1) O documento discute como o conceito de gênero pode ser usado como uma ferramenta teórica e política para estranhar desigualdades sociais e desnaturalizar verdades produzidas, especialmente no âmbito educacional.
2) Apresenta debates sobre como a linguagem constrói o corpo e como classificações corporais sempre são políticas, excluindo uns corpos e aceitando outros de acordo com padrões históricos.
3) Discutem a erotização precoce das imagens femininas na mídia e como isso contribui para
1) O documento discute como propostas teatrais podem desafiar discursos baseados em conceitos naturalizados e hierárquicos sobre gênero e sexualidade.
2) É descrita uma cena teatral criada por professoras onde personagens com gêneros indefinidos interagem com uma personagem de gênero definido, representando como a normalidade é imposta.
3) Defende-se que a formação de professores deve enfatizar a multiplicidade de gênero, sexualidade e corpos para combater a discriminação.
Entre o discurso da igreja e a prática das relações conjugais percepções femi...UNEB
Este documento é um resumo de um trabalho de conclusão de curso sobre as percepções femininas de mulheres evangélicas em Conceição do Coité entre 1980-2009. Analisa como a Igreja Evangélica Assembléia de Deus constrói o gênero através de revistas e como as mulheres percebem o gênero. Divide-se em duas partes, discurso da igreja e percepções femininas, tentando fazer um paralelo entre as interpretações da igreja e das mulheres sobre o gênero.
1) A visibilidade crescente de minorias sexuais intensificou o embate com grupos conservadores, tornando mais complexas as questões de gênero e sexualidade.
2) No século XIX, a homossexualidade passou a ser vista como identidade de um "tipo" de sujeito, marcado pela desvio e segregação. Nos anos 1970, construiu-se politicamente a ideia de uma identidade e comunidade homossexual.
3) Embora tenha possibilitado afirmação e direitos, a política de identidade também exerce
As relações de gênero e a pedagogia feminista.2cucuca
O documento discute as relações de gênero na sociedade e na educação, distinguindo gênero de sexo. A pedagogia feminista busca equilibrar o currículo, que atualmente reflete valores masculinos, incorporando também valores femininos considerados importantes para os seres humanos. A desigualdade histórica entre homens e mulheres precisa ser reconhecida e debatida na escola.
Este artigo analisa como a população negra é representada em livros infantis brasileiros e como isso pode afetar a autoestima de crianças negras. Discute como o racismo ainda está presente nessas imagens e como a literatura infantil pode ser uma aliada para promover uma educação antirracista e inclusiva. Também fornece um breve histórico sobre o surgimento da literatura infantil e sua relação com a construção social da infância.
A obra de Richard Miskolci discute a Teoria Queer e suas implicações para a educação. O autor apresenta as origens históricas da Teoria Queer e como ela desconstrói a heteronormatividade, questionando como a educação atual normaliza padrões. Miskolci defende uma educação focada na diferença, que valorize as experiências dos grupos marginalizados e promova a transformação social através do diálogo com o outro.
Este documento resume 7 capítulos de um livro sobre a teoria queer e sua aplicação na educação. O capítulo 1 introduz a teoria queer e como ela desconstrói identidades. O capítulo 2 discute a criação de um gabinete de apoio LGBT em uma universidade. O capítulo 4 apresenta a vida de um professor homossexual. Os demais capítulos abordam representações LGBT na mídia e literatura e a importância das imagens no local de trabalho de um professor.
A Mulher na Teledramaturgia Mexicana: Representações no Visível e InvisívelPhillipe Xavier
Este documento discute as representações das mulheres na teledramaturgia mexicana. Apresenta uma revisão dos estudos feministas sobre representações culturais, mostrando como as mulheres foram retratadas de forma estereotipada e subordinada aos homens. Também analisa como as telenovelas mexicanas perpetuam estes estereótipos através das personagens femininas.
1) O documento discute como propostas teatrais podem desafiar discursos baseados em conceitos naturalizados e hierárquicos sobre gênero e sexualidade.
2) É descrita uma cena teatral criada por professoras onde personagens com gêneros indefinidos interagem com uma personagem de gênero definido, representando como a normalidade é imposta.
3) Defende-se que a formação de professores deve enfatizar a multiplicidade de gênero, sexualidade e corpos para combater a discriminação.
Entre o discurso da igreja e a prática das relações conjugais percepções femi...UNEB
Este documento é um resumo de um trabalho de conclusão de curso sobre as percepções femininas de mulheres evangélicas em Conceição do Coité entre 1980-2009. Analisa como a Igreja Evangélica Assembléia de Deus constrói o gênero através de revistas e como as mulheres percebem o gênero. Divide-se em duas partes, discurso da igreja e percepções femininas, tentando fazer um paralelo entre as interpretações da igreja e das mulheres sobre o gênero.
1) A visibilidade crescente de minorias sexuais intensificou o embate com grupos conservadores, tornando mais complexas as questões de gênero e sexualidade.
2) No século XIX, a homossexualidade passou a ser vista como identidade de um "tipo" de sujeito, marcado pela desvio e segregação. Nos anos 1970, construiu-se politicamente a ideia de uma identidade e comunidade homossexual.
3) Embora tenha possibilitado afirmação e direitos, a política de identidade também exerce
As relações de gênero e a pedagogia feminista.2cucuca
O documento discute as relações de gênero na sociedade e na educação, distinguindo gênero de sexo. A pedagogia feminista busca equilibrar o currículo, que atualmente reflete valores masculinos, incorporando também valores femininos considerados importantes para os seres humanos. A desigualdade histórica entre homens e mulheres precisa ser reconhecida e debatida na escola.
Este artigo analisa como a população negra é representada em livros infantis brasileiros e como isso pode afetar a autoestima de crianças negras. Discute como o racismo ainda está presente nessas imagens e como a literatura infantil pode ser uma aliada para promover uma educação antirracista e inclusiva. Também fornece um breve histórico sobre o surgimento da literatura infantil e sua relação com a construção social da infância.
A obra de Richard Miskolci discute a Teoria Queer e suas implicações para a educação. O autor apresenta as origens históricas da Teoria Queer e como ela desconstrói a heteronormatividade, questionando como a educação atual normaliza padrões. Miskolci defende uma educação focada na diferença, que valorize as experiências dos grupos marginalizados e promova a transformação social através do diálogo com o outro.
Este documento resume 7 capítulos de um livro sobre a teoria queer e sua aplicação na educação. O capítulo 1 introduz a teoria queer e como ela desconstrói identidades. O capítulo 2 discute a criação de um gabinete de apoio LGBT em uma universidade. O capítulo 4 apresenta a vida de um professor homossexual. Os demais capítulos abordam representações LGBT na mídia e literatura e a importância das imagens no local de trabalho de um professor.
