2. “Você não fotografa com sua máquina.
Você fotografa com toda sua cultura.”
Sebastião Salgado
3. Narrativas Visuais e Fronteiras entre a Arte e o Documental
Umeru Bahia
Sociólogo, coordenador artístico da Semana
A Semana de Fotografia da Bahia reúne fotógrafas e fotógrafos de diferentes gerações e
perspectivas em um espaço voltado para o compartilhamento de experiências, troca de
saberes e possibilidades criativas, potencializando diálogos, convívios e produções
fotográficas.
O tema da Semana é “Narrativas Visuais: Fronteiras entre e a Arte e o Documental”. A
Fotografia pode ser pensada de distintas formas, através de variados olhares e produzida de
modo tão particular que seria melhor dizer Fotografias, no plural. A fotografia enquanto arte
cobre uma vastidão de obras, histórias, autores, escolas e definições. A arte, costuma-se
dizer, faz parte do mundo do sensível, da imaginação, das profundezas individuais e
coletivas. O documental, por sua vez, geralmente associamos à tradução, quase literal, da
realidade, garantido a essa captação realista o poder da representação verossímil; a arte
como transbordamento do real, a documentação como registro do mesmo. A experiência de
vida e com o mundo, no entanto, revelam o entrelaçamento entre essas definições e o poder
de síntese de autoras e autores que transitam livremente entre ambos os campos, gerando
imagens preenchidas de sensações particulares, prontas para quem visualiza produzir seus
próprios sentidos. A imagem fotográfica carrega consigo uma história revelada e também
oculta, seja do autor, da cena, do contexto, das figuras humanas ou não nela representada.
Cada imagem tem incrustada uma narrativa particular produzida e recriada pelo espectador.
O tema da Semana foi pensado para dar conta da amplitude criativa das autoras e autores
convidados para compartilhar suas experiências, trocar conhecimentos e dialogar com
interessados sobre o largo e complexo campo da fotografia. A fotografia é mais do que uma
ferramenta de suporte à experiência de mundo e com o mundo, é ela mesma a própria
inserção, dos modos de estar, fazer, sentir e pensar o mundo. Estamos imersos num vasto
universo da linguagem e mergulhados num mar de sensações: o mundo representado, o
mundo vivido, o mundo sentido, o mundo feito, recriado e imposto a nós. Apropriamos o
mundo com as palavras, mas também através do corpo. A fotografia imprescinde da
corporeidade, do 'estar corpo', do 'ser sensível', da temporalidade e da leitura, da tradução e
do pensamento sobre o mundo.ASemana instiga pensarmos como a produção de Narrativas
Visuais localiza-se sobre as Fronteiras entre aArte e o Documental.
4. Samye, Tibet ,1993, gelatina e prata, 15,5 x 10,3 cm, ampliação pela autora 1994
Arlete Soares
5. Caminhos de Arlete Soares
É uma exposição intimista que revela o brincar de Arlete. São fotos vintage
capturadas e ampliadas entre os anos de 1969 e 1994, em diversos lugares do
mundo.
Ela está para cavar o tempo esquecido, guardado, amontoado, na procura do que se
revela na solidão do disparo, uma relação amorosa entre a película e o papel
revelado.
Sendo despretensiosa, é história da fotografia. É memória, a memória ampliada e
marcada pelo tempo analógico. O que esses caminhos guardam sobre a imagem?
Arlete Soares, 76 anos, é baiana de Valença, aquariana e filha de Iemanjá.
Começou a fotografar em 1968, em Paris, onde estudava psicologia. Fundadora da
Editora Corrupio é autora de seis livros de fotografia: Caminhos da Índia (1991),
Israel Shalom! (1994), Bahia Tatuagens (1997), Bahia 2000 (1998), Salvador da
Bahia – Cidade Plural (2004) e Anônimos (2010), participou em outros livros como
Tempero da Dadá (1998), A Invenção do Brasil (1997). Arlete Soares realizou duas
exposições individuais em Fortaleza (1997) e Salvador (2007).
