O documento descreve a história do conceito de "gênero" desde sua origem no século 20 até se tornar uma ideologia globalizada. Começou sendo usado por psiquiatras para descrever identidades que não correspondiam ao sexo biológico e foi adotado por movimentos sociais na década de 1960 para promover a igualdade de gênero e libertação individual. Nos anos 1970-1980, tornou-se um projeto para redefinir papéis de gênero e família. Atualmente, promove uma "revolução cultural do g
As teóricas feministas americanas trataram de encontrar uma perspectiva capaz de dar conta do psíquico e articular-se com relatos sociais e históricos sobre as mulheres. Judith Butler propôs que gênero é um processo que articula sexo, desejo e prática sexual, no qual o corpo é moldado pela cultura através do discurso.
Este documento discute a relação entre a identidade homossexual e a biologia. Afirma que muitos homossexuais acreditam que nasceram assim, ao contrário das feministas que rejeitaram a ideia de destino biológico. No entanto, a identidade biológica homossexual exerce uma dupla violência, sendo uma diferença psicológica e não biológica. O documento também descreve a história do conceito de identidade biológica homossexual desde o século XIX e como estudos cientí
281960 ideologia degenero_perigose_alcances_conferenciaepiscopalperuanaEmerson de Oliveira
Este documento discute a ideologia do gênero e seus perigos. Ele explica que a ideologia do gênero propõe que as diferenças entre homens e mulheres são apenas construções sociais e culturais, não naturais. Isso permite que cada um escolha seu próprio gênero e nega a existência de uma natureza fixa para homens e mulheres. A ideologia do gênero tem se infiltrado em vários âmbitos e pode ter consequências religiosas e morais significativas.
Ideologia de Gênero - origens da deformaçao da sexualidadeJorge A. Ferreira
O documento discute a ideologia de gênero, definindo-a como a ideia de que gêneros são construções sociais em vez de biológicas. Afirma que suas origens estão no marxismo e feminismo e que seu objetivo é destruir valores familiares e cristãos. Também argumenta que ela ignora a biologia e pode causar problemas psicológicos e sexuais para crianças.
O documento discute conceitos de gênero e saúde na perspectiva da sociologia. Apresenta definições de gênero segundo autores como Joan Scott, destacando que gênero refere-se aos aspectos sociais e culturais das distinções baseadas no sexo. Também discute como as identidades de gênero são formadas e têm se transformado ao longo da história, influenciadas pelo contexto social.
Neste capítulo apresentamos as atuais tendências da Antropologia mundial. A tarefa é difícil, pois a Antropologia é hoje muito diversificada, e os lugares de produção do pensamento antropológico se multiplicaram.
Seminário realizado no IBMR na disciplina de Psicologia Social envolvendo o tema de novas configurações familiares (adoção por casais homoafetivos) sob supervisão e orientação da Prof. Mariana Moreira
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.Juliana Anacleto
Este artigo discute três teorias sobre gênero na teoria social: 1) A teoria dos papéis sociais, que vê as diferenças biológicas entre homens e mulheres como justificativa para desigualdades sociais; 2) As teorias baseadas em interações sociais, que enfatizam como as interações diárias constroem diferenças de gênero; 3) As teorias baseadas em instituições, que analisam como instituições como família e trabalho contribuem para desigualdades. O artigo argumenta que
As teóricas feministas americanas trataram de encontrar uma perspectiva capaz de dar conta do psíquico e articular-se com relatos sociais e históricos sobre as mulheres. Judith Butler propôs que gênero é um processo que articula sexo, desejo e prática sexual, no qual o corpo é moldado pela cultura através do discurso.
Este documento discute a relação entre a identidade homossexual e a biologia. Afirma que muitos homossexuais acreditam que nasceram assim, ao contrário das feministas que rejeitaram a ideia de destino biológico. No entanto, a identidade biológica homossexual exerce uma dupla violência, sendo uma diferença psicológica e não biológica. O documento também descreve a história do conceito de identidade biológica homossexual desde o século XIX e como estudos cientí
281960 ideologia degenero_perigose_alcances_conferenciaepiscopalperuanaEmerson de Oliveira
Este documento discute a ideologia do gênero e seus perigos. Ele explica que a ideologia do gênero propõe que as diferenças entre homens e mulheres são apenas construções sociais e culturais, não naturais. Isso permite que cada um escolha seu próprio gênero e nega a existência de uma natureza fixa para homens e mulheres. A ideologia do gênero tem se infiltrado em vários âmbitos e pode ter consequências religiosas e morais significativas.
Ideologia de Gênero - origens da deformaçao da sexualidadeJorge A. Ferreira
O documento discute a ideologia de gênero, definindo-a como a ideia de que gêneros são construções sociais em vez de biológicas. Afirma que suas origens estão no marxismo e feminismo e que seu objetivo é destruir valores familiares e cristãos. Também argumenta que ela ignora a biologia e pode causar problemas psicológicos e sexuais para crianças.
O documento discute conceitos de gênero e saúde na perspectiva da sociologia. Apresenta definições de gênero segundo autores como Joan Scott, destacando que gênero refere-se aos aspectos sociais e culturais das distinções baseadas no sexo. Também discute como as identidades de gênero são formadas e têm se transformado ao longo da história, influenciadas pelo contexto social.
Neste capítulo apresentamos as atuais tendências da Antropologia mundial. A tarefa é difícil, pois a Antropologia é hoje muito diversificada, e os lugares de produção do pensamento antropológico se multiplicaram.
Seminário realizado no IBMR na disciplina de Psicologia Social envolvendo o tema de novas configurações familiares (adoção por casais homoafetivos) sob supervisão e orientação da Prof. Mariana Moreira
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.Juliana Anacleto
Este artigo discute três teorias sobre gênero na teoria social: 1) A teoria dos papéis sociais, que vê as diferenças biológicas entre homens e mulheres como justificativa para desigualdades sociais; 2) As teorias baseadas em interações sociais, que enfatizam como as interações diárias constroem diferenças de gênero; 3) As teorias baseadas em instituições, que analisam como instituições como família e trabalho contribuem para desigualdades. O artigo argumenta que
O documento discute as dimensões, lacunas e intersecções entre diferentes sistemas de conhecimento, incluindo ciências versus ciências sociais, ciência versus sociedade, e conhecimento ocidental versus indígena. Também aborda a ciência pós-moderna e pós-normal, o modo 2 de produção de conhecimento, e pensadores-chave como Paulo Freire, Boaventura de Sousa Santos e Edgar Morin.
O documento discute a Teoria Queer, abordando sua origem nos Estados Unidos na década de 1980 como crítica aos estudos sobre minorias sexuais e gênero. Apresenta conceitos-chave como heteronormatividade e como identidades são construídas socialmente através de experiências culturalmente construídas. Refere a autores como Judith Butler e Beatriz Preciado que contribuíram para o desenvolvimento da Teoria Queer.
1) A visibilidade crescente de minorias sexuais intensificou o embate com grupos conservadores, tornando mais complexas as questões de gênero e sexualidade.
