Este documento apresenta três unidades didáticas sobre adaptações curriculares para pedagogos, professores de língua portuguesa e professores de matemática. Cada unidade aborda conceitos de educação inclusiva, adaptações curriculares e atividades para formação docente, visando promover a inclusão de alunos com deficiência.
O documento discute a avaliação e o planejamento pedagógico individualizado para alunos com necessidades educacionais especiais na sala de recursos multifuncionais. Ele descreve como a avaliação é fundamental para identificar as necessidades e barreiras de aprendizagem dos alunos e planejar estratégias diferenciadas para superá-las. O Plano de Desenvolvimento Individual é constituído de uma avaliação do aluno e um plano pedagógico especializado para atender às suas necessidades educacionais específicas.
1. O documento discute estratégias de ensino para alunos com deficiência intelectual, enfatizando a importância da inclusão desses alunos na escola regular.
2. É explicada a diferença entre sala regular, atendimento clínico e Atendimento Educacional Especializado (AEE), destacando que cada um tem um papel diferente no desenvolvimento do aluno.
3. O planejamento de estratégias de aprendizagem diversificadas é fundamental para atender os diferentes estilos de aprendizagem dos alunos, incluindo
O documento discute o papel do professor em escolas inclusivas, destacando que ele deve preparar a sala para receber alunos especiais, oferecendo acessibilidade e integrando-os. Além disso, os professores precisam estar preparados para respeitar os ritmos individuais de aprendizagem e focar nas competências dos alunos. A inclusão exige flexibilidade e que o professor vá além de ensinar, explorando também o lado humano e a socialização.
Este documento descreve um curso técnico de formação para funcionários da educação sobre equipamentos e materiais didáticos. O curso aborda conceitos de didática e metodologias de ensino, equipamentos usados em diferentes modalidades educacionais, organização do espaço escolar e papel do técnico na escola.
O documento descreve o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que é um serviço da Educação Especial oferecido nas escolas regulares para garantir a inclusão de alunos com deficiência ou necessidades especiais. O AEE identifica as necessidades desses alunos e organiza recursos e materiais adaptados para apoiar sua participação e aprendizagem na escola regular.
Concepção, histórico, fundamentos; organização do trabalho pedagógico na escola básica; tendên- cias pedagógicas da educação brasileira; plane- jamento e avaliação do ensino – aprendizagem; abordagens interativas mediadas pela tecnologia educacional.
O documento discute estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais, propondo adaptações curriculares flexíveis que atendam à diversidade de alunos. Defende a inclusão de todos na escola regular, capacitando professores e oferecendo apoio especializado quando necessário. As adaptações devem respeitar o currículo regular, considerando as especificidades de cada aluno.
O documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade para alunos com deficiência ou necessidades especiais, visando a inclusão escolar. O AEE deve ser oferecido preferencialmente nas escolas regulares frequentadas pelos alunos.
O documento discute a avaliação e o planejamento pedagógico individualizado para alunos com necessidades educacionais especiais na sala de recursos multifuncionais. Ele descreve como a avaliação é fundamental para identificar as necessidades e barreiras de aprendizagem dos alunos e planejar estratégias diferenciadas para superá-las. O Plano de Desenvolvimento Individual é constituído de uma avaliação do aluno e um plano pedagógico especializado para atender às suas necessidades educacionais específicas.
1. O documento discute estratégias de ensino para alunos com deficiência intelectual, enfatizando a importância da inclusão desses alunos na escola regular.
2. É explicada a diferença entre sala regular, atendimento clínico e Atendimento Educacional Especializado (AEE), destacando que cada um tem um papel diferente no desenvolvimento do aluno.
3. O planejamento de estratégias de aprendizagem diversificadas é fundamental para atender os diferentes estilos de aprendizagem dos alunos, incluindo
O documento discute o papel do professor em escolas inclusivas, destacando que ele deve preparar a sala para receber alunos especiais, oferecendo acessibilidade e integrando-os. Além disso, os professores precisam estar preparados para respeitar os ritmos individuais de aprendizagem e focar nas competências dos alunos. A inclusão exige flexibilidade e que o professor vá além de ensinar, explorando também o lado humano e a socialização.
Este documento descreve um curso técnico de formação para funcionários da educação sobre equipamentos e materiais didáticos. O curso aborda conceitos de didática e metodologias de ensino, equipamentos usados em diferentes modalidades educacionais, organização do espaço escolar e papel do técnico na escola.
O documento descreve o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que é um serviço da Educação Especial oferecido nas escolas regulares para garantir a inclusão de alunos com deficiência ou necessidades especiais. O AEE identifica as necessidades desses alunos e organiza recursos e materiais adaptados para apoiar sua participação e aprendizagem na escola regular.
Concepção, histórico, fundamentos; organização do trabalho pedagógico na escola básica; tendên- cias pedagógicas da educação brasileira; plane- jamento e avaliação do ensino – aprendizagem; abordagens interativas mediadas pela tecnologia educacional.
O documento discute estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais, propondo adaptações curriculares flexíveis que atendam à diversidade de alunos. Defende a inclusão de todos na escola regular, capacitando professores e oferecendo apoio especializado quando necessário. As adaptações devem respeitar o currículo regular, considerando as especificidades de cada aluno.
O documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade para alunos com deficiência ou necessidades especiais, visando a inclusão escolar. O AEE deve ser oferecido preferencialmente nas escolas regulares frequentadas pelos alunos.
Saberes e Praticas da Inclusão - Introduçãoasustecnologia
Ao longo da história, as pessoas com deficiência foram alvo de discriminação e exclusão da sociedade, sendo educadas de forma segregada e assistencialista. No século XX, iniciou-se o movimento de integração nas escolas regulares, porém ainda de forma separada. Recentemente, o conceito de educação inclusiva passou a defender a participação de todos os alunos na mesma escola, sem distinção, com o objetivo de promover a igualdade de oportunidades.
Apresentação sobre a estrutura e função da Equipe de Apoio da Unidade Regional de Educação Básica (UNIEB) da Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga (CRE TAG) da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF).
Este documento discute a experiência de estágio supervisionado de uma estudante de licenciatura em história. Ela desenvolveu um projeto pedagógico sobre a história da luta pela terra na América Latina. O projeto usou métodos como discussões, leituras e atividades em grupo para desenvolver habilidades de leitura e escrita dos alunos. A autora reflete sobre como ajustou seu planejamento com base na observação da sala de aula e nos conselhos da professora supervisora.
O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE) oferecido pela Associação Pestalozzi de Goiânia por 37 anos. O AEE atende pessoas com deficiência intelectual por meio de estratégias como jogos, matemática, computadores e atividades psicomotoras. O documento enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar e da parceria entre AEE, escola comum e atendimento clínico.
Saberes e Praticas da Inclusão - Avaliaçãoasustecnologia
Este documento discute a avaliação de necessidades educacionais especiais em três frases:
1) Propõe uma avaliação compartilhada e contínua envolvendo todos os agentes educacionais para identificar barreiras à aprendizagem.
2) Defende que a avaliação deve considerar variáveis do aluno, contexto escolar e familiar para entender como promover o desenvolvimento de cada um.
3) Tem como objetivo subsidiar as escolas a construírem respostas educativas inclusivas capazes de atender a todas as necessidades identific
O documento discute estratégias para a inclusão de alunos com deficiência ou dificuldades de aprendizagem na escola. Ele aborda a flexibilização do currículo escolar e dos objetivos de ensino para atender às necessidades individuais dos alunos, bem como estratégias de ensino diversificado, aprendizagem cooperativa e avaliação flexível. Além disso, fornece exemplos de recursos e adaptações para alunos com deficiência visual e auditiva.
O documento apresenta a proposta de trabalho da Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem (EEAA) da CEI 1 para o ano de 2015. A EEAA é composta por uma pedagoga e uma psicóloga e tem como objetivos mapear o contexto escolar, assessorar os processos de gestão e ensino-aprendizagem, e acompanhar situações de queixa escolar. A proposta enfatiza o fortalecimento de uma atuação institucional e preventiva, com mais estratégias de mapeamento, assessoria pedagógica e acompan
O documento discute a educação brasileira, enfatizando a importância do ensino fundamental e da educação científica. Também descreve o estágio supervisionado realizado em uma escola, incluindo observações de aulas e atividades desenvolvidas.
1. A deficiência mental é uma condição complexa que limita a capacidade de realizar atividades da vida diária. Sua definição enfrenta desafios devido à variedade de abordagens e falta de consenso.
2. A escola comum tem dificuldades em atender alunos com deficiência mental, permanecendo presa a mecanismos elitistas. Isso aumenta o preconceito contra esses alunos.
3. O Atendimento Educacional Especializado para a deficiência mental precisa ser reinterpretado para
Métodos e práticas do ensino de biologia para jovens especiais na escola de e...bio_fecli
Este documento discute métodos e práticas de ensino de biologia para jovens com deficiências na Escola de Ensino Médio Liceu de Iguatu. O trabalho observou aulas para identificar desafios de professores e alunos com deficiências visuais e auditivas, e propôs novas metodologias. A educação inclusiva ainda precisa melhorar para tornar o aprendizado menos difícil para todos.
Este documento discute os currículos escolares e como eles podem ser projetados para promover os quatro pilares da educação definidos pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser. Ele também discute como os currículos podem ser elaborados para desenvolver competências e atitudes criativas nos alunos.
1. O documento propõe a implantação de salas de recursos multifuncionais na rede municipal de ensino de Barro Alto/BA para organizar o atendimento educacional especializado.
2. Ele apresenta um plano de trabalho com ações como mapeamento de alunos, construção de diagnósticos, seleção de educadores, oficinas de formação e atendimentos individuais.
3. O objetivo é garantir atendimento educacional especializado às crianças com necessidades especiais nas escolas contempladas com as salas de recursos multifuncionais.
Este documento resume um texto sobre indagações sobre currículo no Brasil. Ele discute a concepção de currículo e seu processo de elaboração, destacando a importância do debate sobre currículo nas escolas. O documento também aborda a necessidade de reflexão sobre currículo levando em conta o desenvolvimento humano, o conhecimento e a cultura.
1) O documento discute currículos funcionais para educação especial, que focam no desenvolvimento de habilidades funcionais para integração.
2) Currículos funcionais são individualizados e focados em atividades diárias para promover autonomia.
3) Professores de apoio e outros agentes educativos desempenham um papel importante na implementação de currículos funcionais dentro e fora da sala de aula.
Este relatório descreve o estágio realizado por uma acadêmica de licenciatura em informática em uma escola municipal. Durante o estágio, a acadêmica observou aulas em várias turmas para avaliar o uso do laboratório de informática e a aprendizagem dos alunos. O relatório apresenta detalhes sobre a escola, como sua história, equipamentos do laboratório e fundamentação teórica sobre aprendizagem baseada em Vygotsky.
1. O documento descreve o projeto educativo da Escola Classe 29 de Taguatinga para 2012, com foco na inclusão de estudantes.
2. O projeto visa promover a educação de qualidade para todos os alunos de forma igualitária, respeitando suas necessidades específicas.
3. A escola passou a ser inclusiva em 2007, oferecendo apoio pedagógico especializado em sala de aula regular para estudantes com deficiência ou necessidades educacionais especiais.
1) A Didática estuda as estratégias de ensino para colocar em prática os princípios pedagógicos e o processo de ensino-aprendizagem.
2) Um bom professor não depende apenas de seu conhecimento da matéria, mas também de sua capacidade didática de transmitir conhecimento de forma efetiva.
3) A Didática vai além de meras técnicas de ensino e deve abordar o desenvolvimento de uma prática educacional crítica.
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...Temas para TCC
Trabalho acadêmico relacionado a pedagogia e educação inclusiva. Você pode ver mais TCCs prontos a respeito de Inclusão escolar em https://temasparatcc.com/tcc-pronto-e-modelo-de-tcc/
Sônia Regina Sena de Souza, aluna do Brasil bolsista pela FUNIBER do Mestrado em Educação, apresenta o trabalho "A formação de professores de educação especial de crianças surdas e sua visão sobre a inclusão no ensino regular".
1. O documento discute estratégias para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular.
2. Apresenta os fundamentos legais da educação inclusiva baseados em documentos internacionais e nacionais.
3. Fornece subsídios teóricos e práticos para professores entenderem as mudanças necessárias para adequar o ensino às necessidades especiais dos alunos, promovendo sua inclusão.
O documento discute a formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado de alunos com deficiência física, sensorial e mental por meio de um curso a distância. O curso visa introduzir novos conhecimentos para que os professores possam reorientar suas práticas educativas à luz dos referenciais da educação inclusiva.
Saberes e Praticas da Inclusão - Introduçãoasustecnologia
Ao longo da história, as pessoas com deficiência foram alvo de discriminação e exclusão da sociedade, sendo educadas de forma segregada e assistencialista. No século XX, iniciou-se o movimento de integração nas escolas regulares, porém ainda de forma separada. Recentemente, o conceito de educação inclusiva passou a defender a participação de todos os alunos na mesma escola, sem distinção, com o objetivo de promover a igualdade de oportunidades.
Apresentação sobre a estrutura e função da Equipe de Apoio da Unidade Regional de Educação Básica (UNIEB) da Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga (CRE TAG) da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF).
Este documento discute a experiência de estágio supervisionado de uma estudante de licenciatura em história. Ela desenvolveu um projeto pedagógico sobre a história da luta pela terra na América Latina. O projeto usou métodos como discussões, leituras e atividades em grupo para desenvolver habilidades de leitura e escrita dos alunos. A autora reflete sobre como ajustou seu planejamento com base na observação da sala de aula e nos conselhos da professora supervisora.
O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE) oferecido pela Associação Pestalozzi de Goiânia por 37 anos. O AEE atende pessoas com deficiência intelectual por meio de estratégias como jogos, matemática, computadores e atividades psicomotoras. O documento enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar e da parceria entre AEE, escola comum e atendimento clínico.
Saberes e Praticas da Inclusão - Avaliaçãoasustecnologia
Este documento discute a avaliação de necessidades educacionais especiais em três frases:
1) Propõe uma avaliação compartilhada e contínua envolvendo todos os agentes educacionais para identificar barreiras à aprendizagem.
2) Defende que a avaliação deve considerar variáveis do aluno, contexto escolar e familiar para entender como promover o desenvolvimento de cada um.
3) Tem como objetivo subsidiar as escolas a construírem respostas educativas inclusivas capazes de atender a todas as necessidades identific
O documento discute estratégias para a inclusão de alunos com deficiência ou dificuldades de aprendizagem na escola. Ele aborda a flexibilização do currículo escolar e dos objetivos de ensino para atender às necessidades individuais dos alunos, bem como estratégias de ensino diversificado, aprendizagem cooperativa e avaliação flexível. Além disso, fornece exemplos de recursos e adaptações para alunos com deficiência visual e auditiva.
