãs Semi-nômades Viviam em torno dos Oásis Criação de ovelhas, cabras camelos. Saques e pilhagens Não havia unidade política.
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    O Islamismo Seunascimento, sua expansão e os dias atuais
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    Disputa entre astribos pelos Oásis. Os Beduínos Chefes: Xeques; Religião: ligada aos astros e pedras sagradas (a principal estava em Meca); Até o século VI possuíam línguas semelhantes e cultuavam certas divindades (Politeísmo)
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    Principal atividade naArábia: comércio. Medina (Yathrib) e Meca: principais centros comerciais. Meca: além de centro comercial, sua importância também era religiosa. Centro religioso: Caaba – ou a Casa de Deus, que reunia os ídolos cultuados pelos árabes Pedra Negra (Meteorito – Zoroastrismo) Centro comercial: encontro de caravanas cristãs, judaicas e árabes; Lutas internas prejudicavam o comércio: necessidade de unificação
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    Maomé (Mohamed) Comerciantede Meca. Revelação de uma nova religião no Monte Arafat. Pregação oral da doutrina de Alá O Islamismo. Irritação dos Coraixitas, defensores da Caaba. Perseguição a Maomé Início do calendário Islâmico (622 do calendário Cristão) Hégira
  • 8.
    Luta entre Maoméx Coraixitas Maomé vence Após sua morte, suas ideias foram reunidas no Corão Religião Monoteísta 5 Obrigações: Fé em Alá, prece 5 vezes ao dia, jejum durante 30 dias no Ramadã, Esmola, Peregrinação a Meca. Jihad (Guerra Santa) – Forma de difundir o Islamismo. Morte de Maomé – Lutas pela sucessão do profeta. Unidade política e religiosa
  • 9.
    É importante frisarque o islã não nega as duas religiões anteriores, judaísmo e cristianismo, mas se coloca como aquela que veio para completar as mensagens anteriores, assim selando o período das profecias. No Corão, há referências aos textos bíblicos, como a história dos judeus e seu êxodo para a Terra Prometida e o nascimento de Jesus. (...) Em linhas gerais o Corão prega a generosidade, a fraternidade e a igualdade entre os homens, enfatizando que a adoração cabe apenas a Deus.”
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    Os Califados Califaspiedosos ou ortodoxos Parentes ou companheiros de Maomé Abu – Béquer Omar Otman Expansão do Império pelo Oriente Lutas pela sucessão – Caridijitas x Xiitas
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    A Dinastia OmíadaCapital do Império – Damasco Divisão do Império em províncias controladas pelos Emires (atribuições civis e militares) Período de expansão para o Ocidente Conquista de áreas do Império Bizantino e da Península Ibérica (Poitiers) Revoltas internas contra os Omíadas
  • 13.
    O Domo daRocha, localizado em Jerusalém, foi construído durante a dinastia Omíada.
  • 14.
    Os Abássidas Apoiodos xiitas Nova capital foi construída: Bagdá (atual capital do Iraque)
  • 15.
    Fuga do OmíadaAbd al-Rahman que iniciou um novo califado na Espanha: O Califado de Córdoba (912) O Califado de Bagdá Grande centro comercial, ligando o Oriente com o Ocidente. Fragmentação do Império em vários califados enfraquecendo-o Invasão dos Turcos seldjúcidas
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    A Gênese daEuropa Ocidental Segundo Jacques Le Goff dois acontecimentos negativos tiveram papel importante para a formação da Europa entre os séculos VII e XIV. “ Uma identidade religiosa ou nacional se forma também, em todo caso se consolida, no seio de um conflito, de uma oposição. O outro, com razão mais forte ainda o adversário ou o inimigo, cria a identidade. (...) Os dois pólos repulsivos foram: Bizâncio e o Islã.”
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    Islão x CristandadeA cristandade latina marcou seus territórios, muitas vezes, por investidas militares. Após a invasão da África do norte, o islão lançou-se ao assalto da Europa Ibérica. Ela foi rapidamente conquistada entre 711 e 719. (Influência árabe) Os cristãos só se mantiveram numa pequena faixa a oeste, as Astúrias. A expansão foi detida em Poitiers, em 732, mesmo que no século IX tenha havido invasões nas ilhas do Mediterrâneo, na Itália e Provença.
  • 18.
    A Reconquista Éem torno do ano mil que começamos a observar a recuperação da Península sobre os muçulmanos. O que mais tarde vai ser chamado de Reconquista. Um acontecimento importante foi a descoberta, na Galícia, em Compostela, o túmulo do apóstolo São Tiago. Este local tornou-se centro de peregrinações, perdendo apenas para Jerusalém e Roma. Numa época de lutas, São Tiago apareceu como apoio aos cristãos, recebendo o apelido de “Matamouros”.
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    Ao norte daEspanha cristãos ainda sofriam ataques muçulmanos. Al Mansur era o principal nome destas ofensivas. (Barcelona foi saqueada em 985 e Santiago de Compostela em 997). Os cristãos começaram a contra-atacar, no século X, logo após a morte de Al Mansur e de seu filho. Os cristãos estavam prontos para tirar a Espanha das mãos do islamismo.
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    No fim doséculo XV os “Reis Católicos” atacaram, numa atmosfera de nova cruzada, o último reino muçulmano da Espanha, o de Granada. Tomaram Málaga em 1487. Baza e Almeria em 1489. E Granada no dia 2 de janeiro de 1492. Mesmo ano em que judeus foram expulsos de Castela e que Cristóvão Colombo descobriu a América. Assim chegou ao fim a longa implementação dos muçulmanos na Europa desde o século VIII.