O documento descreve a Associação Cultural Vila Flores em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A associação administra um complexo arquitetônico que abriga atividades socioculturais e espaços para artistas. A associação promove eventos culturais, oficinas e cursos focados em arte, educação, empreendedorismo e urbanismo. Além disso, realiza projetos sociais como a venda de tigelas de cerâmica para arrecadação de recursos para moradores de rua.
Como criar um centro cultural - Proportas de Luís MILANESISheila Silveira
Trabalho apresentado à disciplina de Projetos Culturais da Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FaBCI - FESPSP).
O trabalho consiste em uma síntese das principais ideias de MILANESI no livro "A Casa da Invenção", das páginas 201-209; 214-270.
Como criar um centro cultural - Proportas de Luís MILANESISheila Silveira
Trabalho apresentado à disciplina de Projetos Culturais da Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FaBCI - FESPSP).
O trabalho consiste em uma síntese das principais ideias de MILANESI no livro "A Casa da Invenção", das páginas 201-209; 214-270.
projeto da associação objetivo de deficienteFábio Arteviva
essa apresentação contem os projeto da associação objetivo de deficiente.;uma entidade sem fins lucrativos , que promovem a inserção cultural , educativo , das pessoas com deficiência . acompanhe a objetivo pelo fecce https://www.facebook.com/soumaisobjetivo.
Turismo comunitário: Projeto Ateliê Arte nas Cotas (Cubatão (SP), Brasil)Aristides Faria
Material utilizado em apresentação durante o XI Congresso Brasileiro de Administração (Conbrad), evento voltado a administradores e estudantes de administração. O Conbrad é realizado anualmente e promove uma grande integração entre várias instituições de ensino que têm cursos de graduação e pós-graduação em Administração de Empresas. Maringá (PR), 10 de setembro de 2014.
Guia de Manifestações Culturais do ABC, jul 2017oficinativa
Mapeamento de artistas, espaços, eventos, projetos educacionais, artesãos, ativistas e outros "agitadores culturais" da região do ABC paulista. Anualmente é atualizado, no mês de julho, agora sob a responsabilidade da Feira de Economias e Culturas Solidárias e Criativas GAIOLA ATMOSFÉRICA. Inscrições acontecem sempre de fevereiro a junho de cada período, através de formulário eletrônico ou e-mail projetooficinativa@hotmail.com).
Participem, Divulguem!!!
Guia de manifestações culturais do ABC, jun 2016oficinativa
Mapeamento de artistas, espaços, eventos, projetos educacionais, artesãos, ativistas e outros "agitadores culturais" da região do ABC paulista. Semestralmente é atualizado - junho e dezembro - agora como responsabilidade da Feira de Economias e Culturas Solidárias e Criativas GAIOLA ATMOSFÉRICA. Inscrições permanentes pelo formulário eletrônico https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfVDYrhk2-_AsEUKMNDRWk21Fjm20wKiUgQlqG4B0gUy5tT8w/viewform?c=0&w=1 até maio e novembro de cada ano. Ou solicite ficha de inscrição pelo e-mail projetooficinativa@hotmail.com.
Catalogo Vila Flores Uma Experiencia Abertavilaflores
Catálogo do programa Vila Flores - Uma Experiˆncia Aberta.
Projeto financiado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (PRÓ-CULTURA RS) Lei nº 13.490/10.
www.facebook.com/vilaflorespoa
Situado na Rua São Carlos, no 753, 759 e 765, esquina com a Rua Hoffmann, no 477 e 459, o conjunto, construído entre os anos 1925 e 1928 é um complexo arquitetônico formado por 3 edificações totalizando 2.332 m2 de área construída em um terreno de 1.415 m2:
1. edifício de 3 pavimentos na Rua São Carlos – total área construída: 1.041 m2
2. edifício de 3 pavimentos na Rua Hoffman – total área construída: 1.115 m2
3. galpão térreo de 176 m2
O empreendimento foi realizado pelo doutor Oscar Bastian Pinto e o projeto arquitetônico pelo engenheiro- arquiteto José Franz Seraph Lutzenberger, alemão chegado a Porto Alegre no ano de 1920 que teve importantes contribuições para a arquitetura da cidade, entre elas a Igreja São José, o Palácio do Comércio e o Orfanato Pão dos Pobres. O conjunto teve seu uso até então destinado
a “casas de aluguel” para pessoas e famílias que vinham habitar o Bairro Floresta, em franca expansão industrial na época da construção do empreendimento. No piso térreo, predominou o uso comercial e alguns serviços que se aproveitavam da localização na esquina da quadra.