2) No século XIX, a homossexualidade passou a ser vista como identidade de um "tipo" de sujeito, marcado pela desvio e segregação. Nos anos 1970, construiu-se politicamente a ideia de uma identidade e comunidade homossexual.
3) Embora tenha possibilitado afirmação e direitos, a política de identidade também exerce
O documento discute o conceito de gênero nas ciências sociais, definindo-o como a construção social do sexo anatômico. Explica que as diferenças de gênero são socialmente construídas e não naturais, e que homens e mulheres são produtos da realidade social, não da anatomia. Também aborda a apropriação cultural da diferença sexual e a desigualdade de gênero na distribuição de tarefas e posições no mercado de trabalho.
Este documento discute o movimento feminista em uma aula dividida em quatro etapas. A primeira etapa fornece um histórico do movimento feminista, desde suas origens até figuras importantes como Simone de Beauvoir. A segunda etapa aborda a luta contra o patriarcado e a violência de gênero. A terceira etapa apresenta algumas críticas comuns ao feminismo moderno. A quarta etapa traz considerações finais sobre a despatriarcalização no Brasil.
O documento discute os conceitos de naturalismo e construção social da sexualidade na antropologia. Também aborda noções de feminilidade e masculinidade em diferentes culturas, como práticas de alongamento dos lábios vaginais para definir o gênero feminino em Tete, Moçambique. Finalmente, examina como a socialização sustenta a vulnerabilidade feminina em relação a resultados sexuais negativos.
O documento discute a evolução histórica do conceito de gênero. Inicialmente, gênero se referia à classificação gramatical entre masculino, feminino e neutro, mas passou a ser associado ao sexo biológico a partir do século XV. No século XVIII, surgem teorias defendendo a distinção radical entre os sexos biologicamente. Isso serviu para justificar as desigualdades entre homens e mulheres. A partir do século XIX, o conceito de dois sexos opostos se consolida, e a biologia passa a just
Interfaces e deslocamentos: feminismos, direitos, sexualidade e antropologiaTainara Freitas
Este artigo discute as interfaces entre estudos antropológicos de gênero e sexualidade no Brasil e como os movimentos feministas e pela diversidade sexual influenciaram esses estudos. A autora descreve a evolução desses campos de estudo, desde a naturalização da diferença sexual biológica até a construção contemporânea de gêneros múltiplos e identidades fluidas. O artigo também reflete sobre como os saberes feministas e a perspectiva dos direitos humanos e culturais influenciam os estudos de gênero e sexualidade
O documento discute o movimento gayzista e sua natureza revolucionária cultural. Apresenta suas origens no marxismo cultural e objetivos de subversão ideológica da sociedade ocidental, aniquilando seus pilares. Também aborda marcos históricos do movimento gayzista e a confusão semântica promovida para patrulhamento ideológico.
O documento discute o significado do termo "queer" e como os estudos queer analisam temas como a identidade e experiências de grupos LGBTQ+. Também aborda como teóricos como Judith Butler argumentam que o sexo e gênero são construções sociais, não naturais. Finalmente, discute como as normas sociais em torno da família e papéis de gênero têm sido criticadas e relativizadas.
"A presente apresentação foi o pano de fundo para uma palestra onde fez-se a interpretação do livro intitulado "Gênero, sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista"; que tem por objetivo discutir a questão de Gênero, Sexualidade e Educação dentro e fora do ambiente escolar e seus desdobramentos.
O documento discute a evolução da antropologia contemporânea e como seus objetos de estudo e abordagens teóricas mudaram ao longo do tempo. A antropologia abandonou paradigmas estruturalistas e funcionalistas em favor de uma abordagem hermenêutica e interpretativa, focada na construção de identidades culturais. Também analisa como a globalização e padronização cultural desafiam a manutenção de identidades distintas, e como minorias passaram a reivindicar o reconhecimento de suas diferenças.
1. O documento discute o conceito de gênero no contexto da psicologia social, explicando que gênero é uma construção social resultante das forças culturais e não algo inato.
2. Aborda a importância do trabalho do psicólogo social na desconstrução das desigualdades de gênero e na emancipação do sujeito.
3. Destaca que o movimento feminista foi fundamental para as conquistas das mulheres, como o direito ao voto.
O documento discute os conceitos de gênero, sexo e orientação sexual. Define gênero como uma construção social que representa as diferenças percebidas entre os sexos e as relações de poder entre homens e mulheres. Também aborda a desigualdade de gênero na educação e no mercado de trabalho, além de conceitos como identidade sexual e diversidade sexual.
Preconceito Contra Homossexualidades - Marco Aurélio Máximo Prado.pdfVIEIRA RESENDE
1. O documento discute o preconceito contra homossexualidades e como ele contribui para a manutenção de hierarquias sociais.
2. Apresenta a tensão histórica entre público e privado no tratamento das questões de sexualidade e orientação sexual.
3. Aborda como as homossexualidades foram posicionadas em lugares subalternos na sociedade através do discurso médico-científico e religioso.
O documento discute a evolução do paradigma científico dominante nos últimos 20 anos e a consolidação de um novo paradigma sócio-epistemológico. Boaventura de Sousa Santos afirma que as principais mudanças foram: 1) o deslocamento do discurso epistemológico da física para as ciências da vida; 2) o surgimento de novas fracturas entre paradigmas; 3) o reconhecimento do caráter parcial do conhecimento científico. Defende que o novo paradigma emergente promove o diá
O documento discute a história da antropologia e sua evolução para estudar a diversidade cultural e os direitos humanos. A antropologia começou como um estudo evolucionista das sociedades, mas passou a enfatizar o entendimento das diferenças culturais e a promoção dos direitos universais.
A Mulher na Teledramaturgia Mexicana: Representações no Visível e InvisívelPhillipe Xavier
Este documento discute as representações das mulheres na teledramaturgia mexicana. Apresenta uma revisão dos estudos feministas sobre representações culturais, mostrando como as mulheres foram retratadas de forma estereotipada e subordinada aos homens. Também analisa como as telenovelas mexicanas perpetuam estes estereótipos através das personagens femininas.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
O documento discute as dimensões, lacunas e intersecções entre diferentes sistemas de conhecimento, incluindo ciências versus ciências sociais, ciência versus sociedade, e conhecimento ocidental versus indígena. Também aborda a ciência pós-moderna e pós-normal, o modo 2 de produção de conhecimento, e pensadores-chave como Paulo Freire, Boaventura de Sousa Santos e Edgar Morin.
O documento discute a Teoria Queer, abordando sua origem nos Estados Unidos na década de 1980 como crítica aos estudos sobre minorias sexuais e gênero. Apresenta conceitos-chave como heteronormatividade e como identidades são construídas socialmente através de experiências culturalmente construídas. Refere a autores como Judith Butler e Beatriz Preciado que contribuíram para o desenvolvimento da Teoria Queer.
1) A visibilidade crescente de minorias sexuais intensificou o embate com grupos conservadores, tornando mais complexas as questões de gênero e sexualidade.
2) No século XIX, a homossexualidade passou a ser vista como identidade de um "tipo" de sujeito, marcado pela desvio e segregação. Nos anos 1970, construiu-se politicamente a ideia de uma identidade e comunidade homossexual.