O documento apresenta a proposta de trabalho da Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem (EEAA) da CEI 1 para o ano de 2015. A EEAA é composta por uma pedagoga e uma psicóloga e tem como objetivos mapear o contexto escolar, assessorar os processos de gestão e ensino-aprendizagem, e acompanhar situações de queixa escolar. A proposta enfatiza o fortalecimento de uma atuação institucional e preventiva, com mais estratégias de mapeamento, assessoria pedagógica e acompan
O documento discute a educação brasileira, enfatizando a importância do ensino fundamental e da educação científica. Também descreve o estágio supervisionado realizado em uma escola, incluindo observações de aulas e atividades desenvolvidas.
1. A deficiência mental é uma condição complexa que limita a capacidade de realizar atividades da vida diária. Sua definição enfrenta desafios devido à variedade de abordagens e falta de consenso.
2. A escola comum tem dificuldades em atender alunos com deficiência mental, permanecendo presa a mecanismos elitistas. Isso aumenta o preconceito contra esses alunos.
3. O Atendimento Educacional Especializado para a deficiência mental precisa ser reinterpretado para
Métodos e práticas do ensino de biologia para jovens especiais na escola de e...bio_fecli
Este documento discute métodos e práticas de ensino de biologia para jovens com deficiências na Escola de Ensino Médio Liceu de Iguatu. O trabalho observou aulas para identificar desafios de professores e alunos com deficiências visuais e auditivas, e propôs novas metodologias. A educação inclusiva ainda precisa melhorar para tornar o aprendizado menos difícil para todos.
Este documento discute os currículos escolares e como eles podem ser projetados para promover os quatro pilares da educação definidos pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser. Ele também discute como os currículos podem ser elaborados para desenvolver competências e atitudes criativas nos alunos.
1. O documento propõe a implantação de salas de recursos multifuncionais na rede municipal de ensino de Barro Alto/BA para organizar o atendimento educacional especializado.
2. Ele apresenta um plano de trabalho com ações como mapeamento de alunos, construção de diagnósticos, seleção de educadores, oficinas de formação e atendimentos individuais.
3. O objetivo é garantir atendimento educacional especializado às crianças com necessidades especiais nas escolas contempladas com as salas de recursos multifuncionais.
Este documento resume um texto sobre indagações sobre currículo no Brasil. Ele discute a concepção de currículo e seu processo de elaboração, destacando a importância do debate sobre currículo nas escolas. O documento também aborda a necessidade de reflexão sobre currículo levando em conta o desenvolvimento humano, o conhecimento e a cultura.
1) O documento discute currículos funcionais para educação especial, que focam no desenvolvimento de habilidades funcionais para integração.
2) Currículos funcionais são individualizados e focados em atividades diárias para promover autonomia.
3) Professores de apoio e outros agentes educativos desempenham um papel importante na implementação de currículos funcionais dentro e fora da sala de aula.
Este relatório descreve o estágio realizado por uma acadêmica de licenciatura em informática em uma escola municipal. Durante o estágio, a acadêmica observou aulas em várias turmas para avaliar o uso do laboratório de informática e a aprendizagem dos alunos. O relatório apresenta detalhes sobre a escola, como sua história, equipamentos do laboratório e fundamentação teórica sobre aprendizagem baseada em Vygotsky.
1. O documento descreve o projeto educativo da Escola Classe 29 de Taguatinga para 2012, com foco na inclusão de estudantes.
2. O projeto visa promover a educação de qualidade para todos os alunos de forma igualitária, respeitando suas necessidades específicas.
3. A escola passou a ser inclusiva em 2007, oferecendo apoio pedagógico especializado em sala de aula regular para estudantes com deficiência ou necessidades educacionais especiais.
1) A Didática estuda as estratégias de ensino para colocar em prática os princípios pedagógicos e o processo de ensino-aprendizagem.
2) Um bom professor não depende apenas de seu conhecimento da matéria, mas também de sua capacidade didática de transmitir conhecimento de forma efetiva.
3) A Didática vai além de meras técnicas de ensino e deve abordar o desenvolvimento de uma prática educacional crítica.
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...Temas para TCC
Trabalho acadêmico relacionado a pedagogia e educação inclusiva. Você pode ver mais TCCs prontos a respeito de Inclusão escolar em https://temasparatcc.com/tcc-pronto-e-modelo-de-tcc/
Sônia Regina Sena de Souza, aluna do Brasil bolsista pela FUNIBER do Mestrado em Educação, apresenta o trabalho "A formação de professores de educação especial de crianças surdas e sua visão sobre a inclusão no ensino regular".
1. O documento discute estratégias para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular.
2. Apresenta os fundamentos legais da educação inclusiva baseados em documentos internacionais e nacionais.
3. Fornece subsídios teóricos e práticos para professores entenderem as mudanças necessárias para adequar o ensino às necessidades especiais dos alunos, promovendo sua inclusão.
O documento discute a formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado de alunos com deficiência física, sensorial e mental por meio de um curso a distância. O curso visa introduzir novos conhecimentos para que os professores possam reorientar suas práticas educativas à luz dos referenciais da educação inclusiva.
O documento apresenta uma proposta de formação continuada de professores para o Atendimento Educacional Especializado por meio de um curso a distância oferecido em parceria entre o Ministério da Educação, a Secretaria de Educação Especial e a Secretaria de Educação a Distância. O curso visa capacitar professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado nas escolas públicas, considerando as áreas da deficiência física, sensorial e mental.
O documento discute a educação escolar inclusiva para pessoas com surdez. Ele aborda os desafios e barreiras enfrentados por alunos com surdez na educação, e defende que a inclusão deve garantir o ensino de Língua Brasileira de Sinais, o ensino em LIBRAS e o ensino da Língua Portuguesa por meio do Atendimento Educacional Especializado. O texto também discute a importância do intérprete escolar para viabilizar a comunicação e inclusão desses alunos.
Atendimento Educacional Especializado - Para Alunos Surdos..pdfMarianaLima625902
O documento discute a educação escolar inclusiva para pessoas com surdez. Apresenta os desafios de incluir alunos com surdez em salas de aula regulares, destacando a importância do reconhecimento das diferenças e do Atendimento Educacional Especializado. Defende que a inclusão requer ambientes estimuladores que explorem as capacidades dos alunos com surdez e o ensino da Língua Brasileira de Sinais e da Língua Portuguesa para promover o desenvolvimento cognitivo.
Orientações curriculares para o Ensino MédioMauro Uchoa
Este documento fornece orientações sobre a disciplina de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino Médio. Ele discute a concepção de língua e linguagem, a organização curricular dos conteúdos, e procedimentos metodológicos de abordagem desses conteúdos. O documento também aborda a importância do estudo da Literatura no Ensino Médio e como desenvolver leitores críticos nessa etapa escolar.
Este documento apresenta as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, Volume 1, que discute as disciplinas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. O documento destaca a importância da Base Nacional Comum e da organização curricular por componentes, além de enfatizar a necessidade de integrar e articular os conhecimentos de forma interdisciplinar e contextualizada.
Este documento fornece orientações sobre a disciplina de Língua Portuguesa no Ensino Médio, discutindo sua concepção de língua e linguagem, perspectivas no contexto do Ensino Médio e organização curricular. Ele também traz reflexões sobre a disciplina de Literatura, justificando sua importância no Ensino Médio, abordando a formação do leitor e a leitura literária.
Este documento discute a importância de materiais adaptados e tecnologias assistivas para alunos com deficiências físicas ou de comunicação. Ele apresenta exemplos de materiais pedagógicos adaptados criados para facilitar a aprendizagem destes alunos e promover sua autonomia e inclusão. O documento também descreve o plano de ação pedagógica para utilizar estas tecnologias e melhor atender as necessidades especiais destes estudantes.
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...Ricardo Gomes
1. O documento discute a inclusão de alunos com deficiência intelectual nas escolas regulares, apresentando conceitos, desafios e possibilidades de melhoria.
2. Ele analisa a educação especial no Brasil e a importância da Declaração de Salamanca de 1994 para a inclusão escolar.
3. O documento também aborda a necessidade de equipes interdisciplinares e de escolas adaptadas para apoiar com sucesso a aprendizagem de todos os alunos.
As adaptações curriculares são modificações realizadas no currículo regular da escola com o objetivo de garantir a aprendizagem de todos os alunos, considerando suas características e necessidades individuais. Isso inclui alunos com deficiência ou não, uma vez que todos aprendem de forma única.
As adaptações curriculares podem ser feitas nos objetivos, conteúdos, métodos ou critérios de avaliação de acordo com as necessidades de cada aluno. O objetivo é promover a inclusão, permitindo que todos tenham acesso ao currí
Este documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com autismo na perspectiva de professores. O objetivo é entender a visão dos professores sobre o autismo e identificar as ações realizadas no AEE para esses alunos. Foram entrevistadas cinco professoras especializadas em AEE que atendiam nove alunos com autismo. Os resultados mostraram que as professoras possuíam conhecimento sobre autismo e realizavam atividades diferenciadas de acordo com as necessidades de cada aluno, apoi
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...christianceapcursos
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência intelectual no ensino regular. A política educacional brasileira apoia a educação inclusiva, colocando a escola regular como a primeira opção para esses alunos. Isso requer mudanças estruturais, de materiais, e capacitação de professores para atender às necessidades especiais e promover a participação igualitária.
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARchristianceapcursos
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência intelectual no ensino regular. A política educacional brasileira apoia a educação inclusiva, colocando a escola regular como a primeira opção para esses alunos. Isso requer mudanças estruturais, de materiais, e capacitação de professores para atender às necessidades especiais e promover a participação igualitária.
Este documento fornece orientações sobre os conteúdos de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias para o Ensino Médio, abordando Língua Portuguesa, Literatura e Línguas Estrangeiras. Ele discute a importância dessas disciplinas no currículo do Ensino Médio e fornece diretrizes sobre organização curricular, abordagens metodológicas e formação do aluno.
Este documento resume orientações curriculares para o ensino médio nas áreas de linguagem, códigos e suas tecnologias. Ele apresenta discussões sobre a organização curricular do ensino médio e objetivos para as disciplinas de língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, arte e educação física. O documento foi elaborado a partir de debates com professores e secretarias estaduais de educação para apoiar a prática docente.
Pcnem [linguagens, códigos e suas tecnologias]Erica Zibetti
Este documento fornece orientações sobre os conteúdos de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias para o Ensino Médio, abordando disciplinas como Língua Portuguesa, Literatura, Línguas Estrangeiras, Educação Física e Arte. Ele discute a importância dessas áreas do conhecimento no currículo do Ensino Médio e fornece diretrizes sobre organização curricular e metodologias de ensino.
PROCESSO INCLUSIVO E A FORMAÇÃO INICIAL DO(A) PEDAGOGO(A) FRENTE AO ATENDIMEN...ProfessorPrincipiante
Este estudo decorre da necessidade em implementar pesquisas sobre o processo inclusivo, visando a formação incial do(a) pedagogo(a) com relevante aprofundamento teórico-metodológico, por intermédio do qual críticamente pretendemos estabelecer relação entre conhecimentos científicos, que são resultantes do contato com base em um referencial adequado e a prática de ensino. A investigação apresenta como objeto o desvelamento de algumas das políticas educacionais e normas vigentes em relação ao atendimento educacional especializado, realizado nas salas de recursos. Como objetivo maior, pretendemos contribuir para a construção da práxis pedagógica dos profissionais que atuam junto aos serviços de apoio às crianças com necessidades educacionais especiais. Especificamente, buscamos evidenciar que o processo de inclusão escolar se efetivará com a participação de todos os envolvidos no contexto educacional de maneira contínua e exaustiva. É um trabalho de análise permanente sobre as práticas docentes estabelecidas, concebendo a educação especial com os mesmos objetivos da educação geral, incluída em todos os níveis e modalidades da educação. Nesse sentido realizaremos uma investigação documental e bibliográfica, fundamentada no materialismo histórico e dialético. No transcorrer dessa pequisa conseguimos desenvolver o aprimoramento de conhecimentos e, nessa andança, produziu-se o “novo” para contribuir com o aprofundamento teórico-metodológico no cenário educacional.
AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVAMaryanne Monteiro
1. O documento discute práticas pedagógicas na educação especial e inclusiva, destacando a necessidade de formação contínua dos educadores e flexibilização do currículo para focar na aprendizagem.
2. A educação inclusiva é o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais em todas as etapas educacionais, enquanto a escola inclusiva não segrega alunos.
3. Há necessidade de redefinir modelos pedagógicos para evitar discriminação e incluir todos os alunos.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
Inclusão encontros
1.
2. MATERIAL DIDÁTICO
CADERNO TEMÁTICO
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA
Unidade 1 – Adaptações Curriculares para Pedagogos
Unidade 2 – Adaptações Curriculares para Professores de Língua
Portuguesa
Unidade 3 – Adaptações Curriculares para Professores de
Matemática
AUTORAS:
MARINES DALBOSCO
SUZANA APARECIDA PEREIRA
IZAURA MARIA CEOLATO
ORIENTADORA: PROFª DRª MARGARETTE MATESCO ROCHA
IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE
TURMA PDE 2016
ÁREA: EDUCAÇÃO ESPECIAL
3. ORGANIZAÇÃO DO CADERNO TEMÁTICO
Apresentação
Fundamentação teórica
UNIDADE 1 – Adaptações Curriculares para Pedagogos
Ficha para Identificação
Apresentação da Unidade
Proposta
Intervenção: descrição dos encontros
Referências
Anexo I - Questionário
Anexo II – Questionário
UNIDADE 2 - Adaptações Curriculares para Professores de
Português
Ficha para Identificação
Apresentação da Unidade
Proposta
Intervenção: descrição dos encontros
Referências
Anexo I - Questionário
Anexo II – Questionário
UNIDADE 3 – Adaptações Curriculares para Professores de
Matemática
Ficha para Identificação
Apresentação da Unidade
Proposta
Intervenção: descrição dos encontros
Referências
Anexo I – Questionário
Anexo II – Questionário
Referências bibliográficas gerais
4. APRESENTAÇÃO
A Educação Inclusiva significou uma mudança profunda para crianças
público-alvo da Educação Especial que passaram a ter o direito reconhecido e
a oportunidade de frequentar as escolas comuns. Essa nova perspectiva
também impôs às escolas uma nova realidade, com desafios para todos os
envolvidos no processo educacional.
A superação desses desafios demanda novos e inúmeros investimentos
em muitos aspectos, dentre eles a formação dos professores e a busca de
alternativas para viabilizar o processo de inclusão. Uma possibilidade é a
formação de professores, com fundamentação teórica e prática, para a
realização de adaptação curricular destinadas aos alunos público-alvo da
Educação Especial inclusos na escola comum.