“É bem difícil tentar definir Arlete Soares. Ela é um ser inapreensível e em
constante agitação. Durante uma conversa de vez em quando ela
desaparece, como por encanto, numa nuvem de fumaça..."
Pierre Verger, 1991 (depoimento publicado no livro Caminhos da Índia).
Goli Guerreiro e Cairé Brasil,
Curadores da mostra Caminhos de Arlete Soares
6. Salvador da Bahia, 1974 gelatina e prata 17,5 x 23,5 ampliação pela autora década de 70
Arlete Soares
7. Conferências, oficinas, debates, exibição de filmes, exposição e
lançamento de livros. A Semana de Fotografia da Bahia trouxe para
Salvador uma programação completa para o público aproximar-se ainda mais
da fotografia em um espaço de convívio possível e criativo.
A Semana valorizou a obra e as trajetórias individuais de cada convidada e
convidado, reconhecendo o longo esforço técnico e criativo de cada um e a
importância que cada um tem para a Fotografia na Bahia e no Brasil.
8. Cerimonia Funebre Igor Fiódorovitch Stravinsky Veneza 1971 gelatina e prata, 9 x 12,8 cm ampliacao 1978
Arlete Soares
9. De 1964 a 1972, fotojornalista contratada da Editora Abril. Realizou para revistas como
Realidade e Quatro Rodas ensaios que ficaram célebres, entre eles “Abatucada dos bambas”
sobre o samba tradicional carioca, e “Caranguejeiras” retratando mulheres catadoras de
caranguejos na aldeia paraibana de Livramento.Apaixão pelo vídeo passou a absorvê-la cada
vez mais a partir dos anos 1980, mas, nos anos 1990, Maureen ainda publicou livros com
ensaios fotográficos de viagens à África, ao Líbano e ao Japão. Em 1988, com Jacques
Bisilliat, seu marido, e Antônio Marcos da Silva, foi convidada por Darcy Ribeiro para montar o
acervo de arte popular latino-americana, origem do Pavilhão da Criatividade.
Maureen Bisilliat
Bauer Sá nasceu em Salvador em 1950, mora na mesma cidade onde desenvolve projetos
autorais de fotografia baseados numa abordagem poética da questão do homem negro com
suas divindades africanas. Tem obras em vários acervos como: Museu Afro Brasileiro-SP,
Museu Nacional da CulturaAfro Brasileira-BA, Coleção Pirelli Masp - SP. Recebeu a Medalha
de Prata, 6th International Photographic Art Exhibition Chinese Photographers Association,
Pequim, 1992 e Medalha de Ouro, 55th International Photographic Salon of Japan, 1995.
Realizou diversas exposições em Salvador-BA, São Luiz-MA, Los Angeles, Denver - EUA, e
Köln e Berlin -Alemanha.
Bauer Sá
Explorando fronteiras entre a Arte e o Documental I 03.08
mediação - Ricardo Sena
10. Em 1979, fundou aAgência F/4 de Fotojornalismo, com Juca Martins, Delfim Martins e Ricardo
Malta. Em 1991, desligou-se da F/4 para fundar a N Imagens, que dirige até hoje. Neste
mesmo ano, Nair integrou com Stefania Bril, Marcos Santilli, Rubens Fernandes Júnior e
Fausto Chermont a equipe criadora do NAFoto (Núcleo dos Amigos da Fotografia),
responsável pela realização dos eventos bienais Mês Internacional da Fotografia de São
Paulo. Tem seu trabalho representado em importantes instituições nacionais e estrangeiras,
como o Museu daArte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu deArte de São Paulo e o Museum
of Modern Art, NewYork.
Nair Benedicto
Um dos expoentes da fotografia baiana, desenvolve intensa atividade fotográfica desde 1970,
como fotógrafo curador e ensaísta. Um dos fundadores do grupo FotoBahia, responsável
pelas produções das grandes mostras coletivas de mesmo título realizadas entre 1978 e 1983.
