1. Cientistas identificaram mutações em três genes (GNPTAB, GNPTG e NAGPA) que estão associadas à gagueira. Estes genes regulam processos metabólicos celulares fundamentais.
2. As mutações afetam a capacidade das células de reciclarem componentes degradados, podendo impactar neurônios específicos envolvidos na produção da fala.
3. A descoberta fornece novas perspectivas sobre a compreensão biológica da gagueira e desafia visões de que se trata
Discretas mutações em genes que regulam um processo celular básico estão por trás de mais de 3 milhões de casos de gagueira em todo o mundo. Estudos identificaram 10 mutações em 3 genes envolvidos no transporte de enzimas para lisossomos, afetando potencialmente neurônios específicos da fala. A descoberta revela a gagueira como um distúrbio biológico e abre caminho para novas pesquisas sobre sua origem e tratamentos.
Bases moleculares da hereditariedade - Leitura complementaremanuel
1. O documento discute a estrutura e função do DNA, RNA e genes. 2. Explica que o DNA armazena e codifica informações genéticas usadas para produzir proteínas, e os genes contêm sequências de DNA que codificam cadeias polipeptídicas. 3. Também descreve as estruturas químicas dos ácidos nucleicos DNA e RNA, incluindo suas bases nitrogenadas, açúcares e grupos fosfatos.
1) O documento descreve o processo de síntese de proteínas nas células, desde a transcrição do DNA até a tradução do RNA mensageiro.
2) Ao longo dos séculos XIX e XX, pesquisadores gradualmente compreenderam que os genes controlam a síntese de proteínas e que estas são os principais produtos funcionais dos genes.
3) Existem três tipos principais de RNA - ribossômico, transportador e mensageiro - que atuam conjuntamente na síntese de proteínas a partir da informação contida no DNA.
O documento descreve técnicas de citogenética e genética médica como cariotipagem, FISH e PCR para diagnóstico de distúrbios genéticos. Apresenta os passos da cariotipagem, aplicações de FISH e PCR e técnicas de eletroforese e Southern Blot. Conclui mencionando o futuro da genética médica.
O documento discute a neuroplasticidade e como os neurônios podem se transformar. Aborda regeneração axônica após lesão, plasticidade sináptica como a potenciação de longa duração e depressão de longa duração, e neurogênese adulta. Experimentos com animais como a aplísia ajudaram a elucidar mecanismos moleculares subjacentes à plasticidade.
(1) O documento apresenta sete questões sobre biologia que abordam tópicos como replicação do DNA, projeto genoma humano, transcrição, evolução e divisão celular.
(2) As questões contêm múltiplas escolhas sobre os processos e conceitos biológicos discutidos nos textos apresentados.
(3) A correta compreensão dos processos e conceitos é necessária para escolher as alternativas verdadeiras em cada questão.
Este documento discute o tema de polimorfismo genético. Apresenta conceitos como alelos múltiplos, sistemas ABO e fator RH de tipagem sanguínea, e exemplos de polimorfismos como SNPs e VNTRs. Também aborda aplicações de polimorfismos em análises forenses de DNA.
Discretas mutações em genes que regulam um processo celular básico estão por trás de mais de 3 milhões de casos de gagueira em todo o mundo. Estudos identificaram 10 mutações em 3 genes envolvidos no transporte de enzimas para lisossomos, afetando potencialmente neurônios específicos da fala. A descoberta revela a gagueira como um distúrbio biológico e abre caminho para novas pesquisas sobre sua origem e tratamentos.
Bases moleculares da hereditariedade - Leitura complementaremanuel
1. O documento discute a estrutura e função do DNA, RNA e genes. 2. Explica que o DNA armazena e codifica informações genéticas usadas para produzir proteínas, e os genes contêm sequências de DNA que codificam cadeias polipeptídicas. 3. Também descreve as estruturas químicas dos ácidos nucleicos DNA e RNA, incluindo suas bases nitrogenadas, açúcares e grupos fosfatos.
1) O documento descreve o processo de síntese de proteínas nas células, desde a transcrição do DNA até a tradução do RNA mensageiro.
2) Ao longo dos séculos XIX e XX, pesquisadores gradualmente compreenderam que os genes controlam a síntese de proteínas e que estas são os principais produtos funcionais dos genes.
3) Existem três tipos principais de RNA - ribossômico, transportador e mensageiro - que atuam conjuntamente na síntese de proteínas a partir da informação contida no DNA.
O documento descreve técnicas de citogenética e genética médica como cariotipagem, FISH e PCR para diagnóstico de distúrbios genéticos. Apresenta os passos da cariotipagem, aplicações de FISH e PCR e técnicas de eletroforese e Southern Blot. Conclui mencionando o futuro da genética médica.
O documento discute a neuroplasticidade e como os neurônios podem se transformar. Aborda regeneração axônica após lesão, plasticidade sináptica como a potenciação de longa duração e depressão de longa duração, e neurogênese adulta. Experimentos com animais como a aplísia ajudaram a elucidar mecanismos moleculares subjacentes à plasticidade.
(1) O documento apresenta sete questões sobre biologia que abordam tópicos como replicação do DNA, projeto genoma humano, transcrição, evolução e divisão celular.
(2) As questões contêm múltiplas escolhas sobre os processos e conceitos biológicos discutidos nos textos apresentados.
(3) A correta compreensão dos processos e conceitos é necessária para escolher as alternativas verdadeiras em cada questão.
Este documento discute o tema de polimorfismo genético. Apresenta conceitos como alelos múltiplos, sistemas ABO e fator RH de tipagem sanguínea, e exemplos de polimorfismos como SNPs e VNTRs. Também aborda aplicações de polimorfismos em análises forenses de DNA.
1. O documento apresenta uma proposta de atividade para identificar pessoas através da análise de DNA. A atividade simula experimentos onde amostras de DNA são tratadas com uma enzima hipotética e os fragmentos são organizados por tamanho para identificar padrões únicos.
O trabalho é referente ao que são exossomos, sua função, seu histórico, suas aplicações e técnicas de extração, onde se localizam, e sua importância na ciência.
- As células-tronco neurais (NSCs) podem ser cultivadas in vitro usando o sistema de neuroesferas, mas apresentam diferenças em relação às NSCs in vivo, como a ausência de nicho e alterações genéticas.
- A proliferação de longa duração de NSCs in vitro requer fatores de crescimento como EGF e FGF2 para manter as propriedades de auto-renovação e multipotência.
- Embora as neuroesferas permitam a expansão de NSCs, seu potencial neurogênico diminui com o pass
O documento descreve os principais aspectos da divisão celular (mitose). Em 3 frases:
1) A mitose é o processo pelo qual uma célula eucariótica origina duas células-filhas geneticamente idênticas, assegurando a transmissão fiel das informações genéticas.
2) Foi Walther Flemming quem, em 1882, comprovou a formação dos cromossomos em células vivas e propôs o termo "mitose" para designar a divisão celular.
3) A mitose possui fases (pró
Novas descobertas sugerem que experiências de vida podem contribuir para doenças mentais adicionando ou retirando marcas "epigenéticas" dos cromossomos, que são formadas por compostos químicos que podem influir na atividade dos genes sem alterar a sequência do DNA.
O documento discute como as novas gerações de sequenciadores de DNA podem levar ao futuro da "PersonalOMICs", onde vários aspectos genômicos, transcricionais, proteômicos e epigenéticos de um indivíduo são mapeados ao longo do tempo para entender a variabilidade fenotípica normal e patológica. Também discute como o sequenciamento em larga escala de genomas humanos já vem melhorando a compreensão da variação genética e estrutural entre indivíduos.