O material apresentado contém diretrizes para a condução de
programas de formação sobre adaptação curricular, com o objetivo primordial
de oferecer formação sobre essa temática para Pedagogos, professores de
Língua Portuguesa e de Matemática. No caso da formação dos pedagogos, a
proposta apresenta orientações básicas para adaptações curriculares, a serem
realizadas para alunos com Deficiência Intelectual, Dislexia, Transtorno do
Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista
(TEA). As propostas para a formação de professores, que discute e exemplifica
as adaptações curriculares para as referidas disciplinas, foram direcionadas
para alunos com deficiência intelectual.
A expectativa é promover uma formação que possibilite aos professores
e pedagogos a reflexão e a busca de alternativas referentes às adaptações
curriculares, diminuindo as inseguranças dos mesmos para trabalharem de
forma inclusiva com os alunos que apresentam algum tipo de deficiência,
transtorno ou dificuldade de aprendizagem.
O professor do atendimento educacional especializado (AEE) e o
professor da sala comum ou o pedagogo devem ser parceiros no processo de
inclusão, utilizando seus conhecimentos para enriquecer os ambientes de
aprendizagem e auxiliar o aluno no processo de construção do seu
5. conhecimento. Isso confere importância à proposta aqui apresentada pelas
professoras PDE que atuam no AEE.
A primeira parte desse material é composta pela fundamentação teórica,
preparada em conjunto pelas três professoras do PDE. A partir daí cada
professora ficou responsável pela elaboração de uma unidade e o conjunto de
atividades que compõe cada unidade. Ao todo, o Caderno Temático apresenta
três unidades, a saber: 1) Adaptações Curriculares para Pedagogos, escrito
pela professora Marines Dalbosco; 2) Adaptações Curriculares para
professores de Língua Portuguesa, escrito pela professora Suzana Aparecida
Pereira e 3) Adaptações Curriculares para professores de Matemática, escrito
pela professora Izaura Maria Ceolato.
O objetivo do trabalho apresentado pela professora PDE Marines
Dalbosco, será desenvolver um estudo para capacitar Pedagogos a orientarem
os professores, que atendem alunos com necessidades educacionais
especiais, com relação à flexibilização e adaptação curricular. A professora
apresenta nesse material a descrição dos encontros que permitirá aos
pedagogos a compreensão e a reflexão do seu papel enquanto rede de apoio
para o processo de inclusão.
A unidade da professora PDE Suzana Aparecida Pereira compreende
uma breve consideração sobre a Língua Portuguesa e a sua importância como
aporte inicial de todo o processo de desenvolvimento do ser humano. O
objetivo é capacitar professores de Língua Portuguesa do ensino comum (6°
ano) sobre os conceitos e propostas da adaptação e flexibilização curricular
para alunos com deficiência intelectual. A professora apresenta orientações
como realizar as adaptações curriculares nos objetivos, conteúdos,
metodologias, avaliação e temporalidade a partir do conteúdo denominado
gêneros textuais.
A professora PDE Izaura Maria Ceolato, responsável pela unidade
destinada aos professores de Matemática, apresenta, inicialmente,
considerações a respeito do ensino de Matemática. O objetivo do material
didático-pedagógico é analisar os efeitos de um programa para realização de
adaptações curriculares a ser ofertado para professores de Matemática que
tenham alunos com deficiência intelectual. Os encontros foram organizados a
partir de quatro conteúdos de matemática – Númerospositivos e Negativos,
6. adição e subtração de fração, razão e proporção,com os quais a professora
construirá, juntamente com os professores, as adaptações curriculares nos
objetivos, conteúdos, metodologias, avaliação e temporalidade para cada
conteúdo.
O leitor perceberá que todas as unidades iniciam com encontros que
retratam a história da Educação Especial, o conceito de adaptações
curriculares e a caracterização da população-alvo para os quais serão
direcionadas as adaptações, incluindo algumas atividades semelhantes. Essa
estrutura foi definida por entender que são aspectos fundamentais para a
formação de professores e que constituem os eixos de ligação das unidades
que possibilitaram a proposição do Caderno Temático.
Esperamos que esse material didático-pedagógico venha enriquecer e
trazer novos horizontes para professores e pedagogos sobre as adaptações
curriculares e, com isso, contribuir para o processo de inclusão de todas as
crianças que frequentam nossas escolas, sem distinção.
Margarette Matesco Rocha
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A história da Educação Especial no Brasil passou por diferentes
períodos, caracterizados por concepções, serviços e atendimentos
diferenciados. Após o período de exclusão das pessoas com deficiência, um
novo período no Brasil, denominado segregação, foi marcado pelo atendimento
clínico especializado e fundação de instituições tradicionais de assistência às
pessoas com deficiências mental, física e sensorial, seguindo exemplo e
pioneirismo do Instituto dos Meninos Cegos, fundado na cidade do Rio de
Janeiro, em 1854. Esse foi um marco para a estruturação da história da
educação especial no Brasil que se estendeu até a década de 50, com
modelos que primavam pelo assistencialismo, segregação e segmentação das
deficiências, com a visão de uma formação escolar e vida social isolada da
sociedade.
Em 1961 foi promulgada a LDB 4.024/61, que garantia o direito da
criança com deficiência à Educação, de preferência no sistema geral de
educação. Considerada o marco inicial das ações oficiais do poder público na
área de educação especial que antes se restringiam a iniciativas regionalizadas
e isoladas no contexto da política educacional (MENDES, 2010).
A década de 70 foi caracterizada como um período que visava a
integração, com o princípio de normatização, ou seja, um processo que visava
a integrar o aluno à escola, gerando meios para que o aluno com necessidades
especiais se integre graças ao atendimento que lhe é oferecido; nesse modelo,
ao invés de a escola ter que se adequar ao aluno, o aluno é que deve se
adequar-se à escola (BERNARDES, 2010). Em outras palavras, este modelo
visava a preparação dos alunos oriundos das classes e escolas especiais para
serem integrados em salas regulares, recebendo, de acordo com suas
necessidades, atendimento paralelo em salas de recursos ou outras
modalidades especializadas (GLAT; FERNANDES, 2005).
Constituição Federal de 1988, conhecida como a Constituição Cidadã,
afirmou o direito de todos à escola e orientou o atendimento educacional
especializado como forma de garantir a permanência na escola. A Constituição
Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais “promover o
bem de todos sem preconceitos de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras
8. formas de discriminação” (art.3º, inciso Ia cidadania V). Define no artigo 205, a
educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da
pessoa, o exercício e qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I,
estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”
como um dos princípios para o ensino e garante como dever do Estado, a
oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede
regular de ensino (art.208). (BRASIL, 2010, p. 12).
Na década de 90, documentos internacionais impulsionaram as
discussões e orientações a respeito da Educação Inclusiva. Em 1990, o
Congresso de Educação Para Todos em Jomtien na Tailândia, propôs um
movimento mundial para erradicar o analfabetismo e universalizar o ensino
fundamental, ficando sob responsabilidade e compromisso do poder público
perante a comunidade internacional. Nessa Conferência, foram recomendadas
medidas que garantissem a igualdade do acesso à educação aos portadores
de todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema
educativo. (MOREIRA, 2014).
A Declaração de Salamanca em 1994 foi o marco de início da luta pela
Educação Inclusiva. Esse foi um processo educacional pautado nos direitos
todos os alunos, sendo incluídos também, os alunos com deficiência, tendo os
mesmos direitos de ser educados juntos, com o apoio necessário, na idade
adequada em qualquer escola da rede regular de ensino, considerando como
princípio desta política, a igualdade de todos perante a lei, abrangendo a todas
as pessoas de todas as classes sociais.
Ainda nessa Declaração, foi referendado que o direito à educação deve
ser para todos, independentemente do tipo de deficiência que apresentam.
Nesse sentido, proclama que as escolas devem acolher todas as crianças,
independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais,
emocionais, linguísticas ou outras.
Esse documento enfatiza ainda a escolarização dos alunos em escolas
especiais, quando a educação regular está impossibilitada de atender às
necessidades educativas ou sociais dos educandos, defendendo ainda, a ideia
de que todos os alunos, na medida do possível, possam apreender juntos,
independente das capacidades que estes possuem.
9. A Declaração de Salamanca impulsionou as discussões sobre a
Educação Especial na década de 90 favorecendo e aprovação da Lei
9.394/1996: Atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação que traz uma nova
concepção para a educação e integração das pessoas com deficiência,
garantindo a todos com idade escolar o direito à uma Educação de qualidade.
Em seu Capítulo V trata especificamente da Educação Especial.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,
a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na
rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais.
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na
escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de
educação especial.
§2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns do ensino regular.
§3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado,
tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação
infantil.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais:
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades;
II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o
nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de
suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o
programa escolar para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores do
ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas
classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva
integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas
para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho
competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas
áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais
suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
(BRASIL, Lei 9.394/96)
No ano de 2001, o Conselho Nacional de Educação-CNE, institui as
Diretrizes Nacionais para Educação Especial na modalidade de Educação
Básica1, definindo as necessidades educacionais especiais e medidas
necessárias para a inclusão escolar. Nesse documento, destaca-se o Artigo 2º,
que instrui a matricula de todos os alunos no sistema de ensino e reafirma que
caberá às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com
10. necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias
para uma educação de qualidade para todos.
No Paraná, em 2006 foi criada as Diretrizes Curriculares para a Educação
Pública do Estado do Paraná. Este documento foi uma construção de todas as
Escolas públicas e Núcleos Regionais de Educação da Rede Estadual do
Paraná, que traz apontamentos e estratégias para orientar o trabalho docente,
garantindo aos nossos educandos uma educação de qualidade com princípios
democráticos e apoio aos professores para que estes participem efetivamente
nas escolas, transformando este documento em um currículo dinâmico e
democrático.
Este documento contempla também as Diretrizes Curriculares da
Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. Com o objetivo
de orientar o currículo das escolas que compõe a Rede Pública Estadual de
Ensino, apresentando em sua essência, os fundamentos filosóficos, teóricos e
legais da Educação Especial no Estado do Paraná, proporcionando ao público
alvo da Educação Especial, uma participação e aprendizagem de qualidade
com flexibilização curricular na adequação de objetivos, metodologias,
recursos, tempo e espaço para que possam exercer o direito e igualdade de
condições e oportunidades.
Em janeiro de 2008, é aprovada e publicada a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva– Decreto nº
6.571/2008 (BRASIL, 2008). Este documento vem orientar os sistemas de
ensino, assegurando a inclusão escolar dos alunos com deficiência para que
estes tenham acesso ao ensino comum onde devem ser atendidas suas
necessidades com os mesmos direitos e oportunidades.
Nos anos seguintes, mais especificamente em 2009, por meio da
Resolução CNE/CEB n.º 4 são instituídas as Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade
Educação Especial. A oferta desse atendimento foi institucionalizada,
prevendo-se a sala de recursos multifuncionais, elaboração do plano de AEE,
professores para o exercício da docência no AEE, profissionais como tradutor e
intérprete da Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e demais profissionais
necessários para atividades de apoio (MACHADO; VERNICK, 2013). De forma
11. geral, essa resolução reafirma a importância do AEE no espaço do sistema
regular e a preferência de escolarização dessas crianças no ensino comum.
Finalmente o Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 - Dispõe
sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado, que hoje
regulamenta as políticas educacionais para as pessoas com deficiência,
enfatizando o dever do Estado com a educação público-alvo da educação
especial.
A trajetória história da Educação Especial, apresentada até aqui, mostra
que o reconhecimento do direito à escolarização de forma inclusiva, em
oposição à integração, ocorreu de forma lenta no Brasil. Entretanto, a partir
dessa nova perspectiva houve um impulso dos sistemas inclusivos, porém esse
processo tem sido permeado por muitas discussões e buscas por alternativas
para efetiva-lo, pois de acordo com Vioto e Vitaliano, “não se trata de uma
simples inserção de alunos com NEE nos sistemas regulares de ensino, mas
sim, de uma reestruturação em relação à cultura, a prática e as políticas
vivenciadas nas escolas, de modo que estas respondam à diversidade de
alunos.” (VIOTO; VITALIANO, 2012, p.4).
Dentre a população-alvo da Educação Especial presente nas escolas
comuns encontra-se aquelas crianças e adolescentes com deficiência
intelectual, caracterizada pelas “limitações significativas tanto no
funcionamento intelectual (raciocínio, aprendizagem, resolução de problemas)
como no comportamento adaptativo expressos nas habilidades cotidianas,
sociais e práticas adaptativas e originando-se antes dos 18 anos de idade”
(SCHALOCK et al., 2010 citado por WEHMEYER, 2012).
Para Vigotski (1989) o fator essencial no desenvolvimento atribulado
pelo defeito, que a incapacidade orgânica teria um duplo papel: o defeito como
uma limitação, debilidade, limitação do desenvolvimento e, por outro lado, o
defeito como incentivo ao desenvolvimento, a partir dos impedimentos
provocados pelo mesmo.
A educação da criança com defeito, portanto,
[...] deve basear-se no fato de que simultaneamente com o defeito
estão dadas também as tendências psicológicas de uma direção
oposta; estão dadas as possibilidades de compensação para vencer
o defeito e de que precisamente essas possibilidades se apresentam
em primeiro plano no desenvolvimento da criança e devem ser
12. incluídas no processo educativo como sua força motriz (VIGOTSKI,
1989, p. 32).
Segundo Vigotski, a compensação como forma essencial de
desenvolvimento da criança com defeito, não se trata de uma estrutura
simplesmente biológico, mas, essencialmente, social. Assim, através de meios
culturais apropriados, apresenta-se a principal meio para compensar o defeito
orgânico. (VIGOTSKI, 1989).
Para Mantoan e Batista a crianças com deficiência Intelectual desafiam a
escola comum no seu objetivo de ensinar, de levar o aluno a aprender o
conteúdo curricular, construindo o conhecimento. Para as autoras:
O aluno com essa deficiência tem uma maneira própria de lidar com o
saber, que não corresponde ao que a escola preconiza. Na verdade,
não corresponder ao esperado pela escola pode acontecer com todo
e qualquer aluno, mas os alunos com deficiência mental denunciam a
impossibilidade de a escola atingir esse objetivo, de forma tácita
(MANTOAN; BATISTA, 2007, p. 16).
Ainda, para as autoras, há diferenças nas barreiras encontradas na
deficiência intelectual e nas demais deficiências, pois na deficiência intelectual
as barreiras são referentes à maneira de lidar com o saber em geral, fato que
reflete preponderantemente na construção do conhecimento escolar.
