2. TÁCTICAS DE INFANTARIA No início do séc. XX a maior parte dos chefes militares davam importância à utilização da infantaria nos ataques. Os oficiais franceses apoiavam esta táctica e, na 1ª Guerra Mundial, mandaram soldados para o campo de batalha mal equipados para as trincheiras. Diziam que não eram necessárias as precauções defensivas.
3. Aquelas tácticas foram postas em causa depois dos exércitos terem sofrido em ataques contra trincheiras defendidas por metralhadoras. Apesar dos bombardeamentos que se faziam antes dos soldados avançarem, a infantaria fracassou na Frente Ocidental nas batalhas que se travaram em 1915. Só em 1918, quando o coronel John Fuller convenceu o general Henri Rawlinson a usar 412 tanques de guerra seguidos por soldados e apoiados por 1000 aviões de combate é que os aliados quebraram as defesas dos alemães na Frente Ocidental .
4. O sistema de Trincheiras Depois da batalha do Marne em Setembro de 1914, os alemães foram obrigados a retirar até ao rio Aisne. O Comandante alemão, General Erich von Falkenhayn, decidiu que as suas tropas deviam ficar a todo o custo nas zonas que ainda ocupavam entre a Bélgica e a França. Falkenhayn mandou que os seus homens cavassem trincheiras que lhes dariam protecção contra o avanço das tropas francesas e inglesas. As trincheiras eram protegidas por arame farpado e por postos de metralhadora. Cavavam trincheiras pela "terra de ninguém" para ouvir o que se passava na posição inimiga ou para capturar soldados e depois interrogá-los.
5. A TERRA DE NINGUÉM "Terra de ninguém" foi o nome usado pelos soldados para descrever o terreno entre duas trincheiras inimigas. A "Terra de ninguém" tinha grandes quantidades de arame farpado. Se fosse uma área sujeita a ataques constantes, a "terra de ninguém" ficava cheia de equipamento militar destruído e abandonado e de corpos que com o tempo entravam em decomposição. Era muito difícil atravessar a "terra de ninguém". Os soldados tinham que evitar as metralhadoras e as explosões, e também ultrapassar as inúmeras barreiras de arame farpado, os detritos de material destruído ou abandonado e as crateras cheias de água e lama provocadas pelas bombas.