O documento discute as principais ameaças à liberdade e paz mundial: 1) o neo-expansionismo russo sob Putin e 2) a expansão do jihadismo islâmico. Não há solução fácil para essas ameaças estatistas senão uma "mudança de época" através de uma democratização radical das sociedades que deslegitime os Estados e proto-Estados autoritários.
O golem espreita, sob o nome de fascismoGRAZIA TANTA
A democracia cada vez está mais afastada da "democracia representativa, ou de mercado. Não há democracia onde preponderam os interesses do sistema financeiro, das multinacionais, por ação/inação das classe políticas. A democracia, precisa ser reconstruída, a partir da base
O fundamentalismo lulopetista e o risco de retrocesso político no brasilFernando Alcoforado
Uma característica de fundamentalismo que domina hoje a vida política brasileira é o lulopetismo que agrega hoje alguns intelectuais, proletários urbanos e rurais e o lumpenproletariado muitos dos quais exercem cargos comissionados no governo Dilma Rousseff. O lulopetismo tem Lula como líder maior, seus adeptos estão ligados ao PT e partidos aliados e integram entidades sindicais dos trabalhadores e organizações da sociedade civil. Os lulopetistas são fundamentalistas porque são cegos à corrupção, às graves irregularidades administrativas e financeiras e aos erros políticos praticados pelos governos do PT de Lula a Dilma Rousseff e por muitos de seus integrantes. Uma característica comum aos fundamentalistas é a de que eles são intolerantes ao extremo. Intolerância é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de vontade em reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas, políticas ou de qualquer natureza de terceiros por parte de fundamentalistas. Se a intolerância política prevalecer entre os partidários e os oponentes do PT e do governo Dilma Rousseff, o Brasil caminhará celeremente para um estado de guerra civil. Este cenário poderá ocorrer seja com o impeachment ou a permanência de Dilma Rousseff no poder.
A única forma de evitar a escalada do fascismo e a implantação de uma ditadura de direita no Brasil é a formação de uma frente ampla antifascista com o apoio ao candidato mais capacitado a derrotar nas próximas eleições presidenciais e parlamentares as forças fascistas que apoiam Bolsonaro.
Existe um e bem documentado esforço da esquerda para fomentar a violência criminosa e a destruição sistemática da ordem pública. (Olavo de Carvalho, 2009)
Esta 'esquerda' é a tranquilidade da direitaGRAZIA TANTA
Sumário
Uma justificação
1 – A sombria realidade que entra por portas e janelas
2 – O continuado empenho da esquerda institucional na conservação do sistema
3 – Para a multidão em Portugal, a esquerda institucional de pouco tem servido
a) Uma repartição escandalosa do rendimento
b) O salário médio em Portugal e na Europa
c) O salário mínimo em Portugal e na Europa
d) A conflitualidade – o número de greves
e) A conflitualidade – o número de dias de greve
f) A conflitualidade – o número de trabalhadores grevistas
g) Conflitualidade em Portugal (1990/2007)
h) Votação na esquerda institucional em legislativas
4 - A necessidade de reflexão e mudança de paradigma
A incapacidade do governo brasileiro e das instituições políticas em geral de oferecer respostas eficazes para superação da crise econômica em que se debate a nação brasileira e debelar a corrupção desenfreada em todos os poderes da República na atualidade contribui para aumentar a violência política no Brasil. Sem a solução desses problemas, o País poderá ficar desorganizado e convulsionado como aconteceu na década de 1960 do século XX quando setores da extrema-direita arquitetaram o golpe de estado que derrubou o presidente João Goulart. O caos poderá se instalar no Brasil com o incremento das manifestações da população e a volta dos adeptos do “Black Bloc” às ruas. A violência das manifestações de junho de 2013 em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras foi uma mostra de um fato novo que são os adeptos do “Black Bloc” os quais são denominados por alguns analistas de vândalos e por outros de fascistas e anarquistas. Não há dúvidas de que a violência dos manifestantes de 2013 traduziu sua insatisfação contra as instituições políticas corruptas do Brasil e contra o governo central que demonstra ineficiência e incapacidade total para solucionar os problemas do País. Da mesma forma que as SA (milícias nazistas) e grupos paramilitares comunistas surgiram e se confrontaram com extrema violência na Alemanha durante a República de Weimar, o mesmo pode acontecer no Brasil.
Rebelião de classe média? Precariedade de movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013).
