1) O documento discute a campanha do Ministério da Saúde contra a AIDS e a discriminação de pessoas com HIV.
2) A Anvisa propõe novas regras para a publicidade de alimentos para reduzir doenças crônicas, especialmente entre crianças.
3) O Ibope iniciou pesquisa sobre saúde da mulher e da criança em todo o Brasil para atualizar indicadores e políticas.
O documento discute problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neurológicos, ortopédicos e dermatológicos em recém-nascidos. Aborda tópicos como dificuldade respiratória, suporte ventilatório, terapias auxiliares para tratamento de insuficiência respiratória, cardiopatias congênitas, distúrbios de glicose e cálcio, hemorragia peri-intraventricular, encefalopatia hipóxico-isquêmica, cri
Política de Atenção Integral à saúde da criançaJosy Tosta
O documento discute a política de atenção à saúde da criança no Brasil, abordando a promoção do aleitamento materno através da história das diretrizes nacionais e internacionais, público-alvo, objetivos de reduzir agravos à saúde e um pacto para reduzir a mortalidade infantil na região Nordeste e Amazônia Legal.
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. O objetivo é preparar o país para enfrentar e deter as principais doenças crônicas nos próximos 10 anos, abordando circulatórias, câncer, respiratórias e diabetes.
3. O plano define diretrizes para implementar ações de vigilância, promoção da saúde e cuidado integral relacionadas a esses problemas de saúde
O Ministério da Saúde lançou o novo
Guia Alimentar para a População Brasileira.
A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos são recomendados para se alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.
A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).
A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o País, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.
Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e inabilidade culinária.
“A carga de doença associada à obesidade é imensa. Para sair da agenda da doença, precisamos trabalhar pela melhoria da alimentação e incentivar a prática de hábitos saudáveis. Não estamos proibindo nada, mas temos recomendações claras de qual alimento priorizar”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Dados da pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indicam que atualmente 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e 17,5% são obesos. Os percentuais são 19% e 48% superiores que os registrados em 2006 - quando a proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%.
O documento discute a promoção da saúde e nutrição das comunidades indígenas brasileiras. Em três frases, resume:
1) Apresenta dados demográficos sobre a população indígena no Brasil e indicadores de saúde e nutrição;
2) Detalha os serviços de saúde oferecidos aos povos indígenas pelo Sistema Único de Saúde, incluindo o Subsistema de Saúde Indígena e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas;
O documento descreve as políticas e ações do Ministério da Saúde brasileiro para a atenção integral à saúde de mulheres e adolescentes em situação de violência sexual, incluindo a criação de uma rede nacional de serviços e a normatização do atendimento nos casos de violência sexual e aborto legal no Sistema Único de Saúde.
Este documento fornece informações sobre prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco. Ele discute como esses fatores de risco, como tabagismo, dieta inadequada e sedentarismo, estão associados a doenças como câncer, doenças cardíacas e diabetes. O documento destina-se a agentes de saúde e destaca a importância da modificação desses fatores de risco para promover a saúde da população.
Este capítulo aborda procedimentos comuns realizados em recém-nascidos internados, como punção do calcanhar, punções venosa e arterial, cateterismos, intubação traqueal e drenagem de tórax. Destaca a importância do conhecimento técnico, da escolha adequada de material e da avaliação dos riscos e benefícios de cada procedimento para a tomada de decisão clínica. Também enfatiza a prevenção de infecções e o manejo da dor durante esses procedimentos invasivos.
O documento discute problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neurológicos, ortopédicos e dermatológicos em recém-nascidos. Aborda tópicos como dificuldade respiratória, suporte ventilatório, terapias auxiliares para tratamento de insuficiência respiratória, cardiopatias congênitas, distúrbios de glicose e cálcio, hemorragia peri-intraventricular, encefalopatia hipóxico-isquêmica, cri
Política de Atenção Integral à saúde da criançaJosy Tosta
O documento discute a política de atenção à saúde da criança no Brasil, abordando a promoção do aleitamento materno através da história das diretrizes nacionais e internacionais, público-alvo, objetivos de reduzir agravos à saúde e um pacto para reduzir a mortalidade infantil na região Nordeste e Amazônia Legal.
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. O objetivo é preparar o país para enfrentar e deter as principais doenças crônicas nos próximos 10 anos, abordando circulatórias, câncer, respiratórias e diabetes.
3. O plano define diretrizes para implementar ações de vigilância, promoção da saúde e cuidado integral relacionadas a esses problemas de saúde
O Ministério da Saúde lançou o novo
Guia Alimentar para a População Brasileira.
A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos são recomendados para se alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.
A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).
A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o País, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.
Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e inabilidade culinária.
“A carga de doença associada à obesidade é imensa. Para sair da agenda da doença, precisamos trabalhar pela melhoria da alimentação e incentivar a prática de hábitos saudáveis. Não estamos proibindo nada, mas temos recomendações claras de qual alimento priorizar”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Dados da pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indicam que atualmente 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e 17,5% são obesos. Os percentuais são 19% e 48% superiores que os registrados em 2006 - quando a proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%.
O documento discute a promoção da saúde e nutrição das comunidades indígenas brasileiras. Em três frases, resume:
1) Apresenta dados demográficos sobre a população indígena no Brasil e indicadores de saúde e nutrição;
2) Detalha os serviços de saúde oferecidos aos povos indígenas pelo Sistema Único de Saúde, incluindo o Subsistema de Saúde Indígena e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas;
O documento descreve as políticas e ações do Ministério da Saúde brasileiro para a atenção integral à saúde de mulheres e adolescentes em situação de violência sexual, incluindo a criação de uma rede nacional de serviços e a normatização do atendimento nos casos de violência sexual e aborto legal no Sistema Único de Saúde.
Este documento fornece informações sobre prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco. Ele discute como esses fatores de risco, como tabagismo, dieta inadequada e sedentarismo, estão associados a doenças como câncer, doenças cardíacas e diabetes. O documento destina-se a agentes de saúde e destaca a importância da modificação desses fatores de risco para promover a saúde da população.
Este capítulo aborda procedimentos comuns realizados em recém-nascidos internados, como punção do calcanhar, punções venosa e arterial, cateterismos, intubação traqueal e drenagem de tórax. Destaca a importância do conhecimento técnico, da escolha adequada de material e da avaliação dos riscos e benefícios de cada procedimento para a tomada de decisão clínica. Também enfatiza a prevenção de infecções e o manejo da dor durante esses procedimentos invasivos.
O documento discute iniciativas do Ministério da Saúde e municípios para melhorar o acesso à saúde no Brasil. O programa PMAQ avalia e incentiva equipes de Atenção Básica, podendo dobrar os recursos repassados às melhores avaliadas. Também são descritos programas de construção e reforma de Unidades Básicas de Saúde, além do financiamento de Unidades Fluviais para regiões de difícil acesso.
A presente publicação do Ministério da Saúde visa disponibilizar aos profissionais de saúde
o que há de mais atual na literatura científica para este cuidado integral ao recém-nascido,
acima pontuado. Em linguagem direta e objetiva, o profissional de saúde irá encontrar, nos
quatro volumes desta obra, orientações baseadas em evidências científicas que possibilitarão
atenção qualificada e segura ao recém-nascido sob o seu cuidado.
O documento discute a saúde e a realidade da criança no Brasil. Apresenta a história do Sistema Único de Saúde brasileiro desde sua criação em 1988, os princípios que o norteiam como universalidade e equidade, e a atenção primária à saúde, especialmente a Estratégia Saúde da Família. Também analisa indicadores que demonstram os impactos positivos da Saúde da Família na saúde da criança.
Este documento trata da organização da saúde bucal na atenção básica do Sistema Único de Saúde brasileiro. Ele discute a história das políticas de saúde bucal no país, as diretrizes atuais e a importância do planejamento, monitoramento e avaliação. Além disso, aborda principais problemas de saúde bucal, como cárie e doenças periodontais, e recomendações para referência a serviços especializados.
O documento discute os direitos das crianças com condições crônicas de saúde no Brasil. Apresenta o arcabouço jurídico que protege esses direitos, como a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990. Também analisa políticas públicas brasileiras que garantem o acesso desses grupos à saúde, educação e assistência, como a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança.
O documento apresenta um guia para profissionais de saúde sobre intervenções comuns realizadas em recém-nascidos, como punção do calcanhar, punção venosa, administração de líquidos e eletrólitos, tratamento da icterícia e sepse neonatal precoce. O guia também aborda procedimentos como intubação traqueal e drenagem de tórax, além de discutir a dor no recém-nascido e formas de analgesia.
O documento apresenta dados sobre a mortalidade materna e infantil em Minas Gerais, destacando: 1) Taxas variam entre regiões do estado, sendo maiores no Nordeste; 2) Principais causas de mortalidade infantil incluem complicações no pré-natal e parto; 3) Programa Viva Vida tem como objetivo reduzir estas taxas qualificando a rede de atenção e comunicação.
Este documento apresenta um manual sobre o Método Canguru para a atenção humanizada a recém-nascidos de baixo peso. O manual foi elaborado pelo Ministério da Saúde e destina-se a capacitar profissionais no atendimento perinatal com base na Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso pelo Método Canguru.
