1. O documento discute a gestão da cadeia de suprimentos e logística, incluindo decisões estratégicas, táticas e operacionais e ferramentas de TI usadas.
2. É explicado que a integração da cadeia de suprimentos é fundamental para maximizar a eficiência e satisfação do cliente.
3. Várias ferramentas de TI são discutidas como forma de compartilhar informações e melhorar a tomada de decisão ao longo da cadeia de suprimentos.
Modelo analítico de suporte à configuração e integração da cadeia de suprimentosHytalo Rafael
Este artigo propõe um modelo analítico para auxiliar na configuração e integração de cadeias de suprimentos como base para o desenvolvimento de projetos de gestão da cadeia de suprimentos. O modelo considera perspectivas como alinhamento de objetivos, nível de serviço, princípios de gestão da cadeia de suprimentos e mapeamento das interações entre os membros. O modelo visa fornecer subsídios para o aprimoramento de projetos de gestão da cadeia de suprimentos mediante o mapeamento contextualizado do arranjo de
Mario de-souza-nogueira-n 2010-eficiencia-do-fluxo-de-informa_4351feiijao
Este documento discute o fluxo de informações em cadeias de suprimentos. Ele aplicou um questionário em duas categorias de empresas para investigar a existência, densidade e extensão do fluxo de informações. Os resultados sugerem que há fragmentação no fluxo de informações e visões divergentes sobre o compartilhamento de decisões entre os elos das cadeias de suprimentos.
O artigo descreve um estudo de caso sobre a implementação de um sistema de informação para gestão de rotas logísticas em uma grande agroindústria brasileira. O objetivo foi analisar como o sistema contribuiu para uma melhor gestão logística, evidenciando a importância da gestão da informação para otimizar a distribuição física e elevar o nível de serviço aos clientes. O artigo apresenta os conceitos teóricos de logística e gestão da cadeia de suprimentos e como a informação é essencial nesses processos.
O documento discute conceitos relacionados à logística empresarial. Ele é dividido em 5 seções que abordam: 1) a definição de logística e suas atividades principais; 2) o gerenciamento da cadeia de suprimentos e como integra processos entre empresas; 3) como a logística pode contribuir para a competitividade ao agregar valor e reduzir custos.
1. O documento analisa a construção do conhecimento nas áreas de controladoria, logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos no Brasil usando a técnica bibliométrica.
2. A análise de 216 artigos mostrou uma alta proporção de referências bibliográficas estrangeiras, indicando que o conhecimento nestas áreas no Brasil ainda está em desenvolvimento.
3. Mais pesquisas são necessárias para preencher lacunas e avançar na construção deste conhecimento no país.
1) O documento introduz os conceitos de cadeia de suprimentos e gestão da cadeia de suprimentos no setor têxtil brasileiro.
2) Apresenta questões sobre a configuração ideal das relacionamentos entre empresas têxteis e possíveis modelos de parceria.
3) Discute a importância de projetar a cadeia de suprimentos de forma holística e estratégica para criar vantagens competitivas.
Logística Empresarial - Aspectos Teóricos e TributáriosIOB News
A logística empresarial atualmente é o coração das grandes empresas, pois armazenar as mercadorias, estabelece a forma que será realizada a distribuição até a chegada ao consumidor final, bem como a forma com que os itens são adquiridos dos fornecedores.
Para saber mais acesse:
http://www.iobstore.com.br/logistica-empresarial-aspectos-teoricos-e-tributarios-1162.aspx/p?p=LIV21336
Este documento apresenta uma introdução sobre logística empresarial integrada. Explica como a logística influencia diversas áreas da vida humana e como sistemas logísticos eficientes são importantes para o comércio e padrão de vida. Também define logística, descreve a evolução dos conceitos ao longo do tempo e explica como as novas exigências do mercado requerem maior controle de custos e prazos na cadeia de suprimentos.
Modelo analítico de suporte à configuração e integração da cadeia de suprimentosHytalo Rafael
Este artigo propõe um modelo analítico para auxiliar na configuração e integração de cadeias de suprimentos como base para o desenvolvimento de projetos de gestão da cadeia de suprimentos. O modelo considera perspectivas como alinhamento de objetivos, nível de serviço, princípios de gestão da cadeia de suprimentos e mapeamento das interações entre os membros. O modelo visa fornecer subsídios para o aprimoramento de projetos de gestão da cadeia de suprimentos mediante o mapeamento contextualizado do arranjo de
Mario de-souza-nogueira-n 2010-eficiencia-do-fluxo-de-informa_4351feiijao
Este documento discute o fluxo de informações em cadeias de suprimentos. Ele aplicou um questionário em duas categorias de empresas para investigar a existência, densidade e extensão do fluxo de informações. Os resultados sugerem que há fragmentação no fluxo de informações e visões divergentes sobre o compartilhamento de decisões entre os elos das cadeias de suprimentos.
O artigo descreve um estudo de caso sobre a implementação de um sistema de informação para gestão de rotas logísticas em uma grande agroindústria brasileira. O objetivo foi analisar como o sistema contribuiu para uma melhor gestão logística, evidenciando a importância da gestão da informação para otimizar a distribuição física e elevar o nível de serviço aos clientes. O artigo apresenta os conceitos teóricos de logística e gestão da cadeia de suprimentos e como a informação é essencial nesses processos.
O documento discute conceitos relacionados à logística empresarial. Ele é dividido em 5 seções que abordam: 1) a definição de logística e suas atividades principais; 2) o gerenciamento da cadeia de suprimentos e como integra processos entre empresas; 3) como a logística pode contribuir para a competitividade ao agregar valor e reduzir custos.
1. O documento analisa a construção do conhecimento nas áreas de controladoria, logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos no Brasil usando a técnica bibliométrica.
2. A análise de 216 artigos mostrou uma alta proporção de referências bibliográficas estrangeiras, indicando que o conhecimento nestas áreas no Brasil ainda está em desenvolvimento.
3. Mais pesquisas são necessárias para preencher lacunas e avançar na construção deste conhecimento no país.
1) O documento introduz os conceitos de cadeia de suprimentos e gestão da cadeia de suprimentos no setor têxtil brasileiro.
2) Apresenta questões sobre a configuração ideal das relacionamentos entre empresas têxteis e possíveis modelos de parceria.
3) Discute a importância de projetar a cadeia de suprimentos de forma holística e estratégica para criar vantagens competitivas.
Logística Empresarial - Aspectos Teóricos e TributáriosIOB News
A logística empresarial atualmente é o coração das grandes empresas, pois armazenar as mercadorias, estabelece a forma que será realizada a distribuição até a chegada ao consumidor final, bem como a forma com que os itens são adquiridos dos fornecedores.
Para saber mais acesse:
http://www.iobstore.com.br/logistica-empresarial-aspectos-teoricos-e-tributarios-1162.aspx/p?p=LIV21336
Este documento apresenta uma introdução sobre logística empresarial integrada. Explica como a logística influencia diversas áreas da vida humana e como sistemas logísticos eficientes são importantes para o comércio e padrão de vida. Também define logística, descreve a evolução dos conceitos ao longo do tempo e explica como as novas exigências do mercado requerem maior controle de custos e prazos na cadeia de suprimentos.
1) O documento discute o conceito e importância do gerenciamento da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management) para integrar processos desde a fabricação até a distribuição e entrega de produtos aos clientes de forma eficiente.
2) A ferramenta ERP é apresentada como importante para integrar informações de diferentes partes da empresa e da cadeia de suprimentos, permitindo visão global dos processos e tomada de decisão.
3) Práticas como redução do número de fornecedores e uso do sistema EDI são exemplos de como o SCM pode aux
1. O documento apresenta uma apostila sobre introdução à logística, abordando conceitos, histórico, objetivos, programa e atividades da logística.
2. As atividades primárias da logística incluem transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos. As atividades de apoio são armazenagem, manuseio de materiais e embalagem.
3. A logística evoluiu ao longo do tempo, passando de funções segmentadas para integração estratégica e foco no cliente.
A GESTÃO AMBIENTAL E A LOGÍSTICA REVERSA NO PROCESSO DE RETORNO DE EMBALAGENS...João Siqueira da Mata
Resumo
Este artigo objetiva discutir, diante desta nova perspectiva voltada à preocupação ambiental e
competitiva, os pressupostos básicos que condicionam o estabelecimento de mecanismos
coletores e receptores de embalagens vazias de agrotóxicos. Também é procurada a relação
entre as dificuldades enfrentadas pelos principais agentes desse processo, a saber, produtores
rurais, varejistas, fabricantes de agrotóxicos e a administração pública, para o estabelecimento
de centros coletores de embalagens de agrotóxicos vazias. A metodologia empregada foi
caracterizada pela pesquisa descritiva, na forma de um estudo exploratório não probabilístico
com representantes dos agentes mencionados acima. Os resultados mostram que um programa
de logística reversa no processo de retorno de embalagens vazias de agrotóxicos é vasto e não
termina com o gerenciamento e finalização de seu procedimento e normalização. Pelo
contrário, após o término do processo, muitos outros questionamentos podem ser efetuados
sobre o tema, como a divulgação do programa, a conscientização ecológica dos agentes
envolvidos, a integração entre os agentes envolvidos e vigilância constante, dentre outros.
