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Ministério da Educação
   UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
                   Campus Toledo




     Especialização:
GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO
     LABORATORIAL



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     Especialização:
GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO
     LABORATORIAL



                                                 MÁRIO KOJI TAGUCHI
                                                 -Engenheiro civil
                                                 -Engenheiro de Segurança no Trabalho
                                                 -Professor UFPR-Curitiba/PR
                                                                                        2
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         Mário Koji Taguchi, MSc
         Engenheiro Civil, UFPR 1983
         Engenharia de Segurança no Trabalho, UTFPR 2007
         Especialista em Projetos de Laboratório de Química e Biologia
         Especialista em Proteção Acústica de Ambientes
         Especialista em Projetos de Estruturas e Patologia das Construções


Atual:
     Engenheiro Civil da Prefeitura da Cidade Universitária da Universidade Federal do Paraná,
     PCU/UFPR, Centro Politécnico, Jd das Américas, Curitiba-PR

     Professor Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Toledo, jul/2010-fev/2012
     Colaborador do EMECA/UFPR

                                               taguchi@ufpr.br
                                      mario.professor2010@gmail.com
                                       f: (41) 3361-3148 (PCU/UFPR)



                                                                                                 3
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                                  ETAPA -1:
1.   Ementa;
2.   Bibliografia;
3.   Avaliação;
4.   Importância da gestão dos laboratórios: objetivos,
     alertas, causas de acidentes; como evitar acidentes
     como gestor; conhecimentos mínimos;
5.    Resultados esperados;
6.   Visita ao laboratório da instituição.


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                  DISCIPLINA:
      SEGURANÇA E LAYOUT EM LABORATÓRIOS
A SEGURANÇA EM LABORATORIOS DE QUÍMICA E MICROBIOLÓGICOS
                SOB ASPECTO CONSTRUTIVO




                                                              MÁRIO KOJI TAGUCHI




                                                      GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL
                                                                                             5
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1-Segurança em laboratórios químicos e microbiológicos.
2-Normas de segurança.
3- Legislação Brasileira e Segurança (NR´s)
4-Ações em caso de acidentes.
5-Otimização e planejamento de plantas laboratoriais.
6-Equipamentos dos laboratórios: cuidados a serem observados.
7-Armazenamento de Produtos Químicos.
8-Mapa de riscos.
9-EPC`s e EPI´s.
10-Atividade Prática Final:
10.1-Vistoria e verificação das conformidades nos projetos e de um ambiente
construído.


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CIENFUEGOS, F. Segurança no Laboratório. Interciência: Rio de Janeiro, 2001.
ENVIRONMENTAL MANAGEMENT GUIDE FOR SMALL LABORATORIES. United
States EPA - Environmental Protection Administrator. May 2000.
PEREIRA, M. M., ESTRONCA, T. M. R., NUNES, R. M. D. R.. Guia de segurança
no laboratório de química. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
de Coimbra, 2006.
NFPA 45 (National Fire Protection Association), 1998.
NR 17- ERGONOMIA.Norma Regulamentadora.
OLIVEIRA, W. P. Manual de segurança em laboratórios. 1987. PROLAB LTDA.



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Avaliação:
Tema: Avaliação das Conformidades dos Laboratórios de Química, Biologia ou
Microbiologia ` convencionais ´ educacionais ou industriais.
Constar:
1.  Relatório fotográfico de estudo de caso (CASE) comentando erros, acertos e sugestões
    com embasamento técnico, no formato de trabalho científico padrão UTFPR Toledo
    (artigo): mínimo 15 fotos, máximo 15 páginas (só frente), máximo 10 MB.

Entrega: dia 02 de junho 2012.
Equipes: não mais que 2 a 3 participantes.
Nota 0 a 10
Penalidade: -1 (1 ponto negativo) à cada dia de atraso.
Forma de entrega: via e-mail (pdf) e impresso encadernado:
                              mario.professor2010@gmail.com
Formatação: Consultar professores de Metodologia da Pesquisa
 Nota: Não será aceito avaliação do mesmo laboratório entre as equipes, caso ocorra, ambos
                                trabalhos terão avaliação ZERO.
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1. Antes de ir ao local, preparar a estratégia:
   Preparar roteiro do relatório, elaborar cheklist dos itens mais importantes,
   perguntas sobre segurança existente, treinamento e reciclagem dos usuários...
- Solicitar autorização pelo responsável para visita ao laboratório e verificar se
   existe alguma norma interna de segurança do usuário/visitante para adentrar;
2. Fazer uma vistoria minuciosa do local sobre os equipamentos coletivos de
   segurança e suas condições ambientais atuais (se em boas ou más condições de
   manutenção). Fotografe tudo com autorização. Se acompanhados pelo
   responsável verifique a maneira como esta adentra e se comporta, se a
   manutenção estiver precária questione sobre esta falta, como são dispostos ou
   descartados os resíduos químicos, onde são lançados e quem os transporta, se há
   fiscalização sobre os descartes e disposição,..
3. Avaliem o laboratório com olhar técnico, descrevam, apontem falhas e acertos e
   critiquem e dêem sugestões.

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INTRODUÇÃO: A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA SEGURANÇA




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Criar um ambiente laboratorial:
   - Organizado,
   - Disciplinado,
   - Seguro e
   - Confortável.

Resultado:
  Favorece a credibilidade da instituição/empresa e de todos que lá trabalham.




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  Robert Stephenson em seu discurso da posse presidência do Instituto dos
  Engenheiros Civis da Grã-Bretanha, 1850:


¨...tenho esperança de que todos os acidentes e problemas que tem ocorrido
    nos últimos anos sejam registrados e divulgados...¨




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Nada é tão ilustrativo para jovens e experientes como o estudo dos
acidentes e sua correção.

O diagnóstico desses acidentes e o entendimento do mecanismo de
ocorrência é mais valioso que a descrição dos trabalhos bem sucedidos.

Com esse objetivo nobre é que proponho a discussão e divulgação desses
problemas através desta reconhecida instituição




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Omissão + Ignorância + Falta de comprometimento
             = ERRO HUMANO




      Não há justiça sem um advogado...
    Não há segurança sem um engenheiro!



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-   A limpeza não viu?
-   O usuário não viu?
-   A manutenção não viu?
-   Responsável pelo laboratório não percebeu?
-   Quem liberou o laboratório para o uso?
-   Onde estava o engenheiro viu?
-   De quem é a culpa?



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Ter liderança na gestão do laboratório:
  Conhecer o laboratório (planejar);
  Conhecer normas e regulamentos vigentes (ciencia);
  Saber fazer (executar, exigir);
  Fazer treinamentos e reciclagens (oportunidade);
  Aprender com as falhas (experiência);
  Implementar e melhorar os acertos (lições aprendidas);
  Dar exemplos de boa conduta (liderança);
  Dar importância a aqueles que fazem (incentivo profissional);
  Obter sugestões e melhoria contínua (aprendizado coletivo)...



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NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas
privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO
As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no
local de trabalho.
O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do
risco da, atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as
exceções previstas nesta NR.
NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador,
com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das
necessidades de controle.



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NR 17 - ERGONOMIA
Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a
análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma
Regulamentadora.
NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Conforme a NR 23, todas as empresas/locais de trabalho deverão possuir:
a) Proteção contra incêndio;
b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
c) Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos;
e) Saídas;
f) Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses
locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de
acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para
a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.



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ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists: site: www.acgih.org
NFPA-45 – National Fire Protection Association
ASHRAE – American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning
CBPMPR – Código de Prevenção de Incêndio, 2012




     ¨…É fundamental conhecer as normas cabíveis e
                 vigentes…e exigí-las! ¨



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“TUDO É VENENO. A DOSE CORRETA DISTINGUE UM
 VENENO DE UM REMÉDIO”

          PHILIPPUS AUREOLUS THEOPHRASTUS
       BOMBASTUS- VON HOHENHEIM (=PARACELSUS)




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Profissional deverá entender a importância da segurança física no projeto dos laboratórios
como extensão ou complementação das EPC´s (equipamentos de proteção coletiva), como
fundamento para evitar acidentes;
Conhecer os princípios básicos da segurança em projetos de laboratórios;
Conhecer os caminhos para obter informações específicas, estudá-las e aplicá-las em sua
vida profissional;
Criar no profissional o senso crítico quanto a segurança coletiva dos laboratórios em que
trabalha ou gerencia;
Aprofundar seus conhecimentos em segurança de laboratórios, questionando,
implementando e exigindo cumprimento mínimos de segurança laboratorial...é a sua vida
em risco!
Verificar as CONFORMIDADES NOS PROJETOS e LABORATÓRIOS EXISTENTES.
           PRINCIPALMENTE: CUIDE DE SUA INTEGRIDADE
    FÍSICA...POIS, VOCÊ É IMPORTANTE PARA SUA FAMILIA,
                         AMIGOS E...SUBORDINADOS!

                                                                                             21
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VISITA AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA DA
               UTFPR.




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                                              ETAPA -2:
1.    Introdução: generalidades;
2.    O laboratório;
3.    Conhecendo a situação;
4.    Riscos gerais dos laboratórios (os possíveis de se prever);
5.     Como determinar os riscos;
6.    PPRA: finalidade, importância, quem participa na elaboração, estrutura ;
7.    Como ocorrem os acidentes;
8.    Lembretes;
9.    Regra geral de condutas do usuário;
10.   Identificação do Produto e Rotulagem;
11.   Avisos;




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                            ` BRAIN STORMING ´

O QUE VOCE ACHOU DA VISITA?
GOSTOU DO LABORATÓRIO? ACHOU BONITO?
ACHOU QUE ELA SE ENQUADRA DENTRO DAS NORMAS DE SEGURANÇA
QUE VOCE CONHECE?
TRABALHARIA NELA SEM QUAISQUER CONSTRANGIMENTOS?
TEM ALGUMA OBSERVAÇÃO A FAZER EM RELAÇÃO A SEGURANÇA?
O QUE VOCE MELHORIA NELA?