Texto académico publicado na Revista Critica de Ciências Sociais, nº 103 - 2014
Os Estados Unidos são a organização executiva-chefe do império mundial do capital. É nos Estados Unidos onde se localiza o estado maior fascista em defesa do capitalismo globalizado. O governo dos Estados Unidos realiza assassinatos por drones, ocupa países estrangeiros, cria e apóia guerrilhas terroristas em todo o mundo, como o Estado Islâmico. O governo dos Estados Unidos oprime e investiga sua própria população doméstica. Faz tudo isso a serviço, não para o engrandecimento nacionalista, mas a serviço do capital global.
O golem espreita, sob o nome de fascismoGRAZIA TANTA
A democracia cada vez está mais afastada da "democracia representativa, ou de mercado. Não há democracia onde preponderam os interesses do sistema financeiro, das multinacionais, por ação/inação das classe políticas. A democracia, precisa ser reconstruída, a partir da base
O fundamentalismo lulopetista e o risco de retrocesso político no brasilFernando Alcoforado
Uma característica de fundamentalismo que domina hoje a vida política brasileira é o lulopetismo que agrega hoje alguns intelectuais, proletários urbanos e rurais e o lumpenproletariado muitos dos quais exercem cargos comissionados no governo Dilma Rousseff. O lulopetismo tem Lula como líder maior, seus adeptos estão ligados ao PT e partidos aliados e integram entidades sindicais dos trabalhadores e organizações da sociedade civil. Os lulopetistas são fundamentalistas porque são cegos à corrupção, às graves irregularidades administrativas e financeiras e aos erros políticos praticados pelos governos do PT de Lula a Dilma Rousseff e por muitos de seus integrantes. Uma característica comum aos fundamentalistas é a de que eles são intolerantes ao extremo. Intolerância é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de vontade em reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas, políticas ou de qualquer natureza de terceiros por parte de fundamentalistas. Se a intolerância política prevalecer entre os partidários e os oponentes do PT e do governo Dilma Rousseff, o Brasil caminhará celeremente para um estado de guerra civil. Este cenário poderá ocorrer seja com o impeachment ou a permanência de Dilma Rousseff no poder.
A única forma de evitar a escalada do fascismo e a implantação de uma ditadura de direita no Brasil é a formação de uma frente ampla antifascista com o apoio ao candidato mais capacitado a derrotar nas próximas eleições presidenciais e parlamentares as forças fascistas que apoiam Bolsonaro.
Existe um e bem documentado esforço da esquerda para fomentar a violência criminosa e a destruição sistemática da ordem pública. (Olavo de Carvalho, 2009)
Esta 'esquerda' é a tranquilidade da direitaGRAZIA TANTA
Sumário
Uma justificação
1 – A sombria realidade que entra por portas e janelas
2 – O continuado empenho da esquerda institucional na conservação do sistema
3 – Para a multidão em Portugal, a esquerda institucional de pouco tem servido
a) Uma repartição escandalosa do rendimento
b) O salário médio em Portugal e na Europa
c) O salário mínimo em Portugal e na Europa
d) A conflitualidade – o número de greves
e) A conflitualidade – o número de dias de greve
f) A conflitualidade – o número de trabalhadores grevistas
g) Conflitualidade em Portugal (1990/2007)
h) Votação na esquerda institucional em legislativas
4 - A necessidade de reflexão e mudança de paradigma
A incapacidade do governo brasileiro e das instituições políticas em geral de oferecer respostas eficazes para superação da crise econômica em que se debate a nação brasileira e debelar a corrupção desenfreada em todos os poderes da República na atualidade contribui para aumentar a violência política no Brasil. Sem a solução desses problemas, o País poderá ficar desorganizado e convulsionado como aconteceu na década de 1960 do século XX quando setores da extrema-direita arquitetaram o golpe de estado que derrubou o presidente João Goulart. O caos poderá se instalar no Brasil com o incremento das manifestações da população e a volta dos adeptos do “Black Bloc” às ruas. A violência das manifestações de junho de 2013 em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras foi uma mostra de um fato novo que são os adeptos do “Black Bloc” os quais são denominados por alguns analistas de vândalos e por outros de fascistas e anarquistas. Não há dúvidas de que a violência dos manifestantes de 2013 traduziu sua insatisfação contra as instituições políticas corruptas do Brasil e contra o governo central que demonstra ineficiência e incapacidade total para solucionar os problemas do País. Da mesma forma que as SA (milícias nazistas) e grupos paramilitares comunistas surgiram e se confrontaram com extrema violência na Alemanha durante a República de Weimar, o mesmo pode acontecer no Brasil.