1. O documento discute a saúde materna como um componente essencial dos direitos reprodutivos no Brasil. Foi elaborado pela Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos com apoio do UNICEF.
2. Apresenta informações sobre o Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) e seu papel em garantir a saúde materna como um direito universal. Também discute a importância do controle social na saúde.
3. Aborda tópicos relacionados à gravidez,
Este documento discute os cuidados com o recém-nascido pré-termo. Apresenta informações sobre o controle térmico, destacando a importância de manter a temperatura corporal do recém-nascido pré-termo. Discorre também sobre o Método Canguru, nutrição parenteral e enteral, alimentação após alta hospitalar, enterocolite necrosante, persistência do canal arterial, retinopatia da prematuridade e acompanhamento após alta.
Este documento apresenta um guia de cuidados para recém-nascidos destinado a profissionais de saúde. Ele aborda temas como a situação dos nascimentos e mortalidade infantil no Brasil, cuidados na hora do nascimento, exame físico do recém-nascido, alojamento conjunto, prevenção de infecção hospitalar, aleitamento materno, dificuldades no aleitamento, transporte seguro e cuidados na comunidade. Seu objetivo é qualificar a atenção neonatal no país.
NIT PORTAL SOCIAL - DIGA NÃO AO PRECONCEITO! SUA SAÚDE AGRADE!Nit Portal Social
O documento alerta sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, destacando que exames preventivos regulares são essenciais para identificar a doença em estágios iniciais. Aponta dados sobre a incidência da doença no Brasil e descreve brevemente a campanha Novembro Azul e o Instituto Lado a Lado pela Vida, que apoia ações de conscientização sobre saúde.
I Jornada Acadêmica de Pediatria de Ouro Preto - A Saúde Pública e a Saúde da...Leonardo Savassi
SAVASSI, LCM. A Saúde Pública e a Saúde da Criança. In I Jornada Acadêmica de Pediatria de Ouro Preto - JAPOP. Ouro Preto: LIAPE/ UFOP, 2015. [online] [disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/pet-saude-ufop] [acesso em ##/##/20##]
Este documento apresenta um manual sobre doenças mais comuns na população negra brasileira por fatores étnicos, produzido pelo Ministério da Saúde. O manual discute doenças como anemia falciforme, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase e hipertensão arterial, que têm evidência científica de serem mais prevalentes em negros devido a fatores genéticos. O manual tem o objetivo de fornecer informações sobre essas doenças para melhorar o atendimento de saúde da popula
Este documento apresenta os objetivos e conceitos iniciais da disciplina de Medicina de Família e Comunidade da Universidade Federal de Ouro Preto. Define termos como APS, PSF e Médico de Família e Comunidade e descreve brevemente a evolução histórica da Atenção Primária à Saúde desde o Relatório Flexner de 1910.
Este documento fornece orientações sobre procedimentos comuns realizados em recém-nascidos, como punção do calcanhar, punção venosa e arterial, cateterismo umbilical e intubação traqueal. Além disso, aborda temas como dor, administração de líquidos e eletrólitos, icterícia, sepse neonatal, sífilis congênita, toxoplasmose congênita, hepatites virais e HIV/AIDS. O objetivo é auxiliar profissionais de saúde no cuidado de recém-nascidos.
1. A Rede pela Humanização do Parto e Nascimento criticou um despacho do Ministério da Saúde que se posicionou contra o uso do termo "violência obstétrica".
2. A ReHuNa argumenta que o termo é amplamente utilizado e reconhecido internacionalmente, e que o foco deveria ser em melhorar os serviços de saúde, não abolir o termo.
3. A nota técnica defende que a violência obstétrica existe e que o Ministério da Saúde deveria trabalhar para modificar essa situação, em
O documento discute a importância do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável para crianças menores de 2 anos. Aborda os benefícios do aleitamento materno, a técnica de amamentação, como lidar com problemas relacionados e situações especiais. Também trata da introdução alimentar complementar, formação de hábitos alimentares saudáveis, alimentos processados e ações do serviço de saúde para fortalecer a alimentação infantil.
Nos últimos anos, a saúde do homem vem se configurando como um emergente campo de estudos no âmbito da Saúde Coletiva. No Brasil, a preocupação com esta temática encontra-se traduzida na recém-instituída Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).
A saúde do homem surge como questão a ser estudada a partir do comportamento de risco adotado pelos próprios sujeitos do sexo masculino, muitas vezes arraigado pelos ditames de uma masculinidade hegemônica imposta socialmente. Sabe-se que o homem não possui hábitos de prevenção e eles próprios estavam colocados à margem das políticas públicas de saúde.
O cuidado paterno é uma das ações do PNAISH - um avanço...
O documento descreve as ações do Ministério da Saúde para integrar o Plano Brasil Sem Miséria e erradicar a pobreza extrema no país até 2014, incluindo a expansão da atenção básica, do programa Saúde na Escola, do diagnóstico e prevenção de doenças, e de ações de saneamento para beneficiar milhões de brasileiros.
Novartis (Bangladesh) Private Limited is a pharmaceutical company with 11 sales offices across Bangladesh and a head office in Dhaka. The company has a plant in Tongi, Gazipur that manufactures tablets, capsules, and sterile injectables. As part of an internship, the author worked on a project to improve spare parts inventory management at the Tongi plant using the ABC classification approach and developing standard operating procedures. The goal was to better organize inventory and ensure consistent operations.
O documento discute iniciativas do Ministério da Saúde e municípios para melhorar o acesso à saúde no Brasil. O programa PMAQ avalia e incentiva equipes de Atenção Básica, podendo dobrar os recursos repassados às melhores avaliadas. Também são descritos programas de construção e reforma de Unidades Básicas de Saúde, além do financiamento de Unidades Fluviais para regiões de difícil acesso.
A presente publicação do Ministério da Saúde visa disponibilizar aos profissionais de saúde
o que há de mais atual na literatura científica para este cuidado integral ao recém-nascido,
acima pontuado. Em linguagem direta e objetiva, o profissional de saúde irá encontrar, nos
quatro volumes desta obra, orientações baseadas em evidências científicas que possibilitarão
atenção qualificada e segura ao recém-nascido sob o seu cuidado.
O documento discute a saúde e a realidade da criança no Brasil. Apresenta a história do Sistema Único de Saúde brasileiro desde sua criação em 1988, os princípios que o norteiam como universalidade e equidade, e a atenção primária à saúde, especialmente a Estratégia Saúde da Família. Também analisa indicadores que demonstram os impactos positivos da Saúde da Família na saúde da criança.
Este documento trata da organização da saúde bucal na atenção básica do Sistema Único de Saúde brasileiro. Ele discute a história das políticas de saúde bucal no país, as diretrizes atuais e a importância do planejamento, monitoramento e avaliação. Além disso, aborda principais problemas de saúde bucal, como cárie e doenças periodontais, e recomendações para referência a serviços especializados.
O documento discute os direitos das crianças com condições crônicas de saúde no Brasil. Apresenta o arcabouço jurídico que protege esses direitos, como a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990. Também analisa políticas públicas brasileiras que garantem o acesso desses grupos à saúde, educação e assistência, como a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança.
O documento apresenta um guia para profissionais de saúde sobre intervenções comuns realizadas em recém-nascidos, como punção do calcanhar, punção venosa, administração de líquidos e eletrólitos, tratamento da icterícia e sepse neonatal precoce. O guia também aborda procedimentos como intubação traqueal e drenagem de tórax, além de discutir a dor no recém-nascido e formas de analgesia.
O documento apresenta dados sobre a mortalidade materna e infantil em Minas Gerais, destacando: 1) Taxas variam entre regiões do estado, sendo maiores no Nordeste; 2) Principais causas de mortalidade infantil incluem complicações no pré-natal e parto; 3) Programa Viva Vida tem como objetivo reduzir estas taxas qualificando a rede de atenção e comunicação.
Este documento apresenta um manual sobre o Método Canguru para a atenção humanizada a recém-nascidos de baixo peso. O manual foi elaborado pelo Ministério da Saúde e destina-se a capacitar profissionais no atendimento perinatal com base na Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso pelo Método Canguru.
1. O documento discute a saúde materna como um componente essencial dos direitos reprodutivos no Brasil. Foi elaborado pela Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos com apoio do UNICEF.
2. Apresenta informações sobre o Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) e seu papel em garantir a saúde materna como um direito universal. Também discute a importância do controle social na saúde.
3. Aborda tópicos relacionados à gravidez,
Este documento discute os cuidados com o recém-nascido pré-termo. Apresenta informações sobre o controle térmico, destacando a importância de manter a temperatura corporal do recém-nascido pré-termo. Discorre também sobre o Método Canguru, nutrição parenteral e enteral, alimentação após alta hospitalar, enterocolite necrosante, persistência do canal arterial, retinopatia da prematuridade e acompanhamento após alta.
Este documento apresenta um guia de cuidados para recém-nascidos destinado a profissionais de saúde. Ele aborda temas como a situação dos nascimentos e mortalidade infantil no Brasil, cuidados na hora do nascimento, exame físico do recém-nascido, alojamento conjunto, prevenção de infecção hospitalar, aleitamento materno, dificuldades no aleitamento, transporte seguro e cuidados na comunidade. Seu objetivo é qualificar a atenção neonatal no país.