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CAP 1. INTRODUÇÃO : O LABORATÓRIO




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                                                                                        25
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     EXPLOSÃO, VAZAMENTOS,
    QUEIMADURAS, INTOXICAÇÃO,
 FERIMENTOS, MORTES, ISOLAMENTO
  LOCAL, NEGLIGÊNCIA, CULPADOS,
 PERÍCIA, FALHA HUMANA, OMISSÃO,
ERROS, FALHAS, PERDAS, RADIAÇÕES,
       TÓXICOS, DOENÇAS...




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 O laboratório é um ambiente extremamente hostil;

  Convivem no mesmo espaço equipamentos, reagentes,
soluções, microorganismos, pessoas, papéis, livros, amostras,
entre outros.




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  Os laboratórios são as partes mais importantes dos estabelecimentos de ensino,
institutos de pesquisa e indústrias;

  São incontáveis os riscos de acidentes causados por exposição a agentes tóxicos
e/ou corrosivos, queimaduras, lesões, incêndios e explosões, radiações ionizantes e
agentes biológicos patogênicos;

  Dados estatísticos provam que a maioria dos acidentes em laboratórios ocorrem
pela imperícia, negligência e até imprudência dos técnicos (???);

  Existe, portanto, necessidade premente de se estabelecer nas indústrias,
laboratórios de ensino e de pesquisa, normas mais rígidas de segurança; (só para
constar)


                                                                GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL
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  Em geral, os profissionais de qualquer área não recebem, nas Universidades,
instruções completas sobre normas de segurança do trabalho. Por ocasião da
admissão nas indústrias ou mesmo nas instituições científicas, são visadas
especialmente às condições técnicas do candidato e raramente é verificado seu nível
de conhecimento sobre segurança. Nestas condições, cabe ao chefe do laboratório a
responsabilidade de transmitir aos seus subalternos as técnicas corretas de trabalho
as atitudes que devem tomar para evitar possíveis acidentes. (só para constar)

  Normalmente as condições de trabalho são inseguras. Esse fato decorre da má
utilização de espaços, do tipo de mobiliário, da disposição incorreta das instalações e
da falta de equipamentos de proteção.

  Uma dificuldade bastante comum é que o laboratório, na maioria das vezes, é
montado em local já construído; raramente constrói-se um edifício para ser usado
especificamente como laboratório.


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* Todos os requisitos de segurança devem ser incluídos já na montagem do
laboratório e mesmo pequenos detalhes devem ser previstos no projeto       inicial.
Estudos sobre a topografia do terreno, orientação solar, ventos, segurança        do
edifício e do pessoal, distribuição e tipos de bancadas, capelas, estufas, muflas,
tipos de piso, iluminação e ventilação devem ser especificamente dirigidos ao tipo
de laboratório;

 Muito importante no projeto é o estudo do local que será destinado ao
 almoxarifado. Quando são negligenciadas as propriedades físicas e químicas dos
 produtos químicos armazenados podem ser ocasionados incêndios, explosões,
 emissão de gases tóxicos, vapores, pós e radiações ou combinações variadas
 desses efeitos.




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   No que tange a produtos químicos, é importante considerar não somente a sua
toxicidade mas também a quantidade manipulada. Algumas drogas, por exemplo, são
efetivas na cura de doenças até uma certa dosagem, que se excedida, podem
provocar efeitos nocivos. Compostos de mercúrio, arsênio e antimônio, que são
considerados pelos leigos como altamente venenosos, têm sido empregados no
tratamento de doenças.




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QUÍMICO -> Reatividade do produto.
9.1.5.2. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
FISICO->
9.1.5.1. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra som.
FISICO-QUÍMICO ->Reação violenta com outros produtos químicos
TÓXICOS -> Substância produz efeitos nocivos num organismo vivo ou ecossistema
BIOLÓGICOS->9.1.5.3. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos,
parasitas, protozoários, vírus, entre outros.




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Não há uma classificação única dos riscos tóxicos que contemple e
esgote todos produtos químicos.




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Como determinar os riscos?

-   Tecnicamente legal:
-   Código de Prevenção de Incêndio da CBPMPR, 2012(Carga Térmica)
-   NFPA-45 (Quantidade de produtos)
-   NR´s – Normas regulamentares (NR-9: Riscos de exposição aos agentes nocivos)

-   Estas informações são importantes nos projetos de laboratórios, pois os
    projetos devem adequar as normas e regulamentos vigentes.




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NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
   É o principal documento que relata os riscos do laboratório e as formas mais
   adequadas de prevenção.
9.1. Do objeto e campo de aplicação.
9.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
   elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições
   que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de
   Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos
   trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente
   controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
   ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
   recursos naturais.
   A partir do PPRA serão desenvolvidos os projetos e demais precauções.




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9.2. Da estrutura do PPRA.

9.2.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte
    estrutura:
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

9.2.1.1. Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma
   análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
   necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades

  Sem o PPRA e seu conhecimento pelos gestores e usuários não há como entrar em
  atividade o laboratório sob grande risco de acidentes por desconhecimento.

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  Normalmente, as pessoas pensam que o grande fator que favorece a
ocorrência de um acidente é o erro humano, ou por deficiência técnica ou
por negligencia;


  Mas, esse, não é o principal fator, mas sim as deficiências no
gerenciamento é que levam, na maioria das vezes, a serem indicadas como
causa motivadora do acidente.



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  A saúde é um direito de todos, e para tê-la é necessário, entre outras coisas
trabalhar em condições dignas e saudáveis;


  Aqui entram em cena os processos da qualidade construtiva e gerência do
laboratório, que devidamente aplicados, podem contribuir muito para essa
organização e disciplina,    consequentemente para o conforto e segurança no
trabalho.



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1. A primeira regra é básica para qualquer trabalho em laboratório:
     nunca comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos durante a
     manipulação de substâncias químicas;

2. Nunca se deve pipetá-las com a boca, nem tentar identificá-las
     através do olfato.




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3. Ao se trabalhar pela primeira vez com uma substância, devemos nos
familiarizar com as suas características através da literatura a respeito;

4. A armazenagem deve ser adequadamente ventilada;

5. Substâncias incompatíveis não devem ser armazenadas juntas;




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6. A NBR 14.725 detalha o conteúdo da Ficha de Segurança de Produto
Químico – FISQP;

7. Exigir do fornecedor a ficha de segurança (FISPQ) do produto contendo
dados sobre: identificação do produto e da empresa fornecedora ou
fabricante;




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8. Produtos muito tóxicos devem ser guardados em armários fechados ou em
locais que sejam de acesso restrito;

9. Para prevenir reações entre produtos químicos, devemos observar para que
não ocorram misturas entre substâncias incompatíveis na lavagem de vidrarias
ou durante a segregação de resíduos para descarte.

10. Substâncias devem ser rotuladas, inclusive os resíduos segregados para
descarte apropriado;




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        IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO, RÓTULOS:
-   NBR-7500 = ONU : Sinalização de Segurança;
-   NBR- 14725 : Regulamenta FISPQ – Ficha de Segurança
    dos Produtos Químicos;
-   MSDS : Material Safety Data Sheet
-   NFPA -704 : Diagrama de Hommel




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1.6 Cuidados básicos na utilização dos produtos químicos




No Brasil, a simbologia de risco está normatizada pela ABNT através da NBR
7.500 e é a mesma adotada pela ONU em convenção internacional da qual o
país é signatário.


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 1.6.2 Rótulo de embalagens
 DIAGRAMA DE HOMMEL OU DIAMANTE DO
 PERIGO (Código NFPA 704)
Riscos à Saúde
4 - Letal                                Inflamabilidade
3 - Muito Perigoso                      4 - Abaixo de 23ºC
2 - Perigoso                            3 - Abaixo de 38ºC
1 - Risco Leve                          2 - Abaixo de 93ºC
                                        1 - Acima de 93ºC
0 - Material Normal                     0 - Não queima

Riscos Específicos                      Reatividade
                                        4 - Pode explodir
OX - Oxidante                           3 - Pode explodir com choque mecânico ou calor
ACID - Ácido                            2 - Reação química violenta
ALK - Álcali (Base)                     1 - Instável se aquecido
                                        0 - Estável
COR - Corrosivo
W - Não misture com água


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1.6.3 Rótulo: Etiqueta Colorida a ser Preenchida

  Há ainda algumas regras a serem seguidas, como descrito abaixo, para realizar corretamente uma
rotulagem e identificação em produtos ou resíduos.
  1 - A etiqueta deve ser colocada no frasco antes de se inserir o resíduo químico para evitar erros
  2 - Abreviações e fórmulas não são permitidas;
  3 -O Diagrama deve ser completamente preenchido, ou seja, os 3 itens (risco à saúde,
inflamabilidade e reatividade) - consultar as fichas MSDS.
  4 - Se a etiqueta for impressa em preto e branco, esta deve ser preenchida usando canetas das
respectivas cores do Diagrama.
  5 - A classificação do resíduo deve priorizar o produto mais perigos do frasco, mesmo que este
esteja em menor quantidade.



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ESTES AVISOS E INSTRUÇÕES SALVAM VIDAS!




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                                    ETAPA -3:

1.   O que pensar na hora de projetar ou avaliar conformidades?;
2.   Orientações;
3.   Princípios da engenharia de segurança e arquitetura;
4.   Recomendações gerais de layout;
5.   Exigência e recomendações mínimas para os elementos constitutivos do
     ambiente laboratorial;
6.   Equipamentos mínimos de segurança coletiva.




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CAP 2. A SEGURANÇA SOB ASPECTOS CONSTRUTIVOS




    NSTA – NACIONAL SCIENCE TEACHERS ASSOCIATION
    ACS – AMERICAN CHEMICAL SOCIETY
    NFPA – NACIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION



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NÃO existem normas quer municipal, estadual ou federal, específica na
elaboração de projetos de laboratórios de química, que direcione os
procedimentos mínimos quanto a elaboração de dimensionamentos de
espaços, layouts, materiais de construção e segurança do ambiente de
trabalho, fazendo com que as instituições interessadas criem suas
próprias normas de procedimentos.