1) O documento discute como diferentes tipos de cadeias de suprimentos podem gerenciar trade-offs entre requisitos de sustentabilidade ambiental e estrutura de rede logística.
2) É proposta uma estrutura conceitual que combina alinhamento dinâmico de cadeias de suprimentos, projeto de rede logística e gestão verde para guiar simulações e estudos de caso.
3) A estrutura conceitual visa responder questões sobre quais são os principais trade-offs entre requisitos verdes, tipos de cadeia de sup
Este documento discute a simulação como uma ferramenta para apoiar decisões na cadeia de suprimentos. Ele introduz os conceitos de cadeia de suprimentos e gestão da cadeia de suprimentos, e discute como a simulação pode ser usada para apoiar várias decisões ao longo da cadeia, como programação da produção. O documento também apresenta um estudo de caso na BASF para ilustrar como a simulação pode ser aplicada.
O relacionamento colaborativo na cadeia de suprimentosAnderson Tiago
Este documento descreve o relacionamento colaborativo na cadeia de suprimentos do McDonald's. Analisa como a colaboração entre os agentes da cadeia, como fornecedores e operadores logísticos, contribui para os resultados da empresa. Discute também como o McDonald's, apesar de seu porte global, serve como exemplo de gestão colaborativa de cadeia de suprimentos, com foco em integração, troca de informações e objetivos compartilhados entre os parceiros.
Os valores que a logística agrega e a importância de se considerar aspectos a...Alan Duarte
O documento discute os valores agregados pela logística na perspectiva de diferentes partes interessadas. A logística agrega valor ao disponibilizar produtos no local e momento certo para o cliente, aumentando a percepção de valor. Também agrega valor para a organização ao integrar eficientemente os recursos da cadeia de suprimentos. Além disso, o documento sugere que os valores sociais e ambientais devem ser considerados no contexto logístico devido aos seus impactos.
O documento discute a origem militar do conceito de logística e sua evolução para uso empresarial. Em três frases:
A logística tem origem no planejamento militar de suprimentos e transporte de tropas, sendo importante para vitórias em batalha. Conceitos logísticos militares passaram a ser aplicados às empresas a partir dos anos 1950 para gerar vantagem competitiva. Atualmente, a logística é reconhecida como fator estratégico capaz de conferir poder competitivo quando integrada à estratégia
Este documento apresenta o conceito de logística empresarial. Define logística como o planejamento, operação e controle do fluxo de materiais, mercadorias, serviços e informações da empresa. Explica que o conceito de logística surgiu no ambiente militar durante a Segunda Guerra Mundial e depois migrou para o ambiente empresarial, onde se tornou importante para o sucesso das empresas globalizadas.
O documento discute a importância da integração de processos ao longo da cadeia de suprimentos para elevar o nível de serviço aos clientes. O objetivo principal é identificar a relação entre a integração de processos logísticos entre fabricantes de calçados em Franca e seus clientes globais, e o desempenho no serviço a esses clientes. A pesquisa qualitativa será realizada por meio de entrevistas com empresas exportadoras e clientes importadores.
O documento discute os desafios enfrentados pelas empresas devido à complexidade e volatilidade do ambiente econômico atual e propõe três novos desafios para superar esses obstáculos: 1) conhecer melhor os clientes para prever demanda e responder rápido às variações, 2) obter maior visibilidade através da colaboração para enxergar além, e 3) explorar eficiências para aumentar valor com otimização dinâmica.
ANÁLISE OPERACIONAL DE UM PROCESSO LOGÍSTICO NA CADEIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇ...Fredjoger Mendes
O objetivo deste artigo foi o de demonstrar a pesquisa e utilização de um modelo de análise de operações exclusivo para atividades logísticas que pudesse integrar o uso de
três ferramentas de identificação e análise de problemas em um processo e comprovar a interdependência de perdas e ganhos entre os diversos fatores de que compõe uma atividade.
Nesta proposta foi feita a pesquisa de contexto, conceitos, aplicação e avaliações sobre os modelos escolhidos para a integração. Após a concepção do modelo integrado
este foi testado em um caso real de aplicação e foram obtidos os resultados da análise, tomando o cuidado de contextualizar todos os aspectos técnicos, sociais e culturais envolvidos
no processo. No final, a conclusão expôs os aspectos positivos e negativos do processo logístico avaliado e demonstrou a eficácia da integração de ferramentas, identificando
oportunidades de melhoria com a priorização e a indicação de uma ferramenta para a solução dos desvios.
1) O documento discute práticas logísticas colaborativas em cadeias de suprimentos na indústria automobilística, especificamente entre uma montadora de motores diesel e seus fornecedores.
2) A montadora utiliza ferramentas da qualidade e práticas logísticas para integrar sua base de fornecedores e elevar a eficiência dos processos na cadeia de suprimentos.
3) O artigo revisa a literatura sobre gestão colaborativa em cadeias de suprimentos e apresenta um estudo de caso
1. O documento discute logística, distribuição, produção e canais de abastecimento.
2. Apresenta diferentes tipos de canais de distribuição, modalidades de distribuição e estratégias de implementação de canais de distribuição.
3. Também aborda competência logística e como a logística pode criar valor para o cliente ao menor custo possível.
a origem da palavra vem do grego “LOGISTIKOS”, do qual o latim “LOGISTICUS” é derivado, ambos significando cálculo e raciocínio no sentido matemático;
outros entendem que vem do verbo francês LOGER, que significa alojar, guardar.
Este documento analisa a gestão logística de suprimentos do Centro de Distribuição Oeste dos Correios. Realizou-se pesquisa com gestores para identificar problemas como falta de produtos e burocracia em compras. A pesquisa mostrou que é necessário avaliar a cadeia de suprimentos e fazer gestão eficaz do ciclo de suprimentos, especialmente nas aquisições que envolvem licitação e burocracia, para que a logística possa oferecer resultados positivos à empresa.
A importância das funcionalidades do transporte: um estudo de caso numa empresa alimentícia no Estado de Goiás . Autor: Silva, J. A. B (2016).
Artigo publicado no IV Encontro Do Centro-Oeste Brasileiro De Engenharia De Produção – ENCOBEP 2016: Desafios da Engenharia de Produção em ambientes de crise
Livro de Resumos ISSN – 2177-6865: IV volume página de 71 a 76.
Disponível em:
http://eventos.ufg.br/SIEC/portalproec/sites/gerar_site.php?ID_SITE=10561
download disponível em:
https://teste.proec.ufg.br/up/694/o/IV_ENCOBEP_-_2016_-_Livro_de_Resumos.pdf
A importância das funcionalidades do transporte: um estudo de caso numa empresa alimentícia no Estado de Goiás
Palavras-chave: Transporte; Gestão; Funcionalidades do Transporte; Logística.
A gestão das funcionalidades do transporte é um dos pontos estratégicos da logística, a qual precisa levar em consideração fatores como: disponibilidade, economia, quebra de monopólio, movimentação e estocagem dos produtos. O principal objetivo deste trabalho foi analisar as funcionalidades do transporte e contribuir para que as mesmas sejam vistas como de fundamental importância para o desenvolvimento econômico e sustentável de uma empresa do setor alimentício no Estado de Goiás. Para isso, utilizou-se pesquisa bibliográfica, exploratória, estudo de caso e qualitativa, onde foi aplicado questionário para os responsáveis da área de logística e analisado documentos com informações sobre o assunto estudado. Além disso, foi proposto novos métodos operacionais, processos que pudessem melhorar a gestão do transporte, permitindo alcançar uma
maior competitividade, minimizar custos e promover a satisfação do cliente. A empresa enfrentava problemas
com a estocagem de produtos, distribuição física e o dimensionamento da frota, onde a falta de processo e
alinhamento estratégico impactava diretamente no crescimento da empresa. Esses problemas foram solucionados e amenizados através de métodos voltados para a funcionalidade do transporte, onde foi possível efetuar a gestão logística da empresa, dimensionando de forma eficiente as atividades de transporte. Através do processamento de roteirização planejada foi possível aumentar os níveis de serviço e reduzir os custos com o transporte. Com base nas sugestões e observações feitas durante o período desta pesquisa, notou-se que a empresa buscou novos
instrumentos que contribuíram com a melhoria na gestão do transporte e com a modernização dos processos logísticos e dos recursos disponíveis.