A Mulher na Teledramaturgia Mexicana: Representações no Visível e InvisívelPhillipe Xavier
Este documento discute as representações das mulheres na teledramaturgia mexicana. Apresenta uma revisão dos estudos feministas sobre representações culturais, mostrando como as mulheres foram retratadas de forma estereotipada e subordinada aos homens. Também analisa como as telenovelas mexicanas perpetuam estes estereótipos através das personagens femininas.
1) O documento discute a descorporificação dos saberes na formação docente no Brasil, analisando como diferentes imagens-memórias influenciaram a formação de professores ao longo da história.
2) É dividido em três partes: a primeira aborda a história da sociedade brasileira e da formação de professores nas décadas de 1970 a 1990.
3) A segunda parte analisa como as imagens do conhecimento, corpo e mundo mudaram na Europa a partir do final da Idade Média influenciando a produção de saberes.
O documento discute a teorização crítica sobre currículo, focando nas relações de desigualdade e poder na educação. Aborda como o currículo é enviesado racialmente, celebrando identidades dominantes. Defende um currículo crítico que desconstrua narrativas hegemônicas e enfatize a questão política da representação, concebendo identidade como histórica e relacional.
O documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre gênero e identidade realizada em uma escola pública no Rio Grande do Sul. Ele discute os principais conceitos de gênero e identidade com base nos escritos de feministas como Simone de Beauvoir. O documento destaca que Beauvoir foi pioneira ao afirmar que "ninguém nasce mulher: torna-se mulher", mostrando que o gênero é socialmente construído e não determinado biologicamente. Ele também discute como a sociedade impõe papéis de gênero desde a inf
O documento discute como professores de inglês lidam com suas identidades sexuais em salas de aula multiculturais. Analisa três professores - Tony se identifica como gay mas finge ser heterossexual, Gina é assumidamente lésbica mas alunos não entendem, e Roxanne não quer rótulos pois identidades são fluidas. Conclui que identidades sexuais são construções sociais em constante negociação entre os envolvidos.
Este documento resume um livro sobre transfeminismo no Brasil. O livro discute as teorias e aplicações do transfeminismo, incluindo a crítica à norma binária de gênero e a busca por direitos para pessoas trans. Também aborda temas como o envelhecimento de travestis e a intersecção entre cegueira e transexualidade. O livro contribui para incluir e resignificar o pensamento transfeminista no contexto brasileiro.
1) O documento discute o uso da categoria "gênero" na análise histórica. 2) Inicialmente, "gênero" foi usado para substituir "mulheres" de forma mais neutra, mas passou a indicar relações sociais entre os sexos. 3) A autora argumenta que "gênero" deve ser desenvolvido como categoria de análise para questionar conceitos dominantes e transformar a disciplina histórica.
O documento discute as experiências das professoras mineiras no século XIX e XX, analisando como seus corpos eram moldados pelos padrões sociais de cada época. As professoras "antigamente" eram vistas como "feias" e assexuadas, enquanto as modernas eram consideradas "bonitas". Ambos os modelos refletiam as normas de gênero que regulavam a profissão docente.
Eu era carne, agora sou a própria navalhagrupoalfavela
1) O documento discute duas pesquisas realizadas em escolas públicas sobre alfabetização de classes populares e violências cotidianas.
2) Duas situações ocorridas nas escolas são descritas para ilustrar os temas das pesquisas: um aluno traz uma faca para se proteger e outro aponta que há mais nomes de xingamento para negros.
3) Isso levanta questões sobre como lidar com situações-limite e se as pesquisas partem realmente da realidade dos alunos.
1) O documento discute o conceito de gênero queer e como ele é definido de diferentes formas, incluindo como uma identidade de gênero não-binária ou como uma expressão de gênero não normativa.
2) Ele ressalta que a terminologia e narrativas sobre gênero queer são predominantemente ocidentais e brancas, o que pode ter um efeito colonizador.
3) Também argumenta que o conceito de "sexo" é problemático e é na verdade uma construção social assim como gênero, de acordo com teó
O documento discute como as teorias críticas do currículo questionam a neutralidade do conhecimento veiculado na escola e enxergam o currículo como um instrumento de poder que reproduz as desigualdades sociais, privilegiando os saberes das classes dominantes. Também reflete sobre como o currículo pode ser um espaço de resistência cultural e produção de novas identidades.
/Home/kurumin/desktop/as teorias pós críticasNoemi da silva
O texto discute as teorias pós-críticas de diferença e identidade no currículo, focando no currículo multiculturalista. Ele analisa o multiculturalismo sob duas perspectivas, pós-estruturalista e materialista, e discute como o currículo multiculturalista pode reconhecer e representar grupos culturais, mas também pode reforçar desigualdades. É necessário entender como as diferenças são produzidas através de relações de poder para alcançar igualdade.
Trabalho de fundamentos_sociologicos_da_educação_-_postar_06.11.14Klebiana Correia
1. O documento discute como a sociologia da educação pode contribuir para o entendimento do ambiente escolar e suas interações com a sociedade.
2. A sociologia da educação analisa como fatores sociais influenciam os processos educativos e como a sociedade influencia a educação. Isso permite uma compreensão mais profunda das dinâmicas sociais na escola.
3. O documento também explora como situações cotidianas nas escolas, como o comportamento dos alunos e desafios dos professores, podem ser melhor entendidas à luz dos conce
Inclusão escolar a igualdade e a diferença vistas pela psicanáliseokCLIP_ColegioOswald
O documento discute a igualdade e a diferença na perspectiva da inclusão escolar. Afirma que a defesa da inclusão incondicional ignora a confusão entre igualdade e diferença e o caráter absoluto de incluir a qualquer custo. A psicanálise mostra que a diferença emerge da norma de igualdade e não é um desvio, articulando o particular e o geral de forma não dicotômica.
1) O documento discute a história da educação especial no Brasil, desde sua concepção inicial como assistencial até movimentos mais recentes de integração.
2) Ele também analisa a construção histórica da deficiência ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até a Idade Contemporânea.
3) O documento descreve os desafios da integração de pessoas com necessidades especiais na escola comum e as diferentes concepções que influenciaram essa integração.
Este documento discute a pedagogia libertadora de Paulo Freire e sua obra "Pedagogia do Oprimido". Freire acreditava que a educação deveria libertar os alunos da opressão tornando-os capazes de pensar criticamente. Sua pedagogia visa superar a contradição entre opressores e oprimidos através do diálogo entre igualdade entre professores e alunos.
Educação terapêutica o que a psicanálise pode pedir a educaçãoCLIP_ColegioOswald
1) A educação regular tende a excluir crianças diferentes, mas algumas sofrem exclusão por distúrbios graves de desenvolvimento, não por deficiência intelectual.
2) No passado, a psiquiatria educativa tentou "humanizar" essas crianças através da educação, mas acabou se tornando métodos de adestramento.
