Este documento é um resumo de um artigo sobre a doutrina da eleição divina. O artigo discute como Deus escolheu, predestinou e concedeu graça aos crentes antes da fundação do mundo, resgatando-os e perdoando seus pecados. O documento apresenta vários versículos bíblicos para confirmar cada ponto e argumenta que a salvação é inteiramente obra de Deus, para glória de Sua graça.
Este documento discute a identidade de Jesus Cristo como o Filho unigênito de Deus. Apresenta evidências bíblicas de que Jesus existia com Deus desde a eternidade e foi gerado por Deus. Também analisa posições divergentes sobre a natureza de Cristo em outras religiões e em alguns ensinamentos adventistas contemporâneos.
Este pequeno e-book é simples e bem objetivo, e foi elaborado no intuito de comunicar informação sobre a pessoa de Jesus Cristo. Nosso objetivo é que o leitor tenha a curiosidade e a percepção de fazer a sua própria pesquisa investigativa. Desejamos que você, leitor/a, tenha uma proveitosa leitura e uma percepção da pessoa de Cristo através de uma nova ótica, conforme as Escrituras Sagradas o apresentam. Boa leitura!
O documento discute o fenômeno da "judaização da Igreja", no qual alguns cristãos têm adotado práticas e símbolos do judaísmo. O autor argumenta que isso contradiz o cristianismo bíblico ensinado por Cristo e os apóstolos, e que faz parte da apostasia prevista na Bíblia. Ele também cita pioneiros adventistas que entendiam que as festas e rituais judaicos cessaram com a vinda de Cristo.
O documento discute como o Espírito Santo é o próprio Espírito de Cristo. Ele é enviado por Cristo após Sua ascensão para guiar Sua igreja na terra. O Espírito Santo transforma os crentes e os capacita a representar Cristo em suas vidas e testemunhos.
A doutrina de tornar seu chamado e eleição ratificados (roy w. doxey)rukasud
1) O documento discute a doutrina de tornar o chamado e eleição de alguém ratificados, que significa ter a certeza da exaltação e deidade.
2) Isso requer obediência aos princípios e ordenanças do Evangelho, incluindo ordenanças no templo, e crescimento em virtude.
3) Receber as mais altas ordenanças no templo é essencial para triunfar sobre os inimigos e receber a salvação completa.
Um estudo sobre a filiação de Jeus Cristo, tem se questionado nestes últimos dias sobre este importante assunto; a questão é Jesus é filho de Deus ou Deus filho?
O documento discute a natureza e identidade de Jesus Cristo. Afirma que Cristo é o Filho de Deus, mas subordinado a Deus Pai, que é maior do que ele. Também apresenta evidências bíblicas de que Cristo é o Criador e o Servo de Deus, enviado para salvar a humanidade.
Tema: A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida
Comentarista: Pr. Claiton Ivan Pommerening
SUMÁRIO:
Lição 01 – Uma Promessa de Salvação
Lição 02 – A Salvação na Páscoa Judaica
Lição 03 – A Salvação e o Advento do Salvador
Lição 04 – Salvação: O Amor e a Misericórdia de Deus
Lição 05 – A Obra Salvífica de Jesus Cristo
Lição 06 – A Abrangência Universal da Salvação
Lição 07 – A Salvação pela Graça
Lição 08 – Salvação e Livre-Arbítrio
Lição 09 – Arrependimento e Fé para a Salvação
Lição 10 – O Processo da Salvação
Lição 11 – Adotados por Deus
Lição 12 – Perseverando na Fé
Lição 13 – Glorificados em Cristo
Lição 14 – Vivendo com a Mente de Cristo
Este documento discute a identidade de Jesus Cristo como o Filho unigênito de Deus. Apresenta evidências bíblicas de que Jesus existia com Deus desde a eternidade e foi gerado por Deus. Também analisa posições divergentes sobre a natureza de Cristo em outras religiões e em alguns ensinamentos adventistas contemporâneos.