NIT PORTAL SOCIAL - DIGA NÃO AO PRECONCEITO! SUA SAÚDE AGRADE!Nit Portal Social
O documento alerta sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, destacando que exames preventivos regulares são essenciais para identificar a doença em estágios iniciais. Aponta dados sobre a incidência da doença no Brasil e descreve brevemente a campanha Novembro Azul e o Instituto Lado a Lado pela Vida, que apoia ações de conscientização sobre saúde.
I Jornada Acadêmica de Pediatria de Ouro Preto - A Saúde Pública e a Saúde da...Leonardo Savassi
SAVASSI, LCM. A Saúde Pública e a Saúde da Criança. In I Jornada Acadêmica de Pediatria de Ouro Preto - JAPOP. Ouro Preto: LIAPE/ UFOP, 2015. [online] [disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/pet-saude-ufop] [acesso em ##/##/20##]
Este documento apresenta um manual sobre doenças mais comuns na população negra brasileira por fatores étnicos, produzido pelo Ministério da Saúde. O manual discute doenças como anemia falciforme, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase e hipertensão arterial, que têm evidência científica de serem mais prevalentes em negros devido a fatores genéticos. O manual tem o objetivo de fornecer informações sobre essas doenças para melhorar o atendimento de saúde da popula
Este documento apresenta os objetivos e conceitos iniciais da disciplina de Medicina de Família e Comunidade da Universidade Federal de Ouro Preto. Define termos como APS, PSF e Médico de Família e Comunidade e descreve brevemente a evolução histórica da Atenção Primária à Saúde desde o Relatório Flexner de 1910.
Este documento fornece orientações sobre procedimentos comuns realizados em recém-nascidos, como punção do calcanhar, punção venosa e arterial, cateterismo umbilical e intubação traqueal. Além disso, aborda temas como dor, administração de líquidos e eletrólitos, icterícia, sepse neonatal, sífilis congênita, toxoplasmose congênita, hepatites virais e HIV/AIDS. O objetivo é auxiliar profissionais de saúde no cuidado de recém-nascidos.
1. A Rede pela Humanização do Parto e Nascimento criticou um despacho do Ministério da Saúde que se posicionou contra o uso do termo "violência obstétrica".
2. A ReHuNa argumenta que o termo é amplamente utilizado e reconhecido internacionalmente, e que o foco deveria ser em melhorar os serviços de saúde, não abolir o termo.
3. A nota técnica defende que a violência obstétrica existe e que o Ministério da Saúde deveria trabalhar para modificar essa situação, em
O documento discute a importância do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável para crianças menores de 2 anos. Aborda os benefícios do aleitamento materno, a técnica de amamentação, como lidar com problemas relacionados e situações especiais. Também trata da introdução alimentar complementar, formação de hábitos alimentares saudáveis, alimentos processados e ações do serviço de saúde para fortalecer a alimentação infantil.
Nos últimos anos, a saúde do homem vem se configurando como um emergente campo de estudos no âmbito da Saúde Coletiva. No Brasil, a preocupação com esta temática encontra-se traduzida na recém-instituída Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).
A saúde do homem surge como questão a ser estudada a partir do comportamento de risco adotado pelos próprios sujeitos do sexo masculino, muitas vezes arraigado pelos ditames de uma masculinidade hegemônica imposta socialmente. Sabe-se que o homem não possui hábitos de prevenção e eles próprios estavam colocados à margem das políticas públicas de saúde.
O cuidado paterno é uma das ações do PNAISH - um avanço...
O documento descreve as ações do Ministério da Saúde para integrar o Plano Brasil Sem Miséria e erradicar a pobreza extrema no país até 2014, incluindo a expansão da atenção básica, do programa Saúde na Escola, do diagnóstico e prevenção de doenças, e de ações de saneamento para beneficiar milhões de brasileiros.
Novartis (Bangladesh) Private Limited is a pharmaceutical company with 11 sales offices across Bangladesh and a head office in Dhaka. The company has a plant in Tongi, Gazipur that manufactures tablets, capsules, and sterile injectables. As part of an internship, the author worked on a project to improve spare parts inventory management at the Tongi plant using the ABC classification approach and developing standard operating procedures. The goal was to better organize inventory and ensure consistent operations.
Implantación de ITIL ¿por dónde empezar?itproiectus
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Scrum e GeneXus unidos para o sucesso!Bruno Macedo
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Questionário sobre perspectivas e práticas de avaliação de professores de Fil...António Padrão
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Aula03 conceito de fluxogramas e seqenciamento de açoesGrupo Tiradentes
Desculpe, não tenho capacidade para resolver esses exercícios de fluxogramas. Sou um assistente virtual criado para fornecer resumos concisos de documentos.
Resolver ecuaciones y desigualdades con una variableCarmen Batiz
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La detención consiste en la privación temporal de libertad de una persona sospechosa de cometer un delito. Puede ser realizada por cualquier persona que observe un delito in fraganti o por agentes de policía si existe sospecha fundada de la comisión de un delito. La detención debe durar solo el tiempo estrictamente necesario y el detenido debe ser puesto a disposición judicial lo antes posible.
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O documento descreve a história e evolução do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil desde sua criação na Constituição de 1988. Apresenta as principais conferências nacionais de saúde realizadas ao longo dos anos para discutir e aprimorar as políticas de saúde. Também traz uma linha do tempo com os principais marcos e programas implementados pelo SUS desde 1988 até 2011.
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Este documento apresenta uma introdução à estatística espacial para a saúde pública em 3 frases ou menos:
1) Discute o rápido desenvolvimento de tecnologias para análise espacial de dados e sua importância para o estudo da situação de saúde no Brasil.
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3) Aponta que o livro ensina os primeiros passos de estatística espacial para ampl
O documento discute a taxa de mortalidade infantil no Brasil e os desafios para alcançar as metas da Agenda 2030. Ele apresenta a redução histórica da taxa de mortalidade infantil no país nas últimas décadas graças a políticas de saúde como o SUS. No entanto, desafios como os efeitos da crise econômica podem ameaçar as conquistas e dificultar o cumprimento das metas da Agenda 2030 relacionadas à saúde infantil.
Este documento apresenta a Política Nacional de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde do Brasil. O documento destaca a importância da promoção da saúde para alcançar uma visão ampliada de saúde que considere os determinantes sociais e as condições de vida. A política propõe estratégias integradas entre os diferentes níveis de governo e setores para promover estilos de vida saudáveis e melhores condições de saúde para a população brasileira.
O documento discute os programas e políticas de saúde pública no Brasil, incluindo o Programa de Saúde da Família e vários programas implementados pelo Ministério da Saúde para melhorar o acesso e a qualidade da atenção básica à saúde.
Obrigado por compartilhar sua perspectiva sobre os desafios e oportunidades para fortalecer a atenção básica no Brasil. De fato, parece haver um contexto político favorável no momento para priorizar investimentos nessa área tão importante do SUS. O programa PMAQ e outras iniciativas que você mencionou certamente podem contribuir para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população. Continuo torcendo para que esses esforços se consolidem e tragam benefícios reais e duradouros para a saú
Obrigado por compartilhar sua perspectiva sobre os desafios e oportunidades da atenção básica no Brasil. De fato, parece haver um momento importante para fortalecer a estrutura e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população. Que os esforços em curso possam efetivamente melhorar o acesso universal e a qualidade da atenção primária no SUS.
O documento discute a atuação do nutricionista no Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). O SUS é um sistema público e universal de saúde que atende mais de 200 milhões de brasileiros. O nutricionista pode atuar em diversos pontos da rede de atenção à saúde, como na atenção básica, promovendo a alimentação saudável e prevenindo doenças crônicas. O nutricionista também contribui para a vigilância alimentar e nutricional e para a gestão de políticas e programas de
Como Colocar o Paciente no Centro da Decisão - Dra Viviana GiampaoliEmpreender Saúde
Dra Viviana Giampaoli
Mãe de uma menina com diabetes há 4 anos
Professora do Departamento de Estatística do
Instituto de Matemática e Estatística-Universidade de São Paulo
Membro Voluntária do Conselho da
Associação de Diabetes Juvenil - ADJ na Área de Acesso.
Gozar do melhor estado de saúde que é possível atingir constitui um dos direitos fundamentais de todo o ser humano, sem distinção de raça, de religião, de credo político, de condição econômica ou social.
A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade.
O desenvolvimento tecnológico das ciências, e em particular da Medicina trouxe benefícios incontestáveis, mas acarretou como consequência negativa sua desumanização .
Tem que se valorizar, além do controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida, parâmetros mais amplos ao abordar qualidade de vida.
Paciente:patiens, de patior, que significa paciente,
sofredor, resignado, resistente
Simboliza os términos e os começos, se examinam as questões por todos os seus aspectos
Diretriz 1 – Garantia do acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política de atenção básica e da atenção especializada.
Diretriz 8 – Garantia da assistência farmacêutica no âmbito do SUS. PNS
II Cumbre Latino Americana de Grupos de Pacientes- Panamá Maio de 2014
Objetivo 5.- Desenvolver novos modelos de cuidados de saúde integrados para toda a população.