Rebelião de classe média? Precariedade de movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013).
Texto académico publicado na Revista Critica de Ciências Sociais, nº 103 - 2014
Os Estados Unidos são a organização executiva-chefe do império mundial do capital. É nos Estados Unidos onde se localiza o estado maior fascista em defesa do capitalismo globalizado. O governo dos Estados Unidos realiza assassinatos por drones, ocupa países estrangeiros, cria e apóia guerrilhas terroristas em todo o mundo, como o Estado Islâmico. O governo dos Estados Unidos oprime e investiga sua própria população doméstica. Faz tudo isso a serviço, não para o engrandecimento nacionalista, mas a serviço do capital global.
O sistema internacional está desmoronando não porque novas potências estejam ampliando seus domínios, mas porque os Estados Unidos estão encolhendo a sua dominação. Isso tende a transformar a hegemonia decrescente dos Estados Unidos em uma dominação exploradora, o que por si só descaracteriza o processo de dominação hegemônica. Arrighi e Silver acham difícil imaginar uma liderança global nos centros financeiros do Leste da Ásia disposta a enfrentar a tarefa de fornecer soluções sistêmicas para os problemas sistêmicos deixados pela hegemonia norte-americana, especialmente porque a região enfrenta também contradições sociais que de certa maneira se somam às contradições alimentadas pelos Estados Unidos. Apesar de afirmar que o Leste da Ásia ainda não esboça nenhuma via nova de desenvolvimento que aponte uma alternativa ao beco sem saída em que vivemos hoje, Arrighi parece convencido de que a alternativa sairá de lá.
As eleições presidenciais nos estados unidos e o futuro das relações internac...Fernando Alcoforado
A história demonstra que nem o equilíbrio entre as grandes potências, nem a hegemonia exercida por uma delas e aceita pelas demais e nem o monopólio da violência exercido por um Estado imperial contribuem para a construção da paz mundial. O futuro da segurança internacional está em jogo porque o terrorismo islâmico se tornou o epicentro de um potencial conflito de civilizações que ameaça levar o mundo à ruína. Tanto Hillary Clinton quanto Donald Trump na presidência dos Estados Unidos seriam ineficazes porque adotariam exclusivamente uma solução militar para o combate ao terrorismo islâmico. Para celebrar a paz no Oriente Médio, seria necessário, de um lado, aniquilar militarmente o Estado Islâmico e, de outro, promover o desenvolvimento dos países devastados da região com um programa similar ao Plano Marshall posto em prática na Europa devastada após a 2ª Guerra Mundial.
Todos os fatos da história recente do Brasil estão levando ao descrédito o PT e as forças de esquerda que lhe dão sustentação política. Confirma-se na prática a tese de Immanuel Wallerstein apresentada em sua obra Utopística ou as Decisões Históricas do Século Vinte e Um (Editora Vozes. Petrópolis, 1998) de que “o elemento principal que levou ao afastamento popular desses partidos foi a desilusão, uma sensação de que esses partidos tinham tido sua oportunidade histórica, que tinham obtido apoio com base em uma estratégia de duas etapas para transformar o mundo (tomar o poder do Estado, depois transformá-lo), e que não tinham cumprido sua promessa histórica”. Esta tese de Wallerstein se aplica inteiramente ao Brasil contemporâneo. Depois de ter fracassado na gestão do Brasil ao levá-lo à bancarrota e de não ter atendido as expectativas da grande maioria da população, o PT e seus aliados partidos de esquerda estão lutando desesperadamente pela manutenção do poder alegando que seus oponentes são golpistas quando, na realidade, quem patrocina o golpe de estado é Lula apoiado pelo PT e seus aliados partidos de esquerda com a ascensão do ex-presidente ao ministério de Dilma Rousseff que a transformaria em “rainha da Inglaterra”, isto é, todo o poder ficaria com Lula. Além do fracasso econômico, político e administrativo, os partidos de esquerda aliados do PT estão compactuando com a maior corrupção promovida no Brasil por um partido político no poder.
