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Currículo

Bianca Di Luccia Ruiz Francisco, Arquiteta, pela
UNISANTOS Universidade de Santos-SP, formado em
1988. Registro no CREA/SP: 060.172.787-0; Especialista
em Engenharia de Segurança do Trabalho, pela
Instituição Moura Lacerda de Ribeirão Preto/SP;
Mestre em Tecnologia Ambiental (Ma.), pela
Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP/SP em
2008

1
Currículo

Atividades Principais – Coordenadora e Professora da
Unilins (2003 em diante); Professora da Instituição Moura
Lacerda (2006 em diante); Professora da Faculdade
Educacional de Barretos (2007 em diante); Sócia da Di
Luccia & Ruiz Construções Ltda, na cidade de
Sertãozinho/SP (1997 em diante); Coordenadora do
Departamento de manutenção civil e elétrico da Smar
Equipamentos Industriais Ltda, Sertãozinho/SP (1988 a
2
1995);
Currículo

Cursos Ministrado – Prevenção de Controle dos Riscos
em Maquinas, Equipamentos e Instalações (Layout
Industrial); Gerência de Risco; Introdução a Engenharia
de Segurança do Trabalho.
3
Gerência de Riscos
EMENTA DA DISCIPLINA



Gerencia de Risco



Técnicas para Análise de Riscos:
Checklist, APP, TIC, Hazop, What-if,
AAF, FMFE, FMA, APR.
Gerência de Riscos
OBJETIVOS DA DISCIPLINA


Adquirir os conhecimentos necessários para
implantar e manter um sistema de
gerenciamento de risco adequado e eficaz;



Conhecer exemplos de perigos e riscos
aprender como identifica-los;



Conhecer os passos para realização de análise de
risco;



Desenvolver a habilidade para utilizar as técnicas na
organização.

e
Gerência de Riscos
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
◦ A metodologia consiste em:
 aplicar as técnicas de identificação de perigos;
 análisar e avaliar os riscos para detectar situações
indesejáveis, descrevendo os possíveis fatores causais e
 delimitar a problemática em estudo.
técnicas estudadas como instrumento de
e engenharia, buscando o entendimento
sistema, possibilitando a melhoria de
confiabilidade do mesmo.

Empregar as
planejamento
detalhado do
segurança e
6
Gerência de Riscos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (AULAS)
Cronograma aulas

Assunto

1 ª Aula

Introdução e Conceitos

2ª Aula

Gerenciamento de Risco e a Engenharia de
Segurança de Sistemas

3ª Aula

Técnicas de Identificação de Perigos. Analise
e avaliação de Riscos (Visita Técnica)

4ª Aula

FMEA / HAZOP / APR / What-if / AAF




Aulas expositivas;
Trabalho em grupo utilizando e aplicando cada uma das
técnicas e apresentãção em sala de aula.
Gerência de Riscos
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA



A disciplina será avaliada com base no
desempenho e acompanhamento dos
trabalhos realizados em sala de aula.
Soma final de 10,0 pontos.
Gerência de Riscos
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA


ALBERTON, A., (1996). Uma Metodologia para auxiliar no
Gerenciamento de Riscos e na Seleção de Alternativas de
Investimentos em Segurança. Universidade Federal de Santa Catarina.



CICCO, F.; Fantazzini, M. L.; (1985). Técnicas Modernas de
Gerenciamento de Riscos. IBGR – Instituto Brasileiro de Gerencia de
Riscos. Série: Gerencia de Riscos – GR/01.



ALENCAR, A. J.; ECHMITZ, E. A.; (2005). Análise de Risco em Projetos.
Braspot Livros e Multimidia Ltda - Rio de Janeiro.



CETESB (1994). Manual de Orientação para a Elaboração de Estudos
de Análise de Riscos. Norma P4.261, São Paulo.



AMORIM, T. M., (1991); Técnicas de Analise de Riscos: métodos qualitativos
e quantitativos. 1° seminário de Analise Risco de processos industriais,
ABIQUIM, São Paulo.
Gerência de Riscos
"É o Processo de Planejar, Organizar, Dirigir e
Controlar os Recursos Humanos e Materiais
de uma Organização, no sentido de minimizar
os efeitos dos Riscos sobre essa Organização,
ao mínimo Custo Possível".

George L. Head (1991)
10
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO
 Um

conjunto de técnicas que visa reduzir ao mínimo os
efeitos das perdas acidentais;

 Enfoca

o tratamento de riscos que possam causar
danos: pessoais, materiais, ao meio ambiente e à
imagem da empresa;

É

uma nova filosofia de administração empresarial.

