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         Motor de Indução Trifásico
• Características que o tornam superior:

    – Simplicidade: Ao contrário do motor CC, não
      requere manutenção do conjunto escovas /
      comutador;
    – Possui tamanho e peso reduzidos para uma
      mesma potência nominal, portanto custo
      menor;
    – Mecanismo mais simples mais fácil de ser
      fabricado;
    – Pode ser ligado diretamente a rede elétrica.
      Não necessita de fonte CC;


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         Motor de Indução Trifásico
• Barreiras ao emprego do motor de
  indução trifásico (anos 80):
    – Havia maior dificuldade em se variar a
      velocidade em um acionamento controlado;
    – Com motor CC basta variar a tensão aplicada a
      armadura;
    – Em CA os sistemas de controle eram mais
      sofisticados e o resultado era de baixa
      performance;
    – Custo global do sistema (não apenas o
      relativo a máquina) era maior.
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         Evolução Tecnológica nos
                 anos 90
• Custo dos componentes de eletrônica de
  potência e de controle diminuiu
  continuamente e por conseguinte o custo
  dos conversores de freqüência idem;
• Tendência de vantagem cada vez maior
  de custo total do sistema máquina mais
  acionamento para as máquinas CA;
• Novas técnicas como o controle vetorial
  possibilitaram às máquinas CA
  comportamento similar ou superior aos
  das máquinas CC.
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   Modelamento da Máquina de
       Indução Trifásica
• Componentes:
    – Estator:
         • Enrolamentos nos quais é aplicada
           alimentação de tensão alternada.
    – Rotor:
         • Composto de:
            – Ou por uma gaiola de esquilo curto-circuitada.
            – Ou por enrolamentos;

   De qualquer forma, através de indução eletro-
   magnética, o campo magnético produzido nos
   enrolamentos do estator produz correntes no
   rotor, de modo que, da interação de ambos os
   campos magnéticos será produzido o conjugado
   que levará máquina a rotação.
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         Máquina de Indução Trifásica




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   Modelamento da Máquina de
       Indução Trifásica
• O campo magnético produzido no
  estator é girante, devido a:

    – Característica da CA trifásica da alimentação
      do estator;
    – Distribuição geométrica espacial dos
      enrolamentos do estator;
   O campo produzido pelas correntes induzidas no
   rotor terá também as mesmas características e
   procurará sempre acompanhar o campo girante
   do estator.

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 Velocidade Angular do Campo
            Girante
• Depende da:
    – Freqüência da rede;
    – Numero de pólos da Máquina;
• Número de Pares de Pólos:
    – Indica quantos enrolamentos há no estator,
      deslocados espacialmente de modo simétrico,
      e que são alimentados pela mesma tensão de
      fase.
         • Ex: Se há 3 enrolamentos ( um para cada
           fase ) estiverem dispostos num arco de 180o
           e outros 3 enrolamentos ocuparem os 180o
           restantes, diz se que esta é uma máquina de
           4 pólos (ou 2 pares de pólos).
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                O Campo Girante
• No caso de um motor de 4 pólos:
    – Dada a simetria circular da máquina, tem-se o
      campo resultante, visto no entreferro, o qual
      apresenta pólos resultantes deslocados 90o
      espacial um do outro;

    – A resultante no centro do arranjo é sempre nula,
         no entanto o que importa é o fluxo magnético
         presente no entreferro (distância entre o rotor e o
         estator da máquina);

    – A cada ciclo completo das tensões de alimentação
      (360o elétricos) corresponderá a uma rotação de
      180o no eixo.
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                O Campo Girante
• Tal máquina possui 4 pólos (2 pólos norte e 2 pólos
  sul), distribuídos simetricamente e intercalados:




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                O Campo Girante
• Tal máquina possui 4 pólos (2 pólos norte e 2 pólos
  sul), distribuídos simetricamente e intercalados:




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                O Campo Girante
• Tal máquina possui 4 pólos (2 pólos norte e 2 pólos
  sul), distribuídos simetricamente e intercalados:




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                O Campo Girante
• Tal máquina possui 4 pólos (2 pólos norte e 2 pólos
  sul), distribuídos simetricamente e intercalados:




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         Máquina de Quatro Pólos




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Velocidade Angular do Campo Girante
• A velocidade de rotação do campo girante, chamada
  de velocidade síncrona, é dada por:

                             2⋅ω (ω = 2.π.f)
                        ωs =     (em rad/s)
                              p
Sendo:      p Número de pólos
            ω S Velocidade angular (em rad/s)
                das tensões de alimentação da máquina,

• Por ser mais prático, podemos também trabalhar
  com f em Hz e com n em RPM:
                            2.60.f
                       ns =
                              p      (em r.p.m.)
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                Rotação do Rotor
• A corrente induzida no rotor possui uma
  freqüência que é a diferença da freqüência do
  campo girante e da rotação do rotor;

• Assim, na partida, com a máquina parada, a
  freqüência da corrente induzida é máxima
  (60 Hz no caso);

• A freqüência da corrente induzida vai-se
  reduzindo enquanto o rotor acelera até
  chegar tipicamente a uns poucos Hz , quando
  á máquina atingir a rotação de regime.


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                   Rotação do Rotor
• Desta análise concluímos que:

• Se o rotor girar a mesma velocidade do
  campo girante, a diferença é zero, assim
  não haverá corrente induzida uma vez
  que não há variação de fluxo pelas
  espiras do rotor.

• Não havendo corrente induzida no rotor,
  não há como sustentar conjugado no
  eixo.
   – A produção de conjugado no eixo da máquina
     deriva do fato de que a velocidade do rotor é
     sempre diferente da velocidade do campo girante.
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                Rotação do Rotor
• Mas, em regime estável, ainda manterá
  sempre uma pequena diferença. Ex:
    – Num motor de 4 Pólos em 60 Hz temos:
                    2 ⋅ 60 ⋅ f 2 ⋅ 60 ⋅ 60
             ns =             =            = 1800 rpm
                        p            4
    –    Entretanto a rotação do eixo especificada é de : 1720 rpm
    – O que corresponde a uma freqüência assincrona de:

                    n ⋅ p 1720 ⋅ 4
               fA =        =       = 57,33 Hz
                    2 ⋅ 60   120
    – A freqüência da corrente induzida no rotor é:
             finduzida = f − fA = 60 − 57,33 = 2,67 Hz
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                Rotação do Rotor
• Essa diferença entre a                ωs − ωm
  velocidade angular síncrona e      s=
  a velocidade angular do rotor,
  pode ser convertida em um                ωs
  valor de índice:

• Ao qual da-se o nome de:
         ... Escorregamento (S)...

• O qual pode ser obtido           1800 − 1720
  também, da mesma              S=             = 0,044
  forma,a partir das                  1800
  rotações em RPM.              ou 4,4%
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O Escorregamento e o Fator de
          Potência
• Com a máquina girando em vazio, o
  escorregamento é mínimo e a corrente
  induzida também, apenas suficiente para
  produzir o conjugado à vazio.

• As correntes que circulam pelos
  enrolamentos do motor são apenas para
  manter a magnetização, tendo-se assim
  uma carga altamente indutiva e um fator
  de potência extremamente baixo:
                (cos φ < 0,3)

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O Escorregamento e o Fator de
          Potência
• A medida que uma carga mecânica é aplicada ao
  motor a velocidade rotórica diminui, causando
  aumento do escorregamento e da freqüência da
  corrente induzida no rotor.

• O aumento da corrente do rotor reflete na
  corrente do estator, provocando também, o
  aumento desta.

• Apesar de estarmos solicitando mais potência da
  linha de alimentação, estamos produzindo mais
  potência mecânica, e, com um fator de potência
  melhor.


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O Escorregamento e o Fator de
          Potência
• A carga plena a máquina terá um
  escorregamento que promove o equilíbrio
  entre o conjugado do motor (CM) e o
  conjuga resistente da carga (CRE).

• O fator de potência típico é de:

                  0,95 > cos φ > 0,8

    Dependendo do porte do motor, sendo que
    motores maiores apresentam também
    maior fator de potência.
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    Motores de Alto Rendimento
•   Os motores elétricos são responsáveis por 21,6% do
    consumo total de energia elétrica no Brasil (SIESE -
    Eletrobrás 2003), o que justifica o uso de motores de alto
    rendimento.
•   Os motores de alto rendimento são motores projetados
    para, fornecendo a mesma potência útil na ponta do eixo
    que outros tipos de motores, consumirem menos energia
    elétrica da rede.
•   LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (Decreto n° 4.508, de 11
    de Dezembro de 2002) define os níveis mínimos de
    eficiência energética de motores elétricos trifásicos de
    indução, rotor de gaiola de esquilo, de fabricação nacional
    ou importados, para comercialização ou uso no Brasil.
•   NBR 7094: “Máquinas Elétricas Girantes - Motores de
    Indução - Especificação”, define os valores nominais
    mínimos para motores alto rendimento.
•   Motores de alto rendimento tem custo superior aos
    Standard, porém devido à redução do consumo de energia
    em função do seu maior rendimento, é possível obter um
    retorno do investimento inicial rapidamente:
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   Motores de Alto Rendimento
• Construtivamente os motores de alto rendimento
  possuem as seguintes características:
   – Chapas magnéticas de melhor qualidade (aço silício).
    – Maior volume de cobre, que reduz a temperatura de
      operação.
    – Enrolamentos especiais, que produzem menos perdas
      estatóricas.
    – Rotores tratados   termicamente,   reduzindo   perdas
      rotóricas.
    – Anéis de curto circuito dimensionados para reduzir as
      perdas Joule.
    – Projetos de ranhuras do motor são otimizados para
      incrementar o rendimento (Altos fatores de enchimento
      das ranhuras, que provêm melhor dissipação do calor
      gerado).

