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Diogenes Fagundes 
Fredy A. Tello
A poluição ambiental é uma 
questão bastante discutida na 
atualidade e pode ser estudada sob 
diversos aspectos e perspectivas. A 
poluição é classificada de acordo 
com o meio em que ocorre. Assim, 
classificam-se, respectivamente, 
como poluição da água ou hídrica, 
do ar ou atmosférica e do solo. 
Nos vários ambientes em que a poluição pode ocorrer, 
essa pode ser variável, de acordo com o tipo de 
contaminante presente o que a classifica em: Química, 
Térmica, Biológica, Radioativa e Mecânica.
Os métodos químicos e 
físicos tradicionais de 
tratamento do solo e da 
água, como extração com 
solvente, oxidoredução e 
incineração são bastante 
dispendiosos e oferecem 
riscos de contaminação 
secundária, pois o 
material contaminado 
tem que ser transportado 
ao local de tratamento.
AAtteerrrrooss ee lliixxõõeess EEssggoottooss ee eefflluueenntteess iinndduussttrriiaaiiss
CCeemmiittéérriiooss 
Fertilizantes 
e pesticidas 
Exploração mineira 
e petrolífera
 É o processo que recupera ecossistemas 
degradados com a utilização de organismos 
variados: microorganismos, fungos, algas 
verdes e plantas. 
 Estes organismos podem filtrar, metabolizar, 
decompor ou acumular os poluentes em seus 
organismos, para que assim o ambiente 
possa retornar a sua condição original. 
 Por exemplo, bactérias vem sendo usadas 
para decompor derivados cianídricos em 
processos de extração de ouro ou mesmo 
para extrair os minerais das rochas 
(biolimpeza)
FFIITTOORRRREEMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO:: 
Utilização de sistemas vegetais 
(árvores, arbustos, plantas 
rasteiras e aquáticas) e de sua 
microbiota com o fim de remover, 
degradar ou isolar substâncias 
tóxicas do ambiente. 
A zona radicular das plantas 
apresenta a capacidade de 
biotransformar moléculas orgânicas 
exógenas (externas).
OOBBJJEETTIIVVOOSS:: 
 Tratar grandes 
áreas do solo a 
baixo custo. 
 Remediar águas 
contaminadas, 
 Recuperar o 
meio ambiente.
Inativar os metais pesados que contaminam o 
solo. Alguns destes metais pesados já existem 
naturalmente no solo, mas, quando somados aos 
efeitos da ação humana, causam diversos 
problemas de saúde. Os contaminantes sujam o 
solo, a água e as plantas, fazendo com que as 
pessoas fiquem sujeitas a diferentes níveis de 
exposição tóxica. 
Evitar que os vegetais 
contaminados entrem em 
qualquer cadeia alimentar 
que envolva os seres 
humanos.
FFIITTOORRRREEMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO -- SSOOLLOO 
EElleemmeennttooss ee ccoommppoossttooss:: 
 Metais (Pb, Zn, Cu, Ni, Hg, Se, 
Fe, Mn, Mo, Co, Al, Ag, Cd); 
 Compostos inorgânicos; 
 Elementos químicos radioativos; 
 Hidrocarbonetos derivados de 
petróleo; 
 Pesticidas e herbicidas; 
 Explosivos; 
 Solventes clorados; 
 Resíduos orgânicos industriais.
 O destino final 
dos metais 
pesados é a sua 
deposição e 
soterramento 
em solos e 
sedimentos. Eles 
acumulam-se na 
camada superior 
do solo, sendo 
então acessíveis 
para as raízes 
das plantas. 
MMEETTAAIISS PPEESSAADDOOSS
RREEAAÇÇÃÃOO NNOOSS FFIITTOORRRREEMMEEDDIIAADDOORREESS.. 
As raízes, ao absorverem e acumularem os metais, 
são os primeiros órgãos afetados pela contaminação, 
que pode acarretar em: 
 Escurecimento, engrossamento e 
inibição do crescimento radicular; 
 Clorose, manchas foliares e 
necrose na parte aérea da planta. 
 Estes mecanismos de reação 
podem ser utilizados no processo 
de monitoramento da 
fitorremediação ou servir como 
bioindicação de solo contaminado.