O capítulo discute conceitos logísticos e como a atividade logística pode ser melhor compreendida e implementada em organizações. Aborda o que é logística, definindo-a como a junção de atividades de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos. Também discute o gerenciamento da cadeia de suprimentos e como ele integra processos entre empresas para reduzir custos e agregar valor ao cliente final.
[1] A logística trata de todas as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e informações desde a aquisição de matérias-primas até o consumo final, visando fornecer níveis adequados de serviço aos clientes de forma eficiente e com baixo custo.
[2] A globalização e inovações trouxeram maior competitividade, fazendo com que as empresas busquem flexibilidade, qualidade, rapidez e confiabilidade na entrega por meio da integração da cadeia de suprimentos.
[3
Artigo classificado e apresentado em Congresso Internacional na cidade de Lion na França em 2007. Fui co-autor do artigo, juntamente com meu orientador de Mestrado Dr. Getúlio Akabane
Metodologia De Análise De Cadeias AgroindustriaisRoberto Kiel
1. O documento apresenta uma metodologia para análise de cadeias agroindustriais dividida em três macrossegmentos: elo da produção, elo industrial e elo de distribuição.
2. A metodologia visa coletar informações sobre cada elo para identificar problemas de competitividade e propor soluções. As informações incluem volume de produção, estrutura produtiva e relacionamentos entre agentes.
3. A análise das cadeias considera fluxos de bens, recursos e informações entre os elos visando otimizar a competitividade da cadeia como um todo
1) O documento discute o conceito e importância do gerenciamento da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management) para integrar processos desde a fabricação até a distribuição e entrega de produtos aos clientes de forma eficiente.
2) A ferramenta ERP é apresentada como importante para integrar informações de diferentes partes da empresa e da cadeia de suprimentos, permitindo visão global dos processos e tomada de decisão.
3) Práticas como redução do número de fornecedores e uso do sistema EDI são exemplos de como o SCM pode aux
1. O documento apresenta uma apostila sobre introdução à logística, abordando conceitos, histórico, objetivos, programa e atividades da logística.
2. As atividades primárias da logística incluem transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos. As atividades de apoio são armazenagem, manuseio de materiais e embalagem.
3. A logística evoluiu ao longo do tempo, passando de funções segmentadas para integração estratégica e foco no cliente.
A GESTÃO AMBIENTAL E A LOGÍSTICA REVERSA NO PROCESSO DE RETORNO DE EMBALAGENS...João Siqueira da Mata
Resumo
Este artigo objetiva discutir, diante desta nova perspectiva voltada à preocupação ambiental e
competitiva, os pressupostos básicos que condicionam o estabelecimento de mecanismos
coletores e receptores de embalagens vazias de agrotóxicos. Também é procurada a relação
entre as dificuldades enfrentadas pelos principais agentes desse processo, a saber, produtores
rurais, varejistas, fabricantes de agrotóxicos e a administração pública, para o estabelecimento
de centros coletores de embalagens de agrotóxicos vazias. A metodologia empregada foi
caracterizada pela pesquisa descritiva, na forma de um estudo exploratório não probabilístico
com representantes dos agentes mencionados acima. Os resultados mostram que um programa
de logística reversa no processo de retorno de embalagens vazias de agrotóxicos é vasto e não
termina com o gerenciamento e finalização de seu procedimento e normalização. Pelo
contrário, após o término do processo, muitos outros questionamentos podem ser efetuados
sobre o tema, como a divulgação do programa, a conscientização ecológica dos agentes
envolvidos, a integração entre os agentes envolvidos e vigilância constante, dentre outros.
1) O documento discute como diferentes tipos de cadeias de suprimentos podem gerenciar trade-offs entre requisitos de sustentabilidade ambiental e estrutura de rede logística.
2) É proposta uma estrutura conceitual que combina alinhamento dinâmico de cadeias de suprimentos, projeto de rede logística e gestão verde para guiar simulações e estudos de caso.
3) A estrutura conceitual visa responder questões sobre quais são os principais trade-offs entre requisitos verdes, tipos de cadeia de sup
Este documento discute a simulação como uma ferramenta para apoiar decisões na cadeia de suprimentos. Ele introduz os conceitos de cadeia de suprimentos e gestão da cadeia de suprimentos, e discute como a simulação pode ser usada para apoiar várias decisões ao longo da cadeia, como programação da produção. O documento também apresenta um estudo de caso na BASF para ilustrar como a simulação pode ser aplicada.
O relacionamento colaborativo na cadeia de suprimentosAnderson Tiago
Este documento descreve o relacionamento colaborativo na cadeia de suprimentos do McDonald's. Analisa como a colaboração entre os agentes da cadeia, como fornecedores e operadores logísticos, contribui para os resultados da empresa. Discute também como o McDonald's, apesar de seu porte global, serve como exemplo de gestão colaborativa de cadeia de suprimentos, com foco em integração, troca de informações e objetivos compartilhados entre os parceiros.
Os valores que a logística agrega e a importância de se considerar aspectos a...Alan Duarte
O documento discute os valores agregados pela logística na perspectiva de diferentes partes interessadas. A logística agrega valor ao disponibilizar produtos no local e momento certo para o cliente, aumentando a percepção de valor. Também agrega valor para a organização ao integrar eficientemente os recursos da cadeia de suprimentos. Além disso, o documento sugere que os valores sociais e ambientais devem ser considerados no contexto logístico devido aos seus impactos.
O documento discute a origem militar do conceito de logística e sua evolução para uso empresarial. Em três frases:
A logística tem origem no planejamento militar de suprimentos e transporte de tropas, sendo importante para vitórias em batalha. Conceitos logísticos militares passaram a ser aplicados às empresas a partir dos anos 1950 para gerar vantagem competitiva. Atualmente, a logística é reconhecida como fator estratégico capaz de conferir poder competitivo quando integrada à estratégia
Este documento apresenta o conceito de logística empresarial. Define logística como o planejamento, operação e controle do fluxo de materiais, mercadorias, serviços e informações da empresa. Explica que o conceito de logística surgiu no ambiente militar durante a Segunda Guerra Mundial e depois migrou para o ambiente empresarial, onde se tornou importante para o sucesso das empresas globalizadas.
O documento discute a importância da integração de processos ao longo da cadeia de suprimentos para elevar o nível de serviço aos clientes. O objetivo principal é identificar a relação entre a integração de processos logísticos entre fabricantes de calçados em Franca e seus clientes globais, e o desempenho no serviço a esses clientes. A pesquisa qualitativa será realizada por meio de entrevistas com empresas exportadoras e clientes importadores.
O documento discute os desafios enfrentados pelas empresas devido à complexidade e volatilidade do ambiente econômico atual e propõe três novos desafios para superar esses obstáculos: 1) conhecer melhor os clientes para prever demanda e responder rápido às variações, 2) obter maior visibilidade através da colaboração para enxergar além, e 3) explorar eficiências para aumentar valor com otimização dinâmica.
ANÁLISE OPERACIONAL DE UM PROCESSO LOGÍSTICO NA CADEIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇ...Fredjoger Mendes
O objetivo deste artigo foi o de demonstrar a pesquisa e utilização de um modelo de análise de operações exclusivo para atividades logísticas que pudesse integrar o uso de
três ferramentas de identificação e análise de problemas em um processo e comprovar a interdependência de perdas e ganhos entre os diversos fatores de que compõe uma atividade.
Nesta proposta foi feita a pesquisa de contexto, conceitos, aplicação e avaliações sobre os modelos escolhidos para a integração. Após a concepção do modelo integrado
este foi testado em um caso real de aplicação e foram obtidos os resultados da análise, tomando o cuidado de contextualizar todos os aspectos técnicos, sociais e culturais envolvidos
no processo. No final, a conclusão expôs os aspectos positivos e negativos do processo logístico avaliado e demonstrou a eficácia da integração de ferramentas, identificando
oportunidades de melhoria com a priorização e a indicação de uma ferramenta para a solução dos desvios.
1) O documento discute práticas logísticas colaborativas em cadeias de suprimentos na indústria automobilística, especificamente entre uma montadora de motores diesel e seus fornecedores.
2) A montadora utiliza ferramentas da qualidade e práticas logísticas para integrar sua base de fornecedores e elevar a eficiência dos processos na cadeia de suprimentos.