Atualmente em processo de restauro, vale notar que a fachada das edificações voltadas para a rua se encontram em excelentes condições, preservando as características da arquitetura original. Um detalhe notável nos edifícios é a utilização de bay-windows, afim de destacar a es- quina dos predios, solução muito comum na arquitetura alemã do final do século XX. Em contrapartida, as facha- das posteriores, voltadas para o pátio, foram bastante modificadas pelos diferentes inquilinos ao longo dos anos, fator este determinante nas decisões de projeto a cerca dos novos elementos construídos que contrastam e valorizam as carcterísticas originais da edificação.
projeto da associação objetivo de deficienteFábio Arteviva
essa apresentação contem os projeto da associação objetivo de deficiente.;uma entidade sem fins lucrativos , que promovem a inserção cultural , educativo , das pessoas com deficiência . acompanhe a objetivo pelo fecce https://www.facebook.com/soumaisobjetivo.
Turismo comunitário: Projeto Ateliê Arte nas Cotas (Cubatão (SP), Brasil)Aristides Faria
Material utilizado em apresentação durante o XI Congresso Brasileiro de Administração (Conbrad), evento voltado a administradores e estudantes de administração. O Conbrad é realizado anualmente e promove uma grande integração entre várias instituições de ensino que têm cursos de graduação e pós-graduação em Administração de Empresas. Maringá (PR), 10 de setembro de 2014.
Guia de Manifestações Culturais do ABC, jul 2017oficinativa
Mapeamento de artistas, espaços, eventos, projetos educacionais, artesãos, ativistas e outros "agitadores culturais" da região do ABC paulista. Anualmente é atualizado, no mês de julho, agora sob a responsabilidade da Feira de Economias e Culturas Solidárias e Criativas GAIOLA ATMOSFÉRICA. Inscrições acontecem sempre de fevereiro a junho de cada período, através de formulário eletrônico ou e-mail projetooficinativa@hotmail.com).
Participem, Divulguem!!!
Guia de manifestações culturais do ABC, jun 2016oficinativa
Mapeamento de artistas, espaços, eventos, projetos educacionais, artesãos, ativistas e outros "agitadores culturais" da região do ABC paulista. Semestralmente é atualizado - junho e dezembro - agora como responsabilidade da Feira de Economias e Culturas Solidárias e Criativas GAIOLA ATMOSFÉRICA. Inscrições permanentes pelo formulário eletrônico https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfVDYrhk2-_AsEUKMNDRWk21Fjm20wKiUgQlqG4B0gUy5tT8w/viewform?c=0&w=1 até maio e novembro de cada ano. Ou solicite ficha de inscrição pelo e-mail projetooficinativa@hotmail.com.
Catalogo Vila Flores Uma Experiencia Abertavilaflores
Catálogo do programa Vila Flores - Uma Experiˆncia Aberta.
Projeto financiado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (PRÓ-CULTURA RS) Lei nº 13.490/10.
www.facebook.com/vilaflorespoa
Situado na Rua São Carlos, no 753, 759 e 765, esquina com a Rua Hoffmann, no 477 e 459, o conjunto, construído entre os anos 1925 e 1928 é um complexo arquitetônico formado por 3 edificações totalizando 2.332 m2 de área construída em um terreno de 1.415 m2:
1. edifício de 3 pavimentos na Rua São Carlos – total área construída: 1.041 m2
2. edifício de 3 pavimentos na Rua Hoffman – total área construída: 1.115 m2
3. galpão térreo de 176 m2
O empreendimento foi realizado pelo doutor Oscar Bastian Pinto e o projeto arquitetônico pelo engenheiro- arquiteto José Franz Seraph Lutzenberger, alemão chegado a Porto Alegre no ano de 1920 que teve importantes contribuições para a arquitetura da cidade, entre elas a Igreja São José, o Palácio do Comércio e o Orfanato Pão dos Pobres. O conjunto teve seu uso até então destinado
a “casas de aluguel” para pessoas e famílias que vinham habitar o Bairro Floresta, em franca expansão industrial na época da construção do empreendimento. No piso térreo, predominou o uso comercial e alguns serviços que se aproveitavam da localização na esquina da quadra.
