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Ideologias de gênero e novas
opções sexuais - História, ênfases
e posicionamento cristão
Prof. Dr. Claus Schwambach
(Seminário ministrado no 37º Congresso de Jovens da MEUC)
Nosso tema dá o que falar...!
 Qual é a sua opinião sobre...
 A prática da homossexualidade?
 O Movimento LGBT?
 Ideologia de gênero?
 Você acha que ser contra as práticas LGBT
é discriminação? É um atentado aos
direitos humanos?
 Você concorda com a crítica da mídia de
que os cristãos são homofóbicos e
preconceituosos?
 Você tem coragem de defender
publicamente a família e a união hetero?
Parada do orgulho gay – Liberação total e
pressão social
Marcha para Jesus – Fundamentalismo cristão
Confusão e dificuldade para se posicionar
 Tema está polarizado na sociedade (e na
igreja!)
 Há uma “guerra de fundamentalismos” e
uma “guerra de intolerâncias”
 Fundamentalismo intolerante gay e LGBT
 Fundamentalismos intolerantes religiosos
 Há forte pressão social (mídia e massas)
em favor do gênero
 Há imposição política do gênero (MEC)
 Quem ousa se posicionar publicamente
contra é visto como homofóbico
Propósitos desse seminário
 1. Expor
 Fundamentos históricos e filosóficos da IG
 Principais ênfases e articuladores da IG e da
guerra contra a família
 Implantação da IG nos aparelhos políticos
internacionais
 2. Apresentar argumentos que sirvam de
ferramenta de discernimento teológico e
ideológico – e que ajudam a formar opinião
 3. Fornecer dicas pastorais para lidar IG e
com LGBTs
Literatura
 PEETERS, Marguerite A. O gênero: uma
norma política e cultural mundial.
Ferramenta de discernimento. São Paulo:
Paulus, 2015;
 SCALA, Jorge. Ideologia de gênero. O
neototalitarismo e a morte da família. 2ª
ed. São Paulo: Katechesis, 2015
Gênero – Uma palavra, muitos significados!!
 Gênero é uma palavra que existe há muito tempo, usada no senso
comum, entre outros, como sendo um sinônimo para a palavra sexo
 Teorias de gênero (e teorias queer) são teorias elaboradas por
psicanalistas, sociólogos, filósofos da cultura e feministas de gênero,
de acordo com as quais “a orientação sexual e a identidade sexual
ou de gênero dos indivíduos são o resultado de um constructo social
e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou
biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas
socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais”
 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_queer>. Acesso em: 16 mar. 2015
Fundamentação teórica para opções sexuais
tipicamente pós-modernas
 A definição de gênero encontrada nas teorias de
gênero e nas teorias queer serve de
fundamentação “científica”:
 para legitimar a visão e estilo de vida dos movimentos
LGBT, QUEER e similares
 para lutar pelos direitos e autonomia da mulher e
minorias LGBT e combater “estereótipos sexistas”
(maternidade, a feminilidade, o casamento
heterossexual, a complementaridade homem/mulher)
 para convencimento das populações globais, visando
provocar uma “revolução cultural do gênero” ou uma
nova cultura global, favorável aos pleitos LGBT
 para convencer políticos a implantarem legislações
favoráveis ao movimento LGBT (a partir da ONU)
Tese: Gênero é uma ideologia escondida sob a
máscara de boas causas humanitárias
Núcleo ideológico escondido
>> manipulação da linguagem!
Significados mais
neutros da palavra,
usados para alcançar
adesão popular e
consenso global:
 Luta contra estupro e
violência contra a mulher
 Programas em favor da
igualdade da mulher
 Direitos humanos
(minorias, igualdade,
liberdade de escolha)
 Luta contra violência,
bullying e preconceito
 Defesa da não
discriminação e dos
direitos LGBT
Palavra “GÊNERO”
Nossa tarefa como cristãos é discernir a
vontade de Deus
História da ideologia de
gênero
Da revolução estudantil ao transhumanismo
pós-gênero da atualidade...
4 etapas do conceito “gênero”
 Conceito “gênero” é resultado de um longo processo
de revoluções filosóficas e culturais do ocidente
 ETAPAS:
 1) Surgimento e elaboração do conceito por
psiquiatras, psicólogos e psicanalistas americanos (a
partir de 1955)
 2) Transferência do conceito para as ciências sociais
nas universidades dos EUA e da França (a partir de
1960)
 3) Maturação e transformação do conceito num
projeto sociocultural (anos 1970-1980)
 4) Globalização pós-moderna do gênero (anos 90-)
1) Surgimento e elaboração do conceito por
psiquiatras, psicólogos e psicanalistas americanos
 Sexólogo John Money (1921-2006), Harvard
 Diante de casos de hermafroditismo – traços biológicos
dos 2 sexos – ele começa a usar a palavra “gênero”
 Gênero é uma “identidade sexual que não coincide com a
identidade biológica”
 Famoso por cunhar a expressão gender role
 Distinguiu entre sexo (noção biológica) e gênero (papel
social, experiências de masculinidade e feminilidade das
pessoas, sentimentos subjetivos)
 Definição reducionista de pessoa = corpo + papel social
 CORPO = determinação animal, pela qual a pessoa nada pode
 PAPEL SOCIAL = espaço para usar a liberdade e determinar a vida
 É possível escolher uma identidade de gênero diferente
da identidade biológica [p. ex. homossexualidade]
2) Transferência do conceito para as ciências
sociais nas universidades dos EUA e da França
 Sociólogo Talcott Parsons (1902-1979) desenvolve
um modelo de família nuclear em 1955, contendo
uma visão integrada de “papéis de gênero”
 Educação mista na escola (mesmo conteúdo para rapazes
e moças)
 Mesmas carreiras para homens e mulheres
 Partilha de tarefas educativas e trabalhos domésticos
 Decisões por consenso do casal
 Considerava a complementaridade e as diferenças de
homem e mulher como empecilhos para se falar de
igualdade de sexos
 Defendia uma política de igualdade dos sexos
2) Transferência do conceito para as ciências
sociais nas universidades dos EUA e da França
 1958 – Criação do Gender Identity Research Project, que
estuda casos de intersexuais e transexuais no Centro
Médico da Universidade da Califórnia
 Psiquiatra Robert Stoller (1925-1992) introduz o conceito
de identidade sexual, diferente da identidade biológica,
no Congresso Psicanalítico de Estocolmo, Suécia, 1963
2) Transferência do conceito para as ciências
sociais nas universidades dos EUA e da França
 Psiquiatra Robert Stoller (1925-1992)
 Gênero = “quantidade de masculino e
feminino” presente em cada pessoa
 Defende que os pais e a cultura importam mais
na identidade sexual de uma criança que suas
características biológicas
 Identidade sexual é sentimento psicológico,
independente do sexo
 Papel sexual são os estereótipos culturais
masculinos e femininos
HOJE:
3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
 Forte expansão do conceito a partir
da revolução juvenil (1968)
 “1968” foi o ano louco e enigmático do
nosso século... Deu-se uma espécie de
furacão humano, uma generalizada e
estridente insatisfação juvenil, que
varreu o mundo em todas as direções.
 “1968” foi o ponto de partida para uma
série de transformações políticas, éticas,
sexuais e comportamentais, que
afetaram as sociedades da época de
uma maneira irreversível.
 Seria o marco para os movimentos
ecologistas, feministas, das organizações
não-governamentais (ONGs) e dos
defensores das minorias e dos direitos
humanos.
3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
A partir da revolução estudantil
de 1968...
 Autores influenciados pelo filósofo
existencialista ateu francês de Jean Paul
Sartre defendem a ideia de liberar o
indivíduo em si (negando o que lhe é
dado, a realidade dada, as normas
dadas), para que ele possa viver para si,
i. é, conforme suas próprias opções e
decisões livres
3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
A partir da revolução estudantil de
1968...
 Usa-se a palavra “gênero” como expressão
dessa liberação: eu não preciso ser o que
sou naturalmente (biologicamente e
psiquicamente) ou aquilo que estado ou
religião querem me impor, sem que eu
tivesse direito de escolher, mas posso me
autodeterminar livremente, decidindo
minha identidade de gênero
 Ao lado: adolescentes e jovens protestam e
pedem educação sexual dinâmica e direito ao
orgasmo
3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
 Frase famosa de Simone de Beavoir (1908-1986):
“Não se nasce mulher, torna-se
mulher”
 Família, casamento e maternidade estão na
origem da opressão e dependência femininas e
são um empecilho para que vivam a sua liberdade
 Beavoir defende que a pílula anticoncepcional
liberta as mulheres para exercerem o domínio de
seus corpos e poderem dispor livremente deles
 “Nenhuma mulher deveria ser autorizada a ficar em
casa criando filhos... As mulheres não deveriam ter
essa opção exatamente porque, se existe essa
opção, muitas mulheres optarão por elas” (cit. p. J.