11
Gerência de Riscos
ELEMENTOS BASICOS CONSIDERADOS

 Controle

do risco. Constitui o programa de prevenção de
perdas, reduzindo tanto a freqüência como a severidade dos
acidentes;

 Financiamento

do risco. Significa a gestão dos riscos
remanescentes, retendo-os na empresa ou transferindo-os
total ou parcialmente para as seguradoras.
Gerência de Riscos
IMPORTANCIA DE SUCESSO
 Atualmente

nos países desenvolvidos, todas as grandes
empresas e muitas pequenas e médias utilizam, com êxito, a
Gerência de Riscos;

 Proporciona

correta proteção dos ativos e do patrimônio
dos acionistas;

 Elimina

ou reduz, efetivamente, a maioria dos riscos
acidentais.
Gerência de Riscos
PRINCIPAIS BENEFICIOS PARA EMPRESA
 Seguros

adequados;
 Redução de riscos com conseqüênte redução de prêmios;
 Retenções conscientes de riscos;
 Bens e vidas humanas preservadas;
 Manutenção do fluxo produtivo e permanência da empresa no
mercado;
 Funcionários motivados;
 Aumento da produção e competitividade.
Gerência de Riscos
HISTÓRICO


Grandes acidentes de origem tecnológica envolvendo substâncias
químicas, ocorridos nas décadas de 70 e 80, motivaram a promoção
de diversos programas para o gerenciamento de riscos impostos por
atividades industriais.



Técnicas para a identificação de perigos e estimativa dos efeitos no
homem e no meio ambiente decorrentes de incêndios, explosões e
liberações de substâncias tóxicas, foram utilizadas em atividades
industriais, em particular nas indústrias química e petroquímica.



Em Cubatão, (fev/1984), grande acidente ocorreu, quando um duto
da PETROBRAS destinado ao transporte de gasolina causou o
vazamento do produto seguido de um incêndio de grandes
proporções ocasionando a morte de 93 pessoas.



Em decorrência desse e de outros constantes acidentes, e com a
publicação da Resolução nº 1, de 23/01/1986, do Conselho Nacional
de Meio Ambiente (CONAMA), a CETESB, que já atuava de forma
corretiva, passou a incorporar os Estudos de Análise de Riscos no
processo de licenciamento ambiental, visando a prevenção de grandes
acidentes
Norma CETESB P4.261
Manual de Orientação para a Elaboração de
Estudos de Análise de Riscos
Gerência de Riscos
APRESENTAÇÃO – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

O

documento de referência sobre prevenção de acidentes
ambientais no Brasil é a norma CETESB P4.261, publicada em
2003.

 Grupo

de Trabalho da Câmara Ambiental da Indústria
Química e Petroquímica

 Aperfeiçoar

as metodologias praticadas na elaboração de
Estudos de Análise de Riscos (EAR) em instalações e
atividades consideradas de Risco.
Gerência de Riscos
APRESENTAÇÃO
O

documento está dividido em duas partes:

 1ª.

- Critério para a classificação de instalações quanto à
periculosidade e tem por finalidade auxiliar o processo de
tomada de decisão, de forma padronizada;

 2ª.

– Elaboração dos Estudos de Análise de Riscos que
deverão ser apresentados à CETESB.
Gerência de Riscos
APRESENTAÇÃO
 Um

EAR é constituído pelas seguintes etapas:

 Caracterização

do empreendimento;
 Identificação dos perigos;
 Estimativa dos efeitos físicos e analise de vulnerabilidade;
 Estimativa de frequencia;
 Estimativa de avaliação de riscos;
 Gerenciamento de riscos.


NOTA: Os conceitos e aspectos metodológicos, não estão em conformidade
com os padrões consagrados e adotados mundialmente da Gestão de Riscos,
como por exemplo o ISO Guia 73 e a norma AS/NZS 4360 (base da futura ISO
31000). Isso não desqualifica, o conteúdo geral e a importância da norma
P4.261.
Gerência de Riscos
GRANDES ACIDENTES INDUSTRIAIS
 Acidente

de Seveso (Itália)
 Acidente de Flixborough (Inglaterra)
 Acidente de Cidade do México (México)
 Acidente de Bhopal (Índia)
 Acidente da Vila Socó (Cubatão/SP - Brasil)
 Outros acidentes de grande porte
G
E
R
Ê
N
C
I
A
R
I
S
C
O

Acidente Descrição

Ano

Seveso
Itália

O primeiro grande acidente ecológico industrial . O vazamento de produtos químicos de
uma fábrica da Roche não matou ninguém mas a saúde da população continua afetada até
hoje.

1976

Flixborough
Inglaterra

Ocorreu uma explosão na planta de produção da fábrica Nypro. A explosão ocorreu
devido ao vazamento de CICLOHEXANO, causado pelo rompimento de uma tubulação.
Violenta explosão seguida de um incêndio que destruiu a planta industrial. Danos
catastróficos nas edificações próximas, 28 pessoas morreram e 36 gravemente feridas.
Ocorreram ainda impactos nas vilas situadas nas proximidades da planta, afetando 1.821
residências e 167 estabelecimentos comerciais.