3) Atualmente, defende-se a reintegração escolar dessas crianças, mas é preciso que a educação apoie o potencial terapêutico do ato educativo e não apenas ex
Documento de Identidade - Teorias do CurrículoRenata Aquino
- Discussão das teorias tradicionais versus teorias críticas do currículo, incluindo a pedagogia do oprimido de Paulo Freire e a pedagogia dos conteúdos de Demerval Saviani
- Apresentação da Nova Sociologia da Educação e teorias de Basil Bernstein sobre códigos culturais e reprodução social
- Análise do currículo oculto de acordo com Bowles e Gintis e sua função de socializar estudantes para o trabalho capitalista
O documento discute a teoria queer, abordando conceitos como identidade, sexualidade e educação. Apresenta exemplos de como a teoria é aplicada no ambiente acadêmico através de imagens e discussões em gabinetes universitários. Também analisa a representação de personagens LGBTQIA+ em filmes e a importância de se ensinar a igualdade.
Corpo, genero e sexualidade anderson ferrari - cláudia maria ribeiro - ron...pibidpedagogiaufla
O documento apresenta um resumo do seminário "Corpo, Gênero e Sexualidade" realizado em 2014 na UFLA e UFJF. O seminário teve como objetivo discutir como os corpos são produzidos na sociedade contemporânea em relação a gênero e sexualidade. Contou com a participação de pesquisadores do Brasil e exterior e abordou temas como corpos e contemporaneidade, educação, corpo e arte/esporte, e corpos e resistências.
1) O documento discute a descorporificação dos saberes na formação docente no Brasil, analisando como diferentes imagens-memórias influenciaram a formação de professores ao longo da história.
2) É dividido em três partes: a primeira aborda a história da sociedade brasileira e da formação de professores nas décadas de 1970 a 1990.
3) A segunda parte analisa como as imagens do conhecimento, corpo e mundo mudaram na Europa a partir do final da Idade Média influenciando a produção de saberes.
O documento discute a teorização crítica sobre currículo, focando nas relações de desigualdade e poder na educação. Aborda como o currículo é enviesado racialmente, celebrando identidades dominantes. Defende um currículo crítico que desconstrua narrativas hegemônicas e enfatize a questão política da representação, concebendo identidade como histórica e relacional.
O documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre gênero e identidade realizada em uma escola pública no Rio Grande do Sul. Ele discute os principais conceitos de gênero e identidade com base nos escritos de feministas como Simone de Beauvoir. O documento destaca que Beauvoir foi pioneira ao afirmar que "ninguém nasce mulher: torna-se mulher", mostrando que o gênero é socialmente construído e não determinado biologicamente. Ele também discute como a sociedade impõe papéis de gênero desde a inf
O documento discute como professores de inglês lidam com suas identidades sexuais em salas de aula multiculturais. Analisa três professores - Tony se identifica como gay mas finge ser heterossexual, Gina é assumidamente lésbica mas alunos não entendem, e Roxanne não quer rótulos pois identidades são fluidas. Conclui que identidades sexuais são construções sociais em constante negociação entre os envolvidos.
Este documento resume um livro sobre transfeminismo no Brasil. O livro discute as teorias e aplicações do transfeminismo, incluindo a crítica à norma binária de gênero e a busca por direitos para pessoas trans. Também aborda temas como o envelhecimento de travestis e a intersecção entre cegueira e transexualidade. O livro contribui para incluir e resignificar o pensamento transfeminista no contexto brasileiro.
1) O documento discute o uso da categoria "gênero" na análise histórica. 2) Inicialmente, "gênero" foi usado para substituir "mulheres" de forma mais neutra, mas passou a indicar relações sociais entre os sexos. 3) A autora argumenta que "gênero" deve ser desenvolvido como categoria de análise para questionar conceitos dominantes e transformar a disciplina histórica.
O documento discute as experiências das professoras mineiras no século XIX e XX, analisando como seus corpos eram moldados pelos padrões sociais de cada época. As professoras "antigamente" eram vistas como "feias" e assexuadas, enquanto as modernas eram consideradas "bonitas". Ambos os modelos refletiam as normas de gênero que regulavam a profissão docente.
Eu era carne, agora sou a própria navalhagrupoalfavela
1) O documento discute duas pesquisas realizadas em escolas públicas sobre alfabetização de classes populares e violências cotidianas.
2) Duas situações ocorridas nas escolas são descritas para ilustrar os temas das pesquisas: um aluno traz uma faca para se proteger e outro aponta que há mais nomes de xingamento para negros.
3) Isso levanta questões sobre como lidar com situações-limite e se as pesquisas partem realmente da realidade dos alunos.
1) O documento discute o conceito de gênero queer e como ele é definido de diferentes formas, incluindo como uma identidade de gênero não-binária ou como uma expressão de gênero não normativa.
2) Ele ressalta que a terminologia e narrativas sobre gênero queer são predominantemente ocidentais e brancas, o que pode ter um efeito colonizador.
3) Também argumenta que o conceito de "sexo" é problemático e é na verdade uma construção social assim como gênero, de acordo com teó
O documento discute como as teorias críticas do currículo questionam a neutralidade do conhecimento veiculado na escola e enxergam o currículo como um instrumento de poder que reproduz as desigualdades sociais, privilegiando os saberes das classes dominantes. Também reflete sobre como o currículo pode ser um espaço de resistência cultural e produção de novas identidades.
/Home/kurumin/desktop/as teorias pós críticasNoemi da silva
O texto discute as teorias pós-críticas de diferença e identidade no currículo, focando no currículo multiculturalista. Ele analisa o multiculturalismo sob duas perspectivas, pós-estruturalista e materialista, e discute como o currículo multiculturalista pode reconhecer e representar grupos culturais, mas também pode reforçar desigualdades. É necessário entender como as diferenças são produzidas através de relações de poder para alcançar igualdade.
Trabalho de fundamentos_sociologicos_da_educação_-_postar_06.11.14Klebiana Correia
1. O documento discute como a sociologia da educação pode contribuir para o entendimento do ambiente escolar e suas interações com a sociedade.
2. A sociologia da educação analisa como fatores sociais influenciam os processos educativos e como a sociedade influencia a educação. Isso permite uma compreensão mais profunda das dinâmicas sociais na escola.
3. O documento também explora como situações cotidianas nas escolas, como o comportamento dos alunos e desafios dos professores, podem ser melhor entendidas à luz dos conce
Inclusão escolar a igualdade e a diferença vistas pela psicanáliseokCLIP_ColegioOswald
O documento discute a igualdade e a diferença na perspectiva da inclusão escolar. Afirma que a defesa da inclusão incondicional ignora a confusão entre igualdade e diferença e o caráter absoluto de incluir a qualquer custo. A psicanálise mostra que a diferença emerge da norma de igualdade e não é um desvio, articulando o particular e o geral de forma não dicotômica.
1) O documento discute a história da educação especial no Brasil, desde sua concepção inicial como assistencial até movimentos mais recentes de integração.
2) Ele também analisa a construção histórica da deficiência ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até a Idade Contemporânea.