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           A Curva de conjugado
• Uma curva de conjugado típica mostra três
  regiões distintas que representam os três
  modos de operação de um motor (para
  este estando ligado direto a rede com f=60
  Hz)

                          – Tração;

                        – Regeneração;

                         – Reversão.
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          A Curva de conjugado




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                        Modo Tração
• Em tração, o rotor gira no mesmo sentido do campo
  girante;

• O fluxo no entreferro se mantém constante se o conjugado
  se manter constante;
• A medida que o escorregamento aumenta, o conjugado
  também aumenta (ou vice-versa) e o aumento é
  proporcional se estiver na região linear;

• A operação normal do motor se dá na região linear, uma
  vez que se o CRE exceder a um valor máximo, o motor
  parará;
   – Se isso ocorrer teremos elevadas perdas de potência no rotor, devido a
     altas correntes induzidas. As perdas provocam aquecimento e o
     aquecimento prolongado danifica o motor.
• Na região linear a corrente do rotor cresce de maneira
  praticamente linear com o escorregamento;
   – O mesmo acontece com a potência e o conjugado.


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              Modo Regeneração
• O rotor e o campo girante movem-se no
  mesmo sentido, mas a velocidade mecânica
  ω M, é maior que a velocidade síncrona ω s .
    – Isso resulta em um escorregamento negativo.

• Isso significa que a máquina está operando
  como gerador, entregando potência ao
  sistema de linha de alimentação à qual o
  estator estiver conectado.

• Esta situação só pode ocorrer se tivermos um
  controlador capaz de variar a freqüência da
  CA de alimentação e se, a partir de um
  regime estável, a freqüência passar a ser
  diminuída.
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                    Modo Reversão
• O campo girante gira em sentido oposto ao rotor,
  levando a um escorregamento: 2 > S > 1
• Isso ocorre se repentinamente provocando a mudança
  no sentido de rotação do campo pela inversão da
  conexão de duas das três fases da alimentação do
  estator;
• O conjugado produzido (que tende a acompanhar o
  campo girante) se opõe ao movimento do rotor,
  levando a uma frenagem da máquina;
• Enquanto estiver revertendo (desacelerando em um
  sentido) o conjugado presente é pequeno mas
  correntes são elevadas;
• A energia retida na massa girante e dissipada
  internamente na máquina, levando-a ao aquecimento.
  O número de reversões deve ser comedido para não
  provocar superaquecimento devido ao acumulo
  sucessivo de calor;
  allenz                  NAI                  28
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     Métodos de Variação da
Velocidade da Máquina de Indução
 • Do ponto de vista do acionamento, a
   velocidade de um motor de indução pode
   ser variada de uma das seguintes
   maneiras:
    – Controle da resistência do rotor (antigo);
    – Controle da tensão do estator (antigo);
    – Controle da freqüência do estator (antigo);
    – Controle da tensão e da freqüência do estator
      (controle escalar);
    – Controle da corrente (controle vetorial).

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  Controle pela Resistência do Rotor
• Para uma máquina de rotor bobinado é possível,
  externamente, colocar resistências que se somem à
  impedância própria do rotor:




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         Controle pela Resistência
• A variação de Rx permite mover a curva
  conjugado-Velocidade da máquina como mostrado
  nos três casos abaixo:




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         Controle pela Resistência
• Note que para um determinado conjugado, o
  aumento da resistência associada ao rotor leva a
  uma diminuição da velocidade mecânica.
• Este método permite, além de limitar a corrente
  de partida, também elevar o conjugado de
  partida.
• Obviamente é um método de baixa eficiência
  energética devido a dissipação de potência nas
  resistências.
• O balanceamento das 3 fases é fundamental para
  a boa operação da máquina.
• Este acionamento foi (é) usado especialmente em
  situações que requeriam um grande número de
  partidas/paradas, além de elevado conjugado.


allenz                  NAI                      32
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         Controle pela Resistência
• Os resistores podem ser substituídos por um
  retificador   trifásico   que    “enxerga”  uma
  resistência variável, determinada pelo ciclo de
  trabalho do transistor de saída (fig b);

• Outros arranjos, permitem que, ao invés de se
  dissipar energia em uma resistência externa, se
  possa envia-la de volta a rede. A relação entre a
  tensão CC definida pelo retificador e a corrente Id
  refletem para o enrolamento do rotor como
  resistência equivalente (fig c).




allenz                   NAI                        33
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          Controle Pela Tensão de
          Alimentação do Estator
Das equações do conjugado, podemos observar que:
                                             2
                                  3 ⋅ R r ⋅ VS
                Cd =
                                R r  2              2
                       S ⋅ ω S          + ( XS + Xr ) 
                                     S
                                                     
                                        2
                             3 ⋅ R r ⋅ VS
                CS =
                             [
                     ωS ⋅ ( Rr ) + ( X S + X r )
                                2                2
                                                     ]
   O conjugado é proporcional ao quadrado da tensão
   aplicada ao estator.

   Assim, para um dado conjugado resistente, uma
   redução na tensão provoca uma diminuição da
   velocidade (de fato um aumento no escorregamento).

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          Controle Pela Tensão de
          Alimentação do Estator




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INVERSORES-2002-2006

          Controle Pela Tensão de
          Alimentação do Estator
• Este tipo de acionamento não é aplicável
  a cargas que necessitem de:

    – Conjugado constante (independente da velocidade);
    – Elevado conjugado de partida.


• Além do mais:
    – a faixa de ajuste da velocidade é relativamente pequena;
    – O ajuste é feito as custas de redução significativa do
      conjugado disponível.



allenz                        NAI                            36
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          Controle Pela Tensão de
          Alimentação do Estator
• Para que a performance desse tipo de
  acionamento seja satisfatória, motores
  especiais são construídos (denominados
  de classe D):
    – Tais motores possuem elevada resistência no
      enrolamento de rotor de modo que a faixa de
      variação de velocidade se torne maior e não seja
      muito severa a perda de conjugado em baixas
      velocidades.
• O acionamento é simples e de baixo
  custo, justificando o uso para aplicações
  de    baixa    performance   tais   como
  ventiladores e bombas centrífugas, que
  exigem baixo conjugado de partida.

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INVERSORES-2002-2006


          Controle Pela Tensão de
          Alimentação do Estator




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INVERSORES-2002-2006


            Controle Pela Variação da
                   Freqüência
   • O Conjugado do motor é dado por:
                          C = ke × Φ m × I R
                                               Corrente rotórica
Conjugado do motor

   • Já o fluxo pode ser resumido em: Fluxo magnético

                               VS   1 VS
                          φ0 ≅    =   .
                               ωS 2π f
         Assim, o Conjugado é dependente do fluxo e o
        fluxo, por sua vez, é dependente da freqüência!

   allenz                       NAI                          39
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         Controle Pela Variação da
                Freqüência
• Pelas    equações       apresentadas
  anteriormente conclui-se que:
    – Manipulando-se apenas a freqüência da fonte de
      alimentação CA do estator, tanto a velocidade
      quanto o conjugado de um motor de indução,
      podem ser variados simultaneamente, de modo
      que:

         • A velocidade é diretamente proporcional a
           freqüência da CA;

         • O conjugado é inversamente proporcional a
           freqüência da CA.
allenz                   NAI                     40
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         Controle Pela Variação da
                Freqüência
• No entanto tal acionamento                      não     é
  conveniente, pois:
    – reduzindo-se a freqüência, aumenta-se o fluxo levando-
      se a uma saturação da máquina o que provoca a
      alteração da característica conjugado-velocidade.
    – Para baixas freqüências, com a diminuição das
      reatâncias, a corrente do estator tende a se elevar
      demasiadamente.
    – Se a freqüência for elevada acima da freqüência
      nominal, fluxo e conjugado diminuem, característica
      similar a dos motores CC, quando se faz elevação de
      velocidade por meio de enfraquecimento do campo.

allenz                       NAI                           41
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          Controle Pela Variação da
                 Freqüência
• Uma alimentação deste tipo pode ser obtida por meio
  de um inversor que forneça uma tensão constante
  (valor eficaz), variando apenas a freqüência.




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         Controle da Tensão e da
               Freqüência
• Se a relação entre a tensão e a freqüência da
  alimentação do motor for mantida constante, o
  fluxo de entreferro não se altera, de modo que o
  conjugado máximo não se altera.

• Uma vez que a tensão nominal da máquina não
  deve ser excedida, este tipo de acionamento
  aplica-se para velocidades iguais ou menores que
  a velocidade nominal.




allenz                   NAI                         43
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         Controle com Variação da
          Tensão e da Freqüência
• Consideremos a relação entre a tensão e
  a freqüência seja constante (Volts/Herts
  constante);
• Dai pela lei de Lenz:
                                 dφ(t )
                        v( t ) =
                                  dt
• O fluxo é constante:

                            V0   1 V0
                       φ0 ≅    =   .
                            ω 2π f
allenz                         NAI           44
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         Conversores Estáticos de
               Freqüência
• Concluímos então que para podermos variar a
  velocidade de um motor de indução mantendo o
  conjugado constante, devemos manter constante
  a relação tensão/freqüência;

• O inversor que utiliza o princípio de manter V/Hz
  constante é denominado inversor escalar.

• A figura mostra a característica conjugado-
  velocidade para uma excitação deste tipo, para
  velocidades abaixo da velocidade nominal.



allenz                   NAI                       45
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  Controle da Tensão e da Freqüência




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Controle da Tensão e da Freqüência




allenz                 NAI      47
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Controle da Tensão e da Freqüência

• Notamos que o motor será capaz de girar
  em qualquer velocidade abaixo da
  nominal.
• No entanto, em rotações muito baixas o
  motor perde a capacidade de produção de
  conjugado.
    – Isso ocorre em função das perdas existentes na
      resistência do estator, que se torna muito resistivo.
• Uma das soluções possíveis é modificar a
  curva Volts/Hz, de modo a compensar
  este efeito.

allenz                         NAI                            48
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Controle da Tensão e da Freqüência
220V


                Compensação IxR



           Compensação
             Máxima




                            Sem
                         Compensação

                                             60Hz
  allenz                               NAI    49
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Controle da Tensão e da Freqüência




allenz                 NAI      50
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         Controle com Variação da
          Tensão e da Freqüência
• A novidade foi poder sintetizar de forma simples
  uma tensão trifásica com tensão e freqüência
  ajustáveis.