Este pequeno e-book é simples e bem objetivo, e foi elaborado no intuito de comunicar informação sobre a pessoa de Jesus Cristo. Nosso objetivo é que o leitor tenha a curiosidade e a percepção de fazer a sua própria pesquisa investigativa. Desejamos que você, leitor/a, tenha uma proveitosa leitura e uma percepção da pessoa de Cristo através de uma nova ótica, conforme as Escrituras Sagradas o apresentam. Boa leitura!
O documento discute o fenômeno da "judaização da Igreja", no qual alguns cristãos têm adotado práticas e símbolos do judaísmo. O autor argumenta que isso contradiz o cristianismo bíblico ensinado por Cristo e os apóstolos, e que faz parte da apostasia prevista na Bíblia. Ele também cita pioneiros adventistas que entendiam que as festas e rituais judaicos cessaram com a vinda de Cristo.
O documento discute como o Espírito Santo é o próprio Espírito de Cristo. Ele é enviado por Cristo após Sua ascensão para guiar Sua igreja na terra. O Espírito Santo transforma os crentes e os capacita a representar Cristo em suas vidas e testemunhos.
A doutrina de tornar seu chamado e eleição ratificados (roy w. doxey)rukasud
1) O documento discute a doutrina de tornar o chamado e eleição de alguém ratificados, que significa ter a certeza da exaltação e deidade.
2) Isso requer obediência aos princípios e ordenanças do Evangelho, incluindo ordenanças no templo, e crescimento em virtude.
3) Receber as mais altas ordenanças no templo é essencial para triunfar sobre os inimigos e receber a salvação completa.
Um estudo sobre a filiação de Jeus Cristo, tem se questionado nestes últimos dias sobre este importante assunto; a questão é Jesus é filho de Deus ou Deus filho?
O documento discute a natureza e identidade de Jesus Cristo. Afirma que Cristo é o Filho de Deus, mas subordinado a Deus Pai, que é maior do que ele. Também apresenta evidências bíblicas de que Cristo é o Criador e o Servo de Deus, enviado para salvar a humanidade.
Tema: A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida
Comentarista: Pr. Claiton Ivan Pommerening
SUMÁRIO:
Lição 01 – Uma Promessa de Salvação
Lição 02 – A Salvação na Páscoa Judaica
Lição 03 – A Salvação e o Advento do Salvador
Lição 04 – Salvação: O Amor e a Misericórdia de Deus
Lição 05 – A Obra Salvífica de Jesus Cristo
Lição 06 – A Abrangência Universal da Salvação
Lição 07 – A Salvação pela Graça
Lição 08 – Salvação e Livre-Arbítrio
Lição 09 – Arrependimento e Fé para a Salvação
Lição 10 – O Processo da Salvação
Lição 11 – Adotados por Deus
Lição 12 – Perseverando na Fé
Lição 13 – Glorificados em Cristo
Lição 14 – Vivendo com a Mente de Cristo
1. O documento discute a existência e natureza de Deus, afirmando que Ele é o Criador de todas as coisas e que Sua existência é evidenciada pela criação.
2. Explica que Deus é um Ser Espiritual, infinito, autoexistente, eterno, perfeitamente bom e fiel.
3. Discorre sobre o amor de Deus, dizendo que Ele é a base de Sua atividade redentora e que o enviou Seu Filho, Jesus Cristo, como maior prova desse amor.
O ITG - Instituto Teológico Gamaliel, na condição de Maior Portal de Teologia do Brasil, atua na formação teológica de homens e mulheres, fornecendo-lhes cursos de teologia nos níveis. www.institutogamaliel.com, www.institutogamaliel.com.br
Este documento discute a santificação cristã. Afirma que (1) Deus chamou seus filhos a serem santos assim como Ele é santo; (2) a santificação é um processo progressivo no qual os cristãos cooperam com Deus para cultivar hábitos corretos; e (3) a santificação envolve a transformação da profanidade para a santidade em todos os aspectos da vida do crente.