3) O artigo revisa a literatura sobre gestão colaborativa em cadeias de suprimentos e apresenta um estudo de caso
1. O documento discute logística, distribuição, produção e canais de abastecimento.
2. Apresenta diferentes tipos de canais de distribuição, modalidades de distribuição e estratégias de implementação de canais de distribuição.
3. Também aborda competência logística e como a logística pode criar valor para o cliente ao menor custo possível.
a origem da palavra vem do grego “LOGISTIKOS”, do qual o latim “LOGISTICUS” é derivado, ambos significando cálculo e raciocínio no sentido matemático;
outros entendem que vem do verbo francês LOGER, que significa alojar, guardar.
Este documento analisa a gestão logística de suprimentos do Centro de Distribuição Oeste dos Correios. Realizou-se pesquisa com gestores para identificar problemas como falta de produtos e burocracia em compras. A pesquisa mostrou que é necessário avaliar a cadeia de suprimentos e fazer gestão eficaz do ciclo de suprimentos, especialmente nas aquisições que envolvem licitação e burocracia, para que a logística possa oferecer resultados positivos à empresa.
A importância das funcionalidades do transporte: um estudo de caso numa empresa alimentícia no Estado de Goiás . Autor: Silva, J. A. B (2016).
Artigo publicado no IV Encontro Do Centro-Oeste Brasileiro De Engenharia De Produção – ENCOBEP 2016: Desafios da Engenharia de Produção em ambientes de crise
Livro de Resumos ISSN – 2177-6865: IV volume página de 71 a 76.
Disponível em:
http://eventos.ufg.br/SIEC/portalproec/sites/gerar_site.php?ID_SITE=10561
download disponível em:
https://teste.proec.ufg.br/up/694/o/IV_ENCOBEP_-_2016_-_Livro_de_Resumos.pdf
A importância das funcionalidades do transporte: um estudo de caso numa empresa alimentícia no Estado de Goiás
Palavras-chave: Transporte; Gestão; Funcionalidades do Transporte; Logística.
A gestão das funcionalidades do transporte é um dos pontos estratégicos da logística, a qual precisa levar em consideração fatores como: disponibilidade, economia, quebra de monopólio, movimentação e estocagem dos produtos. O principal objetivo deste trabalho foi analisar as funcionalidades do transporte e contribuir para que as mesmas sejam vistas como de fundamental importância para o desenvolvimento econômico e sustentável de uma empresa do setor alimentício no Estado de Goiás. Para isso, utilizou-se pesquisa bibliográfica, exploratória, estudo de caso e qualitativa, onde foi aplicado questionário para os responsáveis da área de logística e analisado documentos com informações sobre o assunto estudado. Além disso, foi proposto novos métodos operacionais, processos que pudessem melhorar a gestão do transporte, permitindo alcançar uma
maior competitividade, minimizar custos e promover a satisfação do cliente. A empresa enfrentava problemas
com a estocagem de produtos, distribuição física e o dimensionamento da frota, onde a falta de processo e
alinhamento estratégico impactava diretamente no crescimento da empresa. Esses problemas foram solucionados e amenizados através de métodos voltados para a funcionalidade do transporte, onde foi possível efetuar a gestão logística da empresa, dimensionando de forma eficiente as atividades de transporte. Através do processamento de roteirização planejada foi possível aumentar os níveis de serviço e reduzir os custos com o transporte. Com base nas sugestões e observações feitas durante o período desta pesquisa, notou-se que a empresa buscou novos
instrumentos que contribuíram com a melhoria na gestão do transporte e com a modernização dos processos logísticos e dos recursos disponíveis.
O capítulo discute conceitos logísticos e como a atividade logística pode ser melhor compreendida e implementada em organizações. Aborda o que é logística, definindo-a como a junção de atividades de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos. Também discute o gerenciamento da cadeia de suprimentos e como ele integra processos entre empresas para reduzir custos e agregar valor ao cliente final.
[1] A logística trata de todas as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e informações desde a aquisição de matérias-primas até o consumo final, visando fornecer níveis adequados de serviço aos clientes de forma eficiente e com baixo custo.
[2] A globalização e inovações trouxeram maior competitividade, fazendo com que as empresas busquem flexibilidade, qualidade, rapidez e confiabilidade na entrega por meio da integração da cadeia de suprimentos.
[3
Artigo classificado e apresentado em Congresso Internacional na cidade de Lion na França em 2007. Fui co-autor do artigo, juntamente com meu orientador de Mestrado Dr. Getúlio Akabane
Metodologia De Análise De Cadeias AgroindustriaisRoberto Kiel
1. O documento apresenta uma metodologia para análise de cadeias agroindustriais dividida em três macrossegmentos: elo da produção, elo industrial e elo de distribuição.
2. A metodologia visa coletar informações sobre cada elo para identificar problemas de competitividade e propor soluções. As informações incluem volume de produção, estrutura produtiva e relacionamentos entre agentes.
3. A análise das cadeias considera fluxos de bens, recursos e informações entre os elos visando otimizar a competitividade da cadeia como um todo
Apostila de introducao_a_logistica___1__parteAlex Conti
O documento apresenta uma apostila sobre introdução à logística de uma universidade, abordando conceitos como armazenagem, distribuição, transporte e cadeia de suprimentos. O programa inclui unidades sobre logística como função essencial, armazenagem, distribuição e transporte, cadeia de suprimentos e operadores logísticos.
O documento discute conceitos relacionados à logística empresarial. Ele é dividido em 5 seções que abordam: 1) a definição de logística e suas atividades; 2) o gerenciamento da cadeia de suprimentos e como integra processos entre empresas; 3) como a logística pode contribuir para a competitividade ao agregar valor e reduzir custos.
O documento discute o processo logístico e a cadeia de suprimentos. Apresenta conceitos como logística, gerenciamento da cadeia de suprimentos e níveis de serviço ao cliente. Também analisa casos brasileiros e as mudanças no ambiente logístico, incluindo desafios como população crescente e cliente mais exigente.
O documento discute a importância da tecnologia da informação para uma gestão logística eficiente e competitiva. Ele descreve como a TI agiliza os processos logísticos e fornece informações confiáveis, além de destacar ferramentas como sistemas de roteirização e localização que alavancam a logística e criam valor para as empresas. O documento também aborda a evolução dos conceitos de logística e supply chain management.
Este documento apresenta uma resenha sobre logística empresarial hospitalar. Discute a evolução do conceito de logística e sua importância para redução de custos e atendimento às necessidades dos clientes. Também aborda processos como compras, gestão da cadeia de suprimentos e indicadores de desempenho, além de conceitos como logística lean. O objetivo é fornecer uma visão geral dos principais aspectos da logística para melhoria de processos organizacionais.
O documento fornece uma visão geral da logística empresarial, abordando tópicos como a integração das operações logísticas, a logística no Brasil, alianças e desafios logísticos, posicionamento logístico, gerenciamento da cadeia de suprimentos e logística no varejo virtual. O documento também apresenta conceitos fundamentais da logística e discute a importância da integração das atividades logísticas para aumentar a produtividade e competitividade das empresas.
1) A gestão estratégica de custos logísticos é importante para estimular o comércio entre regiões e países.
2) Custos logísticos incluem transporte, estoque e processamento de pedidos, e podem compensar diferenças nos custos de produção.
3) Uma gestão eficiente de custos logísticos permite a especialização regional e o acesso global a mercadorias de melhor qualidade e menor custo.
O documento discute a importância da logística e da gestão da cadeia de suprimentos para empresas em um mercado globalizado e competitivo. Ele explica como a integração entre fornecedores, fabricantes e clientes é essencial para reduzir custos e entregar o produto certo no local e momento corretos. Também destaca que a informação é fundamental para manter o fluxo contínuo de matérias-primas e produtos ao longo da cadeia de suprimentos.
O documento discute o modelo GTP (Tecnologia, Gestão e Pessoas) para avaliar a competitividade empresarial. O modelo sugere que a gestão, tecnologia e pessoas são elementos estratégicos cruciais para o sucesso organizacional e que a alocação de recursos nessas áreas determina as capacidades e desempenho competitivo da empresa. O diagnóstico e alinhamento desses fatores é essencial para reduzir gaps entre as expectativas dos clientes e a percepção da empresa e impulsionar a inovação.
O documento discute o conceito de Supply Chain Management (SCM), definindo-o como a integração dos processos de negócios entre fornecedores, produtores e consumidores para agregar valor. O SCM surgiu como evolução da logística para coordenar fluxos de materiais e informações entre empresas. Gerenciar a cadeia de suprimentos de forma integrada permite maior eficiência e competitividade.