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2.1 Objetivos:


  Desenvolver procedimentos básicos para a elaboração de ante-projetos
  e projetos, tendo em vista as particularidades construtivas visando o
  conforto e a segurança dos usuários.




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2.2 Exigências mínimas para dimensionamento de ambientes

 Para salas de ciências e laboratórios (dupla utilização), é exigido no
mínimo 5,6 m2 por aluno (60 ft²), segundo recomendações de [NSTA] e [ACS];

  Para laboratórios de pesquisa é exigido no mínimo 4,2 m2 por aluno (45 ft²),
segundo recomendações de [NSTA] e [ACS];

 Deve-se prever como área de ocupação da bancada 90 cm por usuário.




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2.3 Recomendações gerais para layout:

1. Devem-se prever ¨ vida útil ¨dos laboratórios, para 5 a 10 anos de
    utilização;

2. Os laboratórios devem ser planejados para acomodar somente o
    número de usuários previstos;

3. O número de usuários determinará o número de postos de trabalho;

4. Devem ser tomadas precauções especiais contra vandalismo de
    como proteção de ponto de gases, equipamentos e acessórios
    elétricos, e instalações hidráulicas;




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5. Se na sala de laboratórios os usuários forem ler ou executar tarefas
   sobre as mesas ou bancadas, os pontos de gases, eletricidade,
   hidráulica e torres de armazenamento de substancias, deverão
   distar no mínimo, além do comprimento médio do braço extendido;

6. Precauções especiais devem ser tomadas para as tubulações
   elétricas próximas aos locais de manipulação, onde existam
   possibilidades de serem atingidas por respingos ou derramamento
   de produtos químicos, entre elas, localizar à 30 cm acima da
   bancada e sob as bancadas.




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2.4.1 Portas

   Mínimo duas portas de saída para laboratórios com risco
   médio/alto, e risco baixo com mais de 100 m2, ou onde se
   trabalha com gases sob pressão;
   Devem ser bem separadas com aberturas das folhas em
   direção as fugas. Não podem ser do tipo ¨ vai-e-vem ¨ nem ¨
   de correr ¨ (permissível);
   Dimensões mínimas de largura 90 cm e altura 210 cm;
   Todas as portas devem possuir visor na altura dos olhos,
   com no mínimo 40x20 cm;
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Não devem ter maçanetas, para facilitar a entrada e saída com mãos
ocupadas, deve, se possível abri-las com o cotovelo ou pé.
Idealmente devem ser providas com sistema anti-pânico;

Para laboratórios de baixo risco as portas devem ter resistência ao
fogo de no mínimo RF>30 ( Resistência Mínima ao Fogo, em minutos,
segundo NFPA 45, 1998), as demais devem obedecer as exigências
mínimas de [1] e [2]. As portas comuns possuem RF de 5 à 8 minutos.




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      PORTAS DE AÇO RF>180
       BARRAS ANTI-PÂNICO
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2.4.2 Janelas:

   Devem facilitar o acesso para a parte externa, como saídas de emergência e
   entrada pelos bombeiros e seus equipamentos, a cada um dos laboratórios;

   Devem ter largura mínima de 80 cm e altura mínima de 120 cm, e não devem
   ser obstruídas por grades ou outros elementos;

   A distância vertical entre as janelas de um para outro pavimento devem ser no
   mínimo de 180 cm, para evitar a propagação de incêndio, ou laje em balanço
   entre pavimentos de no mínimo 120 cm;

   As esquadrias devem ser construídas em materiais incombustíveis;



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JANELAS, CAPELA E DUTO DE EXAUSTÃO, TUBULAÇÕES PINTADAS,
ARMÁRIOS COM CHAVE, MATERIAIS INCOMBUSTÍVEIS E PRATELEIRAS EM
CONCRETO, RESSALTO NAS BANCADAS, ESPAÇAMENTOS ENTRE BANCADAS
ADEQUADOS


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JANELAS, PORTAS E CORTINAS EM POLIÉSTER
             INADEQUADAS




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Cortinas devem ser evitadas, se forem imprescindíveis, devem ser confeccionadas
com material incombustível, p.ex., fibra de vidro;

Não devem permitir a entrada direta de raios solares, pois, muitos produtos
químicos são sensíveis ao calor e claridade, podendo se utilizar artifícios, p.ex.,
como brise-soleil, persianas, películas de filmes, tratamento da superfície.

Nota do autor: Nenhuma das normas ou regulamentos fazem referência sobre o
tipo de abertura das janelas, porém, a de abrir `para fora ´ parece ser a mais
conveniente quanto a segurança.




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2.4.3 Paredes:

  Devem possuir no mínimo RF>120, para laboratórios de pesquisa e RF> 180 para
  laboratórios didáticos;

  Evitar paredes divisórias parcialmente ou totalmente envidraçadas, devido a
  resistência ao fogo deste material (vidro comum) ser mínima, rompendo-se
  facilmente pelo aumento da temperatura;

  É recomendável pé-direito mínimo de 3 m;

  Os revestimentos das paredes e suas juntas, devem ser com materiais de fácil,
  limpeza, manutenção, descontaminação e duráveis;




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  Os revestimentos das paredes devem ser resistentes aos produtos químicos, e
propagação de fogo, e ter condutividade elétrica para evitar eletricidade estática;

  Ter efeito estético e preferencialmente pintados ou revestidos com materiais de
cor clara para melhorar a visualização das sinalizações e evitar a fadiga visual.




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2.4.4 Pisos:

     Devem possuir resistência mecânica mínima de 300 kgf/m2 (NBR 6120, ABNT,
   2001). Se houver possibilidade de utilização de equipamentos pesados o piso
   deverá ser dimensionado para suportá-los;

     Devem ter base rígida e pouco elástica para evitar vibrações;

     O adequado revestimento dos pisos varia de acordo com as atividades que
   serão desenvolvidas no laboratório;

      Os revestimentos dos pisos e suas juntas devem ser com materiais de fácil
   limpeza, manutenção, descontaminação e duráveis;




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Os revestimentos dos pisos devem ser resistentes a produtos químicos e
propagação de fogo, e ter condutividade elétrica para evitar eletricidade estática;
No encontro com as paredes devem possuir arestas curvas, para facilitar a
limpeza;
Ter capacidade antiderrapante, mesmo molhado.

Nota do autor:
1) Não existe um material que atenda a todas as especificações de resistência
química, normalmente adotam-se os revestimentos cerâmicos, pois, estas dentre
as demais é a que mais resiste à maioria dos produtos químicos, é que custo
baixo, e permite fácil limpeza e descontaminação.

2) Não existem nos regulamentos nacionais e estrangeiras, especificações quanto
ao GRAU DE RUGOSIDADE dos pisos antiderrapantes para laboratórios (estão
em estudos a adequação dos índices de rugosidades de superfícies)


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2.4.5 Teto:

  Devem possuir elevada resistência mecânica e pintados ou revestidos com
  material que possam ser facilmente limpos e evite propagação do fogo;

  Devem ser pintados preferencialmente na cor branca ou clara, para melhorar o
  desempenho do sistema de iluminação e evitar a fadiga visual;




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>= 90 cm




     Detalhes construtivos de acordo com planejado e necessidades locais


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 BANCADAS E BALCÕES:

  Devem ter superfície resistentes aos efeitos dos ácidos, bases, solventes, calor
moderado e impermeáveis.
  Devem permitir facilidade de limpeza. Na maioria dos casos os materiais
recomendados são o granito, inóx ou cerâmica com juntas em epóxi;
  Nota do autor: Aplicamos como teste pinturas a base de epóxi (amida e amina) e
também borracha vulcanizada, porém, os resultados não foram satisfatórios e
atualmente aplicamos como padrão os revestimentos cerâmicos que tem atendido
satisfatoriamente a necessidades da UTFPR, com rejuntes em massa epóxi (em
Toledo foram aplicadas rejuntes a base de cimento).
  Para a média brasileira a altura da bancada deve estar entre 80 e 90 cm (3,6 ft);
  As bancadas/balcões bilaterais devem ser desencostadas das paredes nas duas
extremidades, com espaço de pelo menos 1 m;
  O layout deve prever espaço mínimo de 120 cm (54 ¨) entre bancadas onde os
usuários trabalharão ¨costa-a-costa ¨.


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 Todas as bancadas devem possuir espaço mínimo entre elas de 90 cm;

 Os corredores internos entre bancadas para passagem de carrinhos devem possuir
no mínimo espaço de 120 cm;

 Deve-se prever espaço para as pernas;

  As cadeiras devem ser ergonômicas, e os banquinhos indicados para uso esporádico
(devem ser usados por no máximo meia hora).

 As passagens entre bancadas devem ser tanto quanto possível em direção as saídas
de fuga




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 CORES NO LABORATÓRIO:
  Teto, paredes e mobiliário devem ser pintados em cores claras, preferencialmente branco ou creme, para
facilitar a visualização de cartazes com indicações de segurança e não promover fadiga visual, bem como as
tubulações de gases, líquidos, ar comprimido, etc de acordo com normas ABNT, NR´s do MTE e CBPMPR.

  Nota do autor: Foram aplicadas cores verdes claras nas paredes em laboratórios e a resposta visual em
relação a fadiga visual foi satisfatória entre os usuários, tendendo a serem mais aceitas que as cores
brancas ou cremes, porém, sempre cores foscas para evitar reflexão e ofuscamento.

 ARMÁRIOS:
 Devem ser projetados para uma conveniente utilização e modificação;

 Prateleiras suspensas devem ser projetadas de forma facilmente acessível, evitando esforços de
alongamento para se alcançar os reagentes, p.ex., pois, em caso de derramamento poderá ocorrer
acidentes;

 Passagens entre bancadas e armários devem ter em torno de 120 cm, não devendo ser menores que 90
cm.



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Sistema elétrico:

  Devem ser dimensionadas para as necessidades imediatas e futuras, para um horizonte de 5 à 10 anos;
  Não devem ser negligenciados os procedimentos de manutenção preventiva;
  Deve-se cuidar para alguns itens básicos como frequencia de desarme dos disjuntores, aquecimento de
tomadas e plugs, existencia de fio-terra em todos os equipamentos e monitoramento de sua medição, estado
de conservação de tomadas e plugs, o uso de extensões devem ser evitados ou uso esporádico.
  Em ambiente com atmosfera combustível, explosivas ou alta teor de umidade as luminárias deverão ser
vedadas hermeticamente.