3) Embora tenha possibilitado afirmação e direitos, a política de identidade também exerce
O documento discute o conceito de gênero nas ciências sociais, definindo-o como a construção social do sexo anatômico. Explica que as diferenças de gênero são socialmente construídas e não naturais, e que homens e mulheres são produtos da realidade social, não da anatomia. Também aborda a apropriação cultural da diferença sexual e a desigualdade de gênero na distribuição de tarefas e posições no mercado de trabalho.
Este documento discute o movimento feminista em uma aula dividida em quatro etapas. A primeira etapa fornece um histórico do movimento feminista, desde suas origens até figuras importantes como Simone de Beauvoir. A segunda etapa aborda a luta contra o patriarcado e a violência de gênero. A terceira etapa apresenta algumas críticas comuns ao feminismo moderno. A quarta etapa traz considerações finais sobre a despatriarcalização no Brasil.
O documento discute os conceitos de naturalismo e construção social da sexualidade na antropologia. Também aborda noções de feminilidade e masculinidade em diferentes culturas, como práticas de alongamento dos lábios vaginais para definir o gênero feminino em Tete, Moçambique. Finalmente, examina como a socialização sustenta a vulnerabilidade feminina em relação a resultados sexuais negativos.
O documento discute a evolução histórica do conceito de gênero. Inicialmente, gênero se referia à classificação gramatical entre masculino, feminino e neutro, mas passou a ser associado ao sexo biológico a partir do século XV. No século XVIII, surgem teorias defendendo a distinção radical entre os sexos biologicamente. Isso serviu para justificar as desigualdades entre homens e mulheres. A partir do século XIX, o conceito de dois sexos opostos se consolida, e a biologia passa a just
Interfaces e deslocamentos: feminismos, direitos, sexualidade e antropologiaTainara Freitas
Este artigo discute as interfaces entre estudos antropológicos de gênero e sexualidade no Brasil e como os movimentos feministas e pela diversidade sexual influenciaram esses estudos. A autora descreve a evolução desses campos de estudo, desde a naturalização da diferença sexual biológica até a construção contemporânea de gêneros múltiplos e identidades fluidas. O artigo também reflete sobre como os saberes feministas e a perspectiva dos direitos humanos e culturais influenciam os estudos de gênero e sexualidade
O documento discute o movimento gayzista e sua natureza revolucionária cultural. Apresenta suas origens no marxismo cultural e objetivos de subversão ideológica da sociedade ocidental, aniquilando seus pilares. Também aborda marcos históricos do movimento gayzista e a confusão semântica promovida para patrulhamento ideológico.
O documento discute o significado do termo "queer" e como os estudos queer analisam temas como a identidade e experiências de grupos LGBTQ+. Também aborda como teóricos como Judith Butler argumentam que o sexo e gênero são construções sociais, não naturais. Finalmente, discute como as normas sociais em torno da família e papéis de gênero têm sido criticadas e relativizadas.
"A presente apresentação foi o pano de fundo para uma palestra onde fez-se a interpretação do livro intitulado "Gênero, sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista"; que tem por objetivo discutir a questão de Gênero, Sexualidade e Educação dentro e fora do ambiente escolar e seus desdobramentos.
O documento discute a evolução da antropologia contemporânea e como seus objetos de estudo e abordagens teóricas mudaram ao longo do tempo. A antropologia abandonou paradigmas estruturalistas e funcionalistas em favor de uma abordagem hermenêutica e interpretativa, focada na construção de identidades culturais. Também analisa como a globalização e padronização cultural desafiam a manutenção de identidades distintas, e como minorias passaram a reivindicar o reconhecimento de suas diferenças.
1. O documento discute o conceito de gênero no contexto da psicologia social, explicando que gênero é uma construção social resultante das forças culturais e não algo inato.
2. Aborda a importância do trabalho do psicólogo social na desconstrução das desigualdades de gênero e na emancipação do sujeito.
3. Destaca que o movimento feminista foi fundamental para as conquistas das mulheres, como o direito ao voto.
O documento discute os conceitos de gênero, sexo e orientação sexual. Define gênero como uma construção social que representa as diferenças percebidas entre os sexos e as relações de poder entre homens e mulheres. Também aborda a desigualdade de gênero na educação e no mercado de trabalho, além de conceitos como identidade sexual e diversidade sexual.
Preconceito Contra Homossexualidades - Marco Aurélio Máximo Prado.pdfVIEIRA RESENDE
1. O documento discute o preconceito contra homossexualidades e como ele contribui para a manutenção de hierarquias sociais.
2. Apresenta a tensão histórica entre público e privado no tratamento das questões de sexualidade e orientação sexual.
3. Aborda como as homossexualidades foram posicionadas em lugares subalternos na sociedade através do discurso médico-científico e religioso.
O documento discute a evolução do paradigma científico dominante nos últimos 20 anos e a consolidação de um novo paradigma sócio-epistemológico. Boaventura de Sousa Santos afirma que as principais mudanças foram: 1) o deslocamento do discurso epistemológico da física para as ciências da vida; 2) o surgimento de novas fracturas entre paradigmas; 3) o reconhecimento do caráter parcial do conhecimento científico. Defende que o novo paradigma emergente promove o diá
O documento discute a história da antropologia e sua evolução para estudar a diversidade cultural e os direitos humanos. A antropologia começou como um estudo evolucionista das sociedades, mas passou a enfatizar o entendimento das diferenças culturais e a promoção dos direitos universais.
A Mulher na Teledramaturgia Mexicana: Representações no Visível e InvisívelPhillipe Xavier
Este documento discute as representações das mulheres na teledramaturgia mexicana. Apresenta uma revisão dos estudos feministas sobre representações culturais, mostrando como as mulheres foram retratadas de forma estereotipada e subordinada aos homens. Também analisa como as telenovelas mexicanas perpetuam estes estereótipos através das personagens femininas.
Semelhante a Ideologias de gênero e novas opções sexuais.pdf (20)
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
1. Ideologias de gênero e novas
opções sexuais - História, ênfases
e posicionamento cristão
Prof. Dr. Claus Schwambach
(Seminário ministrado no 37º Congresso de Jovens da MEUC)
2. Nosso tema dá o que falar...!
Qual é a sua opinião sobre...
A prática da homossexualidade?
O Movimento LGBT?
Ideologia de gênero?
Você acha que ser contra as práticas LGBT
é discriminação? É um atentado aos
direitos humanos?
Você concorda com a crítica da mídia de
que os cristãos são homofóbicos e
preconceituosos?
Você tem coragem de defender
publicamente a família e a união hetero?
5. Confusão e dificuldade para se posicionar
Tema está polarizado na sociedade (e na
igreja!)
