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Em 2025 seremos o sexto país mais idoso do mundo.
As pessoas com mais de 60 anos corresponderão
a cerca de 15% da população brasileira, e
VOCÊ PODERÁ SER UMA DELAS!
Eliana, Jorge, Ilson e Orlanda são algumas de nossas fontes de inspiração, nossos sábios aprendizes!
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Você já ouviu falar no “BÔNUS DEMOGRÁFICO”?
Bônus Demográfico é um fenômeno que os especialistas chamam
de “o momento em que a estrutura etária da população atua no
sentido de facilitar o crescimento econômico", isto é, o período em
que a população ativa é mais numerosa, o que configura um
facilitador para a realização de reformas do estado, inclusive da
Previdência. Isso acontece quando há um grande contingente da
população em idade produtiva. Ocorre somente uma vez em toda
história de um país e o Brasil entrou recentemente nesse período
que deve seguir pelos próximos 30 anos.
Fontes: IBGE , IPEA– Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e VEJA
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Brasil, um país em transformação...
O Brasil vive uma transição demográfica que prosseguirá pelas próximas décadas.
A população só vai parar de crescer em meados deste século:
Fontes: IBGE e VEJA
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O bonus demográfico do Brasil...
A estrutura etária Brasileira: impactos positivos até 2030
Uma sociedade cada vez mais velha
Você sabia que a população idosa é a que mais cresce no mundo?
A sociedade brasileira está envelhecendo, o Brasil caminha para se tornar um País de
população majoritariamente idosa. Demograficamente comprova-se pelas estatísticas do
IBGE (Censo 2010) que atualmente esse público gira em torno de 20,5 milhões de idosos,
representando 11% da população com mais de 60 anos. Pela projeção, no ano de 2025
seremos o sexto país mais idoso do mundo, perdendo para Suécia, França, Estados
Unidos, Uruguai, Argentina, China, com um contingente de 34 milhões de idosos, cerca
de 15% da população.
Fontes: IBGE
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E, segundo o Banco Mundial, IBGE e pesquisas da ONU, se esse ritmo se mantiver, em 2050
cerca de metade da população brasileira será idosa , o número de idosos será maior do que
pessoas com até 14 anos e quase 1/4 do planeta terá mais de 60 anos (20% da população
mundial), respectivamente.
Os estudos apontam que o envelhecimento da população nos dias de hoje é um fenômeno
irreverssível e sem paralelos na história da humanidade.
A expectativa média de vida do brasileiro deve aumentar dos atuais 75 anos para 81 anos.
As mulheres continuarão vivendo mais do que os homens. Em 2060, a expectativa de vida
delas será de 84,4 anos, contra 78,03 dos homens.
Fonte: IBGE
Os Brasileiros terão uma vida mais longa ...
Maior esperança de vida ao nascer (em anos)
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Quais serão os impactos desse FENÔMENO em nossa sociedade?
“Uma janela de oportunidade econômica”, ou “um fardo para a sociedade”?
Caberá a quem melhor souber aproveitá-lo!
Esse bônus de crescimento da população – em especial a faixa acima dos 50 anos - terá seu
auge entre 2020 e 2030, depois o processo de envelhecimento se afirmará com suas
consequências sobre o mercado de trabalho e sobre a previdência social. O período
2030‐2050 é o de reversão da curva de razão de dependência e de aceleração do
envelhecimento populacional.
Segundo Rodrigo Constantino – economista liberal e colunista da VEJA – “o envelhecimento
somado ao declínio de nossa população terá graves consequências para nossa Previdência
Social. Enquanto a base da pirâmide é larga, ou seja, muitos jovens para poucos idosos
aposentados, o modelo se sustenta, pois ele é justamente uma pirâmide em que novos
entrantes pagam para os que saem. À medida que há menos jovens sustentando mais
aposentados, o fardo fica insustentável. Nossos filhos sofrerão as dores por nossa
inconsequência e visão míope de curto prazo.”
O comportamento do emprego nos próximos 25 anos será fundamental para definir se os
futuros idosos ficarão financeiramente dependentes ou se, em vez disso, atuarão como
dependentes de programas governamentais inconsistentes e inconstantes. Para se ter uma
ideia, em números, sobre o tamanho desse mercado, em 2005 o número de beneficiários e
pensionistas do sistema previdenciário brasileiro era de 16 milhões e destes 13 milhões
ganham somente um salário mínimo. Mesmo assim, o seu déficit é de 37,6 bilhões de reais.