A gestão da cadeia de suprimentos de serviços. desafios e oportunidadesMarcos Bueno
[1] O documento discute a gestão da cadeia de suprimentos no setor de serviços, analisando exemplos dos setores de turismo, eventos, planos de saúde odontológicos e editorial. [2] Essas cadeias de suprimentos de serviços dependem fortemente do capital do conhecimento entre os parceiros e prestadores de serviço. [3] A gestão da cadeia de suprimentos de serviços apresenta desafios únicos devido ao caráter intangível dos serviços.
Modelos de Maturidade em Processos: um estudo exploratórioNathalia Santos
1) O documento discute modelos de maturidade de processos e sua utilização para melhorar a eficiência da gestão de cadeias de suprimentos. 2) É apresentada uma revisão de literatura sobre os principais modelos de maturidade de processos como CMM, CMMI, BPOMM e SCMM. 3) O documento analisa as características desses modelos e propõe reflexões sobre sua utilização para aprimorar os processos de planejamento e gestão nas cadeias de suprimentos.
O documento discute o conceito de ECR (Resposta Eficiente ao Consumidor), que visa integrar processos entre indústrias e varejistas para prestar melhores serviços aos consumidores de forma mais eficiente e com menor custo. O ECR utiliza diversas técnicas como cross docking, delivery direto nas lojas, gerenciamento de estoques pelo fornecedor e troca eletrônica de dados para aprimorar a cadeia de suprimentos.
60 logistica e a tecnologia da informacao posterLuciana Falcão
1) O documento discute a importância da tecnologia da informação para a gestão logística eficiente e competitiva, mostrando como as ferramentas tecnológicas podem agilizar processos logísticos e melhorar o fluxo de informações.
2) A logística evoluiu para abranger mais atividades ao longo da cadeia de suprimentos, buscando reduzir custos logísticos totais por meio da integração entre empresas.
3) A era da informação trouxe novas realidades e a tecnologia
Semelhante a Gestão da cadeia de suprimentos na industria da construção civil (20)
A linguagem C# aproveita conceitos de muitas outras linguagens,
mas especialmente de C++ e Java. Sua sintaxe é relativamente fácil, o que
diminui o tempo de aprendizado. Todos os programas desenvolvidos devem
ser compilados, gerando um arquivo com a extensão DLL ou EXE. Isso torna a
execução dos programas mais rápida se comparados com as linguagens de
script (VBScript , JavaScript) que atualmente utilizamos na internet
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
Gestão da cadeia de suprimentos na industria da construção civil
1. GESTÃO DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS
Marcos Berberick de Oliveira (UFF)
marcosberberick@click21.com.br
Orlando Celso Longo (UFF)
longo@poscivil.uff.br
Resumo
O planejamento e gerenciamento do setor de suprimentos são
elementos fundamentais para a execução de um empreendimento,
desde a aquisição de um material à contratação de um serviço. No
entanto, como as empresas de construção civil não atentaram para esta
realidade, existe uma total falta de conhecimento dos processos para
uma gestão correta da cadeia de suprimentos, impactando diretamente
em custo, prazo, qualidade e risco.
Como a concorrência entre as construtoras é acirrada, empresas
abrindo capital para aumentar o fluxo de investimentos financeiros,
desenvolvimento de novas tecnologias de construção, consolidação de
compras e aquisições, se faz necessário que a cadeia de suprimentos
seja da forma correta, obedecendo a seqüência desta cadeia.
Abstract
Supply Chain management and planning are important issues to an
enterprise execution, since the material acquisition until services
contractors. However, as the construction contractors do not attempt to
this facts, there is less knowledge of the processes to a correct supply
chain management, impacting in costs, schedules, quality and risks.
As the Contractors competition is very hard, companies are opening
capital to increase the financial investments, to develop new
construction techniques, to consolidate acquisitions. To achieve these
objectives, is necessary that the supply respect the correct sequence of
this chain.
Palavras-chaves: Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Controle
do empreendimento, Empreiteiros na Construção Civil
31 de Julho a 02 de Agosto de 2008
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IV CNEG 2
1. INTRODUÇÃO
Compreende-se como cadeia de suprimentos, um conjunto de instalações dispersas
geograficamente interagindo entre si. Como exemplos dessas instalações tem-se: fornecedores
de matéria-prima, plantas produtivas, centros de distribuição, varejistas, estoque em trânsito,
produtos intermediários e produtos acabados entre as instalações. (Yin, 1991, apud Souza,
Carvalho, Liboreiro, 2006).
A cadeia de suprimentos é um subconjunto da cadeia de valor, a qual é focada em
agregar valor a um serviço ou a um produto físico, enquanto a cadeia de suprimentos é
preocupada principalmente com a produção, distribuição e vendas de produtos físicos.
(Simchi-Levi, 2000, apud Souza, Carvalho, Liboreiro, 2006).
Na gestão da cadeia de suprimentos o foco é a integração da cada componente, com
maximização da eficiência determinando maior satisfação do cliente e conseqüentemente o
aumento do market share.
De acordo com Nazário (1999) apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), “maximizar a
utilização de ativos, maximizar a utilização da atual cadeia de suprimentos incluindo a
tecnologia da informação, temos nos anos 1970 preocupações voltadas à eficiência dos
objetivos operacionais. Nos anos 1980, a eficiência estratégica foi a preocupação. Nessa
época, sistemas como reservas de passagens aéreas funcionaram como uma forte vantagem
competitiva. Hoje, a gestão da cadeia de suprimentos é um bom exemplo onde ambos,
objetivos e utilização de tecnologias da informação, contêm aspectos de eficiência
operacional e estratégica.”
A complexidade e multiplicidade de relacionamentos dentro da cadeia de
comercialização têm que ser equacionadas para um mesmo objetivo, que é a missão da
empresa. Essa missão do comprador tem que estar equacionada com a missão do fornecedor,
suas práticas de mercado e padrão ético. O gerenciamento eficaz do SCM é baseado no
relacionamento direto dos que trabalham diariamente, pois a idéia é reduzir os lead-times e
estoques ao mínimo necessário.
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IV CNEG 3
Conforme Chopra e Meindi (2001), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), a
informação é essencial para tomar boas decisões de gerenciamento da cadeia de suprimentos
porque ela proporciona o conhecimento do escopo global necessário para tomar boas
decisões. A tecnologia da informação proporciona as ferramentas para reunir essas
informações e analisá-las objetivando tomar as melhores decisões sobre a cadeia de
suprimentos.
Strati (1995), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), confirma esta proposição
argumentando que as organizações estão deixando de ser sistemas relativamente fechados
para transformarem-se em sistemas cada vez mais abertos. As fronteiras estão se tornando
cada vez mais permeáveis, e em muitos casos difíceis de se identificar. A separação entre
empresa e o ambiente passa a ser delimitada por uma tênue linha divisória, incerta e mutável.
Muitas vezes, a empresa se confunde com o ambiente, misturando fornecedores e clientes.
Fica difícil saber onde termina a cooperação e começa a concorrência.
Lambert, Cooper e Pagh (1998), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), entendem
que o SCM pode ser considerado uma tentativa de estabelecer um corte transversal das
fronteiras organizacionais visando viabilizar a gestão de processos entre corporações. Os
próprios autores advertem que “gerenciar uma cadeia de suprimentos é uma tarefa desafiadora
e que muito mais fácil escrever definições sobre esses processos do que implementá-los”.
Conforme argumentou Ballou (1993), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), o conceito
básico de logística, do qual evoluíram vários outros é “colocar o produto certo, na hora certa,
no local certo e ao menor custo possível”. Apesar de ser um conceito genérico, reflete de
forma clara a abrangência e o objetivo da logística.
Segundo o Council of Logistics Management (CLM), logística é a parcela do processo
da cadeia de suprimentos que planeja, implanta e controla, de forma eficiente e eficaz, o fluxo
e o fluxo reverso e a estocagem de materiais, serviços, e as informações correlacionadas, entre
o ponto de origem e o ponto de consumo, de forma a atender as necessidades dos clientes.
Lambert (1993) afirma que, “o conceito de gerenciamento integrado de logística se refere à
administração das várias atividades como um sistema integrado”. Christopher (1999) também
amplia o conceito, considerando que a logística empresarial abrange as áreas que tratam
diretamente com o fluxo de beneficiamento das matérias-primas em produtos acabados, tanto
no aspecto interno de uma organização empresarial quanto no aspecto externo, envolvendo
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IV CNEG 4
todos os fornecedores de matérias primas e partes que compõem um produto, até o ponto de
ocorrência da demanda deste produto pelo consumidor final.