Contaminantes Inorganicos 
(metais) 
Contaminantes Radioactivos Contaminantes Organicos 
Poplar Samambaia 
Mostarda Indiana 
óleo 
derramamento 
Willow 
Aterro 
Agua despoluida Lixo poluente 
Raízes, Fitoextração de 
plantas podem absorver 
metais tóxicos como chumbo, 
arsênico e outros e 
armazená-los em suas folhas. 
As plantas podem então ser 
reciclados ou incinerados e 
colhidas . 
Fitodegradação As 
plantas podem 
absorver produtos 
químicos orgânicos 
tóxicos e dividi-los em 
compostos menos 
prejudiciais que são 
armazenados ou 
liberados no ar . 
Fitoestabilização As 
plantas podem 
absorver produtos 
químicos e mantê 
-los de distantes das 
águas subterrâneas 
e superficiais nas 
proximidades. 
Rizofiltração Raízes de 
plantas com raízes 
penduradas podem absorver 
poluentes, como vários 
produtos químicos orgânicos 
radioativo estrôncio -90 eo 
césio -137 
girasol 
Solo 
Águas subterrâneas 
Agua poluida 
Solo 
Águas subterrâneas
TTééccnniiccaass oouu MMeeccaanniissmmooss 
FFiittooeexxttrraaççããoo oouu ffiittooaaccuummuullaaççããoo 
Os contaminantes são absorvidos 
pelas plantas e estocados no caule 
e folhas. Empregada para metais 
como Cd, Ni, Cu, Na, Pb, Se, etc. 
As plantas são hiperacumuladoras, 
podendo armazenar de 0,1 a 1% 
de metais no peso seco. 
Exemplos: Brassica juncea, 
Aeloanthus biformifolius, Alyssum 
bertolonii, Thlaspi caerulescens.
FFiittooddeeggrraaddaaççããoo:: 
Os contaminantes são 
absorvidos pelas plantas 
que, através de seus 
processos metabólicos, 
quebram as moléculas do 
contaminante em produtos 
menos tóxicos, ou 
mineralizados nas células. 
As enzimas envolvidas são 
nitroredutases, 
(nitroaromáticos) 
desalogenases (solventes 
clorados e pesticidas), 
lacanases (anilinas
FFiittoovvoollaattiilliizzaaççããoo 
Contaminantes como 
Hg, Se, Ar, são 
absorvidos pelas 
raízes, inativados e 
liberados na 
atmosfera. Também 
serve para compostos 
orgânicos.
Ele é alterado e 
modificado ao longo 
do caminho . 
Água percorre desde a 
raiz até as folhas ao 
longo do sistema 
vascular da planta. 
Contaminantes 
levados para as 
folhas. 
Volatilizados 
para a 
atmosfera .
FFiittooeessttiimmuullaaççããoo 
As raízes promovem a 
proliferação de microrga-nismos 
degradativos na 
rizosfera. Isto promove a 
biodegradação microbiana. 
É aplicável para compostos 
orgânicos. Uma bactéria 
importante neste processo 
é Pseudomonas. É um 
processo próximo da 
biorremediação e é 
importante para o 
ambiente aquático.
FFiittooeessttaabbiilliizzaaççããoo 
O poluente é imobilizado por meio de sua lignificação (na 
parede vegetal) ou humificação no solo. Os metais são 
precipitados e tornam-se insolúveis, ficando presos na 
matriz, não sendo mobilizados. Exemplos: 
Haumaniastrum, Eragrostis, Ascolepis, Gladiolus e 
Alyssum.
RRiizzooffiillttrraaççããoo 
Neste caso as raízes 
absorvem, concentram ou 
precipitam contaminantes, 
num meio aquoso artificial. 
É usada para metais 
pesados e elementos 
radioativos. As plantasa são 
mantidas em sistemas 
hidropônicos. Exemplos: 
Helianthus annus e Brassica 
juncea.
BBaarrrreeiirraass hhiiddrrááuulliiccaass.. 
São poços de captação da água 
subterrânea contaminada. Dentro dos 
poços existem bombas de sucção, de 
onde a água será retirada através de 
tubos até a estação. 
Da mesma forma, algumas árvores de 
grande porte, particularmente aquelas 
com raízes profundas (Ex: Populus sp.), 
removem grandes quantidades de água 
do subsolo ou dos lençóis aquáticos 
subterrâneos, a qual é evaporada 
através das folhas. Os contaminantes 
presentes na água são metabolisados 
pelas enzimas vegetais, vaporizados 
junto com a água ou simplesmente 
aprisionados nos tecidos vegetais
CCaappaass oouu ttaappeetteess vveeggeettaattiivvooss 
Tapetes vegetativos, de capins ou árvores sobre 
aterros usado para diminuir a infiltração de água 
e conter a disseminação. Também atuam como 
fitorremediadores.