O ataque terrorista ocorrido em Paris no dia 13 de novembro próximo passado cuja responsabilidade foi assumida pelo Estado Islâmico (EI ou ISIS) parece confirmar a previsão de Samuel Huntington, exposta no livro Choque de Civilizações (HUNTINGTON, Samuel. O Choque de Civilizações. Objetiva, 1997). Segundo a teoria proposta por Huntington, havia o iminente risco de um choque entre as oito civilizações, classificadas como Ocidental, Islâmica, Budista Confuciana, Africana, Xintoísta Nipônica, Eslavo-Ortodoxa, Hindu e Latino-Americana, e tal conflito se daria no período pós-Guerra Fria. O conflito entre essas culturas tão distintas seria inevitável por conta das diferenças entre essas civilizações, principalmente no que diz respeitos aos valores particulares de cada uma. Huntington aponta uma divergência particularmente profunda entre as civilizações Ocidental e Islâmica.
Semelhante a Nunca a humanidade dependeu tanto da rede social (20)
REFLEXÕES: APRENDIZAGEM OU DERIVA ONTOGÊNICA pelo Dr. Humberto Maturana (1982), Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências Básicas e Farmacêuticas. Universidade do Chile, Santiago, Chile. Traduzido por Júlia Eugênia Gonçalves.
CONDORCET, Marquês de (1792). Relatório de projeto de decreto sobre a organiz...augustodefranco .
CONDORCET, Marquês de (1792). Relatório de projeto de decreto sobre a organização geral da instrução pública in Hippeau: A Instrução Pública na França durante a Revolução.
NIETZSCHE, Friederich (1888). Os "melhoradores" da humanidade, Parte 2 e O qu...augustodefranco .
NIETZSCHE, Friederich (1888). Os "melhoradores" da humanidade, Parte 2 e O que falta aos alemães, Parte 5 in O crepúsculo dos ídolos, ou Como filosofar com o martelo.
Book completo do programa de investigação-aprendizagem democrática pelo exercício do reconhecimento de padrões autocráticos em 10 romances e 10 filmes clássicos. O programa é totalmente à distância e foi desenhado para poder ser feito nas férias (daí o nome fantasia 100 DIAS DE VERÃO). Inscrições https://www.sympla.com.br/100-dias-de-verao__23054
Textos de Augusto de Franco publicados no Facebook, entre maio e setembro de 2014, sobre o Decreto 8.243/2014 que institui a Política Nacional de Participação Social - PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social - SNPS, e dá outras providências
Por que os democratas não podem apostar todas as fichas no processo eleitoral. Artigo de Augusto de Franco, publicado originalmente no Facebook em 9 de setembro de 2014.
Um programa de aprendizagem democrática pelo exercício do reconhecimento de padrões autocráticos em romances e filmes clássicos. Trata-se de um programa ofertado pelo LABE=R de 10 de janeiro a 20 de abril de 2015
Democracia cooperativa: escritos políticos escolhidos de John Deweyaugustodefranco .
FRANCO, Augusto e POGREBINSCHI, Thamy (editores) (2008) Democracia Cooperativa - Escritos Políticos Escolhidos de John Dewey. A versão final desta obra foi impressa em papel. Porto Alegre: ediPUCRS, 2008.
Como configurar um ambiente de investigação-aprendizagem openscience em sua escola. Capacitação teórica e opção de programa prático para educadores e gestores escolares e extraescolares.Programa intensivo de aprendizagem para agentes de educação que desejam configurar novos ambientes inovadores de pesquisa ou investigação em escolas e outras organizações. Programa presencial ofertado pelo LABE=R em São Paulo.
Programa de Aprendizagem Política a distância, ofertado pelo LABE=R (Laboratório da Escola-de-Redes), com 80 horas (estimadas) de duração, realizado totalmente pelo Facebook, de junho a setembro de 2014.