Sistema hidráulico:

 Devem ser dimensionadas para as necessidades imediatas e futuras, para um horizonte de 5 à 10 anos;
 Não devem ser negligenciados os procedimentos de manutenção preventiva;
  Os materiais das tubulações de esgoto, conexões, pias e demais acessórios devem possuir resistência
química para os produtos químicos que irão receber durante o descarte via pia.




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-Tomadas danificadas. Falta de                             -Torneira com acionamento com pulso ou
Manutenção                                                 braço (pedal?)
-Sóculo                                                    -Tomadas acima da bancada
                                                           -Placas de aviso
-Espaço para os pés
-Faltam portas
-Arestas piso-parede curva


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 EXAUSTORES: Deverão ser dimensionados para mínimo de 10 renovações de
ar por hora, segundo recomendações da ASHRAE, devendo-se monitorar o
ruído provocado para que se enquadre na NR-15, MTE. Após as instalações dos
exaustores, será necessário monitoramento dos níveis de voláteis, devendo se
enquadrá-las nos níveis de tolerância exigidos pela NR 15, MTE, bem como a
velocidade do ar à 1,5 m, não deverá ultrapassar os 0, 75 m/s, conforme exige a
NR-15, MTE.

  LUMINÁRIAS: Em quantidades e especificações as lâmpadas deverão
obedecer a norma NBR 5413, ABNT, que prevê para laboratórios nível de
iluminamento mínimo de 500 lux, ao nível da bancada em todos os postos de
trabalho.




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CHUVEIRO LAVA-OLHOS: devem ser instalados 1 (um) ponto de chuveiro e
lava-olhos no interior do laboratório, próximo à saída de emergência, fazendo
com que o percurso da vítima até este ponto seja inferior aos 15 m, exigidos pela
NSTA e ACS. A alimentação hidráulica será independente de outros ramais, o
piso cerâmico é antiderrapante e delimitado por faixa amarela.

  EXTINTORES: Serão instalados extintores a base de CO2 e PÓ QUÍMICO
internamente ao laboratório, segundo exigências do CB/PMPR, para
laboratórios.

 HIDRANTES: Somente serão empregados como auxiliar no combate ao fogo,
visto que certos produtos químicos poderão reagir violentamente com a àgua,
conforme CB/PMPR.




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                                     -CHUVEIRO E LAVA-OLHOS
                                     -INSTRUÇOES DE USO
                                     -PROXIMO PORTA DE SAÍDA
                                     -DELIMITAÇÃO INEXISTENTE




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Extintores com instruções                            Hidrantes, rota de fuga e saída de
                                                                emergência




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ETAPA-4
-Armazenamento de resíduos




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  ARMAZENAMENTO DOS PRODUTOS QUÍMICOS: Preferencialmente externo ao
laboratório com separação de acordo com incompatibilidades.

  DESCARTE DE RESÍDUOS: os produtos susceptíveis de neutralização química
serão descartados via pia, os demais produtos serão armazenados
provisóriamente nos armários de resíduos em embalagens adequadas e
rotuladas de acôrdo com o DIAGRAMA DE HOMMEL (NFPA 45, 1998), e
separados por incompatibilidades. O descarte via pia obedecerá as exigência do
CONAMA, IAP e demais regulamentos. O transporte será feito por empresas
credenciadas e a disposição em locais próprios devidamente regulamentados ou
incineração.

 CAPELAS E ESTUFAS: serão instaladas próximas as janelas para melhor
ventilação e a velocidade do ar de face deverá obedecer a normas específicas.




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Disposição inadequada    Disposição de gases inadequados
     de resíduos




Divisórias inadequadas   Uso inadequado dos espaços




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SUGESTÕES DE MELHORIA NO
  LABORATÓRIO VISITADO


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Exaustão permanente do local de armazenamento de produtos
químicos e de resíduos. Solução: ventilação mecânica (para 10
trocas por hora) ou natural, este com fluxo permanente de corrente
de ar, através de blocos de vidros vazados ou venezianas de
alumínio.

Exaustão das salas de aulas (laboratório). Solução: ventilação
mecânica (para 10 trocas por hora) ou natural, este com fluxo
permanente de corrente de ar (ventilação cruzada).




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Armazenamento dos produtos e resíduos fora das proximidades da sala de
aula em ambientes isolados ou externos.
Transporte e disposição adequada dos resíduos químicos em aterros para estes
fins, de acordo com normas, regulamentos ambientais e de transporte. Como
Toledo não possui este tipo de transporte seria interessante construir
depósito de resíduos externo.
Sala de permanência dos técnicos em laboratórios isolados ou em ambientes
não contaminados por gases ou odores.
Borda das bancadas deverão possuir mínimo de 5 mm de ressalto (houve erro de
execução), para evitar escorrimento de produtos e atingir usuários ou tomadas
locadas na borda.
Portas deverão possuir RF>180 e dotadas de barras anti-pânicos.
Deverão possuir no mínimo 2 portas de saídas com 120 cm.




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 Janelas `de abrir para fora´com dimensões mínimas de 80x120
cm e sem grades ou impedimentos, facilitando evacuação e entrada
de bombeiros.

  Chuveiros lava-olhos, deverão possuir instalações hidráulicas
independentes das demais.

  Extintores de CO2 e PQ, deverão ser instalados dentro dos recintos
de aula e próximo as portas de saídas.




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EPI´s, EPC´s e outros cuidados:

Os equipamentos de segurança coletiva e as disposições
construtivas necessitam complementação com o uso de:

-EPI´s (equipamentos de proteção individual),

-Higiene,

-Placas de avisos, instruções, gerenciamento do perigo,

-Conscientização dos usuários aos perigos expostos em
laboratórios,

-Delimitação das áreas de riscos através de Mapas de Risco.



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O exposto refere-se aos projetos profissionais que venho desenvolvendo desde 2006,
em uso nos laboratórios da UTFPR e UFPR.

Porém, muito ainda há para se pesquisar e aprender para melhorar as condições de
conforto, funcionalidade e segurança dos usuários dos laboratórios de química
(tendendo a estender aos laboratórios de biologia e micro-biologia).

Sugestões práticas da vida cotidiana de cada professor, laboratorista ou estudante,
será de enorme importância para a melhoria da segurança coletiva de nossa
Universidade.

Portanto, serão aceitos quaisquer contribuições para que possamos inserir nos
próximos projetos de laboratórios das instituições e para as APO (Avaliações Pós
Ocupação).



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APOIO TÉCNICO
  ¨CÓDIGO DE PREVENÇÃO DE INCENDIOS ¨da CB/PMPR (Corpo de Bombeiros Policia Militar do Paraná), 2012.
  NR-5 : COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
  NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
  NR 17- ERGONOMIA.Norma Regulamentadora, MTE.
  NFPA 45 (National Fire Protection Association), 1998.
  NSTA (American Science Teachers Association): site: www.NSTA.org
  ACS (American Chemical Society): site: www.ACS.org
  ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists: site: www.acgih.org
  ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning
                                                          Air-


LIVROS RECOMENDADOS:
   FURR, A KEITH. Livro ¨HANDBOOK OF LABORATORY SAFETY ¨, 5 th edition. 2000. CRC Press.
   OLIVEIRA, Wilson Pinto de. Livro ¨MANUAL DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS ¨. 1987. PROLAB LTDA.
   Profa. Dra. Mary Santiago Silva: ¨ Segurança Química em Laboratórios ¨. Instituto de Química - UNESP – Araraquara. junho 2002.
   LIMA e SILVA, F.H.A. Barreiras de Contenção. In: Oda, L.M. & Avila, S.M. (orgs.). Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública.
   Ed. M.S., p.31-56, 1998. ISBN: 85-85471-11-5
   Seguridad Y Condiciones de Trabajo en el Laboratorio. Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo
  (Sobre biosegurança,       química e radioisótopos)
   Laboratory Waste Management. A Guidebook .ACS Task Force on Laboratory Waste Management
   CIENFUEGOS, F. Segurança no Laboratório. Interciência: Rio de Janeiro, 2001.
   ENVIRONMENTAL MANAGEMENT GUIDE FOR SMALL LABORATORIES. United States EPA –
   Environmental Protection Administrator. May 2000.
   PEREIRA, M. M., ESTRONCA, T. M. R., NUNES, R. M. D. R.. Guia de segurança no laboratório de química.
   Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 2006.
   D. A. PIPITONE. Safe storage of laboratory chemicals, 2nd edition, John Wiley & Sons, 1991




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            ATITUDES DO GESTOR:
EXEMPLO ATRAVÉS DE PROJETO DE REFORMA DE UM
     LABORATÓRIO DE QUÍMICA DE PESQUISA




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ANTES: ANÁLISE DAS CONDIÇÕES LOCAIS




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AÇÕES: PROJETO PROPOSTO




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 Cont...

  Deve-se acrescentar, no mínimo, 1 m2 por aluno (10 ft²), como espaço
para armazenamento de resíduos, segundo recomendações da NSTA;

  Por razões de segurança deve-se limitar em 24 alunos por sala,
segundo recomendações de [NSTA] e [ACS].




                                                                                                 10
                                                          GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL
                                                                                                  2
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                                Campus Toledo




Um aviso, além do Mapa de Risco, (elaborado pela CIPA) deve ser colocado
para prevenir as brigadas de incêndio quanto ao risco e uso de proteção individual.




                                                                                                    10
                                                             GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL
                                                                                                     4
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                                 Campus Toledo



                    Agradeço a todos os presentes...

Em especial ao professor Dr. RICARDO ZARA, coordenador desta
importante especialização, pela oportunidade em poder explanar tão
valioso tema de aplicação cotidiana por nós professores, alunos e
pesquisadores...a quem temos e teremos a responsabilidade da
segurança dos usuários dos laboratórios sob nossa responsabilidade.

