O documento descreve os fundamentos do funcionamento de motores de combustão interna. Explica que o motor converte a energia química do combustível em energia mecânica através de um processo de queima e expansão dentro de cilindros. Descreve os principais componentes de um motor, como o bloco, pistões, bielas, eixo de manivelas e cabeçote, e explica como eles trabalham juntos para converter o movimento do pistão em movimento rotativo. Também diferencia entre motores a gasolina e diesel, e entre motores de dois
O documento discute a avaliação de risco à saúde humana em áreas contaminadas. Aborda conceitos básicos de avaliação de risco, modelos conceituais de exposição, coleta e análise de dados, avaliação e quantificação de risco. Também apresenta breve histórico da evolução do gerenciamento de áreas contaminadas no Brasil e tendências atuais como comunicação de risco e gestão financeira baseada em risco.
Nbr 5422 nb 182 projeto de linhas aereas de transmissao de energia eletricaFrederico_Koch
Este documento resume as principais diretrizes para projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica acima de 38 kV e abaixo de 800 kV no Brasil. Ele corrige uma norma técnica anterior e fornece definições, parâmetros meteorológicos a serem considerados no projeto, especificações para condutores, isoladores e estruturas de suporte, e distâncias mínimas de segurança.
O documento apresenta o catálogo de produtos da Comercial Gerdau, incluindo telas de aço, vergalhões, barras e perfis. A empresa oferece uma ampla variedade de produtos siderúrgicos para construção civil e indústria, com atendimento personalizado em filiais por todo o Brasil.
Nbr 14712 elevadores eletricos - elevadores de carga monta-cargas e elevado...Everton Retore Teixeira
Este documento descreve os requisitos de segurança para elevadores elétricos de carga, monta-cargas e elevadores de maca no Brasil. Ele estabelece normas para projeto, fabricação e instalação destes equipamentos, incluindo especificações técnicas para cálculo de estruturas, cargas suportadas e dimensões mínimas. A norma visa garantir a segurança no transporte de cargas e pacientes nestes elevadores.
O documento fornece diretrizes para empresas participarem da campanha Abril Verde, que promove a segurança no trabalho. As empresas podem decorar seus espaços com o tema, realizar treinamentos, divulgar riscos ocupacionais, e implantar brigadas de segurança para inspecionar o cumprimento de normas. O objetivo é sensibilizar trabalhadores sobre a importância de prevenir acidentes.
Nbr 14762 dimensionamento de estruturas de aço perfis formados a frioejfelix
Este documento apresenta a Norma Brasileira NBR 14762, que estabelece os princípios para o dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio. A norma descreve procedimentos para análise estrutural, dimensionamento de barras e ligações, e requisitos para materiais e projeto.
O documento discute o direito ambiental do trabalho e a proteção do meio ambiente no local de trabalho. Ele explica que o meio ambiente de trabalho faz parte do meio ambiente geral e que a poluição e insalubridade dos ambientes de trabalho é um problema antigo. Também descreve as normas e convenções internacionais que regulamentam a saúde e segurança no trabalho.
O documento discute a avaliação de risco à saúde humana em áreas contaminadas. Aborda conceitos básicos de avaliação de risco, modelos conceituais de exposição, coleta e análise de dados, avaliação e quantificação de risco. Também apresenta breve histórico da evolução do gerenciamento de áreas contaminadas no Brasil e tendências atuais como comunicação de risco e gestão financeira baseada em risco.
Nbr 5422 nb 182 projeto de linhas aereas de transmissao de energia eletricaFrederico_Koch
Este documento resume as principais diretrizes para projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica acima de 38 kV e abaixo de 800 kV no Brasil. Ele corrige uma norma técnica anterior e fornece definições, parâmetros meteorológicos a serem considerados no projeto, especificações para condutores, isoladores e estruturas de suporte, e distâncias mínimas de segurança.
O documento apresenta o catálogo de produtos da Comercial Gerdau, incluindo telas de aço, vergalhões, barras e perfis. A empresa oferece uma ampla variedade de produtos siderúrgicos para construção civil e indústria, com atendimento personalizado em filiais por todo o Brasil.
Nbr 14712 elevadores eletricos - elevadores de carga monta-cargas e elevado...Everton Retore Teixeira
Este documento descreve os requisitos de segurança para elevadores elétricos de carga, monta-cargas e elevadores de maca no Brasil. Ele estabelece normas para projeto, fabricação e instalação destes equipamentos, incluindo especificações técnicas para cálculo de estruturas, cargas suportadas e dimensões mínimas. A norma visa garantir a segurança no transporte de cargas e pacientes nestes elevadores.
O documento fornece diretrizes para empresas participarem da campanha Abril Verde, que promove a segurança no trabalho. As empresas podem decorar seus espaços com o tema, realizar treinamentos, divulgar riscos ocupacionais, e implantar brigadas de segurança para inspecionar o cumprimento de normas. O objetivo é sensibilizar trabalhadores sobre a importância de prevenir acidentes.
Nbr 14762 dimensionamento de estruturas de aço perfis formados a frioejfelix
Este documento apresenta a Norma Brasileira NBR 14762, que estabelece os princípios para o dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio. A norma descreve procedimentos para análise estrutural, dimensionamento de barras e ligações, e requisitos para materiais e projeto.
O documento discute o direito ambiental do trabalho e a proteção do meio ambiente no local de trabalho. Ele explica que o meio ambiente de trabalho faz parte do meio ambiente geral e que a poluição e insalubridade dos ambientes de trabalho é um problema antigo. Também descreve as normas e convenções internacionais que regulamentam a saúde e segurança no trabalho.
Aerodispersóides fibrogênicos e não fibrogênicosFelipe.Abreu
Os aerodispersóides são partículas sólidas ou líquidas suspensas no ar que podem representar riscos à saúde dependendo de sua concentração e tamanho. Eles são classificados em névoas, neblinas, poeiras e fumos de acordo com sua origem e estão presentes em normas regulamentadoras como a NR7, NR9 e NR15.
Como elaborar um plano de emergencia e evacuacaoRICARDO RIBEIRO
Este documento fornece orientações sobre como elaborar um Plano de Emergência e Evacuação de acordo com as normas da OSHA. Ele discute os componentes essenciais de um plano eficaz, incluindo como alertar os funcionários, estabelecer rotas de evacuação, designar responsabilidades e fornecer treinamento. O objetivo é ajudar empresas a se prepararem para situações de emergência e garantir a segurança dos funcionários.
Este documento fornece informações sobre compressores de ar comprimido, incluindo sua história, tipos, funcionamento, lubrificação, vazamentos, instalação e manutenção. Ele visa capacitar agentes industriais a identificar e implementar oportunidades de eficiência energética relacionadas a sistemas de ar comprimido.
Treinamento Lubrificacao Basica E Rolamentos 2005 Modul123marcao123
O documento discute tópicos sobre lubrificação e tribologia, incluindo óleos e graxas lubrificantes, seus componentes e propriedades. Apresenta detalhes sobre comportamento viscosidade-temperatura, tipos de aditivos, fabricação e testes de graxas. Inclui também informações sobre a empresa Klüber Lubrication e sua atuação no Brasil.
O documento descreve as etapas para elaboração de um plano de emergência interno, incluindo a identificação de riscos, organização da segurança e realização de exercícios. Primeiro, caracteriza o espaço e identifica riscos internos e externos. Depois, organiza a estrutura de segurança, planos de evacuação e intervenção. Por fim, realiza instruções e treinos para testar o plano.