• A idéia central é variar a velocidade do campo
  girante do motor, mantendo sua amplitude
  nominal, ou seja, conservando o fluxo magnético
  no valor especificado pelo fabricante.

• O motor será capaz de girar em qualquer
  velocidade abaixo da nominal.

• No entanto para rotações muito baixas, o motor
  ainda apresenta perda de capacidade de produzir
  conjugado...

allenz                   NAI                         51
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Sistemas Automáticos de Controle

• Consiste num conjunto de
  elementos interligados em malha
  fechada, isto é, além do fluxo de
  informação no sentido direto (da
  entrada para a saída), existe outro
  no sentido contrário (da saída para
  a entrada), chamado de
  realimentação (feedback).


allenz                 NAI          52
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     Sistemas Automáticos de Controle
                                                    PERTURBAÇÕES




ENTRADA                                   ELEMENTO                                                 SAÍDA
          COMPA      COMANDO               FINAL DE                PLANTA                SENSOR
          RADOR
                                          COMANDO




                               SINAL DE                VARIÁVEL              VARIÁVEL
                               COMANDO                MANIPULADA            CONTROLADA

                                    REALIMENTAÇÃO




      allenz                                 NAI                                              53
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                      Estrutura Básica

• Entradas / Saídas
  digitais
• Entradas / Saídas
  analógicas
                               CPU             I.H.M   Unidade de
                                                        Controle
• Interface serial


                       Interfaces e "Drives"


                 Etapa                      Etapa      Unidade de
                              Link DC
              Retificadora                Inversora     Potência




 allenz                         NAI                      54
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             Circuito de Potência




                 AC    DC    AC


allenz                 NAI          55
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                          Retificador
       Ponte não controlada na entrada que pode ser monofásica ou trifásica
       dependendo do modelo do inversor.

                           + Ud                                        + Ud




REDE                               REDE




                           - Ud                                          - Ud




  allenz                              NAI                                     56
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               Circuito Intermediário
         Filtra a tensão retificada diminuindo seu "ripple", e fornece a corrente
         de saída; Também faz a troca de reativos com o motor.




                           K1              Circuito de pré-carga




                            R
                                                      C




allenz                                  NAI                                   57
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                   Etapa Inversora
                  Os transistores operam como chaves




(+)

                       CH1        CH3          CH5
                                                       T1
 Link DC                                               T2
                                                       T3
                       CH4        CH6          CH2

(-)




allenz                           NAI                   58
INVERSORES-2002-2006

                        Etapa Inversora
       Transforma o nível de tensão CC do link em uma tensão alternada para
       que a mesma seja aplicada ao motor.
       Como é possível transformar uma tensão CC em tensão CA ?
+ Ud
                                T1
                         + Ud

CH1

                   T1
CH4
                         - Ud

- Ud
                        CH1
          aberta        CH4
          fechada
 allenz                               NAI                                59
INVERSORES-2002-2006


                       Modulação
     Sistema de modulação PWM           ( Pulse Width Modulation )


                            portadora

                                            Senóide de referência




                                                   Tensão média de saída




                                                          Forma de onda da saída




allenz                          NAI                                            60
Equação da Velocidade
  INVERSORES-2002-2006




              Mecânica (Rotórica)
                                        Freqüência


                       120 ⋅ f
                  nm =         ⋅ (1 − s )
                         p

Velocidade                                  Escorregamento
Assíncrona
ou                                          Número de pólos
Mecânica




  allenz                         NAI                          61
INVERSORES-2002-2006


           Filosofias de Controle
              Equação de Conjugado do Motor


             C = ke × Φ m × I 2
                                      Corrente rotórica

                                   Fluxo magnético
                        Conjugado do motor




         Controle Escalar         Controle Vetorial


allenz                      NAI                           62
INVERSORES-2002-2006


                    Controle Escalar
         O conjugado será constante se o produto entre o fluxo e a
         corrente rotórica for constante.


                        C = ke × Φ m × I 2
         Podemos considerar que I2 seja praticamente constante.
         Assim devemos avaliar como se comporta o fluxo.


                  U                       U
         Φm = k1 × f                     ⇒ =K
                                          f


allenz                             NAI                               63
INVERSORES-2002-2006




                Controle Vetorial
• O controle vetorial é um método de controle, com
  uma visão da máquina e dos seus modelos
  dinâmicos, que toma em consideração tanto a
  amplitude das grandezas como a sua fase,
  fazendo utilização de "vetores espaciais", cujas
  projeções são as variáveis trifásicas.

• Tradicionalmente o controle vetorial utiliza a
  estratégia de matrizes de transformação do
  sistema de 3 eixos para um sistema de 2 eixos
  (transformadas de Clark e Park). A estrutura de
  regulação (malha fechada) recebe assim duas
  constantes como referência: a componente do
  conjugado (sobre o eixo q) e a componente do
  fluxo (sobre o eixo d).

allenz                  NAI                      64
INVERSORES-2002-2006


                     Controle Vetorial

                                   Id = corrente de excitação

Corrente                      Iq = corrente de conjugado
   de          TRANSF
 saída


                Id      Iq
                                                              Corrente
                                      Integrador                 de
Tensão                                                      magnetização
  de           TRANSF
 saída                               Valor estimado




 allenz                      NAI                                   65
INVERSORES-2002-2006


               Vetorial "Sensorless"
                      regulador                   regulador
referência
                           n                        I



             Valor estimado

  Corrente
     de                               regulador
                                                              PWM
magnetização
                                       φ


                     Valor estimado




    allenz                            NAI                           66
INVERSORES-2002-2006

                           Vetorial com "Encoder"
                      regulador                     regulador
referência
                           n                          I


                Corrente
                   de               regulador
              magnetização
                                      φ                         PWM




                                  "Encoder"
                  Valor real


    allenz                           NAI                              67
INVERSORES-2002-2006

Comparativos entre Tecnologias
                                        Inversores de Freqüência
                       Corrente                          Vetorial
Característica
                       Contínua   Escalar     "Sensorless"    C / "Encoder"


Controle de
                          SIM       SIM            SIM              SIM
Velocidade



Controle de
                          SIM      NÃO            NÃO               SIM
conjugado



Sincronismo
Com                       SIM      NÃO            NÃO               SIM
Precisão




allenz                            NAI                                     68
INVERSORES-2002-2006

 Comparativo entre Tecnologias
                                   Inversores de Freqüência
                    Corrente                        Vetorial
Característica
                    Contínua    Escalar
                                          "Sensorless" C/ "Encoder"
Precisão de
                    0,025 %       1%         0,5 %             0,01 %
velocidade
Faixa de
Variação de             1:100    1:10        1:20              1:100
Velocidade
conjugado de
                        150 %   100 %       150 %              150 %
Partida




 allenz                           NAI                                   69
INVERSORES-2002-2006

         Características de Partida

                                Tipo de Inversor
                 Escalar              Vetorial               Vetorial
                                     Sensorless               Com
                                                             Encoder
CP / CN                1,0                 1,5                   1,5
IP / IN                1,5                 1,5                   1,5
            Valores máximos válidos para tempos de aceleração menores que 60 s.




allenz                              NAI                                     70
INVERSORES-2002-2006

    Características de Frenagem
         O inversor deve fazer com que o motor desacelere
         a carga e pare após um determinado tempo


            Sistemas normalmente aplicados :


                 • Rampa de freqüência;
                 • Frenagem reostática;
                 • Frenagem
                 regenerativa;
                 • Frenagem por injeção de corrente contínua.




allenz                          NAI                             71
INVERSORES-2002-2006

             Rampa de Freqüência

                                  Este sistema é eficiente para
         f
                                  cargas de baixa até media
                                  inércia.




                                                             t
                       Tempo da Rampa programável


allenz                      NAI                                   72
INVERSORES-2002-2006

                Rampa de Freqüência
Para cargas com baixa inércia.



     REDE                                        MOTOR




Para cargas com inércia mais
elevada.


     REDE                                        GERADOR




                                       Sobretensão
    allenz                       NAI                 73
INVERSORES-2002-2006

            Frenagem Reostática
                                    Energia dissipada
Não deve haver sobre-tensão          por efeito Joule
no Link CC, para evitar que o
inversor entre em bloqueio na
execução da rampa.
                                                        Resistor de
                                                         frenagem


REDE                                                         GERADOR




                       Módulo de frenagem



allenz                            NAI                                 74
INVERSORES-2002-2006




              Resistor de Frenagem
 Tipo fita (maior porte) ou fio (menor porte);
  O valor Ôhmico dependerá do
         modelo do inversor (maiores correntes implica em
         menores valores ôhmicos);

  A potência de dissipação poderá ser definida através
     da seguinte relação :



                  P    Re sistor
                                   ≥ 0,2 × P Motor
                                           (valores em kW)




allenz                               NAI                     75
INVERSORES-2002-2006

         Frenagem Regenerativa

REDE                                        MOTOR




REDE                                        GERADOR




    Ponte regenerativa         Ponte inversora



allenz                   NAI                     76
INVERSORES-2002-2006


             Frenagem por Injeção CC
f
                           Frenagem
                           reostática
                                                         Injeção de C.C.
                                        Freqüência
                                          mínima



                                                               UCC




                           trampa                                    t
                                          tmorto   tCC




    allenz                          NAI                                    77
INVERSORES-2002-2006

                        U/f Ajustável
Permite a alteração da curva U/f padrão ajustando a característica
de tensão e freqüência em uma condição não convencional.




 allenz                         NAI                              78
INVERSORES-2002-2006

                         Rampa S
Permite escolher uma rampa linear ou “S” para a aceleração e
desaceleração.




 allenz                         NAI                            79
INVERSORES-2002-2006

          Potenciômetro Eletrônico
   Esta função permite que duas entradas digitais sejam
   programadas para acelerar e desacelerar o motor.