3) O documento descreve os desafios da integração de pessoas com necessidades especiais na escola comum e as diferentes concepções que influenciaram essa integração.
Este documento discute a pedagogia libertadora de Paulo Freire e sua obra "Pedagogia do Oprimido". Freire acreditava que a educação deveria libertar os alunos da opressão tornando-os capazes de pensar criticamente. Sua pedagogia visa superar a contradição entre opressores e oprimidos através do diálogo entre igualdade entre professores e alunos.
Educação terapêutica o que a psicanálise pode pedir a educaçãoCLIP_ColegioOswald
1) A educação regular tende a excluir crianças diferentes, mas algumas sofrem exclusão por distúrbios graves de desenvolvimento, não por deficiência intelectual.
2) No passado, a psiquiatria educativa tentou "humanizar" essas crianças através da educação, mas acabou se tornando métodos de adestramento.
3) Atualmente, defende-se a reintegração escolar dessas crianças, mas é preciso que a educação apoie o potencial terapêutico do ato educativo e não apenas ex
Documento de Identidade - Teorias do CurrículoRenata Aquino
- Discussão das teorias tradicionais versus teorias críticas do currículo, incluindo a pedagogia do oprimido de Paulo Freire e a pedagogia dos conteúdos de Demerval Saviani
- Apresentação da Nova Sociologia da Educação e teorias de Basil Bernstein sobre códigos culturais e reprodução social
- Análise do currículo oculto de acordo com Bowles e Gintis e sua função de socializar estudantes para o trabalho capitalista
O documento discute a teoria queer, abordando conceitos como identidade, sexualidade e educação. Apresenta exemplos de como a teoria é aplicada no ambiente acadêmico através de imagens e discussões em gabinetes universitários. Também analisa a representação de personagens LGBTQIA+ em filmes e a importância de se ensinar a igualdade.
Corpo, genero e sexualidade anderson ferrari - cláudia maria ribeiro - ron...pibidpedagogiaufla
O documento apresenta um resumo do seminário "Corpo, Gênero e Sexualidade" realizado em 2014 na UFLA e UFJF. O seminário teve como objetivo discutir como os corpos são produzidos na sociedade contemporânea em relação a gênero e sexualidade. Contou com a participação de pesquisadores do Brasil e exterior e abordou temas como corpos e contemporaneidade, educação, corpo e arte/esporte, e corpos e resistências.
"A presente apresentação foi o pano de fundo para uma palestra onde fez-se a interpretação do livro intitulado "Gênero, sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista"; que tem por objetivo discutir a questão de Gênero, Sexualidade e Educação dentro e fora do ambiente escolar e seus desdobramentos.
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.Juliana Anacleto
Este artigo discute três teorias sobre gênero na teoria social: 1) A teoria dos papéis sociais, que vê as diferenças biológicas entre homens e mulheres como justificativa para desigualdades sociais; 2) As teorias baseadas em interações sociais, que enfatizam como as interações diárias constroem diferenças de gênero; 3) As teorias baseadas em instituições, que analisam como instituições como família e trabalho contribuem para desigualdades. O artigo argumenta que
A imagem. Essa companheira inseparável de nossos corpos. Devido a ela é que nos sentimos como que perseguidos por todas as horas do dia. Manifestadora dos enigmáticos desejos, medos e movimentos deste sentir-se vivo. Contudo, independente de tão grande polêmica envolvida na imagem corporal, a abordagem deste trabalho concentra-se na grande área da Antropologia Cultural, tendo em vista sua relevância no processo etnográfico que aqui será levantado e inserido na discussão da Educação Física ou Educação Motora para a contemporaneidade.
O documento discute os conceitos de naturalismo e construção social da sexualidade na antropologia. Também aborda noções de feminilidade e masculinidade em diferentes culturas, como práticas de alongamento dos lábios vaginais para definir o gênero feminino em Tete, Moçambique. Finalmente, examina como a socialização sustenta a vulnerabilidade feminina em relação a resultados sexuais negativos.
O documento discute conceitos de gênero e saúde na perspectiva da sociologia. Apresenta definições de gênero segundo autores como Joan Scott, destacando que gênero refere-se aos aspectos sociais e culturais das distinções baseadas no sexo. Também discute como as identidades de gênero são formadas e têm se transformado ao longo da história, influenciadas pelo contexto social.
Lugares da Mulher na Literatura Infanto-Juvenil.revistas - UEPG
O documento analisa livros infantis que representam o papel da mulher na sociedade de maneira não estereotipada. Discute como a literatura infantil pode reforçar ou desconstruir estereótipos de gênero e a importância de se usar livros para promover o pensamento crítico entre crianças sobre identidade e papéis sociais. Também aborda como a escola pode usar a literatura para questionar conceitos historicamente construídos sobre masculinidade e feminilidade.
Este documento discute como a escola reproduz estereótipos negativos sobre o corpo negro e o cabelo crespo e como isso afeta a construção da identidade de estudantes negros. A autora argumenta que é importante dar mais atenção às experiências corporais e simbólicas de estudantes negros para entender melhor como a questão racial se desenvolve na educação. Examinar a relação entre negros e seus corpos e cabelos pode revelar novas formas como a escola aborda raça e gênero.
Este documento discute como a escola reproduz estereótipos negativos sobre o corpo negro e o cabelo crespo e como isso afeta a construção da identidade de estudantes negros. A autora argumenta que é importante dar mais atenção às experiências corporais e simbólicas de estudantes negros para entender melhor como a questão racial se manifesta no ambiente escolar.
As teóricas feministas americanas trataram de encontrar uma perspectiva capaz de dar conta do psíquico e articular-se com relatos sociais e históricos sobre as mulheres. Judith Butler propôs que gênero é um processo que articula sexo, desejo e prática sexual, no qual o corpo é moldado pela cultura através do discurso.
O documento discute o conceito de gênero e como as diferenças entre homens e mulheres são socialmente construídas, não determinadas biologicamente. Aborda como as culturas criam padrões de gênero associados aos corpos masculinos e femininos, e como isso leva a desigualdades. Também apresenta breve histórico do movimento feminista e do desenvolvimento do conceito de gênero pelas ciências sociais.
O documento discute o conceito de gênero nas ciências sociais, definindo-o como a construção social do sexo anatômico. Explica que as diferenças de gênero são socialmente construídas e não naturais, e que homens e mulheres são produtos da realidade social, não da anatomia. Também aborda a apropriação cultural da diferença sexual e a desigualdade de gênero na distribuição de tarefas e posições no mercado de trabalho.
O documento discute como a mídia e a escola abordam os conceitos de gênero e sexualidade, questionando se reproduzem estereótipos limitantes. Uma pesquisa analisou como a revista Capricho e o programa Malhação tratam esses temas, encontrando uma abordagem que dita normas rígidas. A escola deve ensinar os jovens a pensarem criticamente sobre esses assuntos.