1974

Cidade
México

Ocorreu a explosão na base de armazenamento e distribuição de Gás Liqüefeito de
Petróleo (GLP) da empresa PEMEX, localizada no bairro de San Juanico. A base recebia
GLP de três refinarias diferentes por meio de gasoduto. A catástrofe iniciou-se com o
vazamento de gás devido à ruptura de uma tubulação de 8 polegadas de diâmetro que
transportava o gás de uma das esferas para os reservatórios cilíndricos. da nuvem atingiu
cerca de 10 residências e iniciou o incêndio nas instalações da base.

1984

Bhopal
Índia

40 toneladas de gases letais vazaram da fábrica de agrotóxicos da Union Carbide. Maior
desastre químico da história. Gases tóxicos como o isocianato de metila e o hidrocianeto
escaparam de um tanque durante operações de rotina. A empresa tentou se livrar da
responsabilidade pelas mortes. Hoje, bem mais de 150.000 sobreviventes com doenças
crônicas ainda necessitam de cuidados médicos, e uma segunda geração de crianças
continua a sofrer os efeitos da herança tóxica deixada pela indústria.

1984

Vila Socó
Cubatão/SP
- Brasil

Pólo Petroquímico de Cubatão, após o rompimento de um duto de gasolina seguido de
incêndio , causando cerca de 500 vítimas, das quais 93 fatais, devido ao grande número de
deslizamentos das encostas da Serra do Mar, capazes de ocasionar a liberação de produtos
tóxicos e inflamáveis, o que, por sua vez, poderia colocar novamente em risco a população
local.

1984

21
Gerência de Riscos
PENSAMENTO

Em

um mundo tão mutante quanto
imprevisível só ganha o jogo quem
estiver
disposto
a
REESCREVER
PERIODICAMENTE as regras de sua
empresa e de seu setor

 
Gary Hamel
Presidente da Strategos (Stell, Nokia, Ford)
22
Gerência de Riscos
SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS - SGR
 Normas

OHSAS 18001 e BS 8800
 As empresas buscam uma melhoria continua em seus processos
para obtenção da Certificação, através de um organismo
Certificador baseado em Normas internacionais, tais como:
 ISO

9000:1994 – Sistema de Gestão da Qualidade Total;
 ISO 14000:2000 – Sistema de Gestão de Meio Ambiente;
 OHSAS 18000 e BS 8800:1996 – Sistema de Gestão de Saúde e
Segurança do Trabalho;
 SA 8000:2008 – Responsabilidade Social.
 AS/NZS 4360:2004 – Gestão de Risco, é a primeira norma no
mundo sobre o tema. Base da futura ISO 31000.
23
Gerência de Riscos
PRINCIPIOS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
Identificação dos Agentes

Avaliação do Risco

processo de reconhecer quais
agentes estão presentes e
definir suas características

Processo global de estimar a
magnitude do risco e decidir se
o risco é tolerável ou não.

F I AR
Fatores de Risco

Risco

fonte ou situação com um
potencial para provocar danos
em termos de lesões ou doenças,
danos à propriedade, danos ao
ambiente ou, uma combinação
destes.

combinação da chance ou
possibilidade e da(s)
conseqüência(s) de um
evento danoso específico
vir a ocorrer
Gerência de Riscos
ELEMENTOS ESSENCIAIS
Elementos de
Gerenciamento

Identificação
dos
Fatores Risco

Elementos de
Avaliação
dos Riscos

Elementos
de Controle dos
Riscos

Planejar

Pró-ativa

Base

Planej & Projeto

Baseada no
Fato Gerador

Treinamento

Desenvolver
Controlar
Agir

O P T*
Inspeções

Continuada

Resultados

Medida
das
Consequências

Legislação

& Análises

Código de práticas

Reativa

Procedimentos

Investigações
&
Análise acidente

Padrões

OPT* _ Observação Planejada das
Tarefas
Gerência de Riscos
COMO IMPLANTAR O PGR?
Gerência de Riscos
COMO IMPLANTAR O PGR?
•Listar todos os processos
da empresa;
•Fazer o fluxograma
destes processos;
Montar

equipe de
trabalho.

PLANEJAR

P
Gerência de Riscos
COMO INTRODUZIR O PGR?
Previsibilidade.
Primeiramente, devemos entender de que se compõe
um sistema de produção.
Temos que responder a duas perguntas:
•QUAIS tarefas têm que ser realizadas para se
produzir um bem ou um serviço? e
• COMO executar estas tarefas?
Gerência de Riscos
COMO IMPLEMENTAR O PGR?

Ao

identificar os principais passos para se produzir
aquele bem ou serviço, este processo é
documentado utilizando-se o fluxograma.
Gerência de Riscos
COMO IMPLANTAR O PGR?

Treinar

equipe de
trabalho;

•Fazer levantamento
de campo;
•Avaliar os Riscos Inerentes
ou Riscos Iniciais.