Scala, p. 67)
3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
 O pensador freudiano-marxista
Herbert Marcuse (1898-1979),
autor do famoso livro Eros e
civilização, defende o surgimento de
uma sociedade não repressiva – i.é,
que faça das pulsões sexuais valores
políticos
3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
 A feminista britânica Ann Oakley (1944-) em
Sex, gender and society (1972) introduz o
termo “gênero” nos glossários de ciências
sociais e o difunde na cultura anglo-saxã
 O livro tornou-se no manual das feministas
de gênero nos EUA nos anos 70
 Defende igualdade dos sexos
 Combate os papéis sociais tradicionais da
mulher
 Difunde que o gênero de uma pessoa não é algo
natural, mas uma opção social da pessoa – cada
um deve decidir o gênero a que quer pertencer
3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
 Nos anos 1980 são fundados em várias universidades
dos EUA departamentos de gender studies
 Principalmente a partir da influência do pensamento
marxista, freudiano e de filósofos pós-modernos franceses
(Michel Foucault, Jacques Derrida, G. Deleuze, J.
Baudrillard, J-F. Lyotard, Simone de Beavoir, Monique
Wittig) desenvolve-se uma teoria pós-moderna de gênero
 Luta-se:
 para igualar o tratamento socioeconômico e político de
homens e mulheres na sociedade
 por justiça social através da igualdade dos sexos
 Pela aceitação do direito da mulher ao aborto
 Por uma redistribuição global do poder social dos sexos
3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
 Movimentos do feminismo de gênero defendem:
 Que os homens inventaram a história, a ciência e a
religião para oprimir as mulheres e que as mulheres
devem reelabora-las para conseguir libertação
 A autonomia das mulheres (principalmente em
relação aos homens)
 A ruptura com normas sociais tradicionais e o
ensinamento religioso – por serem opressores
 Que maternidade e complementaridade
homem/mulher são obstáculos à liberdade e
autorrealização da mulher
 Que o determinismo biológico, que predispôs o corpo
da mulher à maternidade, é uma razão da
inferioridade da mulher e deve ser combatido
3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
 Monique Wittig (1935-2003)
 Líder do movimento lésbico na França
 A partir de 1976, foi uma das primeiras
a usar a teoria de gênero para
defender reivindicações homossexuais
 Combate o patriarcalismo – que é
principal inimigo do feminismo – e
defende, no lugar dele, a igualdade de
gênero
3) Maturação e transformação do conceito
num projeto sociocultural (anos 1960-1980)
 Revolta de Stonewall, USA, 1979
 1º gay pride
 Movimento de gays e lésbicas ataca a
heteronormatividade, transmitida pela
educação e cultura
 Crítica à discriminação, exclusão e
estigmatização de práticas
homossexuais
 Importante: a partir dos anos 80 a
distinção entre sexo e gênero
começa a ser considerada
consensual por vários teóricos do
gênero, por movimentos feministas e
de homossexuais
Resumo até aqui: Teorias de gênero
SEXO GÊNERO
Natural Social e culturalmente construído
Produto de “reprodução biológica” Produto da “reprodução social”
Genético, físico, biológico, anatômico,
fisiológico, cromossômico, hormonal
Convencional, social, cultural, político
Imutável, estável, fixo, universal Mutável, instável, fluido, efêmero,
variável segundo as épocas e as culturas
Objetivo Subjetivo
Interno ao indivíduo Externo ao indivíduo
Abordagem setorial Holismo
Corpo na perspectiva de gênero
 O corpo prende a pessoa a uma
identidade biológica, da qual ela não é
iniciadora [= determinismo biológico]
 Por isso, o corpo é a causa de uma
espécie de escravidão e opressão
 Teorias de gênero são libertadoras, pois
levam a pessoa sempre mais longe na
vontade de ultrapassar seus limites
biológicos por meio de
autodeterminação de sua opção sexual,
independente do corpo (masculino ou
feminino) que possuem
4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
 Feminista Judith Buttler, Gender trouble, 1990
 Defende que não existe ligação nenhuma entre biologia
e papel social – nossa opção sexual não tem nada a ver
com o nosso corpo biológico
 “O gênero não é o resultado casual do sexo, nem é
aparentemente tão fixo quanto o sexo. Ele é um estado
construído, radicalmente independente do sexo... Um
artifício em flutuação livre, que tem por consequência
que homem e masculino podem tanto significar um
corpo feminino quanto um corpo masculino e que a
mulher e feminino podem tanto significar um corpo
masculino quanto feminino”
4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
 Ser homem ou mulher não é “algo que se é, mas algo
que se faz”
 E como uma pessoa constrói socialmente seu gênero?
 Desprender-se do sexo como fato biológico natural
 Desprender-se de normas dadas (culturais ou religiosas)
 Por linguagem performativa ou autodeterminação i. é: a
pessoa decide por não considerar a realidade biológica dada
como referência, mas repete a sua “opção” sexual e ensaia
pensar e viver de acordo com ela – ela se dá total liberdade
de seguir seus impulsos sexuais
 Ético é tudo o que é tecnicamente realizável
 Butler propõe a prática transexual, como maneira
lúdica de praticar a liberdade de opções sexuais
4) Globalização do gênero
 A teoria QUEER – EUA – Anos 1990
 Influência de feministas como J. Buttler, Eve K. Sedgwick,
Lauren Berlant (inspiradas em M. Foulcoult)
 Vai mais longe que a teoria de gênero e afirma que a
identidade biológica sexual, a orientação sexual e os
próprios atos sexuais são basicamente construções
sociais, e que não são naturais e nem essenciais para o
ser pessoa
 Há diferença entre o meu EU e o que FAÇO
Teoria do gênero Teoria QUEER
SEXO Natural Construído [“virtual”]
GÊNERO Construído construído
Negação da
realidade
4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
Teoria QUEER (“estranho”, em conflito
com o normal)
 Defende todo o conjunto de identidades
sexuais possíveis: homossexual, lésbica,
bissexual, transexual, andrógina,
hermafrodita, travesti, drag king, drag
queen, transformista XX boy, boyz, new
half, shemale ETC
 Contrários à qualquer restrição sexual e
favoráveis à pura liberdade de opções
4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
Teoria QUEER
 Não visa só a igualdade e a tolerância
 Quer a desestabilização da identidade sexual
das pessoas (desconstrução do sujeito)
 Trabalha pela desconstrução da ordem social
(normas da sociedade) e criação de uma
nova cultura de gênero nas sociedades pós-
modernas
 Possui objetivos sociopolíticos, visando
transformar a cultura das nações, com uso de
influência e pressão política (lobbyies), a fim
de demolir as regras tradicionais e religiosas
4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
 Teoria QUEER
 David Halperin é um teórico queer que defende
uma ideia tipicamente pós-moderna de uma
identidade de gênero sem essência!
 Quem optou por viver QUEER, optou por viajar
entre os gêneros, de um a outro, ao sabor das
circunstâncias, dos encontros, dos desejos do
momento – ele nem sabe mais direito sua
identidade sexual
 Por não possuir identidade de gênero fixa, a pessoa
tende a não ter compromissos nem parceiros fixos
4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
 A feminista dos EUA, Shulamith Firestone (1945-), é
defensora do PÓS-GÊNERO e quer quebrar a “tirania da
família biológica”:
 Eliminação das classes sociais e dos sexos
 Mulheres devem tomar controle da fertilidade humana, das
instituições sociais de concepção de uma criança e da educação
das crianças = Revolução Feminista
 Diferenças genitais homem/mulher devem ser irrelevantes
 A reprodução deve ser artificial e crianças devem nascer dos 2
sexos
 A dependência da criança da mãe deve ser substituída pela
dependência de um pequeno grupo de pessoas
 Eliminação completa do gênero [= autodestruição]
4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)
 Donna Haraway (1944-), pós-gênero e
transhumanista, escreveu A cyborg manifesto:
Science, technology and socialist feminism in the
late XX century (1991, best-seller)
 Libertação da mulher por meio de sua transformação
em organismo pós-biológico e pós-gênero
 Mudança de sexo e indivíduos assexuados
 Libertação da mulher da função reprodutiva por meio
de úteros artificiais
 Mulher poderá adquirir conhecimentos e fazer
downloads em seu cérebro
 A libertação do gênero e do sexo será completa quando
a mulher viver em espaço virtuais e cibernéticos
Como o gênero está se tornando
em norma política mundial
O papel da ONU
 Após queda do muro de Berlim (1989) e início
da era da globalização, ONU tomou a iniciativa
de construir um novo consenso global sobre
normas, valores e prioridades de cooperação
internacional
 Isso aconteceu através de conferências
internacionais entre 1990 e 1996
 Por influência de feministas do gênero, que
atuavam em parceria operacional com órgãos
da ONU, a ONU acolheu, em seus documentos,
novos conceitos e padrões, e o gênero é um
deles
4ª Conferência Internacional da Mulher,
Pequim, 1995
 Acontece a introdução do conceito de “gênero”
e da “igualdade dos sexos” nos documentos
 Uma vez aprovados os documentos, fala-se que
há um consenso global sobre esses temas
 A visão aprovada deve ser implantada nos países
membro da ONU
 Poderosas ONGs ajudam a ONU (Anistia
Internacional, Planejamento Familiar
Internacional, Organização para o
desenvolvimento da Mulher, Greenpeace...)
