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Incidentes de Biossegurança - Caso Nº 02. 
Postado por: José Francisco de SANTANA -- sexta-feira, fevereiro 18, 2011 
Uma tarde, trabalhando em uma bancada no laboratório, Jack notou que havia cometido um erro ao acrescentar 10 ml de 
ácido sulfúrico concentrado a uma mistura de 260 ml de anídrido acético e 130 ml de ácido acético. Ao se virar para jogar 
a mistura na pia, ele tropeçou em uma cadeira e derramou todo o conteúdo de uma vez. Imediatamente o ácido reagiu 
com a água que estava na pia e espirrou em seu corpo, queimando seus braços e o rosto. 
Analisando esse caso é possível identificar diversos problemas na execução dessa tarefa pelo técnico Jack. A princípio, 
essa tarefa não deveria ser executada em uma bancada, e sim em uma Capela de Fumigação. Sendo assim, a 
ocorrência desse acidente nos possibilita indagar se o laboratório em questão possui protocolos técnicos. Um laboratório 
precisa possuir todos os procedimentos escritos e devidamente detalhados através de protocolos designados "POP" 
(Procedimento Operacional Padrão). O POP traz o passo-a-passo da execução do procedimento, de modo que a sua 
utilização, somada a atenção e concentração, reduz a possibilidade de erro e acidentes.Outra dúvida que temos é se os 
recipientes com as substâncias químicas estavam devidamente identificados. Nenhum recipiente contendo qualquer 
volume deve permanecer dentro do laboratório se não estiver com etiqueta de identificação, que pode ser a original ou 
preparada pelo próprio laboratório. 
A disposição do mobiliário dentro do laboratório também deve ser feita atentando para a possibilidade de tropeços e 
esbarrões, pois é comum o trânsito de pessoas dentro do laboratório portanto algum material ou utensílio que pode conter 
algum produto perigoso se derramado ou liberado. Além disso, tropeçar em cadeiras, gavetas abertas, fios de telefone 
podem resultar em traumas físicos de gravidade variável. 
Vale ressaltar que as substâncias manipuladas por Jack, à exceção do ácido acético, são extremamente perigosas pois 
são inflamáveis, corrosivas e podem causar danos às mucosas e queimaduras graves em qualquer parte do corpo. A 
inalação de vapores dessas substância produz irritação severa ao trato respiratório.
Incidentes de Biossegurança - Caso Nº 01. 
Postado por: José Francisco de SANTANA -- sexta-feira, fevereiro 11, 2011 
Sexta-feira à tarde no laboratório de para-influenza, Luisa terminou seu trabalho, pendurou seu jaleco e se 
preparou para descartar o resíduo biológico em um recipiente próprio. Ao se aproximar do recipiente, ela notou 
que estava cheio e que não caberia nenhum grama de lixo a mais. A tampa do recipiente estava no chão em frente 
à bancada. Luisa decidiu procurar outro recipiente, mas como não conseguiu achar nenhum, resolveu usar o 
recipiente já abarrotado. Luisa então colocou sua mão que estava protegida com luvas de látex em cima do saco 
de lixo e empurrou para conseguir algum espaço. Ao fazer a pressão para baixo, ela sentiu uma dor aguda em seu 
polegar esquerdo. Ao tirar sua mão de cima do lixo, o sangue imediatamente começou a escorrer pela sua luva. 
Luisa correu até a pia, lavou o dedo com água e sabão, notificou seu supervisor e foi 
até a Clínica, onde realizou uma assepsia no local do ferimento e coletou amostra 
para investigação sorológica. 
Pergunta-se: 
1 - Por que esse acidente aconteceu? 