A DANÇA GROTESCA DE TERRA FÉRTIL: ENCRUZILHADAS COM ESTUDOS DE GÊNERO E FEMIN...Universidade da Baêa
O documento discute a obra Terra Fértil através das lentes dos Estudos de Gênero e Feminismo e Estudos em Dança Contemporânea. A autora propõe o conceito de "Grotesca" para descrever uma corporalidade fora dos padrões de humanidade representada na obra. Além disso, analisa como a Colonialidade de Gênero influencia a construção social de gênero e raça.
O documento discute a evolução histórica do conceito de gênero. Inicialmente, gênero se referia à classificação gramatical entre masculino, feminino e neutro, mas passou a ser associado ao sexo biológico a partir do século XV. No século XVIII, surgem teorias defendendo a distinção radical entre os sexos biologicamente. Isso serviu para justificar as desigualdades entre homens e mulheres. A partir do século XIX, o conceito de dois sexos opostos se consolida, e a biologia passa a just
Este artigo discute como o ensino de História no Brasil reflete a heteronormatividade e como isso contribui para a discriminação. Analisa como a disciplina foi formatada sob os interesses de um Estado heterossexual e como isso impede discussões sobre gênero e sexualidade. Defende um currículo que assegure a diversidade e a crítica de todas as formas de discriminação.
O documento discute como os conceitos de infância, sexualidade e pedofilia têm sido redefinidos ao longo do tempo e como tentativas de categorizar comportamentos sempre acabam sendo insuficientes. Também aborda como as crianças passaram a ser vista como sujeitos inocentes que precisam de proteção, apesar da histórica violência sexual contra elas, e como o debate sobre pedofilia tem evoluído.
O documento discute os conceitos de gênero, sexo e orientação sexual. Define gênero como uma construção social que representa as diferenças percebidas entre os sexos e as relações de poder entre homens e mulheres. Também aborda a desigualdade de gênero na educação e no mercado de trabalho, além de conceitos como identidade sexual e diversidade sexual.
O documento descreve a litosfera, camadas geológicas da Terra, incluindo a crosta e manto superior. Também discute a formação do solo, seus componentes, textura e análise granulométrica. Explica os fatores que influenciam a formação do solo e seu perfil geral.
O documento descreve a atmosfera terrestre, incluindo sua composição atual de gases como nitrogênio, oxigênio e dióxido de carbono, assim como partículas. Explica o conceito de fontes e sumidouros atmosféricos, reações químicas na atmosfera e o tempo de residência dos gases. Por fim, aborda os ciclos biogeoquímicos do carbono, nitrogênio e enxofre, assim como o efeito estufa.
O documento discute recursos hídricos, incluindo o ciclo da água, propriedades da água, classificação de águas subterrâneas e minerais, o Aquífero Guarani, abastecimento de água tratada, potabilidade da água, concentração e diluição de soluções, tabela de ânions, ETA, titulometria e padronização de soluções. Ele fornece informações sobre esses tópicos relacionados à água e análise química.
O documento descreve a atmosfera terrestre, incluindo sua composição atual de gases e partículas, além de fontes e sorvedouros de compostos. Apresenta também conceitos como reações químicas atmosféricas, tempo de residência de gases, ciclos biogeoquímicos do carbono, nitrogênio e enxofre, e o efeito estufa.
Este documento discute duas políticas estaduais para o Ensino Médio no Rio Grande do Sul: a Reestruturação do Ensino Médio e o PROUNI-RS. Apesar de possuírem aspectos positivos, estas políticas visam principalmente adaptar os estudantes ao mercado de trabalho em vez de promover seu desenvolvimento integral e emancipação. As contradições entre os objetivos pedagógicos e os interesses econômicos e políticos são apontadas.
Este documento propõe uma reestruturação do Ensino Médio e da Educação Profissional na rede estadual de ensino visando enfrentar os altos índices de evasão, reprovação e defasagem idade-série. A proposta prevê a implementação de um Ensino Médio Politénico articulado com a realidade produtiva e um currículo interdisciplinar, além de uma Educação Profissional integrada ao Ensino Médio. O documento também estabelece princípios orientadores, metas e a organização curricular
Este documento apresenta uma proposta pedagógica para o Ensino Médio no Rio Grande do Sul, abordando o diagnóstico atual, as prioridades e as diferentes modalidades do Ensino Médio, com foco no Ensino Médio Politécnico e na Educação Profissional integrada. A proposta defende uma concepção de educação baseada no trabalho e no desenvolvimento do pensamento crítico dos estudantes.
A proposta sugere um currículo inovador e flexível para o ensino médio, com ênfase nos eixos do trabalho, ciência, tecnologia e cultura. O currículo promoveria aprendizagem significativa e interdisciplinar, com atividades integradoras e itinerários diversificados para os alunos. Seria implementado em escolas públicas por meio de um programa de apoio federal, estadual e municipal.
A Secretaria de Educação do estado debate a proposta de reestruturação curricular do Ensino Médio, que tem como objetivos enfrentar altos índices de evasão e reprovação, além de aproximar os estudos da realidade dos alunos e do mundo do trabalho. A proposta inclui três modalidades de Ensino Médio e será implantada gradualmente após amplo debate nas escolas.
Este documento estabelece o estatuto e plano de carreira do magistério público do Rio Grande do Sul. Ele define os princípios básicos da carreira, como a profissionalização e a progressão por mérito e antiguidade. Também estrutura a carreira em seis classes com até seis níveis cada, e regulamenta o provimento e vacância dos cargos.
Esta resolução define diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica no Brasil, com o objetivo de sistematizar princípios constitucionais e legais e orientar a formulação de projetos pedagógicos, a formação de professores e a colaboração entre entes federativos no Sistema Nacional de Educação.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against developing mental illness and improve symptoms for those who already have a condition.
1) O documento apresenta programas e bibliografias recomendadas para três módulos de estudos: Módulo I - Língua Portuguesa, Conhecimentos Pedagógicos e Legislação; Módulo II - Área de Conhecimento de Linguagens e suas Tecnologias;
2) Os programas incluem tópicos sobre interpretação de texto, estrutura da língua portuguesa, avaliação escolar, diversidade cultural e inclusão, entre outros;
3) As bibliografias recomendadas apo
Original normas de_segurança_-_q._analiticaafermartins
Este documento apresenta normas básicas de segurança a serem seguidas em laboratórios de química, incluindo o uso correto de equipamentos de proteção individual, cuidados com substâncias químicas, limpeza e organização do laboratório, e regras sobre equipamentos elétricos e chama. O objetivo é garantir a segurança dos alunos e professores durante as atividades experimentais.
O documento apresenta uma introdução abrangente sobre química ambiental, cobrindo tópicos como: 1) o papel da química no meio ambiente e a camada de ozônio; 2) as regiões da atmosfera onde ocorrem reações químicas importantes como a troposfera e estratosfera; 3) como a luz ultravioleta é filtrada pela atmosfera e o papel do ozônio nesta filtragem.
