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PRIMEIRO ACERVO MUSEOLÓGICO
05/04/2018 by Charles
ITAÚNA SÉCULO XIX
PRIMEIRO ACERVO MUSEOLÓGICO EM ITAÚNA
CORONEL FRANCISCO MANOEL FRANCO
Quando ainda bem criança, passando pelo “beco do padre João”, minha atenção
invariavelmente se voltava para a casa do cel. Francisco Manoel Franco, despertada que era
pelo canto estridente de uma araponga na varanda de sua magnífica vivenda, onde também
se salientava, pela originalidade, um deslumbrante globo de cristal azul opalescente
(CAMARGOS, p.65).
O cel. Chico Franco é amável e tem prazer em mostrar aos visitantes o seu museu de artes.
Assim é que com entusiasmo, naqueles gestos de expansões muito seus, nos vai guiando e
dizendo:
1) Duas estatuetas esculpidas em madeira por Aleijadinho
2) Um Tinteiro feito de lavas do Vesúvio
3) Uma taça encontrada nas ruínas de Pompéia
4) Uma caixa diminuta com estampa de D. Pedro I, contendo, em páginas e letras
microscópicas, a primeira “Constituição do Império do Brasil” 1824.
5) Um talismã de esteatita dos Incas
6) Uma tela feita de cabelos reproduzindo Napoleão em seu degredo, na ilha de
Santa Helena.
7) Uma tela de D. Pedro II na Quinta da Boa Vista
8) Uma tela do julgamento da célebre cortesã grega Frinéia no Areópago.
9) Uma tela com moldura artística contendo a fotografia dos 31 membros do primeiro
Congresso Nacional.
10) Trabalhos em madrepérola.
11) Uma máscara de um rei da China.
12) Um par de alpercatas, vendidos pela famosa Chica da Palha.
13) Um armário grande e sólido com joias.
14) Um leque de ouro com as armas do Império em filigrana.
15) Objetos em ouro: brincos, braceletes, facas, colheres, garfos, bules açucareiros,
coroas e castiçais.
16) Armas: Maças, tacapes, flechas, pequeno canhão, espingardas, dardos, trabucos,
mosquetes, bacamartes de mecha, adagas, alabardas (pretorianos do tempo de
César), abuses e lanças.
17) Coleções de Borboletas
18) Coleções de Insetos
19) Livros: Humolt, Martius, Saint-Hilaire, Fábulas do Esposo, Walter Scott,
Shakespeare, São Tomás de Aquino, Dante com a sua divina comédia, Goethe,
Cervantes e uma bíblia do século XVII.
20) Peso padrão que pertenceu a Intendência de Vila Rica usado para pesar ouro.
21) Um livro sendo a 1ª Constituição Política do Brasil, dentro de um estojo de ouro,
com 3 centímetros de dimensão.
22) Um álbum com incrustação a ouro das celebridades mundiais, com 360 retratos,
colecionados pelo Márquez da Penha.
23) Uma vara do Ouvidor de Sabará, com armas portuguesas e uma lança da Guarda
Pretoriana de César com efígie de Nero.
24) Um tamanquinho com que o cel. João Lima (fundador da fábrica da Itaunense)
veio de Portugal
25) Moedas de cobre do Império Romano e Colônia do Brasil
26) Moedas de prata e de ouro do Império Brasileiro
27) Uma lança autêntica usada por cavaleiros da Idade Média
28) Louças da China e da Índia
29) Uma bengala de madeira feita a canivete
30) Uma caveira de veado com chifres de pelo
31) Dois machados de pedra indígena
32) Uma palma marítima
33) Uma peia de Ferro (Instrumento para tortura de escravos. Constava de uma
espécie de algema ou corrente que prendia os pés do escravo).