O documento descreve onde se encontra o material genético em diferentes organismos, incluindo procariotas e eucariotas. Nos procariotas como a E. coli, o DNA está localizado no citoplasma em um único cromossoma circular. Nos eucariotas, o DNA está organizado em cromossomas lineares no núcleo e também em DNA mitocondrial e cloroplastidial. O documento também discute a regulação gênica, incluindo os operões lac e trp em bactérias como a E. coli.
Epigenética: um novo campo da genéticaThuane Sales
Epigenética é definida como modificações do genoma, herdável durante a divisão
celular, que não envolve uma mudança na sequência do DNA. Mecanismos epigenéticos atuam
para mudar a acessibilidade da cromatina para regulação transcricional pelas modificações do
DNA e pela modificação ou rearranjo de nucleossomos. Estes mecanismos são componentes
críticos no desenvolvimento normal e no crescimento das células. A regulação epigenética do
gene colabora com as alterações genéticas do desenvolvimento do câncer. Nesta revisão,
examinamos os princípios básicos dos mecanismos epigenéticos e suas contribuições para
o controle do ciclo celular, assim como as conseqüências clínicas dos erros epigenéticos.
Além disso, direcionamos nossa pesquisa para o uso das vias epigenéticas em ensaios para
tratamentos contra o câncer e para os resultados do Projeto Epigenoma Humano (PEH).
Palavras-chave: Metilação do DNA; Modificações das histonas; Ilhas CpG.
Este documento descreve a síntese verde de nanopartículas de grafeno a partir de extrato de K. pictus usando métodos eco-friendly. As nanopartículas, chamadas KC-GNs, foram caracterizadas e demonstraram fornecer neuroproteção em células neuronais humanas contra privação de oxigênio-glicose e reoxigenação por meio da ativação da via NRF2/ARE. Os resultados sugerem que KC-GNs podem ser uma estratégia promissora para o tratamento de acidente vascular cerebral is
Um gene é um segmento de DNA que codifica uma proteína através do código genético universal. O processo de síntese de proteínas envolve a transcrição do DNA em RNA mensageiro e a tradução do RNAm em uma cadeia de aminoácidos. A engenharia genética permite manipular genes através de técnicas como o uso de enzimas de restrição e eletroforese para isolar, cortar e identificar fragmentos de DNA.
O documento apresenta uma aula sobre genética dentro da neurologia. Aborda tópicos como a história da genética com Gregor Mendel, a teoria cromossômica da hereditariedade, os genes mutantes, o DNA, RNA, código genético e síntese de proteínas. Também discute processos como mitose, meiose, mutações genéticas e doenças como a distrofia muscular de Duchenne.
Este documento discute mutações genéticas e cromossômicas. Descreve como mutações podem ocorrer espontaneamente ou ser induzidas por agentes mutagênicos, e podem afetar genes individualmente ou cromossomos. Também discute como algumas mutações podem levar ao câncer ao desativarem genes supressores tumorais ou ativarem oncogenes.
1. O documento lista os nomes e números de alunos matriculados em uma disciplina de biotecnologia no Colégio Espaço. 2. A disciplina trata da tecnologia do DNA recombinante e será ministrada pela professora Karla Samire na cidade de Atibaia, São Paulo, em outubro de 2013. 3. O documento também inclui um plano de aula com introdução, desenvolvimento e conclusão sobre o tema do DNA recombinante.
O documento descreve as técnicas de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) e RFLP (Polimorfismo de Comprimento dos Fragmentos de Restrição) para análise de DNA. A PCR permite a amplificação exponencial de segmentos específicos de DNA. O RFLP envolve a digestão de DNA com enzimas de restrição para identificar polimorfismos. Essas técnicas têm aplicações importantes como diagnóstico médico e de doenças genéticas.
grandes temas em biologia_aula_07_volume01Adila Trubat
O documento discute a importância do projeto Genoma Humano. Inicialmente, aborda as principais críticas ao projeto, como a dificuldade técnica e alto custo. Posteriormente, destaca as aplicações na área médica, como mapear doenças genéticas, e na pesquisa básica, como entender a evolução molecular entre espécies. O conhecimento do genoma também permitirá diagnósticos mais precisos e desenvolvimento de terapias genéticas.
O documento descreve técnicas de manipulação de DNA, incluindo desnaturação e renaturação de DNA, utilização de enzimas de restrição para cortar DNA em locais específicos, e uso de vetores como plasmídeos e fagos para clonagem de DNA estrangeiro. Vetores como pUC18, BACs e YACs são discutidos como opções para clonagem de fragmentos grandes de DNA.
Mutações no gene NT5E e calcificações arteriaisLais Valente
O documento descreve estudos genéticos realizados em três famílias com mutações no gene NT5E ligadas a calcificações arteriais. Nas famílias 1 e 2, foram encontradas mutações no gene NT5E que causam redução na expressão do gene ou produção de proteínas defeituosas, respectivamente. Os membros afetados apresentavam manifestações clínicas como dor, isquemia e calcificações extensas nas artérias.
Este documento discute os avanços da engenharia genética e biotecnologia, incluindo técnicas como DNA recombinante, DNA complementar, impressão digital de DNA e reação em cadeia da polimerase. Também aborda aplicações como a produção de insulina e a identificação de criminosos, bem como organismos geneticamente modificados.
O documento discute príons, proteínas infecciosas sem ácidos nucleicos que podem causar doenças neurodegenerativas fatais como a doença de Creutzfeldt-Jakob em humanos. Príons saudáveis (PrPc) podem se transformar em formas anormais e infecciosas (PrPsc) que recrutam mais proteínas para sua conformação, disseminando a infecção no cérebro. As doenças por príons são resistentes a tratamentos convencionais e sempre fatais, sem resposta im
Organização e regulação do material genéticoPelo Siro
O documento descreve a organização do material genético nas células procarióticas e eucarióticas. Nas células procarióticas, o DNA está organizado num único cromossoma circular no citoplasma. Nas células eucarióticas, o DNA está organizado em diversos cromossomas no núcleo, ligado a proteínas histonas para formar a cromatina. O documento também discute a estrutura dos cromossomas e a importância da sequenciação do genoma humano.
O documento descreve os processos de transporte através da membrana celular, incluindo transporte passivo como osmose e difusão, e transporte ativo que requer energia. Transporte passivo envolve a difusão de moléculas através da membrana sem o uso de energia, enquanto o transporte ativo transporta moléculas contra um gradiente de concentração usando energia na forma de ATP.
O documento descreve o sistema de endomembranas das células eucarióticas, que inclui o retículo endoplasmático, aparelho de Golgi, endossomos, lisossomos e vesículas transportadoras. Cada organela contém moléculas e enzimas especializadas e há um complexo sistema de transporte entre elas. O retículo endoplasmático sintetiza e modifica proteínas, enquanto o aparelho de Golgi modifica proteínas e lipídeos para distribuição dentro e fora da célula.
1. O documento apresenta uma proposta de atividade para identificar pessoas através da análise de DNA. A atividade simula experimentos onde amostras de DNA são tratadas com uma enzima hipotética e os fragmentos são organizados por tamanho para identificar padrões únicos.
O trabalho é referente ao que são exossomos, sua função, seu histórico, suas aplicações e técnicas de extração, onde se localizam, e sua importância na ciência.