O ideal, para os economistas liberais, seria o modelo de capitalização individual, onde cada
indivíduo recebe de acordo com sua própria mão de obra, com sua capacidade física,
propriedade intelectual, e potencial criativo. ESSE É O MODELO MAIS JUSTO!
Junto com o bônus demográfico, o Brasil viverá também uma outra situação peculiar: pela
primeira vez, cinco gerações conviverão no mesmo ambiente de trabalho. Em 2020 as cinco
gerações estarão em idade produtiva ao mesmo tempo: os baby boomers, nascidos entre
1946 e 1964; as gerações X, Y e Z; e a geração milênio, nascida nos anos 2000. O grande
desafio das empresas será o de facilitar e promover a interação entre estes grupos.
Fontes: IPEA– Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada , FGV, VEJA e DBM Consultoria de RH
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Uma nova jornada para a vida
“Guerreiros são pessoas...são fortes, são frágeis. Guerreiros são meninos no fundo do
peito. Precisam de um descanso. Precisam de um remanso. Precisam de um sonho que
os tornem refeitos”.
É dessa forma que, parafraseando Gonzaguinha, escolhemos definir o que para nós
significa a terceira idade – ou popularmente “melhor idade” -, termo originalmente criado
pelo gerontologista francês Huet, cujo início cronológico coincide com a aposentadoria
(entre 60 e 65 anos).
Essa fase da vida - caracterizada por mudanças físicas, emocionais, comportamentais e
sociais – traz alterações dos papéis sociais que resultam das mudanças bio-psicológicas
relacionadas ao avanço da idade. Mas também costuma-se construir a sabedoria pela
observação. O ser humano inicia uma nova jornada em sua vida e é nela que a vida ganha
um outro prisma, com mais reflexão e menos pressa. A ansiedade de outrora ganha uma
nova roupagem: a serenidade. E é com ela que se aprende a aproveitar melhor suas horas
livres, por meio de novas e surpreendentes experiências.
O Novo Adolescente - o homem de 50 anos
Em 2008, o psicanalista Jorge Forbes, convidado pelo Café Filosófico – um programa
exibido pela TV Cultura – para compartilhar sua análise sobre “a nova situação do homem
de 50 anos no mundo de hoje”, fez uma comparação entre essa fase da vida e a de um
adolescente. Afirmando que ambos acabam gerando “uma energia a mais com
condutores a menos”, referindo-se aos conflitos gerados por mudanças físicas e
emocionais, levando-os a uma sensação de “curto circuito”.
No caso do “cinquentão”, os conflitos existem pelo fato dele saber que deveria representar
alguma coisa - para sua família e para a sociedade da qual faz parte -, mas percebe que
economicamente pode não representar mais. Ele não é mais o principal parâmetro, e para
se manter atual, ativo e participativo, precisará se reinventar e “recuperar seu
encantamento pela vida, extamente porque não precisa mais corresponder às
expectativas, dessa forma pode voltar a “nomear o mundo” muito mais pela florescença
de seu desejo do que pelo status quo.”
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Sábio Aprendiz
“O apreço pelo aprendizado dos conhecimentos guardados pelos mais velhos.”
(Cultura Indígena)
Segundos pesquisas mercadológicas, esses cinquentões, sessentões e setentões,
não são mais como os de antigamente, resignados ao final de sua carreira
profissional, prontos para se deixar envelhecer com seu pijama-amigo e jogar
dominó na praça. Eles querem mais, muito mais!
E com os avanços da medicina sentem-se muito jovens e ativos, ainda querem
trabalhar, pois isso pode trazer um enorme prazer e muita endorfina.
Especialmente para aqueles na faixa dos 50 anos, a proximidade com a
aposentadoria assusta, e a falta de perspectiva bate de frente com o ímpeto e a
dedicação a uma atividade diária.
Antigamente, não se tinha a ideia de continuação da vida economicamente ativa.
Mas, com novas oportunidades surgindo a todo o momento, ideias como “nunca é
tarde para começar” estão prevalecendo sobre o antigo rótulo de “ser velho demais
para alguma nova atividade”.
É preciso trazer todos esses sentidos à tona, para que um novo jeito de viver seja
proposto a essas pessoas – com orientações, com atividades, com educação –
conferindo-lhes sentido, de fato, e permitindo que eles sejam novamente autores
de suas próprias vidas e, principalmente, produtores de novos projetos, que podem
gerar novas rendas e novos negócios.