   Acelera

                                                          Referência de
                                                          freqüência
   Desacelera
                         Potenciômetro eletrônico




Habilitação
                        &

 allenz                          NAI                               80
INVERSORES-2002-2006

                              "Multispeed"
       Ajuste de velocidades pré-definidas, através de combinações de
       entradas digitais. Um CLP pode comandar as entradas digitais do
       Inversor.


DI´s

                              f3


                     f2
                                   f4
                f1
                                                              f8
                                              f5
                                                         f7
                                                   f6




       allenz                           NAI                          81
INVERSORES-2002-2006

                Ciclo Automático
Esta função permite que o motor execute uma seqüência pré-
programada de velocidades, em tempos pré-definidos.




 allenz                       NAI                            82
INVERSORES-2002-2006

Compensação de Escorregamento
     Referência de
      velocidade
                                         velocidade




                       V

     Corrente Ativa
       da saída



                           ∆
                                     n




 allenz                        NAI             83
INVERSORES-2002-2006

         Rejeição de Freqüências
    Permite que o Inversor rejeite freqüências indesejada como por
    exemplo freqüências que causam ressonância mecânica na
    máquina (vibração excessiva).


                    Velocidade
                      Motor



          Banda
         Proibida




          Banda
         Proibida



                            n1               n2
                                                    Referência
allenz                            NAI                                84
INVERSORES-2002-2006

                   “Ride Through”
                        tFalta < 2 s
                                                               Tensão no link DC




                       desabilitado                             Pulsos de saída
                                             Tempo ajustável


                                                                Tensão de saída




                                                               Freqüência de saída



allenz                                 NAI                                   85
INVERSORES-2002-2006

                 Regulador P.I.D
Esta função permite controlar automaticamente através de ação
P.I.D , nível, pressão, vazão, temperatura, etc.


                                             Velocidade
 Referência

                        REGULADOR
                            PID
                         (Inversor)




                       (Sinal padronizado)
                                                    PROCESSO
                          Realimentação




allenz                             NAI                          86
INVERSORES-2002-2006

          Regulador de Velocidade
Esta função permite a regulação da velocidade do motor em malha
fechada, através de realimentação por “encoder”.



                                                 Velocidade
  Referência

                          REGULADOR
                               PI
                           (Inversor)




                       ("Encoder" incremental)
                                                        PROCESSO
                            Realimentação



 allenz                              NAI                           87
INVERSORES-2002-2006

               Linha de Produtos
            Inversores de Freqüência




               USA     Canadá   Europa
allenz                    NAI            88
INVERSORES-2002-2006

           Características Gerais
    µ Certificações Internacionais

    µ Faixa de freqüência de saída 0...300 Hz

    µ Ponte inversora a transistor IGBT

    µ IHM remota para painéis (cabos de 1/2, 1, 2,
       5, 7.5 ou 10 m)

    µ Interface serial RS-232 ou RS-485



allenz                    NAI                        89
INVERSORES-2002-2006

           Características Gerais

     Padronização de programação

     Produtos de nível internacional (exportação)

     Compatibilidade eletromagnética “EMC”

     Grau de proteção IP20 e NEMA 1 (CFW-09)




allenz                    NAI                       90
INVERSORES-2002-2006

           Características Gerais
   µ Rampa Linear e rampa tipo “S”

   µ Frenagem CC

   µ Compensação I x R manual e automática

   µ Função de JOG

   µ Curva U/F ajustável




allenz                     NAI               91
INVERSORES-2002-2006

            Características Gerais
         µ Função “Multi-Speed” - 8 velocidades


         µ Rejeição de freqüências críticas


         µ “Ride-Through” (operação durante falhas
           momentâneas da rede)


         µ Compensação de escorregamento



allenz                        NAI                    92
INVERSORES-2002-2006


             Características Gerais
 µLINE
 µ Função “Flying Start” (partida com motor girando)

CFW-07
µ Frenagem Reostática incorporada
µ Regulador PID Superposto (Versão HVAC)

CFW-09
µ Função Flying Start (partida com motor girando)
µ Função Ride-Through (quedas momentâneas da rede)
µ H.M.I. com função COPY

  allenz                   NAI                         93
INVERSORES-2002-2006

            Regulador de Velocidade
      CARACTERÍSTICAS                     µLINE    CFW-07    CFW-09

Alimentação Monofásica (Vca)             200-240 220-230     220-230

                                         200-240 220-230     220-230
Alimentação Trifásica (Vca)              380-480 380-480     380-480

                                           04        03         06
Entradas digitais programáveis
                                           01        02         03
Saídas digitais programáveis
                                           01        02         02
Entradas analógicas programáveis
                                           --        01         02
Saídas analógicas programáveis           2,5 / 5             1,25 / 2,5 /
                                                   2,5 / 5
                                           10                   5 / 10
Freqüência de chaveamento (kHz)

   allenz                          NAI                                      94
INVERSORES-2002-2006

            Características Gerais
 Inversor      uLINE               CFW-07              CFW-09
Tensão de   I Nom. do   Motor   I Nom. do   Motor   I Nom. do   Motor
Alimentação CFW (A)     (CV)    CFW (A)     (CV)    CFW (A)     (CV)

 220 Vca       1,6      0,25      1,8       0,33      6,0       1,5
Monofásico     2,6      0,5       2,6       0,5       7,0       2,0
               4,0      1,0       4,1       1,0        10       3,0
                                  6,0       1,5
                                  7,3       2,0
                                  10        3,0




allenz                            NAI                                   95
INVERSORES-2002-2006

           Características Gerais
  Inversor      uLINE               CFW-07              CFW-09
 Tensão de   I Nom. do   Motor   I Nom. do   Motor   I Nom. do   Motor
 Alimentação CFW (A)     (CV)    CFW (A)     (CV)    CFW (A)     (CV)

  220 Vca       7,0      2,0       10        3,0       6         1,5
                                                       7         2,0
  Trifásico                        16        5,0       10        3,0
                                                       13        4,0
                                                       16        6,0
                                                       24        7,5
                                                       28        10
                                                       45        15
                                                       54        20
                                                       70        25
                                                       86        30
                                                      105        40
                                                      130        50

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INVERSORES-2002-2006

         Características Gerais
           Inversor     uLINE                CFW-07
          Tensão de   I Nom. do   Motor   I Nom. do   Motor
          Alimentação CFW (A)     (CV)    CFW (A)     (CV)

           380 Vca      1,0       0,25      2,6       1,0

           Trifásico    1,6       0,5       4,1       2,0
                        2,6       1,0       6,5       3,0
                        4,0       2,0       9,3       5,0
                                            13        7,5
                                            16        10




allenz                            NAI                         97
INVERSORES-2002-2006

          Características Gerais
           Inversor                CFW-09
          Tensão de   I Nom. do   Motor   I Nom. do   Motor
          Alimentação CFW (A)     (CV)    CFW (A)     (CV)

           380 Vca
                         3,0      1,5        60        40
                         4,0      2,0        70        50
           Trifásico     5,0      3,0        86        60
                         9,0      5,0       105        75
                         13       7,5       142       100
                         16       10        180       125
                         24       15        240       150
                         30       20        361       270
                         38       25        450       300
                         45       30        600       400



allenz                            NAI                         98
INVERSORES-2002-2006

           Características Gerais
            Inversor     uLINE                CFW-07
           Tensão de   I Nom. do   Motor   I Nom. do   Motor
           Alimentação CFW (A)     (CV)    CFW (A)     (CV)

            440 Vca      1,0       0,33      2,6       1,5
                         1,6       0,75      4,1       2,0
            Trifásico
                         2,6        1,5      6,5       4,0
                         4,0        2,0      9,3       6,0
                                             13        7,5
                                             16        12,5




allenz                             NAI                         99
INVERSORES-2002-2006


           Características Gerais
           Inversor                 CFW-09
           Tensão de   I Nom. do   Motor   I Nom. do   Motor
           Alimentação CFW (A)     (CV)    CFW (A)     (CV)

           440 Vca
                          3,0       1,5       60        40
                          4,0       2,0       70        50
           Trifásico      5,0       3,0       86        60
                          9,0       6,0      105        75
                          13        10       142       100
                          16       12,5      180       150
                          24        15       240       200
                          30        20       361       300
                          38        25       450       350
                          45        30       600       500


allenz                             NAI                         100
INVERSORES-2002-2006


                       Proteções
  µ Curto-Circuito na saída (Fase-fase e fase-terra)
  µ Sobrecarga no motor ( I x t )
  µ Subtensão e sobretensão
  µ Falta de fase na alimentação
  µ Sobretemperatura na Potência
  µ Erro de programação
  µ Erro da comunicação Serial




allenz                     NAI                         101
INVERSORES-2002-2006

                       "Motordrive"


                                     MDW-01

                                  Controle Escalar




allenz                      NAI                  102
INVERSORES-2002-2006

           Características Gerais
                       O que é ?