Um dos fundadores da primeira agência baiana de fotografia, a ASA, atuando igualmente
como membro correspondente da agência paulista F/4. Seu trabalho pessoal é marcado pelo
profundo interesse que devota à terra de adoção e pela valorização das tradições culturais e
religiosas baianas. É autor dos livros: Fotografia (1988); Máscaras da Bahia (1992); Orixás
(1994); Outros (1995); e Chapada Diamantina (1997); Garimpo de Imagens .
Aristides Alves
Construção de Narrativas Visuais I 04.08
mediação - Rafael Martins
12. O corpo como Objeto Fotográfico I 05.08
Kazuo Okubo nasceu em Brasília em 1959 depois que seus pais se mudaram de São Paulo
para a futura capital federal. Ele começou sua carreira como fotógrafo em 1989 e ampliou sua
produção para além da publicidade, com obras autorais, a partir de 2006. Seu trabalho já foi
apresentado em diversas mostras no Brasil e no exterior, com destaque para a coletiva
Photographes Brésiliens na Galerie d'Art François Mansart de Paris. Em novembro de 2009,
inaugurou a primeira galeria de fotografia de arte em Brasília, com acervo permanente de
fotógrafos de renome local e nacional. Sua galeria tem um acervo com trabalhos de 36
fotógrafos participa de eventos importantes do cenário das artes visuais do Brasil.
Kazuo Okubo
Nascido na Itália, em 1973, é autor de várias reportagens para o maior jornal da Itália, "La
Repubblica". Tem publicado para vários jornais e revistas e ganhou o concurso do National
Geographic Itália “Il mio viaggio” para a melhor reportagem 2014. Colabora há vários anos com
a Lua Nova, ONG de São Paulo e com o Ministério da Saúde Brasileira (Fiocruz) em projetos
de documentação social. É membro da Agencia de Notícias Coofiav (Folha de São Paulo, O
Globo). Desde 2011, desenvolve dois projetos pessoais, "Vidas extra-ORDINARIAS"
documentando o dia a dia dos moradores de rua nas principais cidades do Brasil e "Interiores",
retratos de famílias nas favelas e subúrbios das cidades.
Antonello Veneri
mediação - Mariana David
13. Fotojornalismo - 03.08
Profissional desde 2009, estuda Ciências Sociais com ênfase em Antropologia na
Universidade do Estado da Bahia, cursou Fotografia na Universidade Jorge Amado e realiza
trabalhos na área de fotografia documental, com foco na elaboração de fotografias baseadas
em suas pesquisas sobre a cultura afro-brasileira e as tradições do mar. Fotógrafa da
Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia, recebeu o prêmio de 1º lugar no VIII Salão de
Fotografia do Marinha do Brasil, foi vencedora do Concurso Gil70 da Itaú Cultural, finalista na
categoria Cor do 10º Concurso Leica-Fotografe, participou de seis exposições, dentre elas a
"The FifthAnnual Exposure PhotographyAward", no Museu do Louvre, Paris.
Amanda Oliveira
Fotógrafo baiano de moda e publicidade, teve seu primeiro contato com a fotografia em uma
viagem a Holanda em 2006, onde conheceu o fotógrafo Holandês Jurriaan Hoefsmit. Dois
anos depois eles realizaram juntos o projeto de fotografia Dois Amigos, Dois Mundos, Uma
Paixão, com exposições em Salvador e em Amsterdam e Haarlem na Holanda. Entre seus
trabalhos mais notáveis, estão um editorial para a revista Raça Brasil, capa da edição
holandesa do livro Leite Derramado de Chico Buarque, tendo em 2015 duas fotos suas
finalistas do festival de Cannes de publicidade.
Natan Fox
Fotografia de Estúdio - 03.08
14. Processo Autoral - 04.08
Mestrado em História da Arte Argentina e Latinoamericana, Instituto de Altos Estudios
Sociales, Universidad Nacional de San Martin (UNSAM), Buenos Aires, Argentina.