Este documento apresenta uma bibliografia de livros relacionados a concursos públicos para professores da rede pública estadual. A bibliografia é apresentada em uma edição da Revista de Educação do sindicato APEOESP e contém resumos desses livros feitos por profissionais qualificados para ajudar os professores a se prepararem para as provas. Ao mesmo tempo, o sindicato critica as avaliações promovidas pelo governo estadual por serem excludentes e divulgarem a bibliografia muito próximo da data da prova.
Este documento resume um livro sobre novas abordagens para a educação. Ele discute a necessidade de substituir uma pedagogia baseada em certezas por uma pedagogia da pergunta e do acesso à informação. Também fala sobre a importância de criar situações de aprendizagem personalizadas em vez de apenas transmitir conhecimento. Por fim, aborda os desafios de promover a cidadania e combater a exclusão social.
1) Este documento estabelece as diretrizes pedagógicas e administrativas para as escolas de ensino médio técnico da rede estadual, cobrindo tópicos como filosofia, objetivos, organização curricular, avaliação, gestão e infraestrutura.
2) A filosofia enfatiza a democratização da educação e o acesso à cidadania para todos, vendo o conhecimento como um processo social e histórico em constante transformação.
3) Os objetivos incluem consolidar os conhec
O documento apresenta informações gerais sobre Produção Mais Limpa (P+L) e sua aplicação no setor sucroalcooleiro. Define P+L como uma estratégia ambiental preventiva para aumentar a eficiência e reduzir riscos, aplicada a processos, produtos e serviços. Também define Prevenção à Poluição como evitar ou minimizar geração de resíduos na fonte, e apresenta a hierarquia de gerenciamento ambiental com redução na fonte no topo.
1. Corpo, gênero e sexualidade: discussões
Corpo,
Corpo, gênero e sexualidade: relações entre o aumento do número de mulheres
que trabalham fora do âmbito doméstico e o
um debate contemporâneo na crescimento da obesidade na população norte-
educação. americana, Dagmar Estermann Meyer defende,
no primeiro capítulo, o conceito de gênero como
instrumento teórico e político para o
LOURO, Guacira Lopes; NECKEL, Jane
estranhamento das desigualdades sociais, bem
Felipe; GOELLNER, Silvana Vilodre como um recurso para os educadores na medida
(Orgs.). em que possibilita a desnaturalização das
verdades (incluindo as produzidas pelo discurso
científico). Para sustentar esses argumentos, Meyer
Petrópolis: Vozes, 2003. 191 p. retoma o conceito de gênero sob o enfoque do
feminismo pós-estruturalista, que compreende a
linguagem como, para além de representação,
Essa obra, composta por 13 capítulos, é de
produção de corpos femininos e masculinos.
autoria de pesquisadores participantes de dois
Nessa perspectiva, gênero é ferramenta para a
grupos de estudos, a saber: Geerge (Grupo de
desnaturalização, apontando para a polissemia
Estudos de Educação e Relações de Gênero,
de masculinidades e feminilidades que se
ligado ao Programa de Pós-graduação em
articulam a muitas ‘marcas’ sociais como classe,
Educação da Universidade Federal do Rio Grande
etnia, entre outras. Finalmente, a autora exercita
do Sul) e Grecco (Grupo de Estudos sobre Cultura
esse olhar tecendo questões no âmbito educativo,
e Corpo, ligado ao Programa de Pós-graduação
para então retornar à notícia com que abre seu
em Ciências do Movimento Humano da
texto, destacando como as pedagogias culturais
Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
podem, ao veicular determinadas ‘descobertas
Tendo como ponto de par tida (e de
científicas’, mascarar suas condições de
chegada!) um artigo de jornal que estabelece
186 Estudos Feministas, Florianópolis, 13(1): 179-199, janeiro-abril/2005
2. produção, reproduzindo representações de mais do que revelar múltiplas posições de sujeito,
gênero em vez de fomentar reflexões que as não devem ser tomadas como novo centro, pois
concebam como historicamente constituídas. tal movimento corresponderia simplesmente à
No segundo capítulo, Silvana Vilodre inversão dos pólos margem e núcleo. Por outro
Goellner, tendo como referência os Estudos lado, não se pode desconsiderar o caráter
Culturais e a História do Corpo, igualmente referencial – ainda que da ordem da ficção –
defende que a linguagem constrói o corpo (sendo que o padrão central assume na construção dos
este não apenas organismo, mas também os currículos: ser homem, por exemplo, acaba sendo
adereços e gestos que o formatam), conferindo- naturalizado na medida em que se consolida
lhe marcas de feiúra ou beleza, anormalidade como a norma, em relação à qual se estabelece,
ou normalidade. Se por um lado a autora atesta como excêntrico, alternativo, “o dia da mulher”.
a historicidade do corpo, ressalta também que a A tolerância, logo, é assimétrica. Louro propõe
classificação é sempre política, já que implica uma mudança epistemológica: que sejam
exclusão de uns corpos e aceitação de outros. questionados os discursos de ‘aceitação’ das
Goellner aponta, ainda, que atualmente o corpo diferenças, em prol de uma reflexão acerca das
ocupa lugar central na definição do sujeito: criar condições de produção dessas diferenças, dos
um corpo esbelto, sarado, é marcar uma modos pelos quais elas são construídas; que as
identidade. Além disso, o cuidado para tornar o identidades culturais que parecem estranhas em
corpo saudável – tal como prescrito pelas sala de aula sejam apreendidas na sua
pedagogias culturais – é dever, tarefa que, se transitoriedade e complexidade, e possibilitem a
não cumprida, revela ‘desleixo’. Goellner educadoras e educadores reconhecer o caráter
historiciza as práticas sociais de cuidado com o igualmente inventivo, produzido historicamente,
corpo; lembra que se nos séculos XVI e XVII os de suas próprias ‘figuras’.
