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Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Chapadão
                                                               Rod. MS 306 Km 105, Cx Postal 39, Chapadão do Sul/MS, 79560-000
                                                               Tel/fax: (0**67) 562-2032                    reisjr@hotmail.com
                                                                                           Trabalho em parceria com a Kimberlit
Título
                             Micronutrientes e Aminoácidos na Cultura do Milho: Kimberlit
                                                          Roberto dos Anjos Reis Júnior Eng. Agr. D.Sc. CREA 58.684/D, Visto 10495/MS
Objetivo Avaliar o estado nutricional e a produtividade de milho em função da adubação foliar com micronutrientes e aminoácidos.
                              O experimento foi montado na área experimental da Fundação Chapadão (18°46’47’’S, 52°38’40’’W, 816
                            mts), Chapadão do Sul/MS, em um solo cujas características estão descritas abaixo.
                            Quadro 1 – Análise química e física do solo (0-15 cm).
                             pH Al Ca Mg H+Al K SB T MO m V P S B Cu Fe Mn Zn Argila Silte Areia
                            (água)          mmolc/dm³             g/kg %               mg/dm³                g/kg
                            6,00 0,0 33,0 12,5 36,2 2,5 48,0 84,2 42,7 0 57 9,69 6,4 0,4 0,8 29 10,4 3,2 590 140 270
                               Este trabalho consistiu de três tratamentos: Testemunha e Manejos de Adubação Foliar (Quadro 2). Estes tratamentos
                            foram inseridos em um experimento formado por 5 tratamentos delineados em blocos ao acaso com cinco repetições.
                            Cada parcela foi formada por quatro linhas de plantio, com espaçamento de 0,80 m e seis metros de comprimento. As
                            avaliações foram realizadas nas plantas das duas fileiras centrais, descartando-se dois metros de cada extremidade. Se-
   Metodologia




                            mentes do híbrido 2B710, tratadas com Gaucho (350 mL/100 kg semente) foram semeadas em 22/10/04, com adubação
                            de 430 kg de Fosmag 580 M6/ha. Foi realizada adubação de cobertura com 2x 280 kg de 20-00-15 (13% S)/ha aos 25 e
                            45 dias após a emergência das plantas (DAE). Os herbicidas utilizados foram Primestra Gold (4,5 L/ha) em pré-
                            emergência e Gesaprin GrDa (3,0 kg/ha) + 2,4 D (0,2 L/ha) em pós emergência. Os inseticidas utilizados foram Vexter
                            (1,0 L/ha, 4/11/04), Match CE (0,3 L/ha) e Vexter (1,0 L/ha) aos 30 DAE, Tracer (50 mL/ha, aos 40 DAE) e Karate Zeon
                            (30 mL/ha, no pendoamento). Foi realizada pulverização com fungicida (Ópera, 0,5 L/ha) no pendoamento. Foi coletada
                            amostra foliar (sem repetições) no florescimento (folha oposta e abaixo da espiga superior, sem a nervura central) para
                            diagnose nutricional. O stand, as alturas de plantas (AP) e de inserção de espiga (AE), os percentuais de grãos ardidos
                            (GA) e de espigas abertas (EA) e a produtividade de milho (com umidade corrigida para 13%) foram avaliados na colhei-
                            ta (17/03/05). Os dados foram analisados por meio de análise de variância e teste de médias (DMS 5%). Foi realizada
                            avaliação econômica dos resultados considerando o preço do milho a R$ 13,00/sc e o preço dos insumos do Quadro 2.
                            Quadro 2 – Manejos de Adubação Foliar.
                                                            Nutril Supremo (R$ 6,00/L) Exion Total (R$ 130,00/L) Nutril Nitron (R$ 13,00/L)
                                                             25 DAE          45 DAE       25 DAE          45 DAE         25 DAE        45 DAE
                             Manejo A (R$ 64,00/ha)           1,0 L/ha       1,0 L/ha                                    2,0 L/ha       2,0 L/ha
                             Manejo B (R$ 90,00/ha)           1,0 L/ha       1,0 L/ha      0,1 L/ha       0,1 L/ha       2,0 L/ha       2,0 L/ha
                            Quadro 3 – Precipitação pluviométrica (total = 1082,5 mm).
                                 >22/Out/04             Nov/04              Dez/04              Jan/05             Fev/05          <17/Mar/05
                                   75,0 mm            142,0 mm             267,5 mm          475,0 mm             53,0 mm           70,0 mm
                            O stand final foi de 57375 plantas/ha. As características AP, AE, GA e EA não foram influenciadas pelos tratamen-
                            tos, apresentando valores médios de 2,32 m, 1,11 m, 1,68% e 6,16%, respectivamente. Os Quadros 4 e 5 ilustram
                            os teores foliares e respectivos índices DRIS obtidos com a diagnose nutricional. Os três tratamentos apresentaram
                            baixos teores foliares de Ca, Mg e B e teores adequados para os demais nutrientes. Os manejos de adubação foliar
   Resultados e Discussão