Este documento discute a doutrina da salvação em três frases:
1) A salvação começa com Deus como sua causa primordial, sendo determinada pelo Seu bom prazer e vontade soberana antes da fundação do mundo.
2) Todos os seres humanos estão necessitados da salvação devido à total depravação e universalidade do pecado.
3) Deus escolhe alguns indivíduos para a salvação de forma incondicional e não baseada nas obras, para trazer glória a Si mesmo através de Jesus Cristo.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
http://goo.gl/PPDRnr
O documento discute o arrependimento e a fé como requisitos para a salvação. O arrependimento envolve uma mudança interior sincera e abandono do pecado, enquanto a fé salvífica envolve confiar exclusivamente na obra salvadora de Cristo. Ambos operam conjuntamente para levar o pecador arrependido à salvação.
1. Pedro exorta os presentes a se arrependerem e serem batizados em nome de Jesus para o perdão dos pecados e receberem o Espírito Santo.
2. O arrependimento do pecador é o primeiro passo para receber a salvação de Deus pela fé.
3. Cerca de três mil pessoas foram batizadas depois de ouvirem Pedro pregar sobre arrependimento e fé.
Salvação nos foi prometida pelo Pai no Éden. A doutrina da salvação abrange todas as dimensões da vida. Adão e Eva pecaram, o Criador imediatamente lhe providenciou um substituto através da morte de um animal, apontando, dessa forma para Cristo. Portanto, no Éden, Deus apresenta duplamente o Redentor.
Este documento discute a doutrina cristã da adoção divina. Explica que a obra de salvação de Jesus Cristo nos permitiu ser adotados como filhos amados de Deus. Agora, desfrutamos dos benefícios de ser membros da família de Deus, como segurança, confiança e herança celestial, mas ansiamos pela adoção completa quando Cristo voltar.
A MISSÃO DO ADVENTISTA FIÉL É DIFERENTE DE QUALQUER OUTRO GRUPO CRISTÃO QUE EXISTIU ATÉ HOJE.
É diferente da missão da igreja primitiva.
É diferente da missão dos valdenses.
É diferente da missão de lutero.
Nossa missão é totalmente única. Ela nunca foi dado a nenhum outro grupo de pessoas na face da terra
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos sobre um texto sobre soteriologia, ou a doutrina da salvação:
1) O texto discute a importância do estudo da soteriologia para os cristãos compreenderem o plano de redenção de Deus e como a salvação foi providenciada através da graça.
2) Ele define soteriologia como o estudo bíblico da salvação de Deus para a humanidade e o universo através de Jesus Cristo.
3) O texto explica que a salvação
- Jesus já era o Filho de Deus no céu, antes de vir ao mundo para revelar o quanto Deus ama a raça humana.
- Cristo recebeu uma posição exaltada no céu, igual à do Pai, e participa de todos os desígnios divinos.
- Satanás quer obscurecer o fato de que Jesus é o único Filho gerado de Deus, tendo recebido a vida original do Pai.
a) A fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção dos fatos que não se vêem (Hebreus 11:1).
b) Somos salvos pela graça mediante a fé, que é um dom de Deus, não por obras (Efésios 2:8-9).
c) A fé é o meio pelo qual recebemos a salvação e todos os benefícios de Deus, como vida eterna, descanso, paz e vitória.
1. Deus ofereceu a salvação gratuitamente para todos por meio de Jesus Cristo na cruz, mas cada um tem livre-arbítrio para aceitar ou rejeitar essa oferta por decisão pessoal.
2. A eleição de Israel no Antigo Testamento foi específica e pontual, não podendo ser usada para fundamentar a salvação individual.