 ...e também ao PCU/UFPPR – Prefeitura da Cidade Universitária da
Universidade Federal do Paraná que cedeu-me para ministrar estas
aulas para o Curso de Especialização em Gestão e Experimentação
Laboratorial.

...aos envolvidos neste curso de especialização.

                                                                                                     10
                                                              GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL
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Gestão e Experimentação Laboratorial

  • 1. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Especialização: GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 1
  • 2. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Especialização: GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL MÁRIO KOJI TAGUCHI -Engenheiro civil -Engenheiro de Segurança no Trabalho -Professor UFPR-Curitiba/PR 2
  • 3. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Mário Koji Taguchi, MSc Engenheiro Civil, UFPR 1983 Engenharia de Segurança no Trabalho, UTFPR 2007 Especialista em Projetos de Laboratório de Química e Biologia Especialista em Proteção Acústica de Ambientes Especialista em Projetos de Estruturas e Patologia das Construções Atual: Engenheiro Civil da Prefeitura da Cidade Universitária da Universidade Federal do Paraná, PCU/UFPR, Centro Politécnico, Jd das Américas, Curitiba-PR Professor Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Toledo, jul/2010-fev/2012 Colaborador do EMECA/UFPR taguchi@ufpr.br mario.professor2010@gmail.com f: (41) 3361-3148 (PCU/UFPR) 3
  • 4. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo ETAPA -1: 1. Ementa; 2. Bibliografia; 3. Avaliação; 4. Importância da gestão dos laboratórios: objetivos, alertas, causas de acidentes; como evitar acidentes como gestor; conhecimentos mínimos; 5. Resultados esperados; 6. Visita ao laboratório da instituição. 4
  • 5. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo DISCIPLINA: SEGURANÇA E LAYOUT EM LABORATÓRIOS A SEGURANÇA EM LABORATORIOS DE QUÍMICA E MICROBIOLÓGICOS SOB ASPECTO CONSTRUTIVO MÁRIO KOJI TAGUCHI GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 5
  • 6. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 1-Segurança em laboratórios químicos e microbiológicos. 2-Normas de segurança. 3- Legislação Brasileira e Segurança (NR´s) 4-Ações em caso de acidentes. 5-Otimização e planejamento de plantas laboratoriais. 6-Equipamentos dos laboratórios: cuidados a serem observados. 7-Armazenamento de Produtos Químicos. 8-Mapa de riscos. 9-EPC`s e EPI´s. 10-Atividade Prática Final: 10.1-Vistoria e verificação das conformidades nos projetos e de um ambiente construído. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 6
  • 7. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo CIENFUEGOS, F. Segurança no Laboratório. Interciência: Rio de Janeiro, 2001. ENVIRONMENTAL MANAGEMENT GUIDE FOR SMALL LABORATORIES. United States EPA - Environmental Protection Administrator. May 2000. PEREIRA, M. M., ESTRONCA, T. M. R., NUNES, R. M. D. R.. Guia de segurança no laboratório de química. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 2006. NFPA 45 (National Fire Protection Association), 1998. NR 17- ERGONOMIA.Norma Regulamentadora. OLIVEIRA, W. P. Manual de segurança em laboratórios. 1987. PROLAB LTDA. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 7
  • 8. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Avaliação: Tema: Avaliação das Conformidades dos Laboratórios de Química, Biologia ou Microbiologia ` convencionais ´ educacionais ou industriais. Constar: 1. Relatório fotográfico de estudo de caso (CASE) comentando erros, acertos e sugestões com embasamento técnico, no formato de trabalho científico padrão UTFPR Toledo (artigo): mínimo 15 fotos, máximo 15 páginas (só frente), máximo 10 MB. Entrega: dia 02 de junho 2012. Equipes: não mais que 2 a 3 participantes. Nota 0 a 10 Penalidade: -1 (1 ponto negativo) à cada dia de atraso. Forma de entrega: via e-mail (pdf) e impresso encadernado: mario.professor2010@gmail.com Formatação: Consultar professores de Metodologia da Pesquisa Nota: Não será aceito avaliação do mesmo laboratório entre as equipes, caso ocorra, ambos trabalhos terão avaliação ZERO. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 8
  • 9. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 1. Antes de ir ao local, preparar a estratégia: Preparar roteiro do relatório, elaborar cheklist dos itens mais importantes, perguntas sobre segurança existente, treinamento e reciclagem dos usuários... - Solicitar autorização pelo responsável para visita ao laboratório e verificar se existe alguma norma interna de segurança do usuário/visitante para adentrar; 2. Fazer uma vistoria minuciosa do local sobre os equipamentos coletivos de segurança e suas condições ambientais atuais (se em boas ou más condições de manutenção). Fotografe tudo com autorização. Se acompanhados pelo responsável verifique a maneira como esta adentra e se comporta, se a manutenção estiver precária questione sobre esta falta, como são dispostos ou descartados os resíduos químicos, onde são lançados e quem os transporta, se há fiscalização sobre os descartes e disposição,.. 3. Avaliem o laboratório com olhar técnico, descrevam, apontem falhas e acertos e critiquem e dêem sugestões. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 9
  • 10. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo INTRODUÇÃO: A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA SEGURANÇA GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 10
  • 11. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Criar um ambiente laboratorial: - Organizado, - Disciplinado, - Seguro e - Confortável. Resultado: Favorece a credibilidade da instituição/empresa e de todos que lá trabalham. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 11
  • 12. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Robert Stephenson em seu discurso da posse presidência do Instituto dos Engenheiros Civis da Grã-Bretanha, 1850: ¨...tenho esperança de que todos os acidentes e problemas que tem ocorrido nos últimos anos sejam registrados e divulgados...¨ GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 12
  • 13. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Nada é tão ilustrativo para jovens e experientes como o estudo dos acidentes e sua correção. O diagnóstico desses acidentes e o entendimento do mecanismo de ocorrência é mais valioso que a descrição dos trabalhos bem sucedidos. Com esse objetivo nobre é que proponho a discussão e divulgação desses problemas através desta reconhecida instituição GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 13
  • 14. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Omissão + Ignorância + Falta de comprometimento = ERRO HUMANO Não há justiça sem um advogado... Não há segurança sem um engenheiro! GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 14
  • 15. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo - A limpeza não viu? - O usuário não viu? - A manutenção não viu? - Responsável pelo laboratório não percebeu? - Quem liberou o laboratório para o uso? - Onde estava o engenheiro viu? - De quem é a culpa? GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 15
  • 16. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Ter liderança na gestão do laboratório: Conhecer o laboratório (planejar); Conhecer normas e regulamentos vigentes (ciencia); Saber fazer (executar, exigir); Fazer treinamentos e reciclagens (oportunidade); Aprender com as falhas (experiência); Implementar e melhorar os acertos (lições aprendidas); Dar exemplos de boa conduta (liderança); Dar importância a aqueles que fazem (incentivo profissional); Obter sugestões e melhoria contínua (aprendizado coletivo)... GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 16
  • 17. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da, atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR. NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 17
  • 18. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo NR 17 - ERGONOMIA Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora. NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Conforme a NR 23, todas as empresas/locais de trabalho deverão possuir: a) Proteção contra incêndio; b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; c) Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos; e) Saídas; f) Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência. NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 18
  • 19. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists: site: www.acgih.org NFPA-45 – National Fire Protection Association ASHRAE – American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning CBPMPR – Código de Prevenção de Incêndio, 2012 ¨…É fundamental conhecer as normas cabíveis e vigentes…e exigí-las! ¨ GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 19
  • 20. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo “TUDO É VENENO. A DOSE CORRETA DISTINGUE UM VENENO DE UM REMÉDIO” PHILIPPUS AUREOLUS THEOPHRASTUS BOMBASTUS- VON HOHENHEIM (=PARACELSUS) GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 20
  • 21. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Profissional deverá entender a importância da segurança física no projeto dos laboratórios como extensão ou complementação das EPC´s (equipamentos de proteção coletiva), como fundamento para evitar acidentes; Conhecer os princípios básicos da segurança em projetos de laboratórios; Conhecer os caminhos para obter informações específicas, estudá-las e aplicá-las em sua vida profissional; Criar no profissional o senso crítico quanto a segurança coletiva dos laboratórios em que trabalha ou gerencia; Aprofundar seus conhecimentos em segurança de laboratórios, questionando, implementando e exigindo cumprimento mínimos de segurança laboratorial...é a sua vida em risco! Verificar as CONFORMIDADES NOS PROJETOS e LABORATÓRIOS EXISTENTES. PRINCIPALMENTE: CUIDE DE SUA INTEGRIDADE FÍSICA...POIS, VOCÊ É IMPORTANTE PARA SUA FAMILIA, AMIGOS E...SUBORDINADOS! 21
  • 22. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo VISITA AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA DA UTFPR. 22
  • 23. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo ETAPA -2: 1. Introdução: generalidades; 2. O laboratório; 3. Conhecendo a situação; 4. Riscos gerais dos laboratórios (os possíveis de se prever); 5. Como determinar os riscos; 6. PPRA: finalidade, importância, quem participa na elaboração, estrutura ; 7. Como ocorrem os acidentes; 8. Lembretes; 9. Regra geral de condutas do usuário; 10. Identificação do Produto e Rotulagem; 11. Avisos; 23
  • 24. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo ` BRAIN STORMING ´ O QUE VOCE ACHOU DA VISITA? GOSTOU DO LABORATÓRIO? ACHOU BONITO? ACHOU QUE ELA SE ENQUADRA DENTRO DAS NORMAS DE SEGURANÇA QUE VOCE CONHECE? TRABALHARIA NELA SEM QUAISQUER CONSTRANGIMENTOS? TEM ALGUMA OBSERVAÇÃO A FAZER EM RELAÇÃO A SEGURANÇA? O QUE VOCE MELHORIA NELA? 24
  • 25. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo CAP 1. INTRODUÇÃO : O LABORATÓRIO GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 25
  • 26. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo EXPLOSÃO, VAZAMENTOS, QUEIMADURAS, INTOXICAÇÃO, FERIMENTOS, MORTES, ISOLAMENTO LOCAL, NEGLIGÊNCIA, CULPADOS, PERÍCIA, FALHA HUMANA, OMISSÃO, ERROS, FALHAS, PERDAS, RADIAÇÕES, TÓXICOS, DOENÇAS... 26
