2. A globalização é vista como algo bom e como algo
ruim.
Para todos os indivíduos é um processo irreversível
e afeta à todos.
A globalização trouxe uma espécie de
desestruturação das comunidades locais.
Diversificação das medidas de espaço físico e
espaço social.
Mapas seriam um duelo para reorganizar o espaço.
O estado busca um mapa oficial.
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3. Comparação entre os mapas e o conceito de
Panóptico de Michel Foulcalt.
Panóptico seria a criação de um espaço artificial
por meio dos poderes modernos com o objetivo
de monitorar os indivíduos e manipular as
relações sociais e a relação de poder
Os poderes modernos não conseguiram criar
esse espaço artificial em ampla escala,
portanto uma solução encontrada foi o
mapeamento do espaço.
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4. Visões utópicas de uma “cidade perfeita”;
separação de partes espacialmente dedicadas a diferentes funções
facilitaria o controle do monopólio da cidade;
enaltecimento entre a harmonia estética e a divisão funcional das
cidades;
ideia de felicidade associada à “cidade perfeita”;
construção de Brasília.
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5. Declínio do homem público: espaço privado x espaço público;
Tentativas de tornar o espaço homogêneo, lógico e funcional (perda da
identidade);
Espaço artificial: ordem predeterminada;
Homem não pode se tornar bom simplesmente seguindo as boas ordens
ou o bom plano de outros;
História é feita de imprevistos;
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6. Realidade de cidades nos EUA (a partir de análise): intolerância à
diferença, ressentimento com os estranhos, necessidade de isolá-los e
paranoia em relação à “lei e ordem”;
Medo do novo (teme-se o outro justamente por ser outro);
Medo contemporâneo: preocupação com o inimigo interior (concidadãos)
X preocupação com exércitos estrangeiros e saqueadores;
Condição urbana ideal: aceitar a alteridade;
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7. Panóptico: sistema de controle da Sociedade,
uma espécie de visão sobre tudo.
Transformações históricos ocorridas sobre o
conceito e modelo
de panóptico.
Surgimento de novas “tecnologias
controladoras”.
Sinóptico: novo conceito ou outra forma
controladora?
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8. Roubo de Informações X Padrão Controlador de
nossas vidas:
Seria a situação em que vivemos, motivo de
preocupação?
Haveria depois do Panóptico?
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Qualquer espaço pode ser um espaço físico, mas não necessariamente um meio social. Para que o espaço físico se configure um meio social ,é necessário que exista interação entre os indivíduos, é necessário que haja trocas culturais e isso só ocorre por meio da linguagem. Por exemplo, as plantas que crescem em um mesmo canteiro não interagem em um meio social. Mas as formigas que ocupam o mesmo espaço físico em um formigueiro, convivem em um meio social? E as abelhas de uma colméia? E os cupins? Sim, estes insetos são animais sociáveis porque desenvolveram uma linguagem não verbal para se comunicarem com outros indivíduos da mesma espécie e se fazer entender. Cada indivíduo do formigueiro ou da colméia ou de um cupinzeiro desenvolve uma função social em seu ambiente: uns são soldados, rainhas, operários, e todos contribuem para o desenvolvimento de seu habitat. Eles tem relações de poder e de status social entre si, do mesmo modo como ocorre com os seres humanos, que além da linguagem não verbal, desenvolveram também a linguagem verbal e se comunicam por meio da fala e da escrita.
Neste capítulo do livro Bauman fala sobre o espaço social e o espaço físico. As medidas do espaço físico e do espaço social antes bastante utilizadas, hoje já não têm mais o mesmo uso. Com a diversificação das medidas, um dos problemas encontrados pelos detentores de poder foi o de uniformizar o tratamento a todos pelos impostos. Bauman explica que para facilitar foram criadas medidas padrão, obrigatórias, de distância, superfície e volume, por exemplo, e a proibição de medidas locais.O sociólogo também cita os mapas como uma espécie de batalha para reorganizar o espaço e de controle do ofício do cartógrafo. Para Bauman, a guerra moderna pelo espaço fez com que o Estado buscasse um mapa oficialmente aprovado e a desqualificação de outros mapas e interpretações alternativas, bem como o desativamento de outras instituições cartográficas que não fossem estabelecidos, licenciados ou financiados pelo Estado. Bauman menciona e compara a criação dos mapas pelos poderes modernos ao modelo Panóptico concebido por Michel Foucalt, em que o filósofo fala sobre a criação de um espaço artificial com o objetivo de monitorar os indivíduos e manipular as relações sociais e a relação de poder. Os observadores viviam no mesmo espaço do que os supervisionados, porém em situações opostas. “A visão do primeiro grupo não é obstruída, enquanto o segundo precisa agir num território de névoa, opaco” (BAUMAN, 1999, p. 41). O autor prossegue explicando que para os poderes modernos não foi possível criar esse espaço artificial em uma ampla escala, portanto uma solução encontrada foi o mapeamento do espaço, uma estratégia da moderna guerra pelo espaço, que confundia os habitantes locais e remodelava os espaços. “Anteriormente, era o mapa que refletia e registrava as formas do território. Agora, era a vez do território se tornar um reflexo do mapa, ser elevado ao nível da ordenada transparência que os mapas se esforçavam por atingir” (BAUMAN, 1999, p. 42).
Neste capítulo do livro Bauman fala sobre o espaço social e o espaço físico. As medidas do espaço físico e do espaço social antes bastante utilizadas, hoje já não têm mais o mesmo uso. Com a diversificação das medidas, um dos problemas encontrados pelos detentores de poder foi o de uniformizar o tratamento a todos pelos impostos. Bauman explica que para facilitar foram criadas medidas padrão, obrigatórias, de distância, superfície e volume, por exemplo, e a proibição de medidas locais.O sociólogo também cita os mapas como uma espécie de batalha para reorganizar o espaço e de controle do ofício do cartógrafo. Para Bauman, a guerra moderna pelo espaço fez com que o Estado buscasse um mapa oficialmente aprovado e a desqualificação de outros mapas e interpretações alternativas, bem como o desativamento de outras instituições cartográficas que não fossem estabelecidos, licenciados ou financiados pelo Estado. Bauman menciona e compara a criação dos mapas pelos poderes modernos ao modelo Panóptico concebido por Michel Foucalt, em que o filósofo fala sobre a criação de um espaço artificial com o objetivo de monitorar os indivíduos e manipular as relações sociais e a relação de poder. Os observadores viviam no mesmo espaço do que os supervisionados, porém em situações opostas. “A visão do primeiro grupo não é obstruída, enquanto o segundo precisa agir num território de névoa, opaco” (BAUMAN, 1999, p. 41). O autor prossegue explicando que para os poderes modernos não foi possível criar esse espaço artificial em uma ampla escala, portanto uma solução encontrada foi o mapeamento do espaço, uma estratégia da moderna guerra pelo espaço, que confundia os habitantes locais e remodelava os espaços. “Anteriormente, era o mapa que refletia e registrava as formas do território. Agora, era a vez do território se tornar um reflexo do mapa, ser elevado ao nível da ordenada transparência que os mapas se esforçavam por atingir” (BAUMAN, 1999, p. 42).