- As células-tronco neurais (NSCs) podem ser cultivadas in vitro usando o sistema de neuroesferas, mas apresentam diferenças em relação às NSCs in vivo, como a ausência de nicho e alterações genéticas.
- A proliferação de longa duração de NSCs in vitro requer fatores de crescimento como EGF e FGF2 para manter as propriedades de auto-renovação e multipotência.
- Embora as neuroesferas permitam a expansão de NSCs, seu potencial neurogênico diminui com o pass
O documento descreve os principais aspectos da divisão celular (mitose). Em 3 frases:
1) A mitose é o processo pelo qual uma célula eucariótica origina duas células-filhas geneticamente idênticas, assegurando a transmissão fiel das informações genéticas.
2) Foi Walther Flemming quem, em 1882, comprovou a formação dos cromossomos em células vivas e propôs o termo "mitose" para designar a divisão celular.
3) A mitose possui fases (pró
Novas descobertas sugerem que experiências de vida podem contribuir para doenças mentais adicionando ou retirando marcas "epigenéticas" dos cromossomos, que são formadas por compostos químicos que podem influir na atividade dos genes sem alterar a sequência do DNA.
O documento discute como as novas gerações de sequenciadores de DNA podem levar ao futuro da "PersonalOMICs", onde vários aspectos genômicos, transcricionais, proteômicos e epigenéticos de um indivíduo são mapeados ao longo do tempo para entender a variabilidade fenotípica normal e patológica. Também discute como o sequenciamento em larga escala de genomas humanos já vem melhorando a compreensão da variação genética e estrutural entre indivíduos.
O documento descreve onde se encontra o material genético em diferentes organismos, incluindo procariotas e eucariotas. Nos procariotas como a E. coli, o DNA está localizado no citoplasma em um único cromossoma circular. Nos eucariotas, o DNA está organizado em cromossomas lineares no núcleo e também em DNA mitocondrial e cloroplastidial. O documento também discute a regulação gênica, incluindo os operões lac e trp em bactérias como a E. coli.
Epigenética: um novo campo da genéticaThuane Sales
Epigenética é definida como modificações do genoma, herdável durante a divisão
celular, que não envolve uma mudança na sequência do DNA. Mecanismos epigenéticos atuam
para mudar a acessibilidade da cromatina para regulação transcricional pelas modificações do
DNA e pela modificação ou rearranjo de nucleossomos. Estes mecanismos são componentes
críticos no desenvolvimento normal e no crescimento das células. A regulação epigenética do
gene colabora com as alterações genéticas do desenvolvimento do câncer. Nesta revisão,
examinamos os princípios básicos dos mecanismos epigenéticos e suas contribuições para
o controle do ciclo celular, assim como as conseqüências clínicas dos erros epigenéticos.
Além disso, direcionamos nossa pesquisa para o uso das vias epigenéticas em ensaios para
tratamentos contra o câncer e para os resultados do Projeto Epigenoma Humano (PEH).
Palavras-chave: Metilação do DNA; Modificações das histonas; Ilhas CpG.
Este documento descreve a síntese verde de nanopartículas de grafeno a partir de extrato de K. pictus usando métodos eco-friendly. As nanopartículas, chamadas KC-GNs, foram caracterizadas e demonstraram fornecer neuroproteção em células neuronais humanas contra privação de oxigênio-glicose e reoxigenação por meio da ativação da via NRF2/ARE. Os resultados sugerem que KC-GNs podem ser uma estratégia promissora para o tratamento de acidente vascular cerebral is
Um gene é um segmento de DNA que codifica uma proteína através do código genético universal. O processo de síntese de proteínas envolve a transcrição do DNA em RNA mensageiro e a tradução do RNAm em uma cadeia de aminoácidos. A engenharia genética permite manipular genes através de técnicas como o uso de enzimas de restrição e eletroforese para isolar, cortar e identificar fragmentos de DNA.
O documento apresenta uma aula sobre genética dentro da neurologia. Aborda tópicos como a história da genética com Gregor Mendel, a teoria cromossômica da hereditariedade, os genes mutantes, o DNA, RNA, código genético e síntese de proteínas. Também discute processos como mitose, meiose, mutações genéticas e doenças como a distrofia muscular de Duchenne.
Este documento discute mutações genéticas e cromossômicas. Descreve como mutações podem ocorrer espontaneamente ou ser induzidas por agentes mutagênicos, e podem afetar genes individualmente ou cromossomos. Também discute como algumas mutações podem levar ao câncer ao desativarem genes supressores tumorais ou ativarem oncogenes.
1. O documento lista os nomes e números de alunos matriculados em uma disciplina de biotecnologia no Colégio Espaço. 2. A disciplina trata da tecnologia do DNA recombinante e será ministrada pela professora Karla Samire na cidade de Atibaia, São Paulo, em outubro de 2013. 3. O documento também inclui um plano de aula com introdução, desenvolvimento e conclusão sobre o tema do DNA recombinante.
O documento descreve as técnicas de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) e RFLP (Polimorfismo de Comprimento dos Fragmentos de Restrição) para análise de DNA. A PCR permite a amplificação exponencial de segmentos específicos de DNA. O RFLP envolve a digestão de DNA com enzimas de restrição para identificar polimorfismos. Essas técnicas têm aplicações importantes como diagnóstico médico e de doenças genéticas.
grandes temas em biologia_aula_07_volume01Adila Trubat
O documento discute a importância do projeto Genoma Humano. Inicialmente, aborda as principais críticas ao projeto, como a dificuldade técnica e alto custo. Posteriormente, destaca as aplicações na área médica, como mapear doenças genéticas, e na pesquisa básica, como entender a evolução molecular entre espécies. O conhecimento do genoma também permitirá diagnósticos mais precisos e desenvolvimento de terapias genéticas.
O documento descreve técnicas de manipulação de DNA, incluindo desnaturação e renaturação de DNA, utilização de enzimas de restrição para cortar DNA em locais específicos, e uso de vetores como plasmídeos e fagos para clonagem de DNA estrangeiro. Vetores como pUC18, BACs e YACs são discutidos como opções para clonagem de fragmentos grandes de DNA.
Mutações no gene NT5E e calcificações arteriaisLais Valente
O documento descreve estudos genéticos realizados em três famílias com mutações no gene NT5E ligadas a calcificações arteriais. Nas famílias 1 e 2, foram encontradas mutações no gene NT5E que causam redução na expressão do gene ou produção de proteínas defeituosas, respectivamente. Os membros afetados apresentavam manifestações clínicas como dor, isquemia e calcificações extensas nas artérias.
Este documento discute os avanços da engenharia genética e biotecnologia, incluindo técnicas como DNA recombinante, DNA complementar, impressão digital de DNA e reação em cadeia da polimerase. Também aborda aplicações como a produção de insulina e a identificação de criminosos, bem como organismos geneticamente modificados.
O documento discute príons, proteínas infecciosas sem ácidos nucleicos que podem causar doenças neurodegenerativas fatais como a doença de Creutzfeldt-Jakob em humanos. Príons saudáveis (PrPc) podem se transformar em formas anormais e infecciosas (PrPsc) que recrutam mais proteínas para sua conformação, disseminando a infecção no cérebro. As doenças por príons são resistentes a tratamentos convencionais e sempre fatais, sem resposta im
Organização e regulação do material genéticoPelo Siro
O documento descreve a organização do material genético nas células procarióticas e eucarióticas. Nas células procarióticas, o DNA está organizado num único cromossoma circular no citoplasma. Nas células eucarióticas, o DNA está organizado em diversos cromossomas no núcleo, ligado a proteínas histonas para formar a cromatina. O documento também discute a estrutura dos cromossomas e a importância da sequenciação do genoma humano.