Há uma “guerra de fundamentalismos” e
uma “guerra de intolerâncias”
Fundamentalismo intolerante gay e LGBT
Fundamentalismos intolerantes religiosos
Há forte pressão social (mídia e massas)
em favor do gênero
Há imposição política do gênero (MEC)
Quem ousa se posicionar publicamente
contra é visto como homofóbico
6. Propósitos desse seminário
1. Expor
Fundamentos históricos e filosóficos da IG
Principais ênfases e articuladores da IG e da
guerra contra a família
Implantação da IG nos aparelhos políticos
internacionais
2. Apresentar argumentos que sirvam de
ferramenta de discernimento teológico e
ideológico – e que ajudam a formar opinião
3. Fornecer dicas pastorais para lidar IG e
com LGBTs
7. Literatura
PEETERS, Marguerite A. O gênero: uma
norma política e cultural mundial.
Ferramenta de discernimento. São Paulo:
Paulus, 2015;
SCALA, Jorge. Ideologia de gênero. O
neototalitarismo e a morte da família. 2ª
ed. São Paulo: Katechesis, 2015
8. Gênero – Uma palavra, muitos significados!!
Gênero é uma palavra que existe há muito tempo, usada no senso
comum, entre outros, como sendo um sinônimo para a palavra sexo
Teorias de gênero (e teorias queer) são teorias elaboradas por
psicanalistas, sociólogos, filósofos da cultura e feministas de gênero,
de acordo com as quais “a orientação sexual e a identidade sexual
ou de gênero dos indivíduos são o resultado de um constructo social
e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou
biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas
socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais”
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_queer>. Acesso em: 16 mar. 2015
9. Fundamentação teórica para opções sexuais
tipicamente pós-modernas
A definição de gênero encontrada nas teorias de
gênero e nas teorias queer serve de
fundamentação “científica”:
para legitimar a visão e estilo de vida dos movimentos
LGBT, QUEER e similares
para lutar pelos direitos e autonomia da mulher e
minorias LGBT e combater “estereótipos sexistas”
(maternidade, a feminilidade, o casamento
heterossexual, a complementaridade homem/mulher)
para convencimento das populações globais, visando
provocar uma “revolução cultural do gênero” ou uma
nova cultura global, favorável aos pleitos LGBT
para convencer políticos a implantarem legislações
favoráveis ao movimento LGBT (a partir da ONU)
10. Tese: Gênero é uma ideologia escondida sob a
máscara de boas causas humanitárias
Núcleo ideológico escondido
>> manipulação da linguagem!
Significados mais
neutros da palavra,
usados para alcançar
adesão popular e
consenso global:
Luta contra estupro e
violência contra a mulher
Programas em favor da
igualdade da mulher
Direitos humanos
(minorias, igualdade,
liberdade de escolha)
Luta contra violência,
bullying e preconceito
Defesa da não
discriminação e dos
direitos LGBT
Palavra “GÊNERO”
14. 4 etapas do conceito “gênero”
Conceito “gênero” é resultado de um longo processo
de revoluções filosóficas e culturais do ocidente
ETAPAS:
1) Surgimento e elaboração do conceito por
psiquiatras, psicólogos e psicanalistas americanos (a
partir de 1955)
2) Transferência do conceito para as ciências sociais
nas universidades dos EUA e da França (a partir de
1960)
3) Maturação e transformação do conceito num
projeto sociocultural (anos 1970-1980)
4) Globalização pós-moderna do gênero (anos 90-)
15. 1) Surgimento e elaboração do conceito por
psiquiatras, psicólogos e psicanalistas americanos
Sexólogo John Money (1921-2006), Harvard
Diante de casos de hermafroditismo – traços biológicos
dos 2 sexos – ele começa a usar a palavra “gênero”
Gênero é uma “identidade sexual que não coincide com a
identidade biológica”
Famoso por cunhar a expressão gender role
Distinguiu entre sexo (noção biológica) e gênero (papel
social, experiências de masculinidade e feminilidade das
pessoas, sentimentos subjetivos)
Definição reducionista de pessoa = corpo + papel social
CORPO = determinação animal, pela qual a pessoa nada pode
PAPEL SOCIAL = espaço para usar a liberdade e determinar a vida
É possível escolher uma identidade de gênero diferente
da identidade biológica [p. ex. homossexualidade]
16. 2) Transferência do conceito para as ciências
sociais nas universidades dos EUA e da França
Sociólogo Talcott Parsons (1902-1979) desenvolve
um modelo de família nuclear em 1955, contendo
uma visão integrada de “papéis de gênero”
Educação mista na escola (mesmo conteúdo para rapazes
e moças)
Mesmas carreiras para homens e mulheres
Partilha de tarefas educativas e trabalhos domésticos
Decisões por consenso do casal
Considerava a complementaridade e as diferenças de
homem e mulher como empecilhos para se falar de
igualdade de sexos
Defendia uma política de igualdade dos sexos
17. 2) Transferência do conceito para as ciências
sociais nas universidades dos EUA e da França
1958 – Criação do Gender Identity Research Project, que
estuda casos de intersexuais e transexuais no Centro
Médico da Universidade da Califórnia
Psiquiatra Robert Stoller (1925-1992) introduz o conceito
de identidade sexual, diferente da identidade biológica,
no Congresso Psicanalítico de Estocolmo, Suécia, 1963
18. 2) Transferência do conceito para as ciências
sociais nas universidades dos EUA e da França
Psiquiatra Robert Stoller (1925-1992)
Gênero = “quantidade de masculino e
feminino” presente em cada pessoa
Defende que os pais e a cultura importam mais
na identidade sexual de uma criança que suas
características biológicas
Identidade sexual é sentimento psicológico,
independente do sexo
Papel sexual são os estereótipos culturais
masculinos e femininos
HOJE:
19. 3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
Forte expansão do conceito a partir
da revolução juvenil (1968)
“1968” foi o ano louco e enigmático do
nosso século... Deu-se uma espécie de
furacão humano, uma generalizada e
estridente insatisfação juvenil, que
varreu o mundo em todas as direções.
“1968” foi o ponto de partida para uma
série de transformações políticas, éticas,
sexuais e comportamentais, que
afetaram as sociedades da época de
uma maneira irreversível.
Seria o marco para os movimentos
ecologistas, feministas, das organizações
não-governamentais (ONGs) e dos
defensores das minorias e dos direitos
humanos.
20. 3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
A partir da revolução estudantil
de 1968...
Autores influenciados pelo filósofo
existencialista ateu francês de Jean Paul
Sartre defendem a ideia de liberar o
indivíduo em si (negando o que lhe é
dado, a realidade dada, as normas
dadas), para que ele possa viver para si,
i. é, conforme suas próprias opções e
decisões livres
21. 3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
A partir da revolução estudantil de
1968...
Usa-se a palavra “gênero” como expressão
dessa liberação: eu não preciso ser o que
sou naturalmente (biologicamente e
psiquicamente) ou aquilo que estado ou
religião querem me impor, sem que eu
tivesse direito de escolher, mas posso me
autodeterminar livremente, decidindo
minha identidade de gênero
Ao lado: adolescentes e jovens protestam e
pedem educação sexual dinâmica e direito ao
orgasmo
22. 3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
Frase famosa de Simone de Beavoir (1908-1986):
“Não se nasce mulher, torna-se
mulher”
Família, casamento e maternidade estão na
origem da opressão e dependência femininas e
são um empecilho para que vivam a sua liberdade
Beavoir defende que a pílula anticoncepcional
liberta as mulheres para exercerem o domínio de
seus corpos e poderem dispor livremente deles
“Nenhuma mulher deveria ser autorizada a ficar em
casa criando filhos... As mulheres não deveriam ter
essa opção exatamente porque, se existe essa
opção, muitas mulheres optarão por elas” (cit. p. J.
