SlideShare uma empresa Scribd logo
Historia das Políticas de Saúde no Brasil
Períodos
*Descobrimento Ao Império -1500-1889
*República velha – 1889-1930
*Era Vargas – 1930-1964
*Autoritarismo- 1964-1984
*Nova República- 1985-1988
*Pós constituinte- 1983...
Como se sabe, antes da chegada de europeus em território brasileiro, os povos
indígenas já o habitavam há centenas de anos. Os povos indígenas já tinham
enfermidades, mas com a colonização portuguesa tudo piorou, principalmente
pela conhecida expressão usada em aulas sobre a história do Brasil: as
“doenças de branco”. Doenças comuns na Europa, que não existiam no Brasil,
acabaram sendo trazidas. O ponto de atenção é de que os indígenas não
tinham imunidade para elas e a consequência foi a morte de milhares deles.
Durante os 389 anos de duração da Colônia e do Império, pouco ou nada foi
feito com relação à saúde. Não havia políticas públicas estruturadas, muito
menos a construção de centros de atendimento à população. Além disso, o
acesso a tratamentos e cuidados médicos dependia da classe social: pessoas
pobres e escravos viviam em condições duras e poucos sobreviviam às
doenças que tinham. As pessoas nobres e colonos brancos, que tivessem
terras e posses, tinham maior facilidade de acesso a médicos e remédios da
época. Portanto, suas chances de sobrevivência eram maiores.
Com a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808, e a sua
vontade em desenvolver o Brasil para que se aproximasse da realidade vivida
em Portugal, uma das primeiras medidas foi a fundação de cursos
universitários. Foram criados cursos de Medicina, Cirurgia e Química, sendo os
pioneiros: a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro e o Colégio Médico-Cirúrgico
no Real Hospital Militar de Salvador. Assim, aos poucos, os médicos
estrangeiros foram substituídos por médicos brasileiros, ou formados no Brasil.
As Santas Casas de Misericórdia eram entidades que se destinaram a prestar
assistência médica às pessoas. As santas casas foram, durante décadas, a
única opção de acolhimento e tratamento de saúde para quem não tinha
dinheiro. Elas eram fundadas pelos religiosos e, num primeiro momento,
conectadas com a ideia de caridade – entre o século XVIII e o ano de 1837.
Perfil Epidemiológico
*Doenças Pestilentas
Cenário Político Econômico
*País Agrário Extrativista
Organização de Saúde
*Não dispunha de nemhum modelo de atenção a saúde; Boticários;Curandeiros
e Medicina Liberal
Marcos no Brasil Imperio
A invenção do microscópio e a descoberta de microrganismos revolucionou as
práticas de saúde. O período entendido como Era Bacteriológica traz
a superação da teoria miasmática e atribui a gênese das doenças
aos microrganismos, propondo a Teoria da Unicausalidade, que defendia
que a doença se baseava na existência de apenas um agente causador de
agravo ou doença.
Essa concepção estimulou as ações de prevenção de diversas doenças
infecciosas, trazendo sucesso no controle de doenças como a cólera, mas
apresentava uma visão única em relação às enfermidades em geral.
República velha
Com a declaração do fim da escravidão em 1888, o país ficou dependente de
mão de obra imigrante para continuar no cultivo de insumos que eram a base
da economia brasileira, principalmente o café. Entr e 1900 e 1920, o Brasil
ainda era refém dos problemas sanitários e das epidemias. Portanto, para a
recepção dos imigrantes europeus, houve diversas reformas urbanas e
sanitárias nas grandes cidades, c omo o Rio de Janeiro, em que houve atenção
especial às suas áreas portuárias. Para o governo, o crescimento do país
dependia de uma população saudável e com capacidade produtiva, portanto
era de seu interesse que sua saúde estivesse em bom estado.
Os sanitaristas comandaram esse período com campanhas de saúde, sendo
um dos destaques o médico Oswaldo Cruz, que enfrentou revoltas populares
na defesa da vacina obrigatória contra a varíola – na época, a população
revoltou-se com a medida, pois não foram explicados os objetivos da
campanha e do que se tratavam as vacinas. As ações dos sanitaristas c
chegaram até o Sertão Nordestino, divulgando a importância dos cuidados com
a saúde no meio rural. Lá, porém, as pessoas eram muito pobres e
continuavam em moradias precárias, vitimadas por doenças mesmo com a
disseminação de vacinas. Ainda nos anos de 1920, foram criadas as CAPS:
Caixas de Aposentadoria e Pensão. Os trabalhadores as criaram para garantir
proteção na velhice e na doença. Posteriormente e devido à pressão popular,
Getúlio Vargas ampliou as CAPS para outras categorias profissionais,
tornando-se o IAPS: Instituto de Aposentadorias e Pensões.
Bibliografia:
https://sanarmed.com/historia-do-sus-da-colonia-aos-dias-atuais/
https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/atualidades-vestibular/conheca-a-
historia-da-saude-publica-no-brasil
https://www.todamateria.com.br/saude-publica-no-brasil/
Historia Da Saúde Pública No Brasil
Alunas: Thainá Vitória
Beatriz Nataly
Eva Maria
Fabiana Santana
Curso Técnico de Enfermagem
Professora Larissa