O documento descreve os processos de transporte através da membrana celular, incluindo transporte passivo como osmose e difusão, e transporte ativo que requer energia. Transporte passivo envolve a difusão de moléculas através da membrana sem o uso de energia, enquanto o transporte ativo transporta moléculas contra um gradiente de concentração usando energia na forma de ATP.
O documento descreve o sistema de endomembranas das células eucarióticas, que inclui o retículo endoplasmático, aparelho de Golgi, endossomos, lisossomos e vesículas transportadoras. Cada organela contém moléculas e enzimas especializadas e há um complexo sistema de transporte entre elas. O retículo endoplasmático sintetiza e modifica proteínas, enquanto o aparelho de Golgi modifica proteínas e lipídeos para distribuição dentro e fora da célula.
O documento descreve o retículo endoplasmático, incluindo sua formação, tipos (granuloso e não-granuloso), funções e doenças relacionadas. O retículo endoplasmático é uma rede de canais que transporta materiais pela célula e sintetiza proteínas. O retículo granuloso produz proteínas e o não-granuloso produz lipídios e degrada álcool. Doenças como icterícia e diabetes podem ocorrer quando o retículo funciona mal.
O documento descreve o retículo endoplasmático, uma organela presente nas células eucariontes. Ele é formado por túbulos e vesículas que se conectam ao envelope nuclear e participam da síntese e transporte de proteínas e lipídios. Existem dois tipos: o liso, que produz hormônios e lipídios, e o rugoso, que sintetiza proteínas com a ajuda de ribossomos aderidos à sua membrana.
O documento descreve as principais características do citoplasma e suas organelas. O citoplasma é o fluido gelatinoso onde estão inseridas as organelas e é constituído de água e proteínas. Contém diversas organelas como o retículo endoplasmático, ribossomos, complexo de Golgi, mitocôndrias e vacúolos, cada um com funções específicas como síntese de proteínas e metabolismo energético.
O documento descreve as características e funções do retículo endoplasmático. Ele discute a estrutura, composição e métodos de estudo do RE, além de detalhar os papéis do RE na síntese de proteínas e lipídios, e sua importância para o processamento de proteínas.
O documento descreve as principais organelas citoplasmáticas e suas funções nas células de animais, plantas e bactérias. Detalha a membrana plasmática, o citoplasma, organelas como mitocôndrias, lisossomos, ribossomos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático, centríolo, peroxissomos e citoesqueleto. Também aborda características do núcleo e diferenças entre células vegetais e animais, como a presença de cloroplastos e
O documento descreve as principais organelas e componentes do citoplasma de células eucarióticas, incluindo o retículo endoplasmático, ribossomos, complexo de Golgi, lisossomos, peroxissomos, mitocôndrias, plastos, vacúolos e centríolos. O citoplasma das células eucarióticas contém estas organelas especializadas, além do citosol e citoesqueleto.
O documento descreve as principais organelas e componentes do citoplasma celular, incluindo o citoesqueleto, organelas como mitocôndrias, complexo de Golgi e lisossomos, e diferenças entre células procariotas e eucariotas. Também discute movimentos citoplasmáticos como ciclose e movimento amebóide.
Retículo endoplasmático, Funciones, Estructura y Patologías AsociadasDanilo Castillo
El documento presenta información sobre el retículo endoplasmático (RE). El RE es una subestructura celular que provee una gran superficie para reacciones químicas y síntesis de moléculas. El RE se clasifica en liso (REL) y rugoso (RER). El REL participa en síntesis de lípidos y detoxificación, mientras que el RER participa en síntesis de proteínas. Algunas patologías asociadas incluyen esteatosis hepática debido a alteraciones en el REL, y enfermedades neurodegenerativ
El retículo endoplasmático es una red de membranas que forma cisternas y tubos. Existen dos tipos: el retículo endoplasmático rugoso, donde se sintetizan proteínas gracias a los ribosomas unidos a su membrana, y el retículo endoplasmático liso, abundante en células que sintetizan lípidos y hormonas, que participa en la síntesis de membranas y el almacenamiento de calcio. Ambos tipos intervienen en funciones como la síntesis de lípidos
O documento descreve a estrutura e funções das principais organelas e componentes da célula, incluindo a membrana plasmática, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos, mitocôndrias, vacúolos e núcleo. Explica que as organelas desempenham papéis vitais como síntese de proteínas, digestão, respiração celular e armazenamento de material genético.
El documento describe las diferencias entre el retículo endoplasmático liso y rugoso. El retículo endoplasmático liso participa en el transporte celular, síntesis de lípidos y detoxificación. Carece de ribosomas. El retículo endoplasmático rugoso contiene ribosomas y participa en la síntesis y transporte de proteínas a través de la glicosilación.
Obesidade descontrolada a mutação de um único gene inibe os neurônios Van Der Häägen Brazil
1. Uma mutação no gene BDNF pode inibir os neurônios que enviam sinais de saciedade para o cérebro, resultando em obesidade descontrolada.
2. Estudos em ratos mostraram que a mutação prejudica a capacidade do cérebro de responder a hormônios como a insulina e a leptina.
3. A descoberta pode levar a novas estratégias para ajudar o cérebro a controlar o peso, mas mutações no gene BDNF raramente causam obesidade infantil.
Cientistas descobriram os primeiros três genes relacionados à gagueira. Eles identificaram mutações nesses genes em indivíduos na Inglaterra, Paquistão e Estados Unidos. Estima-se que cerca de 9% das pessoas que sofrem de gagueira tenham mutações em um desses três genes. A descoberta pode ampliar as possibilidades de tratamento para a perturbação da fala que afeta cerca de 1% da população mundial.
1) O Projeto Genoma Humano sequenciou o genoma humano entre 1990-2003 de forma acelerada, identificando genes e armazenando informações em bancos de dados.
2) A sequência revelou surpresas como a função desconhecida de 50% dos genes e a presença de repetições não codificantes em mais de 50% do genoma.
3) Os testes genéticos permitem diagnósticos e prognósticos de doenças, mas apresentam limitações como o desconhecimento de mutações e tratamentos.
Aplicação da Engenharia Genética na MedicinaAntónio Morais
Este documento discute as aplicações da engenharia genética na medicina, incluindo a produção de medicamentos usando bactérias geneticamente modificadas, a possibilidade de fazer órgãos humanos através da clonagem de células e a potencial cura para o câncer através da modificação de genes defeituosos.
O documento discute três genes (GNPTAB, GNPTG e NAGPA) associados à gagueira. Estes genes estão relacionados ao mecanismo de endereçamento de enzimas aos lisossomos e mutações neles podem causar defeitos na reciclagem celular. O teste de sequenciamento destes genes pode ajudar no diagnóstico de pacientes com gagueira, especialmente aqueles com histórico familiar da condição.
CRESCIMENTO: METODOLOGIA E DISTRIBUIÇÃO ORGÂNICA HORMÔNIOS; GH-CRESCIMENTO, I...Van Der Häägen Brazil
O documento discute a pesquisa de três cientistas que receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2013 por suas descobertas sobre os mecanismos vesiculares que regulam o tráfego dentro das células, um importante sistema de transporte. Suas descobertas forneceram novas perspectivas sobre como as células eucarióticas organizam o transporte e distribuição de moléculas.