De acordo com Honora e Frizanco, existe uma ampla variação de
capacidades e dificuldades dos sujeitos com deficiência intelectual, podendo
revelar diferenças em quatro áreas:
1. Área motora: algumas crianças com deficiência intelectual leve não
apresentam diferenças significativas em relação às crianças consideradas
“normais”, porém podem apresentar alterações na motricidade fina. Nos casos
mais severos, pode-se perceber incapacidades motoras mais acentuadas, tais
como dificuldades de coordenação e manipulação. Podem também começar a
andar mais tardiamente.
2. Área cognitiva: alguns alunos com deficiência intelectual podem
apresentar dificuldades na aprendizagem de conceitos abstratos, em focar a
atenção, na capacidade de memorização e resolução de problemas, na
generalização. Podem atingir os mesmos objetivos escolares que alunos
considerados “normais”, porém, em alguns casos, com um ritmo mais lento.
13. 3. Área da comunicação: em alguns alunos com deficiência intelectual, é
encontrada dificuldade de comunicação, acarretando uma maior dificuldade em
suas relações.
4. Área socioeducacional: em alguns casos de deficiência intelectual,
ocorre uma discrepância entre a idade mental e a idade cronológica, porém
temos de ter claro que a melhor forma de promover a interação social é
colocando os alunos em contato com seus pares da mesma idade cronológica,
para participar das mesmas atividades, aprendendo os comportamentos,
valores e atitudes apropriados da sua faixa etária. O fato de o aluno ser
inserido numa turma que tenha sua “idade mental”, ao invés de contribuir para
seu desenvolvimento, irá infantiliza-lo, o que dificulta seu desenvolvimento
psíquico-social. (HONORA; FRIZANCO, 2008).
Dada essa diversidade, Honora e Frizanco apontam que não existem
“receitas” prontas para as atividades com alunos tanto com deficiência
intelectual, ou com outra deficiência, mesmo com os sem deficiência.
Precisamos ter em mente que cada aluno é um e que suas habilidades,
necessidades e saberes ou experiências passadas devem ser sempre levados
em consideração.
Para que ocorra aprendizado se faz necessário que o professor
apresente diferentes adaptações curriculares, para desta forma, proporcionar
aos alunos com deficiência intelectual mais possibilidades de acesso ao
currículo. A importância da adaptação curricular deve-se à constatação de que
práticas educativas homogeneizadoras não alcançam as especificidades dos
alunos, promovendo o fracasso escolar.
Entende-se adaptação curricular, como um currículo dinâmico, alterável,
passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos
(BRASIL, 1998, p. 33). Nesse sentido, em vez de se estabelecer currículos
individuais traduzidos em planos individuais de ensino, deve-se desenvolver
um currículo comum para todo o grupo, o qual sob diferentes aspectos pode
ser individualizado para cada aluno.
Para cada criança e com cada uma delas deve sempre ser pensado e
decidido em qual área de aprendizagem, com qual procedimento (didática) e de
que maneira a criança pode participar tanto na rede de relações do grupo como
individualmente (HINZ; BOBAN, 2005). Desta forma, a finalidade da educação
14. deve ser a mesma para todos os educandos, assegurando a igualdade de
oportunidades, a futura inserção na sociedade e as adaptações ou adequações
na proposta curricular que sejam importantes para remover as barreiras
arquitetônicas e atitudinais e promover o acesso e o desenvolvimento desses
educandos (SILVA-PORTA et al., 2016). Isso não significa um novo currículo,
com atividades diferenciadas, facilitadas e muitas vezes descontextualizadas
do conteúdo que está sendo ministrado aos demais alunos.
De acordo com o Projeto Escola Viva há dois tipos de adaptações,
aquelas denominadas Adaptações de Grande Porte, que apresentam
adaptações significativas e as adaptações de pequeno porte, com adaptações
não significativas.
[...] Adaptações Curriculares de Grande Porte, ou seja, daqueles
ajustes cuja implementação depende de decisões e de ações técnico-
político-administrativas, que extrapolam a área de ação específica do
professor, e que são da competência formal de órgãos superiores da
Administração Educacional Pública. Há que se adotar alguns
cuidados rigorosos antes de se indicar a efetivação de Adaptações
Curriculares de Grande Porte. É importante que se considere: a real
necessidade do aluno; a relação entre o nível de competência
curricular do aluno e a proposta curricular regular; o caráter
processual do desenvolvimento humano e da aprendizagem,
permanecendo aberto para subsequentes alterações nas decisões
tomadas. (PROJETO ESCOLA VIVA, 2000, p. 10).
Já as Adaptações de Pequeno Porte (Adaptações Não Significativas)
podem ser entendidas como:
[...] modificações promovidas no currículo, pelo professor, de forma a
permitir e promover a participação produtiva dos alunos que
apresentam necessidades especiais no processo de ensino e
aprendizagem, na escola regular, juntamente com seus parceiros
coetâneos. São denominadas de Pequeno Porte (Não Significativas)
porque sua implementação encontra-se no âmbito de
responsabilidade e de ação exclusivos do professor, não exigindo
autorização, nem dependendo de ação de qualquer outra instância
superior, nas áreas política, administrativa, e/ou técnica. Elas podem
ser implementadas em várias áreas e momentos da atuação do
professor: na promoção do acesso ao currículo, nos objetivos de
ensino, no conteúdo ensinado, no método de ensino, no processo de
avaliação, na temporalidade. (PROJETO ESCOLA VIVA, 2000, p.8).
Porém, quando se fala em adaptação curricular, de forma geral,
Mantoan e Batista advertem sobre a diferença entre diversificação de
atividades e ensino diverso, apontando que:
15. O professor, na perspectiva da educação inclusiva, não ministra um
„ensino diversificado‟ e para alguns. Ele prepara atividades diversas
para seus alunos (com e sem deficiência mental) ao trabalhar um
mesmo conteúdo curricular. Essas atividades não são graduadas
para atender a níveis diferentes de compreensão e estão disponíveis
na sala de aula para que os alunos as escolham livremente, de
acordo com seus interesses (MANTOAN; BATISTA, 2007, p. 17-18).
Apesar da importância da atuação do professor para consolidação da
educação inclusiva, incluindo as adaptações curriculares, sabe-se que a
formação, inicial ou continuada, dos professores ainda precisa ser consolidada
para a atuação em uma perspectiva inclusiva. A análise de diversos estudos
realizada por Pletsch a respeito da preparação dos professores para atuarem
com alunos inclusos, indicou que os professores não se sentem capacitados
para receberem alunos com deficiência, apesar de acreditarem nos méritos da
inclusão. Com isso, segundo a autora, muitas vezes a falta de preparo e
informação impede o professor de desenvolver uma prática pedagógica
sensível às necessidades do aluno incluso no sistema comum de ensino.
(PLETSCH, 2009).
A falta de formação adequada dos professores os impede de realizar
práticas pedagógicas visando atender as necessidades educacionais especiais,
seja do aluno com deficiência ou não. Para isso se faz necessário formação
continuada na escola ou em outros espaços para oportunizar a todos o
conhecimento de metodologias para novas possibilidades e desta forma melhor
atender a todos.
O despreparo dos professores para atuar com a educação inclusiva gera
grandes equívocos por parte dos profissionais. Muitos entendem educação
inclusiva como uma proposta apenas para deficientes, e desconsidera a
integração dos inclusos não acreditando em sua aprendizagem. Confundem a
inclusão com inserção, privilegiam na inclusão a socialização com a ideia de
que é o bastante, e acaba por limitar a "leitura de mundo" à sala de aula.
Nossas escolas devem ajudar no processo de inclusão deixando de lado seu
tradicionalismo e se tornando escolas de boa qualidade, acessíveis a todos,
que estimulem e aumentem a participação e reduzam a exclusão. Todo o
trabalho da escola deve-se pautar em dar condições para que todos participem
do processo de aprendizagem, assim esta deve promover eventos que
16. desenvolvam a cultura, promovam a participação de toda comunidade dentre
outras medidas que permitam a inclusão de fato (CARVALHO, 2006).
É urgente que ocorram mudanças na forma de pensar e nas práticas
pedagógicas, para isso se faz necessário criar momentos na escola pra estudo,
trocas de experiências, formação para toda a comunidade escolar, familiares,
onde todos os profissionais envolvidos no processo educativo dos alunos
estejam presentes.
Como afirma Carvalho, cabe aos profissionais da educação iniciar a
mudança da realidade exclusiva de nossas escolas contemplando todos os
alunos como sujeitos do processo de aprendizagem e considerando a
particularidade de cada um. (CARVALHO, 2006).
Para Dantas e Santos, uma das formas de assessorar os educadores
nesta sucessão de inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais
é a formação continuada, procurando desmistificar o medo e a falta de
aceitação que muitos educadores exteriorizam com relação à inclusão e
auxiliando-os na adaptação dos métodos didáticos como nas atividades dentro
do ambiente escolar, que poderá contribuir para superação das dificuldades.
(DANTAS; SANTOS, 2012).
Esse contexto confere importância ao trabalho dos professores
especializados, pois como afirmam Glat e Fernandes o contexto da Educação
Inclusiva descortinou o novo campo de atuação da Educação Especial, ou seja,
não mais visando importar métodos e técnicas especializados para a classe
regular, mas sim, tornando-se um sistema de suporte permanente e efetivo
para os alunos especiais incluídos, bem como para seus professores. Nesse
sentido, afirmam as autoras, a Educação Especial deixa de ser atuar como um
sistema paralelo ou segregado e passa a ser concebida como um conjunto de
recursos à disposição da escola regular para atender as necessidades de seus
alunos. (GLAT; FERNANDES, 2005).
Dentro dessa perspectiva, o auxílio ao professor do ensino comum para
a realização da adaptação curricular pode passar pela colaboração dos
professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Como afirma Mendes e Malheiro o trabalho colaborativo, entre professor do
ensino comum e especializado, no contexto escolar tem sido uma estratégia
recomendada para solucionar problemas relativos ao processo de ensino-
17. aprendizagem, bem como para promover o desenvolvimento pessoal e
profissional dos educadores envolvidos. (MENDES; MALHEIRO, 2012).
18. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA – PDE2016/2017
Título: Adaptação Curricular como Instrumento na Formação Continuada
de Pedagogos
Autores Marines Dalbosco
Disciplina/Área: Educação Especial
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Industrial – Ensino
Fundamental e Médio - EFM
Município da escola Francisco Beltrão
Núcleo Regional de Educação: Francisco Beltrão
Professor-Orientador: Drª Margarette Matesco Rocha
Instituição de Ensino Superior: Unioeste – Universidade Estadual do
Oeste do Paraná - Campus Francisco
Beltrão
Resumo
Esta Unidade Didática visa contribuir
na formação continuada do pedagogo
em sua atuação, na intervenção
pedagógica com os professores e
articulação do processo de ensino
aprendizagem, contribuindo assim,
para a efetivação da flexibilização e
adaptação curricular dos alunos com
necessidade educacional especial.
O objetivo principal será capacitar
pedagogos para que esses possam
orientar os professores que atendem
alunos com Necessidades
Educacionais Especiais, inclusos no
Ensino comum, quanto à flexibilização
e adaptação curricular.
Palavras-chave (3 a 5 palavras) Educação Especial inclusiva;
Formação de pedagogos; Adaptação
Curricular; Necessidades
Educacionais Especiais.
Formato do Material Didático Caderno Temático
Público Alvo Pedagogos
19. UNIDADE 1
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
PARA PEDAGOGOS
Marines Dalbosco
1
APRESENTAÇÃO
Em todas as profissões, é necessário buscar novos conhecimentos para
aprofundamento de novas técnicas. Na área da Educação, este processo é
indispensável e deve ocorrer de forma permanente para o profissional que tem
um papel fundamental no processo de formação intelectual dos alunos. Sendo
assim, a formação continuada do pedagogo deve caracterizar um espaço de
interação entre as dimensões pessoais e profissionais com caráter reflexivo,
para que este profissional tenha mecanismos para instrumentalizar o professor
na sua pratica pedagógica e/ou ações educativas, com a finalidade de melhorar
a qualidade do ensino, contribuindo para a formação humana integral dos
alunos.
Nessa perspectiva, a formação continuada do pedagogo constitui uma
política educacional com possibilidades de ampliação do conhecimento dando
1
Imagem retirada de: http://static.tumblr.com/gkoafob/SBCm3m7uh/imagem1.jpg
20. oportunidades iguais para todos os envolvidos no processo de ensino
aprendizagem. Nesse sentido, este programa poderá ser ampliado, para
oferecer subsídios aos educadores, dando a estes, condições de transformar e
rever sua prática pedagógica de forma a garantir uma aprendizagem
significativa a todos os alunos inclusos neste processo.
De acordo com Libâneo (1996), o pedagogo é um profissional que
trabalha com diferentes situações relacionadas à prática educativa em várias
modalidades, oferecendo o suporte que o professor necessita para suas
intervenções pedagógicas. Diante disso,
A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos
professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de
aula (conteúdos, métodos, técnicas, formas de organização da
classe), na análise e compreensão das situações de ensino
com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação
entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de
sala de aula. (LIBÂNEO, 1996, p. 127).
É necessário ajustar as necessidades dos professores às necessidades
dos alunos e, para isso, o pedagogo precisa estar preparado para mediar esse
processo. Neste sentido, esta unidade didática, será direcionada à formação
do pedagogo para que esse possa encorajar e oferecer suporte na construção
de práticas pedagógicas, acompanhando o professor na construção das
adaptações curriculares para alunos com necessidades educacionais especiais
(NEE), tornando assim, a sala de aula inclusiva, onde o aluno seja posto como
sujeito da aprendizagem e de sua atuação profissional.
A discussão acerca da educação inclusiva envolve a relação exclusão e
inclusão que ganha diferentes tonalidades e altera políticas sociais. Refletir e
discutir sobre as diferentes formas de organização escolar e social com a
finalidade de acolher a diversidade humana não é tarefa simples, não significa
apenas relacionar um conjunto de situações em que os segmentos excluídos
da sociedade, por exemplo, têm seus direitos camuflados. “Em vez de presumir
que o aluno deve ajustar-se aos padrões de “normalidade” para aprender, cabe
à escola e aos professores o desafio de ajustar-se para atender às
diversidades de seus alunos” (BEJA, 2001, p. 03).
Vale ressaltar que em vez de procurar no aluno a origem de um
problema, a escola e os profissionais atuantes nela devem proporcionar ao
21. mesmo, os recursos em busca de respostas e o apoio em direção do sucesso
escolar.
A inclusão é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola
provoca a melhoria da qualidade da educação, pois para que os alunos público
alvo da Educação Especial possam exercer o direito a educação em sua
plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de
atender as diferenças. Esse aprimoramento é necessário, sob pena de os
alunos passarem essa experiência educacional sem tirar dela o proveito
desejável, tendo comprometido um tempo que é valioso e irreversível em suas
vidas: o momento do desenvolvimento.
Desse modo, é necessário que a equipe pedagógica da escola tenha a
percepção da sua importância frente à promoção de uma educação inclusiva
de qualidade na escola regular.