AAççuuddeess aarrttiiffiicciiaaiiss 
Ação combinada de 
algas, plantas aquáticas 
e microrganismos em 
tanques destinados a 
depurar efluentes 
químicos. Serve para 
esgotos e despejos 
industriais.
Controle ddee eerroossããoo ee ddiisssseemmiinnaaççããoo ddee MMeettaaiiss 
PPeessaaddooss nnoo ssoolloo:: 
O processo consiste basicamente em retirar a terra contaminada de valas 
paralelas e de uma camada superficial de toda a área e substituí-la por solo 
não-contaminado para implantar dois tipos de vegetação: arbórea sobre as 
valas e herbácea (gramíneas) nos três metros que separam uma da outra. Na 
superfície do solo contaminado entre as valas, é utilizado um "filtro químico" – 
uma camada de calcário de aproximadamente 2 cm de espessura, que evita 
que o metal passe para o solo sem contaminação, preservando, assim, a 
vegetação implantada. 
Eucalipto em solo contaminado sem filtro de calcário 
(esquerda) e com o filtro (direita).
Solo contaminado 
com metais pesados 
Abertura das valas e 
substituição da camada 
superficial por solo não 
contaminado 
Implantação de 
vegetação nas valas e 
entre seus intervalos 
Primeiros resultados. Serrapilheira sobre o solo recuperado. 
Começa a se formar uma camada de 
matéria orgânica.
FFIITTOORRRREEMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO 
no ambiente Líquido 
DDIIOOGGEENNEESS 
A utilização de plantas aquáticas 
(hidrófitas, macrófitas) como 
fitorremediadoras decorre da 
intensa absorção de nutrientes, 
pelo crescimento rápido, pela 
retirada facilitada e utilização da 
biomassa. 
Esta fitorremediação visa 
principalmente a redução da 
carga orgânica, do nitrogênio e 
fósforo.
siste Os sistemmaass ppooddeemm ccoonntteerr:: 
-Macrófitas flutuantes 
(enraizadas ou livres): 
Eichornia, Pistia, Salvinia, 
etc. 
Submersas: Elodea 
canadensis, E. nuttali; 
Ceratopphyluum demersum, 
etc. 
Emergentes (emergem no 
sistema): Typha 
dominguensis (Taboa) e 
Scirpus californicus (Junco); 
Scirpus lacustris (junco), 
Phragmites australis, etc.
 Eichornia crassipes (aguapé) é 
uma macrófita flutuante muito usada. 
O seu crescimento é acelerado em 
condições de abundância nutricional. 
Produz 250-300 ton/há, com 
crescimento de 5% ao dia (15 ton 
biomassa/dia/há). 
 Age por fitoestimulação e rizofiltração; 
 Reduz a DBO, taxa de coliformes, 
turbidez, carga de minerais (N e P). 
 Além disto retira fenois e metais 
pesados, herbicidas e coadjuvante no 
caso dos cianetos
plantas aaqquuááttiiccaass eemmpprreeggaaddaass eemm ttrraattaammeennttoo 
Typha angustifolia 
Taboa 
Scirpus holoschoenus Cyperus longus 
junça-longa 
Juncus acutus 
junco agudo 
Iris pseudacorus 
lírio amarelo 
Phragmites australis 
caniço 
ddee áágguuaa::
FFIITTOORRRREEMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO -- TTRRAATTAAMMEENNTTOO DDEE ÁÁGGUUAASS RREESSIIDDUUÁÁRRIIAASS 
E.T.A.R. de Bodiosa – Viseu – Portugal 
(lagoa de macrófitas emergentes com plantas previamente enraizadas em viveiro)
Sistemas de lagoas de macrófitas: 
Sistemas baseados em macrófitas aquáticas 
flutuantes (enraizadas ou livres); 
Sistemas baseados em macrófitas submersas; 
Sistemas baseados em macrófitas aquáticas 
emergentes
Representação esquemática de um sistema de tratamento de 
águas residuais baseado em macrófitas aquáticas livremente 
flutuantes. Ilustra-se a espécie Eichhornia crassipes (jacinto 
de água).