O documento discute a história da prevenção e combate a incêndios, desde as primeiras brigadas de incêndio em Roma até o surgimento dos corpos de bombeiros modernos. Aborda também os processos químicos e de evolução de um incêndio, além de técnicas e equipamentos de extinção.
Caldeiras - Estudante Do Curso Inspetor De EquipamentosMário Sérgio Mello
1. O documento discute diferentes tipos de caldeiras, incluindo caldeiras flamotubulares e suas características.
2. As caldeiras flamotubulares podem ser verticais ou horizontais e variam no número de passes e superfície de aquecimento.
3. A eficiência das caldeiras depende de fatores como a temperatura dos gases, especificação do combustível, excesso de ar e perdas térmicas.
O documento discute prevenção e combate a incêndio, abordando conceitos como os elementos essenciais do fogo (combustível, calor, comburente), as fases do fogo, produtos da combustão, tipos de incêndio, métodos e equipamentos de extinção, sistemas preventivos fixos e cuidados com GLP.
O documento discute vasos de pressão, definindo-os como equipamentos que contêm fluidos sob pressão cujo produto P x V seja superior a 8. Descreve que são usados para armazenar gases e estão presentes em diversas atividades industriais e do cotidiano. A norma NR-13 regulamenta a segurança e inspeção dos vasos de pressão.
Segurança e Saúde no Trabalho em Perguntas e Respostas - 4ª Edição - IOB e-StoreIOB News
1) O documento discute perguntas e respostas sobre normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho no Brasil. 2) Aborda questões sobre a aplicação obrigatória das normas, conceitos de empregador, empresa e local de trabalho, e responsabilidades dos empregadores e empregados. 3) Também trata de inspeção prévia de estabelecimentos, embargo ou interdição em caso de riscos, e serviços especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho.
Este documento descreve as normas de segurança aplicáveis a caldeiras e vasos de pressão no Brasil de acordo com a NR 13. Ele define esses equipamentos, estabelece prazos máximos para inspeções, e descreve as responsabilidades dos técnicos de segurança e engenheiros para garantir a segurança destes equipamentos.
O documento apresenta o catálogo de produtos da Comercial Gerdau, incluindo aços longos, telas, barras, perfis, chapas, tubos e serviços de corte. O documento descreve as especificações técnicas de cada produto como diâmetros, pesos e normas aplicáveis.
Este documento fornece informações sobre inspeção de tanques de armazenamento. Descreve os tipos de tanques, como tanques atmosféricos e de baixa pressão, e detalha os componentes principais como teto fixo, teto flutuante e normas aplicáveis.
Nbr 15219 2005 plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)Maryluce Coelho
Este documento estabelece os requisitos mínimos para a elaboração, implantação, manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio. Inclui definições importantes e requisitos como a elaboração do plano por profissional habilitado, a análise de riscos, a divulgação do plano, a realização de treinamentos e exercícios simulados.
O documento descreve a obrigatoriedade de empresas públicas e privadas manterem um Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) de acordo com a NR-4. O SESMT aplica práticas preventivas, responde a fiscalizações, promove o cumprimento de medidas de segurança e apura acidentes de trabalho. Sua composição inclui técnicos de segurança, engenheiros, médicos e enfermeiros do trabalho.
O documento lista diferentes tipos de perfis e chapas metálicas, incluindo suas dimensões, pesos e aplicações típicas. É fornecida informação sobre chapas finas e grossas, perfis em formatos como I, H e T, e tubos de condução.
Este livro de 100 páginas numeradas será usado para registrar inspeções trabalhistas de acordo com a lei brasileira. Ele pertence a uma empresa localizada em determinada rua e contém seus números de registro, estando devidamente autenticado em todas as páginas.
N 1692-apresentacao-de-projetos-de-detalhamento-de-tubulacaoJunior Black
Este documento estabelece os requisitos para a apresentação de projetos de detalhamento de tubulações industriais na Petrobras. Ele descreve os documentos necessários para compor um projeto de tubulação, incluindo fluxogramas de engenharia, plantas de tubulação, desenhos isométricos e listas de materiais. Além disso, fornece diretrizes sobre o conteúdo e formatação esperados para cada tipo de documento para garantir a padronização dos projetos de tubulação.
O documento discute diferentes métodos para purificação do ar em ambientes de trabalho, incluindo filtragem, coleta gravitacional, coletores inerciais, ciclones, lavadores úmidos, precipitadores eletrostáticos e filtros de carvão ativado. Os filtros removem partículas através de impacto, interceptação direta ou movimento browniano, enquanto coletores gravitacionais, inerciais e ciclones se baseiam em forças como gravidade e inércia. Lavadores úmidos e precipitadores eletrostáticos
O documento descreve os princípios básicos de funcionamento de motores de combustão interna, especificamente os motores diesel de 4 tempos utilizados em tratores agrícolas. Explica que a explosão da mistura ar-combustível no cilindro gera energia mecânica através do movimento do pistão, e compara os ciclos de funcionamento de motores diesel e a gasolina.
O documento descreve os principais tipos de motores de combustão interna, incluindo suas definições, classificações, ciclos operacionais e componentes. Ele explica a diferença entre motores de quatro e dois tempos.
Aerodispersóides fibrogênicos e não fibrogênicosFelipe.Abreu
Os aerodispersóides são partículas sólidas ou líquidas suspensas no ar que podem representar riscos à saúde dependendo de sua concentração e tamanho. Eles são classificados em névoas, neblinas, poeiras e fumos de acordo com sua origem e estão presentes em normas regulamentadoras como a NR7, NR9 e NR15.
Como elaborar um plano de emergencia e evacuacaoRICARDO RIBEIRO
Este documento fornece orientações sobre como elaborar um Plano de Emergência e Evacuação de acordo com as normas da OSHA. Ele discute os componentes essenciais de um plano eficaz, incluindo como alertar os funcionários, estabelecer rotas de evacuação, designar responsabilidades e fornecer treinamento. O objetivo é ajudar empresas a se prepararem para situações de emergência e garantir a segurança dos funcionários.
Este documento fornece informações sobre compressores de ar comprimido, incluindo sua história, tipos, funcionamento, lubrificação, vazamentos, instalação e manutenção. Ele visa capacitar agentes industriais a identificar e implementar oportunidades de eficiência energética relacionadas a sistemas de ar comprimido.
Treinamento Lubrificacao Basica E Rolamentos 2005 Modul123marcao123
O documento discute tópicos sobre lubrificação e tribologia, incluindo óleos e graxas lubrificantes, seus componentes e propriedades. Apresenta detalhes sobre comportamento viscosidade-temperatura, tipos de aditivos, fabricação e testes de graxas. Inclui também informações sobre a empresa Klüber Lubrication e sua atuação no Brasil.
O documento descreve as etapas para elaboração de um plano de emergência interno, incluindo a identificação de riscos, organização da segurança e realização de exercícios. Primeiro, caracteriza o espaço e identifica riscos internos e externos. Depois, organiza a estrutura de segurança, planos de evacuação e intervenção. Por fim, realiza instruções e treinos para testar o plano.
O documento discute a história da prevenção e combate a incêndios, desde as primeiras brigadas de incêndio em Roma até o surgimento dos corpos de bombeiros modernos. Aborda também os processos químicos e de evolução de um incêndio, além de técnicas e equipamentos de extinção.
