No texto, Ginzburg descreve o surgimento de um novo paradigma indiciário nas Ciências Humanas no final do século XIX. Ele exemplifica esse paradigma através dos métodos de três figuras: o historiador de arte Morelli, que analisava detalhes negligenciados em pinturas; o detetive Sherlock Holmes, que solucionava crimes com base em indícios; e Freud, cuja psicanálise buscava o oculto através de sintomas. Esses três compartilhavam uma formação médica e usavam indícios para diagnosticar realidades