O documento descreve:
1) O processo de maturação do RNA nas células eucariontes, removendo intrões e ligando exões para formar mRNA;
2) O processo de processamento alternativo que produz moléculas diferentes de mRNA a partir do mesmo gene;
3) Como isto permite à célula produzir proteínas diferentes a partir de um único gene.
METODOLOGIA E DISTRIBUIÇÃO ORGÂNICA HORMÔNIOS G -CRESCIMENTO INSULINA E OUTROSVan Der Häägen Brazil
O documento discute a pesquisa de três cientistas que receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2013 por suas descobertas sobre os mecanismos de transporte de vesículas dentro das células, um sistema importante para a distribuição de moléculas. As descobertas forneceram novas perspectivas sobre como as células eucarióticas organizam o transporte e entrega de cargas entre compartimentos celulares e para fora da célula.
O documento discute a genética molecular e suas aplicações. Em 3 frases:
1) A genética molecular fornece novas formas de tratar doenças hereditárias, como produzir insulina e hormônio do crescimento humano em bactérias. 2) As pesquisas genéticas identificam genes associados a doenças e condições como câncer, e fornecem novas terapias. 3) O Projeto Genoma Humano mapeou todo o material genético humano, o que terá profundos impactos na saúde e
O documento discute a investigação genética da gagueira, tendo identificado mutações nos genes GNPTAB, GNPTG e NAGPA em famílias e indivíduos com gagueira. Estes genes codificam enzimas lisossômicas importantes para a fala fluente, e estudos adicionais podem esclarecer como as mutações afetam especificamente a atividade enzimática no cérebro.
O documento resume conceitos fundamentais de genética, incluindo a descoberta do DNA por Miescher em 1869, as descobertas subsequentes sobre as bases nitrogenadas e nucleotídeos, e o mapeamento do genoma humano pelo Projeto Genoma Humano entre 1985-2000.
O Projeto Genoma Humano (PGH) teve início em 1990 com o objetivo de mapear todos os genes humanos até 2005 para identificar as causas genéticas de doenças. Até agora, 97% do código genético foi mapeado. O PGH trouxe benefícios para a saúde, mas também riscos éticos pelo potencial de discriminação no trabalho ou seguros de saúde com base em informações genéticas.
Os benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idososLívea Maria Gomes
O documento discute os benefícios do ômega-3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idosos. Explica que o envelhecimento cerebral leva a declínio cognitivo e que a nutrição adequada pode ajudar. Destaca que o DHA é essencial para as membranas cerebrais e tem propriedades neuroprotetoras, e que estudos mostraram que suplementação de DHA pode melhorar a cognição de cães idosos. Conclui que uma dieta balanceada rica em ômega-3 e
Os Genes da Gagueira - Entrevista com Dr. Dennis DraynaStuttering Media
Nesta entrevista, o Dr. Dennis Drayna, pesquisador chefe do estudo do NIH que revelou os primeiros genes associados à gagueira, explica a importância da descoberta para o desenvolvimento de formas mais eficazes de tratamento da desordem, bem como para o entendimento dos ainda misteriosos mecanismos envolvidos na produção de fala e linguagem no cérebro humano.
Este documento discute a sequenciação do genoma humano, incluindo suas vantagens e desvantagens, implicações éticas e controvérsias. Também aborda o que é o genoma, o Projeto Genoma Humano e questões sobre propriedade de dados genéticos.
O documento discute os receptores β-adrenérgicos, que são ativados por hormônios como adrenalina e desempenham um papel fundamental na fisiologia cardiovascular e pulmonar. Descreve a estrutura, função e importância desses receptores, bem como variações genéticas (polimorfismos) que podem estar associadas a doenças.
1) O documento discute a neurogênese no sistema nervoso adulto de mamíferos, que foi um conceito controverso por muito tempo.
2) Estudos recentes utilizando novas técnicas confirmaram a existência da formação de novos neurônios na fase adulta, principalmente no hipocampo.
3) A neurogênese pode ser regulada por fatores como estresse, níveis hormonais e complexidade ambiental, e acredita-se que os novos neurônios contribuam para funções cognitivas como aprendizagem
Revisão de biologia - 2º ano - Ensino MédioGilda Sandes
O documento discute:
1) A evolução do DNA e RNA como moléculas informacionais e hereditárias. O DNA se estabeleceu com essa função em substituição ao RNA originalmente.
2) Sequências de bases nitrogenadas no DNA e RNA codificam informações genéticas em todas as formas de vida.
3) Uma notícia futura sobre o desenvolvimento de cerejeiras transgênicas coloridas que produzem vacinas contra sarampo e tuberculose em seus frutos.
O documento discute três tópicos principais:
1) Melhoramento genético e propagação de variedades úteis de plantas e animais;
2) Técnicas de biotecnologia como identificação de DNA, terapia gênica e projeto genoma;
3) Questões éticas relacionadas à manipulação genética e criação de organismos transgênicos.
Mucolipidoses Tipo II e III e Gagueira Não-Sindrômica são condições genéticas...Stuttering Media
http://gagueira.wordpress.com
Mutações homozigóticas nos genes GNPTAB e GNPTG estão classicamente associadas às mucolipidoses tipo II (ML II, alfa/beta) e tipo III (ML III, alfa/beta/gama), que são doenças raras de armazenamento lisossômico caracterizadas por múltiplas patologias. Recentemente, variantes nos genes GNPTAB, GNPTG e NAGPA (este último funcionalmente relacionado aos dois primeiros) foram associadas com a gagueira persistente não-sindrômica. Analisando uma amostra de escala mundial que abrangia 1.013 indivíduos com gagueira persistente não-sindrômica, sem relação de parentesco, encontramos 164 indivíduos que carregavam alguma rara variante não-sinônima de codificação em um destes três genes. Comparamos a frequência destas variantes com aquelas encontradas em grupos-controle nas mesmas populações e também em bancos de dados genômicos, e confrontamos a localização dessas mutações com a localização das mutações relatadas nas mucolipidoses. Descobrimos que pessoas com gagueira exibiam um excesso de variantes não-sinônimas de codificação quando comparadas a pessoas dos grupos-controle e a genomas pertencentes às bases de dados dos projetos “1000 Genomes” e “Exome Sequencing”. Ao todo, foram identificadas 81 variantes diferentes nos casos de gagueira analisados pelo nosso estudo. Praticamente todas eram substituições do tipo missense, das quais apenas uma tinha sido previamente relatada na mucolipidose, uma doença geralmente associada a mutações mais amplas, que levam a uma perda completa de função da proteína codificada. Nossa conclusão é que essas raras variantes de codificação não-sinônimas nos genes GNPTAB, GNPTG, e NAGPA podem ser responsáveis por até 16% dos casos de gagueira persistente, e que as alterações nos genes GNPTAB e GNPTG ocorrem em posições da cadeia nucleotídica que, em geral, causam efeitos menos graves na função da proteína do que aqueles vistos nas mucolipidoses tipo II e III.
Genética da gagueira - Via metabólica afetada pelas primeiras mutações associ...Stuttering Media
Representação esquemáticas da via metabólica afetada pelas primeiras mutações associadas à gagueira — via da qual participa a enzima UCE (uncovering enzyme ou enzima de "descobertura"). Ela catalisa o segundo passo da via, a remoção de um grupamento GlcNAc (N-acetil-D-glicosamina) para expor o sinalizador manose-6-fosfato (M6P), que atua como uma espécie de etiqueta de transporte para a enzima que precisa ser encaminha ao lisossomo.