Caldeiras - Estudante Do Curso Inspetor De EquipamentosMário Sérgio Mello
1. O documento discute diferentes tipos de caldeiras, incluindo caldeiras flamotubulares e suas características.
2. As caldeiras flamotubulares podem ser verticais ou horizontais e variam no número de passes e superfície de aquecimento.
3. A eficiência das caldeiras depende de fatores como a temperatura dos gases, especificação do combustível, excesso de ar e perdas térmicas.
O documento discute prevenção e combate a incêndio, abordando conceitos como os elementos essenciais do fogo (combustível, calor, comburente), as fases do fogo, produtos da combustão, tipos de incêndio, métodos e equipamentos de extinção, sistemas preventivos fixos e cuidados com GLP.
O documento discute vasos de pressão, definindo-os como equipamentos que contêm fluidos sob pressão cujo produto P x V seja superior a 8. Descreve que são usados para armazenar gases e estão presentes em diversas atividades industriais e do cotidiano. A norma NR-13 regulamenta a segurança e inspeção dos vasos de pressão.
Segurança e Saúde no Trabalho em Perguntas e Respostas - 4ª Edição - IOB e-StoreIOB News
1) O documento discute perguntas e respostas sobre normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho no Brasil. 2) Aborda questões sobre a aplicação obrigatória das normas, conceitos de empregador, empresa e local de trabalho, e responsabilidades dos empregadores e empregados. 3) Também trata de inspeção prévia de estabelecimentos, embargo ou interdição em caso de riscos, e serviços especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho.
Este documento descreve as normas de segurança aplicáveis a caldeiras e vasos de pressão no Brasil de acordo com a NR 13. Ele define esses equipamentos, estabelece prazos máximos para inspeções, e descreve as responsabilidades dos técnicos de segurança e engenheiros para garantir a segurança destes equipamentos.
O documento apresenta o catálogo de produtos da Comercial Gerdau, incluindo aços longos, telas, barras, perfis, chapas, tubos e serviços de corte. O documento descreve as especificações técnicas de cada produto como diâmetros, pesos e normas aplicáveis.
Este documento fornece informações sobre inspeção de tanques de armazenamento. Descreve os tipos de tanques, como tanques atmosféricos e de baixa pressão, e detalha os componentes principais como teto fixo, teto flutuante e normas aplicáveis.
Nbr 15219 2005 plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)Maryluce Coelho
Este documento estabelece os requisitos mínimos para a elaboração, implantação, manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio. Inclui definições importantes e requisitos como a elaboração do plano por profissional habilitado, a análise de riscos, a divulgação do plano, a realização de treinamentos e exercícios simulados.
O documento descreve a obrigatoriedade de empresas públicas e privadas manterem um Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) de acordo com a NR-4. O SESMT aplica práticas preventivas, responde a fiscalizações, promove o cumprimento de medidas de segurança e apura acidentes de trabalho. Sua composição inclui técnicos de segurança, engenheiros, médicos e enfermeiros do trabalho.
O documento lista diferentes tipos de perfis e chapas metálicas, incluindo suas dimensões, pesos e aplicações típicas. É fornecida informação sobre chapas finas e grossas, perfis em formatos como I, H e T, e tubos de condução.
Este livro de 100 páginas numeradas será usado para registrar inspeções trabalhistas de acordo com a lei brasileira. Ele pertence a uma empresa localizada em determinada rua e contém seus números de registro, estando devidamente autenticado em todas as páginas.
N 1692-apresentacao-de-projetos-de-detalhamento-de-tubulacaoJunior Black
Este documento estabelece os requisitos para a apresentação de projetos de detalhamento de tubulações industriais na Petrobras. Ele descreve os documentos necessários para compor um projeto de tubulação, incluindo fluxogramas de engenharia, plantas de tubulação, desenhos isométricos e listas de materiais. Além disso, fornece diretrizes sobre o conteúdo e formatação esperados para cada tipo de documento para garantir a padronização dos projetos de tubulação.
O documento discute diferentes métodos para purificação do ar em ambientes de trabalho, incluindo filtragem, coleta gravitacional, coletores inerciais, ciclones, lavadores úmidos, precipitadores eletrostáticos e filtros de carvão ativado. Os filtros removem partículas através de impacto, interceptação direta ou movimento browniano, enquanto coletores gravitacionais, inerciais e ciclones se baseiam em forças como gravidade e inércia. Lavadores úmidos e precipitadores eletrostáticos
O documento descreve os princípios básicos de funcionamento de motores de combustão interna, especificamente os motores diesel de 4 tempos utilizados em tratores agrícolas. Explica que a explosão da mistura ar-combustível no cilindro gera energia mecânica através do movimento do pistão, e compara os ciclos de funcionamento de motores diesel e a gasolina.
O documento descreve os principais tipos de motores de combustão interna, incluindo suas definições, classificações, ciclos operacionais e componentes. Ele explica a diferença entre motores de quatro e dois tempos.
O documento descreve os principais tipos de motores a explosão: motores a dois tempos, ciclo Otto de quatro tempos e motor diesel. Explica que um motor a explosão transforma energia química em energia mecânica através da combustão em uma câmara. Detalha as diferenças entre os ciclos de dois e quatro tempos e como o motor diesel usa a compressão para inflamar o combustível.
O documento descreve uma transmissão por correia para uma furadeira de bancada com motor de 0,5cv. A transmissão utiliza uma correia A-62 de 1630mm entre polias de 65mm e 250mm para reduzir a rotação de 1160rpm para 300rpm. Os esforços calculados na correia são de 0,29N na polia motora e 0,11N na polia movida, totalizando 0,4N.
O documento descreve o funcionamento do motor de combustão interna do ciclo Otto, explicando os quatro estágios do ciclo: admissão, compressão, expansão e exaustão. Também aborda conceitos como combustão, relação ar-combustível, temperatura de ignição e tipos de combustão anormal como pré-ignição e superfície de ignição.
Este documento discute motores de combustão interna, descrevendo suas partes fundamentais como cilindros, blocos, cabeçotes e émbolos. Também explica os princípios básicos de funcionamento dos motores Otto e Diesel, além de sistemas complementares como alimentação, arrefecimento e lubrificação. O documento serve como uma introdução abrangente sobre a estrutura e operação de motores a combustão usados em tratores agrícolas.
Este documento descreve e compara os motores de dois e quatro tempos. Primeiro, fornece uma breve história dos motores de combustão interna e define o motor de dois tempos, descrevendo suas principais partes e funcionamento. Em seguida, compara o motor de dois tempos com o de quatro tempos, notando que o motor de dois tempos tem uma constituição mais simplificada, mas teoricamente pode produzir o dobro da potência. Finalmente, discute avarias, manutenção e melhorias potenciais para o motor de dois tempos.
00 princípio de funcionamento dos motores ciclo otte e diesel e principais di...Valdivinio J. Marques
O documento explica o funcionamento básico de motores a combustão interna, descrevendo os quatro tempos do ciclo de um motor Otto (admissão, compressão, combustão e escape) e as diferenças em relação ao ciclo Diesel. Também classifica os motores de acordo com características como o tipo de combustível e fornece detalhes adicionais sobre motores de quatro tempos.