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E como as empresas podem APROVEITAR, SE PREPARAR e CONTRIBUIR?
Algumas mudanças, de caráter sustentável, tanto no âmbito social, quanto no político,
fazem-se necessárias e emergenciais para que possamos realizar o bônus demográfico com
consciência e responsabilidade.
Tanto as empresas, quanto o governo, precisam se informar mais sobre as características
específicas que esse momento trará para nossa sociedade e, sobretudo, os benefícios para o
mercado de trabalho.
Especialmente em relação às empresas, a grande oportunidade está em se preparar para
absorver as pessoas mais velhas – e, consequentemente, mais experientes – em seus quadros,
para uma “reciclagem” de talentos, de conhecimentos técnicos e de experiências.
Iniciar, desde já, movimentos e programas de recolocação profissional para que elas possam
aperfeiçoar suas qualificações para estarem aptas a contribuir efetivamente e economicamente.
Dados comportamentais e econômicos sobre o idoso no mercado de
trabalho e no lar
Em 53% dos lares brasileiros, os idosos
contribuem com pelo menos metade das
despesas da família.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) de 2007, 45% dos idosos viviam
com seus filhos na condição de chefe de domicílio.
• De 1998 a 2008, a População Economicamente
Ativa (PEA) de 60 anos ou mais avançou 56% e
chegou a 770 mil pessoas.
• Embora o Rio de Janeiro registre a maior população idosa do País
- 15% do total -, São Paulo é a região metropolitana com o maior
Número de idosos em atividade, somando 386 mil.
Fonte: Isto É/ ed.2087/18.Nov.09
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Sobre o projeto Sábio Aprendiz – Uma nova jornada para a vida
“Descobri a doçura de ter atrás de mim um longo passado.”
(Simone de Beauvoir, 1967)
Diante dessa atraente e promissora oportunidade de mercado, gerada pelo “bônus
demográfico” surge o Sábio Aprendiz Recursos Humanos Especializados, um negócio com
impacto social e um conceito diferenciado, idealizado por uma rede de parceiros
especializados nas áreas de gestão de negócios e consultoria de recursos humanos, que
oferece oportunidades para a reintegração de pessoas com mais de 50 anos no mercado de
trabalho por meio de parcerias estratégicas com empresas, instituições, associações de
classe, comunidades, ONGs e estabelecimentos comerciais.
Missão
Estabelecer, com responsabilidade e segurança, a conexão entre organizações e pessoas
com mais de 50 anos através da seleção, capacitação e acompanhamento dos agentes
desta relação, demonstrando para o mercado e a sociedade o valor da igualdade de
oportunidades.
Nossa filosofia
Como filosofia empresarial nossos projetos são desenvolvidos por uma “rede multidisciplinar
de parcerias”, com profissionais altamente qualificados e com competências
complementares, a fim de oferecer aos nossos clientes soluções com uma visão sistêmica.
Nosso valores
Todos os projetos desenvolvidos por essa rede, agregam, sobretudo nas relações com
clientes, fornecedores e parceiros, a promoção da inclusão social, econômica e sustentável.
Objetivo principal
Desenvolver modelos de negócios – estruturados “sob medida” – com foco na recolocação
profissional de pessoas com mais de 50 anos e identificadas nas classes socioeconômicas
C, D e E, de acordo com as necessidades do mercado.
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Sobre o projeto Sábio Aprendiz – Uma nova jornada para a vida
“Descobri a doçura de ter atrás de mim um longo passado.”
(Simone de Beauvoir, 1967)
Metas
Promover a inclusão social e econômica de pessoas acima de 50 anos no mercado de trabalho
com remunerações ou “recompensas” (permutas de interesse), permitindo assim o exercício pleno
da cidadania desse segmento da população.
Integrar as gerações, a fim de aproveitar e valorizar as experiências do “idoso” e do “jovem” como
fontes vivas e enriquecedoras de conhecimentos complementares e de percepções diferenciadas.
O idoso poderá, não só atuar como “força de trabalho complementar”, mas também ser,
inclusive, um “mentor das novas gerações”.
Possibilitar a aquisição e atualização de novos conhecimentos e técnicas profissionais.
Promover oportunidades para a troca de vivências e networking.