Atualmente em processo de restauro, vale notar que a fachada das edificações voltadas para a rua se encontram em excelentes condições, preservando as características da arquitetura original. Um detalhe notável nos edifícios é a utilização de bay-windows, afim de destacar a es- quina dos predios, solução muito comum na arquitetura alemã do final do século XX. Em contrapartida, as facha- das posteriores, voltadas para o pátio, foram bastante modificadas pelos diferentes inquilinos ao longo dos anos, fator este determinante nas decisões de projeto a cerca dos novos elementos construídos que contrastam e valorizam as carcterísticas originais da edificação.
Portfólio do Instituto Olho D'Água com informações relevantes, origem, missão, objetivos gerais e contexto do projeto, bem como as mídias de divulgação e os projetos em andamento.
Todos os direitos intecluais desse projeto pertecem a Ong Cor arrastão-Campo Limpo.
Apenas estamos divulgando o projeto para ajudar a instituição e contribuiímos com resdesign( Gratuito do projeto)
Combinamos com a Gerente de Comunicação Junia, que divulgaria os projetos gratuitamentes a fim de angariar patrocinadores, a mesma nos enviou o escopo do projeto
Casa da cultura de irará pressupostos para uma política municipal de culturaRoberto Martins
O presente artigo aborda o trabalho da Casa da Cultura de Irará, com perfil inspirador para a constituição de uma Política Cultural no município. O artigo relaciona a criação, intenção e desenvolvimento da entidade, fundada em 1983 quando ainda não existia um órgão oficial de cultura no município, e suas possibilidades de servirem como subsídios para a implantação de uma Política Municipal de Cultura. Isto diante da observação de que o modelo de gestão adotado atualmente está mais direcionado a Política de Eventos. Algumas argumentações do artigo se balizam em trabalhos de autores como Albino Rubim, Marilena Chauí e Teixeira Coelho. A conclusão considera que o artigo pode fomentar o debate sobre o modelo de gestão cultural a ser adotado pela nova administração municipal, com inicio marcado para janeiro de 2009.
Casa Da Cultura De Irará: Pressupostos Para Uma Política Municipal De CulturaPortal Iraraense
Autor: Marcos Roberto Martins dos Santos
Instituição: EBECULT Encontro Baiano de Estudos da Cultura
Publicação: 2008-12-08
Categoria: 12/2008
O presente artigo aborda o trabalho da Casa da Cultura de Irará, com perfil inspirador para a constituição de uma Política Cultural no município. O artigo relaciona a criação, intenção e desenvolvimento da entidade fundada em 1983, quando ainda não existia um órgão oficial de cultura no município, e suas possibilidades de servirem como subsídios para a implantação de uma Política Municipal de Cultura. Isto diante da observação de que o modelo de gestão adotado atualmente está mais direcionado a Política de Eventos. Algumas argumentações do artigo se balizam em trabalhos de autores como Albino Rubim, Marilena Chauí e Teixeira Coelho. A conclusão considera que o artigo pode fomentar o debate sobre o modelo de gestão cultural a ser adotado pela nova administração municipal, com inicio marcado para janeiro de 2009.
Cultura Viva - Pontos de Cultura SocioambientalRegiane Nigro
Por Liduína Lins:
Apresentação para formulação da ideia de pontos de cultura socioambiental a partir de iniciativas existentes em São Paulo. Em 06/05/2015
Semelhante a Informativo Vila Flores - Unisinos (20)
Diário do Voluntário
Uma semana acompanhando a Oficina Cimento e Batom promovida pela ONG Mulher em Construção no Vila Flores.
Textos e fotografias: Ana Marisa Skavinski
Projeto gráfico: A Firma
Realização: ONG Mulher em Construção e Associação Cultural Vila Flores
1. PÁGINA 3
ENTENDA COMO A CAPTAÇÃO
DE RECURSOS É FEITA
A ARTE ALIADA A
PROJETOS SOCIAIS
CONHEÇA A
ASSOCIAÇÃO CULTURALPÁGINA 2
PÁGINA 4
INFORMATIVO ESPECIAL DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL VILA FLORES – PORTO ALEGRE (RS) – DEZEMBRO/2015
2. 2
O Vila Flores como espaço plurifuncional:
O projeto Vila Flores está localizado na Rua São Carlos esqui-
na com a Rua Hoffmann, no Bairro Floresta em Porto Alegre.
É um espaço que abriga diversas funções: local para a reali-
zação de atividades socioculturais, espaço destinado à artis-
tas e empreendedores criativos, sem fins lucrativos. É consi-
derado um ambiente de aprendizado e que futuramente vai
contar com apartamentos para moradia temporária, lojas,
cafeteria e memorial.