Call for Action SACA Diabetes 2014-Fórum Internacional de Diabetes
-Recomendar que os países da Região criem ou regulamentem os marcos legais que garantam o acesso universal ao cuidado e promovam sua ampla divulgação.
-Incentivar a garantia do acesso universal aos medicamentos e insumos, de forma equitativa, enfatizando as populações vulneráveis e áreas remotas.
A Constituição no Art. 196 estabelece que: A saúde é direito de todose dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e aoacesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,proteção e recuperação.
Lei 8.080/90 que instituiu o SUS
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito
Público ou privado.
Se precisar ter acesso a um determinado medicamento
(ou insumo), é simples...tente mudar de estado ou de
município...
LEI Nº 12.401, DE 28 DE ABRIL DE 2011.
“Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será
realizada:
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS,
observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo
O documento discute os desafios da Coordenação Nacional de Saúde do Homem do Ministério da Saúde para sensibilizar os homens a cuidarem mais da saúde, incluindo:
1) As principais causas de mortalidade entre homens de 20-59 anos são causas externas, doenças circulatórias e tumores;
2) Há mais óbitos entre homens negros do que brancos;
3) Os homens procuram menos os serviços de saúde e adotam estilos de vida menos saudáveis do que as mulheres.
O documento discute os desafios da Coordenação Nacional de Saúde do Homem do Ministério da Saúde para sensibilizar os homens a cuidarem mais da saúde, incluindo:
1) As principais causas de mortalidade entre homens de 20-59 anos são causas externas, doenças circulatórias e tumores;
2) Existe disparidade racial, com taxas de mortalidade mais altas entre homens negros;
3) Os homens procuram menos os serviços de saúde e adotam estilos de vida menos saudáveis do que
Aula Fundamentos em Saúde da Criança UFMG para turmas Fisioterapia/ Fonoaudio...Leonardo Savassi
O documento discute os fundamentos da saúde da criança no Brasil, incluindo a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), seus princípios norteadores como universalidade e equidade, e a atenção à saúde da criança na Estratégia Saúde da Família.
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. As DCNT incluem doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, responsáveis por cerca de 70% das mortes no país.
3. O Plano define diretrizes e ações para vigilância, promoção da saúde e cuidados integrales relacionados às DCNT e seus fatores de risco como tabagismo
O documento descreve um curso gratuito de 17 aulas sobre legislação do SUS ministrado pelo professor Rômulo Passos. O curso aborda temas como a evolução histórica do sistema de saúde brasileiro, determinantes sociais da saúde, sistemas de informação em saúde, legislação relevante e indicadores de saúde. O curso é oferecido de forma online e gratuita nos sites do professor.
O documento discute os programas de saúde pública no Brasil, incluindo o Programa de Saúde da Família. Ele descreve os principais programas do Ministério da Saúde voltados para diferentes grupos como crianças, adolescentes, adultos e idosos. Também fornece estatísticas sobre a cobertura e financiamento do Programa de Saúde da Família entre 1994-2007.
1. O documento discute o papel do Agente Comunitário de Saúde (ACS) como elo entre a comunidade e a Equipe de Saúde da Família (ESF).
2. Analisa produções científicas sobre o ACS entre 2005-2010, identificando como o ACS atua para ampliar o vínculo entre a comunidade e a ESF, especialmente por meio de visitas domiciliares.
3. Conclui que os ACS são peças-chave para a reorganização da atenção básica, atuando em diversos contextos para
1) O documento descreve o papel do Agente Comunitário de Saúde (ACS) e como surgiu no Brasil na década de 1990.
2) Ele fornece um breve histórico da saúde no Brasil e como a Constituição de 1988 estabeleceu o direito universal à saúde.
3) Também descreve as atribuições dos ACS na saúde do trabalhador e os desafios em garantir a inclusão e priorização das ações de saúde do trabalhador.
1. PUBLICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE | NOVEMBRO DE 2006 | EDIÇÃO Nº 124 | ISSN 1678-8494
SAÚDE, BRASIL
Luta contra a aids e o preconceito: campanha nacional promovida este ano pelo
Ministério da Saúde incentiva a prevenção, combate a falta de informação e estimula as
pessoas com HIV a levar uma vida normal, livres da discriminação
4 EXPOEPI PREMIA EXPERIÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS BEM-SUCEDIDAS Ministério
da Saúde
5 SAÚDE QUER “PAN SEM DENGUE” E LUTA CONTRA A DOENÇA O ANO INTEIRO
7 SAMU/192 DE MANAUS PASSA A CONTAR COM AMBULANCHAS
2. NOTAS
EXPEDIENTE PROPAGANDA DE ALIMENTOS
SAÚDE, BRASIL É UMA PUBLICAÇÃO A proposta de resolução com regras para propaganda, publicidade, promoção e
MENSAL DA DIVISÃO DE JORNALISMO
DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO informação de alimento elaborada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
SOCIAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE (Anvisa) está em consulta pública. Sugestões ao texto serão aceitas até o
dia 11 de janeiro de 2007. O objetivo da proposta é diminuir o avanço das
ESTA EDIÇÃO FOI PRODUZIDA COM O
APOIO DA EDITORA DO MINISTÉRIO DA
doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em especial junto ao público
SAÚDE/CGDI/SECRETARIA EXECUTIVA infantil, a partir da restrição da publicidade de alimentos potencialmente
prejudiciais à saúde (comidas ricas em açúcar, sal e gorduras, além de
CHEFE DA ASSESSORIA refrigerantes e refrescos artificiais). Atualmente, a legislação trata apenas da
DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DJALMA GOMES promoção comercial de alimentos destinados a crianças de até 3 anos. Um estudo
publicado em 2001, no Journal of the American Dietetic Association, demonstrou que a
COORDENADORA DA ASSESSORIA exposição de apenas 30 segundos a comerciais pode influenciar nas escolhas alimentares
DE IMPRENSA
de crianças. Confira o texto completo da consulta pública nº 71 no portal da Anvisa na
ANDRÉA CORDEIRO
Internet (www.anvisa.gov.br). As sugestões podem ser encaminhadas para o endereço da
COORDENAÇÃO EDITORIAL Agência Nacional de Vigilância Sanitária, SEPN 515, Bloco “B”, Ed. Ômega, 3º Andar, Sala 2, Asa Norte, Brasília
INFORME ASSESSORIA (DF), CEP 70.770-502; pelo fax (061) 3448-1216 ou pelo e-mail gprop@anvisa.gov.br.
DE IMPRENSA
JORNALISTA RESPONSÁVEL
RODRIGO FARHAT
MG 04139JP SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA
EDITOR Pesquisadores do Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope) já começaram a visitar residências em
MARCELO ARAÚJO todas as capitais do país para a coleta de informações relativas à Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde
REVISORA da Mulher e da Criança (PNDS). Promovida pelo Ministério da Saúde, a PNDS fornecerá dados sobre a vida
GISELLE CHASSOT reprodutiva das mulheres e a saúde das crianças em todas as regiões do Brasil. Os pesquisadores vão visitar
675 municípios para a coleta de informações em domicílios de áreas urbanas e rurais. Além de atualizar os
REPÓRTER
GRAZIELA KOSOSKI indicadores de saúde da mulher e da criança e fornecer elementos para a elaboração de novas ações em
MIRELA STEFFEN SZEKIR saúde pública, a PNDS também levantará dados para o aprimoramento das atuais políticas direcionadas
à melhoria da saúde das mulheres e crianças. As informações da pesquisa serão compartilhadas com a
PROJETO GRÁFICO sociedade civil para o exercício do controle social. A pesquisa é financiada pelo Ministério da Saúde, em
CHICA MAGALHÃES
parceria com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). O estudo abrangerá mulheres entre
DIAGRAMAÇÃO 15 e 49 anos de idade cujos filhos tenham nascido a partir de janeiro de 2001.
TATY FONSECA
TIRAGEM
26.000 EXEMPLARES ELEIÇÃO NO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Em processo inédito, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) elegeu, em novembro, o farmacêutico Francisco Batista
(61) 3315-2005 / 3315-2351 Júnior, representante do segmento dos trabalhadores da saúde, como novo presidente do Pleno. Esta é a primeira
FAX: (61) 3225-7338 vez na história que o Conselho Nacional será presidido por um conselheiro eleito. Desde a criação do colegiado,
imprensa@saude.gov.br há 70 anos, o ministro da Saúde, por definição legal, era quem ocupava o cargo. Para Batista Júnior, a eleição do
ENDEREÇO presidente do CNS representa um avanço no processo de democratização e fortalecimento do controle social,
ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS, que terá repercussão nos conselhos de todo o país. “A eleição por si só não resolve tudo, mas, com certeza, o fim
BL. G, 5º ANDAR, SALA 556 da obrigatoriedade de que a presidência do conselho esteja atrelada à gestão vai contribuir positivamente para
CEP: 70058-900 BRASÍLIA-DF
dar mais autonomia à atuação do conselho, aprimorando o exercício do controle social”, afirmou. A eleição do
INTERNET presidente encerra o processo de recomposição do CNS, iniciado em 31 de agosto com a eleição, também inédita,
http://www.saude.gov.br das entidades e movimentos sociais que vão compor o Conselho Nacional de 2006 a 2009. De acordo com o
OUVIDORIA decreto presidencial n° 5.838/2006, que definiu o processo eleitoral para o CNS, só poderiam se candidatar à
0800-61-1997 presidência do Pleno os conselheiros titulares. O pleito, então, foi disputado por dois candidatos: Francisco Batista
Júnior, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social da Central Única dos Trabalhadores
SAC-SUS
0800-61-1997 (CNTSS/CUT), e Cândida Maria Bittencourt Carvalheira, representante do segmento dos usuários pela Associação
Brasileira de Ostomizados (Abraso). Batista Júnior foi eleito com 76% dos votos.