Representação esquemática de um sistema de tratamento de 
águas residuais baseado em macrófitas aquáticas submersas. 
Ilustra-se a espécie Elodea canadensis.
Representação esquemática de um sistema de tratamento de águas 
residuais baseado em macrófitas aquáticas emergentes: 
a) fluxo superficial, ilustra-se a 
espécie Scirpus lacustris; 
b) fluxo sub-superficial 
horizontal, ilustra-se a espécie 
Phragmites australis; 
c) fluxo sub-superficial vertical 
(percolação), ilustra-se a 
espécie Phragmites australis.
FFiittoorrrreemmeeddiiaaççããoo —— AApplliiccaaççããoo 
Tratamento de água com aguapé 
Tratamento de chorume por 
Fitorremediação 
Controle de erosão e disseminação 
de Metais Pesados no solo
Tratamento de água com aguapé: 
Eichhornia crassipes 
Todas as macrófitas 
exercem importante papel 
na remoção de 
substâncias dissolvidas, 
assimilando-as e 
incorporando-as à sua 
biomassa, porém a 
espécie Eichhornia 
crassipes, o aguapé, tem sido a hidrófita mais estudada 
para o tratamento de água com plantas.
LLaaggooaa ddee AAgguuaappéé 
LINS
Tratamento de Chorume por Fitorremediação: 
“O chorume é o nome dado ao líquido escuro e turvo 
proveniente do armazenamento e repouso do lixo”. 
O chorume pode conter altas concentrações de sólidos 
suspensos (1000 a 2500 mg L-1), metais pesados, 
compostos orgânicos originados da degradação de 
substâncias que facilmente são metabolizadas como 
carboidratos, proteínas e gorduras. 
Através dos métodos convencionais de tratamento, o 
chorume tem sido descartado apresentando ainda forte 
coloração, constituindo graves problemas para os 
receptores aquáticos. Para solucionar este problema 
vem sendo estudada uma forma de tecnologia 
alternativa para o tratamento de chorume, a biofiltração.
Biofiltração: 
Combina o processo físico de filtração, o qual é realizado 
através de filtro de areia. Seguido de analises físico-químicos 
do aterro. 
Com o tratamento biológico, que consiste na biodegradação 
da matéria orgânica contida na água filtrada com a 
utilização do aguapé, seguida de análises químicas e 
biológicas para 
classificação da 
água visando sua 
reutilização, 
diversos estudos 
têm comprovado 
sua eficiência.
Pode–se, também utilizar o processo de fitorremediação no tratamento 
de chorume da seguinte forma: 
Realizando a filtração do chorume em areia visando a separação da 
água sem coloração e utilizar o material retido no filtro como 
nutrientes para plantio de tubérculos (beterraba, cenoura e rabanete) 
e espécies folhosas (alface). 
Beterraba 
(Beta Vulgaris L.) 
A beterraba é uma hortaliça que 
requer alta concentração de 
macronutrientes (especialmente P, 
K e Mg), principalmente em sua 
parte aérea; sua concentração de 
micronutrientes é ainda maior em 
sua parte aérea e raiz. Estes dados 
indicam que devido a necessidade 
de nutrientes, a absorção de 
chorume será grande.
Alface 
(Lactuca sativa) 
As espécies olerícolas 
possuem grande 
capacidade de extração 
do solo e, dentre elas, a 
alface é considerada a 
principal acumuladora de 
metais pesados 
(principalmente Zn, Cu, e 
Pb). Este acúmulo ocorre 
basicamente na parte 
aérea da planta.
Cenoura 
(Dacus Carota L) 
A cenoura exige solos 
férteis e bem estruturados 
para sua produção, 
fazendo da matéria 
orgânica um fator 
importante em sua 
cultura. Estudos 
constataram maior 
presença de b caroteno 
em cenouras cultivadas 
organicamente.
Rabanete 
(Raphanus sativus L.) 
As concentrações em 
macro e micronutrientes 
no rabanete são 
elevadas, tanto na raiz 
como na parte aérea, 
sendo considerada uma 
planta exigente em 
nutrientes. Sua extração 
é alta principalmente em 
Fe, Mg, Zn e Cu.
VVAANNTTAAGGEENNSS:: 
É uma tecnologia barata e por isso 
pode ser aplicada a grandes áreas. 