 Essa rede chama-se de “governança mundial”, e é
mais poderosa que muitos governos
 Incontáveis ONGs e entidades e movimentos
assumem o discurso nos países membro e a nova
visão vai se impondo
A negociação ocorrida em Pequim
 Houve muitas controvérsias sobre a inclusão da
palavra “gênero” nos documentos de Pequim
 Para conseguir aprovar o uso da palavra, os seus
defensores optaram por não definir o conceito
[estratégia de manipulação]
 A maioria (ignorante!) dos governantes
interpretou a palavra “gênero” no sentido
gramatical tradicional e não viu problemas no seu
uso
 Como a palavra foi usada para promover o
desenvolvimento integral da mulher, a inclusão
da palavra foi aprovada
 Depois de aprovado, o termo foi “preenchido” em
seu significado a partir da ideologia de gênero
O texto do documento de Pequim
 Gênero corresponde “aos atributos sociais e [às]
oportunidades associadas ao fato de ser homem ou mulher e
às relações entre mulheres e homens, entre moças e rapazes,
como também às relações entre mulheres e às relações entre
homens. Esses atributos, oportunidades e relações são
socialmente construídos e aprendidos no curso do processo
de socialização. Eles são específicos de certos contextos e
épocas e mutáveis”
 Gênero é construção social e inclui interpretação homossexual e queer
 Essa linguagem e definição tornam possível atacar politicamente a
heteronormatividade
 Todos os programas, fundos e agências normativas da ONU assumem a linguagem!
Mudança de linguagem nos governos
 A partir da adoção do conceito de “gênero” pela ONU
e ONGs, há uma ruptura com a linguagem
tradicional, usada
 na Declaração de Direitos Humanos (homens, mulheres,
cônjuges, pais, mães, marido, mulher)
 na Carta Internacional de Direitos, que reconhece a família
de um homem e uma mulher e o casamento como a união
estável
 Desde Pequim, a linguagem do “gênero” foi se
impondo politicamente em nível internacional,
nacional e local
 ONU exerce pressão sobre países-membro e culturas
e impõe o conceito globalmente, promovendo uma
transformação cultural mundial em favor da ética
do gênero
Mudanças nas políticas públicas e nas leis
 Desde Pequim, as políticas implantadas a partir da
ONU priorizam a igualdade de gênero, a promoção
e emancipação da mulher e seus direitos
 Gendermainstreaming
 A mulher deve ter oportunidades iguais aos
homens, acesso igual aos postos de decisão, aos
recursos, à educação, à informação, ao salário
 Há uma luta contra a violência contra a mulher e a
discriminação
 Nos países em que tais políticas são implantadas,
há uma deterioração das políticas e leis para a
família e uma destruição da família, educando-se
os cidadãos do mundo em favor do gênero!
Lobbyies LGBT mundo afora
 Grupos LGBT influenciam a mídia, a opinião pública e
os governos – quem foge da norma, é criticado!!
 Combatem à heteronormatividade e a discriminação
de LGBTs, em nome da defesa dos direitos humanos
 Tentam mover a opinião pública e os governos a
aceitarem, valorizarem e legalizarem os estilos de
vida LGBT, sem considerarem culturas e crenças
 Igualdade de direitos homossexuais já é prioridade
política em vários países, bem como a criminalização
da homofobia (Brasil PL 122)
 Vendem a ideia de que a adoção do “gênero” é a
solução para superar a violência contra mulher e a
homofobia, e estabelecer direitos iguais para todos
 “Os direitos dos homossexuais são direitos
humanos e os direitos humanos são direitos
dos homossexuais... Um governo viola os
direitos do homem quando declara a
homossexualidade ilegal ou permite a
impunidade daqueles que fazem mal aos
homossexuais”
 Hillary Clinton, em seu discurso às Nações Unidas em
7.12.2011
O papel internacional da “ONU Mulheres”
 Auxilia a ONU na implantação política
da igualdade de gênero
 Mede o desempenho dos programas
internacionais
 Exerce pressão
 Fiscaliza
 RESUMO: a linguagem do gênero está
se tornando em norma política
internacional
 A maioria das pessoas aceita por
ingenuidade, simpatia, influência da
mídia, moda, conformismo...
Gênero nos Ministérios da Educação
 Em vários países – e muito intensamente no
BRASIL! – os Ministérios de Educação
 Revisaram livros de educação
 Promovem sensibilidade de gênero
 Introduziram o tema da orientação sexual e da
identidade sexual nos currículos das escolas, e ali é
associado a um direito
 Livros escolares desconstroem estereótipos masculino
e feminino
 Banheiros da diversidade
 Tentaram (e conseguiram!) implantar ideologia de
gênero através dos Planos Estaduais e Municipais de
Educação
O controverso Projeto de Lei 122/2006
 PL 122 iria definir os crimes
resultantes de preconceito
de raça ou de cor e equiparar
homofobia ao racismo
 Houve muitas manifestações
públicas contra o PL 122
 Foi arquivado...
Projeto de Lei da saúde e dos direitos sexuais e
reprodutivos – Jean Wyllys
Avaliação crítica da ideologia
de gênero
Núcleo ideológico do “gênero”
Núcleo ideológico escondido
 A verdadeira intenção
 Conceito “gênero” é resultado de um longo processo de
revolução filosófica e cultural do ocidente
 Conceito foi desenvolvido e aprimorado com ideias do
maniqueísmo, naturalismo, deísmo, laicismo, marxismo,
niilismo, freudismo, existencialismo ateu, feminismo
militante, militância queer, pensadores pós-humanistas
 IG é uma “pseudoantropologia feminista, com
pretenções à ‘reengenharia social’ planetária”, que quer
a “completa eliminação das diferenças sexuais nos seres
humanos como pressuposto para um ‘novo mundo’”
(Jorge Scala)
Manipulação linguística e abstração
Núcleo ideológico escondido
 Manipulação linguística
 “O vocábulo ‘gênero’ designa uma realidade
identificável, mas é uma fabricação intelectual, sem
ancoragem na realidade – uma abstração ... uma
teoria pura”
 Marguerite A. Peeters
 As “palavras têm gênero (e não sexo), enquanto que
os seres vivos têm sexo (e não gênero)”
 Jorge Scala
A crítica de uma feminista antifeminista
 Camile Paglia deu em 2015 uma entrevista no programa
“Roda Viva Internacional”:
 https://www.youtube.com/watch?v=KlYR1isM2o8
 Ela faz uma diagnose trágica da cultura ocidental e
anuncia a decadência cultural do ocidente
 Mesmo sendo feminista e até ateia, sem religião, ela
propõe a revisão do feminismo por promover a
decadência cultural e a destruição de valores que
promovem a perpetuação da cultura
 Critica o feminismo por não levar a biologia à sério e por
negar a realidade empírica
 Defende o valor das religiões, o valor da
heterossexualidade, o valor de educar meninos como
meninos e meninas como meninas
A crítica de um documentário norueguês
 Em 2011 o Conselho Nórdico de Ministros – uma
organização de cooperação interparlamentar entre
Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia –
cortaram fundos para o Instituto Nórdico de Gênero
 Motivo: O documentário apresentado em TV
pelo sociólogo e humorista Harald Eia, chamado de
“O paradoxo da igualdade”
 Na Noruega, apesar de haver liberdade de gênero,
mulheres e homens optam por profissões mais adequadas
ao seu sexo
 Eia confrontou pesquisadores de gênero com resultados de
outros pesquisadores ingleses e norte-americanos, que
apontaram para a falta de provas científicas para teorias de
gênero
O assunto “gênero” NÃO é consenso global
NEM foi debatido, mas está sendo imposto
 “O pretenso conteúdo da norma
mundial do gênero não foi submetido
a debate democrático aberto:
declarou-se um ‘consenso’, sem que o
conceito tivesse sido definido. ... Esse
processo distorce os princípios
básicos da democracia. É fácil
perceber aí coerção e manipulação”
 Marguerite Peeters
Imposição intolerante de ética e valores
 “a pós-modernidade se apresenta
como ‘indulgente’ ou ‘flexível’ (soft),
informal, aberta, tolerante,
consensual, [mas] ela mostra de fato
que é, na verdade, dura, fechada e
sectária. Essa ética que celebra a
liberdade de escolha, mais que
qualquer outro valor, impõe sua
interpretação da ‘livre escolha’”
 Marguerite A. Peeters
Negação da realidade, do senso comum e da
biologia
 Ao isolar e separar a identidade de gênero da
identidade biológica – como se o corpo
biológico fosse algo que se deixasse separar do
EU e da psique da pessoa – as IG entram em
contradição com a fenomenologia da vida e
com os conhecimentos que temos da biologia
 Fenomenologicamente, cada pessoa já nasce
como menino ou menina antes que alguém a
ensine ou a eduque e antes que ela, como ser
livre e responsável, decida algo sobre a
vivência de sua sexualidade
 Uma pessoa cresce saudável quando se
desenvolve de modo coerente com sua
herança biológica
Esvaziamento da compreensão universal e
cristã de “homem” e “mulher”
 IG negam a natureza humana tal qual criada
por Deus, e tentam “desessencializar a ideia
de homem e mulher”, ao afirmar que “não
existe o homem ‘natural’ ou a mulher
‘natural’ (J. Scala)
 IG quer seres humanos polimorfos e que
todos modos de relação sexual tenham igual
valor, mas o corpo humano não foi, em sua
biologia, projetado para tal
Destruição da família e do papel dos pais
 Teorias de gênero relativizam a
polarização e mútua
complementaridade do ser homem e
do ser mulher em sua relevância para
o convívio sexual e para a educação
de filhos (cf. Kit Gay do MEC)
 Mas há incontáveis pesquisas que
mostram: Nossos filhos, meninos e
meninas, precisam urgentemente da
presença, da referência, do amor e
da aceitação tanto do pai quanto da
mãe para serem felizes e crescerem
saudáveis!