banhos eram considerados como danosos à pele, Partindo dos Estudos Culturais e das
e que a partir do século XVIII o asseio é visto como contribuições de Michel Foucault para os Estudos
fator fundamental para a conservação do corpo Feministas, Jane Felipe Neckel se propõe, no
– um corpo que, tal como as máquinas a vapor quarto capítulo, a discutir a erotização das
desse período, foi objeto da ciência para que se imagens femininas, especialmente no que se
tornasse limpo, produtivo, trabalhando sem refere às meninas. Mesmo as pequenas se
desperdício de energia. Convergiam para esse deparam com a construção cultural de um corpo
fim medidas educativas que condicionavam os pela mídia que, através de sacrifícios e múltiplas
gestos; a ginástica dava forma ao físico, aos formatações, seria a materialização de uma
sentimentos e ao caráter. O escrutínio médico beleza inerente ao feminino, naturalmente fútil e
hierarquizava sujeitos de acordo com pistas fetichizada. A autora retoma Shirley Steinberg1
biológicas: cor de pele, sexo anatômico, formato para localizar na década de 1950 o
do crânio. A autora sinaliza que ainda hoje direcionamento de produtos específicos para o
estamos sujeitos a alguns desses valores, cuidado com o corpo das/para as crianças. Ao
enquanto outros se perderam. Alerta que próteses, consumo são associadas imagens que articulam
implantes, vitaminas oferecem restrições e infância e desejo, o que Tatiana Landini2 explicita
liberdade, pois ampliam funções e expressões como a existência de uma “erótica infantil”. Assim
corporais, sendo também formas de disciplina e sendo, Neckel aponta uma contradição, pois, ao
controle. mesmo tempo que se condenam
Guacira Lopes Louro, no terceiro capítulo, veementemente atos sexuais que envolvam
inicia reconhecendo a imprevisibilidade e a crianças e adultos, cria-se uma esfera
metamorfose constante como marcadores, comercializável na qual as crianças e a sedução
desde a década de 1960, para nosso tempo. se entrelaçam, em um tipo de ‘pedofilização’
Refutando o imobilismo que pode resultar de um generalizada. Partindo desse ponto, Neckel
retorno ao passado, propõe que educadoras e historiciza a pedofilia, passando pelos conceitos
educadores assumam essas mutações que os dicionarizados e por práticas sexuais com
confrontam, como mola propulsora para discutir crianças em diferentes tempos e culturas. A autora
idéias como a de ‘tolerância’ e ‘aceitação da rompe com noções estereotipadas e
diferença”, com o intuito de refletir sobre os naturalizantes, afirmando que a eleição do alvo
currículos e a prática pedagógica. A autora sexual é construída historicamente por um
salienta que as novas identidades culturais (que determinado coletivo. As imagens que povoam
se distinguem do modelo central de homem nosso cotidiano, portanto, devem levar a um
branco ocidental, classe média e heterossexual), questionamento acerca dos processos de
Estudos Feministas, Florianópolis, 13(1): 179-199, janeiro-abril/2005 187
3. constituição das identidades de gênero de aquilo que a escola nega e produz, para
adultos e crianças. identidades sociais marcadas por etnia, classe,
Jimena Furlani, no quinto capítulo, busca geração e gênero que ali se constituem.
discutir a educação sexual para crianças sob Alex Branco Fraga, no sétimo capítulo, parte
uma perspectiva em que a sexualidade constitui de uma matéria publicada pela revista Veja que
o sujeito em todas as etapas de sua existência, o traz uma entrevista com João Paulo Diniz sobre
que requer da escola uma dedicação um acidente de helicóptero por ele vivenciado,
continuada a essa temática, e não apenas em que culminou com a morte de sua namorada, a
atividades localizadas. Esta proposta tem como modelo Fernanda Vogel. O autor não visa a
norte a desconstrução de padrões acerca da investigar outro possível desfecho para o acidente,
sexualidade; partindo da linguagem com a qual tampouco identificar supostos culpados, mas sim
educadoras e educadores introduzem as atentar ‘ao texto’. Fraga enfoca a sutil
discussões em sala de aula, Furlani enfatiza que contraposição entre o estilo de vida de João,
a escola não apenas reproduz modelos de calcado em uma rigorosa e intensa rotina de
normalidade, mas também os engendra. Para a exercícios, e o de Fernanda, que aparece
autora, a escolha do vocabulário que se utiliza caracterizado pelo pedido do namorado para
está atravessada pelas relações de poder. O uso que deixe de fumar. Para o autor, esse discurso
do ‘homem’, enquanto genérico, para tratar da sintetiza de certa forma algo disseminado na
espécie humana é criticado por Furlani, que o contemporaneidade, a saber, a valorização de
localiza em um momento histórico anterior ao um estilo de vida no qual o sujeito investe em si
movimento feminista. De modo semelhante, a mesmo por meio da ‘boa forma’. Esse discurso
frase “meninos têm pênis, meninas têm vagina” hoje vem tomando um rumo um tanto ‘mórbido’,
pontua na menina um órgão que não é visível, o responsabilizando o sedentário pelo próprio
que traz mais confusão do que explicação sobre destino infeliz. Assim, a despeito da imagem de
as diferenças anatômicas. Por outro lado, esse top model estampada nas revistas, Fernanda
modo de associar a sexualidade à reprodução perdeu pela fraqueza na corrida pela saúde.
implica manter a heterossexualidade como Fraga destaca esse episódio na medida em que
modelo, bem como menosprezar o prazer e outras põe em relevo, de um lado, o modelo
práticas sexuais que não a penetração vaginal. hegemônico de masculinidade e, de outro, a
Seguindo a autora, a ênfase no ‘aparelho repetição de um padrão que recita que a mulher,
reprodutor’ desconsidera que a sexualidade está ‘por ter menos fôlego’, submerge.
presente em crianças e idosos, favorecendo a O oitavo capítulo, de Sandra dos Santos
cristalização de preconceitos. Andrade, inicia pela análise de uma seção da
No sexto capítulo, Rosimeri Aquino da Silva revista Boa Forma intitulada “Desafio de verão”.
e Rosângela Soares pretendem discutir as O referido segmento revela exercícios de poder,
relações entre a escola e as concepções de dado o caráter disciplinador e prescritivo
juventude produzidas pela mídia, através de assumido pela revista. O controle do corpo
exemplos da emissora MTV e dados coletados em feminino, materializado nas rotinas de atividades
uma pesquisa realizada em uma escola pública físicas e restrições alimentares, incita a um
de Porto Alegre. O artigo busca problematizar as determinado tipo de consumismo, pois não seria
falas de professoras e professores que focalizam o ascetismo o caminho para o corpo ideal, mas
a influência da mídia sobre a juventude e o consumo de produtos específicos que adquirem
advogam que os interesses dos jovens estariam o rótulo de ‘saudáveis’. Aliás, Andrade destaca
predominantemente fora dos muros da escola. que continuamente o modelo de beleza se funde
Por um lado, as autoras destacam que as relações ao de saúde. A autora salienta ainda que, embora
entre mídia, juventude e escola são complexas; as palavras enfatizem que para seguir adiante em
se a tendência escolar é sustentar algumas uma dieta basta força de vontade e autocontrole,
normas, concordando com Guacira Louro3 que as imagens de alimentos veiculadas pela revista
os currículos podem fixar, por exemplo, um são manipuladas cuidadosamente para mobilizar
modelo de heterossexualidade, a televisão pode o desejo. Andrade localiza a importância de
explorar outras possibilidades, como a refletir sobre esses aspectos na medida em que o
homossexualidade. De outra parte, a escola não corpo, não sendo separado da mente, está
se resume à esfera cognitiva, potencializando implicado nesses processos educativos das
espaços sociais de encontros e exercício da pedagogias culturais.
sexualidade para os jovens. Dessa feita, as autoras No nono capítulo, Márcia Luiza Machado
retomam Louro:4 é preciso que se atente para Figueira propõe abordar a revista Capricho no
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4. que se refere à constituição do corpo adolescente público não possa estranhar e estabelecer outras
feminino na contemporaneidade. Isso porque, se relações e formas de compreender o que está
ao tratar das atividades físicas, dicas de moda e sendo transmitido.