É interessante observar que a definição dada pelo Council of Logistics Management
para o SCM, “Gerenciamento da cadeia de suprimentos é a coordenação estratégica e
sistêmica das funções de negócio tradicionais bem como as ações táticas que perpassam essas
funções numa companhia e através de negócios dentro da cadeia logística com o propósito de
aprimorar a performance de longo prazo das companhias individualmente e da cadeia de
suprimentos como um todo”.
Para Fleury, Wanke e Figueiredo (2000), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), a
integração externa, outra das dimensões de excelência logística, significa desenvolver
relacionamentos cooperativos com os diversos participantes da cadeia de suprimentos,
baseados na confiança, capacitação técnica e troca de informações. A integração externa
permite eliminar duplicidades, reduzir custos, acelerar o aprendizado e customizar serviços.
Lambert (1993) considera o gerenciamento da cadeia de suprimentos “a integração dos
processos-chave de negócios desde o usuário final até os fornecedores originais que provêem
produtos, serviços e informações que agregam valor para os consumidores e demais
interessados no negócio”.
As empresas transnacionais que tiverem a coragem de adotar a visão de planejamento
das cadeias de abastecimento globais poderão obter economias de abrangência, escala e
velocidade, fatores-chave para a liderança mundial. Os acontecimentos mundiais estão
forçando as empresas a considerar os méritos de processos de planejamento de tal
abrangência.
Para avaliação do estágio de uma organização, segundo modelo desenvolvido por
Bowersox e colaboradores (1992), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), o nível de
desenvolvimento da estrutura logística de uma empresa pode ser analisado a partir de três
dimensões básicas: formalização da função logística, monitoramento de desempenho e adoção
de tecnologia.
2. METODOLOGIA
O objetivo geral desta pesquisa é contribuir para a modernização organizacional,
operacional e controle de processos aplicados à construção civil, analisando e apresentando
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IV CNEG 5
métodos para aumentar a eficiência do planejamento e otimização do controle da gestão da
cadeia de suprimentos, capazes de desenvolverem o processo, conseqüentemente o produto,
convergindo assim para a melhoria da qualidade da produção e monitoramento da cadeia de
suprimentos, adequando-os as necessidades.
Este artigo está classificado como de caráter qualitativo e exploratório, com a
utilização de ferramentas para os processos da cadeia de suprimentos com o objetivo de
identificar os métodos de planejamento e controle utilizados, realizando uma análise crítica e
teórica das mesmas, estudando a sua aplicabilidade no setor da construção civil.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1. Decisões e horizontes de planejamento da gestão da cadeia de
suprimentos
Decisões estratégicas dizem respeito a alianças, investimentos, aquisições de recursos,
desenvolvimento do produto, cujo foco está no longo prazo. O horizonte de planejamento é
longo, de uns cinco anos.
Decisões táticas referem-se à produção agregada, planejamento agregado de
distribuição e alocação de recursos, cujo foco está na minimização do custo total e
maximização da receita líquida no médio prazo. O horizonte de planejamento é médio, de um
mês a um ano.
Decisões operacionais tratam da produção detalhada e do planejamento da
distribuição, cujo foco está na minimização do custo local baseado nas decisões dos níveis
mais altos, estratégico e tático no curto prazo. O horizonte de planejamento é curto, de um dia
a um mês.
3.2. Ferramentas de TI utilizadas em supply chain management
Bowersox e Closs (1996), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), apontam três razões
para a necessidade de informações rápidas, em tempo real e com alto grau de precisão par
uma gestão eficiente da logística e da cadeia de suprimentos.
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IV CNEG 6
Primeiro, clientes entendem que informações do andamento de uma ordem,
disponibilidade de produtos, programação de entrega e dados do faturamento são elementos
fundamentais do serviço ao cliente.
Segundo, com a meta de redução do estoque em toda a cadeia de suprimentos, os
executivos percebem que, com informações adequadas, eles podem, efetivamente, reduzir
estoques e necessidades de recursos humanos. Especialmente, o planejamento de necessidades
sendo feito usando informações mais recentes, permite reduzir estoques através da
minimização das incertezas da demanda.
Em terceiro, a disponibilidade de informações aumenta a flexibilidade com respeito a
saber, quanto, quando e onde os recursos podem ser utilizados para obtenção de vantagem
estratégica.
Anupindi e colaboradores (1999), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), mostram a
abrangência e os níveis de funcionalidades dos sistemas de informação utilizados no SCM.
Como abrangência eles consideram que a TI deve prover soluções adequadas aos três níveis
de gestão: estratégico, tático e operacional. Segundo Wanke (2004), apud Souza, Carvalho,
Liboreiro (2006), “diversos clientes e fornecedores quiseram redesenhar seu fluxo de
produtos, operações de produção e distribuição através de um maior compartilhamento de
informações. Essas iniciativas são comumente chamadas de programas de resposta rápida –
PPRS. Existem várias modalidades de PPR, cada qual atendendo por uma sigla diferente:
ECR, CR, VMI, CPRF, QR etc”.
Todos os sistemas podem ser analisados num continuum. De um lado estão os
estoques e no outro as informações. O compartilhamento das informações possibilita aos
fornecedores um planejamento e tomada de decisão mais eficiente. Na consignação o
fornecedor é o proprietário dos estoques e o responsável pela sua gestão até que eles sejam
utilizados pelo cliente.
No compartilhamento de informações, o fornecedor pode utilizá-las de duas formas:
para previsão e programação de políticas de gestão de estoques e para a operacionalização dos
princípios de melhoria contínua de processos.
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IV CNEG 7
Quick response (QR)
Os fornecedores recebem os dados coletados nos pontos-de-venda do cliente e utilizam
essa informação para sincronizar suas operações de produção e seus estoques com as vendas
reais dos clientes.
Continuous replenishment (CR)
Os fornecedores recebem os dados do ponto-de-venda para preparar carregamentos em
intervalos regulares e assegurar a flutuação do estoque no cliente entre determinados níveis
máximo e mínimo. Destaca-se que esses níveis de estoque podem variar em função de
padrões sazonais de demanda, de promoções e de mudança no gosto do consumidor.
Efficient consumer response (ECR)
Fornecedores e clientes cooperam em cinco áreas principais: compartilhamento de
informações em tempo real, gerenciamento de categorias, reposição contínua, custeio baseado
em atividades e padronização. A reposição contínua permite o gerenciamento just-in-time. Os
produtos não são mais armazenados em centros de distribuição e sim movimentados
rapidamente por instalações de cross-docking.
O compartilhamento de informações asseguraria a seqüência mais apropriada para a
montagem dos carregamentos, bem como o melhor mix de produtos.
O gerenciamento de categorias consiste no agrupamento de produtos com as mesmas
características mercadológicas, a fim de coordenar a definição de metas de vendas e de
políticas de preços, evitando a utilização intensiva de estratégias promocionais.
A padronização buscaria estabelecer normas e rotinas para a operacionalização do
fluxo de produtos e informações, pela uniformização dos meios de transporte, dos
procedimentos para liberação e recepção de veículos e a troca eletrônica de dados. O custeio
baseado em atividades permitiria quantificar as melhorias operacionais obtidas com o ECR.
Collaborative planing, forecasting and replenishment (CPRF)
O CPRF constitui uma extensão do CRP/ECR no qual fabricantes e varejistas
compartilham sistemas e o processo de previsão de vendas. O objetivo principal é identificar
qual a empresa gera previsões de venda mais precisas para um determinado SKU (stock
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IV CNEG 8
keeping unit), numa determinada região geográfica, num determinado horizonte de
planejamento.
Vendor managed inventory (VMI)
O VMI tende a ocorrer quando o poder de barganha dos fornecedores é maior que o
dos seus clientes. A idéia é que, ao gerenciar os estoques na cadeia, os fornecedores sejam
capazes de programar melhores suas operações motivados por elevados custos de
oportunidade de manter estoques.
No entanto, a consignação pode ocorrer no VMI, caso o poder de barganha do cliente
seja maior que o do fornecedor ou como forma de convencimento dos clientes.
A consignação pode ocorrer caso o poder de barganha do cliente seja maior que o do
fornecedor ou como forma de convencimento dos clientes. Na consignação, as chances de
conflito na relação cliente-fornecedor tendem a ser minimizadas quando o cliente sinaliza
com uma maior previsibilidade de consumo do produto consignado, quando os custos de
oportunidade de manter estoques são conhecidos e quando existem expectativas de nível de
serviço bem definidas.