O motordrive consiste de um motor de indução
e um inversor de freqüência formando uma unidade
integrada, compacta e robusta




allenz                    NAI                 103
INVERSORES-2002-2006

           Características Gerais
         Produto Inovador

         Motor + Inversor

         (unidade integrada do mesmo fabricante)

         Rotação Nominal 1800 rpm (IV pólos) e
         3600 rpm (II pólos)

         Classe de isolação “F”

         Carcaça de alumínio

allenz                         NAI                 104
INVERSORES-2002-2006


           Características Gerais
Formas construtivas do motor:
B3T (com pés - padrão), B35T (com pés e flange FF-
especial) e B34T (com pés e flange C - especial)

Controle microprocessado

Modulação PWM senoidal

Interface homem-máquina remota (opcional -
composta por display e cabo de 2, 5 ou 10 m)

Mesmas características elétricas e proteções do
CFW-07
allenz                   NAI                       105
INVERSORES-2002-2006

                       Especificação
         Tensão de        Modelo           Motor       Carcaça
         Alimentação      MDW-01         (CV / Vca)

           220 Vca
                       2,0/1AC.220-230     2 / 220     90 S/L
         Monofásico

          220 Vca      2,0/3AC.220-230     2 / 220      90S

          Trifásico    3,0/3AC.220-230     3 / 220      90L
                       5,0/3AC.220-230     5 / 220      100L


          380 Vca      2,0/3AC.380-480   2 / 380-480    90S

          Trifásico    3,0/3AC.380-480   3 / 380-480    90L
                       5,0/3AC.380-480   5 / 380-480    100L

allenz                             NAI                           106
INVERSORES-2002-2006

                       Vantagens

Elevada compactação

Robustez elevada (Inversor IP55)

Custo reduzido da instalação elétrica

Eliminação de problemas entre motor e Inversor

Padronização de programação com uLINE, CFW-07,
CFW-09
Frenagem reostática incorporada (standard)