É aplicável a um grande número 
despoluentes orgânicos e inorgânicos. 
É ecologicamente e socialmente 
satisfatória. 
Os procedimentos são realizados in 
situ. 
Pode ser usada em conjunto com 
tecnologias mais tradicionais.
DDEESSVVAANNTTAAGGEENNSS:: 
As plantas são organismos vivos e suas 
raízes requerem oxigênio,água e nutrientes. 
A natureza do solo (pH,salinidade, textura) 
afeta o desenvolvimento das plantas. 
A concentração dos poluentes deve estar 
dentro do limite de tolerância das plantas. 
Os contaminantes hidrossolúveis podem se 
alastrar para longe da zona radicular. 
É um processo lento cujos efeitos são 
observados em longo prazo. 
Existe a possibilidade destas plantas 
entrarem na cadeia alimentar.
Fitorremediação de solos e águas contaminadas

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Fitorremediação de solos e águas contaminadas

  • 2. A poluição ambiental é uma questão bastante discutida na atualidade e pode ser estudada sob diversos aspectos e perspectivas. A poluição é classificada de acordo com o meio em que ocorre. Assim, classificam-se, respectivamente, como poluição da água ou hídrica, do ar ou atmosférica e do solo. Nos vários ambientes em que a poluição pode ocorrer, essa pode ser variável, de acordo com o tipo de contaminante presente o que a classifica em: Química, Térmica, Biológica, Radioativa e Mecânica.
  • 3. Os métodos químicos e físicos tradicionais de tratamento do solo e da água, como extração com solvente, oxidoredução e incineração são bastante dispendiosos e oferecem riscos de contaminação secundária, pois o material contaminado tem que ser transportado ao local de tratamento.
  • 4. AAtteerrrrooss ee lliixxõõeess EEssggoottooss ee eefflluueenntteess iinndduussttrriiaaiiss
  • 5. CCeemmiittéérriiooss Fertilizantes e pesticidas Exploração mineira e petrolífera
  • 6.  É o processo que recupera ecossistemas degradados com a utilização de organismos variados: microorganismos, fungos, algas verdes e plantas.  Estes organismos podem filtrar, metabolizar, decompor ou acumular os poluentes em seus organismos, para que assim o ambiente possa retornar a sua condição original.  Por exemplo, bactérias vem sendo usadas para decompor derivados cianídricos em processos de extração de ouro ou mesmo para extrair os minerais das rochas (biolimpeza)
  • 7. FFIITTOORRRREEMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO:: Utilização de sistemas vegetais (árvores, arbustos, plantas rasteiras e aquáticas) e de sua microbiota com o fim de remover, degradar ou isolar substâncias tóxicas do ambiente. A zona radicular das plantas apresenta a capacidade de biotransformar moléculas orgânicas exógenas (externas).
  • 8. OOBBJJEETTIIVVOOSS::  Tratar grandes áreas do solo a baixo custo.  Remediar águas contaminadas,  Recuperar o meio ambiente.
  • 9. Inativar os metais pesados que contaminam o solo. Alguns destes metais pesados já existem naturalmente no solo, mas, quando somados aos efeitos da ação humana, causam diversos problemas de saúde. Os contaminantes sujam o solo, a água e as plantas, fazendo com que as pessoas fiquem sujeitas a diferentes níveis de exposição tóxica. Evitar que os vegetais contaminados entrem em qualquer cadeia alimentar que envolva os seres humanos.
  • 10. FFIITTOORRRREEMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO -- SSOOLLOO EElleemmeennttooss ee ccoommppoossttooss::  Metais (Pb, Zn, Cu, Ni, Hg, Se, Fe, Mn, Mo, Co, Al, Ag, Cd);  Compostos inorgânicos;  Elementos químicos radioativos;  Hidrocarbonetos derivados de petróleo;  Pesticidas e herbicidas;  Explosivos;  Solventes clorados;  Resíduos orgânicos industriais.