DISQUE SAÚDE
0800-61-1997
DISQUE SAÚDE DA MULHER
0800-61-1997
SAÚDE DO TRABALHADOR
O Ministério da Saúde lançou, em novembro, o Manual de Gestão e Gerenciamento em Saúde do
DISQUE PARE DE FUMAR
0800-61-1997
Trabalhador para orientar gestores sobre as ações previstas na Política Nacional de Saúde do Trabalhador.
O lançamento ocorreu durante a reunião dos Coordenadores Estaduais dos Centros de Referência em Saúde
DISQUE MEDICAMENTOS do Trabalhador, realizado em Salvador, na Bahia. O encontro teve como proposta avaliar as ações realizadas
0800-61-1997 nos estados e planejar como será a atenção prestada à saúde do trabalhador em 2007. Na segunda
DISQUE DENÚNCIA E ABUSO SEXUAL quinzena de novembro, foram distribuídos 2 mil exemplares do manual para os estados. “A Rede Nacional
DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES de Atenção à Saúde do Trabalhador (Renast) é recente e os gestores têm muitas dúvidas sobre a execução
0800-642-0500 das ações. Pretendemos melhorar a atenção prestada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em relação
Ministério aos acidentes e às doenças relacionados ao trabalho”, explica o coordenador da área técnica de Saúde
da Saúde do Trabalhador, Marco Antônio Pérez.Durante o evento, também foi lançada a Cartilha/Guia de Fontes
para Radialistas. Os exemplares foram distribuídos a 600 pequenas emissoras de rádio em todo o Brasil,
que integram a Rede de Comunicação pela Saúde. A cartilha traz os contatos em saúde do trabalhador,
noções sobre trabalho e saúde, a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e os impactos do trabalho na
qualidade de vida. O rádio foi escolhido por ser um veículo de grande penetração entre os trabalhadores.
2 SAÚDE, BRASIL | NOVEMBRO 20066
3. AIDS Ministério combate falta de informação sobre transmissão do HIV
CAMPANHA LANÇA BOLETIM APONTA REDUÇÃO
DE CASOS EM BEBÊS
“PREVENÇÃO POSITIVA” Os números da aids no Brasil apontam para
uma queda acentuada nos casos de transmissão
vertical, quando o HIV é passado da mãe
para o filho, durante a gestação, o parto ou a
amamentação. O percentual de redução foi
apresentado no Boletim Epidemiológico 2006,
divulgado em novembro pelo Ministério da
Saúde. De acordo com o documento, a queda
foi de 51,5%, entre 1996 e 2005. Naquele ano,
registraram-se 1.091 casos. No ano passado,
530 casos. Em 2006, de janeiro a junho foram
notificados 109 casos nessa categoria. O número
total de casos de aids acumulados entre 1980 e
junho de 2006 é de 433.067. Em 2005, houve
registro de 33.142 casos, com taxa de incidência
de 18,0 – a menor desde 2002. Em 2006, nos
seis primeiros meses, foram notificados 13.214
casos. Estima-se que cerca de 600 mil pessoas
vivem com HIV e aids no Brasil.
Ação do Ministério da Saúde promove qualidade de vida do portador e ataca a discriminação
A taxa de incidência é o número de casos
O
maior preconceito que sofro é no têm maior qualidade de vida, novas pers- registrados em cada grupo de 100 mil pessoas
trabalho. A convivência com a aids, pectivas, o desejo e o direito de namorar,
no entanto, não impede que eu con- trabalhar, estudar e ter filhos.
tinue minha carreira”. “É possível ser feliz com Cazu acredita que o maior preconcei- MAIS CASOS ENTRE JOVENS
o HIV”. Os depoimentos de Cazu Barroz, 34 to ainda está no trabalho e na escola. “As
anos, e Beatriz Pacheco, 60, protagonistas da pessoas que vivem com aids têm o direito O Relatório Epidemiológico do Programa
campanha do Ministério da Saúde para o Dia de continuar com seus projetos de vida e Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids
Mundial de Luta contra a Aids, mostram que a a sociedade não pode impedir isso”, diz (Unaids), lançado simultaneamente ao do
vida é mais forte que a doença. o ator. Para ele, a maior dificuldade que programa brasileiro, ressalta o crescimento da
A campanha, veiculada entre novembro e uma pessoa enfrenta ao assumir publica- aids entre os jovens de todo o mundo. Pessoas
dezembro, tem como base a prevenção positi- mente que tem o vírus da aids é o medo entre 15 e 24 anos respondem por 40% dos
va e usa o depoimento de pessoas que vivem de perder o emprego e a vaga na escola. 4.3 milhões de novas infecções em 2006: 1,72
com o vírus como forma de combater a discri- Já Beatriz acredita que o preconceito tem milhão. Os adultos respondem por 3,8 milhões
minação, o preconceito, o estigma e a falta de origem no desconhecimento do meca- das novas infecções enquanto as crianças
informação que envolvem a doença. nismo de transmissão da doença. “Mui- abaixo dos 15 anos correspondem a 530 mil.
Pela primeira vez, a campanha brasileira tas pessoas acham que conviver conosco Os dados demonstram avanço do número de
do Dia Mundial de Luta contra a Aids, reali- oferece risco, mas vão para a cama sem casos e crescimento das mortes por aids. Um
zada em 1° de dezembro de cada ano, tem camisinha. Viver conosco não oferece total de 39,5 milhões de pessoas vivem com
como protagonistas pessoas comuns que vi- risco algum”, defende Beatriz. HIV/aids no mundo, dos quais 63% estão na
vem com o HIV. Cazu e Beatriz participam de Durante o lançamento da campanha, África Subsaariana. Dos diagnósticos positivos,
dois vídeos e dos materiais publicitários que o ministro da Saúde, José Agenor Álvares 37,2 milhões são adultos, 17,7, mulheres e 2,3
foram distribuídos em todo país. da Silva, disse que os avanços contínuos no milhões referem-se a crianças com menos de 15
A advogada Beatriz Pacheco e o ator e ati- controle da epidemia e na melhoria da qua- anos. As mortes por aids somam 2,9 milhões:
vista Cazu Barroz dão o recado em filmes de lidade de vida dos portadores da doença 2,6 milhões são adultos e 380 mil, crianças. Na
30 segundos. Neles, falam que é possível viver não impediram que o governo continuasse América Latina, a epidemia se mantém estável:
com a aids. A partir do tratamento, as pessoas o combate à transmissão do HIV. 1,7 milhão de pessoas vivem com HIV/aids na
região. O número de novas infecções chega a 140
mil e 65 mil pessoas perderam suas vidas em
decorrência da aids. Uso de drogas e sexo entre
PUBLICIDADE ESTIMULA DOAÇÃO DE SANGUE homens sem preservativo são as causas mais
O Ministério da Saúde lançou, em novembro, a campanha publicitária importantes de infecções em diversos países da
“Doe Sangue, doe vida”, em comemoração ao Dia Nacional do Doador América Latina. A combinação entre prevenção
Voluntário de Sangue (25 de novembro). A proposta do governo federal, e tratamento, como ocorre no Brasil, mantém
em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, a epidemia sob controle. O relatório do Unaids
foi mostrar à população a importância e os critérios básicos para a indica que as pessoas que vivem na pobreza e
doação de sangue. Em todo país, várias ações valorizaram este gesto com baixo índice de educação formal são as mais
de solidariedade e cidadania. O Ministério da Saúde distribuiu folhetos vulneráveis ao HIV no Brasil. Além disso, aponta
e cartazes aos serviços de hemoterapia públicos de todo o país sobre que cresce o número de mulheres infectadas no
a Semana Nacional de Doação Voluntária de Sangue 2006 e os país e as brasileiras entre 25 e 39 anos são as
doadores de sangue receberam, no período de 19 a 25 de novembro, que mais fazem o teste. Nos últimos anos, novos
um curativo personalizado com a frase “Doei sangue hoje”. grupos se tornaram mais vulneráveis, como as
mulheres, os negros, os adolescentes e os jovens.