Selecionada no Edital Arte em Toda Parte, através da Fundação Gregório de Matos, Salvador,
Brasil, para a criação e publicação de um fotolivro, em 2014. Selecionada no Edital Setorial de
Artes Visuais, através da Fundação Cultural da Bahia - FUNCEB, para criação e edição de uma
revista sobre fotografia contemporânea na Bahia, em 2014. Prêmio Fundação Cultural -
Salões de Artes Visuais da Bahia, Barreiras, em 2014. Finalista do Premio Itaú Cultural de
Artes Visuales - BuenosAires,Argentina, 2014.
Mariana David
Vencedor na categoria de impactos das mudanças climáticas no concurso realizado pela
Organização das Nações Unidas (ONU) através do seu escritório para a América Latina e
Caribe do MeioAmbiente (PNUMA) e pelo Portal Regional para Transferência de Tecnologia e
Ação contra as Mudanças Climáticas. Em 2013, foi Vencedor do concurso fotográfico O Mito
de Eros, promovido pela Galeria Alma Fine Art. Em 2014, recebeu o Prêmio Sebrae de
Jornalismo na categoria Fotojornalismo.
Rafael Martins
Foto Experimental - 04.08
15. Fotografia para Crianças - 05.08
Graduada em jornalismo, Caroline Paternostro tem um olhar mágico e único, capta em
diferentes formas, cores e poesia tudo o que vê. Escolheu a fotografia como profissão, pois
sentiu a necessidade de expressar e interpretar seu mundo para outras pessoas. Em seu
trabalho, seja retratando uma união entre casais, um editorial de moda ou a chegada de uma
nova vida, o que fica claro é que sua sensibilidade ao captar sentimentos permite que a
imagem extrapole o meio físico do papel. Participou de exposições coletivas e individuais.
Carol Paternostro
Com passagem pela graduação em história, o fotógrafo e oficineiro se formou e está em fase
de conclusão da sua pós-graduação em fotografia em Barcelona, onde recebeu indicações de
prêmios. Em sua estadia na Europa, Tico Linhares pôde realizar diversos ensaios tanto
documentais quanto autorais, especialmente na Noruega, Espanha e Marrocos. Como parte
de sua graduação, veio para o Brasil dar início ao seu trabalho com Mandala Fotográfica, a
partir de fotos feitas na Chapada Diamantina, na Bahia. Tem larga experiência em diversas
áreas da fotografia, como a publicitária, de moda, esportiva, gastronômica e casamentos.
Tico Linhares
Edição de Fotos - 05.08
16. Fotografia para Terceira Idade - 06.08
Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador, atualmente cursando o
Bacharelado Interdisciplinar deArtes na Universidade Federal da Bahia, começou a fotografar
no ano de 2009. Tem sua formação teórica basicamente através do autodidatismo. Em sua
fotografia e vídeo vem dando espaço a experimentações diversas e estudos de estéticas não
convencionais. Com experiência no setor publicitário, tanto com a fotografia e vídeo, Alfredo
tem uma larga experiência na área comercial, o que lhe conferiu um olhar ainda mais apurado,
ainda que tenha uma inclinação especial pela área autoral e suas experimentações sempre
rende muitos elogios por onde passa e expõe seu trabalho.
Alfredo Mascarenhas
Clarice se formou em design e sempre sentiu inclinações em trabalhar com estéticas mais
limítrofes às artes visuais. Viveu 4 anos em São Paulo onde trabalhou e estudou diferentes
assuntos relacionados ao universo artístico e imagético, até em 2012, retornar para sua cidade
natal (Salvador) onde encontrou tempo e tranquilidade para exercer sua produção artística
pessoal bastante focada na delicadeza do cotidiano. Além de produtora de cultura
independente assinando fanzines, colocando sua arte na rua, promovendo sessões de cinema
e feiras de venda, maneja seus trabalhos como fotógrafa e professora de artes numa
residência de internação para adultos com problemas mentais mantida pela Secretaria de
Saúde do Estado da Bahia.