  • 11.  O destino final dos metais pesados é a sua deposição e soterramento em solos e sedimentos. Eles acumulam-se na camada superior do solo, sendo então acessíveis para as raízes das plantas. MMEETTAAIISS PPEESSAADDOOSS
  • 12. RREEAAÇÇÃÃOO NNOOSS FFIITTOORRRREEMMEEDDIIAADDOORREESS.. As raízes, ao absorverem e acumularem os metais, são os primeiros órgãos afetados pela contaminação, que pode acarretar em:  Escurecimento, engrossamento e inibição do crescimento radicular;  Clorose, manchas foliares e necrose na parte aérea da planta.  Estes mecanismos de reação podem ser utilizados no processo de monitoramento da fitorremediação ou servir como bioindicação de solo contaminado.
  • 13. Contaminantes Inorganicos (metais) Contaminantes Radioactivos Contaminantes Organicos Poplar Samambaia Mostarda Indiana óleo derramamento Willow Aterro Agua despoluida Lixo poluente Raízes, Fitoextração de plantas podem absorver metais tóxicos como chumbo, arsênico e outros e armazená-los em suas folhas. As plantas podem então ser reciclados ou incinerados e colhidas . Fitodegradação As plantas podem absorver produtos químicos orgânicos tóxicos e dividi-los em compostos menos prejudiciais que são armazenados ou liberados no ar . Fitoestabilização As plantas podem absorver produtos químicos e mantê -los de distantes das águas subterrâneas e superficiais nas proximidades. Rizofiltração Raízes de plantas com raízes penduradas podem absorver poluentes, como vários produtos químicos orgânicos radioativo estrôncio -90 eo césio -137 girasol Solo Águas subterrâneas Agua poluida Solo Águas subterrâneas
  • 14. TTééccnniiccaass oouu MMeeccaanniissmmooss FFiittooeexxttrraaççããoo oouu ffiittooaaccuummuullaaççããoo Os contaminantes são absorvidos pelas plantas e estocados no caule e folhas. Empregada para metais como Cd, Ni, Cu, Na, Pb, Se, etc. As plantas são hiperacumuladoras, podendo armazenar de 0,1 a 1% de metais no peso seco. Exemplos: Brassica juncea, Aeloanthus biformifolius, Alyssum bertolonii, Thlaspi caerulescens.
  • 15. FFiittooddeeggrraaddaaççããoo:: Os contaminantes são absorvidos pelas plantas que, através de seus processos metabólicos, quebram as moléculas do contaminante em produtos menos tóxicos, ou mineralizados nas células. As enzimas envolvidas são nitroredutases, (nitroaromáticos) desalogenases (solventes clorados e pesticidas), lacanases (anilinas
  • 16. FFiittoovvoollaattiilliizzaaççããoo Contaminantes como Hg, Se, Ar, são absorvidos pelas raízes, inativados e liberados na atmosfera. Também serve para compostos orgânicos.
  • 17. Ele é alterado e modificado ao longo do caminho . Água percorre desde a raiz até as folhas ao longo do sistema vascular da planta. Contaminantes levados para as folhas. Volatilizados para a atmosfera .
  • 18. FFiittooeessttiimmuullaaççããoo As raízes promovem a proliferação de microrga-nismos degradativos na rizosfera. Isto promove a biodegradação microbiana. É aplicável para compostos orgânicos. Uma bactéria importante neste processo é Pseudomonas. É um processo próximo da biorremediação e é importante para o ambiente aquático.
  • 19. FFiittooeessttaabbiilliizzaaççããoo O poluente é imobilizado por meio de sua lignificação (na parede vegetal) ou humificação no solo. Os metais são precipitados e tornam-se insolúveis, ficando presos na matriz, não sendo mobilizados. Exemplos: Haumaniastrum, Eragrostis, Ascolepis, Gladiolus e Alyssum.
  • 20. RRiizzooffiillttrraaççããoo Neste caso as raízes absorvem, concentram ou precipitam contaminantes, num meio aquoso artificial. É usada para metais pesados e elementos radioativos. As plantasa são mantidas em sistemas hidropônicos. Exemplos: Helianthus annus e Brassica juncea.
  • 21. BBaarrrreeiirraass hhiiddrrááuulliiccaass.. São poços de captação da água subterrânea contaminada. Dentro dos poços existem bombas de sucção, de onde a água será retirada através de tubos até a estação. Da mesma forma, algumas árvores de grande porte, particularmente aquelas com raízes profundas (Ex: Populus sp.), removem grandes quantidades de água do subsolo ou dos lençóis aquáticos subterrâneos, a qual é evaporada através das folhas. Os contaminantes presentes na água são metabolisados pelas enzimas vegetais, vaporizados junto com a água ou simplesmente aprisionados nos tecidos vegetais
  • 22. CCaappaass oouu ttaappeetteess vveeggeettaattiivvooss Tapetes vegetativos, de capins ou árvores sobre aterros usado para diminuir a infiltração de água e conter a disseminação. Também atuam como fitorremediadores.