SAÚDE, BRASIL | NOVEMBRO 2006 3
4. EXPOEPI Evento reuniu 1,8 mil pessoas em Brasília
Cláudio Araújo
SAIBA QUEM FORAM OS VENCEDORES
VIGILÂNCIA EM SAÚDE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO
AMBIENTAL E CONTROLE DE DOENÇAS
Acidente com Produtos Perigosos, TRANSMISSÍVEIS
Contaminação Ambiental e Integração da rede pública e privada
Vigilância em Saúde/Secretaria como proposta de organização
Municipal de Saúde de Triunfo/RS do diagnóstico sorológico para
A experiência demonstra efetividade leishmaniose visceral canina em
do município em monitorar e avaliar Minas Gerais/Secretaria de Estado da
as conseqüências de um acidente com Saúde de Minas Gerais
produtos perigosos e a implantação Estratégia de aperfeiçoamento da
de soluções para proteger a saúde da rede laboratorial para diagnóstico da
população em risco. leishmaniose visceral com integração da
rede privada.
PREVENÇÃO
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E
CONTROLE DE TUBERCULOSE APERFEIÇOAMENTO DOS
O controle da tuberculose em uma SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
área de vulnerabilidade social: a E ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE
E CONTROLE
experiência na favela da Rocinha, SAÚDE
Cidade do Rio de Janeiro/Secretaria O Potencial dos sistemas de
Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informação em saúde para aprimorar
Mostra que a estratégia de tratamento indicadores da PPI/VS/Secretaria de
EM FOCO
supervisionado implantada na favela Estado da Saúde de Pernambuco
da Rocinha apresentou resultados Mostra a potencial dos sistemas de
importantes, com taxa de cura de 90%
informação e o uso oportuno de dados
e de abandono de apenas 4%.
de informação laboratorial, para redução
da subnotificação de casos de sarampo e
D
ez trabalhos da área de epidemiologia, pre- VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO
rubéola.
venção e controle de doenças, implemen- E CONTROLE DE DOENÇAS
tados por municípios e estados brasileiros, IMUNOPREVENÍVEIS E
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
receberam prêmios em Brasília pela qualidade e HEPATITES VIRAIS
HOSPITALAR
contribuição para a melhoria nos serviços do Siste- Siant-Rábica – criação de um
Investigação e controle dos acidentes
ma Único de Saúde (SUS). A premiação ocorreu em arquivo para sistematizar as
e violências, um desafio para os
novembro durante o encerramento da 6ª Mostra informações da campanha anti-
serviços de vigilância epidemiológica/
Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epi- rábica animal/Prefeitura Municipal de
Campinas/SP Instituto Dr. José Frota/CE
demiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Ex- Destaca-se pela importância do hospital
poepi), principal evento da área no país. Sistema permite avaliar ações de
vacinação canina em áreas de maior como base para sistemas de fonte de
Foram premiadas experiências desenvolvidas
risco para raiva humana. informação para acidentes e violências.
pelas secretarias municipais de saúde do Rio de Ja-
neiro (RJ), Triunfo (RS), Luzerna (SC) e dos muni-
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E
cípios paulistas de Marília, Campinas e Araçatuba.
CONTROLE DE DENGUE CONTROLE DE DST/AIDS
Além das secretarias municipais, também recebe-
Implementações na Prevenção entre populações mais
ram prêmios as secretarias estaduais de saúde dos
operacionalização de campo vulneráveis ao HIV/aids: estratégias
estados de Minas Gerais e de Pernambuco, com dois
trabalhos, além do Instituto José Frota, autarquia li- e participação comunitária no para a redução da vulnerabilidade
gada à prefeitura de Fortaleza (CE). Cada instituição controle da dengue/Secretaria entre profissionais do sexo, usuários
vencedora recebeu R$ 30 mil. Municipal de Saúde de Araçatuba/SP de drogas e homens que fazem sexo
Os trabalhos foram escolhidos pelos participantes Incorpora ações do PSF na rotina de com homens em Marília-SP/Secretaria
da 6ª Expoepi, que este ano reuniu 1,8 mil pessoas. prevenção e controle da dengue; insere Municipal de Saúde de Marília/SP
Seleção – Ao todo, a comissão organizadora de forma permanente o tema dengue Descreve intervenção que emergiu de
da 6ª Expoepi avaliou 300 trabalhos, dos quais se- nas atividades de prevenção de outros análise do perfil da epidemia de aids no
lecionou 30 na categoria “apresentação oral” e 30 agravos; e promove integração com as município, e foi direcionada para grupos
em formato pôster. áreas jurídicas e de vigilância sanitária mais vulneráveis para a infecção pelo HIV
Para a apresentação oral e a competição final, do município.
foram selecionados trabalhos em cada um dos se- VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO
guintes temas de vigilância: aperfeiçoamento dos VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E E CONTROLE DE DOENÇAS
sistemas de informação e análise de situação de saú- CONTROLE DE HANSENÍASE E E AGRAVOS NÃO-
de; epidemiologia hospitalar; prevenção e controle MALÁRIA TRANSMISSÍVEIS
de dengue, hanseníase, malária e tuberculose; pre- Estratégia de atualização do Estratégia para o controle da
venção e controle de DST/Aids, hepatites virais e de banco de dados do programa de hipertensão arterial sistêmica
doenças transmissíveis; saúde ambiental; e vigilância hanseníase em Pernambuco, em no Município de Luzerna, Santa
de agravos e doenças não transmissíveis. 2005/Secretaria de Estado da Saúde de Catarina/Prefeitura Municipal de
As experiências premiadas são originalmente Pernambuco Luzerna/SC
dos serviços de saúde e demonstram reprodutibi- A experiência traça estratégias de Aperfeiçoa o controle da hipertensão
lidade, sustentabilidade, inovação e impacto poten- atualização do sistema de informação arterial em município de 5,6 mil
cial na saúde pública. e contribui para o aperfeiçoamento da habitantes, utilizando o potencial das
vigilância epidemiológica da doença. equipes de saúde da família.
4 SAÚDE, BRASIL | NOVEMBRO 20066
5. DENGUE Campanha mobiliza população
DENGUE SE COMBATE TODO DIA
O
slogan do Dia Nacional de Mobiliza- das secretarias de Saúde do Estado e do Muni-
ção contra a Dengue (18 de novem- cípio e do Comitê Olímpico do Rio de Janeiro.
bro) – Dengue se Combate todo dia Prevenção e controle – Além da mobili-
– revela o objetivo da campanha este ano: zação, o poder público desenvolve uma série
fazer com que a população brasileira incor- de medidas para a prevenção e o controle da
pore em seu dia-a-dia os hábitos necessários dengue, destacando-se a visita dos agentes de
para eliminar os criadouros do Aedes aegypti, campo aos domicílios dos municípios com Ae-
transmissor da dengue. des aegypti, no máximo a cada dois meses, para
No dia 18, também ocorreu a entrega a eliminar todos os prováveis focos do mosquito.
municípios e à Secretaria de Estado de Saúde As ações são executadas pelas secretarias esta-
do Rio de Janeiro da segunda remessa de veí- duais e municipais de Saúde, com recursos re-
culos e equipamentos para ações de prevenção passados pelo Ministério da Saúde, diretamen-
ao mosquito da dengue. te do Fundo Nacional de Saúde para os fundos
Em novembro, houve inserções veiculadas estaduais e municipais de Saúde. O Ministério
sobre cuidados e prevenção contra a dengue da Saúde entrega, a cada ano, equipamentos
em 1,1 mil estações de rádio e nas 20 prin- e veículos para apoio nas ações pertinentes ao
cipais emissoras de TV do Brasil. A meta do combate ao mosquito da dengue a todas as 24
Ministério da Saúde é fazer com que a popu- unidades da Federação com transmissão de
lação perceba, cada vez mais, a importância dengue e o Distrito Federal,.
de executar rotineiramente ações que evitem No valor de R$ 1,3 milhão, foram entre-
água parada. Com a participação de todos, o gues 17 veículos e 49 microscópios destinados
Ministério da Saúde acredita que os índices de a reforçar a estrutura das secretarias de Saúde
infestação do mosquito Aedes aegypti podem Presidente convocou brasileiros a se mobilizarem do Estado e dos municípios do Rio de Janeiro.
ser reduzidos consideravelmente. Além dos equipamentos, o estado recebe anu-
As ações diárias tem como finalidade ga- saúde de atletas e turistas que participarão dos almente R$ 53,4 milhões para a execução das
rantir a eliminação dos criadouros do mosquito Jogos Pan-Americanos, que serão realizados ações de vigilância em saúde, o que inclui ações
transmissor e, conseqüentemente, reduzir o em julho de 2007 no Rio de Janeiro. Para isso, de prevenção e controle da dengue, mais R$
número de pessoas contaminadas pela do- foi criado o projeto “Pan sem dengue: ganha 9 milhões para viabilizar a contratação adicio-
ença em todo o Brasil. As medidas também o Rio, ganha você”. A iniciativa é uma parceria nal de 1.631 agentes para ações de campo de
demonstram a preocupação em preservar a entre os ministérios da Saúde e dos Esportes, combate ao Aedes aegypti.
PAN SEM DENGUE
“Pan sem dengue: ganha o Rio, ganha você”. Este será o slogan da campanha publicitária
que antecederá a realização, em julho de 2007, no Rio de Janeiro, dos Jogos Pan-
americanos. A campanha pretende evitar epidemias antes e durante a realização dos
jogos e capacitar equipes médicas para realizar o pronto diagnóstico de dengue. “O
importante é lembrar a todos que dengue se combate todo dia”, afirma o ministro da
Saúde, Agenor Álvares. O Ministério da Saúde, em um primeiro momento, investirá
R$ 1,3 milhão em equipamentos para ações de prevenção para essa campanha.