Clarice Machado
Limites Fotográficos - 06.08
17. Mapping - 06.08
Desde 2000 trabalha com atividades ligadas a arte visual, desde edição, pós-produção,
finalização, design gráfico e eletrônico. Trabalhou em documentários nacionais e estrangeiros,
alguns dos quais premiados, a exemplo do prêmio de melhor curta do 8º Panorama de Cinema.
Realizou diversas oficinas, experiência em televisão, com programação em espaços, como o
Espaço Carybé das Artes, em shows, como o dvd Mariela Santiago e fez edição e direção de
arte em vídeo clips, como o de Daniela Mercury. Artista visual com experiência em arte e
tecnologia, interatividade e novas mídias, em trabalhos solo ou parcerias com artistas locais,
desenvolve instalações artísticas com destaque em vídeo projeção, vídeo mapeamento,
motion design e animação através da VOXEL.
Caetano Brito
Durante a Semana de Fotografia da Bahia, o fotógrafo italiano Antonello Veneri se debruça
sobre o humano para refletir sobre a dinâmica das cidades. “Toda a minha fotografia
apresenta, através do humano, o corpo das cidades. Fotográfo pessoas, tomando-as como
parte de um todo. Afinal, o corpo é o elemento fundamental das cidades. Os espaços foram
construídos por e para os corpos. Os corpos são, então, a alma das cidades”, pontua Veneri.
Para o encontro, Antonello Veneri preparou uma série com três oficinas: Corpo e Cidade,
Corpo e Movimento, Corpo e Imagem.
Antonello Veneri
Corpo - 03.08 a 05.08
18. “Um Olhar” - 03.08
Começou a vida profissional na loja Fotografa em meados dos anos 90, como Office Boy. Seis
meses depois, entrou no laboratório preto e branco. Tornou-se laboratorista, revelando e
ampliando fotografias e filmes pra grandes fotógrafo a exemplo de Christian Cravo, David Glat,
Saulo Kainuma, Marisa Viana entre outros. Estuda cinema há mais de 15 anos e a cerca de dez
anos dedica-se a produção filmes. São cerca de 25 filmes, entre curta metragens, longa
metragem e documentários. Atualmente dedica-se ao seu novo filme, exibido na Semana de
Fotografia da Bahia.
Jailton Suzart
MUROS relaciona Brasil e Palestina enquanto acompanha um fotógrafo (Rogério Ferrari) que
percorre favelas de Salvador. O curta ganhou o Prêmio de Melhor Filme pelo Júri do V Feciba –
Quinta edição do Festival de Cinema Baiano, 2015. Ficou entre os 10+ Favoritos do Público no
Kinoforum – 26º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo. Participou de
diferentes Mostras e Festivais de Cinema na Bahia, no Brasil e no exterior.
Camele Queiroz e Fabrício Ramos
“Muros” - 04.08
Filmes
19. Semana de Fotografia da Bahia
Narrativas Visuais e Fronteiras entre Arte e Documental
realização
NYK comunicação e cultura
coordenação artística
Umeru Bahia
coordenação de produção
Antonio Nykiel
curadoria da exposição
Goli Guerreiro e Cairé Brasil
equipe de apoio
Luciana Araújo, Fabio Palha
Céu Menezes, Tadeu Rezeda
Davi Brandão, Rafael Melo
assessoria de imprensa
Comunika Press
assessoria digital
Beeweb
sonorização e iluminação
Cristiano Pimenta
cobertura fotográfica e vídeo
Alfredo Mascarenhas e Tico Linhares
mapping
Caetano Britto
todas as imagens deste catálogo
Arlete Soares
CAIXA Cultural Salvador
Rua Carlos Gomes, 57, Centro
Salvador/BA
Sichuan, China, 1993, gelatina e prata 17 x 12 cm,
ampliação pela autora, 1994