Este documento discute os princípios básicos de funcionamento de motores de combustão interna, comparando os ciclos Otto e Diesel. Descreve os componentes e processos de motores de 4 e 2 tempos, incluindo admissão, compressão, expansão e escape. Também aborda parâmetros que afetam a eficiência do motor, como a relação superfície-volume do cilindro e pressão na expansão.
O documento descreve os principais componentes e histórico dos motores de combustão interna, incluindo: (1) cabeçote, bloco e cárter, (2) pistão, biela e virabrequim, (3) válvulas e eixo de comando, e (4) bomba de óleo. O texto também resume a evolução histórica dos motores Otto e Diesel desde o século XVII.
Trabalho De Stc Motores De Explosao E DieselAlfredo Garcia
Escola Secundária de Seomara da Costa Primo, EFA Secundário, Sociedade, Tecnologia e Ciência, Núcleo Gerador: EST, DR2 (STC no contexto profissional), Tema: Equipamentos Profissionais.
OS MOTORES
Princípio de funcianamento e diferenças entre os motores de combustão (ciclo...Valdivinio J. Marques
O documento resume os principais componentes e funcionamento dos motores Otto e Diesel. No motor Otto, a mistura de ar e combustível é comprimido e inflamada por uma centelha, enquanto no Diesel apenas ar é comprimido até autoignição quando o combustível é injetado. Ambos funcionam em quatro tempos: admissão, compressão, combustão e escape.
O documento descreve a história e o funcionamento do motor Diesel. O motor Diesel transforma energia térmica em energia mecânica através da compressão e combustão do combustível no cilindro, sem necessidade de faísca. O motor foi inventado por Rodolphe Diesel em 1897 e oferecia maior eficiência energética em comparação com motores a gasolina da época.
O documento discute conceitos fundamentais de desenvolvimento motor, incluindo crescimento físico, desenvolvimento, aprendizagem motora, maturação e envelhecimento. Também apresenta o modelo de Newell sobre como o movimento surge da interação entre o indivíduo, ambiente e tarefa, e discute estágios de aprendizagem motor.
Este documento apresenta um curso técnico sobre comando de motores elétricos de indução monofásicos e trifásicos. É dividido em quatro unidades que abordam a instalação e funcionamento desses motores, incluindo suas partes principais, métodos de ligação e acionamento. Há também atividades práticas para identificação de terminais e ligação dos motores.
Os motores de tratores geralmente operam por combustão do diesel no cilindro. O diesel é injetado e queimado junto com o ar aquecido, fazendo mover o pistão. Isso gera torque para puxar equipamentos agrícolas. Os motores de tratores priorizam torque sobre velocidade para realizar tarefas como puxar arados.
O documento descreve como funciona o motor a explosão em três etapas: 1) O propósito do motor é transformar combustível em movimento através da queima controlada de gasolina dentro do motor; 2) Os motores de quatro tempos completam um ciclo a cada duas voltas do eixo, incluindo admissão, compressão, transferência de calor e exaustão; 3) A combustão ocorre em quatro tempos - indução, compressão, potência e exaustão - usando misturas precisas de ar e combustível.
O documento discute a história e funcionamento dos motores de automóveis. Ele explica que os motores de combustão interna transformam energia química em energia mecânica através de ciclos termodinâmicos como o ciclo Otto e Diesel. O documento também descreve os principais componentes dos motores, como o bloco, cabeçote e cambota, e explica como esses elementos funcionam juntos para permitir que o motor opere.
1) O documento discute treinamento básico sobre motores de combustão interna.
2) Ele fornece informações sobre o funcionamento de motores, classificação de motores, princípios de quatro e dois tempos, e componentes e sistemas de motores.
3) Também inclui detalhes sobre compressão, ignição, ciclo de carga, e diagramas de comando para explicar o processo de quatro tempos.
O documento fornece um resumo sobre os principais componentes e funcionamento de motores a combustão interna de automóveis, incluindo o motor, pistões, bielas, virabrequim, cabeçote, bloco do motor, sistema de lubrificação e arrefecimento.
O documento descreve os principais componentes e funcionamento de um motor a combustão interna. Explica que o motor converte a energia da combustão da gasolina em energia mecânica através dos pistões, que se movimentam para cima e para baixo impulsionados pela expansão dos gases na combustão, transmitindo movimento rotativo ao virabrequim. Também descreve os componentes principais como pistões, bielas, virabrequim, cabeçote, bloco do motor e sistema de distribuição responsável por abrir e fechar as válvulas no momento correto
1) O documento descreve os principais componentes e funcionamento de um motor a combustão interna, incluindo o sistema de ignição, pistões, bielas, virabrequim e outros.
2) É explicado que a combustão da mistura de gasolina e ar nos cilindros produz energia mecânica que é transmitida às rodas através de uma série de componentes como o virabrequim.
3) Detalhes técnicos como o sistema de lubrificação, arrefecimento, válvulas e distribuição são abordados para explicar como
O motor é a fonte de energia do automóvel. Converte a energia calorífica produzida
pela combustão da gasolina em energia mecânica, capaz de imprimir movimento
nas rodas. O carburante, normalmente constituído por uma mistura de gasolina e
ar (a mistura gasosa), é queimado no interior dos cilindros do motor.
A mistura gasosa é formada no carburador ou calculada pela injeção eletrônica, nos
motores mais modernos, e admitida nas câmaras de explosão. Os pistões, que se
deslocam dentro dos cilindros, comprimem a mistura que é depois inflamada por
uma vela de ignição. À medida que a mistura se inflama, expande-se, empurrando
o pistão para baixo.
1) O documento descreve as principais partes e funcionamento de um motor a combustão interna, incluindo o bloco, cabeçote, pistões, bielas, virabrequim e demais componentes.
2) O motor converte a energia da combustão da gasolina em energia mecânica através do movimento dos pistões impulsionados pelos gases de escape.
3) O movimento alternativo dos pistões é convertido em movimento rotativo pelo virabrequim para transmitir a força às rodas do veículo.
1) O documento descreve os principais componentes e funcionamento de um motor a combustão interna, incluindo o sistema de ignição, pistões, bielas, virabrequim e outros.
2) É explicado que a combustão da mistura de gasolina e ar nos cilindros produz energia mecânica que é transmitida às rodas através de uma série de componentes como o virabrequim.
3) Detalhes técnicos como o sistema de lubrificação, arrefecimento, válvulas e distribuição são apresentados para explicar como o
O documento descreve os principais componentes e funcionamento de um motor a combustão interna de automóvel. Explica que o motor converte a energia da combustão da gasolina em energia mecânica através do movimento dos pistões impulsionados pelos gases de explosão. Detalha também os componentes principais como pistões, bielas, virabrequim, cabeçote e bloco do motor, além do sistema de distribuição e comando de válvulas.
Motores de combustão interna maquinas termicas - noçõesDenilson Vitorino
O documento discute motores de combustão interna, que transformam energia química em energia mecânica. Detalha dois tipos de motores: motores dois tempos, que completam um ciclo a cada rotação do virabrequim, e motores que podem usar gás natural como combustível, operando nos ciclos Otto ou Diesel.
O documento apresenta informações sobre motores de combustão interna, descrevendo seus principais componentes e o funcionamento de motores de 4 e 2 tempos. É apresentada a sequência de operações destes motores, incluindo admissão, compressão, expansão e escape. Componentes fundamentais como bloco, cilindro, cabeçote, cárter e êmbolo são explicados.