  • 23. AAççuuddeess aarrttiiffiicciiaaiiss Ação combinada de algas, plantas aquáticas e microrganismos em tanques destinados a depurar efluentes químicos. Serve para esgotos e despejos industriais.
  • 24. Controle ddee eerroossããoo ee ddiisssseemmiinnaaççããoo ddee MMeettaaiiss PPeessaaddooss nnoo ssoolloo:: O processo consiste basicamente em retirar a terra contaminada de valas paralelas e de uma camada superficial de toda a área e substituí-la por solo não-contaminado para implantar dois tipos de vegetação: arbórea sobre as valas e herbácea (gramíneas) nos três metros que separam uma da outra. Na superfície do solo contaminado entre as valas, é utilizado um "filtro químico" – uma camada de calcário de aproximadamente 2 cm de espessura, que evita que o metal passe para o solo sem contaminação, preservando, assim, a vegetação implantada. Eucalipto em solo contaminado sem filtro de calcário (esquerda) e com o filtro (direita).
  • 25.
  • 26. Solo contaminado com metais pesados Abertura das valas e substituição da camada superficial por solo não contaminado Implantação de vegetação nas valas e entre seus intervalos Primeiros resultados. Serrapilheira sobre o solo recuperado. Começa a se formar uma camada de matéria orgânica.
  • 27. FFIITTOORRRREEMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO no ambiente Líquido DDIIOOGGEENNEESS A utilização de plantas aquáticas (hidrófitas, macrófitas) como fitorremediadoras decorre da intensa absorção de nutrientes, pelo crescimento rápido, pela retirada facilitada e utilização da biomassa. Esta fitorremediação visa principalmente a redução da carga orgânica, do nitrogênio e fósforo.
  • 28. siste Os sistemmaass ppooddeemm ccoonntteerr:: -Macrófitas flutuantes (enraizadas ou livres): Eichornia, Pistia, Salvinia, etc. Submersas: Elodea canadensis, E. nuttali; Ceratopphyluum demersum, etc. Emergentes (emergem no sistema): Typha dominguensis (Taboa) e Scirpus californicus (Junco); Scirpus lacustris (junco), Phragmites australis, etc.
  • 29.  Eichornia crassipes (aguapé) é uma macrófita flutuante muito usada. O seu crescimento é acelerado em condições de abundância nutricional. Produz 250-300 ton/há, com crescimento de 5% ao dia (15 ton biomassa/dia/há).  Age por fitoestimulação e rizofiltração;  Reduz a DBO, taxa de coliformes, turbidez, carga de minerais (N e P).  Além disto retira fenois e metais pesados, herbicidas e coadjuvante no caso dos cianetos
  • 30. plantas aaqquuááttiiccaass eemmpprreeggaaddaass eemm ttrraattaammeennttoo Typha angustifolia Taboa Scirpus holoschoenus Cyperus longus junça-longa Juncus acutus junco agudo Iris pseudacorus lírio amarelo Phragmites australis caniço ddee áágguuaa::
  • 31. FFIITTOORRRREEMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO -- TTRRAATTAAMMEENNTTOO DDEE ÁÁGGUUAASS RREESSIIDDUUÁÁRRIIAASS E.T.A.R. de Bodiosa – Viseu – Portugal (lagoa de macrófitas emergentes com plantas previamente enraizadas em viveiro)
  • 32. Sistemas de lagoas de macrófitas: Sistemas baseados em macrófitas aquáticas flutuantes (enraizadas ou livres); Sistemas baseados em macrófitas submersas; Sistemas baseados em macrófitas aquáticas emergentes
  • 33. Representação esquemática de um sistema de tratamento de águas residuais baseado em macrófitas aquáticas livremente flutuantes. Ilustra-se a espécie Eichhornia crassipes (jacinto de água).
  • 34. Representação esquemática de um sistema de tratamento de águas residuais baseado em macrófitas aquáticas submersas. Ilustra-se a espécie Elodea canadensis.