allenz                     NAI                   107

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Motor Indução Trifásico

  • 1. INVERSORES-2002-2006 Motor de Indução Trifásico • Características que o tornam superior: – Simplicidade: Ao contrário do motor CC, não requere manutenção do conjunto escovas / comutador; – Possui tamanho e peso reduzidos para uma mesma potência nominal, portanto custo menor; – Mecanismo mais simples mais fácil de ser fabricado; – Pode ser ligado diretamente a rede elétrica. Não necessita de fonte CC; allenz NAI 1
  • 2. INVERSORES-2002-2006 Motor de Indução Trifásico • Barreiras ao emprego do motor de indução trifásico (anos 80): – Havia maior dificuldade em se variar a velocidade em um acionamento controlado; – Com motor CC basta variar a tensão aplicada a armadura; – Em CA os sistemas de controle eram mais sofisticados e o resultado era de baixa performance; – Custo global do sistema (não apenas o relativo a máquina) era maior. allenz NAI 2
  • 3. INVERSORES-2002-2006 Evolução Tecnológica nos anos 90 • Custo dos componentes de eletrônica de potência e de controle diminuiu continuamente e por conseguinte o custo dos conversores de freqüência idem; • Tendência de vantagem cada vez maior de custo total do sistema máquina mais acionamento para as máquinas CA; • Novas técnicas como o controle vetorial possibilitaram às máquinas CA comportamento similar ou superior aos das máquinas CC. allenz NAI 3
  • 4. INVERSORES-2002-2006 Modelamento da Máquina de Indução Trifásica • Componentes: – Estator: • Enrolamentos nos quais é aplicada alimentação de tensão alternada. – Rotor: • Composto de: – Ou por uma gaiola de esquilo curto-circuitada. – Ou por enrolamentos; De qualquer forma, através de indução eletro- magnética, o campo magnético produzido nos enrolamentos do estator produz correntes no rotor, de modo que, da interação de ambos os campos magnéticos será produzido o conjugado que levará máquina a rotação. allenz NAI 4
  • 5. INVERSORES-2002-2006 Máquina de Indução Trifásica allenz NAI 5
  • 6. INVERSORES-2002-2006 Modelamento da Máquina de Indução Trifásica • O campo magnético produzido no estator é girante, devido a: – Característica da CA trifásica da alimentação do estator; – Distribuição geométrica espacial dos enrolamentos do estator; O campo produzido pelas correntes induzidas no rotor terá também as mesmas características e procurará sempre acompanhar o campo girante do estator. allenz NAI 6
  • 7. INVERSORES-2002-2006 Velocidade Angular do Campo Girante • Depende da: – Freqüência da rede; – Numero de pólos da Máquina; • Número de Pares de Pólos: – Indica quantos enrolamentos há no estator, deslocados espacialmente de modo simétrico, e que são alimentados pela mesma tensão de fase. • Ex: Se há 3 enrolamentos ( um para cada fase ) estiverem dispostos num arco de 180o e outros 3 enrolamentos ocuparem os 180o restantes, diz se que esta é uma máquina de 4 pólos (ou 2 pares de pólos). allenz NAI 7
  • 8. INVERSORES-2002-2006 O Campo Girante • No caso de um motor de 4 pólos: – Dada a simetria circular da máquina, tem-se o campo resultante, visto no entreferro, o qual apresenta pólos resultantes deslocados 90o espacial um do outro; – A resultante no centro do arranjo é sempre nula, no entanto o que importa é o fluxo magnético presente no entreferro (distância entre o rotor e o estator da máquina); – A cada ciclo completo das tensões de alimentação (360o elétricos) corresponderá a uma rotação de 180o no eixo. allenz NAI 8
  • 9. INVERSORES-2002-2006 O Campo Girante • Tal máquina possui 4 pólos (2 pólos norte e 2 pólos sul), distribuídos simetricamente e intercalados: allenz NAI 9
  • 10. INVERSORES-2002-2006 O Campo Girante • Tal máquina possui 4 pólos (2 pólos norte e 2 pólos sul), distribuídos simetricamente e intercalados: allenz NAI 10
  • 11. INVERSORES-2002-2006 O Campo Girante • Tal máquina possui 4 pólos (2 pólos norte e 2 pólos sul), distribuídos simetricamente e intercalados: allenz NAI 11
  • 12. INVERSORES-2002-2006 O Campo Girante • Tal máquina possui 4 pólos (2 pólos norte e 2 pólos sul), distribuídos simetricamente e intercalados: allenz NAI 12
  • 13. INVERSORES-2002-2006 Máquina de Quatro Pólos allenz NAI 13
  • 14. INVERSORES-2002-2006 Velocidade Angular do Campo Girante • A velocidade de rotação do campo girante, chamada de velocidade síncrona, é dada por: 2⋅ω (ω = 2.π.f) ωs = (em rad/s) p Sendo: p Número de pólos ω S Velocidade angular (em rad/s) das tensões de alimentação da máquina, • Por ser mais prático, podemos também trabalhar com f em Hz e com n em RPM: 2.60.f ns = p (em r.p.m.) allenz NAI 14
  • 15. INVERSORES-2002-2006 Rotação do Rotor • A corrente induzida no rotor possui uma freqüência que é a diferença da freqüência do campo girante e da rotação do rotor; • Assim, na partida, com a máquina parada, a freqüência da corrente induzida é máxima (60 Hz no caso); • A freqüência da corrente induzida vai-se reduzindo enquanto o rotor acelera até chegar tipicamente a uns poucos Hz , quando á máquina atingir a rotação de regime. allenz NAI 15
  • 16. INVERSORES-2002-2006 Rotação do Rotor • Desta análise concluímos que: • Se o rotor girar a mesma velocidade do campo girante, a diferença é zero, assim não haverá corrente induzida uma vez que não há variação de fluxo pelas espiras do rotor. • Não havendo corrente induzida no rotor, não há como sustentar conjugado no eixo. – A produção de conjugado no eixo da máquina deriva do fato de que a velocidade do rotor é sempre diferente da velocidade do campo girante. allenz NAI 16
  • 17. INVERSORES-2002-2006 Rotação do Rotor • Mas, em regime estável, ainda manterá sempre uma pequena diferença. Ex: – Num motor de 4 Pólos em 60 Hz temos: 2 ⋅ 60 ⋅ f 2 ⋅ 60 ⋅ 60 ns = = = 1800 rpm p 4 – Entretanto a rotação do eixo especificada é de : 1720 rpm – O que corresponde a uma freqüência assincrona de: n ⋅ p 1720 ⋅ 4 fA = = = 57,33 Hz 2 ⋅ 60 120 – A freqüência da corrente induzida no rotor é: finduzida = f − fA = 60 − 57,33 = 2,67 Hz allenz NAI 17
  • 18. INVERSORES-2002-2006 Rotação do Rotor • Essa diferença entre a ωs − ωm velocidade angular síncrona e s= a velocidade angular do rotor, pode ser convertida em um ωs valor de índice: • Ao qual da-se o nome de: ... Escorregamento (S)... • O qual pode ser obtido 1800 − 1720 também, da mesma S= = 0,044 forma,a partir das 1800 rotações em RPM. ou 4,4% allenz NAI 18
  • 19. INVERSORES-2002-2006 O Escorregamento e o Fator de Potência • Com a máquina girando em vazio, o escorregamento é mínimo e a corrente induzida também, apenas suficiente para produzir o conjugado à vazio. • As correntes que circulam pelos enrolamentos do motor são apenas para manter a magnetização, tendo-se assim uma carga altamente indutiva e um fator de potência extremamente baixo: (cos φ < 0,3) allenz NAI 19
  • 20. INVERSORES-2002-2006 O Escorregamento e o Fator de Potência • A medida que uma carga mecânica é aplicada ao motor a velocidade rotórica diminui, causando aumento do escorregamento e da freqüência da corrente induzida no rotor. • O aumento da corrente do rotor reflete na corrente do estator, provocando também, o aumento desta. • Apesar de estarmos solicitando mais potência da linha de alimentação, estamos produzindo mais potência mecânica, e, com um fator de potência melhor. allenz NAI 20
  • 21. INVERSORES-2002-2006 O Escorregamento e o Fator de Potência • A carga plena a máquina terá um escorregamento que promove o equilíbrio entre o conjugado do motor (CM) e o conjuga resistente da carga (CRE). • O fator de potência típico é de: 0,95 > cos φ > 0,8 Dependendo do porte do motor, sendo que motores maiores apresentam também maior fator de potência. allenz NAI 21
  • 22. INVERSORES-2002-2006 Motores de Alto Rendimento • Os motores elétricos são responsáveis por 21,6% do consumo total de energia elétrica no Brasil (SIESE - Eletrobrás 2003), o que justifica o uso de motores de alto rendimento. • Os motores de alto rendimento são motores projetados para, fornecendo a mesma potência útil na ponta do eixo que outros tipos de motores, consumirem menos energia elétrica da rede. • LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (Decreto n° 4.508, de 11 de Dezembro de 2002) define os níveis mínimos de eficiência energética de motores elétricos trifásicos de indução, rotor de gaiola de esquilo, de fabricação nacional ou importados, para comercialização ou uso no Brasil. • NBR 7094: “Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução - Especificação”, define os valores nominais mínimos para motores alto rendimento. • Motores de alto rendimento tem custo superior aos Standard, porém devido à redução do consumo de energia em função do seu maior rendimento, é possível obter um retorno do investimento inicial rapidamente: allenz NAI 22
  • 23. INVERSORES-2002-2006 Motores de Alto Rendimento • Construtivamente os motores de alto rendimento possuem as seguintes características: – Chapas magnéticas de melhor qualidade (aço silício). – Maior volume de cobre, que reduz a temperatura de operação. – Enrolamentos especiais, que produzem menos perdas estatóricas. – Rotores tratados termicamente, reduzindo perdas rotóricas. – Anéis de curto circuito dimensionados para reduzir as perdas Joule. – Projetos de ranhuras do motor são otimizados para incrementar o rendimento (Altos fatores de enchimento das ranhuras, que provêm melhor dissipação do calor gerado). allenz NAI 23
  • 24. INVERSORES-2002-2006 A Curva de conjugado • Uma curva de conjugado típica mostra três regiões distintas que representam os três modos de operação de um motor (para este estando ligado direto a rede com f=60 Hz) – Tração; – Regeneração; – Reversão. allenz NAI 24
  • 25. INVERSORES-2002-2006 A Curva de conjugado allenz NAI 25
  • 26. INVERSORES-2002-2006 Modo Tração • Em tração, o rotor gira no mesmo sentido do campo girante; • O fluxo no entreferro se mantém constante se o conjugado se manter constante; • A medida que o escorregamento aumenta, o conjugado também aumenta (ou vice-versa) e o aumento é proporcional se estiver na região linear; • A operação normal do motor se dá na região linear, uma vez que se o CRE exceder a um valor máximo, o motor parará; – Se isso ocorrer teremos elevadas perdas de potência no rotor, devido a altas correntes induzidas. As perdas provocam aquecimento e o aquecimento prolongado danifica o motor. • Na região linear a corrente do rotor cresce de maneira praticamente linear com o escorregamento; – O mesmo acontece com a potência e o conjugado. allenz NAI 26
  • 27. INVERSORES-2002-2006 Modo Regeneração • O rotor e o campo girante movem-se no mesmo sentido, mas a velocidade mecânica ω M, é maior que a velocidade síncrona ω s . – Isso resulta em um escorregamento negativo. • Isso significa que a máquina está operando como gerador, entregando potência ao sistema de linha de alimentação à qual o estator estiver conectado. • Esta situação só pode ocorrer se tivermos um controlador capaz de variar a freqüência da CA de alimentação e se, a partir de um regime estável, a freqüência passar a ser diminuída. allenz NAI 27