O documento descreve os principais componentes e ciclos de operação de turbinas a gás, incluindo compressores, câmaras de combustão, turbinas e diferentes arranjos como ciclos simples, com regeneração e refrigeração para aumentar o rendimento. Também discute os principais tipos de turbinas a gás usadas em aviação como turbojato, turbofan e turboprop.
O documento descreve as principais partes e funcionamento de um motor a combustão interna de automóvel. Ele explica que o motor converte a energia da combustão da gasolina em energia mecânica através do movimento dos pistões impulsionados pelos gases de escape. Também descreve os componentes principais do motor, como o bloco, cabeçote, pistões, bielas, virabrequim e sistema de distribuição e lubrificação.
livro fala de detalhes referentes a um veículo motor e detalha ainda mais partes importantes dos sistemas de arrefecimento, ignição, transmissão e vários mais que se encontram esplicados.
O documento descreve as principais partes e funcionamento de um motor a combustão interna. 1) O motor converte a energia da combustão da gasolina em energia mecânica através dos pistões, bielas e virabrequim. 2) É composto principalmente pelo bloco do motor, que contém os cilindros, e pelo cabeçote do motor, ligado ao bloco. 3) O motor funciona através de um ciclo de 4 tempos, com a abertura e fechamento das válvulas controladas por uma árvore de cames.
Explicação de todas as peças e funcionalidades do carro. De motor a escapamento, conhecimentos de direção mecânica e direção hidráulica, freio a disco, ABS, Suspensão, Transmissão, Sistema Elétrico, Carroceria.. Tudo o que você precisa saber sobre um carro para não passar vergonha.
Este documento fornece instruções sobre operações com motores diesel. Ele descreve os principais componentes de um motor diesel, incluindo o bloco, cabeçote, cárter e outros. Também explica o princípio básico de funcionamento de um motor diesel de 4 tempos, incluindo admissão, compressão, combustão e descarga. Por fim, fornece recomendações iniciais sobre como colocar o motor em funcionamento.
Semelhante a Fundamentos funcionamento de Motores (20)
1. CAPÍTULO 1
FUNDAMENTOS DO FUNCIONAMENTO DE
MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA
INTRODUÇÃO
O motor é a fonte de potência de veículos. A potência do veículo lhe dá movimentação, e
lhe permite o transporte de cargas (pessoas ou materiais). Portanto, o motor é a fonte de força
e movimento de veículos. Quanto maior for a potência do motor, maior será a sua capacidade
de carga, e maiores velocidades poderá proporcionar ao veículo. Assim, se é dito que um
motor é mais potente que um outro, quer dizer que o primeiro proporciona ao veículo uma
capacidade de transportar uma quantidade maior de carga, ou de atingir velocidades mais
elevadas. Por exemplo, motores de caminhões e ônibus são feitos mais potentes que os de
automóveis de modelo popular, pois necessitam de uma maior capacidade de carga. Por outro
lado, motores de automóveis esportivos também são mais potentes que os de modelos
populares. Motores de automóveis esportivos têm por objetivo atingir maiores velocidades. O
emprego da potência de motores para uma maior capacidade de carga ou para a obtenção de
velocidades mais elevadas é obtido através do projeto adequado de um sistema de
transmissão. Sistema de transmissão é um grupo de peças e equipamentos que transfere a
potência do motor para as rodas.
Para seu funcionamento, o motor necessita de uma fonte de energia: o combustível.
Combustíveis podem ser líquidos ou gasosos. Os combustíveis mais popularmente utilizados
são a gasolina, o álcool e o óleo diesel, todos líquidos. O gás natural vem sendo ultimamente
empregado como uma fonte de energia alternativa. Fatores econômicos, requerimentos de
potência ou de atendimento a legislações ambientais determinam o tipo de combustível a ser
utilizado. O combustível pode ser definido como sendo o alimento de motores.
MOVIMENTO HORIZONTAL
MOVIMENTO VERTICAL
EIXO DE MANIVELAS
MOVIMENTO ROTATÓRIO
VELA DE IGNIÇÃO INICIA A COMBUSTÃO
COMBUSTÍVEL QUEIMA E SE EXPANDE
MOVIMENTO VERTICAL DO PISTÃO
BIELA
EIXO DE MANIVELAS
Figura 1.1 – O eixo de manivelas converte o movimento do pistão em movimento rotatório, que
é transmitido para as rodas.
1
2. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
2
Em motores de combustão interna, o combustível é comprimido por um pistão dentro de um
cilindro, juntamente com ar aspirado do ambiente. A mistura formada entre o combustível e o
ar é queimada, produzindo pressões elevadas, e então se expande. A expansão da mistura
queimada gera o movimento do pistão, que é transmitido para as rodas do veículo.
A transmissão do movimento do pistão às rodas do veículo pode ser comparado à
transmissão do movimento de um pedal à roda traseira de uma bicicleta, conforme mostra a
Fig. 1.1. O movimento das pernas de um ciclista exerce efeito similar ao movimento do pistão
de um motor de combustão interna.
CLASSIFICAÇÕES DE MOTORES
Os motores de combustão interna são classificados de acordo com o modo de queima do
combustível em motores com ignição por centelha e motores com ignição por
compressão. Estes últimos também são também conhecidos por motores diesel. Motores
movidos a gasolina ou a álcool são exemplos de motores com ignição por centelha. Neste
caso, a queima de combustível é iniciada com uma centelha fornecida pela vela de ignição,
que é um componente instalado na superfície superior do cilindro, na parte chamada cabeçote
do cilindro. Motores diesel normalmente utilizam o óleo diesel como combustível. Nestes
motores a ignição é iniciada pela injeção de combustível no cilindro através de bicos
injetores. A combustão em motores diesel se dá de maneira espontânea, estimulada por
elevadas pressão e temperatura da mistura ar/combustível no cilindro.
Os motores também podem ser classificados como de quatro tempos ou dois tempos.
Durante seu funcionamento, um motor continuamente admite uma quantidade de ar e
combustível, comprime e queima a mistura e a deixa expandir antes de expulsá-la do cilindro.
Quando este ciclo é feito ao tempo em que o pistão executa quatro movimentos, dois para
cima e dois para baixo, o motor é chamado de quatro tempos. Quando o pistão realiza
somente dois movimentos durante o ciclo, um para cima e um para baixo, o motor é chamado
de dois tempos. Os quatro tempos de um motor a gasolina são mostrados em detalhes na Fig.
1.2 (doravante motores com ignição por centelha serão referidos por motores a gasolina).
ADMISSÃO
COMPRESSÃO
EXPANSÃO
EXAUSTÃO
Figura 1.2- Ciclo de quatro tempos de um motor com ignição por centelha.
Durante a admissão, o motor atrai uma quantidade de ar e combustível para o interior do
cilindro. Neste processo, a válvula de admissão permanece aberta, e a válvula de exaustão
fechada. A válvula de admissão é um componente que abre ou fecha a passagem de mistura
ar-combustível para o interior do cilindro. A válvula de exaustão, também conhecida como
válvula de descarga ou válvula de escape, abre ou fecha a passagem de mistura queimada
do cilindro para o exterior. O pistão realiza um movimento para baixo, e o volume do cilindro é
preenchido por ar e combustível.
3. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
3
O início da compressão é marcado pelo fechamento da válvula de admissão. Ambas as
válvulas, de admissão e de exaustão, permanecem fechadas. A mistura ar-combustível é
comprimida pelo movimento do pistão para cima, diminuindo o volume do cilindro. A pressão
da mistura aumenta, preparando-a para ser queimada.
Ao final da compressão, com o pistão próximo à sua posição superior máxima, denominada
ponto morto superior, dá-se início ao processo de queima da mistura, a combustão. A
combustão em motores a gasolina é iniciada por uma centelha fornecida pela vela de ignição,
e, em motores diesel, é iniciada de maneira espontânea, estimulada pelas altas pressão e
temperatura da mistura no cilindro. Quando o pistão se encontra no ponto morto superior, o
volume definido pela geometria do topo do pistão, cilindro e pelo cabeçote do cilindro é
chamado câmara de combustão. A câmara de combustão é projetada de maneira a facilitar o
processo de combustão, objetivando que a mistura seja rápida e completamente queimada a
cada ciclo do motor.
A combustão prossegue e é finalizada durante a expansão. Neste processo, em que as
válvulas de admissão e exaustão permanecem fechadas, o pistão move-se para sua posição
inferior. O volume do cilindro aumenta, e a mistura em seu interior se expande. É durante a
expansão que a potência do motor é gerada, de acordo com a força exercida sobre o pistão
pela energia liberada da combustão.
Pouco antes de o pistão atingir sua posição mínima, denominada ponto morto inferior, a
válvula de exaustão é aberta, dando início à exaustão. Este processo é caracterizado pela
liberação da mistura queimada no cilindro. A mistura é expelida do cilindro à medida em que o
pistão move-se para cima. Com o pistão próximo ao ponto morto superior, a válvula de
admissão é aberta. A seguir, a válvula de exaustão é fechada e dá-se início a um novo ciclo.
EXAUSTÃO
ADMISSÃO
(A) COMPRESSÃO E
ADMISSÃO
(B) EXPANSÃO E
EXAUSTÃO
EXAUSTÃO
ADMISSÃO
(C) TROCA DE GASES
(D) FECHAMENTO
DA EXAUSTÃO
Figura 1.3- Ciclo de dois tempos de um motor com ignição por centelha.
4. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
4
O ciclo de um motor de dois tempos é mostrado na Fig. 1.3. A combustão da mistura arcombustível acima do pistão produz um rápido aumento na pressão e temperatura,
empurrando o pistão para baixo, produzindo potência (a). Abaixo do pistão, a janela de
admissão induz ar da atmosfera para o cárter, devido ao aumento de volume do cárter reduzir
a pressão a um valor inferior à atmosférica. O cárter é isolado ao redor do eixo de manivelas
para assegura a máxima depressão em seu interior.
A janela de exaustão, então, se abre (b), permitindo a saída do gás de exaustão. A área da
janela aumenta com o giro do eixo de manivelas, e a pressão no cilindro se reduz. O processo
de exaustão está quase se completando e, com ambas as janelas desobstruídas pelo pistão, o
cilindro se conecta diretamente ao cárter através do duto de admissão (c). Se a pressão no
cárter for superior à pressão no cilindro, então uma mistura fresca entra no cilindro e se inicia
os processos de admissão e lavagem. O pistão então se aproxima do ponto de fechamento da
janela de exaustão e o processo de lavagem se completa (d). Após a janela de exaustão estar
totalmente fechada, o processo de compressão se inicia até que o processo de combustão
novamente ocorra.
A distância entre o ponto morto superior e o ponto morto inferior e o diâmetro do cilindro
determinam o volume da mistura ar-combustível admitida pelo motor a cada ciclo. Este volume
é comumente chamado cilindrada do motor. A cilindrada é medida em litros (l) ou centímetros
cúbicos (cc ou cm³). Assim, um motor 1.0l e um motor 1000cc têm a mesma cilindrada. A
cilindrada está intimamente relacionada ao desempenho do motor. De uma maneira geral,
quanto maior for a cilindrada, maior será a potência e o consumo de combustível. A razão
entre o volume da mistura no cilindro com o pistão no ponto morto inferior e seu volume com o
pistão no ponto morto superior é denominada razão de compressão.
Os motores de combustão interna têm, normalmente, quatro, seis ou oito cilindros. Motores
de um, três, cinco, dez e doze cilindros também encontram aplicação, em menor escala.
Motores de dez e doze cilindros são, em geral, empregados em veículos de competição.
Motores de um único cilindro são comumente utilizados para testes de laboratório, veículos de
duas rodas, ou para outros equipamentos, como cortadores de grama. Os cilindros de um
motor podem ser arranjados em linha, opostos ou em configuração V, conforme mostra a
Fig. 1.4. Figuras 1.5 e 1.6 mostram um motor em configuração V e um motor em linha,
respectivamente. Figura 1.7 mostra uma vista em corte de um motor monocilíndrico de dois
tempos.
Figura 1.4- Arranjo dos cilindros (A- em linha, B- em V, C- opostos).
5. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
Figura 1.5- Vista em corte de um motor V-8 (configuração V, 8 cilindros).
Figura 1.6- Vista em corte de um motor de quatro cilindros em linha.
5
6. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
6
CÂMARA DE
COMBUSTÃO
PISTÃO
JANELA DE
EXAUSTÃO
JANELA DE
ADMISSÃO
JANELAS DE
TRANSFERÊNCIA
BIELA
CÁRTER
Figura 1.7- Vista em corte de um motor simples de dois tempos.
COMPONENTES DE MOTORES
Motores de combustão interna são constituídos por vários componentes essenciais. Estes
componentes são projetados para tornar o motor eficiente e confiável. Os componentes
básicos de um motor de combustão interna de quatro tempos são os seguintes: bloco do
motor, eixo de manivelas, bielas, pistões, anéis dos pistões, cabeçote do cilindro e trem
de válvulas.
O bloco do motor é o maior e principal componente do motor. Praticamente todas as
partes do motor são direta ou indiretamente ligadas ao bloco. O bloco é feito de metal fundido,
normalmente uma liga de ferro ou alumínio. Figura 1.8 mostra uma vista em corte de um bloco
básico com as partes instaladas.
Os cilindros são largos furos arredondados feitos através do bloco. Os pistões se ajustam
nos cilindros. Os cilindros são ligeiramente mais largos que os pistões, permitindo a estes
deslizarem livremente para cima e para baixo. Em muitos blocos de liga de alumínio, luvas de
aço são colocadas nos cilindros, e os pistões deslizam em sua superfície.
O topo do bloco é usinado plano. O topo do bloco é unido por parafusos ao cabeçote do
cilindro. O topo do bloco permite a passagem de óleo, para a lubrificação do motor, e de
água (ou ar), para seu resfriamento. Passagens de fluido de resfriamento são também
encontradas através de todo o bloco, chamadas camisas de água. Por um furo feito na parte
inferior do bloco passa o eixo de manivelas. Um outro furo feito no bloco abriga o eixo de
comando das válvulas de admissão e exaustão.
O cárter é a parte inferior do bloco. O cárter abriga o eixo de manivelas e também, em
alguns casos, o eixo de comando das válvulas. O cárter também serve como um reservatório
de óleo lubrificante.