Só assim será possível promover mudanças educacionais, de forma a
transformar as escolas, que historicamente se caracterizaram como
espaços educacionais, destinados ao atendimento de alunos em
classes regulares homogêneas, em escolas inclusivas, nas quais a
heterogeneidade seja percebida como principio básico para
elaboração de todas as propostas pedagógicas. (VIOTO; VITALINO,
p. 09).
Nesta perspectiva, a proposta de formação continuada para os
pedagogos, tem o compromisso de trabalhar com ações de cunho teórico e
prático capazes de instrumentalizá-los de forma a provocar mudanças didático-
pedagógicas qualitativas na escola, melhorando significativamente o processo
de ensino e aprendizagem dos alunos com NEE, bem como, “desenvolver
práticas que favoreçam o princípio da Educação Inclusiva, motivando todos os
participantes a aderirem a este processo”, (VIOTO; VITALINO, p. 14), no
sentido de promover a democratização do ensino.
A PROPOSTA
Esta unidade didática faz parte do estudo realizado no Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE 2016 e tem a finalidade de definir
estratégias do Projeto de Intervenção Pedagógica que acontecerá no primeiro
22. semestre de 2017, nas dependências do Colégio Estadual Industrial no
Município de Francisco Beltrão.
A proposta desta unidade será capacitar os pedagogos para orientar os
professores que atendem os alunos com Necessidades Educacionais
Especiais, inclusos no ensino comum, quanto a flexibilização e adaptação
curricular, fazendo assim, a mediação entre o trabalho realizado pelo professor
da Sala de Recursos Multifuncional e demais professores que por trabalhar em
período contrário, acabam se encontrando poucas vezes para dialogar sobre o
trabalho realizado com estes alunos. De modo geral, cabe ao pedagogo
articular o processo pedagógico no ambiente escolar, para a efetivação do
processo de ensino aprendizagem dos alunos com Necessidades Educacionais
Especiais, a partir de orientações aos professores nas diversas práticas, dentre
elas a elaboração das adaptações e flexibilizações curriculares, de modo a
melhorar a qualidade da educação que é direito de todos.
Essa temática é resultado da observação e indagações vivenciadas na
escola onde trabalho com a Sala de Recursos Multifuncional, em situações de
dificuldades e dúvidas dos pedagogos e professores do ensino comum, quanto
à realização de adaptações curriculares para os alunos inclusos neste
processo.
O enfoque e abordagem adotados nesta proposta de estudo, deverá
repercutir na qualidade do trabalho realizado em sala pelos professores do
Colégio onde acontecerá a implementação deste trabalho. Espera-se que esta
ação tenha grande relevância social na concretização de um trabalho pautado
em um diagnóstico inicial, estudo, reflexão e avaliação, beneficiando todos os
envolvidos neste processo (pedagogos, professor, alunos que participam do
Atendimento Educacional Especializado (AEE) e demais professores que serão
atingidos pela ação deste trabalho através da equipe pedagógica da escola.
Para efetivação deste programa, serão organizados encontros em datas pré-
definidas podendo ser alteradas de acordo com a disposição de horários dos
cursistas. Ao todo serão 08 encontros com 4 horas de duração, totalizando 32
horas ao final do curso, sendo este certificado pela UNIOESTE, caracterizando
assim, um curso de formação continuada.
Para organizar o grupo de estudos, será feito uma reunião com os
pedagogos na Semana Pedagógica onde será apresentando o tema e proposta
23. deste projeto, adequando o cronograma pré-estabelecido com sugestões de
datas e horários de acordo com a disponibilidade dos participantes. Neste
momento será entregue aos pedagogos o contrato ou termo de consentimento
(que deve ser lido e assinado) autorizando a participação nesta pesquisa. Para
enriquecer a discussão, serão convidados pedagogos de outras escolas,
formando um grupo de 8 a 16 participantes.
Os encontros desta unidade terão subsídios de textos, vídeos,
mensagens, dinâmicas, filmes e documentos da legislação, que serão
organizados de acordo com o cronograma abaixo:
Data prevista
dos encontros
Tema Estratégia
1º Encontro
08/03/2017
Projeto de
Intervenção
Pedagógica
- Apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica
e proposta de trabalho, enfatizando a importância
deste para a efetivação da inclusão.
- Coleta de dados juntos aos pedagogos, por meio de
questionário.
2º Encontro
22/03/2017
História da
Educação
Especial
- Abordagem da História da Educação Especial,
através de exposição oral com dinâmicas, slides e
vídeos.
3º Encontro
05/04/2017
Legislação
da Especial
- Estudo da Legislação (documentos legais que
embasam a Educação Especial) Aula expositiva, com
apoio de vídeos e slides.
4º Encontro
19/04/2017
Educação
Especial
Inclusiva
-Análise e reflexão sobre definições e formas, de
atendimento, através de materiais relacionados à
inclusão de pessoas com deficiência na sociedade e
no contexto escolar, com depoimentos sobre o
processo de inclusão.
5º Encontro
03/05/2017
Teoria
Histórico-
cultural de
Vigotski
-Estudo sobre a teoria Histórico-Cultural de Vigotski,
através de vídeo, leituras e discussões, pontuando as
contribuições para a análise da função social da escola
inclusiva no atendimento dos alunos com
Necessidades Educacionais Especiais.
6º Encontro
17/05/2017
Adaptação
curricular
Abordagem sobre adaptação curricular através de
estudos com diferentes recursos utilizados para iniciar
este conteúdo que se estenderá até o 8º encontro.
7º Encontro
07/06/2017
Adaptação
curricular
A proposta para este encontro é assistir ao filme:
Como estrela na terra, toda criança é especial (que
retrata as dificuldades enfrentadas por um aluno com
dislexia sem diagnóstico) para enriquecer a discussão
sobre o assunto. Na sequencia será feito um trabalho
relacionado ao tema com os participantes.
8º Encontro
28/06/2017
Adaptação
curricular e
avaliação
Continuação do trabalho com as adaptações
curriculares, com o objetivo de avaliar e apontar formas
de intervenção, avaliação do curso com sugestões
para aprimoramento do programa de formação de
Pedagogos e mensagem final.
24. Para dar início a esse estudo, será feito a apresentação do Projeto de
Intervenção Pedagógica e proposta de trabalho, enfatizando a importância
deste para a efetivação da inclusão, na sequência, a aplicação de um
questionário para coleta de dados juntos aos pedagogos, fazendo uma
sondagem sobre os conhecimentos prévios.
Nos primeiros encontros será feita um estudo teórico abordando a
trajetória da educação especial e apresentação da legislação através de
documentos legais que norteiam a Educação Especial e inclusão escolar com
análise e reflexão sobre definições e formas de atendimento para as pessoas
com NEE, seguido de estudo da Teoria Histórico-Cultural de Vigotski.
Na sequencia, será feio uma abordagem sobre adaptação curricular
através de estudos para identificar os alunos com NEE e suas formas de
aprendizagem, analisando as adaptações curriculares de pequeno e grande
porte. Posteriormente serão iniciadas as oficinas de adaptação curricular, por
meio de estudo de casos.
Nessa etapa, será solicitado aos pedagogos que tragam uma adaptação
curricular de cada disciplina para análise e enriquecimento, com sugestões
e/ou considerações ao professor que as elaborou, na sequência, será
construída adaptações curriculares baseadas nos estudos de caso, de modo a
oferecer subsídios na flexibilização curricular a fim de melhorar as práticas
pedagógicas no atendimento dos alunos com NEE.
Para finalizar, será aplicado um questionário com questões sobre a
temática para coleta de dados e sugestão para construção de novas práticas
de adaptações curriculares e avaliação do curso para fins de aprimoramento do
programa de formação de Pedagogos.
25. Apresentação: Para fazer a abertura do curso será exibida uma
mensagem de boas vindas, seguida de uma dinâmica de apresentação.
Na sequência, a socialização do projeto de intervenção pedagógica de
forma detalhada e para finalizar, a aplicação de um questionário
verificando o conhecimento prévio dos pedagogos sobre o tema
proposto.
Mensagem inicial: Bem Vindo à Holanda. 2
2
Imagem retirada de: http://image.slidesharecdn.com/bemvindoaholanda-1220136697984485-8/95/bemvindo-a-
holanda-1-728.jpg?cb=1220111498
1º ENCONTRO
PROJETO DE INTERVENÇAO
PEDAGÓGICA
Esta mensagem tem o objetivo de refletir sobre os fatos que
acontecem conosco ao longo de nossa vida. Quando nos preparamos para
receber novos professores e alunos ou até mesmo quando planejamos
nossas aulas e não atingimos os objetivos com os alunos que apresentam
deficiência, muitas vezes, acabamos precisando fazer alterações que gera
desconforto, mas que neste momento são necessárias para dar continuidade
ao nosso trabalho.
Mensagem disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dNpuc2rjz2kAcesso em: 06/12/2016
26. http://www.idagospel.com/wp-content/uploads/2014/06/Din%C3%A2mica-de-apresenta%C3%A7%C3%A3o-e-entrosamento.jpg
DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO
Para iniciar, os participantes deverão escrever em um papel, uma
dificuldade que sentem e que não gostariam de expor oralmente;
Este papel deve ser dobrado igual aos demais, e misturados em uma
caixinha;
Em seguida, distribuídos para os participantes, de forma que cada um
fique com um problema, que assumirá como se fosse seu, esforçando-se
para compreendê-lo.
Cada participante deve apresentar-se dizendo seu nome, local de
trabalho e ler em voz alta o problema que tem em mãos, fazendo as
adaptações necessárias, para solucioná-lo.
Para finalizar, fazer uma reflexão sobre os problemas que nossos alunos
trazem consigo e a importância de ajudarmos na resolução do mesmo.
Dinâmica de apresentação:
Para que os participantes do grupo possam se conhecer melhor, será
proposta uma dinâmica de apresentação, seguida de uma reflexão sobre a
abordagem da mesma.
Apresentação do projeto:
Para apresentação do projeto de intervenção pedagógica será utilizado
uma apresentação de slides com explicação detalhada do projeto: tema,
objetivos, justificativa, estratégias e avaliação.
27. QUESTIONÁRIO
http://webvideomarketingportugal.com/wp-content/uploads/2013/08/questions_answers_5.jpg
Questionário para pedagogos:
1- Qual é o conhecimento que você possui sobre Educação Especial
Inclusiva e adaptação curricular?
2- Você já participou de formação especifica sobre Inclusão de alunos
com NEE? Justifique sua resposta.
3- Na sua escola, o processo de inclusão está acontecendo de forma a
assegurar os direitos do aluno com deficiência?
4- Com relação à adaptação curricular, qual é o seu posicionamento?
Você acredita que esta prática possa garantir ao aluno com Deficiência
a efetivação da aprendizagem?
5- Com relação aos professores, estão preparados para receber alunos
com deficiência? Realizam as adaptações curriculares de forma a
satisfazer as necessidades educacionais dos alunos?
6- O professor da SRM e professores das disciplinas conseguem se
encontrar para dialogar sobre os alunos com NEE?
Roda de conversas:
Na sequencia será feito uma sondagem com levantamento de dados
sobre o nível de conhecimento que os pedagogos apresentam com
relação ao tema através de conversação e relatos de experiências;
Proposta de trabalho:
E para finalizar esse encontro, será feito a aplicação de um questionário
diagnóstico que deve ser respondido pelos participantes para
encaminhamentos no desenvolvimento dos próximos encontros.
28. Apresentação: Este encontro será iniciado com uma mensagem de
Mário Quintana e na sequencia, aula expositiva (com apresentação de
slides), contextualizando fatos sobre o processo histórico da Educação
Especial no Brasil, seguida de um vídeo que retrata essa história e para
finalizar, a dinâmica do Piquenique para descontrair e refletir sobre as
práticas na sala de aula.
Mensagem Inicial: Deficiências de Mário Quintana
Apresentação do conteúdo:
História da Educação Especial
Para a exposição desse conteúdo serão utilizados, contextualizando
fatos sobre o processo histórico da Educação Especial no Brasil,
2º ENCONTRO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Imagem disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RBx7fwU_o8o
Esta mensagem tem o objetivo de refletir sobre nossas atitudes frente
às indiferenças diante das deficiências.
Mensagem disponível em:
https://tradutoresassociados.files.wordpress.com/2010/10/deficienciastams.png
29. DINÂMICA DO PIQUENIQUE
Para iniciar essa dinâmica, os participantes devem formar um círculo. O professor inicia
a dinâmica convidando a todos para um piquenique onde podem levar diferentes objetos
e alimentos. Na sequencia, fala o nome de um objeto ou alimento e questiona a pessoa
ao lado verificando o que ela vai levar?
A pessoa questionada deverá responder que levará coisas iniciadas com a primeira letra
de seu nome. Se acertar pode continuar na brincadeira. Dessa forma, vai percorrendo o
círculo, até que todos participem. A brincadeira só acaba quando todos os participantes
perceber que só podem levar alimentos ou objetos cujo nome tenha a letra inicial do seu
nome. Para concluir, os participantes devem relatar o que sentiram nesta experiência.
analisando as fases e avanços ao longo da história e pontuando os
períodos identificados como: exclusão, segregação, integração e
inclusão. Slide disponível em: http://pt.slideshare.net/vlcamara/histrico-da-
educao-especial-presentation
Para ilustrar melhor essa história, será passado um vídeo que retrata a
história da Educação Especial destacando aspectos dos diferentes
períodos históricos.
Assistir ao vídeo:
Proposta de trabalho:
Após a apresentação do conteúdo e exibição do vídeo, será feito o
seguinte questionamento aos participantes;
Com base na exposição do conteúdo anterior, analise e reflita sobre a
abordagem do conteúdo, pontuando os marcos principal da história da
Educação Especial no Brasil e as contribuições destes para o processo
de inclusão;
Dinâmica do Piquenique: O objetivo desta dinâmica é reconhecer as
habilidades e dificuldades do aluno para adaptar os conteúdos
garantindo uma aprendizagem significativa.
TRAJETORIA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
https://www.youtube.com/watch?v=mpoE9pCGOR4
30. Apresentação: Nesse encontro vamos estudar os documentos
norteadores que embasam a Educação Especial, na questão da inclusão
das pessoas com deficiência, possibilitando aos cursistas a
compreensão e evolução deste processo.
Mensagem inicial: O Olhar do Educador
Apresentação dos conteúdos:
Neste encontro, serão utilizados slides para fazer a exposição dos
documentos que norteiam a educação especial assegurando o atendimento
dos alunos com deficiência.