34) Um Libambo (Que em língua bunda significa corrente que era colocado ao
pescoço. Nesta corrente de ferro, vai-se perdendo de pouco em pouco espaço cada
um dos pretos escravos da maneira seguinte: pelo anel da corrente no espaço
competente fazem os sertanejos, e os do comboio passar um pedaço de ferro e com
ele à força de pancada fazem outro anel; e sobrepondo as pontas de ferro uma a
outra, fica a mão do escravo presa, e metida nesta nova argola).
O museu do cel. Francisco Manoel Franco é de fato admirável e é também admirável a figura
cavalheiresca do seu possuidor. Dentro do seu museu ele revive o passado e goza como
nenhum outro o presente. Pois que ele é, na verdade, um emérito gozador da vida (Jornal de
Itaúna, 1934).
Para auxiliar a pesquisa foi realizado um levantamento do acervo baseado em
referências bibliográficas e fontes:
Fotografia de uma peia de Ferro e um Libambo que pertenceram ao museu do Chico Franco
disponível em: Biblioteca Nacional:<http://acervo.bndigital.bn.br/sophia/index.html
FILHO, João Dornas. Itaúna: Contribuição para história do município. 1936,p.34.
FILHO, João Dornas. Efemérides Itaunenses,1951, p.13-14
MOURA, Clóvis: Dicionário da escravidão negra no Brasil, p.164
CAMARGOS, Mozart Smith. Itaúna Humana e Pitoresca: O Museu do Chico Franco, p.65,66.
Jornal: O Estado de Minas. Ouro Preto, 17 de novembro de 1891. Nº 248
Jornal: Província de Minas. Ouro Preto, 5 de dezembro de 1885 N° 294
Jornal de Itaúna. Itaúna, 15 de maio de 1934 nº 83, p.3.
Pesquisa e Organização: Charles Aquino. Pós-Graduação em andamento pela
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para o curso de História e Cultura no Brasil
Contemporâneo. Possui graduação em História pela Universidade do Estado de Minas
Gerais (UEMG) – Divinópolis MG
Colaboração: Instituto Cultural Maria de Castro Nogueira
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Acervo Museológico Itaúna

  • 1. PRIMEIRO ACERVO MUSEOLÓGICO 05/04/2018 by Charles ITAÚNA SÉCULO XIX PRIMEIRO ACERVO MUSEOLÓGICO EM ITAÚNA CORONEL FRANCISCO MANOEL FRANCO Quando ainda bem criança, passando pelo “beco do padre João”, minha atenção invariavelmente se voltava para a casa do cel. Francisco Manoel Franco, despertada que era pelo canto estridente de uma araponga na varanda de sua magnífica vivenda, onde também se salientava, pela originalidade, um deslumbrante globo de cristal azul opalescente (CAMARGOS, p.65).
  • 2. O cel. Chico Franco é amável e tem prazer em mostrar aos visitantes o seu museu de artes. Assim é que com entusiasmo, naqueles gestos de expansões muito seus, nos vai guiando e dizendo: 1) Duas estatuetas esculpidas em madeira por Aleijadinho 2) Um Tinteiro feito de lavas do Vesúvio 3) Uma taça encontrada nas ruínas de Pompéia 4) Uma caixa diminuta com estampa de D. Pedro I, contendo, em páginas e letras microscópicas, a primeira “Constituição do Império do Brasil” 1824. 5) Um talismã de esteatita dos Incas 6) Uma tela feita de cabelos reproduzindo Napoleão em seu degredo, na ilha de Santa Helena. 7) Uma tela de D. Pedro II na Quinta da Boa Vista 8) Uma tela do julgamento da célebre cortesã grega Frinéia no Areópago. 9) Uma tela com moldura artística contendo a fotografia dos 31 membros do primeiro Congresso Nacional. 10) Trabalhos em madrepérola. 11) Uma máscara de um rei da China. 12) Um par de alpercatas, vendidos pela famosa Chica da Palha. 13) Um armário grande e sólido com joias. 14) Um leque de ouro com as armas do Império em filigrana. 15) Objetos em ouro: brincos, braceletes, facas, colheres, garfos, bules açucareiros, coroas e castiçais. 16) Armas: Maças, tacapes, flechas, pequeno canhão, espingardas, dardos, trabucos, mosquetes, bacamartes de mecha, adagas, alabardas (pretorianos do tempo de César), abuses e lanças. 17) Coleções de Borboletas 18) Coleções de Insetos 19) Livros: Humolt, Martius, Saint-Hilaire, Fábulas do Esposo, Walter Scott, Shakespeare, São Tomás de Aquino, Dante com a sua divina comédia, Goethe, Cervantes e uma bíblia do século XVII. 20) Peso padrão que pertenceu a Intendência de Vila Rica usado para pesar ouro. 21) Um livro sendo a 1ª Constituição Política do Brasil, dentro de um estojo de ouro, com 3 centímetros de dimensão.