O eixo de manivelas, também conhecido como virabrequim, é responsável por converter o
movimento vertical do pistão em movimento de rotação. O eixo de manivelas gira no interior do
cárter. O eixo de manivelas é projetada de acordo com o número de cilindros do motor. O eixo
7. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
7
de manivelas apresenta partes descentralizadas, onde as bielas são fixadas, que determinam
a distância entre o ponto morto superior e o ponto morto inferior. O eixo de manivelas também
apresenta contrapesos para evitar o surgimento de vibrações. O eixo de manivelas comanda o
movimento do eixo de comando das válvulas. Figura 1.9 mostra um eixo de manivelas e o
bloco de um motor. Figura 1.10 mostra a localização de um eixo de manivelas em um motor.
ASSENTAMENTO DO CABEÇOTE
FURO PILOTO
CILINDRO
BLOCO DO MOTOR
CAMISA DE ÁGUA
PISTÃO
O
CÁRTER
FURO PARA O EIXO DE
COMANDO DE VÁLVULAS
BIELA
MANCAL
PRINCIPAL
EIXO DE MANIVELAS
Figura 1.8- Bloco do motor.
CONTRAPESOS
CONEXÃO DO
VOLANTE
Figura 1.9- Bloco de um motor de quatro cilindros e árvore de manivela.
A biela é a peça que transmite o movimento do pistão e a potência gerada pela combustão
ao eixo de manivelas durante a expansão. A biela também permite movimento ao pistão
durante os processos de exaustão, admissão e compressão. A biela consiste de uma haste
com dois furos nos extremos. É conectada ao pistão através de um pino que passa através do
furo menor. O furo maior é constituido por um mancal fixado por parafusos, que envolve um
dos pinos excêntricos do eixo de manivelas. Figura 1.11 mostra os detalhes de uma biela.
8. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
8
BLOCO DO
MOTOR
EIXO DE
MANIVELAS
CÁRTER
Figura 1.10- Localização da árvore de manivelas no motor.
Figura 1.11- Biela.
PISTÃO
PINO
BIELA
MOVIMENTO
DA BIELA
Figura 1.12- Pistão e biela.
9. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
9
Os pistões transferem a potência gerada pela combustão para a biela e à ao eixo de
manivelas. Os pistões são unidos às bielas através de pinos, e o contato com a parede lateral
do cilindro é feito através de anéis. O topo do pistão é a parte mais exposta ao calor e à
pressão da combustão. O formato do topo do pistão combina com a geometria do cabeçote do
cilindro para formar a câmara de combustão. O topo do pistão pode ser reto, côncavo, convexo
ou apresentar outra geometria dentro de uma variedade, sempre visando facilitar o processo
de combustão. Os pistões apresentam ranhuras laterais para abrigar os anéis. Um furo radial é
feito para o pino que une o pistão à biela. A parte inferior do pistão é chamada saia do pistão.
Os pistões são normalmente feitos de ferro fundido ou de ligas de alumínio. Figura 1.12 ilustra
detalhes da conexão de um pistão com a biela.
Em motores de dois tempos, o pistão é de destacável importância no processo de lavagem.
No desenho da Fig. 1.3, o objetivo é produzir o processo de lavagem no cilindro com duas ou
mais janelas de admissão direcionadas para o lado do cilindro distante da janela de exaustão,
mas através de um pistão com o topo plano (lavagem em “
loop” Na Fig. 1.13, outros arranjos
).
de lavagem em “
loop” são mostrados. A vantagem deste tipo de lavagem é a disponibilidade
de uma câmara de combustão compacta acima do pistão de topo plano, que permite um
processo de combustão rápido e eficiente. Um pistão para este tipo de motor é mostrado na
Fig. 1.14.
Figura 1.13- Arranjos de lavagem “
loop”
.
10. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
10
Figura 1.14- Pistões de lavagem transversal (esquerda e centro) e de lavagem “
loop”(direita).
O processo original de lavagem é o transversal. Um projeto de um defletor moderno é
ilustrado na Fig. 1.15. Apresenta boas características de lavagem em cargas parciais e tende a
fornecer boas características a baixas velocidades e baixas potências. Sob cargas plenas a
eficiência de lavagem não é boa e, combinada com uma câmara de combustão não compacta
preenchida com protuberâncias defletoras expostas, o motor apresenta uma potência
específica baixa e elevado consumo de combustível. Um projeto de motores com lavagem
transversal que não apresenta desvantagens de lavagem em plena carga é o tipo mostrado na
Fig. 1.16. Um pistão para este projeto é o da esquerda, na Fig. 1.14. Contudo, o cilindro não
apresenta a mesma simplicidade de manufatura daquele do pistão convencional do centro da
Fig. 1.14.
EXAUSTÃO
ADMISSÃO
ARRANJO PLANO
DA JANELA
Figura 1.15 – Pistão defletor de motor com lavagem transversal.
11. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
11
EXAUSTÃO
ADMISSÃO
ARRANJO PLANO
DA JANELA
Figura 1.16 – Pistão defletor não convencional de motor com lavagem transversal.
O processo de lavagem com escoamento unidirecional é o mais eficiente para motores de
dois tempos. O esquema básico é mostrado na Fig. 1.17 e, fundamentalmente a metodologia é
iniciar preenchendo o cilindro com mistura fresca em uma extremidade e remover o gás de
exaustão da outra extremidade. O movimento rotacional do ar é efetivo em promover ba
combustão em uma configuração diesel. Sua aplicação para motores com ignição por centelha
envolve complexidades mecânicas, não sendo vantajosa devido aos elevados custos.
CAMES
CAMES
VÁLVULAS
EXAUSTÃO
ADMISSÃO
ADMISSÃO
EXAUSTÃO
Figura 1.17 – Dois métodos de lavagem unidirecional em motores de dois tempos.
12. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
12
Existem projetos de motores de dois tempos em que a lavagem não emprega o cárter como
uma bomba de ar, mas um equipamento externo como um soprador do tipo Roots ou um
soprador centrífugo acionado pelo eixo de manivelas. Neste caso, a utilização conjunta de um
turbocompressor é mais eficiente termodinamicamente, onde a energia de exaustão dos gases
de saída da turbinas são disponíveis para acionar o compressor de ar. Figura 1.18 mostra um
arranjo em que o motor apresenta um soprador e uma turbina. O soprador é utilizado como
auxiliar na partida e para suplementar ar sob baixas cargas e velocidades, e a turbina
empregada como a principal unidade de suplemento de ar sob elevados níveis de torque e
potência em qualquer velocidade. Este motor demonstra economia de combustível e baixos
níveis de emissões de hidrocarbonetos não queimados, monóxido de carbono e óxidos de
nitrogênio, em comparação com um motor equivalente de quatro tempos.
INJETOR DE
COMBUSTÍVEL
JATO DE
COMBUSTÍVEL
SOPRADOR
ROOTS
TURBOCOMPRESSOR
CORREIA DO
SOPRADOR
ANEL
Figura 1.18 – Motor de dois tempos com supercompressor e turbocompressor.
Os anéis do pistão, também denominados anéis de segmento, são fixados em ranhuras
feitas na laterais dos pistões, na parte superior. Os pistões geralmente apresentam três
segmentos de anéis. Os dois anéis superiores têm a incumbência de evitar perdas da potência
gerada na combustão e impedir a passagem da mistura ar-combustível para o cárter através
do espaçamento entre o pistão e o cilindro. O terceiro anel tem a tarefa de selar a passagem
de óleo do cárter para a câmara de combustão. Os anéis apresentam uma separação, que
permite sua montagem no pistão e lhes dá uma tendência a se abrirem, pressionando-os
contra a parede do cilindro e melhorando a vedação. Anéis de um pistão são mostrados na
Fig. 1.19.