O Vila Flores como associação cultural:
A Associação Cultural Vila Flores ( ACVF) é a entidade res-
ponsável pela programação cultural do espaço e pela articu-
lação junto ao poder público, à iniciativa privada e à socieda-
de em prol dos interesses da comunidade artística e criativa
de Porto Alegre, assim como dos moradores e frequentado-
res do bairro Floresta.
A ACVF trabalha focada em quatro eixos norteadores:
Arte e Cultura: realização de atividades (eventos, feiras, exposi-
ções, apresentações, etc.) de Artes Visuais, Artes Cênicas, Audio-
visual, Música, Gastronomia, entre outros.
Educação: promoção de cursos, oficinas, seminários e encontros
para troca de conhecimentos e experiências.
Empreendedorismo: incentivo aos produtores locais e iniciativas
que fazem a conexão entre negócios criativos, sociais e colabo-
rativos,propiciandotambémacapacitaçãodeempreendedores.
Arquitetura e Urbanismo: fomento ao debate sobre questões
urbanas e promoção de atividades para a concretização de pro-
jetos cujo objetivo é a melhoria da vida na cidade.
O Vila , com um terreno de 1.415m², é formado por prédios,
pátio, galpão, onde ocorrem atividades e por um “miolo”, lugar
específico para cursos e oficinas, reservado para ser um espaço
educativo. Além de números, o que se destaca é a forma com
que os edifícios parecem combinar com o propósito do Centro:
espaços de histórias e de cultura.
Ocomplexofoiconstruídoentre1925e1928,peloengenheiro-
-arquiteto José Franz Seraph Lutzenberger. Até 2009, o lugar não
era gerenciado, então a família Chaves Barcelos decidiu assumir,
ficando os irmãos Antônia e João Felipe Wallig responsáveis pelo
local. A família solicitou ao Ministério Público a interdição da área
devido a algumas inadimplências. Assim, em 2010 começaram as
reformas e no final de 2011, João Felipe Wallig, arquiteto, e seu
pai iniciaram o projeto de revitalização. E, desde então, diferentes
etnias circulam por ali, criando a percepção de colaborativismo e
compartilhamento. “É muito emocionante ver como as pessoas
se encantam ao entrar no lugar. Quem não conhece e vê de fora
nãoimaginaqueháumpátiointernotãocheiodevida. Oaspecto
envelhecidotambémencantaaspessoasecriaumaidentificação,
éumlugarcommemóriaetodosfazemdealgumamaneiraparte
destamemória”,falaAntôniaWallig.
A “pedra fundamental” da Associação Cultural Vila Flo-
res surgiu com a vontade da família responsável pelos
prédios,querealizouumapesquisa,comvistasacompre-
ender as expectativas da comunidade local, em 2012.
A membro-fundadora da Associação Aline Bueno,
conta: “isso daqui tinha que ser um espaço múltiplo, de
multiuso e residência com coisas culturais, com salas co-
mercias para alugar. Isso desde sempre estava na cabeça
da família”.
O primeiro evento realizado na Associação foi o proje-
to Simultaneidade e, no decorrer dos anos seguintes, o
local teve uma programação intensa, com diversas ativi-
dades e alugueis dos espaços dos prédios, nos quais ar-
tistas, empreendedores e empresários de diversas áreas
identificaram o espaço ideal para a realização de seus
trabalhos. Com responsabilidade, respeito, colaboração
e diálogo a programação segue quatro diretrizes: Edu-
cação, Arte e Cultura, Empreendedorismo e Arquitetura
e Urbanismo. É de extrema importância ressaltar que a
Educação é uma diretriz que perpassa todas as demais,
no desenvolvimento de suas ações.
De forma colaborativa, as atividades foram acontecen-
do sem muito recursos, até o ano de 2014, onde surgiu a
necessidade da formalização sob a forma de uma Asso-
ciação Cultural sem fins lucrativos para que, assim, fosse
possível a participação em editais. Ao se tornar uma as-
sociação legal, todas as pessoas integrantes do Vila Flores
foram consideradas membros com diferentes perfis. Os
responsáveis administrativos tornaram-se membros fun-
dadores,osresidentes,aquelesquealugavamosespaços
nos prédios, associado residente, como também há os
associados voluntários. Dentre as ações, estão oficinas,
palestras, apresentações musicais e teatrais, ensaios fo-
tográficos, entre outras propostas artísticas.