Convicções cristãs a partir da Bíblia
 Relatos bíblicos de criação: Deus criou homem e mulher
à sua imagem (Gênesis 1,26-28), com o propósito de
estabelecerem cultura através dá constituição de famílias
 Cantares: polaridade homem/mulher e erotismo saudável
 Jesus confirma a visão dos relatos de criação do AT e a
normalidade do casamento heterossexual monogâmico
 A normalidade na criação de Deus é que o ser humano
nasce como homem e mulher e com uma identidade
sexual masculina e feminina biológica-, psicológica- e
geneticamente dada
 Bíblia confirma a polaridade e mútua
complementaridade de homem e mulher como
pressuposto para a continuidade da vida e da cultura
Convicções cristãs a partir da Bíblia
 Práticas homossexuais são antinaturais e
vistas como pecado
 Antigo Testamento
 Gênesis 19.5;
 Levíticos 18.22 e 20.13
 Jz 19.22
 Novo Testamento
 Romanos 1.22-27
 1 Coríntios 6.9-11 – cristãos de Corinto deixaram
para trás práticas homossexuais após aceitarem o
evangelho, pois ele possibilita um novo estilo de
vida, adequado à vontade de Deus
Criaturas “móbile” e seres “sistêmicos” – Contra o
dualismo antropológico de espírito contra corpo
 Bíblia possui uma visão integral do ser
humano – Ele não apenas “tem” corpo, alma
e espírito, mas ele “é” a união indissolúvel de
corpo, alma e espírito, como homem e como
mulher
 Ao separar a identidade de gênero (espírito)
da identidade biológica (corpo), IG defende
uma antropologia dualista e separa corpo e
espírito – isso é tentar separar o inseparável!
 Fazer opções sexuais desconsiderando o corpo
biológico sempre é algo que desumaniza a
pessoa humana – somos criaturas “móbile”!
Sobre a autonomia e a liberdade que levam ao
desprezo do corpo
 Será que ensinar às pessoas que
elas possuem um “eu” tão
autônomo, que tem o direito de
fazer o que quiser com “o” corpo,
que sempre é o “seu próprio”
corpo, não é, no fundo, um
convite à autodestruição, que
afetará negativamente a vida
dessa pessoa como um todo?
Conclusão: Ficar fora do quadro ideológico
 Não utilizar a linguagem do gênero, mas a tradicional, do sexo
 Não deixar intimidar-se pelo poder da governança mundial
 Perceber que IG traz a decadência da família e da cultura e traz alienação,
destruição e empobrecimento
 Não permitir que outros formatem nossa opinião
 Fugir do binarismo dualista de gênero e redescobrir a estrutura triúna da pessoa
e do amor
 Abandonar uma visão laica e ideológica de igualdade e retornar ao paradigma do
amor
 Abrir-nos para acolher o mistério de Deus, revelado em Cristo, onde encontramos
o propósito original e atual do criador para nossas vidas!
Questões pastorais
Para ajudar...
 Regra básica: Nunca discriminar,
sempre acolher e pessoa
 Conhecer as pessoas e sua história;
relacionar-se e aprender a diferenciar
entre as pessoas e suas ideias e práticas
de vida
 Entender que há muito mais pessoas
que pensamos com crises sérias de
identidade de gênero, sem que o
desejassem
 Diferenciar entre estas e adeptos
ideológicos de IG
 Jesus Cristo nos aceita como somos,
mas não nos deixa como somos!
Há várias causas para pessoas que lutam na
definição de sua identidade sexual
 Hermafroditismo verdadeiro
pessoas que nascem com órgãos
genitais dos dois sexos
(intersexualidade) – cf. pseudo-
hermafroditismo
 Problemas embrionários!
 Hoje corrigível via cirurgia de
definição de sexo
 Causa muitas lutas e dificuldades
para quem possui!
Há várias causas para pessoas que lutam na
definição de sua identidade sexual
 Causas psicológicas surgidas ao longo da biografia:
Incidentes ou transtornos no desenvolvimento
psicológico, nas relações afetivas com pais e tendências
comportamentais desenvolvidas pela própria pessoa
podem causar distúrbio de identidade sexual na infância
e/ou adolescência
 Tese defendida por muitos psicólogos e psiquiatras hoje, não
cristãos
 Psicólogos e psiquiatras cristãos tendem a ver aqui as principais
causas da homossexualidade e fazem abordagens terapêuticas
para auxiliar a pessoa a definir sua identidade sexual
 Infelizmente essa ajuda terapêutica foi estigmatizada e vem
sendo rejeitada pelo lobby gay como cura gay
 Como, porém, ajudar alguém que sinceramente deseja
abandonar um estilo de vida homossexual?
Causas genéticas? Sobre o “gene gay”
 Não há consenso entre os especialistas, e a discussão
está ideologicamente comprometida
 Quem defende a origem genética, quer legitimar a
opção e a prática LGBT
 O gene gay não foi, efetivamente, comprovado
 Cf. mudanças genéticas causadas pela alimentação de
transgênicos e seus efeitos ainda não estudados
 Biblicamente falando, mesmo que também houvesse
causas genéticas para a homossexualidade, ela não
estaria simplesmente legitimada
 Por que não deixamos de tratar anomalias ou doenças
genéticas?
Prática homossexual por adesão cultural ou
experimentação
 Boa parte – provavelmente a maior parte – de
pessoas que possuem práticas LGBT não
possuíam necessariamente alguma crise de
identidade sexual, mas, acabaram aderindo a
tais práticas por conta do ambiente cultural
pós-moderno, que é favorável
 Já que não é proibido, experimentam...
 Optam por um estilo de vida e práticas sexuais
LGBT e acabam gostando e se prendendo
(ficando presas) a esse estilo de vida
 IG são, nesse sentido, causadoras de uma
verdadeira confusão de gênero sem tamanho
É preciso diferenciar tendências e práticas
homossexuais como opção de vida
 Se uma pessoa está com crises de identidade
sexual, lutas com tendências ou desejos
homossexuais ela não deve ser vista do mesmo
modo como alguém homossexual praticante
 Nunca estigmatizar nem discriminar
 Acolher sempre e manter amizade e contato
 Sempre que há tendências, deve-se deixar um espaço
para essa pessoa tentar clarear sua identidade e buscar
auxílio
 Também há cristãos que sofrem e travam lutas terríveis
com desejos homoafetivos que não queriam de modo
nenhum ter, mas têm, e que precisam ser entendidos,
amados e acolhidos
O que defendemos como jovens cristãos?
 A família – homem, mulher e filhos
 O casamento monogâmico e a fidelidade conjugal
 A complementaridade dos sexos masculino e feminino
 A valorização da maternidade e do dedicar-se à educação
 Educação com princípios cristãos
 O acolhimento de todas as pessoas na igreja, independente de
opção sexual - vemos todas as pessoas como imagem de Deus
 Atitudes não discriminatórias nem excludentes nem
preconceituosas (acolhemos pessoas, nem sempre suas ideias)
 O direito de pessoas homoafetivas buscarem ajuda
 Todos devem ter liberdade de expressar seus “credos morais”
 A tolerância como virtude política – contra a imposição cultural
Tolerância como “virtude política“ (J. Habermas)
 „Quando devemos ser tolerantes?“
 „Nós não precisamos ser tolerantes, quando nós de qualquer
forma formos indiferentes à concepções e definições
estranhas ou quando apreciamos o valor desse ‚outro‘... A
virtude política da tolerância é requerida somente então,
quando os envolvidos considerarem a sua própria
reivindicação de verdade como algo ‚não negociável‘ no
conflito com a reivindicação de verdade de um outro, e por
isso permitem que o dissenso que permanece seja visto
como questão não decidida, para que no nível da convivência
política eles mantenham uma base comum de convívio“.
 Über die Konkurrenz von Weltbildern, Werten und Theorien, Berlin-
Brandenburg. Akademie der Wissenschaften 29. 6. 2002 (palestra do autor
diante da Academia de Ciências de Berlin-Brandenburg) – In:
http://www.bbaw.de/schein/habermas.html
Disposição ao testemunho público da fé
Nossa tarefa como cristãos é discernir a
vontade de Deus
A decisão livre e responsável é SUA!
 “Governos, povos, pais, educadores, jovens do mundo
inteiro, nós todos temos uma decisão a tomar: de um lado,
está a conformidade com o espírito da nova cultura
mundial e o de seguir, seja passivamente, seja de maneira
plenamente consentida, as novas normas laicistas [do
gênero]; de outro, a identificação filial com nossa vocação
ao amor e à felicidade[, dados por Deus]”
 Margyerite Peeters
Desejo a você...