Serão 48 microscópios bacteriológicos, um microscópio entomológico e 17 kombis. O
“Pan sem dengue” também ocorrerá durante a campanha nacional contra a doença,
quando serão investidos em todo o país mais R$ 5,5 milhões para mobilização e
conscientização. Serão 2 milhões de folhetos, 300 mil cartazes, além de ações de promoção publicitária.
Levantamento – Pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde mostra que a população participa das ações de prevenção sempre que requisitada.
O Ministério da Saúde pretende assegurar que a parceria reduza os índices de casos de dengue em todo o país. Levantamentos comprovam que 80%
dos criadouros do Aedes aegypti estão em ambientes domiciliares e que a melhor forma de evitar a doença é combater os focos de acúmulo de água,
locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença, como latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes e pneus velhos.
SAIBA MAIS
A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer “melindre”, “manha”. O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a
pessoa contaminada pelo arbovírus (abreviatura do inglês de arthropod-bornvirus, vírus oriundo dos artrópodos). A transmissão ocorre pela picada do
mosquito Aedes aegypti, uma espécie hematófaga originária da África que chegou ao continente americano na época da colonização. A dengue foi
identificada pela primeira vez no mundo no final do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a Organização
Mundial da Saúde (OMS) só a reconheceu como doença neste século. O primeiro caso de febre hemorrágica da dengue de que se tem notícia apareceu
na década de 50, nas Filipinas e Tailândia. Após os anos 1960, a presença do vírus intensificou-se nas Américas. Pesquisadores identificaram sorotipos
da doença, que foram numerados de 1 a 4, dependendo do grau de letalidade do vírus. O sorotipo 1, o mais leve, apareceu pela primeira vez em
1977, inicialmente na Jamaica, mas foi a partir de 1980 que foram notificadas epidemias em vários países. O sorotipo 2, encontrado em Cuba, foi o
responsável pelo primeiro surto de febre hemorrágica ocorrido fora do Sudoeste Asiático e Pacífico Ocidental. No Brasil, há referências de epidemias
desde 1916, em São Paulo, e em 1923, em Niterói, no Rio de Janeiro, sem comprovação laboratorial. A primeira epidemia, documentada clínica e
laboratorialmente, ocorreu entre os anos de 1981 e 1982, em Boa Vista, Roraima, causada pelos sorotipos 1 e 4, este considerado o mais perigoso.
SAÚDE, BRASIL | NOVEMBRO 2006 5
6. EXPOGEST Projetos premiados ampliam atendimento a usuários do SUS
FARMÁCIA VIVA E
Fotos: Elvis de Paula
INCLUSÃO SOCIAL
O Saúde, Brasil segue a publicação, neste número, sobre as experiências de
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) premiadas na 1ª Mostra Nacional
de Vivências Inovadoras de Gestão no SUS (Expogest). O evento teve 915
trabalhos inscritos, dos quais 12 foram escolhidos para receber o Prêmio
Eleutério Rodriguez Neto, no valor de R$ 10 mil.
O
uso das plantas medicinais na projeto, Jaqueline Guimarães. A edu-
atenção primária à saúde deve cação em fitoterapia e a dispensação
ser incorporado ao sistema de desses medicamentos nas farmácias
saúde pública, pois além de baixo cus- das unidades básicas de saúde inte-
to, resgata o conhecimento popular gram a última etapa do projeto.
e promove seu uso racional. O “Pro- O Programa Farmácia Viva SUS/
grama Fitoterápico Farmácia Viva no Betim foi efetivado com as respostas
SUS Betim” surgiu das necessidades clínicas descritas pelos profissionais
detectadas pelos profissionais de saú- prescritores. Os medicamentos fito-
de no município de Minas Gerais. terápicos se mostraram eficazes, isen-
Com a pesquisa, foi possível reali- tos de efeitos colaterais nas doses te-
zar levantamento das plantas medici- rapêuticas indicadas e aumentaram a
nais mais utilizadas pela comunidade, adesão ao tratamento por parte dos
a forma de preparo, a indicação tera- pacientes. O programa se revelou
pêutica e a posologia. Posteriormen- como uma alternativa terapêutica efi-
te, houve uma seleção e uma orienta- ciente e viável, pois, ao mesmo tempo
ção direcionada à comunidade quanto em que reduz os custos dos medica-
ao uso racional das plantas medicinais. mentos em cerca de três vezes, res-
“Hoje, temos 24 plantas medicinais no tabelece de forma mais suave e dura-
programa”, afirma a coordenadora do doura a saúde do paciente.
INCLUSÃO SOCIAL DE PORTADORES DE SOFRIMENTO PSÍQUICO
O trabalho de atendimento itinerante famílias, ou então, a elaboração de os processos de reinserção social dos
desenvolvido desde 2002 pela equipe outras alternativas de moradia. Neste cidadãos acompanhados efetivaram-se
do Serviço Residencial Terapêutico contexto, a equipe passou a construir de forma resolutiva. Eles permanecem
(SRT) Pensão Nova Vida, da Secretaria uma nova proposta de intervenção morando com suas famílias, sozinhos ou
Municipal da Saúde de Porto Alegre, no que, gradualmente, se configurou no em lugares escolhidos por eles mesmos,
Rio Grande do Sul, acompanhou usuários acompanhamento dessas pessoas de contando com o suporte para administrar
dos programas de saúde mental e renovou forma distinta da realizada anteriormente. as dificuldades inerentes ao processo
o modelo de assistência realizado na A alternativa escolhida foi trabalhar no de inclusão social. As internações
instituição. Baseada nos princípios da próprio local de moradia, respeitando as psiquiátricas dos usuários acompanhados
Reforma Psiquiátrica, a experiência singularidades de cada situação, o que diminuíram significativamente e alguns
verificou que usuários que já haviam se concretizou na Equipe Itinerante. nunca mais foram internados. “Tivemos
concluído seus planos terapêuticos O trabalho se desenvolve por meio de 104 pedidos de acompanhamento em
acabavam retornando à pensão. Diante atendimentos domiciliares terapêuticos três anos. Cinquenta destes aconteceram
disso, foi definida a proposta de entender de forma sistemática. A experiência somente em 2005”, conta Oliveira.
melhor os fluxos dos processos de começa no resgate dos documentos, Atualmente, são atendidos cerca de 40
ressocialização. A equipe, coordenada no encaminhamento para receber o usuários da saúde mental. “Acreditamos
por Loiva dos Santos Leite e Marco benefício social, se for o caso, ou na que uma equipe composta por
Antônio Pires de Oliveira, percebeu que vinculação com alguma forma de geração profissionais de diversas áreas da saúde,
as limitações e conflitos que geraram a de renda. A escolha do local para morar, trabalhando de forma interdisciplinar,
exclusão dos portadores de sofrimento a aquisição de mobiliário e utensílios pode realizar o acompanhamento
psíquico, em muitos casos, se reavivavam domésticos e o acompanhamento para aos usuários e famílias no processo
no retorno à família e à sociedade. Diante a compra de alimentos, de roupas e de reinserção social, auxiliando nas
da sucessão de acolhimentos de antigos objetos de uso pessoal também fazem demandas existentes, rompendo com
usuários, foi detectada a necessidade parte do atendimento. Após quatro estigmas e promovendo cidadania’’,
de uma reorganização do retorno às anos de criação da Equipe Itinerante, finaliza Oliveira.
6 SAÚDE, BRASIL | NOVEMBRO 20066
7. RETRANCA E EMERGÊNCIA
URGÊNCIA Embarcações vão ampliar atendimento a ribeirinhos
Serviço vai beneficiar principalmente populações ribeirinhas, com dificuldade de acesso aos serviços de urgência e emergência
AMBULANCHAS REFORÇAM
SAMU DE MANAUS
O
s seis mil habitantes que vivem às atendimento pré-hospitalar, bem como com o ambulanchas a Manaus mobilizou a população
margens dos rios Solimões e Ne- transporte assistido para um hospital da cidade, ribeirinha. “Há muito reivindicamos a melhoria
gro, em Manaus, no Amazonas, re- em caso de urgência”, explica Irani. do atendimento prestado à nossa comunidade
ceberam, em novembro, um aliado no aten- Em novembro, durante apresentação da e à população rural. Vivemos uma realidade
dimento de urgências. Duas ambulanchas experiência brasileira aos participantes do V totalmente diferente daqueles que moram na
– embarcações equipadas para atuar como Congresso da Sociedade Italiana de Medicina cidade e necessitamos de atenção especial”,
UTIs móveis – entregues pelo Ministério da de Urgência e Emergência (Simeu), Irani Moura afirma Sandoval Menezes, morador da localida-
Saúde ao Serviço de Atendimento Móvel de falou da adaptação do serviço à realidade local de Nossa Senhora do Livramento, às margens
Urgência (Samu/192) de Manaus, estão am- de cada região brasileira. do Rio Negro. Segundo ele, o acesso direto ao
pliando o atendimento de emergência à po- As duas unidades entregues para o Samu serviço do Samu representa um importante
pulação ribeirinha que não tinha acesso dire- de Manaus fazem parte de uma frota de sete passo para a melhora do atendimento das co-
to ao serviço prestado no município. construídas pela Marinha do Brasil, após acor- munidades isoladas.