O cabeçote do cilindro é parte do motor que cobre o bloco. Na superfície inferior do
cabeçote do cilindro são encontradas cavidades na direção dos cilindros que formam com o
topo dos pistões as câmaras de combustão. No cabeçote também se localizam as velas de
ignição, para o caso de motores a gasolina, e os bicos injetores de combustível, para o
caso de motores diesel. O cabeçote também contém aberturas chamadas janelas de
admissão e janelas de exaustão. Através das janelas de admissão a mistura ar-combustível,
13. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
13
para motores a gasolina, ou ar simplesmente, para motores diesel, é admitida(o) para o
cilindro. A mistura queimada deixa o cilindro através da janela de exaustão. No cabeçote do
cilindro também encontram-se furos destinados a guiar o movimento das válvulas de
admissão e exaustão. As superfícies das janelas de admissão e exaustão são usinadas de
maneira a assentar as válvulas, garantindo que a passagem de mistura seja lacrada quando
as válvulas estão fechadas.
ANEL DE COMPRESSÃO
SUPERIOR
SEGUNDO ANEL
DE COMPRESSÃO
CONJUNTO DE ANÉIS
PARA CONTROLE DA
PASSAGEM DO ÓLEO
PISTÃO
Figura 1.19- Anéis de segmento.
Uma placa fina de metal, chamada gaxeta, é colocada na junção entre o cabeçote do
cilindro e o bloco do motor para fins de vedação. Gaxetas são também utilizadas nas junções
entre o cabeçote do cilindro e as tubulações de admissão e escapamento. Através da
tubulação de admissão o ar, para o caso de motores diesel, ou a mistura ar-combustível, para
o caso de motores a gasolina, tem acesso ao cilindro. A mistura queimada deixa o cilindro
através da tubulação de escape.
O trem de válvulas consiste das partes que compõem o mecanismo de operação das
válvulas de admissão e exaustão. O trem de válvulas inclui eixo de comando das válvulas,
alças, hastes, braços (balancim), molas e válvulas. As partes presentes em um trem de
válvulas dependem do seu projeto. Figura 1.20 mostra um típico trem de válvulas.
BALANCIM
HASTES
MOLA
LEVANTADOR
VÁLVULAS
EIXO DE COMANDO
Figura 1.20- Trem de válvulas.
14. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
14
O eixo de comando das válvulas tem a função de comandar a abertura e o fechamento
das válvulas nos momentos adequados. Consiste de um eixo com partes ovais, chamados
excêntricos ou cames, com as quais as alças fazem contato. O número de cames no eixo é
igual ao número de válvulas. À medida que o eixo gira, os cames deslocam as alças, em um
movimento vertical. O movimento das alças é transmitido através das hastes e braços para as
válvulas. Quando a parte mais protuberante do came, chamada lóbulo, faz contato com a alça,
esta se encontra em sua posição superior, e a válvula atinge sua abertura máxima. As molas
fazem com que as válvulas retornem à sua posição de fechamento. A posição fechada da
válvula corresponde à alça em seu nível inferior, em contato com o prolongamento circular do
came. Figura 1.21 dá ênfase ao movimento do came.
BALANCIM ABAIXADO
BALANCIM
LEVANTADO
MOLA
VÁLVULA
FECHADA
VÁLVULA
ABERTA
LÓBULO TOCA
LEVANTADOR
HASTE
LEVANTADOR
LÓBULO
DISTANTE DO
LEVANTADOR
VÁLVULA
FECHADA
VÁLVULA
ABERTA
Figura 1.21- Movimento do came.
EXCÊNTRICO
ACOPLAMENTO
SUPORTE
SUPORTE
CAMES
ENGRENAGEM
Figura 1.22- Eixo de comando das válvulas.
O eixo de comando das válvulas pode estar localizada no bloco do motor ou no cabeçote do
cilindro. Quando o eixo de comando das válvulas se localiza no cabeçote do cilindro, o trem de
válvulas não apresenta hastes e braços. Figura 1.22 mostra um eixo de comando das válvulas.
A válvula de admissão abre ou fecha a janela de admissão para a entrada de ar (motores
diesel) ou mistura ar-combustível motores a gasolina) no cilindro. A válvula de exaustão abre
ou fecha a janela de escape para a saída de mistura queimada do cilindro. Os motores de
combustão interna têm, em geral, duas válvulas por cilindro, uma de admissão e uma de
exaustão. Também é comum motores modernos de potência elevada apresentarem quatro
válvulas por cilindro, duas de admissão e duas de exaustão. A válvula de admissão é feita em
15. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
15
tamanho maior que a válvula de exaustão. Figura 1.23 mostra válvulas de admissão e
exaustão do tipo “
poppet” utilizadas principalmente em motores de combustão interna de
,
quatro tempos.
VÁLVULA DE
EXAUSTÃO
VÁLVULA DE
ADMISSÃO
EXTREMIDADE
RANHURAS
HASTE
FACE
CABEÇA
Figura 1.23- Válvulas de admissão e exaustão.
Em motores de dois tempos, o método mais simples de admitir mistura fresca e expulsar os
gases queimados é pelo movimento do pistão expondo janelas na parede do cilindro. Neste
caso, todos os eventos de abertura das portas são simétricos em relação ao ponto morto
superior e ponto morto inferior. É possível produzir eventos de admissão e exaustão
assimétricos pelo uso de válvulas disco, válvulas “
reed” e válvulas “
poppet” permitindo que o
,
fasamento das janelas correspondam mais precisamente aos eventos de pressão no cilindro e
no cárter, proporcionando ao projetista maior controle sobre a otimização dos sistemas de
admissão e exaustão. Figura 1.24 ilustra o uso de válvulas disco e “
reed” Válvulas “
.
poppet”
são de difícil projeto para proporcionar escoamento adequado a motores de dois tempos e são
mais utilizadas em motores de quatro tempos, onde o tempo disponível aos processos de
admissão e exaustão é o dobro em relação a motores de dois tempos.
EXAUSTÃO
VÁLVULA DISCO
VÁLVULA REED
ADMISSÃO
ADMISSÃO
VÁLVULA DISCO
VÁLVULA REED
Figura 1.24- Válvulas disco e “
reed”para controle da admissão.
16. Capítulo 1 - Fundamentos do Funcionamento de Motores
16
TESTE SEU APRENDIZADO
• Defina os seguintes termos: tempo de admissão, tempo de compressão, tempo de
expansão, tempo de exaustão, combustão, potência, ponto morto superior, ponto morto
inferior, bloco do motor, cilindro, virabrequim, cárter, pistão, anéis de segmentos, biela,
cabeçote do cilindro, câmara de combustão, janela de admissão, janela de escape, válvula
de admissão, válvula de escape, trem de válvulas, eixo de comando das válvulas, came,
tubulação de admissão, tubulação de escapamento, gaxeta.
• Como se dá o início da combustão em motores a gasolina?
• Como se dá o início da combustão em motores diesel?
• O que significa ponto morto superior e ponto morto inferior?
• Qual a função dos contrapesos na eixo de manivelas?
• Explique a função dos anéis de segmentos.
• Quais são os principais componentes de um trem de válvulas?
• Identifique as parte do motor na Fig. 1.25.
Figura 1.25- Identificação das partes do motor.