Quem Somos
COMPLEXO ARQUITETÔNICO Associação Cultural Vila Flores
MARIA LUIZA CASTRO NICHELE
FRANCIELLY COELHO FEIO
PATRICIA MARTINS
LAURO ROCHA
3. 3
Após a decisão de transformar o conjunto residencial,
os idealizadores do que viria a ser o Vila Flores, fizeram
uma ampla pesquisa junto a comunidade do bairro so-
bre o que deveria ser realizado no espaço.
Os moradores do bairro Floresta deram algumas su-
gestões como centro de lazer, espaço para oficinas. No
fim, começou a existir o Centro Cultural Vila Flores com
o foco em cultura, sustentabilidade, educação e empre-
endedorismo criativo. Definido como um centro de di-
versidade e atua a partir de ações coordenadas por três
núcleos de trabalho, sendo eles arquitetônico, adminis-
trativo e cultural.
Estima-se que o Vila Flores traga, futuramente, a revita-
lização da área do bairro Floresta, via melhorias na mobi-
lidade urbana, novos pontos comerciais, maior interação
dos moradores e incentivo à pratica de ações sustentáveis.
Conversando com os moradores, é de unanimidade o
quão positiva foi a criação do Vila Flores. Todos concordam
que trouxe mais tranquilidade para caminhar nas ruas,
pessoas diferentes visitando o bairro e um grande número
de atividades que a cada dia cativa mais os moradores.
Os comerciantes também têm sido beneficiados. É o
que disse Seu Darci de 52 anos, atendente do Bar e Lan-
cheria Gaúcho, localizado na Rua São Carlos: “Melhorou
bastante o movimento, eles fazem atividades para vários
públicos ai conseguem trazer pessoas de fora pra cá. Até
o lucro aumenta quando essas atividades acontecem.”
A criação do Vila Flores tem revitalizado uma região que
havia sido esquecida, inclusive pelos próprios moradores,
em função da marginalização que tomou conta do bairro.
Para 2016, o Vila Flores pretende viabilizar o seu
projeto global, fazendo a revitalização das suas partes
externas e internas, preservando e fazendo o restau-
ro da arquitetura original, sem deixar de considerar e
adaptar os traços característicos à modernidade e con-
temporaneidade.
Para manter-se financeiramente a as-
sociação Vila Flores conta com um amplo
plano de sustentabilidade. Atualmente, os
principais mantenedores da associação
são as doações, o auxílio de grupos par-
ceiros que contribuem com programações
culturais, os valores arrecadados com bi-
lheteria de eventos e a ajuda dos voluntá-
rios.Entendamaissobrecomofunciona:
Leilões do acervo
A associação planeja mon-
tar um acervo de obras de
arte para realizar leilões no
futuro e, dessa forma, am-
pliar ainda mais seu leque
de sustento.
Financiamento coletivo
Segundo Aline Bueno, Ges-
tora Cultural da associação,
existeaideiadetentararre-
cadar verba para a reforma
do galpão, pátio e miolo da
associação através de pla-
taformas de crowdfunding.
Financiamento recorrente
Diferente do financiamen-
to coletivo em que se rece-
be verba para um projeto
específico, na modalidade
recorrente a organização
envolvida conta com arre-
cadação contínua.
Mensalidadedosmembros
da associação
está sendo desenvolvido
um Programa de Benefí-
cios para que interessados
possam se associar ao Vila
Flores.
Projeto revitaliza região do bairro Floresta
Conheça os projetos de sustentabilidade financeira
IDEIAS PARA
O FUTURO
HIAGO MACHADO RAMOS
BIANCA FERRÃO DE OLIVEIRA
Além dos investimen-
tos dos proprietá-
rios, os prédios são
mantidos através dos
aluguéis pagos pelos
residentes e pessoas de
fora da associação que
alugam os espaços.
São parceiros os grupos que
contribuem com doações ou
desenvolvendo atividades na
associação, como a ONG Mulher
em Construção que qualifica
mulheres para trabalhar na cons-
trução civil e ao mesmo tempo
reforma os espaços do Vila.
A associação conta
com voluntários
nas mais diferentes
áreas. Qualquer
pessoa pode auxiliar
conforme seus
conhecimentos.
São pessoas que
ocupam de forma fixa
e colaborativa os espa-
ços do Vila Flores. Em
contrapartida, contri-
buem com atividades
culturais, por exemplo.
Copos personaliza-
dos com o logotipo
da associação são
vendidos nos even-
tos que a mesma
realiza para arreca-
dação de fundos.