  • 27. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo O laboratório é um ambiente extremamente hostil; Convivem no mesmo espaço equipamentos, reagentes, soluções, microorganismos, pessoas, papéis, livros, amostras, entre outros. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 27
  • 28. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Os laboratórios são as partes mais importantes dos estabelecimentos de ensino, institutos de pesquisa e indústrias; São incontáveis os riscos de acidentes causados por exposição a agentes tóxicos e/ou corrosivos, queimaduras, lesões, incêndios e explosões, radiações ionizantes e agentes biológicos patogênicos; Dados estatísticos provam que a maioria dos acidentes em laboratórios ocorrem pela imperícia, negligência e até imprudência dos técnicos (???); Existe, portanto, necessidade premente de se estabelecer nas indústrias, laboratórios de ensino e de pesquisa, normas mais rígidas de segurança; (só para constar) GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 28
  • 29. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Em geral, os profissionais de qualquer área não recebem, nas Universidades, instruções completas sobre normas de segurança do trabalho. Por ocasião da admissão nas indústrias ou mesmo nas instituições científicas, são visadas especialmente às condições técnicas do candidato e raramente é verificado seu nível de conhecimento sobre segurança. Nestas condições, cabe ao chefe do laboratório a responsabilidade de transmitir aos seus subalternos as técnicas corretas de trabalho as atitudes que devem tomar para evitar possíveis acidentes. (só para constar) Normalmente as condições de trabalho são inseguras. Esse fato decorre da má utilização de espaços, do tipo de mobiliário, da disposição incorreta das instalações e da falta de equipamentos de proteção. Uma dificuldade bastante comum é que o laboratório, na maioria das vezes, é montado em local já construído; raramente constrói-se um edifício para ser usado especificamente como laboratório. 29
  • 30. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo * Todos os requisitos de segurança devem ser incluídos já na montagem do laboratório e mesmo pequenos detalhes devem ser previstos no projeto inicial. Estudos sobre a topografia do terreno, orientação solar, ventos, segurança do edifício e do pessoal, distribuição e tipos de bancadas, capelas, estufas, muflas, tipos de piso, iluminação e ventilação devem ser especificamente dirigidos ao tipo de laboratório; Muito importante no projeto é o estudo do local que será destinado ao almoxarifado. Quando são negligenciadas as propriedades físicas e químicas dos produtos químicos armazenados podem ser ocasionados incêndios, explosões, emissão de gases tóxicos, vapores, pós e radiações ou combinações variadas desses efeitos. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 30
  • 31. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo No que tange a produtos químicos, é importante considerar não somente a sua toxicidade mas também a quantidade manipulada. Algumas drogas, por exemplo, são efetivas na cura de doenças até uma certa dosagem, que se excedida, podem provocar efeitos nocivos. Compostos de mercúrio, arsênio e antimônio, que são considerados pelos leigos como altamente venenosos, têm sido empregados no tratamento de doenças. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 31
  • 32. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo QUÍMICO -> Reatividade do produto. 9.1.5.2. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. FISICO-> 9.1.5.1. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra som. FISICO-QUÍMICO ->Reação violenta com outros produtos químicos TÓXICOS -> Substância produz efeitos nocivos num organismo vivo ou ecossistema BIOLÓGICOS->9.1.5.3. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 32
  • 33. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Não há uma classificação única dos riscos tóxicos que contemple e esgote todos produtos químicos. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 33
  • 34. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Como determinar os riscos? - Tecnicamente legal: - Código de Prevenção de Incêndio da CBPMPR, 2012(Carga Térmica) - NFPA-45 (Quantidade de produtos) - NR´s – Normas regulamentares (NR-9: Riscos de exposição aos agentes nocivos) - Estas informações são importantes nos projetos de laboratórios, pois os projetos devem adequar as normas e regulamentos vigentes. 34
  • 35. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS É o principal documento que relata os riscos do laboratório e as formas mais adequadas de prevenção. 9.1. Do objeto e campo de aplicação. 9.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A partir do PPRA serão desenvolvidos os projetos e demais precauções. 35
  • 36. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 9.2. Da estrutura do PPRA. 9.2.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; b) estratégia e metodologia de ação; c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 9.2.1.1. Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades Sem o PPRA e seu conhecimento pelos gestores e usuários não há como entrar em atividade o laboratório sob grande risco de acidentes por desconhecimento. 36
  • 37. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Normalmente, as pessoas pensam que o grande fator que favorece a ocorrência de um acidente é o erro humano, ou por deficiência técnica ou por negligencia; Mas, esse, não é o principal fator, mas sim as deficiências no gerenciamento é que levam, na maioria das vezes, a serem indicadas como causa motivadora do acidente. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 37
  • 38. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo A saúde é um direito de todos, e para tê-la é necessário, entre outras coisas trabalhar em condições dignas e saudáveis; Aqui entram em cena os processos da qualidade construtiva e gerência do laboratório, que devidamente aplicados, podem contribuir muito para essa organização e disciplina, consequentemente para o conforto e segurança no trabalho. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 38
  • 39. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 1. A primeira regra é básica para qualquer trabalho em laboratório: nunca comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos durante a manipulação de substâncias químicas; 2. Nunca se deve pipetá-las com a boca, nem tentar identificá-las através do olfato. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 39
  • 40. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 3. Ao se trabalhar pela primeira vez com uma substância, devemos nos familiarizar com as suas características através da literatura a respeito; 4. A armazenagem deve ser adequadamente ventilada; 5. Substâncias incompatíveis não devem ser armazenadas juntas; GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 40
  • 41. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 6. A NBR 14.725 detalha o conteúdo da Ficha de Segurança de Produto Químico – FISQP; 7. Exigir do fornecedor a ficha de segurança (FISPQ) do produto contendo dados sobre: identificação do produto e da empresa fornecedora ou fabricante; GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 41
  • 42. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 8. Produtos muito tóxicos devem ser guardados em armários fechados ou em locais que sejam de acesso restrito; 9. Para prevenir reações entre produtos químicos, devemos observar para que não ocorram misturas entre substâncias incompatíveis na lavagem de vidrarias ou durante a segregação de resíduos para descarte. 10. Substâncias devem ser rotuladas, inclusive os resíduos segregados para descarte apropriado; GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 42
  • 43. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO, RÓTULOS: - NBR-7500 = ONU : Sinalização de Segurança; - NBR- 14725 : Regulamenta FISPQ – Ficha de Segurança dos Produtos Químicos; - MSDS : Material Safety Data Sheet - NFPA -704 : Diagrama de Hommel 43
  • 44. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 1.6 Cuidados básicos na utilização dos produtos químicos No Brasil, a simbologia de risco está normatizada pela ABNT através da NBR 7.500 e é a mesma adotada pela ONU em convenção internacional da qual o país é signatário. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 44
  • 45. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 1.6.2 Rótulo de embalagens DIAGRAMA DE HOMMEL OU DIAMANTE DO PERIGO (Código NFPA 704) Riscos à Saúde 4 - Letal Inflamabilidade 3 - Muito Perigoso 4 - Abaixo de 23ºC 2 - Perigoso 3 - Abaixo de 38ºC 1 - Risco Leve 2 - Abaixo de 93ºC 1 - Acima de 93ºC 0 - Material Normal 0 - Não queima Riscos Específicos Reatividade 4 - Pode explodir OX - Oxidante 3 - Pode explodir com choque mecânico ou calor ACID - Ácido 2 - Reação química violenta ALK - Álcali (Base) 1 - Instável se aquecido 0 - Estável COR - Corrosivo W - Não misture com água GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 45
  • 46. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 1.6.3 Rótulo: Etiqueta Colorida a ser Preenchida Há ainda algumas regras a serem seguidas, como descrito abaixo, para realizar corretamente uma rotulagem e identificação em produtos ou resíduos. 1 - A etiqueta deve ser colocada no frasco antes de se inserir o resíduo químico para evitar erros 2 - Abreviações e fórmulas não são permitidas; 3 -O Diagrama deve ser completamente preenchido, ou seja, os 3 itens (risco à saúde, inflamabilidade e reatividade) - consultar as fichas MSDS. 4 - Se a etiqueta for impressa em preto e branco, esta deve ser preenchida usando canetas das respectivas cores do Diagrama. 5 - A classificação do resíduo deve priorizar o produto mais perigos do frasco, mesmo que este esteja em menor quantidade. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 46
  • 47. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 47
  • 48. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 48
  • 49. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo ESTES AVISOS E INSTRUÇÕES SALVAM VIDAS! GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 49
  • 50. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo ETAPA -3: 1. O que pensar na hora de projetar ou avaliar conformidades?; 2. Orientações; 3. Princípios da engenharia de segurança e arquitetura; 4. Recomendações gerais de layout; 5. Exigência e recomendações mínimas para os elementos constitutivos do ambiente laboratorial; 6. Equipamentos mínimos de segurança coletiva. 50
  • 51. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo CAP 2. A SEGURANÇA SOB ASPECTOS CONSTRUTIVOS NSTA – NACIONAL SCIENCE TEACHERS ASSOCIATION ACS – AMERICAN CHEMICAL SOCIETY NFPA – NACIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 51
  • 52. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo NÃO existem normas quer municipal, estadual ou federal, específica na elaboração de projetos de laboratórios de química, que direcione os procedimentos mínimos quanto a elaboração de dimensionamentos de espaços, layouts, materiais de construção e segurança do ambiente de trabalho, fazendo com que as instituições interessadas criem suas próprias normas de procedimentos. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 52
  • 53. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 53
  • 54. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 54
  • 55. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 2.1 Objetivos: Desenvolver procedimentos básicos para a elaboração de ante-projetos e projetos, tendo em vista as particularidades construtivas visando o conforto e a segurança dos usuários. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 55
