O numeroso conjunto de peças de ourivesaria proto-histórica procedente do território português, e que se encontra, maioritariamente, exposto no Museu Nacional de Arqueologia, mas com significativa representatividade também noutros museus do país, constitui uma das manifestações mais preciosas do nosso passado.
Os objetos de ourivesaria antiga autorizam a investigação arqueológica a tomar os produtos dos ourives como um indicador do estatuto dos possuidores dessas joias. Entre outros fatores, essa diferenciação social acontece pela exibição de bens e materiais de acesso crítico, particularmente custosos de obter.
Os artefactos de ouro foram, desde o III milénio a. C., parte de um conjunto de bens que alcançam a natureza de insígnias de poder e que dão brilho ao estatuto social. Encontradas na esmagadora maioria em circunstâncias indeterminadas, as peças de ourivesaria do II milénio a. C. ganham paulatinamente maior dimensão e peso. A sua decoração demonstra as crescentes aptidões técnicas dos ourives, como se vê no excecional bracelete de Cantonha.
Em todas as sociedades da Pré- e Proto-História europeia, o intercâmbio de bens de prestígio foi importante, e as joias foram-no especialmente: os poemas homéricos falam-nos do comércio, da imposição de tributos a esse comércio em pontos estratégicos de passagem (o que faz a fortuna de Príamo de Troia), da guerra, do saque e do confisco (que ditam a sua destruição) e do
dom, a oferta generosa a alguém julgado digno (como os presentes do rei dos Feaces a Ulisses, que determinam a sua fortuna final).
Não sabemos qual a extensão e qualidade ou o processo pelo qual os ourives peninsulares conheceram, compreenderam e imitaram as peças de ourivesaria oriental (ou orientalizante, no sentido de terem sido produzidas no Ocidente por oficinas diretamente formadas no Oriente ou com artífices orientais, como as arrecadas de Odemira), mas toda a evidência mostra que esses artífices peninsulares, herdeiros dos velhos mestres do Bronze Final, aprenderam desde muito cedo a utilizar o metal de formas novas.
Não devemos esquecer o fenómeno de adesão à novidade que, correntemente, se designa de «moda». É este fenómeno, adicionado à mestria imemorial de uma atividade de transmissão familiar, tradicionalmente muito fechada, que explica o aparecimento de classes de objetos sempre diferentes e de objetos verdadeiramente únicos, como a obra-prima que é o torques de
Vilas Boas.
Mais tarde, as conquistas de Alexandre trouxeram para a esfera do Mediterrâneo enormes saques de metais preciosos que modificaram a natureza das relações que as sociedades estabeleciam com a riqueza e, naturalmente, modificaram também
o valor relativo dos metais preciosos. Na sua esteira, os romanos reservaram principalmente a expressão da sua riqueza para o ambiente doméstico e para a convivialidade que nele tem lugar: o banquete.
O numeroso conjunto de peças de ourivesaria proto-histórica procedente do território português, e que se encontra, maioritariamente, exposto no Museu Nacional de Arqueologia, mas com significativa representatividade também noutros museus do país, constitui uma das manifestações mais preciosas do nosso passado.
Os objetos de ourivesaria antiga autorizam a investigação arqueológica a tomar os produtos dos ourives como um indicador do estatuto dos possuidores dessas joias. Entre outros fatores, essa diferenciação social acontece pela exibição de bens e materiais de acesso crítico, particularmente custosos de obter.
Os artefactos de ouro foram, desde o III milénio a. C., parte de um conjunto de bens que alcançam a natureza de insígnias de poder e que dão brilho ao estatuto social. Encontradas na esmagadora maioria em circunstâncias indeterminadas, as peças de ourivesaria do II milénio a. C. ganham paulatinamente maior dimensão e peso. A sua decoração demonstra as crescentes aptidões técnicas dos ourives, como se vê no excecional bracelete de Cantonha.
Em todas as sociedades da Pré- e Proto-História europeia, o intercâmbio de bens de prestígio foi importante, e as joias foram-no especialmente: os poemas homéricos falam-nos do comércio, da imposição de tributos a esse comércio em pontos estratégicos de passagem (o que faz a fortuna de Príamo de Troia), da guerra, do saque e do confisco (que ditam a sua destruição) e do
dom, a oferta generosa a alguém julgado digno (como os presentes do rei dos Feaces a Ulisses, que determinam a sua fortuna final).