  • 28. INVERSORES-2002-2006 Modo Reversão • O campo girante gira em sentido oposto ao rotor, levando a um escorregamento: 2 > S > 1 • Isso ocorre se repentinamente provocando a mudança no sentido de rotação do campo pela inversão da conexão de duas das três fases da alimentação do estator; • O conjugado produzido (que tende a acompanhar o campo girante) se opõe ao movimento do rotor, levando a uma frenagem da máquina; • Enquanto estiver revertendo (desacelerando em um sentido) o conjugado presente é pequeno mas correntes são elevadas; • A energia retida na massa girante e dissipada internamente na máquina, levando-a ao aquecimento. O número de reversões deve ser comedido para não provocar superaquecimento devido ao acumulo sucessivo de calor; allenz NAI 28
  • 29. INVERSORES-2002-2006 Métodos de Variação da Velocidade da Máquina de Indução • Do ponto de vista do acionamento, a velocidade de um motor de indução pode ser variada de uma das seguintes maneiras: – Controle da resistência do rotor (antigo); – Controle da tensão do estator (antigo); – Controle da freqüência do estator (antigo); – Controle da tensão e da freqüência do estator (controle escalar); – Controle da corrente (controle vetorial). allenz NAI 29
  • 30. INVERSORES-2002-2006 Controle pela Resistência do Rotor • Para uma máquina de rotor bobinado é possível, externamente, colocar resistências que se somem à impedância própria do rotor: allenz NAI 30
  • 31. INVERSORES-2002-2006 Controle pela Resistência • A variação de Rx permite mover a curva conjugado-Velocidade da máquina como mostrado nos três casos abaixo: allenz NAI 31
  • 32. INVERSORES-2002-2006 Controle pela Resistência • Note que para um determinado conjugado, o aumento da resistência associada ao rotor leva a uma diminuição da velocidade mecânica. • Este método permite, além de limitar a corrente de partida, também elevar o conjugado de partida. • Obviamente é um método de baixa eficiência energética devido a dissipação de potência nas resistências. • O balanceamento das 3 fases é fundamental para a boa operação da máquina. • Este acionamento foi (é) usado especialmente em situações que requeriam um grande número de partidas/paradas, além de elevado conjugado. allenz NAI 32
  • 33. INVERSORES-2002-2006 Controle pela Resistência • Os resistores podem ser substituídos por um retificador trifásico que “enxerga” uma resistência variável, determinada pelo ciclo de trabalho do transistor de saída (fig b); • Outros arranjos, permitem que, ao invés de se dissipar energia em uma resistência externa, se possa envia-la de volta a rede. A relação entre a tensão CC definida pelo retificador e a corrente Id refletem para o enrolamento do rotor como resistência equivalente (fig c). allenz NAI 33
  • 34. INVERSORES-2002-2006 Controle Pela Tensão de Alimentação do Estator Das equações do conjugado, podemos observar que: 2 3 ⋅ R r ⋅ VS Cd =  R r  2 2 S ⋅ ω S  + ( XS + Xr )  S    2 3 ⋅ R r ⋅ VS CS = [ ωS ⋅ ( Rr ) + ( X S + X r ) 2 2 ] O conjugado é proporcional ao quadrado da tensão aplicada ao estator. Assim, para um dado conjugado resistente, uma redução na tensão provoca uma diminuição da velocidade (de fato um aumento no escorregamento). allenz NAI 34
  • 35. INVERSORES-2002-2006 Controle Pela Tensão de Alimentação do Estator allenz NAI 35
  • 36. INVERSORES-2002-2006 Controle Pela Tensão de Alimentação do Estator • Este tipo de acionamento não é aplicável a cargas que necessitem de: – Conjugado constante (independente da velocidade); – Elevado conjugado de partida. • Além do mais: – a faixa de ajuste da velocidade é relativamente pequena; – O ajuste é feito as custas de redução significativa do conjugado disponível. allenz NAI 36
  • 37. INVERSORES-2002-2006 Controle Pela Tensão de Alimentação do Estator • Para que a performance desse tipo de acionamento seja satisfatória, motores especiais são construídos (denominados de classe D): – Tais motores possuem elevada resistência no enrolamento de rotor de modo que a faixa de variação de velocidade se torne maior e não seja muito severa a perda de conjugado em baixas velocidades. • O acionamento é simples e de baixo custo, justificando o uso para aplicações de baixa performance tais como ventiladores e bombas centrífugas, que exigem baixo conjugado de partida. allenz NAI 37
  • 38. INVERSORES-2002-2006 Controle Pela Tensão de Alimentação do Estator allenz NAI 38
  • 39. INVERSORES-2002-2006 Controle Pela Variação da Freqüência • O Conjugado do motor é dado por: C = ke × Φ m × I R Corrente rotórica Conjugado do motor • Já o fluxo pode ser resumido em: Fluxo magnético VS 1 VS φ0 ≅ = . ωS 2π f Assim, o Conjugado é dependente do fluxo e o fluxo, por sua vez, é dependente da freqüência! allenz NAI 39
  • 40. INVERSORES-2002-2006 Controle Pela Variação da Freqüência • Pelas equações apresentadas anteriormente conclui-se que: – Manipulando-se apenas a freqüência da fonte de alimentação CA do estator, tanto a velocidade quanto o conjugado de um motor de indução, podem ser variados simultaneamente, de modo que: • A velocidade é diretamente proporcional a freqüência da CA; • O conjugado é inversamente proporcional a freqüência da CA. allenz NAI 40
  • 41. INVERSORES-2002-2006 Controle Pela Variação da Freqüência • No entanto tal acionamento não é conveniente, pois: – reduzindo-se a freqüência, aumenta-se o fluxo levando- se a uma saturação da máquina o que provoca a alteração da característica conjugado-velocidade. – Para baixas freqüências, com a diminuição das reatâncias, a corrente do estator tende a se elevar demasiadamente. – Se a freqüência for elevada acima da freqüência nominal, fluxo e conjugado diminuem, característica similar a dos motores CC, quando se faz elevação de velocidade por meio de enfraquecimento do campo. allenz NAI 41
  • 42. INVERSORES-2002-2006 Controle Pela Variação da Freqüência • Uma alimentação deste tipo pode ser obtida por meio de um inversor que forneça uma tensão constante (valor eficaz), variando apenas a freqüência. allenz NAI 42
  • 43. INVERSORES-2002-2006 Controle da Tensão e da Freqüência • Se a relação entre a tensão e a freqüência da alimentação do motor for mantida constante, o fluxo de entreferro não se altera, de modo que o conjugado máximo não se altera. • Uma vez que a tensão nominal da máquina não deve ser excedida, este tipo de acionamento aplica-se para velocidades iguais ou menores que a velocidade nominal. allenz NAI 43
  • 44. INVERSORES-2002-2006 Controle com Variação da Tensão e da Freqüência • Consideremos a relação entre a tensão e a freqüência seja constante (Volts/Herts constante); • Dai pela lei de Lenz: dφ(t ) v( t ) = dt • O fluxo é constante: V0 1 V0 φ0 ≅ = . ω 2π f allenz NAI 44
  • 45. INVERSORES-2002-2006 Conversores Estáticos de Freqüência • Concluímos então que para podermos variar a velocidade de um motor de indução mantendo o conjugado constante, devemos manter constante a relação tensão/freqüência; • O inversor que utiliza o princípio de manter V/Hz constante é denominado inversor escalar. • A figura mostra a característica conjugado- velocidade para uma excitação deste tipo, para velocidades abaixo da velocidade nominal. allenz NAI 45
  • 46. INVERSORES-2002-2006 Controle da Tensão e da Freqüência allenz NAI 46
  • 47. INVERSORES-2002-2006 Controle da Tensão e da Freqüência allenz NAI 47
  • 48. INVERSORES-2002-2006 Controle da Tensão e da Freqüência • Notamos que o motor será capaz de girar em qualquer velocidade abaixo da nominal. • No entanto, em rotações muito baixas o motor perde a capacidade de produção de conjugado. – Isso ocorre em função das perdas existentes na resistência do estator, que se torna muito resistivo. • Uma das soluções possíveis é modificar a curva Volts/Hz, de modo a compensar este efeito. allenz NAI 48
  • 49. INVERSORES-2002-2006 Controle da Tensão e da Freqüência 220V Compensação IxR Compensação Máxima Sem Compensação 60Hz allenz NAI 49
  • 50. INVERSORES-2002-2006 Controle da Tensão e da Freqüência allenz NAI 50
  • 51. INVERSORES-2002-2006 Controle com Variação da Tensão e da Freqüência • A novidade foi poder sintetizar de forma simples uma tensão trifásica com tensão e freqüência ajustáveis. • A idéia central é variar a velocidade do campo girante do motor, mantendo sua amplitude nominal, ou seja, conservando o fluxo magnético no valor especificado pelo fabricante. • O motor será capaz de girar em qualquer velocidade abaixo da nominal. • No entanto para rotações muito baixas, o motor ainda apresenta perda de capacidade de produzir conjugado... allenz NAI 51
  • 52. INVERSORES-2002-2006 Sistemas Automáticos de Controle • Consiste num conjunto de elementos interligados em malha fechada, isto é, além do fluxo de informação no sentido direto (da entrada para a saída), existe outro no sentido contrário (da saída para a entrada), chamado de realimentação (feedback). allenz NAI 52
  • 53. INVERSORES-2002-2006 Sistemas Automáticos de Controle PERTURBAÇÕES ENTRADA ELEMENTO SAÍDA COMPA COMANDO FINAL DE PLANTA SENSOR RADOR COMANDO SINAL DE VARIÁVEL VARIÁVEL COMANDO MANIPULADA CONTROLADA REALIMENTAÇÃO allenz NAI 53
  • 54. INVERSORES-2002-2006 Estrutura Básica • Entradas / Saídas digitais • Entradas / Saídas analógicas CPU I.H.M Unidade de Controle • Interface serial Interfaces e "Drives" Etapa Etapa Unidade de Link DC Retificadora Inversora Potência allenz NAI 54
  • 55. INVERSORES-2002-2006 Circuito de Potência AC DC AC allenz NAI 55
  • 56. INVERSORES-2002-2006 Retificador Ponte não controlada na entrada que pode ser monofásica ou trifásica dependendo do modelo do inversor. + Ud + Ud REDE REDE - Ud - Ud allenz NAI 56
  • 57. INVERSORES-2002-2006 Circuito Intermediário Filtra a tensão retificada diminuindo seu "ripple", e fornece a corrente de saída; Também faz a troca de reativos com o motor. K1 Circuito de pré-carga R C allenz NAI 57
  • 58. INVERSORES-2002-2006 Etapa Inversora Os transistores operam como chaves (+) CH1 CH3 CH5 T1 Link DC T2 T3 CH4 CH6 CH2 (-) allenz NAI 58
  • 59. INVERSORES-2002-2006 Etapa Inversora Transforma o nível de tensão CC do link em uma tensão alternada para que a mesma seja aplicada ao motor. Como é possível transformar uma tensão CC em tensão CA ? + Ud T1 + Ud CH1 T1 CH4 - Ud - Ud CH1 aberta CH4 fechada allenz NAI 59
  • 60. INVERSORES-2002-2006 Modulação Sistema de modulação PWM ( Pulse Width Modulation ) portadora Senóide de referência Tensão média de saída Forma de onda da saída allenz NAI 60
  • 61. Equação da Velocidade INVERSORES-2002-2006 Mecânica (Rotórica) Freqüência 120 ⋅ f nm = ⋅ (1 − s ) p Velocidade Escorregamento Assíncrona ou Número de pólos Mecânica allenz NAI 61
  • 62. INVERSORES-2002-2006 Filosofias de Controle Equação de Conjugado do Motor C = ke × Φ m × I 2 Corrente rotórica Fluxo magnético Conjugado do motor Controle Escalar Controle Vetorial allenz NAI 62
  • 63. INVERSORES-2002-2006 Controle Escalar O conjugado será constante se o produto entre o fluxo e a corrente rotórica for constante. C = ke × Φ m × I 2 Podemos considerar que I2 seja praticamente constante. Assim devemos avaliar como se comporta o fluxo. U U Φm = k1 × f ⇒ =K f allenz NAI 63
