2. “Eu pinto o que vejo, não o que outros gostariam de ver”.
Edouard Manet.
O século XIX é um período de
profundas transformações para
a humanidade, tanto nos
aspectos de descobertas
científicas e de
maquinários, como no campo
filosófico.
O bebedor de absinto.
Edouard Manet, 1858
3. Descobertas da ciência e
conquistas nas áreas da
engenharia, da medicina etc
promoviam mudanças
profundas na sociedade.
Sensação de que o ideal
Iluminista finalmente se
concretizaria: libertação do
homem pela ciência.
4. Período também vai enfrentar fortes convulsões sociais.
• Crescimento acelerado das cidades.
• Exploração do povo pelas classes dominantes.
• Insatisfação com sistemas de governo.
Comuna de Paris. 1871
5. Nas artes, o século XIX começa sob influência do
Neoclassicismo.
Jacques-Louis David. (1748–1825)
7. Romantismo
Delacroix prefere
abordar eventos da
época.
Produz cenas
chocantes de
massacres, confronto
s e conflitos.
A liberdade conduzindo o povo. Eugène Delacroix (1798
Trata-se, ainda –1863)
assim, de uma visão
idealizada da
realidade
8. Realismo
Aborda a natureza de forma mais “isenta”.
“Pintura é uma manifestação de amor pela natureza”.
Gustave Courbet (1819–1877)
9. Realismo
Courbet afirmará: “A pintura é uma arte essencialmente
concreta e só pode consistir na representação das coisas
reais e existentes. (...) O belo está na natureza e na
realidade sob as mais diversas formas”.
Damas na margem do
Sena. Courbet, 1856
10. Impressionismo
“Nem sequer olhamos para o quadro onde apenas
existem coisas para ver; apenas olhamos para um quadro
para o sentir, para experimentar uma impressão ou uma
emoção”. Théodore Duret (1838–1927)
Impressão ao Nascer do
Sol. Claude Monet, 1872
11. Impressionismo
“O impressionista é o artista sincero e livre que, ao romper
com os processos da escola e os requintes da
moda, sente, na simplicidade do seu coração, o encanto
absoluto que se desprende da natureza, e transmite, com
singeleza e com a maior franqueza possível, a intensidade
da impressão sentida”. Paul Mantz.
Estação de São Lázaro.
Claude Monet
13. Impressionismo
• Domínio do momento
sobre a permanência.
• Sensação de que
cada fenômeno é
uma constelação
fugaz e jamais
repetida
• Uma onda que
desliza no rio do
tempo, o rio em que
não se pode entrar
O tocador de pífano. Édouard Manet
duas vezes.
14. Impressionismo
O centro de interesse
era a vida cotidiana e
fugaz, em especial a da
camada social à qual
pertenciam os
pintores, sobretudo a
vida bela e divertida.
Menina com sombrinha. Pierre-
Auguste-Renoir
15. Impressionismo
Tanto em relação à cor, como em relação à forma, a
verdade do quadro é relativa porque depende da pessoa
que pinta e da que observa.
O salão de Dança em Arles.
Vincent Van Gogh
16. Impressionismo
A relatividade do quadro e a forma aberta estimulam no
observador um novo modo de realização visual.
Regata em
Molesey.
Alfred
Sisley
17. Impressionismo
O ato de pintar e a obra de arte, como resultado daquele
ato, tornam-se uma forma de prazer. Constituem-
se, portanto, em valores espirituais autônomos
A Diligência. Camille
Pissarro
18. Bibliografia
FERNÁNDEZ, A.; BARNECHEA, E.; HARO, J. Historia
del Arte. Barcelona. Ed. Vicens-Vives, 1998
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura.
São Paulo, Martins Fontes, 2000
VENTURI, Lionello. História da crítica de arte.
Lisboa, Edições 70, 2007
WALTHER, Ingo. F. Impressionismo. Köln, Ed.
Taschen, 2010