embelezamento o corpo editorial da revista se A autora do décimo segundo capítulo,
coloca como orientador da adolescente para Claudia Cordeiro Rael, utiliza três desenhos
que se produza como um sujeito singular, Figueira animados da Disney a fim de discutir de que
considera que se ‘produzem’ saberes que ‘criam’ forma os discursos de gênero são veiculados,
um determinado modelo de corpo, de menina construindo um modo (ideal) de feminilidade. Rael
de classe média, branca e heterossexual. As top afirma que tais desenhos se valem de diversos
models são tomadas como norte, ‘glamourizando’ recursos simbólicos, como por exemplo o uso de
um estilo de vida no qual a vigilância constante cores claras e traços finos e suaves para
da própria aparência surge como naturalmente representar as heroínas e cores escuras e linhas
feminina. A autora enfatiza que a revista educa grossas conformando o grotesco para designar
não apenas pelo que afirma, mas ainda pelo que as vilãs e os vilões. As heroínas são consideradas
nega: o corpo obeso, ameaça vislumbrada que como diferentes pelo coletivo, e esse coletivo é
sustenta o autocontrole, não é retratado nas porta-voz do discurso que define o que é ser
páginas da revista. Figueira aponta também que mulher, discurso esse que parte do binarismo
a revista classifica como ‘defeitos’ aspectos que masculino/ feminino, no qual a mulher aparece
constituem o humano no corpo da grande como aquela que ocupa o espaço doméstico,
maioria das mulheres: estrias, celulite, rugas ou embelezando-o, e responsabiliza-se pela
espinhas são apresentadas como ‘anomalias’ que educação e cuidado do marido. A autora
precisam ser urgentemente extirpadas. reconhece aí a reprodução de padrões
Rosângela Soares, autora do décimo dominantes de sexualidade e a produção de
capítulo, discute, através da análise da versão identidades.
gay do programa Fica comigo da MTV, a Edvaldo Souza Couto, autor do décimo
dimensão política da sexualidade, já que terceiro capítulo, explicita o debate sobre as
relacionada à normatização e jogos de poder intervenções tecnológicas não apenas na
que a sustentam. A autora destaca as medidas atividade humana, mas também nos corpos.
cautelosas tomadas pela emissora para a Dada a complexidade da atualidade, alguns
realização do programa, como escolha autores defendem que seria necessário um novo
minuciosa dos participantes (tanto os corpo, mesclado à cibernética, para a
protagonistas como a platéia) e abordagem sobrevivência. Couto traz à tona a reflexão
prévia da temática da homossexualidade em filosófica sobre o que definiria o ser humano nessa
outros programas da grade. Essas condições, de perspectiva. O autor apresenta práticas de
acordo com Soares, engendraram um paradoxo, modificação das microestruturas corporais, bem
pois, ao mesmo tempo que marcaram a como discursos que preconizam a presença de
diferença do episódio gay em relação aos nano-robôs reguladores dos processos de
demais, maquiaram uma semelhança com os alimentação e funcionamento interno do corpo,
programas em que os casais eram heterossexuais. redimensionando o papel dos próprios órgãos.
Assim, ‘criou-se’ um homossexual próximo da As cirurgias estéticas reparadoras, então, seriam
normalidade, em uma tolerância que negou superadas pelas cirurgias transgressoras. O autor
outras formas de viver a homossexualidade, destaca como concepções de saúde e doença
mantendo o ponto de vista da heterossexualidade metamorfoseiam-se nesse contexto pós-humano
como padrão regulatório. e pós-biológico.
Ruth Sabat, no décimo primeiro capítulo, Finda a leitura da obra, penso que o fio
reflete acerca da publicidade, naquilo que ela condutor (apesar das dissonâncias entre autores)
representa enquanto modelos hegemônicos de é uma concepção do corpo como social e
masculinidade e feminilidade. Ainda que historicamente construído em discursos,
apareçam sob a égide do prazer e da atravessado pelas relações de poder. As
descontração, informes publicitários educam: pedagogias culturais e suas implicações na
partem de concepções existentes na sociedade, constituição das identidades de gênero, de
fixando-as, de modo que o público possa modos de experienciar, configurando a
compreendê-las e tomá-las como parâmetros corporeidade, foram igualmente uma constante.
reguladores da vida social. Assim, a unidade entre A linguagem é questionada como mero reflexo
imagem e palavra da publicidade delimita especular do real, sendo concebida como
significações, embora isso não garanta que o processo que normatiza e constitui sujeitos.
Estudos Feministas, Florianópolis, 13(1): 179-199, janeiro-abril/2005 189
5. Recortes de jornal e revista, desenhos animados... Notas
todos são reconhecidos como produtos e 1
STEINBERG, 1997.
produtores de saberes, sendo, portanto, 2
LANDINI, 2000.
importantes objetos de investigação. 3
LOURO, 2000.
Fundamental essa perspectiva, na medida em 4
LOURO, 1997.
que nos incita ao estranhamento: fecho o livro, R eferências bibliográficas
coloco-o na estante e ligo a televisão. Em uma
emissora, uma propaganda de desodorante LANDINI, Tatiana Savóia. Pornografia infantil na
mostra homens com vestidos vermelhos Internet: proliferação e visibilidade. 2000.
dançando e pessoas em uma arquibancada Dissertação (Mestrado em Sociologia) –
tampando os narizes, e aparece a mensagem Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
(escrita): “Por que os homens não são líderes de Humanas, Universidade de São Paulo.
torcida? Por que transpiram mais que as LOURO, Guacira. Gênero, sexualidade e
mulheres”. Penso... Trata-se então, simplesmente, educação: uma perspectiva pós-
de uma questão biológica, de odor e suor, o que estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.
designa às mulheres vestidinhos justos e ______. “Corpo, escola e identidade”. Educação
movimentos sensuais, que ocupam o centro da & Realidade, Porto Alegre, v. 25, p. 59-76,
quadra para entreter o público enquanto o jul./dez. 2000.
(verdadeiro?) jogo não começa? Aciono o STEINBERG, Shirley. “Kindercultura: a construção
controle remoto, outra emissora; em um comercial da infância pelas grandes corporações”. In:
de novela, o ator José Mayer pergunta a Susana SILVA, Luiz Heron da et al (Org.). Identidade
Vieira: “O que te faz ter tanta certeza que tua social e a construção do conhecimento.
filha está por perto?” “Meu coração de mãe”. Porto Alegre: PMPA, 1997. p. 98-145.
Penso no poder desse (suposto) instinto materno,
que ‘naturalmente’ transpõe todas as barreiras e Kelly Bedin França
infalivelmente identifica, pelo sentimento, um filho Universidade Federal de Santa Catarina
perdido... Sorrio e desligo a televisão.
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