  • 56. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 2.2 Exigências mínimas para dimensionamento de ambientes Para salas de ciências e laboratórios (dupla utilização), é exigido no mínimo 5,6 m2 por aluno (60 ft²), segundo recomendações de [NSTA] e [ACS]; Para laboratórios de pesquisa é exigido no mínimo 4,2 m2 por aluno (45 ft²), segundo recomendações de [NSTA] e [ACS]; Deve-se prever como área de ocupação da bancada 90 cm por usuário. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 56
  • 57. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 2.3 Recomendações gerais para layout: 1. Devem-se prever ¨ vida útil ¨dos laboratórios, para 5 a 10 anos de utilização; 2. Os laboratórios devem ser planejados para acomodar somente o número de usuários previstos; 3. O número de usuários determinará o número de postos de trabalho; 4. Devem ser tomadas precauções especiais contra vandalismo de como proteção de ponto de gases, equipamentos e acessórios elétricos, e instalações hidráulicas; GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 57
  • 58. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 5. Se na sala de laboratórios os usuários forem ler ou executar tarefas sobre as mesas ou bancadas, os pontos de gases, eletricidade, hidráulica e torres de armazenamento de substancias, deverão distar no mínimo, além do comprimento médio do braço extendido; 6. Precauções especiais devem ser tomadas para as tubulações elétricas próximas aos locais de manipulação, onde existam possibilidades de serem atingidas por respingos ou derramamento de produtos químicos, entre elas, localizar à 30 cm acima da bancada e sob as bancadas. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 58
  • 59. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 2.4.1 Portas Mínimo duas portas de saída para laboratórios com risco médio/alto, e risco baixo com mais de 100 m2, ou onde se trabalha com gases sob pressão; Devem ser bem separadas com aberturas das folhas em direção as fugas. Não podem ser do tipo ¨ vai-e-vem ¨ nem ¨ de correr ¨ (permissível); Dimensões mínimas de largura 90 cm e altura 210 cm; Todas as portas devem possuir visor na altura dos olhos, com no mínimo 40x20 cm; GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 59
  • 60. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Não devem ter maçanetas, para facilitar a entrada e saída com mãos ocupadas, deve, se possível abri-las com o cotovelo ou pé. Idealmente devem ser providas com sistema anti-pânico; Para laboratórios de baixo risco as portas devem ter resistência ao fogo de no mínimo RF>30 ( Resistência Mínima ao Fogo, em minutos, segundo NFPA 45, 1998), as demais devem obedecer as exigências mínimas de [1] e [2]. As portas comuns possuem RF de 5 à 8 minutos. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 60
  • 61. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo PORTAS DE AÇO RF>180 BARRAS ANTI-PÂNICO GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 61
  • 62. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 2.4.2 Janelas: Devem facilitar o acesso para a parte externa, como saídas de emergência e entrada pelos bombeiros e seus equipamentos, a cada um dos laboratórios; Devem ter largura mínima de 80 cm e altura mínima de 120 cm, e não devem ser obstruídas por grades ou outros elementos; A distância vertical entre as janelas de um para outro pavimento devem ser no mínimo de 180 cm, para evitar a propagação de incêndio, ou laje em balanço entre pavimentos de no mínimo 120 cm; As esquadrias devem ser construídas em materiais incombustíveis; GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 62
  • 63. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo JANELAS, CAPELA E DUTO DE EXAUSTÃO, TUBULAÇÕES PINTADAS, ARMÁRIOS COM CHAVE, MATERIAIS INCOMBUSTÍVEIS E PRATELEIRAS EM CONCRETO, RESSALTO NAS BANCADAS, ESPAÇAMENTOS ENTRE BANCADAS ADEQUADOS GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 63
  • 64. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo JANELAS, PORTAS E CORTINAS EM POLIÉSTER INADEQUADAS GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 64
  • 65. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Cortinas devem ser evitadas, se forem imprescindíveis, devem ser confeccionadas com material incombustível, p.ex., fibra de vidro; Não devem permitir a entrada direta de raios solares, pois, muitos produtos químicos são sensíveis ao calor e claridade, podendo se utilizar artifícios, p.ex., como brise-soleil, persianas, películas de filmes, tratamento da superfície. Nota do autor: Nenhuma das normas ou regulamentos fazem referência sobre o tipo de abertura das janelas, porém, a de abrir `para fora ´ parece ser a mais conveniente quanto a segurança. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 65
  • 66. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 2.4.3 Paredes: Devem possuir no mínimo RF>120, para laboratórios de pesquisa e RF> 180 para laboratórios didáticos; Evitar paredes divisórias parcialmente ou totalmente envidraçadas, devido a resistência ao fogo deste material (vidro comum) ser mínima, rompendo-se facilmente pelo aumento da temperatura; É recomendável pé-direito mínimo de 3 m; Os revestimentos das paredes e suas juntas, devem ser com materiais de fácil, limpeza, manutenção, descontaminação e duráveis; GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 66
  • 67. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Os revestimentos das paredes devem ser resistentes aos produtos químicos, e propagação de fogo, e ter condutividade elétrica para evitar eletricidade estática; Ter efeito estético e preferencialmente pintados ou revestidos com materiais de cor clara para melhorar a visualização das sinalizações e evitar a fadiga visual. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 67
  • 68. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 2.4.4 Pisos: Devem possuir resistência mecânica mínima de 300 kgf/m2 (NBR 6120, ABNT, 2001). Se houver possibilidade de utilização de equipamentos pesados o piso deverá ser dimensionado para suportá-los; Devem ter base rígida e pouco elástica para evitar vibrações; O adequado revestimento dos pisos varia de acordo com as atividades que serão desenvolvidas no laboratório; Os revestimentos dos pisos e suas juntas devem ser com materiais de fácil limpeza, manutenção, descontaminação e duráveis; GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 68
  • 69. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Os revestimentos dos pisos devem ser resistentes a produtos químicos e propagação de fogo, e ter condutividade elétrica para evitar eletricidade estática; No encontro com as paredes devem possuir arestas curvas, para facilitar a limpeza; Ter capacidade antiderrapante, mesmo molhado. Nota do autor: 1) Não existe um material que atenda a todas as especificações de resistência química, normalmente adotam-se os revestimentos cerâmicos, pois, estas dentre as demais é a que mais resiste à maioria dos produtos químicos, é que custo baixo, e permite fácil limpeza e descontaminação. 2) Não existem nos regulamentos nacionais e estrangeiras, especificações quanto ao GRAU DE RUGOSIDADE dos pisos antiderrapantes para laboratórios (estão em estudos a adequação dos índices de rugosidades de superfícies) GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 69
  • 70. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 2.4.5 Teto: Devem possuir elevada resistência mecânica e pintados ou revestidos com material que possam ser facilmente limpos e evite propagação do fogo; Devem ser pintados preferencialmente na cor branca ou clara, para melhorar o desempenho do sistema de iluminação e evitar a fadiga visual; GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 70
  • 71. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo >= 90 cm Detalhes construtivos de acordo com planejado e necessidades locais GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 71
  • 72. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo BANCADAS E BALCÕES: Devem ter superfície resistentes aos efeitos dos ácidos, bases, solventes, calor moderado e impermeáveis. Devem permitir facilidade de limpeza. Na maioria dos casos os materiais recomendados são o granito, inóx ou cerâmica com juntas em epóxi; Nota do autor: Aplicamos como teste pinturas a base de epóxi (amida e amina) e também borracha vulcanizada, porém, os resultados não foram satisfatórios e atualmente aplicamos como padrão os revestimentos cerâmicos que tem atendido satisfatoriamente a necessidades da UTFPR, com rejuntes em massa epóxi (em Toledo foram aplicadas rejuntes a base de cimento). Para a média brasileira a altura da bancada deve estar entre 80 e 90 cm (3,6 ft); As bancadas/balcões bilaterais devem ser desencostadas das paredes nas duas extremidades, com espaço de pelo menos 1 m; O layout deve prever espaço mínimo de 120 cm (54 ¨) entre bancadas onde os usuários trabalharão ¨costa-a-costa ¨. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 72
  • 73. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Todas as bancadas devem possuir espaço mínimo entre elas de 90 cm; Os corredores internos entre bancadas para passagem de carrinhos devem possuir no mínimo espaço de 120 cm; Deve-se prever espaço para as pernas; As cadeiras devem ser ergonômicas, e os banquinhos indicados para uso esporádico (devem ser usados por no máximo meia hora). As passagens entre bancadas devem ser tanto quanto possível em direção as saídas de fuga GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 73
  • 74. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo CORES NO LABORATÓRIO: Teto, paredes e mobiliário devem ser pintados em cores claras, preferencialmente branco ou creme, para facilitar a visualização de cartazes com indicações de segurança e não promover fadiga visual, bem como as tubulações de gases, líquidos, ar comprimido, etc de acordo com normas ABNT, NR´s do MTE e CBPMPR. Nota do autor: Foram aplicadas cores verdes claras nas paredes em laboratórios e a resposta visual em relação a fadiga visual foi satisfatória entre os usuários, tendendo a serem mais aceitas que as cores brancas ou cremes, porém, sempre cores foscas para evitar reflexão e ofuscamento. ARMÁRIOS: Devem ser projetados para uma conveniente utilização e modificação; Prateleiras suspensas devem ser projetadas de forma facilmente acessível, evitando esforços de alongamento para se alcançar os reagentes, p.ex., pois, em caso de derramamento poderá ocorrer acidentes; Passagens entre bancadas e armários devem ter em torno de 120 cm, não devendo ser menores que 90 cm. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 74
  • 75. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Sistema elétrico: Devem ser dimensionadas para as necessidades imediatas e futuras, para um horizonte de 5 à 10 anos; Não devem ser negligenciados os procedimentos de manutenção preventiva; Deve-se cuidar para alguns itens básicos como frequencia de desarme dos disjuntores, aquecimento de tomadas e plugs, existencia de fio-terra em todos os equipamentos e monitoramento de sua medição, estado de conservação de tomadas e plugs, o uso de extensões devem ser evitados ou uso esporádico. Em ambiente com atmosfera combustível, explosivas ou alta teor de umidade as luminárias deverão ser vedadas hermeticamente. Sistema hidráulico: Devem ser dimensionadas para as necessidades imediatas e futuras, para um horizonte de 5 à 10 anos; Não devem ser negligenciados os procedimentos de manutenção preventiva; Os materiais das tubulações de esgoto, conexões, pias e demais acessórios devem possuir resistência química para os produtos químicos que irão receber durante o descarte via pia. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 75