ALUGUÉIS PARCERIAS
VOLUNTARIADO
RESIDENTESEVENTOS
ARQUIVO
ARQUIVOARQUIVO
ARQUIVO
JOSEPHELLIS
4. 4
EXPEDIENTE: INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO CULTURAL VILA FLORES é uma publicação experimental produzida por alunos da Turma 2015/2 da disciplina de Redação em
Relações Públicas IV do Curso de Relações Públicas da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos). Coordenação do curso: Erica Hiwatashi. Professora: Cíntia Carvalho. TEX-
TOS – Bianca Ferrão, Francielly Coelho, Hiago Ramos, Maria Luiza Nichele, Natalia Zuanazzi, Patricia Martins e Renan Barão. ARTE – Agência Experimental de Comunicação
da Unisinos (Agexcom). Projeto gráfico e diagramação: Gabriele Menezes. Supervisão: Marcelo Garcia. AGRADECIMENTO – Aline Bueno.
Compre sua tigela, tome sua sopa e ainda contribua para
instituições que distribuem alimentos para moradores de
rua. Iniciativa conhecida como “Empty Bowls” (tigelas vazias)
e que ocorreu no dia 28 de agosto no Espaço Cultural Vila Flo-
res em Porto Alegre. Esse projeto iniciou em 1990, na cidade
de Michigan nos EUA e, desde então, segue sendo replicado
em diversas cidades do mundo. As artistas visuais Camila Pio-
vesan, Marcia Braga e Lara Espinosa reuniram um grupo de
80 ceramistas que produziram cerca de 150 tigelas durante
dois meses, para serem adquiridas por R$25,00 cada, e ven-
didas durante o encontro no Vila Flores. Os colaboradores
recebem sua tigela com uma sopa deliciosa, preparada pela
cozinheira Fabi Sasi.
As arrecadações do Empty Bowls beneficiou o projeto “Ron-
da da Fraternidade”, com a compra de agasalhos, cobertores,
colchonetes e recursos alimentícios. Trata-se de um projeto
independente, formado por um grupo de amigos que lutam
pela inclusão da população de
rua. “Queremos exercer nos-
sa capacidade de amar sem
julgamentos”, afirma Letícia
Fontoura, idealizadora e co-
ordenadora do projeto. Essa
parceria com a Ronda da Fra-
ternidade foi um exemplo de
várias ações sociais que são
realizadas no espaço Vila Flo-
res em prol dos interesses da
comunidadeartísticaecriati-
va de Porto Alegre, que aca-
bam por beneficiar a popu-
lação carente da metrópole.
Arte envolvida em
projetos sociais
RENAN DA ROCHA BARÃO
NATÁLIA ZUANAZZI
A Associação tem uma agenda repleta de atividades, even-
tos, programações, cursos e oficinas. Alguns desses eventos
ocorrem anualmente e garantem um espaço fixo na agenda,
ganhando assim uma atenção especial na programação.
Um dos eventos de maior proporção e que exige uma
preparação anual, é o Arraial Vila Flores, que se trata da fes-
ta junina da Associação que ocorre todos os anos. É uma
típicafestajunina,quecontacombrincadeirasparacrianças
e adultos, fogueira, dança de quadrilha, casamento
na roça e shows com artistas convidados.
O Projeto Simultaneidade, outra atividade des-
taque da Associação, que ocorre a cada dois anos,
é um evento multiartístico que reúne diversos ar-
tistas e coletivos, promovendo uma grande expe-
riência colaborativa e afetiva. O Projeto Simulta-
neidade surgiu do desejo comum de entusiastas,
artistas e coletivos em valorizar espaços que guar-
dam as memórias da cidade, transformando-os
em núcleos de convívio, de trocas de experiência
e de simultaneidades afetivas e criativas.
O evento traz propostas que envolvem artes vi-
suais, música, artes cênicas, gastronomia, fotogra-
fia, sustentabilidade, além de oferecer palestras
e oficinas. As atividades são oferecidas de forma
gratuita e aberta ao público em geral. Em 2013 o
evento foi um sucesso e contou com a participa-
ção e colaboração de mais de quarenta artistas, na
edição de 2015, a pretensão é ultrapassar este número.
As oficinas rotineiras ocorrem em diferentes dias e ho-
rários da semana e final de semana. A agenda completa
de programação pode ser acompanhada através do site
vilaflores.wordpress.com, onde todo mês é postada a pro-
gramação atualizada.
Eventos em destaque
HIAGOMACHADORAMOS
LUIZA ANTONIONI