 PLANEJAR

P
D
 DESENVOLVER
Gerência de Riscos
COMO IMPLANTAR O PGR?
 PLANEJAR

Comparar

controles

existentes;
•Verificar a redução
dos riscos;
•Propor novos controles,
Documentar e Registrar,
•Avaliar os Riscos Residuais.

P
C D

 CONTROLAR

 DESENVOLVER
Gerência de Riscos
COMO INTRODUZIR O PGR?
É necessário agora, identificar dentre essas etapas,
aquelas que são consideradas as etapas críticas para a
execução do processo e descrever COMO realizar
cada uma delas.
A ferramenta usada para isso é o Procedimento
Operacional (PO);
•Um sistema de padronização é, portanto, formado
pelo fluxograma do processo e pelos PO das tarefas
críticas deste processo.
Gerência de Riscos
COMO IMPLANTAR O PGR?
 AGIR

Implantar

controles
existentes;

•Verificar redução
dos riscos;
•Propor novos controles,
•Avaliar os Riscos Residuais

 PLANEJAR

A P
C D

 CONTROLAR

 DESENVOLVER
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO



Conceito de qualidade

O que é Qualidade?

34
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

Conceitos

básicos de "Qualidade e
Competitividade“ vem sendo implantados
pelas empresas, e têm como objetivo não só
capacitar, treinar e documentar seus
procedimentos, mas também uma fonte de
ganhos sociais, econômicos e financeiros.

35
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO
O

conceito de qualidade vem cada vez mais
adquirindo destaque, em âmbito mundial, na(o):
Qualidade de produtos,
qualidade de serviços,
gestão da qualidade total,
controle da qualidade,
sistema da qualidade,
garantia da qualidade.
36
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

◦ e na:
Qualidade dos
colaboradores.

consumidores

internos

e

Essa última considerada como área de grande
repercussão nos conceitos de qualidade.

37
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

Dentro desta categoria se encontra a
- Segurança do Trabalho.
Trabalho

38
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

◦ Diante desta forma de abordar o tema
qualidade temos a convicção de que incluir
o aspecto PREVENÇÃO é imprescindível.

39
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

◦ O sistema que faz a qualidade acontecer é a
PREVENÇÃO, ou seja, a MINIMIZAÇÃO
dos erros e falhas (acidentes) antes que os
mesmos ocorram, pois ao PREVENIR as
“não-conformidades” se está evitando suas
conseqüências.

40
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

◦ É importante ao abordar o tema PREVENÇÃO
que o objetivo não seja apenas evitar lesões
pessoais, como também evitar danos materiais e
ambientais, mas também evitar todos aqueles
ambientais
incidentes que venham a provocar paradas de
produção e, portanto, perdas devido às
anormalidades no sistema.
41
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

Exemplo de danos materiais.
42
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

Sistema

Sistema pode ser definido como:
“um conjunto de partes ou ações
que se interagem e juntos formam
um todo unitário, com objetivo de
efetuar uma determinada função ou
tarefa”.
43
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

Sistema:
◦ a) Disposição das partes ou dos elementos de um
todo, coordenados entre si, funcionam como
estrutura organizada;
◦ b) Reunião coordenada e lógica de princípios ou
idéias relacionadas de modo que abranjam um
campo do conhecimento;
◦ c) Conjunto coordenado de meios, ações ou
idéias, tendente a um resultado: PLANO,
MÉTODO.
44
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO
Decorrente

de ampla compreensão e das
repercussões sobre segurança se tem podido
chegar a uma melhoria da qualidade de vida no
trabalho em virtude de:
novas metodologias de abordagem sistêmica
sobre o assunto;
crescentes exigências de legislação e sindicatos;
preocupação de empresas na busca de maior
produtividade e competitividade;
maior conscientização da sociedade.
45
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

Um

em:
–
–
–
–

sistema de gestão consiste, no mínimo,

Estrutura organizacional;
Metodologia de desenvolvimento;
Técnicas e instrumentos;
Procedimentos.

46
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

◦ Ao analisarmos as organizações como sistema,
podemos vislumbrar e delimitar de forma ampla:
 as situações danosas pertinentes a certa atividade;
 os focos geradores de evento indesejado, buscando
soluções satisfatórias quanto à sua MINIMIZAÇÃO;

47
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

◦ O processo decisório torna-se necessário e
requer:
disponibilidade de recursos (pessoais e
financeiros);
 parcela do orçamento designada para a área de
PREVENÇÃO (ou gestão de risco).