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a histoia da saude publica no brasil no imperio e velha republica

Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasilAula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
Guilherme Araújo
 
Aula-Início-da-Saúde-no-Brasil.pptx
Aula-Início-da-Saúde-no-Brasil.pptxAula-Início-da-Saúde-no-Brasil.pptx
Aula-Início-da-Saúde-no-Brasil.pptx
WanessaSales6
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
WilberthLincoln1
 
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 1
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 1Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 1
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 1
eadsantamarcelina
 
Historia da Saúde Pública.ppt
Historia da Saúde Pública.pptHistoria da Saúde Pública.ppt
Historia da Saúde Pública.ppt
enfermeironewlifepes
 
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docxFACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
TaisdeJesusSantos
 
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptxVIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
ssuser51d27c1
 
Síntese Politica de Saúde Pública
Síntese Politica de Saúde PúblicaSíntese Politica de Saúde Pública
Síntese Politica de Saúde Pública
Sebástian Freire
 
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempoVigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
feraps
 
AULA- o que é saude coletiva.pdf
AULA- o que é saude coletiva.pdfAULA- o que é saude coletiva.pdf
AULA- o que é saude coletiva.pdf
JOSILENEOLIVEIRA24
 
Evolução Histórica daSaúde, Constituição
Evolução Histórica daSaúde, ConstituiçãoEvolução Histórica daSaúde, Constituição
Evolução Histórica daSaúde, Constituição
KaiannyFelix
 
Organização e funcionamento do SUS
Organização e funcionamento do SUSOrganização e funcionamento do SUS
Organização e funcionamento do SUS
Jaime Freitas
 
A Origem da Enfermagem Profissional no Brasil
 A Origem da Enfermagem Profissional no Brasil A Origem da Enfermagem Profissional no Brasil
A Origem da Enfermagem Profissional no Brasil
Jean Pierre Claudino
 
Aprendizado acelerado resumo_historia_do_sus_parte_2(1)(1)
Aprendizado acelerado resumo_historia_do_sus_parte_2(1)(1)Aprendizado acelerado resumo_historia_do_sus_parte_2(1)(1)
Aprendizado acelerado resumo_historia_do_sus_parte_2(1)(1)
LeoNascimento29
 
História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1
Rilva Lopes de Sousa Muñoz
 
História da enfermagem
História da enfermagemHistória da enfermagem
História da enfermagem
Fernanda Marinho
 
Slidessaude
SlidessaudeSlidessaude
Slidessaude
vivianessena
 
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.docA REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
GabrielAzevedodeOliv1
 
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptxperíodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
JessiellyGuimares
 
A filosofia do poder e os sujeitos em foucault .pptx
A filosofia do poder e os sujeitos em foucault .pptxA filosofia do poder e os sujeitos em foucault .pptx
A filosofia do poder e os sujeitos em foucault .pptx
renatojunior991603
 