Scala, p. 67)
23. 3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
O pensador freudiano-marxista
Herbert Marcuse (1898-1979),
autor do famoso livro Eros e
civilização, defende o surgimento de
uma sociedade não repressiva – i.é,
que faça das pulsões sexuais valores
políticos
24. 3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
A feminista britânica Ann Oakley (1944-) em
Sex, gender and society (1972) introduz o
termo “gênero” nos glossários de ciências
sociais e o difunde na cultura anglo-saxã
O livro tornou-se no manual das feministas
de gênero nos EUA nos anos 70
Defende igualdade dos sexos
Combate os papéis sociais tradicionais da
mulher
Difunde que o gênero de uma pessoa não é algo
natural, mas uma opção social da pessoa – cada
um deve decidir o gênero a que quer pertencer
25. 3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
Nos anos 1980 são fundados em várias universidades
dos EUA departamentos de gender studies
Principalmente a partir da influência do pensamento
marxista, freudiano e de filósofos pós-modernos franceses
(Michel Foucault, Jacques Derrida, G. Deleuze, J.
Baudrillard, J-F. Lyotard, Simone de Beavoir, Monique
Wittig) desenvolve-se uma teoria pós-moderna de gênero
Luta-se:
para igualar o tratamento socioeconômico e político de
homens e mulheres na sociedade
por justiça social através da igualdade dos sexos
Pela aceitação do direito da mulher ao aborto
Por uma redistribuição global do poder social dos sexos
26. 3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
Movimentos do feminismo de gênero defendem:
Que os homens inventaram a história, a ciência e a
religião para oprimir as mulheres e que as mulheres
devem reelabora-las para conseguir libertação
A autonomia das mulheres (principalmente em
relação aos homens)
A ruptura com normas sociais tradicionais e o
ensinamento religioso – por serem opressores
Que maternidade e complementaridade
homem/mulher são obstáculos à liberdade e
autorrealização da mulher
Que o determinismo biológico, que predispôs o corpo
da mulher à maternidade, é uma razão da
inferioridade da mulher e deve ser combatido
27. 3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
Monique Wittig (1935-2003)
Líder do movimento lésbico na França
A partir de 1976, foi uma das primeiras
a usar a teoria de gênero para
defender reivindicações homossexuais
Combate o patriarcalismo – que é
principal inimigo do feminismo – e
defende, no lugar dele, a igualdade de
gênero
28. 3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
Revolta de Stonewall, USA, 1979
1º gay pride
Movimento de gays e lésbicas ataca a
heteronormatividade, transmitida pela
educação e cultura
Crítica à discriminação, exclusão e
estigmatização de práticas
homossexuais
Importante: a partir dos anos 80 a
distinção entre sexo e gênero
começa a ser considerada
consensual por vários teóricos do
gênero, por movimentos feministas e
de homossexuais
29. Resumo até aqui: Teorias de gênero
SEXO GÊNERO
Natural Social e culturalmente construído
Produto de “reprodução biológica” Produto da “reprodução social”
Genético, físico, biológico, anatômico,
fisiológico, cromossômico, hormonal
Convencional, social, cultural, político
Imutável, estável, fixo, universal Mutável, instável, fluido, efêmero,
variável segundo as épocas e as culturas
Objetivo Subjetivo
Interno ao indivíduo Externo ao indivíduo
Abordagem setorial Holismo
30. Corpo na perspectiva de gênero
O corpo prende a pessoa a uma
identidade biológica, da qual ela não é
iniciadora [= determinismo biológico]
Por isso, o corpo é a causa de uma
espécie de escravidão e opressão
Teorias de gênero são libertadoras, pois
levam a pessoa sempre mais longe na
vontade de ultrapassar seus limites
biológicos por meio de
autodeterminação de sua opção sexual,
independente do corpo (masculino ou
feminino) que possuem
31. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
Feminista Judith Buttler, Gender trouble, 1990
Defende que não existe ligação nenhuma entre biologia
e papel social – nossa opção sexual não tem nada a ver
com o nosso corpo biológico
“O gênero não é o resultado casual do sexo, nem é
aparentemente tão fixo quanto o sexo. Ele é um estado
construído, radicalmente independente do sexo... Um
artifício em flutuação livre, que tem por consequência
que homem e masculino podem tanto significar um
corpo feminino quanto um corpo masculino e que a
mulher e feminino podem tanto significar um corpo
masculino quanto feminino”
32. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
Ser homem ou mulher não é “algo que se é, mas algo
que se faz”
E como uma pessoa constrói socialmente seu gênero?
Desprender-se do sexo como fato biológico natural
Desprender-se de normas dadas (culturais ou religiosas)
Por linguagem performativa ou autodeterminação i. é: a
pessoa decide por não considerar a realidade biológica dada
como referência, mas repete a sua “opção” sexual e ensaia
pensar e viver de acordo com ela – ela se dá total liberdade
de seguir seus impulsos sexuais
Ético é tudo o que é tecnicamente realizável
Butler propõe a prática transexual, como maneira
lúdica de praticar a liberdade de opções sexuais
33. 4) Globalização do gênero
A teoria QUEER – EUA – Anos 1990
Influência de feministas como J. Buttler, Eve K. Sedgwick,
Lauren Berlant (inspiradas em M. Foulcoult)
Vai mais longe que a teoria de gênero e afirma que a
identidade biológica sexual, a orientação sexual e os
próprios atos sexuais são basicamente construções
sociais, e que não são naturais e nem essenciais para o
ser pessoa
Há diferença entre o meu EU e o que FAÇO
Teoria do gênero Teoria QUEER
SEXO Natural Construído [“virtual”]
GÊNERO Construído construído
Negação da
realidade
34. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
Teoria QUEER (“estranho”, em conflito
com o normal)
Defende todo o conjunto de identidades
sexuais possíveis: homossexual, lésbica,
bissexual, transexual, andrógina,
hermafrodita, travesti, drag king, drag
queen, transformista XX boy, boyz, new
half, shemale ETC
Contrários à qualquer restrição sexual e
favoráveis à pura liberdade de opções
35. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
Teoria QUEER
Não visa só a igualdade e a tolerância
Quer a desestabilização da identidade sexual
das pessoas (desconstrução do sujeito)
Trabalha pela desconstrução da ordem social
(normas da sociedade) e criação de uma
nova cultura de gênero nas sociedades pós-
modernas
Possui objetivos sociopolíticos, visando
transformar a cultura das nações, com uso de
influência e pressão política (lobbyies), a fim
de demolir as regras tradicionais e religiosas
36. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
Teoria QUEER
David Halperin é um teórico queer que defende
uma ideia tipicamente pós-moderna de uma
identidade de gênero sem essência!