3º ENCONTRO
DOCUMENTOS NORTEADORES DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
http://video.google.com/ThumbnailServer2?app=blogger&contentid=7d67ce072f859827&offsetms=5000&itag=w160&sigh=wKSwUqx8lFoc_TFVMxCBnL2PfBM
Para iniciar este encontro, será feita a exibição de uma mensagem para que
os participantes possam refletir sobre o posicionamento do professor diante
das diferenças dos alunos na sala de aula.
Diante do processo de inclusão, faz-se necessário repensar nossa pratica
pedagógica para atender essa diversidade com o respeito que merecem, e
neste momento, será oportunizando aos participantes, uma reflexão sobre o
olhar que o educador deve ter para contemplar a diversidade escolar.
31. Constituição Federal – 1988
Considerada por muitos a constituição cidadã, uma vez que
garante o direito a uma educação inclusiva para as crianças
com necessidades especiais nos próprios sistemas públicos
educacionais com a “igualdade de condições de acesso e
permanência na escola” (art 206), tendo como princípio o
ensino e de que será ofertado atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino
(art. 208).
Conferência de Jomtien (Tailândia) –
1990
Este documento elaborado na Conferência Mundial sobre
Educação para Todos, que aconteceu na cidade de Jomtien,
na Tailândia, em 1990. A referida Declaração em que o Brasil
é signatário e se compromete a erradicar o analfabetismo e a
universalização do ensino básico para uma vida mais
igualitária e livre de injustiças sociais. Sendo considerado um
dos principais documentos mundiais sobre educação ao lado
da Convenção de Direitos da Criança (1988) e da Declaração
de Salamanca de 1994.
Declaração de Salamanca – 1994
Documento elaborado na Conferência Mundial sobre educação
especial, em Salamanca na Espanha, (1994), com o objetivo
de fornecer diretrizes básicas para formulação e reforma de
políticas e sistemas educacionais de acordo com o movimento
de inclusão. A Declaração de Salamanca é considerada um
dos principais documentos mundiais que visam a inclusão
social
A Convenção da ONU“ sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência
Incorporada à legislação brasileira em 2008. Após uma
atuação de liderança em seu processo de elaboração, o Brasil
decidiu, soberanamente, ratificá-la com equivalência de
emenda constitucional, nos termos previstos no Artigo 5º, § 3º
da Constituição brasileira, e, quando o fez, reconheceu um
instrumento que gera maior respeito aos Direitos Humanos”.
LDB – Leis de Diretrizes e Bases
9394/96, que em seu Artigo 59
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação: I - currículos, métodos, técnicas,
recursos educativos e organização específica, para atender às
suas necessidades.
Lei Brasileira de inclusão – 2015
Designada a assegurar e a promover, em condições iguais, o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e o
exercício da cidadania.
32. Documentos para organização do trabalho:
Proposta de trabalho I: Trabalho em grupo
Dividir o grupo em subgrupos para fazer uma síntese dos documentos
apresentados registrando os pontos relevantes para a consolidação da
prática de inclusão.
Um membro de cada grupo deverá socializar no grande grupo os pontos
os apontamentos registrados tecendo considerações necessárias.
Proposta de trabalho II:
Para finalizar, será distribuído aos participantes um teste com questões
para verificar qual é o canal de acesso ao conhecimento (Visual Auditivo
ou Sinestésico);
Na sequencia, será feito a leitura do resultado de cada participante;
Como sugestão será disponibilizado cópias para que os pedagogos
possam utilizar da forma que desejarem, fazendo os encaminhamentos
necessários para minimizar as dificuldades de aprendizagem.
Aplicação do teste para verificar o canal de acesso ao conhecimento.
Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/recursometod/
2874_TESTE_Canais_de_Comunicaca.pdf
LEGISLAÇÃO
- Constituição Federal - 1988
- Conferência de Jomtien (Tailândia) - 1990
- Declaração de Salamanca - 1994
- Convenção da ONU
- LDB – Leis de Diretrizes e Bases 9394/96
- Política Nacional de Educação – MEC
- Lei Brasileira de inclusão - 2015
- Instrução Nº 07/2016 – SEED/SUED
33. Apresentação: Este encontro será pautado na discussão dos aspectos
legais a respeito da inclusão de alunos com necessidades educacionais
especiais, apresentando orientações básicas para adaptações
curriculares, a serem realizadas para alunos com Deficiência Intelectual,
Dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e
Transtorno do Espectro Autista (TEA). Inicialmente será exibida uma
mensagem com o objetivo de sensibilizar os participantes,
proporcionando-os um momento de reflexão sobre a inclusão de
pessoas com deficiência na sociedade e no contexto escolar.
Posteriormente, os participantes serão distribuídos em grupo para o
estudo do texto A inclusão escolar na perspectiva de Vigotski. Em
seguida, ouviremos os depoimentos sobre inclusão.
Para finalizar, será exibida uma animação com um Trecho do vídeo
“Cordas”, que enfatiza a importância do educar e da relação
estabelecida no ensino e aprendizagem.
Mensagem Inicial: “Aceite-me como sou”
.
h ttp://cdn.slidesharecdn.com/ss_thumbnails/aceite-me-como-sou1663-thumbnail-4.jpg?cb=1292236615
Esta mensagem relata a história de um soldado que perdeu um braço e uma
perna na Guerra do Vietnã. Antes de retornar para sua casa escreveu uma
carta aos seus pais contando a história como se tivesse acontecido com seu
amigo e pede a eles a permissão para que aceite-o para viver com eles.
Mensagem disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=pLxznf1NUFM
4º ENCONTRO
A INCLUSÃO ESCOLAR
34. Proposta de trabalho:
Com base nos estudos sobre os aspectos legais a respeito da inclusão
de alunos com NEE, serão apresentadas orientações básicas de
adaptações curriculares, para alunos com Deficiência Intelectual,
Dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e
Transtorno do Espectro Autista (TEA), através de slides.
Leitura do texto: A inclusão escolar na perspectiva de Vigotski.
Com base na leitura do texto sobre a inclusão escolar, aponte
mecanismos que possam favorecer o desenvolvimento da aprendizagem
do aluno com deficiência, de modo a transformar a inclusão escolar
significativa para o sujeito, dando sentido e significado a sua vida,
possibilitando interações sociais para compreensão do espaço em que
está inserido participando ativamente na construção deste e da sua
própria história. Texto disponível em:
www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/educacao-especial-eaprendizagem
Depoimentos sobre o processo de inclusão:
Tassia de Camargo - Professora com deficiência física
Juliane Castanha - Mãe de um aluno autista
Romilda de Campos – Mãe de um aluno com deficiência mental
Encerramento com a exibição e reflexão do vídeo “Cordas”.
Assistir ao vídeo:
“CORDAS”
ttp://laprimeraplana.com.mx/wp-content/uploads/2014/02/cuerdas.png
O Vídeo “CORDAS” aborda questão da inclusão escolar,
mostrando que é possível acontecer este processo de
forma satisfatória. Trata de uma animação que relata a
história de amizade entre uma menina e um menino com
paralisia cerebral.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mFj6rUd8eJw&feature=youtu.be
35. Apresentação: Neste encontro faremos um estudo sobre a teoria
Histórico-Cultural de Vigotski, através da apresentação de vídeo, leituras
e discussões, pontuando suas contribuições para a análise da função
social da escola inclusiva no atendimento dos alunos com Necessidades
Educacionais Especiais. Para finalizar, será exibido o documentário
Borboletas de Zagorsk, inspirado nos estudos de defectologia, que faz
parte da teoria de Vigotski.
Apresentação do Vídeo:
Para compreender melhor a teoria de Vygotsky será exibido um vídeo
mostrando suas ideias e a influencia do seu pensamento na educação, e
desenvolvimento da linguagem.
Proposta de trabalho:
Para enriquecer a discussão, a turma será dividida em dois grupos para
fazer a leitura, discussão e socialização dos textos abaixo relacionados:
1- Vigotski e o desenvolvimento humano. Disponível em:
http://www.josesilveira.com/artigos/vygotsky.pdf
5º ENCONTRO
TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL
Lev Vigotski - Breve Vida e Obra
https://www.youtube.com/watch?v=YJla-2t-
HRY&t=112s
36. 2- Teoria Histórico-Cultural e aprendizagem contextualizada. Disponível
em:https://www.ufrgs.br/psicoeduc/gilvieira/2011/02/02/teoria-historico-
cultural-e-aprendizagem-contextualizada/
Após leitura dos textos, cada grupo deverá expor aos demais
participantes, relacionando o conteúdo com a função social da escola
inclusiva no atendimento dos alunos com Necessidades Educacionais
Especiais.
Apresentação do Vídeo:
Para finalizar este encontro, vamos assistir ao filme Borboletas de
Zagorsk. Este é um documentário que relata o trabalho desenvolvido em
uma escola russa com crianças surdas e cegas inspirado nos estudos de
defectologia, que faz parte da teoria de Vigotski. Mostra como as
pessoas com deficiência, passam a usar seus sentidos normais para
compensar os perdidos através de mecanismos compensatórios.
Ao final do filme, tecer considerações ao conteúdo exposto no
documentário reforçando a importância da mediação para a
aprendizagem para que todas as pessoas possam aprender
independente da idade, condição física ou intelectual.
Proposta de trabalho:
Aos participantes será solicitado a planejar e propor ações que
possibilitem aos alunos com deficiência intelectual, relacionar-se com
seus pares.
Borboletas de Zagorsk
https://www.youtube.com/watch?v=KxEaHMxi7wE
37. Apresentação: A proposta deste encontro é apresentar o conceito e o
processo de adaptação e flexibilização curricular para atender as
necessidades educacionais especiais dos alunos população alvo da
educação especial, através de estudo no material apresentado em slides
sobre o tema. Na sequência, será proposto um trabalho em grupo para
caracterizar as adaptações de pequeno e grande porte e identificar e
diferenciar as adaptações que são de responsabilidade do Estado, as
que cabem à administração da escola e as que são função do professor.
Apresentação do conteúdo:
Será feito um estudo do material apresentado através de slides sobre as
Adaptações Curriculares, com explicações sobre as diversas
possibilidades educacionais para atuação diante das dificuldades de
aprendizagem apresentadas pelos alunos com NEE, inclusos em nossas
escolas e apontando caminhos para adaptação do currículo quando
necessário, de forma a torná-lo apropriado as necessidades individuais
destes alunos. Material de apoio disponível em:
http://pt.slideshare.net/EliseteNunes/adaptaes-curriculares
Proposta de trabalho:
Para facilitar a compreensão das adaptações e flexibilizações
curriculares, no que diz respeito ao atendimento das peculiaridades dos
alunos público alvo da Educação especial, em seu processo de
aprendizagem, será proposto um trabalho em grupo para sintetizar o
conteúdo apresentado neste encontro. Material disponível
em:http://slideplayer.com.br/slide/343732/
O grupo será dividido em dois subgrupos para organizar a forma de
adaptações, esclarecendo e diferenciando as Adaptações Curriculares
de Pequeno e Grande Porte para ser exposta ao final do encontro.
6º ENCONTRO
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
38. Apresentação: A proposta para este encontro e assistir ao filme: Como
estrela na terra, toda criança é especial que retrata as dificuldades
enfrentadas por um aluno com dislexia sem diagnóstico para enriquecer
a discussão sobre o assunto. Na sequencia será feito um trabalho
relacionado ao tema com os participantes.
Proposta de trabalho:
Após a exibição do filme, cada participante deve identificar descrevendo
um problema enfrentado em uma prática pedagógica, no processo de
ensino aprendizagem com os alunos que apresentam NEE.
Na sequência, será feita a socialização para que o grupo possa levantar
hipóteses, com sugestões de estratégias para atender as necessidades
identificadas pelo subgrupo.
Tarefa de Casa para próximo encontro:
Solicitar aos pedagogos que tragam para a próxima aula uma adaptação
de cada disciplina para avaliar e apontar formas de intervenção para os
professores.
7º ENCONTRO
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Como estrela na terra, toda criança é
especial
WWW.Yotube.com/watch?v=b6JOCCuA11w
39. Apresentação: Neste encontro daremos continuidade às questões
relacionadas às adaptações curriculares, com as adaptações das
disciplinas trazidas pelos participantes com o objetivo de avaliar e
apontar formas de intervenção para os professores. Em seguida, será
feito a avaliação do programa para coleta de dados referente às práticas
pedagógicas trabalhadas para aprimoramento do programa de formação
Continuada de Pedagogos, finalizando com uma mensagem exibida
através da animação de vídeo Pixar: Festa Nas Nuvens.
Proposta de trabalho:
Em círculo, os participantes farão a apresentação da atividade adaptada,
solicitada no encontro anterior, para que o grupo possa avaliar com base
nos estudos deste curso, fazer apontamentos de formas de intervenção
aos professores, autores desta prática.
Ainda com base nos estudos anteriores, o grupo será dividido em 4
subgrupos, sendo que cada um deles deverá elaborar cartazes com
dicas de adaptações curriculares: nos conteúdos, metodologia, objetivos
e avaliação de forma sintetizada, expondo a todos os participantes.
Este trabalho deverá ser organizado da seguinte forma:
Grupo 1- Adaptação de conteúdo.
Grupo 2- Adaptação de metodologia
Grupo 3- Adaptação de objetivo
Grupo 4- Adaptação de avaliação
8º ENCONTRO
ADAPTAÇÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO
40. Para finalizar , vamos assistir a uma mensagem sobre as diferenças,
exibida através da animação de vídeo Pixar: “Festa Nas Nuvens”.
que mostra uma divertida história entre um pássaro uma nuvem que,
juntos criam e entregam bebês de todas as espécies do mundo animal
no planeta Terra. Outras nuvens criam e entregam bebês mais
"normais", enquanto a missão de Peck é mais delicada porque os
bebês são de espécies diferentes e fora dos padrões normais. Nesta
história, destacam-se a delicadeza na comunicação entre os dois,
assim como, a missão e companheirismo.
Assistir ao vídeo:
Pixar: Festa Nas Nuvens.
https://youtu.be/pktG7AJRL8k
41. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEJA, Ana. O ensino da ciência na educação inclusiva. Rio de Janeiro:
Instituto Federal do Rio de Janeiro, 2001.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia, Ciência da Educação? In: Pimenta, Selma G.
(org.). São Paulo; Cortez, 1996.
VIOTO. J. R. B.; VITALIANO, C. R. O papel da gestão pedagógica frente ao
processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especais. In: IX Seminário de Pesquisa em Educação na Região SUL, Anped
Sul, 2012, p.1-17.Caxias do Sul. Anais .../ Caxias do Sul: Universidade de
Caxias do Sul, 2012.