 Que não seja vítima fácil e ingênua da mídia e nem dos
lobbys da ditadura internacional do gênero e lembre
que a ideologia de gênero é um tigre de papel, que
não tem autoridade moral nem consistência científica
 Que você lute para permanecer culto, informado,
capaz de discernir as filosofias e ideologias e de lidar
criticamente com elas a partir da bíblia, da fé e da
ética cristãs
 Que você tenha sempre coragem de testemunhar
publicamente sua fé em Cristo e de conviver com os
que pensam e vivem diferente de você, em tolerância
e amor
 É no convívio que se transmite o evangelho!
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  • 1. Ideologias de gênero e novas opções sexuais - História, ênfases e posicionamento cristão Prof. Dr. Claus Schwambach (Seminário ministrado no 37º Congresso de Jovens da MEUC)
  • 2. Nosso tema dá o que falar...!  Qual é a sua opinião sobre...  A prática da homossexualidade?  O Movimento LGBT?  Ideologia de gênero?  Você acha que ser contra as práticas LGBT é discriminação? É um atentado aos direitos humanos?  Você concorda com a crítica da mídia de que os cristãos são homofóbicos e preconceituosos?  Você tem coragem de defender publicamente a família e a união hetero?
  • 3. Parada do orgulho gay – Liberação total e pressão social
  • 4. Marcha para Jesus – Fundamentalismo cristão
  • 5. Confusão e dificuldade para se posicionar  Tema está polarizado na sociedade (e na igreja!)  Há uma “guerra de fundamentalismos” e uma “guerra de intolerâncias”  Fundamentalismo intolerante gay e LGBT  Fundamentalismos intolerantes religiosos  Há forte pressão social (mídia e massas) em favor do gênero  Há imposição política do gênero (MEC)  Quem ousa se posicionar publicamente contra é visto como homofóbico
  • 6. Propósitos desse seminário  1. Expor  Fundamentos históricos e filosóficos da IG  Principais ênfases e articuladores da IG e da guerra contra a família  Implantação da IG nos aparelhos políticos internacionais  2. Apresentar argumentos que sirvam de ferramenta de discernimento teológico e ideológico – e que ajudam a formar opinião  3. Fornecer dicas pastorais para lidar IG e com LGBTs
  • 7. Literatura  PEETERS, Marguerite A. O gênero: uma norma política e cultural mundial. Ferramenta de discernimento. São Paulo: Paulus, 2015;  SCALA, Jorge. Ideologia de gênero. O neototalitarismo e a morte da família. 2ª ed. São Paulo: Katechesis, 2015
  • 8. Gênero – Uma palavra, muitos significados!!  Gênero é uma palavra que existe há muito tempo, usada no senso comum, entre outros, como sendo um sinônimo para a palavra sexo  Teorias de gênero (e teorias queer) são teorias elaboradas por psicanalistas, sociólogos, filósofos da cultura e feministas de gênero, de acordo com as quais “a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são o resultado de um constructo social e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais”  <http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_queer>. Acesso em: 16 mar. 2015
  • 9. Fundamentação teórica para opções sexuais tipicamente pós-modernas  A definição de gênero encontrada nas teorias de gênero e nas teorias queer serve de fundamentação “científica”:  para legitimar a visão e estilo de vida dos movimentos LGBT, QUEER e similares  para lutar pelos direitos e autonomia da mulher e minorias LGBT e combater “estereótipos sexistas” (maternidade, a feminilidade, o casamento heterossexual, a complementaridade homem/mulher)  para convencimento das populações globais, visando provocar uma “revolução cultural do gênero” ou uma nova cultura global, favorável aos pleitos LGBT  para convencer políticos a implantarem legislações favoráveis ao movimento LGBT (a partir da ONU)
  • 10. Tese: Gênero é uma ideologia escondida sob a máscara de boas causas humanitárias Núcleo ideológico escondido >> manipulação da linguagem! Significados mais neutros da palavra, usados para alcançar adesão popular e consenso global:  Luta contra estupro e violência contra a mulher  Programas em favor da igualdade da mulher  Direitos humanos (minorias, igualdade, liberdade de escolha)  Luta contra violência, bullying e preconceito  Defesa da não discriminação e dos direitos LGBT Palavra “GÊNERO”
  • 11. Nossa tarefa como cristãos é discernir a vontade de Deus
  • 13. Da revolução estudantil ao transhumanismo pós-gênero da atualidade...
  • 14. 4 etapas do conceito “gênero”  Conceito “gênero” é resultado de um longo processo de revoluções filosóficas e culturais do ocidente  ETAPAS:  1) Surgimento e elaboração do conceito por psiquiatras, psicólogos e psicanalistas americanos (a partir de 1955)  2) Transferência do conceito para as ciências sociais nas universidades dos EUA e da França (a partir de 1960)  3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1970-1980)  4) Globalização pós-moderna do gênero (anos 90-)
  • 15. 1) Surgimento e elaboração do conceito por psiquiatras, psicólogos e psicanalistas americanos  Sexólogo John Money (1921-2006), Harvard  Diante de casos de hermafroditismo – traços biológicos dos 2 sexos – ele começa a usar a palavra “gênero”  Gênero é uma “identidade sexual que não coincide com a identidade biológica”  Famoso por cunhar a expressão gender role  Distinguiu entre sexo (noção biológica) e gênero (papel social, experiências de masculinidade e feminilidade das pessoas, sentimentos subjetivos)  Definição reducionista de pessoa = corpo + papel social  CORPO = determinação animal, pela qual a pessoa nada pode  PAPEL SOCIAL = espaço para usar a liberdade e determinar a vida  É possível escolher uma identidade de gênero diferente da identidade biológica [p. ex. homossexualidade]
  • 16. 2) Transferência do conceito para as ciências sociais nas universidades dos EUA e da França  Sociólogo Talcott Parsons (1902-1979) desenvolve um modelo de família nuclear em 1955, contendo uma visão integrada de “papéis de gênero”  Educação mista na escola (mesmo conteúdo para rapazes e moças)  Mesmas carreiras para homens e mulheres  Partilha de tarefas educativas e trabalhos domésticos  Decisões por consenso do casal  Considerava a complementaridade e as diferenças de homem e mulher como empecilhos para se falar de igualdade de sexos  Defendia uma política de igualdade dos sexos
  • 17. 2) Transferência do conceito para as ciências sociais nas universidades dos EUA e da França  1958 – Criação do Gender Identity Research Project, que estuda casos de intersexuais e transexuais no Centro Médico da Universidade da Califórnia  Psiquiatra Robert Stoller (1925-1992) introduz o conceito de identidade sexual, diferente da identidade biológica, no Congresso Psicanalítico de Estocolmo, Suécia, 1963
  • 18. 2) Transferência do conceito para as ciências sociais nas universidades dos EUA e da França  Psiquiatra Robert Stoller (1925-1992)  Gênero = “quantidade de masculino e feminino” presente em cada pessoa  Defende que os pais e a cultura importam mais na identidade sexual de uma criança que suas características biológicas  Identidade sexual é sentimento psicológico, independente do sexo  Papel sexual são os estereótipos culturais masculinos e femininos HOJE:
  • 19. 3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1960-1980)  Forte expansão do conceito a partir da revolução juvenil (1968)  “1968” foi o ano louco e enigmático do nosso século... Deu-se uma espécie de furacão humano, uma generalizada e estridente insatisfação juvenil, que varreu o mundo em todas as direções.  “1968” foi o ponto de partida para uma série de transformações políticas, éticas, sexuais e comportamentais, que afetaram as sociedades da época de uma maneira irreversível.  Seria o marco para os movimentos ecologistas, feministas, das organizações não-governamentais (ONGs) e dos defensores das minorias e dos direitos humanos.