Gagueira induzida por teofilina - Relato de caso pioneiro (1981)Stuttering Media
This document contains a letter to the editor regarding a patient's speech being affected by theophylline use for asthma treatment. Specifically:
- A 4-year-old boy being treated for asthma with inhaled beclomethasone and oral theophylline exhibits stammering speech only when taking theophylline.
- The parents note the stammering occurs with each instance of theophylline use in the past and present.
- The doctor finds no literature on similar cases and seeks reports from other practitioners to help manage this potential adverse effect.
1) The case report describes a 28-year-old man with schizophrenia who developed palilalia, the involuntary repetition of words or phrases, after being prescribed 300 mg of clozapine.
2) Palilalia disappeared after lowering the clozapine dose to 150 mg, suggesting it was a dose-dependent side effect of the drug.
3) While palilalia has been associated with various neurological disorders, this appears to be a rare case of drug-induced palilalia from clozapine, via possible effects on dopaminergic and serotonergic systems in the basal ganglia.
Gagueira dose-dependente induzida neuroquimicamente por clozapinaStuttering Media
Mulher jovem, de 33 anos, em tratamento psiquiátrico para depressão maior no Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque (EUA), desenvolve gagueira ao receber uma dose diária de 400mg ou mais de clozapina. Mas quando a dose é reduzida para menos de 400mg diários, a gagueira melhora e, por fim, desaparece.
This letter describes the case of a 6-year-old boy who developed stuttering about one month after a documented streptococcal (strep) infection. His symptoms improved after taking antibiotics. The authors suggest this may be an example of PANDAS, where antibodies created to fight strep infections cross-react with the basal ganglia region of the brain, implicated in stuttering. PANDAS is characterized by neuropsychiatric symptoms like tics that wax and wane, involve the basal ganglia, have pediatric onset, and may be associated with strep infections. This would be the first reported case of documented strep infection preceding stuttering onset by weeks.
Não é emocional. Discretas mutações em genes que regulam um processo celular básico estão por trás de mais de 3 milhões de casos de gagueira em todo o mundo. Com a identificação dos primeiros genes associados à gagueira, os cientistas estão tendo a possibilidade inédita de compreender os fundamentos bioquímicos do distúrbio e de descobrir grupos de neurônios especialmente sensíveis ao defeito metabólico causado pelas alterações genéticas. Saiba mais: http://gagueira.wordpress.com
Gagueira: o segredo que se esconde na matéria brancaStuttering Media
Os estudos revelaram que pessoas que gaguejam apresentam conexões de matéria branca rompidas entre áreas cerebrais envolvidas na produção da fala, além de atividade cerebral anormal nessas regiões e nos núcleos da base durante a fala. As diferenças estruturais e funcionais no cérebro podem explicar as causas da gagueira.
Gagueira, música e cérebro. O papel dos núcleos da base na origem dos sintoma...Stuttering Media
1) Per Alm discute sua pesquisa sobre a relação entre gagueira e os núcleos da base do cérebro, que são estruturas envolvidas na automação motora.
2) Alm propõe um modelo de dois sistemas pré-motores paralelos no cérebro que podem explicar estratégias de indução de fluência.
3) Esse modelo sugere que a gagueira está relacionada a um distúrbio no sistema pré-motor medial, responsável pelo controle automático da fala.
Estadão - Crianças com gagueira são prejudicadas nas escolasStuttering Media
O documento discute as dificuldades enfrentadas por crianças com gagueira na escola. Uma pesquisa na Grã-Bretanha mostrou que crianças com gagueira têm desempenho pior em inglês, matemática e ciências. Além disso, professores muitas vezes não sabem lidar com o problema em sala de aula. Como resultado, o governo britânico lançou um programa para conscientizar educadores sobre a gagueira.
A 72-year-old man presented with sudden onset slurred speech and left-sided facial paralysis. MRI showed an acute cerebral ischemia in his right precentral gyrus. When asked to smile voluntarily, he was unable to fully smile on the left side due to facial paralysis, but he was able to overcome the paralysis during emotional encounters. It is hypothesized that voluntary and emotional facial movements originate from separate brain regions, with voluntary movements originating from the main motor cortex and emotional movements from the caudal cingulate motor cortex connected to the limbic system.
1) Saramago fala sobre ter sido obrigado a aderir à Mocidade Portuguesa na juventude salazarista, mas conseguiu escapar de usar o uniforme graças a um funcionário bêbado.
2) Ele diz nunca ter sentido simpatia pelo ditador Salazar e revela ter pertencido à Mocidade Portuguesa quando jovem, apesar de suas posições ideológicas atuais.
3) Saramago aconselha Lula a não se acomodar no poder e a manter os olhos abertos para os problemas sociais do
A longa estrada da descoberta dos genes da gagueiraStuttering Media
Este documento descreve a descoberta dos primeiros genes associados à gagueira por pesquisadores liderados por Dennis Drayna e Changsoo Kang. Após mais de uma década de pesquisa em famílias do Paquistão e nos EUA, eles identificaram mutações nos genes GNPTAB, GNPTG e NAGPA presentes em pessoas com gagueira. Esta descoberta representa um avanço na compreensão genética desta desordem da fala.
Texto muito esclarecedor sobre as pesquisas pouco cuidadosas que mistificaram o estudo da gagueira e levaram sua origem a ser equivocadamente atribuída a razões socioculturais.
Dr. Gerald Maguire - Rompendo o silêncio da medicina em torno da gagueiraStuttering Media
Dr. Gerald Maguire tem razões pessoais para devotar sua vida à pesquisa e ao tratamento da gagueira. Seus estudos no departamento de neuropsiquiatria da Universidade da Califórnia (UCI) têm mostrado que a desordem é parcialmente causada por um defeito na parte do cérebro que controla a temporalização e o sequenciamento da fala espontânea.
Crianças fluentes adquirem gagueira quando são rotuladas de gagas? Em 1939, uma fracassada tentativa de comprovar esta hipótese acabou produzindo um dos estudos mais antiéticos da história da ciência.
Descubra neste artigo por que o idealizador do estudo, o aclamado fonoaudiólogo norte-americano Wendell Johnson, decidiu esconder até o fim da vida as evidências que invalidavam sua teoria sobre a origem da gagueira.
Dados independentes de diversos grupos de pesquisa espalhados pelo mundo provaram que a gagueira persistente é resultado de uma comunicação ineficaz em algumas redes neurais no hemisfério esquerdo do cérebro. As falhas de conectividade nestas redes constituem a assinatura neurológica da gagueira. Mas como conciliar estes dados com os demais aspectos da desordem?
1. NEWS FEATURE
1
NEUROBIOLOGIA DA FALA
A partir da
identificação dos primeiros genes associados à
gagueira, os cientistas estão tendo a possibilidade inédita de compreender os fundamentos
bioquímicos do distúrbio e de descobrir grupos
de neurônios especialmente sensíveis ao defeito
metabólico causado pelas mutações.
Identificar estes neurônios e detalhar sua
função é agora o próximo passo da pesquisa,
que pode fornecer novos insights sobre a
gagueira e também sobre a produção de fala
no cérebro.