Serviços oferecidos
Gestão Estratégica de Negócios
Desenvolvimento de modelos de negócios para a gestão de recursos humanos especiais incluindo:
Assessoria para auxiliar a organização sobre como se preparar para absorver esse público e na
identificação de áreas/funções adequadas para a inserção do idoso, focando na “reciclagem” de
talentos, de conhecimentos técnicos e de experiências.
Concepção, planejamento e acompanhamento de programas colaborativos de relacionamento entre
a organização (equipes internas) e o idoso, para auxiliar na identificação de oportunidades para
aprendizados mútuos entre gerações.
Gestão Estratégica de Recursos Humanos
Elaboração adequada do job description para cada função
Elaboração do perfil de candidato correto para as vagas disponíveis
Busca e seleção de candidatos
Gestão e treinamento
Assessement dos funcionários já contratados
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Por que trabalhar com as classes C, D e E?
Atualmente as classes C, D e E, conhecidas como “camadas populares”, tem
demonstrado um expressivo crescimento – quantitativo e qualitativo – em relação à
sua participação econômica, e uma transformação comportamental de valores e
de potencial de consumo.
Já representam a maior parte da população brasileira, cerca de 87,12%, mais de
150 milhões de pessoas (fontes FGV e IBGE 2011), e 71% do consumo total. Até 2020
serão os principais responsáveis por sustentar um crescimento acumulado de 40%
projetado pela entidade para a economia brasileira até 2020 (fonte Fecomercio SP)
Um estudo publicado em 2013 pelo DATA FAVELA - uma parceria entre o Instituto Data
Popular e a Favela Holding Participações -, sobre o cenário, e a dinâmica das favelas
brasileiras (priorizando os hábitos de consumo) – onde há uma alta concentração
desse público -, revela que a maior parte dos quase 12 milhões de pessoas que
moram em comunidades foram alçados à nova classe média. Juntas, elas
movimentam pouco mais de 56 bilhões por ano, número quase equivalente ao PIB
da Bolívia. São 11,7 milhões de pessoas que representam, hoje, o 5º estado
brasileiro em população
Esses dados nos fazem refletir sobre as reais oportunidades de negócios que
podem ser pensadas e destinadas a essa população, sobretudo a contratação de
pessoas com mais de 50 anos, com a finalidade de contribuir com a reinclusão
dessas pessoas, não somente no mercado de trabalho, mas também no mercado
de consumo.
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Principais fatores que levam a população da terceira idade a procurar
trabalho
Retomada da autonomia e resgate da dignidade
Necessidade de permanecer economicamente ativo e independente
Desenvolver novas habilidades e objetivos de vida
Necessidade de ser reconhecido como um novo ator social, com necessidades e
especificidades
Integração sócio profissional: a convivência com outras pessoas
Necessidade de se sentir mais útil e produtivo
Motivação econômica: complementação da renda familiar
Fontes diversas: Instituo de Pesquisas Aplicadas (IPEA), Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional);
Revista Gestão & Negócio – O guia do pequeno e médio empreendedor (Editora Escala); Rede Globo – Programa “Pequenas
Empresas & Grandes Negócios”, dentre outras.
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Fontes diversas: Instituo de Pesquisas Aplicadas (IPEA), Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional);
Revista Gestão & Negócio – O guia do pequeno e médio empreendedor (Editora Escala); Rede Globo – Programa “Pequenas
Empresas & Grandes Negócios”, dentre outras.
Mão de obra qualificada, experiente e madura
Conhecimento técnico – redução de tempo e
investimento para treinamento
Redução de rotatividade
São os que menos faltam e os que estão
mais disponíveis – redução absenteísmo
Encargos trabalhistas reduzidos: opções
alternativas para escalas diferenciadas da
Previdência
Financeiras Humanas
Experiência de vida
Maturidade e senso de responsabilidade
O idoso pode se tornar um “mentor para
as novas gerações”: a mescla entre
experiência e juventude é fundamental
para bons resultados em uma empresa
São mais acessíveis e prestam um
atendimento personalizado
Facilidade de adaptação à rotinas
organizacionais
Contratar idosos das classes C, D e E significa
não somente reinseri-lo no mercado de trabalho,
como também contribuir para a inserção de toda
a classe – na qual ele integra - no mercado de
consumo. São cerca de 87,12% da população
brasileira, mais de 150 milhões de pessoas
(fontes FGV e IBGE 2011).