48
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO

◦ A questão, portanto, passa a ser de definição de
prioridades:
 em qual ou quais pontos devemos investir os recursos
disponíveis;
 qual a relação custo/benefício?;
 quais as alternativas que, se implementadas, possibilitarão
a maximização do retorno com o mínimo de perdas.
49
Gerência de Riscos
INTRODUÇÃO
Investigar

o processo de Gerenciamento
(gestão) de Riscos de acidentes de trabalho
requer um enfoque sistêmico, onde se:
agrega conhecimento das técnicas
existentes de Identificação de Perigos
 analisa e avalia riscos e,


seleciona de forma eficiente as
alternativas de investimentos.


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Currículo Arquiteta Bianca Di Luccia

  • 1. Currículo Bianca Di Luccia Ruiz Francisco, Arquiteta, pela UNISANTOS Universidade de Santos-SP, formado em 1988. Registro no CREA/SP: 060.172.787-0; Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, pela Instituição Moura Lacerda de Ribeirão Preto/SP; Mestre em Tecnologia Ambiental (Ma.), pela Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP/SP em 2008 1
  • 2. Currículo Atividades Principais – Coordenadora e Professora da Unilins (2003 em diante); Professora da Instituição Moura Lacerda (2006 em diante); Professora da Faculdade Educacional de Barretos (2007 em diante); Sócia da Di Luccia & Ruiz Construções Ltda, na cidade de Sertãozinho/SP (1997 em diante); Coordenadora do Departamento de manutenção civil e elétrico da Smar Equipamentos Industriais Ltda, Sertãozinho/SP (1988 a 2 1995);
  • 3. Currículo Cursos Ministrado – Prevenção de Controle dos Riscos em Maquinas, Equipamentos e Instalações (Layout Industrial); Gerência de Risco; Introdução a Engenharia de Segurança do Trabalho. 3
  • 4. Gerência de Riscos EMENTA DA DISCIPLINA  Gerencia de Risco  Técnicas para Análise de Riscos: Checklist, APP, TIC, Hazop, What-if, AAF, FMFE, FMA, APR.
  • 5. Gerência de Riscos OBJETIVOS DA DISCIPLINA  Adquirir os conhecimentos necessários para implantar e manter um sistema de gerenciamento de risco adequado e eficaz;  Conhecer exemplos de perigos e riscos aprender como identifica-los;  Conhecer os passos para realização de análise de risco;  Desenvolver a habilidade para utilizar as técnicas na organização. e
  • 6. Gerência de Riscos METODOLOGIA DA DISCIPLINA ◦ A metodologia consiste em:  aplicar as técnicas de identificação de perigos;  análisar e avaliar os riscos para detectar situações indesejáveis, descrevendo os possíveis fatores causais e  delimitar a problemática em estudo. técnicas estudadas como instrumento de e engenharia, buscando o entendimento sistema, possibilitando a melhoria de confiabilidade do mesmo. Empregar as planejamento detalhado do segurança e 6
  • 7. Gerência de Riscos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (AULAS) Cronograma aulas Assunto 1 ª Aula Introdução e Conceitos 2ª Aula Gerenciamento de Risco e a Engenharia de Segurança de Sistemas 3ª Aula Técnicas de Identificação de Perigos. Analise e avaliação de Riscos (Visita Técnica) 4ª Aula FMEA / HAZOP / APR / What-if / AAF   Aulas expositivas; Trabalho em grupo utilizando e aplicando cada uma das técnicas e apresentãção em sala de aula.
  • 8. Gerência de Riscos AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA  A disciplina será avaliada com base no desempenho e acompanhamento dos trabalhos realizados em sala de aula. Soma final de 10,0 pontos.
  • 9. Gerência de Riscos BIBLIOGRAFIA UTILIZADA  ALBERTON, A., (1996). Uma Metodologia para auxiliar no Gerenciamento de Riscos e na Seleção de Alternativas de Investimentos em Segurança. Universidade Federal de Santa Catarina.  CICCO, F.; Fantazzini, M. L.; (1985). Técnicas Modernas de Gerenciamento de Riscos. IBGR – Instituto Brasileiro de Gerencia de Riscos. Série: Gerencia de Riscos – GR/01.  ALENCAR, A. J.; ECHMITZ, E. A.; (2005). Análise de Risco em Projetos. Braspot Livros e Multimidia Ltda - Rio de Janeiro.  CETESB (1994). Manual de Orientação para a Elaboração de Estudos de Análise de Riscos. Norma P4.261, São Paulo.  AMORIM, T. M., (1991); Técnicas de Analise de Riscos: métodos qualitativos e quantitativos. 1° seminário de Analise Risco de processos industriais, ABIQUIM, São Paulo.
  • 10. Gerência de Riscos "É o Processo de Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar os Recursos Humanos e Materiais de uma Organização, no sentido de minimizar os efeitos dos Riscos sobre essa Organização, ao mínimo Custo Possível". George L. Head (1991) 10
  • 11. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO  Um conjunto de técnicas que visa reduzir ao mínimo os efeitos das perdas acidentais;  Enfoca o tratamento de riscos que possam causar danos: pessoais, materiais, ao meio ambiente e à imagem da empresa; É uma nova filosofia de administração empresarial. 11