Não sabemos qual a extensão e qualidade ou o processo pelo qual os ourives peninsulares conheceram, compreenderam e imitaram as peças de ourivesaria oriental (ou orientalizante, no sentido de terem sido produzidas no Ocidente por oficinas diretamente formadas no Oriente ou com artífices orientais, como as arrecadas de Odemira), mas toda a evidência mostra que esses artífices peninsulares, herdeiros dos velhos mestres do Bronze Final, aprenderam desde muito cedo a utilizar o metal de formas novas.
Não devemos esquecer o fenómeno de adesão à novidade que, correntemente, se designa de «moda». É este fenómeno, adicionado à mestria imemorial de uma atividade de transmissão familiar, tradicionalmente muito fechada, que explica o aparecimento de classes de objetos sempre diferentes e de objetos verdadeiramente únicos, como a obra-prima que é o torques de
Vilas Boas.
Mais tarde, as conquistas de Alexandre trouxeram para a esfera do Mediterrâneo enormes saques de metais preciosos que modificaram a natureza das relações que as sociedades estabeleciam com a riqueza e, naturalmente, modificaram também
o valor relativo dos metais preciosos. Na sua esteira, os romanos reservaram principalmente a expressão da sua riqueza para o ambiente doméstico e para a convivialidade que nele tem lugar: o banquete.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
2. Tópicos
1. Evolução da cerâmica e porcelana através
dos tempos;
2. A cerâmica portuguesa;
3. Importância das faianças Bordalo Pinheiro.
3. Introdução
Nesta pesquisa irei falar sobre a evolução da
indústria da cerâmica e da porcelana até aos dias
de hoje.
4. Evolução da cerâmica e porcelana
através dos tempos A arte da cerâmica enriqueceu entre quase todos os
povos ao mesmo tempo, refletindo nas formas e nas
cores o ambiente e a cultura em que viveram. Nas
primeiras peças decoradas, os motivos artísticos eram
geralmente o dia a dia das comunidades: a caça, os
animais, a luta, etc.
Do calor do sol aos fornos utilizados atualmente para
tornar as peças mais firmes, a história da cerâmica
auxiliou no cotidiano de todos os povos.
5. Porcelana através dos tempos
Os primeiros registros da origem da porcelana foram feitos em tempos
remotos na China, entre os séculos VI e VII. Apesar de não existir uma data
precisa, acredita-se que um forno de cerâmica ultrapassou a temperatura
habitual, resultando em um elemento que surpreendeu por sua dureza,
translucidez, pureza e cor branca. Ainda hoje, as louças de porcelana branca
são alternativas infalíveis para compor a mesa com sobriedade e charme.
6. A cerâmica portuguesa
A cerâmica tradicional portuguesa tem nas suas origens as diversas civilizações
e culturas milenares que ocuparam e passaram pela Península Ibérica.
Na tradição portuguesa da cerâmica, pode-se encontrar sinais das gerações
romanas, dos árabes, visigodos e celtas. Os processos de fabrico, os
componentes decorativos e as formas e funções dos artefactos transmitem
bastante sobre as suas origens. No começo do Séc. XVI constata-se o
aparecimento de testemunhos em forma de documentos da existência das
cerâmicas vidradas, mais exactamente das faianças portuguesas.
7. Importância das faianças Bordalo
Pinheiro Bordalo dirigiu e ilustrou. Esta figura está
intimamente associado à cerâmica das Caldas,
nomeadamente à Fábrica Faianças Artísticas Bordalo
Pinheiro, que o próprio ceramista, ilustrador e
caricaturista criou em 1884, juntamente com o seu
irmão Feliciano, com o propósito de revitalizar as artes
tradicionais da cerâmica e do barro.
8. O Zé (também batizado por
“Toma”), figura identificativa
do povo português, criticando
de forma humorística os
principais problemas sociais,
políticos e económicos do
País, é retratado em cerca de
300 diferentes desenhos, em
distintas poses, com ou sem
manguito.
9. Os mercados internacionais, sobretudo Estados
Unidos, França, Alemanha e Dinamarca, representam
atualmente 60% das vendas da Bordalo Pinheiro (em
2009 representavam 35% da faturação). E há novos
mercados, com grande potencialidade, para explorar,
na América Latina.
10. Conclusão
FIM
A minha turma, 9ºB_Vocacional da Escola Secundária
de Rio Maior, irá realizar uma visita de estudo á
Casa/museu Bordalo Pinheiro.