“Nenhum respeito”
Não é emocional
Discretas mutações em genes que regulam um
processo celular básico estão por trás de mais de
3 milhões de casos de gagueira em todo o mundo
Por Cassandra Willyard, Janet Fang, Julia Strait, Nathan Seppa e Robin Latham
uitas vezes tratada com desdém e
vista como um mero problema de
fundo emocional, a gagueira na
verdade pode ser resultado de mutações
genéticas afetando genes envolvidos em um
processo metabólico fundamental da célula,
mostrou um estudo realizado por cientistas
do Instituto Nacional de Distúrbios da Comunicação dos EUA, órgão vinculado ao
NIH (National Institute of Health).
A Organização Mundial de Saúde (OMS)
define a gagueira, ou tartamudez, como um
distúrbio da fluência da fala em que a pessoa
sabe exatamente o que quer dizer, mas sofre
repetições e prolongamentos involuntários
de sons, além de bloqueios frequentes no
fluxo normal da fala. Trata-se de um distúrbio relativamente comum – sua prevalência
estimada na população adulta é de cerca de
M
1%, o que representa um total de aproximadamente dois milhões de pessoas no Brasil,
três milhões nos EUA e 70 milhões de pessoas em todo o mundo.
Estudos com gêmeos e crianças adotadas
mostraram que existem subtipos do distúrbio altamente hereditários, e este novo estudo do NIH encontrou 10 mutações diferentes que podem estar envolvidas na origem de muitos casos. Essas mutações estão
localizadas em genes responsáveis por fazer
o direcionamento de enzimas para o interior
dos lisossomos, organelas que atuam na
digestão e na reciclagem de componentes
desgastados das células do corpo. Os cientistas supõem que existam células no cérebro,
exclusivamente dedicadas à produção de
fala, que são especialmente sensíveis ao defeito metabólico causado pelas mutações.
Apesar de fornecer uma janela única para a
compreensão detalhada de uma das funções
mais complexas realizadas pelo cérebro humano, a gagueira tem sido por muito tempo
um assunto cientificamente menosprezado.
“Infelizmente, como distúrbio, a gagueira
não tem nenhum respeito”, diz Dennis
Drayna, pesquisador chefe do estudo e geneticista do Instituto Nacional de Distúrbios de
Comunicação, em Bethesda, Maryland (EUA). “Acho que o resultado da nossa pesquisa
deve mudar isso e finalmente convencer os
céticos de que a gagueira é de fato um transtorno biológico.”
O estudo, publicado no The New England
Journal of Medicine1, a mais prestigiada revista médica do mundo, baseou-se em um trabalho anterior, de 20052, no qual Drayna identificou no cromossomo 12 uma região de interesse que parecia abrigar um gene relacionado ao fenótipo da gagueira. No novo estudo,
que analisou cerca de 400 pessoas com gagueira, ele e seus parceiros de pesquisa escrutinaram a região de interesse e identificaram
mutações específicas em um gene no braço
longo do cromossomo 12 (GNPTAB) que
ocorriam em pessoas com gagueira – mas não
em pessoas fluentes do grupo controle. A
partir desta primeira descoberta, foi possível
encontrar mais mutações em outros dois
genes relacionados ao primeiro (GNPTG e
NAGPA), localizados no braço curto do cromossomo 16, e que integram a mesma via
metabólica do GNPTAB.
Nem todas as pessoas com gagueira podem
atribuir a origem do distúrbio a essas mutações, dizem os pesquisadores. Embora estudos com gêmeos demonstrem que a contribuição genética na origem da gagueira seja
tão grande quanto 80%9, as dez mutações
encontradas até agora explicam apenas 5%
dos casos, o que claramente sugere a existência de outros subtipos genéticos3. “As mu-
Como distúrbio, a gagueira não tem nenhum respeito. Nossa pesquisa deve mudar isso
e finalmente convencer os céticos de que ela é de fato um transtorno biológico.
— Dennis Drayna, geneticista, Ph.D., pesquisador do NIH
2. NEWS FEATURE
2
Representação esquemática da via metabólica afetada pelas primeiras mutações genéticas associadas à gagueira. O erro ocasionado pelas mutações compromete levemente a eficiência do processo de marcação e transporte de enzimas para o interior dos lisossomos. Na primeira etapa desse processo, a enzima GNPT
(GlcNAc-fosfatotransferase), cujas subunidades alfa, beta e gama são codificadas pela dupla de genes GNPTAB e GNPTG, catalisa a ligação covalente entre o resíduo
GlcNAc-1-fosfato remanescente de sua cauda UDP-GlcNAc e o resíduo terminal de manose (em azul) ligado à enzima que está sendo processada (em laranja) para
ser encaminhada ao lisossomo. Na segunda etapa do processo, a enzima NAGPA (N-acetilglicosamina-1-fosfodiéster alfa-N acetilglicosaminidase), também conhecida como enzima de “descobertura”, remove o grupo GlcNAc, expondo o sinalizador manose-6-fosfato (M6P), que atua como uma espécie de etiqueta de transporte
para a enzima. Enzimas com este marcador são, então, encaminhadas através do aparelho de Golgi para o interior do lisossomo. Pequenas alterações nas proteínas
que atuam nessa via metabólica reduzem a quantidade de enzimas transportadas para dentro do lisossomo e, consequentemente, diminuem a capacidade da célula
em digerir componentes desgastados de sua estrutura que precisam ser degradados pelas enzimas lisossômicas para posterior reciclagem. A forma como perdas
discretas de eficiência nessa via metabólica provocam alterações muito sutis na estrutura do cérebro, tornando uma pessoa vulnerável a desenvolver gagueira persistente, está sendo agora objeto de estudo dos pesquisadores1, 5, 6, 7.
Esta descoberta inicial revelou uma face totalmente desconhecida da gagueira. Uma
falha metabólica hereditária nunca tinha sido proposta antes como causa do distúrbio.
— Dennis Drayna, geneticista, Ph.D., pesquisador do NIH
tações que descobrimos são responsáveis por
apenas uma fração modesta de casos”, diz
Drayna, “mas dentro do universo de 70 milhões de pessoas com gagueira em todo o
mundo, isso já é muita gente”.
“Dada a total falta de conhecimento que
tínhamos sobre as causas subjacentes à gagueira até pouco tempo atrás, nosso objetivo
inicial era identificar pelo menos uma causa
precisa do distúrbio”, diz Drayna. “Agora, já
identificamos três diferentes genes envolvidos, e esta descoberta inicial revelou uma
face totalmente desconhecida da gagueira.
Uma falha metabólica hereditária nunca
tinha sido proposta anteriormente como
causa do distúrbio. Agora temos um grande
número de novos caminhos de pesquisa
abertos para explorar”, afirma o pesquisador.
Muitos especialistas concordam que o trabalho é um passo importante para o entendimento da contribuição genética em um
distúrbio ainda tão pouco estudado e tão
pouco conhecido. “Quanto mais identificarmos genes específicos relacionados ao distúrbio e o que eles codificam, melhores condições teremos de entender por que a gagueira tem sido um mistério por tanto tempo”, diz Nan Ratner, especialista em distúrbios da fala e professora de fonoaudiologia
na Universidade de Maryland.
Problemas de reciclagem
Os três genes associados à gagueira (GNPTAB, GNPTG e NAGPA) dividem uma tarefa
comum na célula: as enzimas codificadas por
eles ajudam a direcionar outras enzimas (hidrolases) que vão atuar no interior de organelas intracelulares chamadas lisossomos,
cuja função é continuamente digerir partes
desgastadas da célula e enviá-las para reciclagem. Qualquer uma das 10 mutações identificadas pela equipe Drayna pode interferir
com esse processo, enviando as enzimas
lisossômicas para um local diferente do desejado e deixando o lisossomo impossibilitado
de degradar adequadamente o lixo celular5.