Uma sequência de falhas concorreram para que esse acidente ocorresse. Inicialmente é preciso dizer que o ato de 
descartar o resíduo é um procedimento que requer proteção e atenção. Sendo assim, Luisa não deveria ter 
retirado o jaleco (EPI) para descartar o resíduo, mantendo apenas as mãos calçadas em luvas. Recipientes de 
descarte de resíduos jamais devem ter o seu conteúdo compactado. Tão logo o recipiente atinja o limite de 
deposição este deve ser recolhido para uma área de acesso restrito, pois a compactação pode resultar em 
derramamento de líquidos contaminados que por ventura existam. Luisa, então, cometeu falha grave de 
biossegurança ao tentar compactar os sacos contidos no recipiente e, como se não bastasse, utilizando a mão 
protegida por luvas de látex. 
2 - Quais os riscos da exposição sofrida por Luisa? 
Luisa sofreu uma perfuração provavelmente produzida por agulha, lâmina ou outro material perfuro-cortante que 
estava recolhido ao recipiente de resíduos infectantes do laboratório. Instrumentos perfurantes e/ou cortantes, 
antes do descarte no saco adequado, precisam ser contidos em recipiente de paredes duras e com tampa. O 
instrumento que produziu o ferimento contuso na profissional poderia facilmente ter veiculado patógenos de 
virulências variáveis, desde esporos de fungos a bactérias, passando por vírus da AIDS, vírus de hepatite, sífilis, 
etc. 
3 - Como esse acidente poderia ser evitado? 
Luisa deveria saber que em hipótese alguma deve-se compactar sacos contendo resíduos infectantes. A 
obediência a essa regra seria suficiente para evitar o acidente sofrido por Luisa. Se Luisa conhecesse essa regra 
talvez fosse motivada a acionar a pessoa responsável pelo recolhimento do recipiente a um local adequado e 
seguro. Luisa precisa de treinamento.
O caso nº 4 aborda o risco da execução do trabalho sem planejamento. 
O caso nº 9 aborda acidente com a arrumação de materiais dentro de um laboratório. 
O caso nº 10 ilustra acidente com centrífuga e contaminação pelo vírus Arena. 
O caso nº 11 retrata uma situação envolvendo os riscos de desinformação ou informação precária dentro de um 
laboratório. 
O caso nº 13 retrata acidente envolvendo manipulação de éter etílico. Por fim, o caso nº 14 aborda acidente envolvendo 
transporte de produtos.

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Incidentes de biossegurança segurança do trabalho

  • 1. Incidentes de Biossegurança - Caso Nº 02. Postado por: José Francisco de SANTANA -- sexta-feira, fevereiro 18, 2011 Uma tarde, trabalhando em uma bancada no laboratório, Jack notou que havia cometido um erro ao acrescentar 10 ml de ácido sulfúrico concentrado a uma mistura de 260 ml de anídrido acético e 130 ml de ácido acético. Ao se virar para jogar a mistura na pia, ele tropeçou em uma cadeira e derramou todo o conteúdo de uma vez. Imediatamente o ácido reagiu com a água que estava na pia e espirrou em seu corpo, queimando seus braços e o rosto. Analisando esse caso é possível identificar diversos problemas na execução dessa tarefa pelo técnico Jack. A princípio, essa tarefa não deveria ser executada em uma bancada, e sim em uma Capela de Fumigação. Sendo assim, a ocorrência desse acidente nos possibilita indagar se o laboratório em questão possui protocolos técnicos. Um laboratório precisa possuir todos os procedimentos escritos e devidamente detalhados através de protocolos designados "POP" (Procedimento Operacional Padrão). O POP traz o passo-a-passo da execução do procedimento, de modo que a sua utilização, somada a atenção e concentração, reduz a possibilidade de erro e acidentes.Outra dúvida que temos é se os recipientes com as substâncias químicas estavam devidamente identificados. Nenhum recipiente contendo qualquer volume deve permanecer dentro do laboratório se não estiver com etiqueta de identificação, que pode ser a original ou preparada pelo próprio laboratório. A disposição do mobiliário dentro do laboratório também deve ser feita atentando para a possibilidade de tropeços e esbarrões, pois é comum o trânsito de pessoas dentro do laboratório portanto algum material ou utensílio que pode conter algum produto perigoso se derramado ou liberado. Além disso, tropeçar em cadeiras, gavetas abertas, fios de telefone podem resultar em traumas físicos de gravidade variável. Vale ressaltar que as substâncias manipuladas por Jack, à exceção do ácido acético, são extremamente perigosas pois são inflamáveis, corrosivas e podem causar danos às mucosas e queimaduras graves em qualquer parte do corpo. A inalação de vapores dessas substância produz irritação severa ao trato respiratório.