Semelhante a histoia da saude publica no brasil no imperio e velha republica (20)

Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasilAula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
Aula 2 -_histria_da_sade_pblica_no_brasil
 
Aula-Início-da-Saúde-no-Brasil.pptx
Aula-Início-da-Saúde-no-Brasil.pptxAula-Início-da-Saúde-no-Brasil.pptx
Aula-Início-da-Saúde-no-Brasil.pptx
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
 
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 1
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 1Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 1
Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 2 - Aula 1
 
Historia da Saúde Pública.ppt
Historia da Saúde Pública.pptHistoria da Saúde Pública.ppt
Historia da Saúde Pública.ppt
 
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docxFACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
 
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptxVIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
VIGIALNICIA EM SAUDE - HISTORIA.pptx
 
Síntese Politica de Saúde Pública
Síntese Politica de Saúde PúblicaSíntese Politica de Saúde Pública
Síntese Politica de Saúde Pública
 
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempoVigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
 
AULA- o que é saude coletiva.pdf
AULA- o que é saude coletiva.pdfAULA- o que é saude coletiva.pdf
AULA- o que é saude coletiva.pdf
 
Evolução Histórica daSaúde, Constituição
Evolução Histórica daSaúde, ConstituiçãoEvolução Histórica daSaúde, Constituição
Evolução Histórica daSaúde, Constituição
 
Organização e funcionamento do SUS
Organização e funcionamento do SUSOrganização e funcionamento do SUS
Organização e funcionamento do SUS
 
A Origem da Enfermagem Profissional no Brasil
 A Origem da Enfermagem Profissional no Brasil A Origem da Enfermagem Profissional no Brasil
A Origem da Enfermagem Profissional no Brasil
 
Aprendizado acelerado resumo_historia_do_sus_parte_2(1)(1)
Aprendizado acelerado resumo_historia_do_sus_parte_2(1)(1)Aprendizado acelerado resumo_historia_do_sus_parte_2(1)(1)
Aprendizado acelerado resumo_historia_do_sus_parte_2(1)(1)
 
História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1
 
História da enfermagem
História da enfermagemHistória da enfermagem
História da enfermagem
 
Slidessaude
SlidessaudeSlidessaude
Slidessaude
 
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.docA REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
A REVOLTA DA VACINA - BRASIL III.doc
 
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptxperíodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
 
A filosofia do poder e os sujeitos em foucault .pptx
A filosofia do poder e os sujeitos em foucault .pptxA filosofia do poder e os sujeitos em foucault .pptx
A filosofia do poder e os sujeitos em foucault .pptx
 

Último

Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
rickriordan
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
Luiz Henrique Pimentel Novais Silva
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
CatieleAlmeida1
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
AmaroAlmeidaChimbala
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
marjoguedes1
 
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
DelcioVumbuca
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
sula31
 

Último (8)

Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
 
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
 

histoia da saude publica no brasil no imperio e velha republica

  • 1. Historia das Políticas de Saúde no Brasil Períodos *Descobrimento Ao Império -1500-1889 *República velha – 1889-1930 *Era Vargas – 1930-1964 *Autoritarismo- 1964-1984 *Nova República- 1985-1988 *Pós constituinte- 1983... Como se sabe, antes da chegada de europeus em território brasileiro, os povos indígenas já o habitavam há centenas de anos. Os povos indígenas já tinham enfermidades, mas com a colonização portuguesa tudo piorou, principalmente pela conhecida expressão usada em aulas sobre a história do Brasil: as “doenças de branco”. Doenças comuns na Europa, que não existiam no Brasil, acabaram sendo trazidas. O ponto de atenção é de que os indígenas não tinham imunidade para elas e a consequência foi a morte de milhares deles. Durante os 389 anos de duração da Colônia e do Império, pouco ou nada foi feito com relação à saúde. Não havia políticas públicas estruturadas, muito menos a construção de centros de atendimento à população. Além disso, o acesso a tratamentos e cuidados médicos dependia da classe social: pessoas pobres e escravos viviam em condições duras e poucos sobreviviam às doenças que tinham. As pessoas nobres e colonos brancos, que tivessem terras e posses, tinham maior facilidade de acesso a médicos e remédios da época. Portanto, suas chances de sobrevivência eram maiores. Com a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808, e a sua vontade em desenvolver o Brasil para que se aproximasse da realidade vivida em Portugal, uma das primeiras medidas foi a fundação de cursos universitários. Foram criados cursos de Medicina, Cirurgia e Química, sendo os pioneiros: a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro e o Colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar de Salvador. Assim, aos poucos, os médicos estrangeiros foram substituídos por médicos brasileiros, ou formados no Brasil. As Santas Casas de Misericórdia eram entidades que se destinaram a prestar assistência médica às pessoas. As santas casas foram, durante décadas, a única opção de acolhimento e tratamento de saúde para quem não tinha dinheiro. Elas eram fundadas pelos religiosos e, num primeiro momento, conectadas com a ideia de caridade – entre o século XVIII e o ano de 1837.
  • 2. Perfil Epidemiológico *Doenças Pestilentas Cenário Político Econômico *País Agrário Extrativista Organização de Saúde *Não dispunha de nemhum modelo de atenção a saúde; Boticários;Curandeiros e Medicina Liberal Marcos no Brasil Imperio A invenção do microscópio e a descoberta de microrganismos revolucionou as práticas de saúde. O período entendido como Era Bacteriológica traz a superação da teoria miasmática e atribui a gênese das doenças aos microrganismos, propondo a Teoria da Unicausalidade, que defendia que a doença se baseava na existência de apenas um agente causador de agravo ou doença. Essa concepção estimulou as ações de prevenção de diversas doenças infecciosas, trazendo sucesso no controle de doenças como a cólera, mas apresentava uma visão única em relação às enfermidades em geral. República velha Com a declaração do fim da escravidão em 1888, o país ficou dependente de mão de obra imigrante para continuar no cultivo de insumos que eram a base da economia brasileira, principalmente o café. Entr e 1900 e 1920, o Brasil ainda era refém dos problemas sanitários e das epidemias. Portanto, para a recepção dos imigrantes europeus, houve diversas reformas urbanas e sanitárias nas grandes cidades, c omo o Rio de Janeiro, em que houve atenção especial às suas áreas portuárias. Para o governo, o crescimento do país dependia de uma população saudável e com capacidade produtiva, portanto era de seu interesse que sua saúde estivesse em bom estado.
  • 3. Os sanitaristas comandaram esse período com campanhas de saúde, sendo um dos destaques o médico Oswaldo Cruz, que enfrentou revoltas populares na defesa da vacina obrigatória contra a varíola – na época, a população revoltou-se com a medida, pois não foram explicados os objetivos da campanha e do que se tratavam as vacinas. As ações dos sanitaristas c chegaram até o Sertão Nordestino, divulgando a importância dos cuidados com a saúde no meio rural. Lá, porém, as pessoas eram muito pobres e continuavam em moradias precárias, vitimadas por doenças mesmo com a disseminação de vacinas. Ainda nos anos de 1920, foram criadas as CAPS: Caixas de Aposentadoria e Pensão. Os trabalhadores as criaram para garantir proteção na velhice e na doença. Posteriormente e devido à pressão popular, Getúlio Vargas ampliou as CAPS para outras categorias profissionais, tornando-se o IAPS: Instituto de Aposentadorias e Pensões. Bibliografia: https://sanarmed.com/historia-do-sus-da-colonia-aos-dias-atuais/ https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/atualidades-vestibular/conheca-a- historia-da-saude-publica-no-brasil https://www.todamateria.com.br/saude-publica-no-brasil/
  • 4. Historia Da Saúde Pública No Brasil Alunas: Thainá Vitória Beatriz Nataly Eva Maria Fabiana Santana Curso Técnico de Enfermagem Professora Larissa