  • 35. Representação esquemática de um sistema de tratamento de águas residuais baseado em macrófitas aquáticas emergentes: a) fluxo superficial, ilustra-se a espécie Scirpus lacustris; b) fluxo sub-superficial horizontal, ilustra-se a espécie Phragmites australis; c) fluxo sub-superficial vertical (percolação), ilustra-se a espécie Phragmites australis.
  • 36.
  • 37. FFiittoorrrreemmeeddiiaaççããoo —— AApplliiccaaççããoo Tratamento de água com aguapé Tratamento de chorume por Fitorremediação Controle de erosão e disseminação de Metais Pesados no solo
  • 38. Tratamento de água com aguapé: Eichhornia crassipes Todas as macrófitas exercem importante papel na remoção de substâncias dissolvidas, assimilando-as e incorporando-as à sua biomassa, porém a espécie Eichhornia crassipes, o aguapé, tem sido a hidrófita mais estudada para o tratamento de água com plantas.
  • 40. Tratamento de Chorume por Fitorremediação: “O chorume é o nome dado ao líquido escuro e turvo proveniente do armazenamento e repouso do lixo”. O chorume pode conter altas concentrações de sólidos suspensos (1000 a 2500 mg L-1), metais pesados, compostos orgânicos originados da degradação de substâncias que facilmente são metabolizadas como carboidratos, proteínas e gorduras. Através dos métodos convencionais de tratamento, o chorume tem sido descartado apresentando ainda forte coloração, constituindo graves problemas para os receptores aquáticos. Para solucionar este problema vem sendo estudada uma forma de tecnologia alternativa para o tratamento de chorume, a biofiltração.
  • 41. Biofiltração: Combina o processo físico de filtração, o qual é realizado através de filtro de areia. Seguido de analises físico-químicos do aterro. Com o tratamento biológico, que consiste na biodegradação da matéria orgânica contida na água filtrada com a utilização do aguapé, seguida de análises químicas e biológicas para classificação da água visando sua reutilização, diversos estudos têm comprovado sua eficiência.
  • 42. Pode–se, também utilizar o processo de fitorremediação no tratamento de chorume da seguinte forma: Realizando a filtração do chorume em areia visando a separação da água sem coloração e utilizar o material retido no filtro como nutrientes para plantio de tubérculos (beterraba, cenoura e rabanete) e espécies folhosas (alface). Beterraba (Beta Vulgaris L.) A beterraba é uma hortaliça que requer alta concentração de macronutrientes (especialmente P, K e Mg), principalmente em sua parte aérea; sua concentração de micronutrientes é ainda maior em sua parte aérea e raiz. Estes dados indicam que devido a necessidade de nutrientes, a absorção de chorume será grande.
  • 43. Alface (Lactuca sativa) As espécies olerícolas possuem grande capacidade de extração do solo e, dentre elas, a alface é considerada a principal acumuladora de metais pesados (principalmente Zn, Cu, e Pb). Este acúmulo ocorre basicamente na parte aérea da planta.
  • 44. Cenoura (Dacus Carota L) A cenoura exige solos férteis e bem estruturados para sua produção, fazendo da matéria orgânica um fator importante em sua cultura. Estudos constataram maior presença de b caroteno em cenouras cultivadas organicamente.
  • 45. Rabanete (Raphanus sativus L.) As concentrações em macro e micronutrientes no rabanete são elevadas, tanto na raiz como na parte aérea, sendo considerada uma planta exigente em nutrientes. Sua extração é alta principalmente em Fe, Mg, Zn e Cu.
  • 46.
  • 47.
  • 48. VVAANNTTAAGGEENNSS:: É uma tecnologia barata e por isso pode ser aplicada a grandes áreas. É aplicável a um grande número despoluentes orgânicos e inorgânicos. É ecologicamente e socialmente satisfatória. Os procedimentos são realizados in situ. Pode ser usada em conjunto com tecnologias mais tradicionais.
  • 49. DDEESSVVAANNTTAAGGEENNSS:: As plantas são organismos vivos e suas raízes requerem oxigênio,água e nutrientes. A natureza do solo (pH,salinidade, textura) afeta o desenvolvimento das plantas. A concentração dos poluentes deve estar dentro do limite de tolerância das plantas. Os contaminantes hidrossolúveis podem se alastrar para longe da zona radicular. É um processo lento cujos efeitos são observados em longo prazo. Existe a possibilidade destas plantas entrarem na cadeia alimentar.