  • 76. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo -Tomadas danificadas. Falta de -Torneira com acionamento com pulso ou Manutenção braço (pedal?) -Sóculo -Tomadas acima da bancada -Placas de aviso -Espaço para os pés -Faltam portas -Arestas piso-parede curva GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 76
  • 77. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo EXAUSTORES: Deverão ser dimensionados para mínimo de 10 renovações de ar por hora, segundo recomendações da ASHRAE, devendo-se monitorar o ruído provocado para que se enquadre na NR-15, MTE. Após as instalações dos exaustores, será necessário monitoramento dos níveis de voláteis, devendo se enquadrá-las nos níveis de tolerância exigidos pela NR 15, MTE, bem como a velocidade do ar à 1,5 m, não deverá ultrapassar os 0, 75 m/s, conforme exige a NR-15, MTE. LUMINÁRIAS: Em quantidades e especificações as lâmpadas deverão obedecer a norma NBR 5413, ABNT, que prevê para laboratórios nível de iluminamento mínimo de 500 lux, ao nível da bancada em todos os postos de trabalho. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 77
  • 78. CHUVEIRO LAVA-OLHOS: devem ser instalados 1 (um) ponto de chuveiro e lava-olhos no interior do laboratório, próximo à saída de emergência, fazendo com que o percurso da vítima até este ponto seja inferior aos 15 m, exigidos pela NSTA e ACS. A alimentação hidráulica será independente de outros ramais, o piso cerâmico é antiderrapante e delimitado por faixa amarela. EXTINTORES: Serão instalados extintores a base de CO2 e PÓ QUÍMICO internamente ao laboratório, segundo exigências do CB/PMPR, para laboratórios. HIDRANTES: Somente serão empregados como auxiliar no combate ao fogo, visto que certos produtos químicos poderão reagir violentamente com a àgua, conforme CB/PMPR. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 78
  • 79. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo -CHUVEIRO E LAVA-OLHOS -INSTRUÇOES DE USO -PROXIMO PORTA DE SAÍDA -DELIMITAÇÃO INEXISTENTE GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 79
  • 80. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Extintores com instruções Hidrantes, rota de fuga e saída de emergência GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 80
  • 81. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo ETAPA-4 -Armazenamento de resíduos 81
  • 82. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo ARMAZENAMENTO DOS PRODUTOS QUÍMICOS: Preferencialmente externo ao laboratório com separação de acordo com incompatibilidades. DESCARTE DE RESÍDUOS: os produtos susceptíveis de neutralização química serão descartados via pia, os demais produtos serão armazenados provisóriamente nos armários de resíduos em embalagens adequadas e rotuladas de acôrdo com o DIAGRAMA DE HOMMEL (NFPA 45, 1998), e separados por incompatibilidades. O descarte via pia obedecerá as exigência do CONAMA, IAP e demais regulamentos. O transporte será feito por empresas credenciadas e a disposição em locais próprios devidamente regulamentados ou incineração. CAPELAS E ESTUFAS: serão instaladas próximas as janelas para melhor ventilação e a velocidade do ar de face deverá obedecer a normas específicas. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 82
  • 83. Disposição inadequada Disposição de gases inadequados de resíduos Divisórias inadequadas Uso inadequado dos espaços GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 83
  • 84. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo SUGESTÕES DE MELHORIA NO LABORATÓRIO VISITADO GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 84
  • 85. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Exaustão permanente do local de armazenamento de produtos químicos e de resíduos. Solução: ventilação mecânica (para 10 trocas por hora) ou natural, este com fluxo permanente de corrente de ar, através de blocos de vidros vazados ou venezianas de alumínio. Exaustão das salas de aulas (laboratório). Solução: ventilação mecânica (para 10 trocas por hora) ou natural, este com fluxo permanente de corrente de ar (ventilação cruzada). GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 85
  • 86. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Armazenamento dos produtos e resíduos fora das proximidades da sala de aula em ambientes isolados ou externos. Transporte e disposição adequada dos resíduos químicos em aterros para estes fins, de acordo com normas, regulamentos ambientais e de transporte. Como Toledo não possui este tipo de transporte seria interessante construir depósito de resíduos externo. Sala de permanência dos técnicos em laboratórios isolados ou em ambientes não contaminados por gases ou odores. Borda das bancadas deverão possuir mínimo de 5 mm de ressalto (houve erro de execução), para evitar escorrimento de produtos e atingir usuários ou tomadas locadas na borda. Portas deverão possuir RF>180 e dotadas de barras anti-pânicos. Deverão possuir no mínimo 2 portas de saídas com 120 cm. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 86
  • 87. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Janelas `de abrir para fora´com dimensões mínimas de 80x120 cm e sem grades ou impedimentos, facilitando evacuação e entrada de bombeiros. Chuveiros lava-olhos, deverão possuir instalações hidráulicas independentes das demais. Extintores de CO2 e PQ, deverão ser instalados dentro dos recintos de aula e próximo as portas de saídas. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 87
  • 88. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo EPI´s, EPC´s e outros cuidados: Os equipamentos de segurança coletiva e as disposições construtivas necessitam complementação com o uso de: -EPI´s (equipamentos de proteção individual), -Higiene, -Placas de avisos, instruções, gerenciamento do perigo, -Conscientização dos usuários aos perigos expostos em laboratórios, -Delimitação das áreas de riscos através de Mapas de Risco. GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 88
  • 89. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 89
  • 90. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 90
  • 91. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo O exposto refere-se aos projetos profissionais que venho desenvolvendo desde 2006, em uso nos laboratórios da UTFPR e UFPR. Porém, muito ainda há para se pesquisar e aprender para melhorar as condições de conforto, funcionalidade e segurança dos usuários dos laboratórios de química (tendendo a estender aos laboratórios de biologia e micro-biologia). Sugestões práticas da vida cotidiana de cada professor, laboratorista ou estudante, será de enorme importância para a melhoria da segurança coletiva de nossa Universidade. Portanto, serão aceitos quaisquer contribuições para que possamos inserir nos próximos projetos de laboratórios das instituições e para as APO (Avaliações Pós Ocupação). GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 91
  • 92. APOIO TÉCNICO ¨CÓDIGO DE PREVENÇÃO DE INCENDIOS ¨da CB/PMPR (Corpo de Bombeiros Policia Militar do Paraná), 2012. NR-5 : COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NR 17- ERGONOMIA.Norma Regulamentadora, MTE. NFPA 45 (National Fire Protection Association), 1998. NSTA (American Science Teachers Association): site: www.NSTA.org ACS (American Chemical Society): site: www.ACS.org ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists: site: www.acgih.org ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Air- LIVROS RECOMENDADOS: FURR, A KEITH. Livro ¨HANDBOOK OF LABORATORY SAFETY ¨, 5 th edition. 2000. CRC Press. OLIVEIRA, Wilson Pinto de. Livro ¨MANUAL DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS ¨. 1987. PROLAB LTDA. Profa. Dra. Mary Santiago Silva: ¨ Segurança Química em Laboratórios ¨. Instituto de Química - UNESP – Araraquara. junho 2002. LIMA e SILVA, F.H.A. Barreiras de Contenção. In: Oda, L.M. & Avila, S.M. (orgs.). Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública. Ed. M.S., p.31-56, 1998. ISBN: 85-85471-11-5 Seguridad Y Condiciones de Trabajo en el Laboratorio. Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo (Sobre biosegurança, química e radioisótopos) Laboratory Waste Management. A Guidebook .ACS Task Force on Laboratory Waste Management CIENFUEGOS, F. Segurança no Laboratório. Interciência: Rio de Janeiro, 2001. ENVIRONMENTAL MANAGEMENT GUIDE FOR SMALL LABORATORIES. United States EPA – Environmental Protection Administrator. May 2000. PEREIRA, M. M., ESTRONCA, T. M. R., NUNES, R. M. D. R.. Guia de segurança no laboratório de química. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 2006. D. A. PIPITONE. Safe storage of laboratory chemicals, 2nd edition, John Wiley & Sons, 1991 GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 92
  • 93. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo ATITUDES DO GESTOR: EXEMPLO ATRAVÉS DE PROJETO DE REFORMA DE UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA DE PESQUISA 93
  • 94. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo ANTES: ANÁLISE DAS CONDIÇÕES LOCAIS 94
  • 95. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 95
  • 96. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 96
  • 97. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 97
  • 98. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo AÇÕES: PROJETO PROPOSTO 98
  • 99. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 99
  • 100. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 10 0
  • 101. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 10 1
  • 102. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Cont... Deve-se acrescentar, no mínimo, 1 m2 por aluno (10 ft²), como espaço para armazenamento de resíduos, segundo recomendações da NSTA; Por razões de segurança deve-se limitar em 24 alunos por sala, segundo recomendações de [NSTA] e [ACS]. 10 GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 2
  • 103. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 10 3
  • 104. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Um aviso, além do Mapa de Risco, (elaborado pela CIPA) deve ser colocado para prevenir as brigadas de incêndio quanto ao risco e uso de proteção individual. 10 GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 4
  • 105. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 10 5
  • 106. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 10 6
  • 107. 10 GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 7
  • 108. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo 10 8
  • 109. Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Agradeço a todos os presentes... Em especial ao professor Dr. RICARDO ZARA, coordenador desta importante especialização, pela oportunidade em poder explanar tão valioso tema de aplicação cotidiana por nós professores, alunos e pesquisadores...a quem temos e teremos a responsabilidade da segurança dos usuários dos laboratórios sob nossa responsabilidade. ...e também ao PCU/UFPPR – Prefeitura da Cidade Universitária da Universidade Federal do Paraná que cedeu-me para ministrar estas aulas para o Curso de Especialização em Gestão e Experimentação Laboratorial. ...aos envolvidos neste curso de especialização. 10 GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL 9