Quem optou por viver QUEER, optou por viajar
entre os gêneros, de um a outro, ao sabor das
circunstâncias, dos encontros, dos desejos do
momento – ele nem sabe mais direito sua
identidade sexual
Por não possuir identidade de gênero fixa, a pessoa
tende a não ter compromissos nem parceiros fixos
37. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
A feminista dos EUA, Shulamith Firestone (1945-), é
defensora do PÓS-GÊNERO e quer quebrar a “tirania da
família biológica”:
Eliminação das classes sociais e dos sexos
Mulheres devem tomar controle da fertilidade humana, das
instituições sociais de concepção de uma criança e da educação
das crianças = Revolução Feminista
Diferenças genitais homem/mulher devem ser irrelevantes
A reprodução deve ser artificial e crianças devem nascer dos 2
sexos
A dependência da criança da mãe deve ser substituída pela
dependência de um pequeno grupo de pessoas
Eliminação completa do gênero [= autodestruição]
38. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
Donna Haraway (1944-), pós-gênero e
transhumanista, escreveu A cyborg manifesto:
Science, technology and socialist feminism in the
late XX century (1991, best-seller)
Libertação da mulher por meio de sua transformação
em organismo pós-biológico e pós-gênero
Mudança de sexo e indivíduos assexuados
Libertação da mulher da função reprodutiva por meio
de úteros artificiais
Mulher poderá adquirir conhecimentos e fazer
downloads em seu cérebro
A libertação do gênero e do sexo será completa quando
a mulher viver em espaço virtuais e cibernéticos
39. Como o gênero está se tornando
em norma política mundial
40. O papel da ONU
Após queda do muro de Berlim (1989) e início
da era da globalização, ONU tomou a iniciativa
de construir um novo consenso global sobre
normas, valores e prioridades de cooperação
internacional
Isso aconteceu através de conferências
internacionais entre 1990 e 1996
Por influência de feministas do gênero, que
atuavam em parceria operacional com órgãos
da ONU, a ONU acolheu, em seus documentos,
novos conceitos e padrões, e o gênero é um
deles
41. 4ª Conferência Internacional da Mulher,
Pequim, 1995
Acontece a introdução do conceito de “gênero”
e da “igualdade dos sexos” nos documentos
Uma vez aprovados os documentos, fala-se que
há um consenso global sobre esses temas
A visão aprovada deve ser implantada nos países
membro da ONU
Poderosas ONGs ajudam a ONU (Anistia
Internacional, Planejamento Familiar
Internacional, Organização para o
desenvolvimento da Mulher, Greenpeace...)
Essa rede chama-se de “governança mundial”, e é
mais poderosa que muitos governos
Incontáveis ONGs e entidades e movimentos
assumem o discurso nos países membro e a nova
visão vai se impondo
42. A negociação ocorrida em Pequim
Houve muitas controvérsias sobre a inclusão da
palavra “gênero” nos documentos de Pequim
Para conseguir aprovar o uso da palavra, os seus
defensores optaram por não definir o conceito
[estratégia de manipulação]
A maioria (ignorante!) dos governantes
interpretou a palavra “gênero” no sentido
gramatical tradicional e não viu problemas no seu
uso
Como a palavra foi usada para promover o
desenvolvimento integral da mulher, a inclusão
da palavra foi aprovada
Depois de aprovado, o termo foi “preenchido” em
seu significado a partir da ideologia de gênero
43. O texto do documento de Pequim
Gênero corresponde “aos atributos sociais e [às]
oportunidades associadas ao fato de ser homem ou mulher e
às relações entre mulheres e homens, entre moças e rapazes,
como também às relações entre mulheres e às relações entre
homens. Esses atributos, oportunidades e relações são
socialmente construídos e aprendidos no curso do processo
de socialização. Eles são específicos de certos contextos e
épocas e mutáveis”
Gênero é construção social e inclui interpretação homossexual e queer
Essa linguagem e definição tornam possível atacar politicamente a
heteronormatividade
Todos os programas, fundos e agências normativas da ONU assumem a linguagem!
44. Mudança de linguagem nos governos
A partir da adoção do conceito de “gênero” pela ONU
e ONGs, há uma ruptura com a linguagem
tradicional, usada
na Declaração de Direitos Humanos (homens, mulheres,
cônjuges, pais, mães, marido, mulher)
na Carta Internacional de Direitos, que reconhece a família
de um homem e uma mulher e o casamento como a união
estável
Desde Pequim, a linguagem do “gênero” foi se
impondo politicamente em nível internacional,
nacional e local
ONU exerce pressão sobre países-membro e culturas
e impõe o conceito globalmente, promovendo uma
transformação cultural mundial em favor da ética
do gênero
45. Mudanças nas políticas públicas e nas leis
Desde Pequim, as políticas implantadas a partir da
ONU priorizam a igualdade de gênero, a promoção
e emancipação da mulher e seus direitos
Gendermainstreaming
A mulher deve ter oportunidades iguais aos
homens, acesso igual aos postos de decisão, aos
recursos, à educação, à informação, ao salário
Há uma luta contra a violência contra a mulher e a
discriminação
Nos países em que tais políticas são implantadas,
há uma deterioração das políticas e leis para a
família e uma destruição da família, educando-se
os cidadãos do mundo em favor do gênero!
46. Lobbyies LGBT mundo afora
Grupos LGBT influenciam a mídia, a opinião pública e
os governos – quem foge da norma, é criticado!!
Combatem à heteronormatividade e a discriminação
de LGBTs, em nome da defesa dos direitos humanos
Tentam mover a opinião pública e os governos a
aceitarem, valorizarem e legalizarem os estilos de
vida LGBT, sem considerarem culturas e crenças
Igualdade de direitos homossexuais já é prioridade
política em vários países, bem como a criminalização
da homofobia (Brasil PL 122)
Vendem a ideia de que a adoção do “gênero” é a
solução para superar a violência contra mulher e a
homofobia, e estabelecer direitos iguais para todos
47. “Os direitos dos homossexuais são direitos
humanos e os direitos humanos são direitos
dos homossexuais... Um governo viola os
direitos do homem quando declara a
homossexualidade ilegal ou permite a
impunidade daqueles que fazem mal aos
homossexuais”
Hillary Clinton, em seu discurso às Nações Unidas em
7.12.2011
48. O papel internacional da “ONU Mulheres”
Auxilia a ONU na implantação política
da igualdade de gênero
Mede o desempenho dos programas
internacionais
Exerce pressão
Fiscaliza
RESUMO: a linguagem do gênero está
se tornando em norma política
internacional
A maioria das pessoas aceita por
ingenuidade, simpatia, influência da
mídia, moda, conformismo...
49. Gênero nos Ministérios da Educação
Em vários países – e muito intensamente no
BRASIL! – os Ministérios de Educação
Revisaram livros de educação
Promovem sensibilidade de gênero
Introduziram o tema da orientação sexual e da
identidade sexual nos currículos das escolas, e ali é
associado a um direito
Livros escolares desconstroem estereótipos masculino
e feminino
Banheiros da diversidade
Tentaram (e conseguiram!) implantar ideologia de
gênero através dos Planos Estaduais e Municipais de
Educação
50. O controverso Projeto de Lei 122/2006
PL 122 iria definir os crimes
resultantes de preconceito
de raça ou de cor e equiparar
homofobia ao racismo
Houve muitas manifestações
públicas contra o PL 122
Foi arquivado...