Vantagens para o contratante
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Rede de lanchonetes Bob´s
Programa Melhor Idade, criado em 2003 pela
empresa para estimular o retorno de trabalhadores
com mais idade ao mercado de trabalho.
Arlete Ortiz, 66 anos, funcionária
Exemplos de programas idealizados por empresas
Atentas a esse cenário, algumas empresas têm começado a
abraçar sua função de “educadoras” para aproveitar o bom
momento demográfico...
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Pizza Hut
O Programa Atividade, criado pela rede de
restaurantes há 10 anos, tem como objetivo a
recolocação profissional de pessoas com mais de
60 anos no mercado de trabalho
Exemplos de programas idealizados por empresas
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Grupo Pão de Açúcar
O Grupo Pão de Açúcar acredita que um dos
maiores desafios da atual geração é romper as
barreiras e agregar as diversas experiências das
diferentes gerações. O programa Terceira Idade
oferece oportunidade de trabalho para profissionais
a partir de 55 anos de idade e valoriza a enorme
contribuição deste público.
Exemplos de programas idealizados por empresas
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“Logo que me aposentei, não aguentei ficar em casa ociosa e
comecei a procurar por novas oportunidades de trabalho, para
aprender sobre experiências diferentes das que eu havia tido em
minha vida, com rotinas alternativas, pessoas novas e assim poder
voltar a me sentir útil. Quando nos aposentados, não queremos mais
fazer a mesma coisa, buscamos por novas oportunidades, inclusive,
e sobretudo, para aproveitar o que adquirimos em nossas vivências
anteriores para compartilhar e ajudar outras pessoas. Só assim
sentiremos que estamos melhorando como ser humano. Quando
surge um novo desafio, fico muito ansiosa e até um pouco insegura,
pois quero dar o melhor de mim, porém não sei com o que irei me
deparar, se serei bem recebida, ou se as pessoas acreditarão na
minha capacidade, pelo fato de já ser mais velha. Não é porque me
aposentei que preciso me sentir velha e inútil, pelo contrário. Acho
que é a hora de buscarmos por novidades para sairmos das
“mesmices”. Pegar um novo desafio e encará-lo de frente. Será um
pouco difícil no começo porque você fará algo que nunca fez, e
encontrará pessoas que talvez não acreditem, nem valorizem seu
potencial, mas ao mesmo tempo é muito gratificante poder trazer
um novo estímulo pra vida. Acho que daqui pra frente, fazer coisas
novas e diferentes, é o nos motiva e nos faz feliz!”.
Eliana Bechelli, uma sábia aprendiz
Depoimentos
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“Em uma determinada fase de minha vida precisei fechar minha
empresa, o que me levou a um profundo estado depressivo,
pois fiquei muito receoso em não conseguir trabalho no
mercado devido ao fato de já estar com idade avançada para os
padrões exigidos. Fiz um tratamento psiquiátrico e tomei
remédios controlados. Não tinha mais vontade de fazer nada.
Quando consegui uma oportunidade, com uma empresa
especializada em gestão de eventos, para um trabalho
temporário. Para mim, foi muito importante, pois consegui
trabalhar e conhecer gente nova. Posteriormente realizei outros
projetos, para essa mesma empresa e para outras indicadas por
ela. Consegui sair do estado depressivo e passei a acreditar
novamente em mim, e no que eu poderia alcançar. Houve uma
mudança muito grande em minha vida. Trabalhei com o que
gosto, aprendi coisas e pessoas novas, que gostam de fazer a
coisa certa e que valorizam a diversidade de idades em uma
equipe.”
Jorge Camargo, um sábio aprendiz
Depoimentos
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Jornal Nacional - Rede Globo
Sobre o crescimento da população idosa brasileira
Matéria veiculada em 15 de maio de 2015
Um grupo de brasileiros quem tem crescido muito é a população idosa, em
45 anos corresponderão a 34%, sendo 1 em cada 3 brasileiros. E esse
crescimento está levando muitas empresas a enxergar os mais velhos como
clientes especiais, que precisam de atendimentos especiais. Com algumas
técnicas vivenciais, levam suas equipes a sentir na pele como é envelhecer. –
http://glo.bo/1JO72gv
Na mídia
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Cora Coralina foi uma poetisa e contista
brasileira. Considerada uma das principais
escritoras brasileiras. Ela teve seu primeiro livro
publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos
de Goiás e Estórias Mais), quando já tinha quase
76 anos de idade.