LINKS DE IMAGENS
Imagem coruja, disponível em:
http://static.tumblr.com/gkoafob/SBCm3m7uh/imagem1.jpg
Imagem Bem Vindo a Holanda, retirada de: 1
Imagem retirada de:
http://image.slidesharecdn.com/bemvindoaholanda-1220136697984485-
8/95/bemvindo-a-holanda-1-728.jpg?cb=1220111498
Imagem – Quem sou eu? http://www.idagospel.com/wp-
content/uploads/2014/06/Din%C3%A2mica-de-apresenta%C3%A7%C3%A3o-
e-entrosamento.jpg
Imagem questionário, disponível em: http://webvideomarketingportugal.com/wp-
content/uploads/2013/08/questions_answers_5.jpg
Imagem mensagem deficiência: Imagem disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=RBx7fwU_o8o
Imagem “O olhar do educador”, disponível em:
http://video.google.com/ThumbnailServer2?app=blogger&contentid=7d67ce072
f859827&offsetms=5000&itag=w160&sigh=wKSwUqx8lFoc_TFVMxCBnL2PfB
M
Imagem “Aceite-me como sou!”, disponível em: h
ttp://cdn.slidesharecdn.com/ss_thumbnails/aceite-me-como-sou1663-
thumbnail-4.jpg?cb=1292236615
Imagem do vídeo “Cordas”, disponível em: ttp://laprimeraplana.com.mx/wp-
content/uploads/2014/02/cuerdas.png
LINKS DE SLIDES
Apresentação do projeto, disponível em:
https://prezi.com/dahktijdjqii/edit/#2_13696309
Período histórico da Educação Especial, disponível em:
http://pt.slideshare.net/vlcamara/histrico-da-educao-especial-presentation
42. Documentos Educação Especial, disponível
em:https://prezi.com/s6imxvket4mn/edit/#1_24309637
LINKS DE TEXTOS
Mensagem “Deficiências” disponível em:
https://tradutoresassociados.files.wordpress.com/2010/10/deficienciastams.png
Teste canal de acesso ao conhecimento. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/recursometod/
2874_TESTE_Canais_de_Comunicacao.pdf
Mensagem “Aceite-me como sou, uma história real. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=pLxznf1NUFM
Texto Vigotski, disponível
em:www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/educacao-especial-eaprendizagem
Texto Vigotski e o desenvolvimento humano. Disponível em:
http://www.josesilveira.com/artigos/vygotsky.pdf
Teoria Histórico-Cultural e aprendizagem contextualizada. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/psicoeduc/gilvieira/2011/02/02/teoria-historico-cultural-e-
aprendizagem-contextualizada/
Adaptações curriculares, material de apoio disponível em:
http://pt.slideshare.net/EliseteNunes/adaptaes-curriculares
Adaptações Curriculares, disponível em:http://slideplayer.com.br/slide/343732/
A inclusão escolar na perspectiva de Vygotsky, disponível em:
www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/educacao-especial-eaprendizagem
LINKS DE VÍDEOS
Bem vindo à Holanda: disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=dNpuc2rjz2k
Tragetoria histórica da Educação Especial, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mpoE9pCGOR4
O olhar do educador, disponível em:
https://prezi.com/s6imxvket4mn/edit/#1_24309637
Vídeo cordas disponível em:
https://mais.uol.com.br/view/d59ed6yyr67a/cordas-um-video-para-refletir-
04024E993664E0C14326?types=A&
Lev Vigotski - Breve Vida e Obra, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=YJla-2t-HRY&t=112s
Borboletas de Zagorsk, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=KxEaHMxi7wE
43. Como estrela na terra, toda criança é especial, disponível em:
http://videos.bol.uol.com.br/video/cordas--o-filme-de-animacao-que-emocionou-
o-mundo-da-internet-04028D193466D4C94326
Pixar: Festa Nas Nuvens, disponível em: https://youtu.be/pktG7AJRL8k
44. ANEXO I
Olá, sou a professora Marines Dalbosco, trabalho no Colégio Estadual
Industrial e faço parte do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
2016. Meu Projeto de Intervenção Pedagógica tem como título Adaptação
Curricular como Instrumento na Formação Continuada de Pedagogos.
É de extrema importancia que as questões referente ao projeto, sejam
respondidas de forma transparente, expondo as reais dificuldades perante a
inclusão dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais, que estão
inseridos nas escolas do ensino comum. Sua contribuição será relevante para
a organização do Grupo de Estudo que acontecerá em 2017, o mesmo será
certifcado pela UNIOESTE, com orientação da Profª Doutora Margarette
Matesco Rocha.
Para melhor avaliarmos o Programa de Intervenção, é importante
conhecermos os participantes. Sendo assim se faz necessário preenchimento
de seus dados pessoais.
- Há quanto tempo está atuando no magistério como pedagogo(a)?_________
- Sexo: F ( ) M ( ) Idade: ____________________________________
-Números de alunos com NEE que recebem atendimento na Sala de Recursos
Multifuncional e estão inclusos na Escola ? ( ) alunos.
- Tem algum curso de formação em Educação Especial? Sim ( ) Não ( )
1) O que você pensa sobre a inclusão de pessoas com Deficiência no Ensino
comum?
_______________________________________________________________
2) Diante do processo de inclusão, você se sente preparado(a) para atuar na
orientação dos professores que trabalham com os alunos que apresentam
deficiência, de modo a atender as suas necessidades educacionais especiais?
45. Justifique sua resposta: ___________________________________________
_______________________________________________________________
3) Na sua graduação foi contemplado a disciplina de “Educação Especial”?
Quais Deficiências?_______________________________________________
4) O que significa para você adaptação e flexibilização curricular?
_______________________________________________________________
5) Em relação a inclusão cabe aos professores realizar as adaptações
curriculares, das adaptações abaixo relacionadas, quais os professores da sua
escola realizam?
( ) Objetivo ( ) Conteúdo ( ) Metodologia
( ) Avaliação ( ) Temporalidade ( ) Nenhuma
6) No acompanhamento pedagógico aos professores, qual das adaptações
acima você considera mais difícil de ser realizada? Justifique sua resposta.
_______________________________________________________________
7) Você concorda que é necessário a adaptação curricular para alunos inclusos
no ensino comum?
( ) concordo totalmente ( ) concordo parcialmente
( ) discordo totalmente ( ) discordo parcialmente
8) Na sua opinião quais são os maiores desafios para elaborar e implementar
as adaptações curriculares na sala de aula?
_______________________________________________________________
9) Quais as contribuições que um curso de formação com enfoque nas
adaptações curriculares poderá ter para a sua prática?
_______________________________________________________________
10) O que você supõe que se faz necessário para que ocorram resultados mais
significativos no processo de inclusão dos alunos com deficiência no ensino
comum?
_______________________________________________________________
Obrigada pela sua participação.
46. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA – PDE 2016/2017
Título: Adaptações e Flexibilizações Curriculares na disciplina de Língua Portuguesa
para alunos com Deficiência Intelectual
Autores Suzana Aparecida Pereira
Disciplina/Área: Educação Especial
Escola de Implementação do Projeto e sua
localização:
Colégio Estadual José de Anchieta Ensino
Fundamental e Médio - EFM
Município da escola Dois Vizinhos
Núcleo Regional de Educação: Dois Vizinhos
Professor-Orientador: Drª Margarette Matesco Rocha
Instituição de Ensino Superior: Unioeste – Universidade Estadual do Oeste
do Paraná - Campus Francisco Beltrão
Resumo
Essa unidade terá como foco a questão da
adaptação e flexibilização curricular, ou seja,
na modificação de currículos, planos
docentes, conteúdos, metodologias e
avaliação de educandos que apresentam
deficiência intelectual na disciplina de Língua
Portuguesa. A importância dessa prática
deve-se a necessidade capacitar professores
para a promoção da educação inclusiva,
atendendo a diversidade presente na sala de
aula. Além disso, deve-se considerar a
Língua Portuguesa o como aporte inicial de
todo o processo de desenvolvimento do ser
humano. Assim, o objetivo da unidade será
capacitar professores de Língua Portuguesa
do ensino comum (6° ano) sobre os conceitos
e propostas da adaptação e flexibilização
curricular para alunos com deficiência
intelectual. Para tanto, serão realizados oito
encontros, com quatro horas de duração cada
um, nos quais os professores serão
orientados para construir adaptações
curriculares nos objetivos, conteúdos,
metodologias, avaliação e temporalidade a
partir do conteúdo denominado gêneros
textuais. A proposta será desenvolvida no
Colégio Estadual José de Anchieta da Cidade
de Dois Vizinhos, com a participação de oito
professores. Espera-se com esta proposta
uma formação ao professor de língua
portuguesa do ensino comum, que favoreça o
seu fazer pedagógico e promova a educação
inclusiva dos alunos com deficiência
intelectual.
Palavras-chave (3 a 5 palavras) Formação de Professores Adaptações
Curriculares, Deficiência Intelectual.
Formato do Material Didático Caderno Temático
Público Alvo Professores da disciplina de Língua
Portuguesa do ensino comum que atendem
alunos com deficiência intelectual.
47. UNIDADE 2
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
PARA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Suzana Aparecida Pereira
Apresentação
As questões acerca da adaptação curricular para a disciplina de Língua
Portuguesa é uma temática bastante relevante, tendo em vista que a Língua
Portuguesa prevalece em todos os campos da nossa vida, ou seja, ela está
presente em dimensões históricas, sociais, culturais e pessoais nas sociedades
em que ela se configura como linguagem predominante.
Segundo as Novas Diretrizes da Educação Especial na Educação
Básica, as adaptações curriculares são consideradas como:
Possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de
aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adaptação
do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às
peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. Não um novo
currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de
ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos. Nessas
circunstâncias, as adaptações curriculares implicam a planificação
pedagógica e as ações docentes fundamentadas em critérios que
definem o que o aluno deve aprender; como e quando aprender; que
formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo
de aprendizagem; como e quando avaliar o aluno (BRASIL, 2001,
p.33).
Dentro desse contexto é imprescindível haver compreensão e
disseminação de suas estruturas por meio da troca de informações,
especialmente ao que se refere às suas adaptações curriculares, para que
assim possa atender as necessidades existentes para cada educando e da
realidade social em que este está inserido.
48. As adaptações curriculares surgiram devido à necessidade da
promoção de melhorias na qualidade do ensino ofertado, isto é, por meio das
adaptações curriculares podem ser implementadas novas estratégias para o
melhor desempenho de aprendizagem de cada aluno, levando em
consideração suas necessidades, limites e possibilidades. No entanto, para
que isso aconteça de forma eficaz é preciso estar de acordo com os
Parâmetros Curriculares Nacionais voltados à Língua Portuguesa, tendo em
vista que este documento é um direcionador unificado nacionalmente e precisa
ser conhecido e compreendido pelos envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem.
Diante do exposto, é de suma importância destacar que a linguagem
faz é o aporte inicial de todo o processo de desenvolvimento do ser humano,
afinal, é partir dela são internalizados e aprofundados conceitos, informações e
conhecimentos, sem mencionar as possibilidades de enriquecemos no
vocabulário, além das esferas orais, escritas, interpretativas e comunicativas.
O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de
plena participação social, pois é por meio dela que o homem se
comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de
vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento.
Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização
social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de
garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos
necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de
todos. (BRASIL, 2001, p. 21).
Sendo assim, a utilização de recursos didáticos variados na prática
pedagógica voltados à Língua Portuguesa se configuram como aliados no
alcance dos objetivos propostos, principalmente quando alunos com deficiência
intelectual fazem parte da realidade escolar, ou seja, as adaptações
curriculares são extremamente fundamentais no atendimento das
necessidades de alunos com deficiência intelectual e outros com dificuldades
de aprendizagem, afinal, por meio delas são criadas estratégias que tem a
intencionalidade de suprir e garantir o trabalho de ensino da Língua Portuguesa
de forma adequada e de acordo com cada limitação.
O desenvolvimento da linguagem ocorre desde muito cedo, onde o ser
humano familiariza-se com ela de forma natural e espontânea, desse modo, o
letramento é inserido desde muito cedo no cotidiano da criança, mesmo fora do
49. espaço escolar, ainda em suas vivências cotidianas com a família, com a
sociedade ou com seus pares, isto é, os pequenos participam de tal prática de
maneira intensa, através de situações diversificadas e no contato com
materiais escritos em lugares diversos e de variadas formas.
[...] O significado das palavras é um fenômeno de pensamento
apenas na medida em que o pensamento ganha corpo por meio da
fala, e só é um fenômeno da fala na medida em que esta é ligada ao
pensamento, sendo iluminada por ele. É um fenômeno do
pensamento verbal, ou da fala significativa – uma união da palavra e
do pensamento. (VIGOTSKI, 1998, p. 151).
No espaço escolar, a abordagem do letramento é contextualizado por
meio de estratégias metodológicas específicas e voltadas às reais
necessidades da criança, no entanto, não tem como pretensão alfabetizar,
tendo em vista que o processo de alfabetização se consolida até o final do
terceiro ano do ensino fundamental.
Diante do exposto, a criança recebe todas as possibilidades de
interação com o mundo letrado, bem como as informações sobre a escrita. No
entanto, é por meio da forma lúdica e que corresponda com seus níveis de
desenvolvimento, incluindo o explorar os sons das palavras, as possibilidades
com o nome, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos,
manuseando aportes gráficos diversificados, dentre outras interações
concretas, que possibilita á criança a assimilação com as formas abstratas de
expressão, que devem ser também adequadas às suas possibilidades e
potencialidades.
Observa-se que esta disciplina é indispensável e de suma importância
para o conhecimento, além de mediar as relações e promover conhecimento ao
professor, fator que resulta em um processo concretizado do ensino de
qualidade. De fato, quando o profissional de educação sana suas necessidades
ao conhecer as concepções e métodos mais adequados, ele desenvolve
aptidões vinculadas ao processo de aprendizagem de forma efetiva, afinal,
passa a compreender a necessidade da intervenção frente a objetos
específicos de atuação.
O novo educador talvez tenha de incluir, duas tarefas que, mesmo
distintas, são complementares. Uma diz respeito à reconstrução de
seu próprio perfil enquanto profissional da educação e, a outra, em
50. exercitar uma verdadeira aeróbica dos neurônios no sentido de
descobrir e desconstruir imprintings paradigmáticos que impedem
novas e ampliadas “sinapses cognitivas” de alunos cada vez mais
ávidos em expor suas subjetividades, seus mapas cognitivos
autobiográficos e de compreender o conteúdo das disciplinas
científicas por via da partilha e da co-produção. (ALMEIDA, 1997,
p.42).
No processo de aprendizagem, especialmente no ensino fundamental, a
abordagem com gêneros textuais é considerada elementos da Língua
Portuguesa e estão presentes em todos os aspectos textuais, auxiliando para
uma prática pedagógica diversificada e trazendo para o educando, de maneira
mais clara, a importância da leitura, da escrita e do conhecimento das
variações linguísticas presentes no nosso cotidiano e comtemplados pela
disciplina de Língua Portuguesa.