  • 12. Gerência de Riscos ELEMENTOS BASICOS CONSIDERADOS  Controle do risco. Constitui o programa de prevenção de perdas, reduzindo tanto a freqüência como a severidade dos acidentes;  Financiamento do risco. Significa a gestão dos riscos remanescentes, retendo-os na empresa ou transferindo-os total ou parcialmente para as seguradoras.
  • 13. Gerência de Riscos IMPORTANCIA DE SUCESSO  Atualmente nos países desenvolvidos, todas as grandes empresas e muitas pequenas e médias utilizam, com êxito, a Gerência de Riscos;  Proporciona correta proteção dos ativos e do patrimônio dos acionistas;  Elimina ou reduz, efetivamente, a maioria dos riscos acidentais.
  • 14. Gerência de Riscos PRINCIPAIS BENEFICIOS PARA EMPRESA  Seguros adequados;  Redução de riscos com conseqüênte redução de prêmios;  Retenções conscientes de riscos;  Bens e vidas humanas preservadas;  Manutenção do fluxo produtivo e permanência da empresa no mercado;  Funcionários motivados;  Aumento da produção e competitividade.
  • 15. Gerência de Riscos HISTÓRICO  Grandes acidentes de origem tecnológica envolvendo substâncias químicas, ocorridos nas décadas de 70 e 80, motivaram a promoção de diversos programas para o gerenciamento de riscos impostos por atividades industriais.  Técnicas para a identificação de perigos e estimativa dos efeitos no homem e no meio ambiente decorrentes de incêndios, explosões e liberações de substâncias tóxicas, foram utilizadas em atividades industriais, em particular nas indústrias química e petroquímica.  Em Cubatão, (fev/1984), grande acidente ocorreu, quando um duto da PETROBRAS destinado ao transporte de gasolina causou o vazamento do produto seguido de um incêndio de grandes proporções ocasionando a morte de 93 pessoas.  Em decorrência desse e de outros constantes acidentes, e com a publicação da Resolução nº 1, de 23/01/1986, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), a CETESB, que já atuava de forma corretiva, passou a incorporar os Estudos de Análise de Riscos no processo de licenciamento ambiental, visando a prevenção de grandes acidentes
  • 16. Norma CETESB P4.261 Manual de Orientação para a Elaboração de Estudos de Análise de Riscos
  • 17. Gerência de Riscos APRESENTAÇÃO – PREVENÇÃO DE ACIDENTES O documento de referência sobre prevenção de acidentes ambientais no Brasil é a norma CETESB P4.261, publicada em 2003.  Grupo de Trabalho da Câmara Ambiental da Indústria Química e Petroquímica  Aperfeiçoar as metodologias praticadas na elaboração de Estudos de Análise de Riscos (EAR) em instalações e atividades consideradas de Risco.
  • 18. Gerência de Riscos APRESENTAÇÃO O documento está dividido em duas partes:  1ª. - Critério para a classificação de instalações quanto à periculosidade e tem por finalidade auxiliar o processo de tomada de decisão, de forma padronizada;  2ª. – Elaboração dos Estudos de Análise de Riscos que deverão ser apresentados à CETESB.
  • 19. Gerência de Riscos APRESENTAÇÃO  Um EAR é constituído pelas seguintes etapas:  Caracterização do empreendimento;  Identificação dos perigos;  Estimativa dos efeitos físicos e analise de vulnerabilidade;  Estimativa de frequencia;  Estimativa de avaliação de riscos;  Gerenciamento de riscos.  NOTA: Os conceitos e aspectos metodológicos, não estão em conformidade com os padrões consagrados e adotados mundialmente da Gestão de Riscos, como por exemplo o ISO Guia 73 e a norma AS/NZS 4360 (base da futura ISO 31000). Isso não desqualifica, o conteúdo geral e a importância da norma P4.261.
  • 20. Gerência de Riscos GRANDES ACIDENTES INDUSTRIAIS  Acidente de Seveso (Itália)  Acidente de Flixborough (Inglaterra)  Acidente de Cidade do México (México)  Acidente de Bhopal (Índia)  Acidente da Vila Socó (Cubatão/SP - Brasil)  Outros acidentes de grande porte
  • 21. G E R Ê N C I A R I S C O Acidente Descrição Ano Seveso Itália O primeiro grande acidente ecológico industrial . O vazamento de produtos químicos de uma fábrica da Roche não matou ninguém mas a saúde da população continua afetada até hoje. 1976 Flixborough Inglaterra Ocorreu uma explosão na planta de produção da fábrica Nypro. A explosão ocorreu devido ao vazamento de CICLOHEXANO, causado pelo rompimento de uma tubulação. Violenta explosão seguida de um incêndio que destruiu a planta industrial. Danos catastróficos nas edificações próximas, 28 pessoas morreram e 36 gravemente feridas. Ocorreram ainda impactos nas vilas situadas nas proximidades da planta, afetando 1.821 residências e 167 estabelecimentos comerciais. 