  • 20. 3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1960-1980) A partir da revolução estudantil de 1968...  Autores influenciados pelo filósofo existencialista ateu francês de Jean Paul Sartre defendem a ideia de liberar o indivíduo em si (negando o que lhe é dado, a realidade dada, as normas dadas), para que ele possa viver para si, i. é, conforme suas próprias opções e decisões livres
  • 21. 3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1960-1980) A partir da revolução estudantil de 1968...  Usa-se a palavra “gênero” como expressão dessa liberação: eu não preciso ser o que sou naturalmente (biologicamente e psiquicamente) ou aquilo que estado ou religião querem me impor, sem que eu tivesse direito de escolher, mas posso me autodeterminar livremente, decidindo minha identidade de gênero  Ao lado: adolescentes e jovens protestam e pedem educação sexual dinâmica e direito ao orgasmo
  • 22. 3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1960-1980)  Frase famosa de Simone de Beavoir (1908-1986): “Não se nasce mulher, torna-se mulher”  Família, casamento e maternidade estão na origem da opressão e dependência femininas e são um empecilho para que vivam a sua liberdade  Beavoir defende que a pílula anticoncepcional liberta as mulheres para exercerem o domínio de seus corpos e poderem dispor livremente deles  “Nenhuma mulher deveria ser autorizada a ficar em casa criando filhos... As mulheres não deveriam ter essa opção exatamente porque, se existe essa opção, muitas mulheres optarão por elas” (cit. p. J. Scala, p. 67)
  • 23. 3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1960-1980)  O pensador freudiano-marxista Herbert Marcuse (1898-1979), autor do famoso livro Eros e civilização, defende o surgimento de uma sociedade não repressiva – i.é, que faça das pulsões sexuais valores políticos
  • 24. 3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1960-1980)  A feminista britânica Ann Oakley (1944-) em Sex, gender and society (1972) introduz o termo “gênero” nos glossários de ciências sociais e o difunde na cultura anglo-saxã  O livro tornou-se no manual das feministas de gênero nos EUA nos anos 70  Defende igualdade dos sexos  Combate os papéis sociais tradicionais da mulher  Difunde que o gênero de uma pessoa não é algo natural, mas uma opção social da pessoa – cada um deve decidir o gênero a que quer pertencer
  • 25. 3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1960-1980)  Nos anos 1980 são fundados em várias universidades dos EUA departamentos de gender studies  Principalmente a partir da influência do pensamento marxista, freudiano e de filósofos pós-modernos franceses (Michel Foucault, Jacques Derrida, G. Deleuze, J. Baudrillard, J-F. Lyotard, Simone de Beavoir, Monique Wittig) desenvolve-se uma teoria pós-moderna de gênero  Luta-se:  para igualar o tratamento socioeconômico e político de homens e mulheres na sociedade  por justiça social através da igualdade dos sexos  Pela aceitação do direito da mulher ao aborto  Por uma redistribuição global do poder social dos sexos
  • 26. 3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1960-1980)  Movimentos do feminismo de gênero defendem:  Que os homens inventaram a história, a ciência e a religião para oprimir as mulheres e que as mulheres devem reelabora-las para conseguir libertação  A autonomia das mulheres (principalmente em relação aos homens)  A ruptura com normas sociais tradicionais e o ensinamento religioso – por serem opressores  Que maternidade e complementaridade homem/mulher são obstáculos à liberdade e autorrealização da mulher  Que o determinismo biológico, que predispôs o corpo da mulher à maternidade, é uma razão da inferioridade da mulher e deve ser combatido
  • 27. 3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1960-1980)  Monique Wittig (1935-2003)  Líder do movimento lésbico na França  A partir de 1976, foi uma das primeiras a usar a teoria de gênero para defender reivindicações homossexuais  Combate o patriarcalismo – que é principal inimigo do feminismo – e defende, no lugar dele, a igualdade de gênero
  • 28. 3) Maturação e transformação do conceito num projeto sociocultural (anos 1960-1980)  Revolta de Stonewall, USA, 1979  1º gay pride  Movimento de gays e lésbicas ataca a heteronormatividade, transmitida pela educação e cultura  Crítica à discriminação, exclusão e estigmatização de práticas homossexuais  Importante: a partir dos anos 80 a distinção entre sexo e gênero começa a ser considerada consensual por vários teóricos do gênero, por movimentos feministas e de homossexuais
  • 29. Resumo até aqui: Teorias de gênero SEXO GÊNERO Natural Social e culturalmente construído Produto de “reprodução biológica” Produto da “reprodução social” Genético, físico, biológico, anatômico, fisiológico, cromossômico, hormonal Convencional, social, cultural, político Imutável, estável, fixo, universal Mutável, instável, fluido, efêmero, variável segundo as épocas e as culturas Objetivo Subjetivo Interno ao indivíduo Externo ao indivíduo Abordagem setorial Holismo
  • 30. Corpo na perspectiva de gênero  O corpo prende a pessoa a uma identidade biológica, da qual ela não é iniciadora [= determinismo biológico]  Por isso, o corpo é a causa de uma espécie de escravidão e opressão  Teorias de gênero são libertadoras, pois levam a pessoa sempre mais longe na vontade de ultrapassar seus limites biológicos por meio de autodeterminação de sua opção sexual, independente do corpo (masculino ou feminino) que possuem
  • 31. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)  Feminista Judith Buttler, Gender trouble, 1990  Defende que não existe ligação nenhuma entre biologia e papel social – nossa opção sexual não tem nada a ver com o nosso corpo biológico  “O gênero não é o resultado casual do sexo, nem é aparentemente tão fixo quanto o sexo. Ele é um estado construído, radicalmente independente do sexo... Um artifício em flutuação livre, que tem por consequência que homem e masculino podem tanto significar um corpo feminino quanto um corpo masculino e que a mulher e feminino podem tanto significar um corpo masculino quanto feminino”
  • 32. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)  Ser homem ou mulher não é “algo que se é, mas algo que se faz”  E como uma pessoa constrói socialmente seu gênero?  Desprender-se do sexo como fato biológico natural  Desprender-se de normas dadas (culturais ou religiosas)  Por linguagem performativa ou autodeterminação i. é: a pessoa decide por não considerar a realidade biológica dada como referência, mas repete a sua “opção” sexual e ensaia pensar e viver de acordo com ela – ela se dá total liberdade de seguir seus impulsos sexuais  Ético é tudo o que é tecnicamente realizável  Butler propõe a prática transexual, como maneira lúdica de praticar a liberdade de opções sexuais
  • 33. 4) Globalização do gênero  A teoria QUEER – EUA – Anos 1990  Influência de feministas como J. Buttler, Eve K. Sedgwick, Lauren Berlant (inspiradas em M. Foulcoult)  Vai mais longe que a teoria de gênero e afirma que a identidade biológica sexual, a orientação sexual e os próprios atos sexuais são basicamente construções sociais, e que não são naturais e nem essenciais para o ser pessoa  Há diferença entre o meu EU e o que FAÇO Teoria do gênero Teoria QUEER SEXO Natural Construído [“virtual”] GÊNERO Construído construído Negação da realidade
  • 34. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje) Teoria QUEER (“estranho”, em conflito com o normal)  Defende todo o conjunto de identidades sexuais possíveis: homossexual, lésbica, bissexual, transexual, andrógina, hermafrodita, travesti, drag king, drag queen, transformista XX boy, boyz, new half, shemale ETC  Contrários à qualquer restrição sexual e favoráveis à pura liberdade de opções
  • 35. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje) Teoria QUEER  Não visa só a igualdade e a tolerância  Quer a desestabilização da identidade sexual das pessoas (desconstrução do sujeito)  Trabalha pela desconstrução da ordem social (normas da sociedade) e criação de uma nova cultura de gênero nas sociedades pós- modernas  Possui objetivos sociopolíticos, visando transformar a cultura das nações, com uso de influência e pressão política (lobbyies), a fim de demolir as regras tradicionais e religiosas
  • 36. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)  Teoria QUEER  David Halperin é um teórico queer que defende uma ideia tipicamente pós-moderna de uma identidade de gênero sem essência!  Quem optou por viver QUEER, optou por viajar entre os gêneros, de um a outro, ao sabor das circunstâncias, dos encontros, dos desejos do momento – ele nem sabe mais direito sua identidade sexual  Por não possuir identidade de gênero fixa, a pessoa tende a não ter compromissos nem parceiros fixos
  • 37. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)  A feminista dos EUA, Shulamith Firestone (1945-), é defensora do PÓS-GÊNERO e quer quebrar a “tirania da família biológica”:  Eliminação das classes sociais e dos sexos  Mulheres devem tomar controle da fertilidade humana, das instituições sociais de concepção de uma criança e da educação das crianças = Revolução Feminista  Diferenças genitais homem/mulher devem ser irrelevantes  A reprodução deve ser artificial e crianças devem nascer dos 2 sexos  A dependência da criança da mãe deve ser substituída pela dependência de um pequeno grupo de pessoas  Eliminação completa do gênero [= autodestruição]
  • 38. 4) Globalização do gênero (anos 90 até hoje)  Donna Haraway (1944-), pós-gênero e transhumanista, escreveu A cyborg manifesto: Science, technology and socialist feminism in the late XX century (1991, best-seller)  Libertação da mulher por meio de sua transformação em organismo pós-biológico e pós-gênero  Mudança de sexo e indivíduos assexuados  Libertação da mulher da função reprodutiva por meio de úteros artificiais  Mulher poderá adquirir conhecimentos e fazer downloads em seu cérebro  A libertação do gênero e do sexo será completa quando a mulher viver em espaço virtuais e cibernéticos
  • 39. Como o gênero está se tornando em norma política mundial
  • 40. O papel da ONU  Após queda do muro de Berlim (1989) e início da era da globalização, ONU tomou a iniciativa de construir um novo consenso global sobre normas, valores e prioridades de cooperação internacional  Isso aconteceu através de conferências internacionais entre 1990 e 1996  Por influência de feministas do gênero, que atuavam em parceria operacional com órgãos da ONU, a ONU acolheu, em seus documentos, novos conceitos e padrões, e o gênero é um deles
  • 41. 4ª Conferência Internacional da Mulher, Pequim, 1995  Acontece a introdução do conceito de “gênero” e da “igualdade dos sexos” nos documentos  Uma vez aprovados os documentos, fala-se que há um consenso global sobre esses temas  A visão aprovada deve ser implantada nos países membro da ONU  Poderosas ONGs ajudam a ONU (Anistia Internacional, Planejamento Familiar Internacional, Organização para o desenvolvimento da Mulher, Greenpeace...)  Essa rede chama-se de “governança mundial”, e é mais poderosa que muitos governos  Incontáveis ONGs e entidades e movimentos assumem o discurso nos países membro e a nova visão vai se impondo
  • 42. A negociação ocorrida em Pequim  Houve muitas controvérsias sobre a inclusão da palavra “gênero” nos documentos de Pequim  Para conseguir aprovar o uso da palavra, os seus defensores optaram por não definir o conceito [estratégia de manipulação]  A maioria (ignorante!) dos governantes interpretou a palavra “gênero” no sentido gramatical tradicional e não viu problemas no seu uso  Como a palavra foi usada para promover o desenvolvimento integral da mulher, a inclusão da palavra foi aprovada  Depois de aprovado, o termo foi “preenchido” em seu significado a partir da ideologia de gênero
  • 43. O texto do documento de Pequim  Gênero corresponde “aos atributos sociais e [às] oportunidades associadas ao fato de ser homem ou mulher e às relações entre mulheres e homens, entre moças e rapazes, como também às relações entre mulheres e às relações entre homens. Esses atributos, oportunidades e relações são socialmente construídos e aprendidos no curso do processo de socialização. Eles são específicos de certos contextos e épocas e mutáveis”  Gênero é construção social e inclui interpretação homossexual e queer  Essa linguagem e definição tornam possível atacar politicamente a heteronormatividade  Todos os programas, fundos e agências normativas da ONU assumem a linguagem!