Dessa forma, a metodologia adequada a cada dificuldade ou
particularidade do aluno se configura como uma ferramenta que facilita a
compreensão dos alunos em virtude do alcance dos objetivos propostos, ou
seja, é possível compreender que a junção de práticas adequadas e recursos
específicos resultam no impulsionamento da aquisição de novas habilidades
tanto de alunos com deficiência intelectual, quanto aos outros alunos da sala.
A proposta
A proposta desta unidade será apresentar os encontros a serem
realizados com professores da Disciplina de Língua Portuguesa no Colégio
Estadual José de Anchieta. As estratégias de ação foram planejadas para
serem desenvolvidas em torno de Grupo de Estudos abordando temas
referentes à formação de professores na disciplina de Língua Portuguesa para
a adaptação curricular de alunos com deficiência intelectual. Slides, filmes,
apostilas etc. Ao todo serão realizados 08 encontros, com 4 horas de duração
cada um, totalizando 32 horas.
Antes de iniciar os encontros será realizada uma reunião com os
professores na Semana Pedagógica tendo como objetivos: a) apresentar o
Projeto de Intervenção Pedagógica; b) sensibilizar sobre a importância do
programa para a atuação em sala de aula; c) apresentação do contrato ou
51. termo de consentimento para participação na pesquisa e d) apresentação do
plano de trabalho.
Considerando os oito encontros, os quatro primeiros terão uma
abordagem mais teórica, para desenvolver os temas relacionados à trajetória
da educação especial desde a exclusão, segregação, integração e finalmente a
inclusão, e posterior veremos a Legislação referente à inclusão (marcos-
legais). Na sequência, realizaremos estudos para conhecer a pessoa com
deficiência intelectual e suas formas de aprendizagem e finalmente as
adaptações curriculares de grande porte e adaptações curriculares de pequeno
porte.
A parte prática com relação à disciplina de Língua Portuguesa e formas
de adaptações curriculares serão realizadas nos demais encontros. Para esses
encontros serão apresentadas situações a partir de um dado conteúdo para
que os professores apresentem estratégias e materiais alternativos, para
mediar à compreensão dos conteúdos de Língua Portuguesa e refere aos
objetivos, conteúdos, metodologias, avaliações e temporalidade.
Os encontros foram organizados a partir do conteúdo de “Gêneros
Textuais e em cada oficina será abordado uma adaptação curricular com o
referido conteúdo”. Sendo primeira oficina, adaptação curricular do objetivo, a
segunda oficina, adaptação curricular do conteúdo, a terceira oficina,
adaptação curricular da metodologia, a quarta oficina adaptação curricular da
temporalidade e a quinta oficina, adaptação curricular da avaliação. Para
proporcionar aos professores subsídios que os auxiliem na flexibilização
curricular para melhorar suas práticas pedagógicas de forma atender as
especificidades dos alunos com deficiência intelectual.
Ao final do programa, será realizada uma sondagem de aprendizagem,
sendo está por meio de questões referente às adaptações curriculares e
processo de aprendizagem do aluno com deficiência, para fins de avalia-lo. E
coleta de sugestões dos participantes para aprimoramento do programa de
formação.
A seguir, você encontrará o material didático produzido. Ele é composto
da descrição das atividades propostas para cada um dos encontros. Sendo que
no primeiro encontro será abordado a História da Educação Especial, com
dinâmicas, slides e vídeos. No segundo encontro serão mostradas as questões
52. referentes à legislação, sendo este um momento de estudo teórico. No terceiro
encontro, serão trabalhados definições e formas para atender as pessoas com
deficiência intelectual, com a utilização de vídeos, textos e dinâmicas. No
quarto encontro iremos estudar a Teoria Histórico-Cultural com a utilização de
textos e vídeos. No quinto encontro iniciaremos com as adaptações
curriculares de grande e pequeno porte com a utilização de textos e onde
teremos a primeira oficina que serão abordados a adaptação curricular
referente ao objetivo e a segunda oficina com as adaptações curriculares
referente ao conteúdo. No sexto encontro também serão trabalhadas as
adaptações curriculares, e nela a terceira oficina com a adaptação curricular na
metodologia. No sétimo encontro ainda nas adaptações curriculares,
acontecendo então à quarta oficina, com as adaptações curriculares na
temporalidade e na quinta oficina as adaptações curriculares na avaliação. E
no último encontro acontecerá uma avaliação do programa e sugestões de
melhorias.
53. Será solicitado aos participantes formarem um círculo e comentaremos
para os participantes que faremos um piquenique, mas para isso cada participante
deverá levar alguma coisa. Então a professora, faz perguntas, dizendo o que cada
um levará (uns dizem que levam um bolo, mochila, água, rede, sanduiche..., enfim
uma variedade de objetos e alimentos necessários para o dia). Mas, tem um
segredo, o qual será revelado somente no final da dinâmica que é: Os
participantes que disserem os objetos que não são iguais à letra inicial do seu
nome não poderão ir. Durante a dinâmica a professora irá dizendo quem poderá ir
ou não ao piquenique. Para encerrar será contado o segredo a todos.
No primeiro momento do encontro, começaremos com a apresentação
dos cursistas e também do professor PDE, que fará a exposição do projeto de
intervenção na escola e a finalidade do mesmo.
DINÂMICA DAS LETRAS: posteriormente será aplicada uma dinâmica
com o objetivo de promover uma reflexão sobre os sentimentos e pensamentos
relacionados à exclusão e a inclusão e a relação da dinâmica com os alunos
com necessidades educacionais especiais inclusos na sala de aula.
DINÂMICA DAS LETRAS
1º ENCONTRO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
SLIDES
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL –
EVOLUÇÃO CONCEITUAL
https://www.youtube.com/watch?v=wNW19fSHq_o
54. História da Educação Especial: vamos conhecer a História da Educação
Especial seus percalços e avanços no decorrer dos períodos denominados
exclusão, segregação, integração e hoje à inclusão. Dentre as atividades
propostas para aprofundamento teórico haverá a projeção do conteúdo em
slides e, posteriormente, a de filmes para melhor ilustrar a dinâmica.
A partir do vídeo “História da educação especial – Evolução Conceitual”,
de autoria de Carlos Garcia Jr., serão destacados os seguintes aspectos dos
diferentes períodos históricos:
Exclusão: Idade Antiga e Antiga Grécia. As pessoas com deficiências
eram eliminadas ou abandonadas à própria sorte. O culto ao corpo
perfeito para a guerra, para a arte, para o esporte.
Segregação: Idade Média. As pessoas com deficiência passaram a
receber proteção por serem consideradas criaturas divinas ou tidos
como pecadores e possuídos pelos demônios. No séc. XVII eram
isoladas com precariedade de cuidados e ausência de atendimento.
Com o médico Jean-Jacques Rousseau veio o início das explicações
médico-científicas, e a ciência trancafia doentes mentais e deficientes em
distinção em hospitais psiquiátricos. Jean Itard é considerado o precursor da
Educação Especial, através da experiência com o Menino Selvagem e o marco
inicial das pesquisas nessa área. Inicia ações educacionais que possuem como
fundamento a aposta educativa e o desejo do sujeito.
Os primeiros atendimentos às pessoas com deficiência no Brasil
aconteceram na época do Império e se prolonga até o século XX e são
exemplos do período de segregação no país.
55. Imperial Instituto dos Meninos Cegos, criado em 1854
Instituto dos Surdos Mudos (1857)
Instituto Pestalozzi (1926) para atendimento de pessoas com
DI e Sociedade Pestalozzi (1945) para atendimento às
pessoas com superdotação.
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE (1954)
Integração: As pessoas com necessidades educacionais
especiais estão na mesma instituição das ditas normais, mas em
grupos separados. Mesma escola salas diferentes.
Inclusão: Nos anos 90 grande marco na Educação Especial com
a Declaração Mundial de Educação para Todos (Tailândia –
1990), e a Declaração de Salamanca (Espanha – 1994) e com a
LDB no Brasil em 1996. Resultando finalmente a INCLUSÃO. A
educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e
pedagógica, que urge de um movimento em defesa do direito de
acesso de todos os alunos ao saber, sem nenhum modo de
discriminação. Essa educação inclusiva se funda num paradigma
educacional baseado na igualdade e na diferença como valores
indissociáveis.
Sondagem: A última atividade do encontro será a aplicação de um
questionário com o propósito de obter dados relevantes e os
conhecimentos dos mesmos a respeito dos temas: deficiência
intelectual, inclusão, flexibilização e adaptação curricular
(ANEXO I). Esses dados serão utilizados para avaliação do
conhecimento dos professores sobre esses temas e para
posterior avaliação do programa.
56. 3
Nesse encontro vamos estudar os documentos que dão base legal para
a inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais, para que se
possa compreender como a educação caminhou até a perspectiva inclusiva, é
necessário situar os marcos-históricos e normativos pelos quais a escola
brasileira passou ao longo do tempo.
Apresentação dos conteúdos: Para apresentação dos conteúdos
serão utilizados slides contextualizando os documentos que norteiam a
educação especial.
Conteúdos: serão discutidos os principais pontos de documentos
nacionais e internacionais.
Neste encontro vamos estudar os documentos que dão base legal para
a inclusão das pessoas com necessidades especiais, para que se possa
compreender como a educação caminhou até a perspectiva inclusiva, é
necessário situar os marcos-históricos e normativos pelos quais a escola
brasileira passou ao longo do tempo.
3
Imagem retirada de: http://www.canalkids.com.br/unicef/imagens/defic_fis_ment.gif
2º ENCONTRO
LEGISLAÇÃO
57. Constituição Federal – 1988
Considerada por muitos a constituição cidadã, uma vez
que garante o direito a uma educação inclusiva para as
crianças com necessidades especiais nos próprios
sistemas públicos educacionais com a “igualdade de
condições de acesso e permanência na escola” (art 206),
tendo como princípio o ensino e de que será ofertado
atendimento educacional especializado, preferencialmente
na rede regular de ensino (art. 208).
Conferência de Jomtien (Tailândia) –
1990
Este documento elaborado na Conferência Mundial sobre
Educação para Todos, que aconteceu na cidade de Jomtien,
na Tailândia, em 1990. A referida Declaração em que o Brasil
é signatário e se compromete a erradicar o analfabetismo e a
universalização do ensino básico para uma vida mais
igualitária e livre de injustiças sociais. Sendo considerado um
dos principais documentos mundiais sobre educação ao lado
da Convenção de Direitos da Criança (1988) e da Declaração
de Salamanca de 1994.
Declaração de Salamanca – 1994
Documento elaborado na Conferência Mundial sobre educação
especial, em Salamanca na Espanha, (1994), com o objetivo
de fornecer diretrizes básicas para formulação e reforma de
políticas e sistemas educacionais de acordo com o movimento
de inclusão. A Declaração de Salamanca é considerada um
dos principais documentos mundiais que visam a inclusão
social
A Convenção da ONU“ sobre os
Direitos das Pessoas com
Deficiência
Incorporada à legislação brasileira em 2008. Após uma
atuação de liderança em seu processo de elaboração, o Brasil
decidiu, soberanamente, ratificá-la com equivalência de
emenda constitucional, nos termos previstos no Artigo 5º, § 3º
da Constituição brasileira, e, quando o fez, reconheceu um
instrumento que gera maior respeito aos Direitos Humanos”.
LDB – Leis de Diretrizes e Bases
9394/96, que em seu Artigo 59
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação: I - currículos, métodos, técnicas,
recursos educativos e organização específica, para atender às
suas necessidades.
Lei Brasileira de inclusão – 2015
Designada a assegurar e a promover, em condições iguais, o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e o
exercício da cidadania.
58. DINÂMICA - COMO CUMPRIR ORDENS
Processo
Distribua a todos os participantes uma cópia do texto abaixo e instrua para
que cada participante leia tudo antes de fazer qualquer coisa. Após isso,
determine para ter início.
Como cumprir ordens
Cumpra rapidamente as ordens abaixo:
01- Cumpra todas as ordens bem depressa. Depressa mesmo!
02- Leia tudo antes de fazer qualquer coisa.
03- Escreva seu nome completo acima do título desta folha.
04- Desenhe 2 pequenos quadrados no canto esquerdo superior desta
folha.
05- Faça um "x" dentro de cada quadrado que você desenhou.
06- Passe um traço debaixo da 4ª letra do seu primeiro nome.
07- Diga em voz alta ao grupo, o seu primeiro nome. Agora !!!
08- Faça 3 pequenos furos neste papel, usando a ponta do lápis ou da
caneta.
09- Diga em voz alta ao grupo: "Estou quase terminando".
10- Cumpra apenas as ordens números 1 e 2.
11- Você cumpriu apenas as ordens citadas no item anterior?
Então escreva em qualquer lugar desta folha:
"SOU CRAQUE EM CUMPRIR ORDENS".
Assine: ____________________________________________________
Disponível em:
http://www.sato.adm.br/rh/dinamica_de_grupo_como_cumprir_ordens.htm
Para encerrarmos os encontros será realizada uma dinâmica com a
finalidade de perceber a disposição dos participantes em seguir regras.
59. Esse encontro foi organizado para discutir os aspectos relacionados à
deficiência intelectual. Para iniciar as discussões será exibido o filme: “Bem
vindos à Holanda”.
https://www.youtube.com/watch?v=X_UkIaz07J4
“Bem-vindo à Holanda
(Para pais Especiais)”
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O vídeo “Bem-vindo à Holanda”, autoria de Emily Perl Knisley, 1987, nos
retrata o fato de dar à luz a uma criança com deficiência. Conta à experiência
de uma mãe que planeja uma inesquecível viagem para a Itália. Quando chega
o grande dia você arruma seus pertences, embarca, e ao aterrissar o avião
você depara-se com a Holanda e não a Itália. Sendo assim a pessoa se depara
com um susto, medo e se pergunta: Por que isso está acontecendo comigo?
Eu deveria estar na Itália, minha vida toda sonhei com isso. Mas houve uma
mudança de planos e agora você está na Holanda, o mais interessante é que
você não está num lugar desagradável, é apenas diferente do que você
sonhou. Agora terá que encontrar um novo caminho para a sua vida, em
primeiro lugar aceitar, amar, acreditar no potencial das pessoas com
deficiências, respeitando as diferenças existentes, valorizando suas
especificidades e potencialidades.
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Imagem retirada de: http://www.panavision-tours.es/viajes/holanda-turismo/holanda-turismo.jpg
3º ENCONTRO
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Como proposta de reflexão sugere-se que os cursistas relatem experiências, que
aconteceram com pessoas próximas as suas famílias, amigos e outros, quais foram às
atitudes, como aprenderam a lidar com essas situações, e nesse momento propor reflexão
fortalecendo uma imagem positiva dos acontecimentos nas famílias onde nasce uma
pessoa com deficiência e, que a convivência com as diferenças proporcionará uma
bagagem maior de conhecimento.