  • 64. INVERSORES-2002-2006 Controle Vetorial • O controle vetorial é um método de controle, com uma visão da máquina e dos seus modelos dinâmicos, que toma em consideração tanto a amplitude das grandezas como a sua fase, fazendo utilização de "vetores espaciais", cujas projeções são as variáveis trifásicas. • Tradicionalmente o controle vetorial utiliza a estratégia de matrizes de transformação do sistema de 3 eixos para um sistema de 2 eixos (transformadas de Clark e Park). A estrutura de regulação (malha fechada) recebe assim duas constantes como referência: a componente do conjugado (sobre o eixo q) e a componente do fluxo (sobre o eixo d). allenz NAI 64
  • 65. INVERSORES-2002-2006 Controle Vetorial Id = corrente de excitação Corrente Iq = corrente de conjugado de TRANSF saída Id Iq Corrente Integrador de Tensão magnetização de TRANSF saída Valor estimado allenz NAI 65
  • 66. INVERSORES-2002-2006 Vetorial "Sensorless" regulador regulador referência n I Valor estimado Corrente de regulador PWM magnetização φ Valor estimado allenz NAI 66
  • 67. INVERSORES-2002-2006 Vetorial com "Encoder" regulador regulador referência n I Corrente de regulador magnetização φ PWM "Encoder" Valor real allenz NAI 67
  • 68. INVERSORES-2002-2006 Comparativos entre Tecnologias Inversores de Freqüência Corrente Vetorial Característica Contínua Escalar "Sensorless" C / "Encoder" Controle de SIM SIM SIM SIM Velocidade Controle de SIM NÃO NÃO SIM conjugado Sincronismo Com SIM NÃO NÃO SIM Precisão allenz NAI 68
  • 69. INVERSORES-2002-2006 Comparativo entre Tecnologias Inversores de Freqüência Corrente Vetorial Característica Contínua Escalar "Sensorless" C/ "Encoder" Precisão de 0,025 % 1% 0,5 % 0,01 % velocidade Faixa de Variação de 1:100 1:10 1:20 1:100 Velocidade conjugado de 150 % 100 % 150 % 150 % Partida allenz NAI 69
  • 70. INVERSORES-2002-2006 Características de Partida Tipo de Inversor Escalar Vetorial Vetorial Sensorless Com Encoder CP / CN 1,0 1,5 1,5 IP / IN 1,5 1,5 1,5 Valores máximos válidos para tempos de aceleração menores que 60 s. allenz NAI 70
  • 71. INVERSORES-2002-2006 Características de Frenagem O inversor deve fazer com que o motor desacelere a carga e pare após um determinado tempo Sistemas normalmente aplicados : • Rampa de freqüência; • Frenagem reostática; • Frenagem regenerativa; • Frenagem por injeção de corrente contínua. allenz NAI 71
  • 72. INVERSORES-2002-2006 Rampa de Freqüência Este sistema é eficiente para f cargas de baixa até media inércia. t Tempo da Rampa programável allenz NAI 72
  • 73. INVERSORES-2002-2006 Rampa de Freqüência Para cargas com baixa inércia. REDE MOTOR Para cargas com inércia mais elevada. REDE GERADOR Sobretensão allenz NAI 73
  • 74. INVERSORES-2002-2006 Frenagem Reostática Energia dissipada Não deve haver sobre-tensão por efeito Joule no Link CC, para evitar que o inversor entre em bloqueio na execução da rampa. Resistor de frenagem REDE GERADOR Módulo de frenagem allenz NAI 74
  • 75. INVERSORES-2002-2006 Resistor de Frenagem  Tipo fita (maior porte) ou fio (menor porte);  O valor Ôhmico dependerá do modelo do inversor (maiores correntes implica em menores valores ôhmicos);  A potência de dissipação poderá ser definida através da seguinte relação : P Re sistor ≥ 0,2 × P Motor (valores em kW) allenz NAI 75
  • 76. INVERSORES-2002-2006 Frenagem Regenerativa REDE MOTOR REDE GERADOR Ponte regenerativa Ponte inversora allenz NAI 76
  • 77. INVERSORES-2002-2006 Frenagem por Injeção CC f Frenagem reostática Injeção de C.C. Freqüência mínima UCC trampa t tmorto tCC allenz NAI 77
  • 78. INVERSORES-2002-2006 U/f Ajustável Permite a alteração da curva U/f padrão ajustando a característica de tensão e freqüência em uma condição não convencional. allenz NAI 78
  • 79. INVERSORES-2002-2006 Rampa S Permite escolher uma rampa linear ou “S” para a aceleração e desaceleração. allenz NAI 79
  • 80. INVERSORES-2002-2006 Potenciômetro Eletrônico Esta função permite que duas entradas digitais sejam programadas para acelerar e desacelerar o motor. Acelera Referência de freqüência Desacelera Potenciômetro eletrônico Habilitação & allenz NAI 80
  • 81. INVERSORES-2002-2006 "Multispeed" Ajuste de velocidades pré-definidas, através de combinações de entradas digitais. Um CLP pode comandar as entradas digitais do Inversor. DI´s f3 f2 f4 f1 f8 f5 f7 f6 allenz NAI 81
  • 82. INVERSORES-2002-2006 Ciclo Automático Esta função permite que o motor execute uma seqüência pré- programada de velocidades, em tempos pré-definidos. allenz NAI 82
  • 83. INVERSORES-2002-2006 Compensação de Escorregamento Referência de velocidade velocidade V Corrente Ativa da saída ∆ n allenz NAI 83
  • 84. INVERSORES-2002-2006 Rejeição de Freqüências Permite que o Inversor rejeite freqüências indesejada como por exemplo freqüências que causam ressonância mecânica na máquina (vibração excessiva). Velocidade Motor Banda Proibida Banda Proibida n1 n2 Referência allenz NAI 84
  • 85. INVERSORES-2002-2006 “Ride Through” tFalta < 2 s Tensão no link DC desabilitado Pulsos de saída Tempo ajustável Tensão de saída Freqüência de saída allenz NAI 85
  • 86. INVERSORES-2002-2006 Regulador P.I.D Esta função permite controlar automaticamente através de ação P.I.D , nível, pressão, vazão, temperatura, etc. Velocidade Referência REGULADOR PID (Inversor) (Sinal padronizado) PROCESSO Realimentação allenz NAI 86
  • 87. INVERSORES-2002-2006 Regulador de Velocidade Esta função permite a regulação da velocidade do motor em malha fechada, através de realimentação por “encoder”. Velocidade Referência REGULADOR PI (Inversor) ("Encoder" incremental) PROCESSO Realimentação allenz NAI 87
  • 88. INVERSORES-2002-2006 Linha de Produtos Inversores de Freqüência USA Canadá Europa allenz NAI 88
  • 89. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais µ Certificações Internacionais µ Faixa de freqüência de saída 0...300 Hz µ Ponte inversora a transistor IGBT µ IHM remota para painéis (cabos de 1/2, 1, 2, 5, 7.5 ou 10 m) µ Interface serial RS-232 ou RS-485 allenz NAI 89
  • 90. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais Padronização de programação Produtos de nível internacional (exportação) Compatibilidade eletromagnética “EMC” Grau de proteção IP20 e NEMA 1 (CFW-09) allenz NAI 90
  • 91. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais µ Rampa Linear e rampa tipo “S” µ Frenagem CC µ Compensação I x R manual e automática µ Função de JOG µ Curva U/F ajustável allenz NAI 91
  • 92. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais µ Função “Multi-Speed” - 8 velocidades µ Rejeição de freqüências críticas µ “Ride-Through” (operação durante falhas momentâneas da rede) µ Compensação de escorregamento allenz NAI 92
  • 93. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais µLINE µ Função “Flying Start” (partida com motor girando) CFW-07 µ Frenagem Reostática incorporada µ Regulador PID Superposto (Versão HVAC) CFW-09 µ Função Flying Start (partida com motor girando) µ Função Ride-Through (quedas momentâneas da rede) µ H.M.I. com função COPY allenz NAI 93
  • 94. INVERSORES-2002-2006 Regulador de Velocidade CARACTERÍSTICAS µLINE CFW-07 CFW-09 Alimentação Monofásica (Vca) 200-240 220-230 220-230 200-240 220-230 220-230 Alimentação Trifásica (Vca) 380-480 380-480 380-480 04 03 06 Entradas digitais programáveis 01 02 03 Saídas digitais programáveis 01 02 02 Entradas analógicas programáveis -- 01 02 Saídas analógicas programáveis 2,5 / 5 1,25 / 2,5 / 2,5 / 5 10 5 / 10 Freqüência de chaveamento (kHz) allenz NAI 94
  • 95. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais Inversor uLINE CFW-07 CFW-09 Tensão de I Nom. do Motor I Nom. do Motor I Nom. do Motor Alimentação CFW (A) (CV) CFW (A) (CV) CFW (A) (CV) 220 Vca 1,6 0,25 1,8 0,33 6,0 1,5 Monofásico 2,6 0,5 2,6 0,5 7,0 2,0 4,0 1,0 4,1 1,0 10 3,0 6,0 1,5 7,3 2,0 10 3,0 allenz NAI 95
  • 96. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais Inversor uLINE CFW-07 CFW-09 Tensão de I Nom. do Motor I Nom. do Motor I Nom. do Motor Alimentação CFW (A) (CV) CFW (A) (CV) CFW (A) (CV) 220 Vca 7,0 2,0 10 3,0 6 1,5 7 2,0 Trifásico 16 5,0 10 3,0 13 4,0 16 6,0 24 7,5 28 10 45 15 54 20 70 25 86 30 105 40 130 50 allenz NAI 96
  • 97. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais Inversor uLINE CFW-07 Tensão de I Nom. do Motor I Nom. do Motor Alimentação CFW (A) (CV) CFW (A) (CV) 380 Vca 1,0 0,25 2,6 1,0 Trifásico 1,6 0,5 4,1 2,0 2,6 1,0 6,5 3,0 4,0 2,0 9,3 5,0 13 7,5 16 10 allenz NAI 97
  • 98. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais Inversor CFW-09 Tensão de I Nom. do Motor I Nom. do Motor Alimentação CFW (A) (CV) CFW (A) (CV) 380 Vca 3,0 1,5 60 40 4,0 2,0 70 50 Trifásico 5,0 3,0 86 60 9,0 5,0 105 75 13 7,5 142 100 16 10 180 125 24 15 240 150 30 20 361 270 38 25 450 300 45 30 600 400 allenz NAI 98
  • 99. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais Inversor uLINE CFW-07 Tensão de I Nom. do Motor I Nom. do Motor Alimentação CFW (A) (CV) CFW (A) (CV) 440 Vca 1,0 0,33 2,6 1,5 1,6 0,75 4,1 2,0 Trifásico 2,6 1,5 6,5 4,0 4,0 2,0 9,3 6,0 13 7,5 16 12,5 allenz NAI 99
  • 100. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais Inversor CFW-09 Tensão de I Nom. do Motor I Nom. do Motor Alimentação CFW (A) (CV) CFW (A) (CV) 440 Vca 3,0 1,5 60 40 4,0 2,0 70 50 Trifásico 5,0 3,0 86 60 9,0 6,0 105 75 13 10 142 100 16 12,5 180 150 24 15 240 200 30 20 361 300 38 25 450 350 45 30 600 500 allenz NAI 100
  • 101. INVERSORES-2002-2006 Proteções µ Curto-Circuito na saída (Fase-fase e fase-terra) µ Sobrecarga no motor ( I x t ) µ Subtensão e sobretensão µ Falta de fase na alimentação µ Sobretemperatura na Potência µ Erro de programação µ Erro da comunicação Serial allenz NAI 101
  • 102. INVERSORES-2002-2006 "Motordrive" MDW-01 Controle Escalar allenz NAI 102
  • 103. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais O que é ? O motordrive consiste de um motor de indução e um inversor de freqüência formando uma unidade integrada, compacta e robusta allenz NAI 103
  • 104. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais Produto Inovador Motor + Inversor (unidade integrada do mesmo fabricante) Rotação Nominal 1800 rpm (IV pólos) e 3600 rpm (II pólos) Classe de isolação “F” Carcaça de alumínio allenz NAI 104
  • 105. INVERSORES-2002-2006 Características Gerais Formas construtivas do motor: B3T (com pés - padrão), B35T (com pés e flange FF- especial) e B34T (com pés e flange C - especial) Controle microprocessado Modulação PWM senoidal Interface homem-máquina remota (opcional - composta por display e cabo de 2, 5 ou 10 m) Mesmas características elétricas e proteções do CFW-07 allenz NAI 105
  • 106. INVERSORES-2002-2006 Especificação Tensão de Modelo Motor Carcaça Alimentação MDW-01 (CV / Vca) 220 Vca 2,0/1AC.220-230 2 / 220 90 S/L Monofásico 220 Vca 2,0/3AC.220-230 2 / 220 90S Trifásico 3,0/3AC.220-230 3 / 220 90L 5,0/3AC.220-230 5 / 220 100L 380 Vca 2,0/3AC.380-480 2 / 380-480 90S Trifásico 3,0/3AC.380-480 3 / 380-480 90L 5,0/3AC.380-480 5 / 380-480 100L allenz NAI 106
  • 107. INVERSORES-2002-2006 Vantagens Elevada compactação Robustez elevada (Inversor IP55) Custo reduzido da instalação elétrica Eliminação de problemas entre motor e Inversor Padronização de programação com uLINE, CFW-07, CFW-09 Frenagem reostática incorporada (standard) allenz NAI 107