51. Projeto de Lei da saúde e dos direitos sexuais e
reprodutivos – Jean Wyllys
53. Núcleo ideológico do “gênero”
Núcleo ideológico escondido
A verdadeira intenção
Conceito “gênero” é resultado de um longo processo de
revolução filosófica e cultural do ocidente
Conceito foi desenvolvido e aprimorado com ideias do
maniqueísmo, naturalismo, deísmo, laicismo, marxismo,
niilismo, freudismo, existencialismo ateu, feminismo
militante, militância queer, pensadores pós-humanistas
IG é uma “pseudoantropologia feminista, com
pretenções à ‘reengenharia social’ planetária”, que quer
a “completa eliminação das diferenças sexuais nos seres
humanos como pressuposto para um ‘novo mundo’”
(Jorge Scala)
54. Manipulação linguística e abstração
Núcleo ideológico escondido
Manipulação linguística
“O vocábulo ‘gênero’ designa uma realidade
identificável, mas é uma fabricação intelectual, sem
ancoragem na realidade – uma abstração ... uma
teoria pura”
Marguerite A. Peeters
As “palavras têm gênero (e não sexo), enquanto que
os seres vivos têm sexo (e não gênero)”
Jorge Scala
55. A crítica de uma feminista antifeminista
Camile Paglia deu em 2015 uma entrevista no programa
“Roda Viva Internacional”:
https://www.youtube.com/watch?v=KlYR1isM2o8
Ela faz uma diagnose trágica da cultura ocidental e
anuncia a decadência cultural do ocidente
Mesmo sendo feminista e até ateia, sem religião, ela
propõe a revisão do feminismo por promover a
decadência cultural e a destruição de valores que
promovem a perpetuação da cultura
Critica o feminismo por não levar a biologia à sério e por
negar a realidade empírica
Defende o valor das religiões, o valor da
heterossexualidade, o valor de educar meninos como
meninos e meninas como meninas
56. A crítica de um documentário norueguês
Em 2011 o Conselho Nórdico de Ministros – uma
organização de cooperação interparlamentar entre
Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia –
cortaram fundos para o Instituto Nórdico de Gênero
Motivo: O documentário apresentado em TV
pelo sociólogo e humorista Harald Eia, chamado de
“O paradoxo da igualdade”
Na Noruega, apesar de haver liberdade de gênero,
mulheres e homens optam por profissões mais adequadas
ao seu sexo
Eia confrontou pesquisadores de gênero com resultados de
outros pesquisadores ingleses e norte-americanos, que
apontaram para a falta de provas científicas para teorias de
gênero
57. O assunto “gênero” NÃO é consenso global
NEM foi debatido, mas está sendo imposto
“O pretenso conteúdo da norma
mundial do gênero não foi submetido
a debate democrático aberto:
declarou-se um ‘consenso’, sem que o
conceito tivesse sido definido. ... Esse
processo distorce os princípios
básicos da democracia. É fácil
perceber aí coerção e manipulação”
Marguerite Peeters
58. Imposição intolerante de ética e valores
“a pós-modernidade se apresenta
como ‘indulgente’ ou ‘flexível’ (soft),
informal, aberta, tolerante,
consensual, [mas] ela mostra de fato
que é, na verdade, dura, fechada e
sectária. Essa ética que celebra a
liberdade de escolha, mais que
qualquer outro valor, impõe sua
interpretação da ‘livre escolha’”
Marguerite A. Peeters
59. Negação da realidade, do senso comum e da
biologia
Ao isolar e separar a identidade de gênero da
identidade biológica – como se o corpo
biológico fosse algo que se deixasse separar do
EU e da psique da pessoa – as IG entram em
contradição com a fenomenologia da vida e
com os conhecimentos que temos da biologia
Fenomenologicamente, cada pessoa já nasce
como menino ou menina antes que alguém a
ensine ou a eduque e antes que ela, como ser
livre e responsável, decida algo sobre a
vivência de sua sexualidade
Uma pessoa cresce saudável quando se
desenvolve de modo coerente com sua
herança biológica
60. Esvaziamento da compreensão universal e
cristã de “homem” e “mulher”
IG negam a natureza humana tal qual criada
por Deus, e tentam “desessencializar a ideia
de homem e mulher”, ao afirmar que “não
existe o homem ‘natural’ ou a mulher
‘natural’ (J. Scala)
IG quer seres humanos polimorfos e que
todos modos de relação sexual tenham igual
valor, mas o corpo humano não foi, em sua
biologia, projetado para tal
61. Destruição da família e do papel dos pais
Teorias de gênero relativizam a
polarização e mútua
complementaridade do ser homem e
do ser mulher em sua relevância para
o convívio sexual e para a educação
de filhos (cf. Kit Gay do MEC)
Mas há incontáveis pesquisas que
mostram: Nossos filhos, meninos e
meninas, precisam urgentemente da
presença, da referência, do amor e
da aceitação tanto do pai quanto da
mãe para serem felizes e crescerem
saudáveis!
62. Convicções cristãs a partir da Bíblia
Relatos bíblicos de criação: Deus criou homem e mulher
à sua imagem (Gênesis 1,26-28), com o propósito de
estabelecerem cultura através dá constituição de famílias
Cantares: polaridade homem/mulher e erotismo saudável
Jesus confirma a visão dos relatos de criação do AT e a
normalidade do casamento heterossexual monogâmico
A normalidade na criação de Deus é que o ser humano
nasce como homem e mulher e com uma identidade
sexual masculina e feminina biológica-, psicológica- e
geneticamente dada
Bíblia confirma a polaridade e mútua
complementaridade de homem e mulher como
pressuposto para a continuidade da vida e da cultura
63. Convicções cristãs a partir da Bíblia
Práticas homossexuais são antinaturais e
vistas como pecado
Antigo Testamento
Gênesis 19.5;
Levíticos 18.22 e 20.13
Jz 19.22
Novo Testamento
Romanos 1.22-27
1 Coríntios 6.9-11 – cristãos de Corinto deixaram
para trás práticas homossexuais após aceitarem o
evangelho, pois ele possibilita um novo estilo de
vida, adequado à vontade de Deus
64. Criaturas “móbile” e seres “sistêmicos” – Contra o
dualismo antropológico de espírito contra corpo
Bíblia possui uma visão integral do ser
humano – Ele não apenas “tem” corpo, alma
e espírito, mas ele “é” a união indissolúvel de
corpo, alma e espírito, como homem e como
mulher
Ao separar a identidade de gênero (espírito)
da identidade biológica (corpo), IG defende
uma antropologia dualista e separa corpo e
espírito – isso é tentar separar o inseparável!
Fazer opções sexuais desconsiderando o corpo
biológico sempre é algo que desumaniza a
pessoa humana – somos criaturas “móbile”!