  • 44. Mudança de linguagem nos governos  A partir da adoção do conceito de “gênero” pela ONU e ONGs, há uma ruptura com a linguagem tradicional, usada  na Declaração de Direitos Humanos (homens, mulheres, cônjuges, pais, mães, marido, mulher)  na Carta Internacional de Direitos, que reconhece a família de um homem e uma mulher e o casamento como a união estável  Desde Pequim, a linguagem do “gênero” foi se impondo politicamente em nível internacional, nacional e local  ONU exerce pressão sobre países-membro e culturas e impõe o conceito globalmente, promovendo uma transformação cultural mundial em favor da ética do gênero
  • 45. Mudanças nas políticas públicas e nas leis  Desde Pequim, as políticas implantadas a partir da ONU priorizam a igualdade de gênero, a promoção e emancipação da mulher e seus direitos  Gendermainstreaming  A mulher deve ter oportunidades iguais aos homens, acesso igual aos postos de decisão, aos recursos, à educação, à informação, ao salário  Há uma luta contra a violência contra a mulher e a discriminação  Nos países em que tais políticas são implantadas, há uma deterioração das políticas e leis para a família e uma destruição da família, educando-se os cidadãos do mundo em favor do gênero!
  • 46. Lobbyies LGBT mundo afora  Grupos LGBT influenciam a mídia, a opinião pública e os governos – quem foge da norma, é criticado!!  Combatem à heteronormatividade e a discriminação de LGBTs, em nome da defesa dos direitos humanos  Tentam mover a opinião pública e os governos a aceitarem, valorizarem e legalizarem os estilos de vida LGBT, sem considerarem culturas e crenças  Igualdade de direitos homossexuais já é prioridade política em vários países, bem como a criminalização da homofobia (Brasil PL 122)  Vendem a ideia de que a adoção do “gênero” é a solução para superar a violência contra mulher e a homofobia, e estabelecer direitos iguais para todos
  • 47.  “Os direitos dos homossexuais são direitos humanos e os direitos humanos são direitos dos homossexuais... Um governo viola os direitos do homem quando declara a homossexualidade ilegal ou permite a impunidade daqueles que fazem mal aos homossexuais”  Hillary Clinton, em seu discurso às Nações Unidas em 7.12.2011
  • 48. O papel internacional da “ONU Mulheres”  Auxilia a ONU na implantação política da igualdade de gênero  Mede o desempenho dos programas internacionais  Exerce pressão  Fiscaliza  RESUMO: a linguagem do gênero está se tornando em norma política internacional  A maioria das pessoas aceita por ingenuidade, simpatia, influência da mídia, moda, conformismo...
  • 49. Gênero nos Ministérios da Educação  Em vários países – e muito intensamente no BRASIL! – os Ministérios de Educação  Revisaram livros de educação  Promovem sensibilidade de gênero  Introduziram o tema da orientação sexual e da identidade sexual nos currículos das escolas, e ali é associado a um direito  Livros escolares desconstroem estereótipos masculino e feminino  Banheiros da diversidade  Tentaram (e conseguiram!) implantar ideologia de gênero através dos Planos Estaduais e Municipais de Educação
  • 50. O controverso Projeto de Lei 122/2006  PL 122 iria definir os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor e equiparar homofobia ao racismo  Houve muitas manifestações públicas contra o PL 122  Foi arquivado...
  • 51. Projeto de Lei da saúde e dos direitos sexuais e reprodutivos – Jean Wyllys
  • 52. Avaliação crítica da ideologia de gênero
  • 53. Núcleo ideológico do “gênero” Núcleo ideológico escondido  A verdadeira intenção  Conceito “gênero” é resultado de um longo processo de revolução filosófica e cultural do ocidente  Conceito foi desenvolvido e aprimorado com ideias do maniqueísmo, naturalismo, deísmo, laicismo, marxismo, niilismo, freudismo, existencialismo ateu, feminismo militante, militância queer, pensadores pós-humanistas  IG é uma “pseudoantropologia feminista, com pretenções à ‘reengenharia social’ planetária”, que quer a “completa eliminação das diferenças sexuais nos seres humanos como pressuposto para um ‘novo mundo’” (Jorge Scala)
  • 54. Manipulação linguística e abstração Núcleo ideológico escondido  Manipulação linguística  “O vocábulo ‘gênero’ designa uma realidade identificável, mas é uma fabricação intelectual, sem ancoragem na realidade – uma abstração ... uma teoria pura”  Marguerite A. Peeters  As “palavras têm gênero (e não sexo), enquanto que os seres vivos têm sexo (e não gênero)”  Jorge Scala
  • 55. A crítica de uma feminista antifeminista  Camile Paglia deu em 2015 uma entrevista no programa “Roda Viva Internacional”:  https://www.youtube.com/watch?v=KlYR1isM2o8  Ela faz uma diagnose trágica da cultura ocidental e anuncia a decadência cultural do ocidente  Mesmo sendo feminista e até ateia, sem religião, ela propõe a revisão do feminismo por promover a decadência cultural e a destruição de valores que promovem a perpetuação da cultura  Critica o feminismo por não levar a biologia à sério e por negar a realidade empírica  Defende o valor das religiões, o valor da heterossexualidade, o valor de educar meninos como meninos e meninas como meninas
  • 56. A crítica de um documentário norueguês  Em 2011 o Conselho Nórdico de Ministros – uma organização de cooperação interparlamentar entre Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia – cortaram fundos para o Instituto Nórdico de Gênero  Motivo: O documentário apresentado em TV pelo sociólogo e humorista Harald Eia, chamado de “O paradoxo da igualdade”  Na Noruega, apesar de haver liberdade de gênero, mulheres e homens optam por profissões mais adequadas ao seu sexo  Eia confrontou pesquisadores de gênero com resultados de outros pesquisadores ingleses e norte-americanos, que apontaram para a falta de provas científicas para teorias de gênero
  • 57. O assunto “gênero” NÃO é consenso global NEM foi debatido, mas está sendo imposto  “O pretenso conteúdo da norma mundial do gênero não foi submetido a debate democrático aberto: declarou-se um ‘consenso’, sem que o conceito tivesse sido definido. ... Esse processo distorce os princípios básicos da democracia. É fácil perceber aí coerção e manipulação”  Marguerite Peeters
  • 58. Imposição intolerante de ética e valores  “a pós-modernidade se apresenta como ‘indulgente’ ou ‘flexível’ (soft), informal, aberta, tolerante, consensual, [mas] ela mostra de fato que é, na verdade, dura, fechada e sectária. Essa ética que celebra a liberdade de escolha, mais que qualquer outro valor, impõe sua interpretação da ‘livre escolha’”  Marguerite A. Peeters
  • 59. Negação da realidade, do senso comum e da biologia  Ao isolar e separar a identidade de gênero da identidade biológica – como se o corpo biológico fosse algo que se deixasse separar do EU e da psique da pessoa – as IG entram em contradição com a fenomenologia da vida e com os conhecimentos que temos da biologia  Fenomenologicamente, cada pessoa já nasce como menino ou menina antes que alguém a ensine ou a eduque e antes que ela, como ser livre e responsável, decida algo sobre a vivência de sua sexualidade  Uma pessoa cresce saudável quando se desenvolve de modo coerente com sua herança biológica
  • 60. Esvaziamento da compreensão universal e cristã de “homem” e “mulher”  IG negam a natureza humana tal qual criada por Deus, e tentam “desessencializar a ideia de homem e mulher”, ao afirmar que “não existe o homem ‘natural’ ou a mulher ‘natural’ (J. Scala)  IG quer seres humanos polimorfos e que todos modos de relação sexual tenham igual valor, mas o corpo humano não foi, em sua biologia, projetado para tal
  • 61. Destruição da família e do papel dos pais  Teorias de gênero relativizam a polarização e mútua complementaridade do ser homem e do ser mulher em sua relevância para o convívio sexual e para a educação de filhos (cf. Kit Gay do MEC)  Mas há incontáveis pesquisas que mostram: Nossos filhos, meninos e meninas, precisam urgentemente da presença, da referência, do amor e da aceitação tanto do pai quanto da mãe para serem felizes e crescerem saudáveis!