                            reduziram o desequilíbrio nutricional (menor índice de equilíbrio nutricional – IEN) e permitiram o aumento de
                            produtividade. A produtividade foi estatisticamente influenciada pelos tratamentos (p<0,01). A Figura 1 ilustra o
                            aumento de produtividade com os manejos de adubação foliar. As produtividades obtidas nos manejos A e B foram
                            estatisticamente iguais entre si e superiores àquela observada na testemunha. Os manejos de adubação foram eco-
                            nomicamente viáveis, pois o Manejo B aumentou a produtividade em 9,1 sc/ha (receita de R$ 118,30/ha), com um
                            custo de R$ 90,00/ha e um lucro de R$ 28,30/ha, enquanto que o Manejo A aumentou a produtividade em 12,6
                            sc/ha (receita de 163,80/ha), com um custo de R$ 64,00/ha e um lucro de R$ 99,80/ha.
                            Quadro 4 – Teores foliares de macro e micronutrientes.                            175
                                                                                                            Produtividade (sc/ha)




                                        N     P     K Ca       Mg      S     B    Cu    Fe Mn        Zn
                                                     g/kg                              mg/kg
                            Testemunha 31,4 2,00 15,3 1,80 1,20 2,40 9,08 11,5          170 30,0 15,0                               165
                             ManejoA 32,1 1,80 13,3 2,00 1,00 2,50 6,96 12,5            165 40,0 27,0
                             Manejo B 32,4 1,90 13,8 1,80 0,80 2,60 8,56 13,5           155 40,0 39,0
                                                                                                                                                       168,0



                                                                                                                                                                 164,5




                                                                                                                                    155
                            Quadro 5 – Índices DRIS e Índice de Equilibro Nutricional (IEN).
                                                                                                                                            155,4




                                       N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn IEN
                            Testemunha 1,54 0,50 -0,26 -2,03 -0,10 1,59 0,01 0,14 2,28 0,94 -4,61   14,0                            145
                             Manejo A 1,33 -0,46 -1,25 -1,60 -1,35 1,41 -0,77 0,24 1,87 1,7 -1,13   13,1                                  Testemunha Manejo A   Manejo B
                             Manejo B 1,39 -0,25 -1,24 -2,28 -2,82 1,50 -0,30 0,49 1,47 1,52 0,52   13,8
                                                                                          Fig 1 – Produtividade de milho (DMS = 7,46)
             A adubação foliar não influenciou as alturas de planta e de inserção de espigas, tampouco os percentuais de grão ar-
           didos e de espigas abertas. Os manejos de adubação foliar melhoraram o equilíbrio nutricional das plantas e aumenta-
Conclusões ram a produtividade do milho e mostraram-se economicamente viáveis.

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Aumento da produtividade do milho com micronutrientes e aminoácidos via adubação foliar