A rotina do VMI envolve:
Rever a posição em estoque de cada SKU em cada loja da cadeia varejista;
Checar a disponibilidade atual do SKU em estoque no fabricante, em função de
ordens de produção liberada anteriormente e defasada do tempo da resposta;
Projetar as necessidades líquidas de estoque por SKU por loja da cadeia
varejista;
Checar se as necessidades líquidas projetadas caem abaixo dos níveis de
estoque de segurança. No VMI são projetadas as necessidades líquidas futuras
até a próxima revisão e não simplesmente geradas previsões de vendas.
Just-in-time (JIT II)
O JIT II consistiria na extensão lógica do regime de produção JIT para fora da
empresa. No JIT II o fornecedor disponibilizaria um funcionário para trabalhar no seu cliente.
Esse funcionário é conhecido como in-plant e tomaria decisões relacionadas à programação
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IV CNEG 9
de produção e aquisição de insumos. O in-plant substitui as funções de comprador e do
planejador no cliente e a função do vendedor no fornecedor.
3.3 A aplicação de suprimentos na construção de edifícios
Muitos autores consideram o setor de suprimentos como o elo de ligação entre o setor
administrativo e o canteiro de obras e entre a empresa e seus fornecedores e, por isso,
afirmam que o mesmo assume uma importância estratégica para obtenção da qualidade na
construção e redução do custo total dos empreendimentos. (Palácios, 1995, apud Reis, 1998).
Colaborando com esta definição, Reis (1998) cita em sua disertação de mestrado o
livro de Picchi (1993), o mesmo acredita que os suprimentos por ser um setor de forte
integração com os demais departamentos da empresa e por manter uma relação estreita com o
mercado, constituem o maior potencial individual de melhoria da qualidade nas construtoras.
Muito pode ser feito, uma vez que o quadro que ainda se apresenta em grande número de
empresas construtoras do subsetor é:
as relações entre empresa construtora e fornecedores são pouco cordiais e de
curta duração, não se estabelecendo vínculos quanto à continuidade de
fornecimento;
as pessoas responsáveis por efetuar as compras, em geral, não possuem
habilidades técnicas para fazer muito mais do que obter, sempre o menor preço
possível, qualquer material solicitado;
novos materiais e componentes são introduzidos no mercado a cada dia e
poucos fornecedores são descartados por razões de qualidade dos produto
oferecidos, mesmo porque os fornecedores problemáticos não são facilmente
identificados, devido as deficiências no processo de comunicação obra-
escritório;
há carência de procedimentos para a seleção de fornecedores, uma vez que
existem inúmeros fornecedores para o mesmo produto, uns com mais qualidade
que outros;
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o monitoramento da capacidade dos fornecedores em atender solicitações da
empresa construtora quanto a prazos e qualidade é pouco comum;
a inspeção de recebimento é freqüentemente contornada e a retroalimentação é
limitada e não sistemática.
Diante disso, como a qualidade do produto final espelhada a qualidade de seus
fornecedores de materiais e componentes, acredita-se que tenha chegado o momento de
reformular essas antigas práticas que só trazem às empresas maiores custos de construção, em
função de entregas erradas, retrabalhos, atrasos, esperas e perdas de produtividade.
O gerenciamento de suprimentos deve abranger as diversas interfaces de atuação desse
setor, seja com o projeto (através das especificações), com os fornecedores (aquisição e
transporte), ou com a obra (recebimento, inspeção, estocagem, transporte interno e utilização
de materiais). É importante também que exista na empresa um sistema de informação
eficiente, a ponto de garantir a retroalimentação dos dados das obras às etapas anteriores de
projeto e compra de materiais e componentes, como ilustra a figura 02.
Como muitas das alterações tecnológicas da construção de edifícios têm origem na
indústria de materiais e componentes e deveriam entrar nas empresas através do projeto,
Barros, (1996), apud Reis, (1998), salienta a importância do setor de suprimentos como único
responsável pela decisão dos insumos a serem utilizados, uma vez que o mais comum é
existirem especificações de projeto incompletas, confusas e pouco seguras. A autora observa
ainda que essa situação pode gerar uma série de problemas pois, na maioria dos casos, tal
setor não conta com pessoas preparadas tecnicamente para fazer a melhor opção.
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IV CNEG 11
Figura 2 – As inter-relações do setor suprimentos.
Fonte: Reis, 1998
3.4. Fornecedores: um elo vital na cadeia de valores das empresas
construtoras
De acordo com Porter (1992), apud Reis, (1998), a cadeia de valores é uma forma de
desagregar a empresa em suas inúmeras atividades de relevância estratégica a fim de melhor
entender o comportamento dos custos e descobrir potenciais fontes de diferenciação que possa
trazer vantagens competitivas.
Para elaborá-la, o autor sugere que se subdivida a empresa em suas diversas
atividades, desde que elas “(1) tenham economias diferentes, (2) possuam um alto impacto em
potencial de diferenciação, ou (3) representem uma proporção significativa ou crescente dos
custos”.
A cadeia de valores de uma determinada organização insere-se em uma corrente de
atividades maior denominada por Porter (1992) de sistema de valores. O sistema de valores é
composto por diferentes cadeias de valores, como a das empresas, dos fornecedores, dos
revendedores e dos compradores que se interligam de alguma forma e sofrem influência umas
das outras. Assim, a sustentação de uma vantagem competitiva é função da cadeia de valores
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IV CNEG 12
da empresa considerando-se, entretanto, o modo como se enquadra no sistema de valores
global.
Na construção de edifícios, por exemplo, o desempenho de uma construtora está
associado ao desempenho das industrias de fabricação de insumos necessários à
materialização de um empreendimento. Silva (1994), apud Reis, (1998), admite que há uma
forte dependência da cadeia de uma empresa (atividade fim: construção) com outras cadeias
produtivas com maior ou menor nível de tecnologia incorporada (fabricantes e fornecedores
de vidro, aço, tintas, esquadrias, cal, cimento, cerâmica vermelha, etc.), que contribuem muito
para a qualidade do produto final.
Carraro; Reis (1996), apud Reis, (1998), analisaram como as atividades de uma
empresa fornecedora de blocos cerâmicos afetavam a cadeia de valores e as atividades de uma
empresa de construção de edifícios, contribuindo ou não para sua maior competitividade. Do
estudo de caso realizado, foi possível concluir que as atividades exercidas pelos fornecedores
atingem, principalmente, as atividades da etapa de logística externa da empresa construtora
(73,6% das interligações entre cadeias).
Dentre essas diversas relações, pode-se citar como exemplo a influência da paletização
do produto final e do estabelecimento de um padrão de fornecimento na gestão da logística de
suprimentos e do canteiro de obras da empresa construtora. Com o material sendo entregue
paletizado no pavimento onde será utilizado, projetos de racionalização de canteiros podem
ser viabilizados levando-se em conta a confiança no padrão diferenciado de fornecimento dos
blocos, adotado pelo fornecedor, que minimizava perdas, facilita o transporte, libera áreas de
estoques e diminui custos com a mão-de-obra.
Tal análise traz benefícios tanto para fornecedores, quanto para clientes. No caso dos
fornecedores, eles se tornam capazes de identificar quais de suas atividades surtem efeito
positivo para seus clientes e quais as que são indiferentes para o mesmo, não ocasionando,
assim, nenhuma vantagem competitiva frente aos concorrentes. Por outro lado, os clientes
percebem que a padronização de materiais e componentes, o atendimento às normas e o
desenvolvimento de novos produtos pelos fabricantes podem facilitar a gestão das operações
de construção. (Cardoso, 1993, apud Reis, 1998).
Considera-se, então, que o estudo das inter-relações entre as duas cadeias de valores
configura-se em um instrumento eficiente e valioso quando se pretende redefinir novas
estratégias competitivas, através do conhecimento das atividades que mais influem nos
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IV CNEG 13
processos dos clientes. É preciso lembrar, contudo, que as influências entre as cadeias de
valores podem se tornar menores ou maiores no transcorrer do tempo, devido a fatores
conjunturais. Mesmo assim, ainda é uma ferramenta de grande utilidade para a organização
das empresas e identificação de novos potenciais de diferenciação.
Diante do exposto, fica evidente a importância das relações com os fornecedores para
a competitividade das empresas de construção de edifícios. Isatto; Formoso (1997), apud Reis,
(1998), alertam que “as construtoras devem gerenciar eficientemente e de maneira pró-ativa a
sua base de fornecedores, a partir de uma correta gestão das relações que se desenrolam na
fronteira cliente-fornecedor”, ou seja, a atuação desses dois participantes não deve se resumir
a uma simples relação cliente-fornecedor mas, sobretudo, deve ser encarada como uma
estratégia empresarial, que irá permitir ganhos globais de qualidade, custo e prazo em todo o
processo de produção.