1974 Cidade México Ocorreu a explosão na base de armazenamento e distribuição de Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP) da empresa PEMEX, localizada no bairro de San Juanico. A base recebia GLP de três refinarias diferentes por meio de gasoduto. A catástrofe iniciou-se com o vazamento de gás devido à ruptura de uma tubulação de 8 polegadas de diâmetro que transportava o gás de uma das esferas para os reservatórios cilíndricos. da nuvem atingiu cerca de 10 residências e iniciou o incêndio nas instalações da base. 1984 Bhopal Índia 40 toneladas de gases letais vazaram da fábrica de agrotóxicos da Union Carbide. Maior desastre químico da história. Gases tóxicos como o isocianato de metila e o hidrocianeto escaparam de um tanque durante operações de rotina. A empresa tentou se livrar da responsabilidade pelas mortes. Hoje, bem mais de 150.000 sobreviventes com doenças crônicas ainda necessitam de cuidados médicos, e uma segunda geração de crianças continua a sofrer os efeitos da herança tóxica deixada pela indústria. 1984 Vila Socó Cubatão/SP - Brasil Pólo Petroquímico de Cubatão, após o rompimento de um duto de gasolina seguido de incêndio , causando cerca de 500 vítimas, das quais 93 fatais, devido ao grande número de deslizamentos das encostas da Serra do Mar, capazes de ocasionar a liberação de produtos tóxicos e inflamáveis, o que, por sua vez, poderia colocar novamente em risco a população local. 1984 21
  • 22. Gerência de Riscos PENSAMENTO Em um mundo tão mutante quanto imprevisível só ganha o jogo quem estiver disposto a REESCREVER PERIODICAMENTE as regras de sua empresa e de seu setor   Gary Hamel Presidente da Strategos (Stell, Nokia, Ford) 22
  • 23. Gerência de Riscos SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS - SGR  Normas OHSAS 18001 e BS 8800  As empresas buscam uma melhoria continua em seus processos para obtenção da Certificação, através de um organismo Certificador baseado em Normas internacionais, tais como:  ISO 9000:1994 – Sistema de Gestão da Qualidade Total;  ISO 14000:2000 – Sistema de Gestão de Meio Ambiente;  OHSAS 18000 e BS 8800:1996 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho;  SA 8000:2008 – Responsabilidade Social.  AS/NZS 4360:2004 – Gestão de Risco, é a primeira norma no mundo sobre o tema. Base da futura ISO 31000. 23
  • 24. Gerência de Riscos PRINCIPIOS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS Identificação dos Agentes Avaliação do Risco processo de reconhecer quais agentes estão presentes e definir suas características Processo global de estimar a magnitude do risco e decidir se o risco é tolerável ou não. F I AR Fatores de Risco Risco fonte ou situação com um potencial para provocar danos em termos de lesões ou doenças, danos à propriedade, danos ao ambiente ou, uma combinação destes. combinação da chance ou possibilidade e da(s) conseqüência(s) de um evento danoso específico vir a ocorrer
  • 25. Gerência de Riscos ELEMENTOS ESSENCIAIS Elementos de Gerenciamento Identificação dos Fatores Risco Elementos de Avaliação dos Riscos Elementos de Controle dos Riscos Planejar Pró-ativa Base Planej & Projeto Baseada no Fato Gerador Treinamento Desenvolver Controlar Agir O P T* Inspeções Continuada Resultados Medida das Consequências Legislação & Análises Código de práticas Reativa Procedimentos Investigações & Análise acidente Padrões OPT* _ Observação Planejada das Tarefas
  • 26. Gerência de Riscos COMO IMPLANTAR O PGR?
  • 27. Gerência de Riscos COMO IMPLANTAR O PGR? •Listar todos os processos da empresa; •Fazer o fluxograma destes processos; Montar equipe de trabalho. PLANEJAR P
  • 28. Gerência de Riscos COMO INTRODUZIR O PGR? Previsibilidade. Primeiramente, devemos entender de que se compõe um sistema de produção. Temos que responder a duas perguntas: •QUAIS tarefas têm que ser realizadas para se produzir um bem ou um serviço? e • COMO executar estas tarefas?
  • 29. Gerência de Riscos COMO IMPLEMENTAR O PGR? Ao identificar os principais passos para se produzir aquele bem ou serviço, este processo é documentado utilizando-se o fluxograma.
  • 30. Gerência de Riscos COMO IMPLANTAR O PGR? Treinar equipe de trabalho; •Fazer levantamento de campo; •Avaliar os Riscos Inerentes ou Riscos Iniciais.  PLANEJAR P D  DESENVOLVER
  • 31. Gerência de Riscos COMO IMPLANTAR O PGR?  PLANEJAR Comparar controles existentes; •Verificar a redução dos riscos; •Propor novos controles, Documentar e Registrar, •Avaliar os Riscos Residuais. P C D  CONTROLAR  DESENVOLVER
  • 32. Gerência de Riscos COMO INTRODUZIR O PGR? É necessário agora, identificar dentre essas etapas, aquelas que são consideradas as etapas críticas para a execução do processo e descrever COMO realizar cada uma delas. A ferramenta usada para isso é o Procedimento Operacional (PO); •Um sistema de padronização é, portanto, formado pelo fluxograma do processo e pelos PO das tarefas críticas deste processo.