  • 3. 22) Um álbum com incrustação a ouro das celebridades mundiais, com 360 retratos, colecionados pelo Márquez da Penha. 23) Uma vara do Ouvidor de Sabará, com armas portuguesas e uma lança da Guarda Pretoriana de César com efígie de Nero. 24) Um tamanquinho com que o cel. João Lima (fundador da fábrica da Itaunense) veio de Portugal 25) Moedas de cobre do Império Romano e Colônia do Brasil 26) Moedas de prata e de ouro do Império Brasileiro 27) Uma lança autêntica usada por cavaleiros da Idade Média 28) Louças da China e da Índia 29) Uma bengala de madeira feita a canivete 30) Uma caveira de veado com chifres de pelo 31) Dois machados de pedra indígena 32) Uma palma marítima 33) Uma peia de Ferro (Instrumento para tortura de escravos. Constava de uma espécie de algema ou corrente que prendia os pés do escravo). 34) Um Libambo (Que em língua bunda significa corrente que era colocado ao pescoço. Nesta corrente de ferro, vai-se perdendo de pouco em pouco espaço cada um dos pretos escravos da maneira seguinte: pelo anel da corrente no espaço competente fazem os sertanejos, e os do comboio passar um pedaço de ferro e com ele à força de pancada fazem outro anel; e sobrepondo as pontas de ferro uma a outra, fica a mão do escravo presa, e metida nesta nova argola). O museu do cel. Francisco Manoel Franco é de fato admirável e é também admirável a figura cavalheiresca do seu possuidor. Dentro do seu museu ele revive o passado e goza como nenhum outro o presente. Pois que ele é, na verdade, um emérito gozador da vida (Jornal de Itaúna, 1934). Para auxiliar a pesquisa foi realizado um levantamento do acervo baseado em referências bibliográficas e fontes: Fotografia de uma peia de Ferro e um Libambo que pertenceram ao museu do Chico Franco disponível em: Biblioteca Nacional:<http://acervo.bndigital.bn.br/sophia/index.html FILHO, João Dornas. Itaúna: Contribuição para história do município. 1936,p.34. FILHO, João Dornas. Efemérides Itaunenses,1951, p.13-14 MOURA, Clóvis: Dicionário da escravidão negra no Brasil, p.164
  • 4. CAMARGOS, Mozart Smith. Itaúna Humana e Pitoresca: O Museu do Chico Franco, p.65,66. Jornal: O Estado de Minas. Ouro Preto, 17 de novembro de 1891. Nº 248 Jornal: Província de Minas. Ouro Preto, 5 de dezembro de 1885 N° 294 Jornal de Itaúna. Itaúna, 15 de maio de 1934 nº 83, p.3. Pesquisa e Organização: Charles Aquino. Pós-Graduação em andamento pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para o curso de História e Cultura no Brasil Contemporâneo. Possui graduação em História pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) – Divinópolis MG Colaboração: Instituto Cultural Maria de Castro Nogueira História do Museu