  • 1. Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Chapadão Rod. MS 306 Km 105, Cx Postal 39, Chapadão do Sul/MS, 79560-000 Tel/fax: (0**67) 562-2032 reisjr@hotmail.com Trabalho em parceria com a Kimberlit Título Micronutrientes e Aminoácidos na Cultura do Milho: Kimberlit Roberto dos Anjos Reis Júnior Eng. Agr. D.Sc. CREA 58.684/D, Visto 10495/MS Objetivo Avaliar o estado nutricional e a produtividade de milho em função da adubação foliar com micronutrientes e aminoácidos. O experimento foi montado na área experimental da Fundação Chapadão (18°46’47’’S, 52°38’40’’W, 816 mts), Chapadão do Sul/MS, em um solo cujas características estão descritas abaixo. Quadro 1 – Análise química e física do solo (0-15 cm). pH Al Ca Mg H+Al K SB T MO m V P S B Cu Fe Mn Zn Argila Silte Areia (água) mmolc/dm³ g/kg % mg/dm³ g/kg 6,00 0,0 33,0 12,5 36,2 2,5 48,0 84,2 42,7 0 57 9,69 6,4 0,4 0,8 29 10,4 3,2 590 140 270 Este trabalho consistiu de três tratamentos: Testemunha e Manejos de Adubação Foliar (Quadro 2). Estes tratamentos foram inseridos em um experimento formado por 5 tratamentos delineados em blocos ao acaso com cinco repetições. Cada parcela foi formada por quatro linhas de plantio, com espaçamento de 0,80 m e seis metros de comprimento. As avaliações foram realizadas nas plantas das duas fileiras centrais, descartando-se dois metros de cada extremidade. Se- Metodologia mentes do híbrido 2B710, tratadas com Gaucho (350 mL/100 kg semente) foram semeadas em 22/10/04, com adubação de 430 kg de Fosmag 580 M6/ha. Foi realizada adubação de cobertura com 2x 280 kg de 20-00-15 (13% S)/ha aos 25 e 45 dias após a emergência das plantas (DAE). Os herbicidas utilizados foram Primestra Gold (4,5 L/ha) em pré- emergência e Gesaprin GrDa (3,0 kg/ha) + 2,4 D (0,2 L/ha) em pós emergência. Os inseticidas utilizados foram Vexter (1,0 L/ha, 4/11/04), Match CE (0,3 L/ha) e Vexter (1,0 L/ha) aos 30 DAE, Tracer (50 mL/ha, aos 40 DAE) e Karate Zeon (30 mL/ha, no pendoamento). Foi realizada pulverização com fungicida (Ópera, 0,5 L/ha) no pendoamento. Foi coletada amostra foliar (sem repetições) no florescimento (folha oposta e abaixo da espiga superior, sem a nervura central) para diagnose nutricional. O stand, as alturas de plantas (AP) e de inserção de espiga (AE), os percentuais de grãos ardidos (GA) e de espigas abertas (EA) e a produtividade de milho (com umidade corrigida para 13%) foram avaliados na colhei- ta (17/03/05). Os dados foram analisados por meio de análise de variância e teste de médias (DMS 5%). Foi realizada avaliação econômica dos resultados considerando o preço do milho a R$ 13,00/sc e o preço dos insumos do Quadro 2. Quadro 2 – Manejos de Adubação Foliar. Nutril Supremo (R$ 6,00/L) Exion Total (R$ 130,00/L) Nutril Nitron (R$ 13,00/L) 25 DAE 45 DAE 25 DAE 45 DAE 25 DAE 45 DAE Manejo A (R$ 64,00/ha) 1,0 L/ha 1,0 L/ha 2,0 L/ha 2,0 L/ha Manejo B (R$ 90,00/ha) 1,0 L/ha 1,0 L/ha 0,1 L/ha 0,1 L/ha 2,0 L/ha 2,0 L/ha Quadro 3 – Precipitação pluviométrica (total = 1082,5 mm). >22/Out/04 Nov/04 Dez/04 Jan/05 Fev/05 <17/Mar/05 75,0 mm 142,0 mm 267,5 mm 475,0 mm 53,0 mm 70,0 mm O stand final foi de 57375 plantas/ha. As características AP, AE, GA e EA não foram influenciadas pelos tratamen- tos, apresentando valores médios de 2,32 m, 1,11 m, 1,68% e 6,16%, respectivamente. Os Quadros 4 e 5 ilustram os teores foliares e respectivos índices DRIS obtidos com a diagnose nutricional. Os três tratamentos apresentaram baixos teores foliares de Ca, Mg e B e teores adequados para os demais nutrientes. Os manejos de adubação foliar Resultados e Discussão reduziram o desequilíbrio nutricional (menor índice de equilíbrio nutricional – IEN) e permitiram o aumento de produtividade. A produtividade foi estatisticamente influenciada pelos tratamentos (p<0,01). A Figura 1 ilustra o aumento de produtividade com os manejos de adubação foliar. As produtividades obtidas nos manejos A e B foram estatisticamente iguais entre si e superiores àquela observada na testemunha. Os manejos de adubação foram eco- nomicamente viáveis, pois o Manejo B aumentou a produtividade em 9,1 sc/ha (receita de R$ 118,30/ha), com um custo de R$ 90,00/ha e um lucro de R$ 28,30/ha, enquanto que o Manejo A aumentou a produtividade em 12,6 sc/ha (receita de 163,80/ha), com um custo de R$ 64,00/ha e um lucro de R$ 99,80/ha. Quadro 4 – Teores foliares de macro e micronutrientes. 175 Produtividade (sc/ha) N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn g/kg mg/kg Testemunha 31,4 2,00 15,3 1,80 1,20 2,40 9,08 11,5 170 30,0 15,0 165 ManejoA 32,1 1,80 13,3 2,00 1,00 2,50 6,96 12,5 165 40,0 27,0 Manejo B 32,4 1,90 13,8 1,80 0,80 2,60 8,56 13,5 155 40,0 39,0 168,0 164,5 155 Quadro 5 – Índices DRIS e Índice de Equilibro Nutricional (IEN). 155,4 N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn IEN Testemunha 1,54 0,50 -0,26 -2,03 -0,10 1,59 0,01 0,14 2,28 0,94 -4,61 14,0 145 Manejo A 1,33 -0,46 -1,25 -1,60 -1,35 1,41 -0,77 0,24 1,87 1,7 -1,13 13,1 Testemunha Manejo A Manejo B Manejo B 1,39 -0,25 -1,24 -2,28 -2,82 1,50 -0,30 0,49 1,47 1,52 0,52 13,8 Fig 1 – Produtividade de milho (DMS = 7,46) A adubação foliar não influenciou as alturas de planta e de inserção de espigas, tampouco os percentuais de grão ar- didos e de espigas abertas. Os manejos de adubação foliar melhoraram o equilíbrio nutricional das plantas e aumenta- Conclusões ram a produtividade do milho e mostraram-se economicamente viáveis.