  • 33. Gerência de Riscos COMO IMPLANTAR O PGR?  AGIR Implantar controles existentes; •Verificar redução dos riscos; •Propor novos controles, •Avaliar os Riscos Residuais  PLANEJAR A P C D  CONTROLAR  DESENVOLVER
  • 34. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO  Conceito de qualidade O que é Qualidade? 34
  • 35. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO Conceitos básicos de "Qualidade e Competitividade“ vem sendo implantados pelas empresas, e têm como objetivo não só capacitar, treinar e documentar seus procedimentos, mas também uma fonte de ganhos sociais, econômicos e financeiros. 35
  • 36. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO O conceito de qualidade vem cada vez mais adquirindo destaque, em âmbito mundial, na(o): Qualidade de produtos, qualidade de serviços, gestão da qualidade total, controle da qualidade, sistema da qualidade, garantia da qualidade. 36
  • 37. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO ◦ e na: Qualidade dos colaboradores. consumidores internos e Essa última considerada como área de grande repercussão nos conceitos de qualidade. 37
  • 38. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO Dentro desta categoria se encontra a - Segurança do Trabalho. Trabalho 38
  • 39. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO ◦ Diante desta forma de abordar o tema qualidade temos a convicção de que incluir o aspecto PREVENÇÃO é imprescindível. 39
  • 40. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO ◦ O sistema que faz a qualidade acontecer é a PREVENÇÃO, ou seja, a MINIMIZAÇÃO dos erros e falhas (acidentes) antes que os mesmos ocorram, pois ao PREVENIR as “não-conformidades” se está evitando suas conseqüências. 40
  • 41. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO ◦ É importante ao abordar o tema PREVENÇÃO que o objetivo não seja apenas evitar lesões pessoais, como também evitar danos materiais e ambientais, mas também evitar todos aqueles ambientais incidentes que venham a provocar paradas de produção e, portanto, perdas devido às anormalidades no sistema. 41
  • 43. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO Sistema Sistema pode ser definido como: “um conjunto de partes ou ações que se interagem e juntos formam um todo unitário, com objetivo de efetuar uma determinada função ou tarefa”. 43
  • 44. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO Sistema: ◦ a) Disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, funcionam como estrutura organizada; ◦ b) Reunião coordenada e lógica de princípios ou idéias relacionadas de modo que abranjam um campo do conhecimento; ◦ c) Conjunto coordenado de meios, ações ou idéias, tendente a um resultado: PLANO, MÉTODO. 44
  • 45. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO Decorrente de ampla compreensão e das repercussões sobre segurança se tem podido chegar a uma melhoria da qualidade de vida no trabalho em virtude de: novas metodologias de abordagem sistêmica sobre o assunto; crescentes exigências de legislação e sindicatos; preocupação de empresas na busca de maior produtividade e competitividade; maior conscientização da sociedade. 45
  • 46. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO Um em: – – – – sistema de gestão consiste, no mínimo, Estrutura organizacional; Metodologia de desenvolvimento; Técnicas e instrumentos; Procedimentos. 46
  • 47. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO ◦ Ao analisarmos as organizações como sistema, podemos vislumbrar e delimitar de forma ampla:  as situações danosas pertinentes a certa atividade;  os focos geradores de evento indesejado, buscando soluções satisfatórias quanto à sua MINIMIZAÇÃO; 47
  • 48. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO ◦ O processo decisório torna-se necessário e requer: disponibilidade de recursos (pessoais e financeiros);  parcela do orçamento designada para a área de PREVENÇÃO (ou gestão de risco).  48
  • 49. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO ◦ A questão, portanto, passa a ser de definição de prioridades:  em qual ou quais pontos devemos investir os recursos disponíveis;  qual a relação custo/benefício?;  quais as alternativas que, se implementadas, possibilitarão a maximização do retorno com o mínimo de perdas. 49
  • 50. Gerência de Riscos INTRODUÇÃO Investigar o processo de Gerenciamento (gestão) de Riscos de acidentes de trabalho requer um enfoque sistêmico, onde se: agrega conhecimento das técnicas existentes de Identificação de Perigos  analisa e avalia riscos e,  seleciona de forma eficiente as alternativas de investimentos.  50