Se o processo de reciclagem nos lisossomos
sofrer um colapso em grande escala, o resultado pode ser fatal: uma cascata de apoptose
celular, dano tecidual, falência de órgãos e
morte. Nas mucolipidoses, doenças também
causadas por mutações nos genes GNPTAB e
GNPTG, é assim. Poucos portadores conseguem chegar à idade adulta. No entanto, nenhuma das pessoas com gagueira que testaram positivo para as mutações apresentou
sinais de qualquer doença letal. Segundo os
pesquisadores, isso se deve a duas razões
principais: primeiro, porque as mucolipidoses são doenças recessivas e são necessárias
duas cópias do mesmo gene mutante para
haver a manifestação da condição (nas pessoas com gagueira, só havia uma cópia mu-
Quem imaginou que algum dia chegaríamos a fazer a enzimologia da fala?
A possibilidade de estudar bioquimicamente a fala humana é muito surpreendente.
— Dennis Drayna, geneticista, Ph.D., pesquisador do NIH
3. NEWS FEATURE
3
tante desses genes); segundo, e mais importante: as mutações identificadas na gagueira
são do tipo missense, o tipo mais sutil, e não
mutações de deleção ou translocação como
as que são observadas nas mucolipidoses e
que têm um efeito mais grave sobre a função
da proteína. Nenhuma das mutações missense observadas nos genes GNPTAB e GNPTG
em pessoas com gagueira são encontradas
em pessoas com mucolipidose.
cromossomo 12
braço curto (p)
braço longo (q)
gene GNPTAB (12q23.2)
Enzimologia da fala
(também implicado nas mucolipidoses tipo II e III)
Os pesquisadores ainda não entendem por
que essas mutações missense levariam à gagueira, mas Drayna intui que há neurônios
específicos envolvidos no processamento da
fala no cérebro que são especialmente vulneráveis a essas anormalidades. A identificação
desses neurônios passa pela determinação
das regiões do cérebro que apresentam maior expressão gênica e, portanto, maior dependência das enzimas codificadas pela tríade GNPTAB, GNPTG e NAGPA. “Quem imaginou que algum dia chegaríamos a fazer a
enzimologia da fala?”, pergunta Drayna. “A
possibilidade de estudar bioquimicamente a
fala humana é muito surpreendente.”
“Uma característica notável deste estudo é
a natureza da via biológica implicada – um
processo bioquímico até então muito pouco
provável para explicar a gagueira”, diz o neurocientista Simon Fisher, do Wellcome Trust
Centre para Genética Humana da Universidade de Oxford, Inglaterra, autor do editorial
que acompanhou a publicação da descoberta
no The New England Journal of Medicine8. “As
mutações descobertas podem reduzir apenas
parcialmente a atividade das enzimas”, ele
resume. “Mais pesquisas sobre a atividade
bioquímica dessas enzimas defeituosas podem esclarecer o quadro e, finalmente, explicar por que as mutações parecem afetar de
forma tão seletiva apenas os circuitos neurais
relacionados à fluência da fala”, diz ele.
Syuichi Ooki, médico da Universidade Ishikawa, no Japão, não ficou surpreso com o
fato de que as mutações associadas à gagueira estejam em genes envolvidos em um processo tão fundamental do metabolismo celular. “Genes mutantes podem induzir mudanças biológicas em muitos outros processos
hierarquicamente dependentes, produzindo
um efeito cascata”, diz Ooki. “Portanto, a
mutação de genes envolvidos em um processo metabólico básico pode inesperadamente
afetar aspectos muito específicos do comportamento humano.”
cromossomo 16
braço curto (p)
braço longo (q)
gene NAGPA (16p13.3) (a gagueira é o único efeito conhecido em humanos)
gene GNPTG (16p13.3) (também implicado na mucolipidose tipo III)
Dois cromossomos abrigam os três primeiros genes associados à gagueira. A primeira mutação associada à gagueira foi encontrada no gene GNPTAB*, situado no locus 12q23.2 do cromossomo 12. Esse gene é
um velho conhecido dos geneticistas, por seu papel na origem das mucolipidoses II e III – doenças metabólicas letais da primeira infância. Inicialmente, os pesquisadores duvidaram da associação e acreditaram não
ser plausível que um gene para uma doença metabólica letal pudesse ter alguma coisa a ver com a gagueira,
até se depararem com algo intrigante: crianças com formas moderadas de mucolipidose, que conseguiam
sobreviver à primeira infância, tinham alterações graves no desenvolvimento da fala. Como os pesquisadores
sabiam que o GNPTAB trabalha em conjunto com outros dois genes – GNPTG e NAGPA (ambos localizados
no cromossomo 16) – eles os sequenciaram e encontraram mais mutações presentes em pessoas com gagueira e em suas famílias, mas não em pessoas do grupo controle. Mutações no GNPTG também já haviam
sido associadas anteriormente à mucolipidose tipo III, mas mutações no NAGPA nunca tinham sido relacionadas a qualquer desordem humana. Seu único efeito conhecido até agora é a gagueira1, 5, 6, 7.
*Um refinamento posterior mostrou que esta é uma mutação fundadora. Ela surgiu há 572 gerações, aparecendo
pela 1a vez por volta de 14.300 anos atrás em um antepassado comum a todos aqueles que hoje a possuem.4
Legitimando a gagueira
O resultado do estudo sugere que a terapia
de reposição enzimática pode algum dia ser
usada no tratamento da gagueira. Enzimas
não mutacionadas, produzidas em laboratório, poderiam ser injetadas na corrente sanguínea de uma pessoa com gagueira, de modo que as células afetadas de seu tecido cerebral pudessem capturá-las e utilizá-las normalmente, substituindo assim as enzimas
defeituosas.
Drayna espera que sua pesquisa não só
transforme a gagueira em um assunto de
interesse médico e científico – trazendo-a
para a área da biomedicina clínica –, mas que
também ajude a legitimar definitivamente o
distúrbio. “Muitas pessoas que têm gagueira
dizem que esse distúrbio teve um impacto
enorme em suas vidas e levou-as inclusive a
desistir de suas carreiras”, diz ele. Dada a
importância da comunicação no dia a dia,
não é difícil imaginar o quanto a gagueira
pode prejudicar o nível de realização do indivíduo em vários aspectos da vida, sobretudo
na idade adulta. Ainda que nem todas as
crianças com gagueira transformem-se em
adultos gagos, para cerca de 20% delas o
distúrbio é permanente.
Com a identificação de genes específicos
implicados na origem da gagueira, espera-se
que os cientistas possam finalmente compreender de que forma o cérebro é afetado e
como essas alterações produzem a forma
persistente do distúrbio. “Agora, estamos
aptos a rastrear o distúrbio no nível dos
neurônios individuais e descobrir exatamente que partes do cérebro são mais sensíveis a
essas mutações”, conclui Drayna.
Uma característica notável deste estudo é a natureza da via biológica implicada – um
processo bioquímico até então muito pouco provável para explicar a gagueira.
— Simon Fisher, neurocientista, diretor do Instituto Max Planck de Psicolinguística
4. NEWS FEATURE
4
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linkage to stuttering on chromosome 12.
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