65. Sobre a autonomia e a liberdade que levam ao
desprezo do corpo
Será que ensinar às pessoas que
elas possuem um “eu” tão
autônomo, que tem o direito de
fazer o que quiser com “o” corpo,
que sempre é o “seu próprio”
corpo, não é, no fundo, um
convite à autodestruição, que
afetará negativamente a vida
dessa pessoa como um todo?
66. Conclusão: Ficar fora do quadro ideológico
Não utilizar a linguagem do gênero, mas a tradicional, do sexo
Não deixar intimidar-se pelo poder da governança mundial
Perceber que IG traz a decadência da família e da cultura e traz alienação,
destruição e empobrecimento
Não permitir que outros formatem nossa opinião
Fugir do binarismo dualista de gênero e redescobrir a estrutura triúna da pessoa
e do amor
Abandonar uma visão laica e ideológica de igualdade e retornar ao paradigma do
amor
Abrir-nos para acolher o mistério de Deus, revelado em Cristo, onde encontramos
o propósito original e atual do criador para nossas vidas!
68. Para ajudar...
Regra básica: Nunca discriminar,
sempre acolher e pessoa
Conhecer as pessoas e sua história;
relacionar-se e aprender a diferenciar
entre as pessoas e suas ideias e práticas
de vida
Entender que há muito mais pessoas
que pensamos com crises sérias de
identidade de gênero, sem que o
desejassem
Diferenciar entre estas e adeptos
ideológicos de IG
Jesus Cristo nos aceita como somos,
mas não nos deixa como somos!
69. Há várias causas para pessoas que lutam na
definição de sua identidade sexual
Hermafroditismo verdadeiro
pessoas que nascem com órgãos
genitais dos dois sexos
(intersexualidade) – cf. pseudo-
hermafroditismo
Problemas embrionários!
Hoje corrigível via cirurgia de
definição de sexo
Causa muitas lutas e dificuldades
para quem possui!
70. Há várias causas para pessoas que lutam na
definição de sua identidade sexual
Causas psicológicas surgidas ao longo da biografia:
Incidentes ou transtornos no desenvolvimento
psicológico, nas relações afetivas com pais e tendências
comportamentais desenvolvidas pela própria pessoa
podem causar distúrbio de identidade sexual na infância
e/ou adolescência
Tese defendida por muitos psicólogos e psiquiatras hoje, não
cristãos
Psicólogos e psiquiatras cristãos tendem a ver aqui as principais
causas da homossexualidade e fazem abordagens terapêuticas
para auxiliar a pessoa a definir sua identidade sexual
Infelizmente essa ajuda terapêutica foi estigmatizada e vem
sendo rejeitada pelo lobby gay como cura gay
Como, porém, ajudar alguém que sinceramente deseja
abandonar um estilo de vida homossexual?
71. Causas genéticas? Sobre o “gene gay”
Não há consenso entre os especialistas, e a discussão
está ideologicamente comprometida
Quem defende a origem genética, quer legitimar a
opção e a prática LGBT
O gene gay não foi, efetivamente, comprovado
Cf. mudanças genéticas causadas pela alimentação de
transgênicos e seus efeitos ainda não estudados
Biblicamente falando, mesmo que também houvesse
causas genéticas para a homossexualidade, ela não
estaria simplesmente legitimada
Por que não deixamos de tratar anomalias ou doenças
genéticas?
72. Prática homossexual por adesão cultural ou
experimentação
Boa parte – provavelmente a maior parte – de
pessoas que possuem práticas LGBT não
possuíam necessariamente alguma crise de
identidade sexual, mas, acabaram aderindo a
tais práticas por conta do ambiente cultural
pós-moderno, que é favorável
Já que não é proibido, experimentam...
Optam por um estilo de vida e práticas sexuais
LGBT e acabam gostando e se prendendo
(ficando presas) a esse estilo de vida
IG são, nesse sentido, causadoras de uma
verdadeira confusão de gênero sem tamanho
73. É preciso diferenciar tendências e práticas
homossexuais como opção de vida
Se uma pessoa está com crises de identidade
sexual, lutas com tendências ou desejos
homossexuais ela não deve ser vista do mesmo
modo como alguém homossexual praticante
Nunca estigmatizar nem discriminar
Acolher sempre e manter amizade e contato
Sempre que há tendências, deve-se deixar um espaço
para essa pessoa tentar clarear sua identidade e buscar
auxílio
Também há cristãos que sofrem e travam lutas terríveis
com desejos homoafetivos que não queriam de modo
nenhum ter, mas têm, e que precisam ser entendidos,
amados e acolhidos
74. O que defendemos como jovens cristãos?
A família – homem, mulher e filhos
O casamento monogâmico e a fidelidade conjugal
A complementaridade dos sexos masculino e feminino
A valorização da maternidade e do dedicar-se à educação
Educação com princípios cristãos
O acolhimento de todas as pessoas na igreja, independente de
opção sexual - vemos todas as pessoas como imagem de Deus
Atitudes não discriminatórias nem excludentes nem
preconceituosas (acolhemos pessoas, nem sempre suas ideias)
O direito de pessoas homoafetivas buscarem ajuda
Todos devem ter liberdade de expressar seus “credos morais”
A tolerância como virtude política – contra a imposição cultural
75. Tolerância como “virtude política“ (J. Habermas)
„Quando devemos ser tolerantes?“
„Nós não precisamos ser tolerantes, quando nós de qualquer
forma formos indiferentes à concepções e definições
estranhas ou quando apreciamos o valor desse ‚outro‘... A
virtude política da tolerância é requerida somente então,
quando os envolvidos considerarem a sua própria
reivindicação de verdade como algo ‚não negociável‘ no
conflito com a reivindicação de verdade de um outro, e por
isso permitem que o dissenso que permanece seja visto
como questão não decidida, para que no nível da convivência
política eles mantenham uma base comum de convívio“.
Über die Konkurrenz von Weltbildern, Werten und Theorien, Berlin-
Brandenburg. Akademie der Wissenschaften 29. 6. 2002 (palestra do autor
diante da Academia de Ciências de Berlin-Brandenburg) – In:
http://www.bbaw.de/schein/habermas.html
78. A decisão livre e responsável é SUA!
“Governos, povos, pais, educadores, jovens do mundo
inteiro, nós todos temos uma decisão a tomar: de um lado,
está a conformidade com o espírito da nova cultura
mundial e o de seguir, seja passivamente, seja de maneira
plenamente consentida, as novas normas laicistas [do
gênero]; de outro, a identificação filial com nossa vocação
ao amor e à felicidade[, dados por Deus]”
Margyerite Peeters
79. Desejo a você...
Que não seja vítima fácil e ingênua da mídia e nem dos
lobbys da ditadura internacional do gênero e lembre
que a ideologia de gênero é um tigre de papel, que
não tem autoridade moral nem consistência científica
Que você lute para permanecer culto, informado,
capaz de discernir as filosofias e ideologias e de lidar
criticamente com elas a partir da bíblia, da fé e da
ética cristãs
Que você tenha sempre coragem de testemunhar
publicamente sua fé em Cristo e de conviver com os
que pensam e vivem diferente de você, em tolerância
e amor
É no convívio que se transmite o evangelho!