Segundo agentes de saúde que trabalham do firmado entre os ministérios da Saúde e da A enfermeira Patrícia Cabral, do Distrito
nos distritos sanitários rurais, a entrega das am- Defesa, em junho deste ano. O município de Sanitário Rural do Rio Negro, localizado em
bulanchas mudou a dinâmica do atendimento Parintins (AM) será contemplado com três am- Nossa Senhora do Livramento, afirma que as
de urgência feito na região. bulanchas e Macapá (AP) e Porto Velho (RO) ambulanchas irão mudar a dinâmica do atendi-
Para a aquisição das ambulanchas, o Minis- receberão, cada um, uma unidade. O serviço mento de emergência, antes realizado apenas
tério da Saúde investiu, ao todo, R$ 734,4 mil, de Belém tem uma unidade desde agosto de pelos profissionais de saúde na comunidade.
sendo R$ 640 mil na construção das unidades 2005, batizada de Marajoara e construída na “O atendimento de urgência e o transporte dos
e R$ 94,4 mil na compra de equipamentos Base Naval de Val-de-Cães. As ambulanchas pacientes mais graves era feito por pequenas
– oxímetro e desfibrilador, utilizados em emer- têm capacidade para atingir até 60 quilômetros embarcações, chamadas rabetinhas, até a ma-
gências cardiológicas, além de aspirador e res- por hora e, para pilotá-las, oito condutores fo- rina mais próxima”, explica. “As ambulanchas
pirador. As unidades receberam, ainda, uma in- ram treinados. vão salvar muitas vidas. Somente na comunida-
cubadora neo-natal cada, para ajudar a diminuir Emergência no rio – A chegada das duas de onde trabalho, existem 250 famílias”, diz.
a mortalidade infantil na região.
As duas ambulanchas vão atender cerca
de 1,6 milhão de habitantes em Manaus, dos SERVIÇO RESULTA DE PARCERIA ENTRE GOVERNOS
quais 6,6 mil são ribeirinhos. Para a manu- O Samu/192 é resultado da parceria entre o governo federal e as secretarias estaduais e municipais
tenção das ambulanchas, o Samu de Manaus de Saúde das cidades beneficiadas. A rede Samu conta com 106 serviços habilitados no país,
irá receber do Ministério da Saúde repasse cobrindo 88,8 milhões de brasileiros em 817 municípios. O serviço está presente em 25 estados e
mensal de R$ 55 mil. no Distrito Federal. O Samu realiza o atendimento ao cidadão após a ocorrência de um acidente
Atendimento local – “Se antes o Samu ou problema de saúde, que pode ser de qualquer natureza e em qualquer lugar, e que leve ao
não atendia diretamente a população ribeirinha, sofrimento ou coloque em risco a vida do paciente. O Samu conta hoje com uma rede composta
essa realidade foi alterada com a entrega das por 24 mil profissionais, que trabalham para reduzir o número de óbitos, o tempo de internação
ambulanchas”, afirma a coordenadora-geral de em hospitais e as seqüelas decorrentes da falta de socorro precoce. O Samu atende urgências
Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, clínicas, pediátricas, cirúrgicas, gineco-obstétricas e psiquiátricas da população. Além disso,
Irani Ribeiro de Moura. Segundo ela, a chance funciona como importante observatório do sistema de saúde e induz à organização da rede de
de sobrevivência de quem precisa de atendi- atenção e estruturação de serviços. Cada Samu tem região de cobertura previamente definida, que
mento de urgência e mora nas comunidades ri- respeita aspectos demográficos, populacionais, territoriais e indicadores de saúde.
beirinhas irá aumentar consideravelmente. “As Manaus – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Manaus, habilitado
novas ambulanchas do Samu de Manaus estão em fevereiro deste ano, possui 20 unidades móveis de urgência, sendo 16 de suporte básico
equipadas para prestar atendimento no local. (USB) e quatro de suporte avançado (USA). Com a aquisição das novas ambulanchas, o
Dessa forma, o cidadão que mora em uma co- valor mensal de custeio repassado pelo Ministério da Saúde ao Samu de Manaus passa de
munidade isolada pelo rio poderá contar com R$ 329 mil para R$ 384 mil.
SAÚDE, BRASIL | NOVEMBRO 2006 7
8. DATASUS Ouvidor SUS amplia atendimento a usuários
SAÚDE
MODERNIZA
OUVIDORIA
O
Departamento de Informática do
A equipe tem
Sistema Único de Saúde (Datasus)
25 técnicos
criou o Ouvidor SUS para moder-
nizar a comunicação entre o Ministério da
Saúde e o cidadão. Com as mudanças no sugestão. “Quando
sistema, cada técnico, que atendia, em mé- o cidadão entra em
dia, dez demandas, passou a receber 35, contato com a Ou-
num total de 875 por dia; e os processos vidoria, recebe um
de registro e encaminhamento de denún- número de protocolo
cias, de reclamações, sugestões e a procu- que registra o aten-
ra de informações sobre saúde pública se dimento realizado e,
tornaram mais ágeis. por meio dele, pode-
“Com a implantação do sistema, o traba- se fazer a pesquisa de
lho está mais veloz. Se antes, cada membro todos os atendimentos
da equipe tinha que acessar três bancos de já prestados àquele ci-
dados distintos, agora é necessário consultar dadão, como o históri-
um único banco. Dessa forma, o atendimen- co de suas solicitações,
to fica mais rápido”, destaca a consultora da seus dados pessoais e o
Ouvidoria, Luciana Ferreira Bordinoski. andamento de suas últi-
“O Ouvidor SUS possui um banco de mas demandas”, afirma
informação vinculado a dois módulos: um a operadora Carolina
de gestão de conteúdo, que presta as infor- Bombonato.
mações sobre saúde, e outro que registra a
demanda do cidadão e a encaminha para a Integração nacional – Para oferecer solu- mais integrado, ágil e menos burocrático.
área específica”, explica o coordenador de ções informatizadas nos estados e municípios, Além da integração das bases de dados, o
desenvolvimento de sistemas internos do o Ouvidor SUS também contempla a integra- ministério visa a pactuar regras de tipificação
Datasus, Jean Pierre Enerst Küng. Para o ção, em rede nacional, das diversas ouvidorias para estabelecer uma linguagem universal inter-
coordenador, o sistema desenvolvido pelo atualmente existentes no SUS. A proposta de- na e regras de encaminhamento das demandas.
Datasus é mais uma prestação de serviço senvolvida pelo Datasus contempla a ampliação A idéia é padronizar os conceitos utilizados pe-
criada pelo ministério para a sociedade, do acompanhamento das demandas de toda a los técnicos de todas as ouvidorias para agilizar
com o apoio da tecnologia de informática e rede de gestores, de profissionais e de usuários o atendimento regionalizado ou especializado.
informação. “O alcance cada vez maior da do sistema. “Atualmente, algumas secretarias “Além do trabalho de padronização dos concei-
Internet permite que o cidadão, em qual- estaduais e municipais de saúde e áreas técni- tos utilizados pelos técnicos, trabalhamos, em
quer ponto do país, possa entrar em conta- cas do ministério já acessam o sistema, mas a parceria com a Coordenação-Geral do Portal
to com o Ministério da Saúde, registrar uma intenção é que, na segunda etapa do projeto de da Saúde, na padronização das informações
solicitação de atendimento, de reclamação, modernização do Ouvidor SUS, todas as secre- que estão disponíveis no sítio com as informa-
fazer um elogio ou denúncia de forma ins- tarias, as áreas técnicas e, até mesmo, outras ções que o operador transmite ao cidadão. As-
tantânea”, ressalta Jean Pierre. ouvidorias do governo se integrem ao banco sim, a informação prestada é a mesma e estará
Outro diferencial do sistema é a emis- de informações”, destaca o diretor do (Doges), sempre atualizada, tanto para quem acessa a
são do protocolo de atendimento, seja por Carlos Saraiva. Segundo o diretor, a integração Internet quanto para quem liga no 0800”, afir-
telefone ou e-mail, no momento em que o beneficiará diretamente o cidadão, pois o mi- ma um dos técnicos responsáveis pelo projeto,
cidadão faz a denúncia, a reclamação ou a nistério terá condições de prestar um serviço Paulo César Pinheiro de Castro.
SAIBA MAIS
OUVIDOR SUS
As principais funcionalidades oferecidas pelo Departamento de Ouvidoria Geral do SUS são:
• atender às necessidades de informação da população, por meio de conteúdos elaborados de
0800 61 1977
forma participativa e por diversas instâncias ou instituições;
• registrar reclamações, denúncias, sugestões, elogios e outras demandas por telefone, de
CAIXA POSTAL: 6216
página na Internet, por correio eletrônico ou carta; CEP 70740-971
• gerenciar múltiplas formas de respostas, das automáticas, como correio eletrônico, até as BRASÍLIA – DF
mais simples, como carta ou ofício.
8 SAÚDE, BRASIL | NOVEMBRO 2006