  • 2. Incidentes de Biossegurança - Caso Nº 01. Postado por: José Francisco de SANTANA -- sexta-feira, fevereiro 11, 2011 Sexta-feira à tarde no laboratório de para-influenza, Luisa terminou seu trabalho, pendurou seu jaleco e se preparou para descartar o resíduo biológico em um recipiente próprio. Ao se aproximar do recipiente, ela notou que estava cheio e que não caberia nenhum grama de lixo a mais. A tampa do recipiente estava no chão em frente à bancada. Luisa decidiu procurar outro recipiente, mas como não conseguiu achar nenhum, resolveu usar o recipiente já abarrotado. Luisa então colocou sua mão que estava protegida com luvas de látex em cima do saco de lixo e empurrou para conseguir algum espaço. Ao fazer a pressão para baixo, ela sentiu uma dor aguda em seu polegar esquerdo. Ao tirar sua mão de cima do lixo, o sangue imediatamente começou a escorrer pela sua luva. Luisa correu até a pia, lavou o dedo com água e sabão, notificou seu supervisor e foi até a Clínica, onde realizou uma assepsia no local do ferimento e coletou amostra para investigação sorológica. Pergunta-se: 1 - Por que esse acidente aconteceu? Uma sequência de falhas concorreram para que esse acidente ocorresse. Inicialmente é preciso dizer que o ato de descartar o resíduo é um procedimento que requer proteção e atenção. Sendo assim, Luisa não deveria ter retirado o jaleco (EPI) para descartar o resíduo, mantendo apenas as mãos calçadas em luvas. Recipientes de descarte de resíduos jamais devem ter o seu conteúdo compactado. Tão logo o recipiente atinja o limite de deposição este deve ser recolhido para uma área de acesso restrito, pois a compactação pode resultar em derramamento de líquidos contaminados que por ventura existam. Luisa, então, cometeu falha grave de biossegurança ao tentar compactar os sacos contidos no recipiente e, como se não bastasse, utilizando a mão protegida por luvas de látex. 2 - Quais os riscos da exposição sofrida por Luisa? Luisa sofreu uma perfuração provavelmente produzida por agulha, lâmina ou outro material perfuro-cortante que estava recolhido ao recipiente de resíduos infectantes do laboratório. Instrumentos perfurantes e/ou cortantes, antes do descarte no saco adequado, precisam ser contidos em recipiente de paredes duras e com tampa. O instrumento que produziu o ferimento contuso na profissional poderia facilmente ter veiculado patógenos de virulências variáveis, desde esporos de fungos a bactérias, passando por vírus da AIDS, vírus de hepatite, sífilis, etc. 3 - Como esse acidente poderia ser evitado? Luisa deveria saber que em hipótese alguma deve-se compactar sacos contendo resíduos infectantes. A obediência a essa regra seria suficiente para evitar o acidente sofrido por Luisa. Se Luisa conhecesse essa regra talvez fosse motivada a acionar a pessoa responsável pelo recolhimento do recipiente a um local adequado e seguro. Luisa precisa de treinamento.
  • 3. O caso nº 4 aborda o risco da execução do trabalho sem planejamento. O caso nº 9 aborda acidente com a arrumação de materiais dentro de um laboratório. O caso nº 10 ilustra acidente com centrífuga e contaminação pelo vírus Arena. O caso nº 11 retrata uma situação envolvendo os riscos de desinformação ou informação precária dentro de um laboratório. O caso nº 13 retrata acidente envolvendo manipulação de éter etílico. Por fim, o caso nº 14 aborda acidente envolvendo transporte de produtos.