“Punished for Protesting:Rights Violations in Venezuela’s Streets, Detention Centers, and Justice System” (Punidos por Protestar: Violações de Direitos nas Ruas, Centros de Detenção e Sistema de Justiça na Venezuela) da organização Human Rights Watch, publicado em 5 de maio de 2014
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Nunca a humanidade dependeu tanto da rede social
1. 1
AAUUGGUUSSTTOO DDEE FFRRAANNCCOO
NNUUNNCCAA AA HHUUMMAANNIIDDAADDEE DDEEPPEENNDDEEUU TTAANNTTOO
DDAA RREEDDEE SSOOCCIIAALL
Não há saída para as grandes ameaças à liberdade e à paz no mundo senão uma mudança de época
2. 2
AS DUAS PRINCIPAIS AMEAÇAS à liberdade e à paz no plano global são, hoje, as tentativas (capitaneadas por Putin) de reeditar a guerra fria e a política de blocos e o crescimento do jihadismo islâmico. Em primeiro lugar temos o neo-expansionismo russo e as tentativas da FSB (ex-KGB) - via Putin - de reeditar a guerra fria e a política de blocos dos anos 1950-1990. Vladimir Putin, no poder desde meados de 1999, tem forte base social nos países da ex-URSS. As casas mais modestas, nos distantes rincões siberianos, têm sua foto na sala de jantar. Sua popularidade é altíssima na Rússia e seu governo talvez supere hoje os 80% de aprovação. Até as crianças brincam de guerra dizendo que Putin vai levar à vitória da Rússia contra o Ocidente. O governo de assassinos da FSB - erigido na Rússia no dealbar do século 21 para durar indefinidamente - não quer uma guerra contra os países ocidentais, que sabe que não pode vencer (inclusive porque não há qualquer indicação de que a China entraria em tal aventura, pelo contrário). O que ele quer é articular e consolidar uma espécie de novo bloco contra-hegemônico (contra os USA e União Europeia), capturando para sua esfera de influência alguns países da ex-URSS (notadamente a Ucrânia e outros Estados mais frágeis já anexados), alguns países do Oriente Médio onde
3. 3
ainda conta com governos aliados (como a Síria), e da Ásia e da África e os novos governos bolivarianos da América Latina, sob influência de Cuba e de seus aliados (incluindo, se possível, Brasil e Argentina). Nada indica que Putin vai abandonar suas tentativas de reeditar a guerra fria - ou de "construir um novo muro de Berlim", como acusou recentemente Tenzin Giatso, o XIV Dalai Lama - de vez que elas são funcionais para autocratizar o regime e consolidar uma hegemonia de longa duração sobre a sociedade russa a partir do Estado controlado pela FSB. Não há no horizonte solução fácil para conter o neo-expansionismo russo. As sanções econômicas impostas pelos USA e pela Europa não tiveram até agora o efeito previsto de retirar a base de apoio dos novos oligarcas - os bilionários russos - ao governo da FSB. A Rússia de Putin, que a partir de meados da década passada já era uma protoditadura, hoje já pode ser caracterizada, para todos os efeitos, como uma quase-ditadura ou uma ditadura de novo tipo (como é a Venezuela, por exemplo). Essas ditaduras de novo tipo revelaram a evidência terrível de que uma força autocrática organizada e socialmente enraizada que chega ao poder pelo voto, não sai do poder apenas pelo voto. Ainda que cerca de 10% da população russa, que vive em Moscou e nas grandes cidades, não concordem com as pretensões de Putin, não há indicações de que a situação atual possa ser revertida no curto prazo. Não há experiência democrática da sociedade russa suficiente para configurar uma resistência democrática eficaz. Em segundo lugar temos a expansão do jihadismo islâmico. Conta-se, numa estimativa modesta, a existência de pelo menos 200 milhões de jihadistas (fundamentalistas islâmicos) no mundo atual. As organizações
4. 4
mais conhecidas são: Boko Haram (Nigéria), Al Shabab (Somália e redondezas), Lashkar-e-Taiba (Paquistão e Afeganistão), Al Qaeda (Oriente Médio, África, Ásia e alhures), Talibã (Afeganistão e Paquistão), Hezbollah (Líbano e Síria), Hamas (Irmandade Muçulmana na Palestina) e Estado Islâmico (Iraque, Síria etc.). Mas há também a Gama'at Islamiya (Egito), a Jamaat-e-Islami (Índia, Paquistão, Bangladesh, Sri Lanka, Caxemira), a Jemaah Islamiyah (Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Brunei) e várias outras menores. E uma retaguarda de apoio e financiamento em muitos Estados do Oriente Médio e adjacências, destacando-se a Irmandade Muçulmana (no Egito), o Wahhabismo (na Arábia Saudita) e a teocracia dos Aiatolás (no Irã). Esses clusters resilientes, altamente hierarquizados e autocratizados, estão em expansão no momento. Não há qualquer evidência de que vão desaparecer, pelo contrário: poderemos ter em poucas décadas o dobro dos combatentes atuais (ou talvez mais). O islamismo - que não é, em sua ampla maioria, nem fundamentalista, nem jihadista, mas é o terreno sobre o qual florescem essas seitas guerreiras - é a religião que mais cresce no mundo, contando hoje com 1/5 da população mundial (1,3 a 1,5 bilhões de seguidores). Isso não é algo que se possa resolver - como previram alguns ideólogos do liberalismo econômico - pela expansão "natural" do capitalismo. As forças do fundamentalismo islâmico também não são vulneráveis à democracia, como sonharam os crentes na inexorabilidade da adoção da fórmula universal da democracia representativa. Elas estão embasados numa cultura patriarcal em estado puro (ou quase). Nelas não há liberdade de opinião e, o que é pior, nem mesmo o conceito de opinião.