3.4. A contribuição dos Sistemas de Gestão da Qualidade para a melhoria
da gestão dos suprimentos da construção de edifícios
No mundo todo, as relações cliente-fornecedor estão em rápida e crescente evolução.
Na indústria de produtos seriados, de acordo com Merli (1994), apud Reis, (1998), o mercado
ou os clientes têm cobrado, cada vez mais insistentemente, aspectos como: maior qualidade
dos produtos fornecidos, maior garantia na entrega, maior flexibilidade e rapidez de resposta,
entregas mais fracionadas e freqüentes, visitas para qualificação, autocertificação e reduções
de preços.
Na indústria da construção de edifícios isto também está acontecendo, ainda que em
menor escala. Segundo pesquisa realizada pelo SENAI (1992), 53,97% das empresas do
subsetor edificações imprimiram mudanças recentes em seus sistemas de suprimentos, seja
através da qualificação de fornecedores, da importação de insumos ou da exigência por
produtos certificados.
Com a introdução dos Sistemas da Gestão da Qualidade na construção de edifícios,
muitos problemas relativos aos suprimentos estão sendo resolvidos e eliminados através de
procedimentos simples adotados pelas empresas, dentre os quais pode-se citar: os
procedimentos de recebimento e inspeção de materiais, a avaliação e seleção de fornecedores
e o gerenciamento do setor de suprimentos auxiliado pela tecnologia da informação.
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Figura 3 – A nova gestão de suprimentos.
Fonte: Reis, 1998
As relações entre tais procedimentos estão ilustradas na figura 03 e serão melhores
explicadas a seguir.
3.5. Os procedimentos de inspeção e recebimento de materiais
Os procedimentos de inspeção e recebimento de materiais são elaborados baseando-se
nas normas técnicas brasileiras e na experiência dos engenheiros e do pessoal administrativo
das obras. Definem tolerâncias para o recebimento de materiais em obra, fazendo com que se
tenha sempre o mesmo nível de exigência em relação aos fornecedores. Além disso, a
utilização de tais procedimentos torna possível garantir a constância da qualidade dos insumos
que farão parte do produto final.
Para Souza, (1997a), apud Reis, (1998), a necessidade de se realizar inspeção de
produtos no recebimento pode parecer onerosa em um primeiro momento mas, com o passar
do tempo, pode-se racionalizar este procedimento, prevendo apenas a verificação das
características consideradas essenciais e de simples avaliação, desde que os fornecedores
assegurem a qualidade dos produtos entregues.
É importante que sejam evitadas inspeções superficiais e inspeções detalhadas. As
primeiras podem encorajar a permissividade e dar a impressão de padrões relaxados, enquanto
as segundas, feitas de maneira cuidadosa, podem consumir mais tempo e mais dinheiro do que
o permitido.
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Souza acredita que, com a adoção da prática do controle de recebimento, seja possível
identificar no mercado fornecedores mais bem preparados, permitindo o fortalecimento das
relações fornecedor-construtora. Isso, no futuro, poderá gerar acordos mais flexíveis em
relação a preços, prazos de entrega e garantia da qualidade, diminuindo a necessidade de
inspeções detalhadas para controle de recebimento e, conseqüentemente, reduzindo os custos
de controle para as empresas construtoras.
3.6. A avaliação e seleção de fornecedores
Adotando-se a prática da utilização dos procedimentos de recebimento e inspeção de
materiais, é possível às construtoras avaliar seus fornecedores com relação a vários critérios,
tais como: qualidade do material entregue, prazo de entrega, erro de quantidade ou preço,
transporte (carga e descarga), preenchimento de nota fiscal ou fatura, uso de equipamentos de
proteção individual e atendimento prestado.
Cada um dos itens a ser avaliado é pontuado segundo critérios estabelecidos pela
construtora e, ao final desse processo, cada fornecedor recebe uma nota que será analisada,
verificando-se se está ou não dentro dos padrões assumidos como aceitáveis pela empresa.
Em caso da nota estar acima da média permitida pela construtora, o fornecedor
permanece no quadro da empresa. Caso contrário, é advertido e, após determinado período, se
não forem tomadas medidas corretivas de sua parte, é excluído da relação de fornecedores
qualificados.
De acordo com Souza (1997a), o cadastro dos fornecedores pode ser elaborado
gradualmente para os materiais priorizados pelas empresas. Para o autor, “a prática de
qualificar os fornecedores é sempre vantajosa, pois se reflete diretamente na diminuição dos
custos de inspeção dos produtos adquiridos, permitindo o estreitamento das relações entre
comprador e fornecedor”.
A utilização dos sistemas de avaliação de fornecedores, além de auxiliar o processo de
seleção dos melhores fornecedores pelo departamento de suprimentos e garantir a utilização
de materiais de qualidade assegurada na obra, contribui também para a melhoria do
gerenciamento interno dos suprimentos na empresa quando, através de retroalimentação,
retornam informações úteis para subsidiar futuras tomadas de decisão. Forma-se, então, um
ciclo de melhoria contínua da gestão de suprimentos, como ilustrado na figura 3.
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4. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
O artigo teve como objetivo a recomendação para a modernização organizacional e
operacional, analisando e apresentando métodos para aumentar a eficiência do planejamento e
otimização da cadeia de suprimentos, convergindo assim para a melhoria da qualidade da
produção e monitoramento dos contratos, adequando-os as necessidades, demonstrando as
razões pelas quais deve ser implementada a Cadeia de Suprimentos.
A primeira conclusão deste artigo foi evidenciar que há falta de organização na gestão
de contratos e da cadeia de suprimentos, observando alguns pontos básicos a serem seguidos,
como: estruturar uma equipe para coordenar as atividades, definir responsabilidades,
estabelecer um sistema de informações e cadastrar o que foi executado, visando à formação de
um banco de dados entre outros. O gerenciamento adequado desses recursos possibilita a
redução do custo sem que haja a diminuição do lucro e conseqüentemente reduzindo o custo
da construção.
Além disto, é apontado também a importância do processo de aquisição para o
resultado final do empreendimento que depende de alguns fatores como; fornecer insumos ou
serviços ao empreendimento atendendo aos parâmetros de qualidade e custo, negociar ao
máximo com os fornecedores garantindo as melhores condições de compra e/ou contratação,
avaliar e manter parcerias com fornecedores garantindo a melhoria contínua do processo.
Estas funções a serem desempenhadas pelo setor de suprimentos parecem óbvias, entretanto, o
modo que se assume ao desempenhá-las é que definirá o diferencial de uma empresa para a
outra.
Com relação a cadeia de suprimentos, é de extrema importância a diminuição dos
problemas de comunicação entre o setor de suprimentos e as obras. Para os processos internos,
deverão utilizar computadores interligados entre si e formalizando processos administrativos
de requisição de compras, facilitando a aquisição de serviços e/ou compra de materiais para a
devida aplicação nas obras. A disponibilidade destas informações aumenta a flexibilidade com
respeito a saber, quanto, quando e onde os recursos podem ser utilizados para obtenção de
vantagem estratégica.
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5. REFERÊNCIAS
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cadeia de suprimentos. Dissertação (mestrado em Engenharia de Produção). São Carlos:
Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. 2002. 125p.
CHOMA, André Augusto. Como gerenciar contratos com empreiteiros: manual de gestão
de empreiteiros na construção. São Paulo: Pini, 2005.
LIMMER, Carl. Vicente. Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras.
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1997. 225p.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMBOK – Project management body of
knowledge. Disponível em http://www.pmimg.org.br. Acesso em 27 jan.2007.
REIS, Palmyra Farinazzo. Análise dos Impactos da Implementação de Sistemas de Gestão
da Qualidade nos Processos de Produção de Pequenas e Médias Empresas de
Construção de Edifícios. Dissertação (Mestrado em Engenharia). São Paulo: Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo. 1998. 255p.
SOUZA, Gleim Dias de, CARVALHO, Maria do Socorro M. V. de & LIBOREIRO, Manuel
Alejandro Martínez. Gestão da Cadeia de Suprimentos Integrada à Tecnologia da
Informação. Revista de Administração Pública vol. 40 nº 4. Rio de Janeiro. Julho e agosto de
2006.
SOUZA, Roberto et al. Sistema de gestão da qualidade para empresas construtoras. São
Paulo: Pini, 1997.
WOODHEAD, Ronald W. & HALPIN, Daniel W. Traduzido por LONGO, Orlando Celso &
SOUZA, Vicent Custódio Moreira de. Administração da Construção Civil. Rio de Janeiro:
Ed. LTC, 2004.