  • 62. Convicções cristãs a partir da Bíblia  Relatos bíblicos de criação: Deus criou homem e mulher à sua imagem (Gênesis 1,26-28), com o propósito de estabelecerem cultura através dá constituição de famílias  Cantares: polaridade homem/mulher e erotismo saudável  Jesus confirma a visão dos relatos de criação do AT e a normalidade do casamento heterossexual monogâmico  A normalidade na criação de Deus é que o ser humano nasce como homem e mulher e com uma identidade sexual masculina e feminina biológica-, psicológica- e geneticamente dada  Bíblia confirma a polaridade e mútua complementaridade de homem e mulher como pressuposto para a continuidade da vida e da cultura
  • 63. Convicções cristãs a partir da Bíblia  Práticas homossexuais são antinaturais e vistas como pecado  Antigo Testamento  Gênesis 19.5;  Levíticos 18.22 e 20.13  Jz 19.22  Novo Testamento  Romanos 1.22-27  1 Coríntios 6.9-11 – cristãos de Corinto deixaram para trás práticas homossexuais após aceitarem o evangelho, pois ele possibilita um novo estilo de vida, adequado à vontade de Deus
  • 64. Criaturas “móbile” e seres “sistêmicos” – Contra o dualismo antropológico de espírito contra corpo  Bíblia possui uma visão integral do ser humano – Ele não apenas “tem” corpo, alma e espírito, mas ele “é” a união indissolúvel de corpo, alma e espírito, como homem e como mulher  Ao separar a identidade de gênero (espírito) da identidade biológica (corpo), IG defende uma antropologia dualista e separa corpo e espírito – isso é tentar separar o inseparável!  Fazer opções sexuais desconsiderando o corpo biológico sempre é algo que desumaniza a pessoa humana – somos criaturas “móbile”!
  • 65. Sobre a autonomia e a liberdade que levam ao desprezo do corpo  Será que ensinar às pessoas que elas possuem um “eu” tão autônomo, que tem o direito de fazer o que quiser com “o” corpo, que sempre é o “seu próprio” corpo, não é, no fundo, um convite à autodestruição, que afetará negativamente a vida dessa pessoa como um todo?
  • 66. Conclusão: Ficar fora do quadro ideológico  Não utilizar a linguagem do gênero, mas a tradicional, do sexo  Não deixar intimidar-se pelo poder da governança mundial  Perceber que IG traz a decadência da família e da cultura e traz alienação, destruição e empobrecimento  Não permitir que outros formatem nossa opinião  Fugir do binarismo dualista de gênero e redescobrir a estrutura triúna da pessoa e do amor  Abandonar uma visão laica e ideológica de igualdade e retornar ao paradigma do amor  Abrir-nos para acolher o mistério de Deus, revelado em Cristo, onde encontramos o propósito original e atual do criador para nossas vidas!
  • 68. Para ajudar...  Regra básica: Nunca discriminar, sempre acolher e pessoa  Conhecer as pessoas e sua história; relacionar-se e aprender a diferenciar entre as pessoas e suas ideias e práticas de vida  Entender que há muito mais pessoas que pensamos com crises sérias de identidade de gênero, sem que o desejassem  Diferenciar entre estas e adeptos ideológicos de IG  Jesus Cristo nos aceita como somos, mas não nos deixa como somos!
  • 69. Há várias causas para pessoas que lutam na definição de sua identidade sexual  Hermafroditismo verdadeiro pessoas que nascem com órgãos genitais dos dois sexos (intersexualidade) – cf. pseudo- hermafroditismo  Problemas embrionários!  Hoje corrigível via cirurgia de definição de sexo  Causa muitas lutas e dificuldades para quem possui!
  • 70. Há várias causas para pessoas que lutam na definição de sua identidade sexual  Causas psicológicas surgidas ao longo da biografia: Incidentes ou transtornos no desenvolvimento psicológico, nas relações afetivas com pais e tendências comportamentais desenvolvidas pela própria pessoa podem causar distúrbio de identidade sexual na infância e/ou adolescência  Tese defendida por muitos psicólogos e psiquiatras hoje, não cristãos  Psicólogos e psiquiatras cristãos tendem a ver aqui as principais causas da homossexualidade e fazem abordagens terapêuticas para auxiliar a pessoa a definir sua identidade sexual  Infelizmente essa ajuda terapêutica foi estigmatizada e vem sendo rejeitada pelo lobby gay como cura gay  Como, porém, ajudar alguém que sinceramente deseja abandonar um estilo de vida homossexual?
  • 71. Causas genéticas? Sobre o “gene gay”  Não há consenso entre os especialistas, e a discussão está ideologicamente comprometida  Quem defende a origem genética, quer legitimar a opção e a prática LGBT  O gene gay não foi, efetivamente, comprovado  Cf. mudanças genéticas causadas pela alimentação de transgênicos e seus efeitos ainda não estudados  Biblicamente falando, mesmo que também houvesse causas genéticas para a homossexualidade, ela não estaria simplesmente legitimada  Por que não deixamos de tratar anomalias ou doenças genéticas?
  • 72. Prática homossexual por adesão cultural ou experimentação  Boa parte – provavelmente a maior parte – de pessoas que possuem práticas LGBT não possuíam necessariamente alguma crise de identidade sexual, mas, acabaram aderindo a tais práticas por conta do ambiente cultural pós-moderno, que é favorável  Já que não é proibido, experimentam...  Optam por um estilo de vida e práticas sexuais LGBT e acabam gostando e se prendendo (ficando presas) a esse estilo de vida  IG são, nesse sentido, causadoras de uma verdadeira confusão de gênero sem tamanho
  • 73. É preciso diferenciar tendências e práticas homossexuais como opção de vida  Se uma pessoa está com crises de identidade sexual, lutas com tendências ou desejos homossexuais ela não deve ser vista do mesmo modo como alguém homossexual praticante  Nunca estigmatizar nem discriminar  Acolher sempre e manter amizade e contato  Sempre que há tendências, deve-se deixar um espaço para essa pessoa tentar clarear sua identidade e buscar auxílio  Também há cristãos que sofrem e travam lutas terríveis com desejos homoafetivos que não queriam de modo nenhum ter, mas têm, e que precisam ser entendidos, amados e acolhidos
  • 74. O que defendemos como jovens cristãos?  A família – homem, mulher e filhos  O casamento monogâmico e a fidelidade conjugal  A complementaridade dos sexos masculino e feminino  A valorização da maternidade e do dedicar-se à educação  Educação com princípios cristãos  O acolhimento de todas as pessoas na igreja, independente de opção sexual - vemos todas as pessoas como imagem de Deus  Atitudes não discriminatórias nem excludentes nem preconceituosas (acolhemos pessoas, nem sempre suas ideias)  O direito de pessoas homoafetivas buscarem ajuda  Todos devem ter liberdade de expressar seus “credos morais”  A tolerância como virtude política – contra a imposição cultural
  • 75. Tolerância como “virtude política“ (J. Habermas)  „Quando devemos ser tolerantes?“  „Nós não precisamos ser tolerantes, quando nós de qualquer forma formos indiferentes à concepções e definições estranhas ou quando apreciamos o valor desse ‚outro‘... A virtude política da tolerância é requerida somente então, quando os envolvidos considerarem a sua própria reivindicação de verdade como algo ‚não negociável‘ no conflito com a reivindicação de verdade de um outro, e por isso permitem que o dissenso que permanece seja visto como questão não decidida, para que no nível da convivência política eles mantenham uma base comum de convívio“.  Über die Konkurrenz von Weltbildern, Werten und Theorien, Berlin- Brandenburg. Akademie der Wissenschaften 29. 6. 2002 (palestra do autor diante da Academia de Ciências de Berlin-Brandenburg) – In: http://www.bbaw.de/schein/habermas.html
  • 76. Disposição ao testemunho público da fé
  • 77. Nossa tarefa como cristãos é discernir a vontade de Deus
  • 78. A decisão livre e responsável é SUA!  “Governos, povos, pais, educadores, jovens do mundo inteiro, nós todos temos uma decisão a tomar: de um lado, está a conformidade com o espírito da nova cultura mundial e o de seguir, seja passivamente, seja de maneira plenamente consentida, as novas normas laicistas [do gênero]; de outro, a identificação filial com nossa vocação ao amor e à felicidade[, dados por Deus]”  Margyerite Peeters
  • 79. Desejo a você...  Que não seja vítima fácil e ingênua da mídia e nem dos lobbys da ditadura internacional do gênero e lembre que a ideologia de gênero é um tigre de papel, que não tem autoridade moral nem consistência científica  Que você lute para permanecer culto, informado, capaz de discernir as filosofias e ideologias e de lidar criticamente com elas a partir da bíblia, da fé e da ética cristãs  Que você tenha sempre coragem de testemunhar publicamente sua fé em Cristo e de conviver com os que pensam e vivem diferente de você, em tolerância e amor  É no convívio que se transmite o evangelho!