5. 5
Uma aliança estratégica entre USA, União Europeia e China - carregando suas respectivas áreas de influência - poderia mudar esse quadro no que tange ao neo-expansionismo russo (não há evidências de que ela seria eficaz no que toca à expansão do jihadismo islâmico). Mas dificilmente ela acontecerá pois não atende aos interesses geopolíticos e geoeconômicos chineses de médio e longo prazos. Ou seja, a solução tradicional - a solução da guerra - não se aplica ao caso. Sem a China, nada feito e, mesmo com a China, tal solução só resolveria parte do problema, a menos que o mundo retrogradasse para sistemas de governança ultra- centralizados, para uma espécie de governo mundial autocrático, com a instituição de políticas globais, inclusive de uma polícia global, atuando de cima para baixo e de fora para dentro em todo lugar. Mas o terrível quadro atual só pode ser modificado de baixo para cima e de dentro para fora. É claro que uma inesperada primavera russa, uma nova primavera árabe (ampliada para os países islâmicos não árabes) e, inclusive, uma inusitada primavera chinesa, poderiam alterar tudo (a China entra aqui não porque constitua uma ameça iminente à liberdade e à paz mundial e sim porque ela é capaz de bloquear qualquer solução democratizante). Essa seria a solução não-tradicional, a solução mais aderente aos novos mundos sociais altamente interativos que estão emergindo na sociedade-em-rede. Manifestações vigorosas da fenomenologia da interação poderiam desestabilizar os poderes que ameaçam a liberdade no mundo atual, mas ao eliminar essas principais ameaças (o neo-expansionismo russo e a expansão do jihadismo islâmico) inevitavelmente derruiriam também as bases das atuais unidades de
6. 6
governança que congelaram o mundo no sistema do equilíbrio competitivo (os menos de duzentos Estados-nações). Eis o dilema! Para entender o dilema é preciso ver que as duas principais ameaças detectadas aqui são ameaças guerreiras e, como tais, são ameças fundamentalmente estatistas: o neo-expansionismo russo é uma expressão de estatismo (a política de blocos de uma nova guerra fria aponta para uma espécie de pan-Estado hemisférico ou mundial) e a expansão do jihadismo islâmico também é uma expressão de estatismo (as organizações do fundamentalismo islâmicos são proto-Estados ou Estados que também apontam para pan-Estados: califados regionais ou califado mundial). Ora, não há saída para isso senão uma democratização radical da qual não poderá sair ileso o tronco gerador de programas verticalizadores que mantem e dissemina permanentemente inimizade no mundo: a forma atual Estado-nação (um fruto da guerra, como se sabe, da paz de Westfália). Se as sociedades começarem a se levantar contra os Estados e os proto-Estados que agora ameaçam a liberdade e a paz mundial, seu ímpeto democratizante não poderá ser contido. E em vez de termos apenas primaveras localizadas - russa, árabe (ampliada para os países islâmicos não árabes) e chinesa - poderemos ter uma verdadeira primavera das redes no plano global. Não por um processo centralizado e unificado e sim de modo fractal. Os USA e a Europa, as outras Américas, a África, a Ásia e a Oceania, não conseguirão se proteger das ondas de alta interatividade caso elas sejam provocadas em regiões suficientemente extensas do planeta. Primaveras, desse tipo, decorrentes da
7. 7
fenomenologia da interação, se espalharão por cloning, se articularão por clustering, se expressarão por swarmings e potencializarão o crunching já em curso. E então ocorrerá um brutal amassamento do tamanho social do mundo, com a drástica redução dos graus de separação, mudando a natureza daquilo que chamamos de sociedade humana. Tudo isso, parece óbvio, estilhaçará o velho mundo único que naufraga vítima de sua própria contradição fulcral: a paz não pode ser mantida e gerida por unidades de governança desenhadas para a guerra. Mas não parece haver outra saída para essa época de mudanças (e de contra-mudanças) que estamos vivendo senão uma mudança de época. Nunca a humanidade dependeu tanto da rede social.
Publicado originalmente no Facebook em 15 de novembro de 2014