3. Embora Deus seja soberano, as Escrituras mostram que quem crer será salvo, mas quem não crer será condenado, indicando que os seres humanos têm livre-arbítrio
Lição 09 - Arrependimento e Fé para a SalvaçãoÉder Tomé
O documento discute o papel do arrependimento e da fé na salvação. Aponta que o arrependimento, mediante a ação do Espírito Santo, é uma mudança essencial para receber a salvação de Deus. Também explica que a fé salvífica é um dom de Deus e que o arrependimento e a fé operam conjuntamente para a salvação do homem.
Este documento apresenta os cinco presentes que Deus oferece aos que confiam em Jesus: 1) Perdão e purificação dos pecados, 2) Verdadeira liberdade do poder do pecado, 3) Reconciliação com Deus através da morte de Jesus, 4) Eterna salvação como dom gratuito de Deus, 5) Vida eterna recebida por meio da fé em Cristo.
Este documento resume uma aula sobre a graça de Deus. A aula introduz o tema com uma história sobre um juiz e um assaltante que se encontram na igreja. Em seguida, o documento define a graça, contrasta-a com a lei, o pecado e as obras, e discute como a graça opera na Trindade. Por fim, descreve algumas características e ações da graça divina.
Lição 6 - A grande e perfeita salvação de Cristo JesusÉder Tomé
1.1 - O plano da salvação foi elaborado desde a eternidade por um Deus que previu a queda do homem.
1.2 - A salvação é o resgate do ser humano, perdido sob o domínio do pecado.
1.3 - Através da salvação, o homem é justificado, regenerado e adotado por Deus, estabelecendo união entre eles.
O documento discute a crença no Deus único revelado na Bíblia e na tradição da Igreja Católica. Ele explora como Deus se revelou a Moisés e seu povo, mostrando sua bondade, misericórdia e fidelidade. O documento também reflete sobre as consequências da fé no Deus único, incluindo viver em ação de graças e conhecer a dignidade de todos.
1) O documento descreve a vida e obra de São João Eudes, fundador da Congregação de Jesus e Maria, que se dedicou incansavelmente à evangelização.
2) São João Eudes promoveu com zelo a devoção aos Sagrados Corações de Jesus e Maria, sendo o primeiro a estabelecer um culto litúrgico a eles.
3) A Congregação de Jesus e Maria fundada por São João Eudes tem como missão principal a evangelização com a força do Espírito Santo.
O documento discute as bênçãos espirituais em Cristo, incluindo: (1) Deus abençoou os crentes com todas as bênçãos espirituais em Cristo; (2) Deus elegeu os crentes antes da fundação do mundo para desfrutar dessas bênçãos; (3) O plano de Deus é congregar todas as coisas em Cristo para Sua glória.
1) O documento discute as bênçãos espirituais que Deus concedeu aos cristãos em Cristo, incluindo a eleição, adoção e herança futura.
2) Essas bênçãos são divididas em bênçãos de predestinação, adoção presente e glorificação futura.
3) Cristo deu sua vida para perdoar os pecados dos cristãos e revelar a vontade de Deus.
1. O documento discute a existência e natureza de Deus, afirmando que Ele é o Criador de todas as coisas e que Sua existência é evidenciada pela criação.
2. Explica que Deus é um Ser Espiritual, infinito, autoexistente, eterno, perfeitamente bom e fiel.
3. Discorre sobre o amor de Deus, dizendo que Ele é a base de Sua atividade redentora e que o enviou Seu Filho, Jesus Cristo, como maior prova desse amor.
O ITG - Instituto Teológico Gamaliel, na condição de Maior Portal de Teologia do Brasil, atua na formação teológica de homens e mulheres, fornecendo-lhes cursos de teologia nos níveis. www.institutogamaliel.com, www.institutogamaliel.com.br
Este documento discute a santificação cristã. Afirma que (1) Deus chamou seus filhos a serem santos assim como Ele é santo; (2) a santificação é um processo progressivo no qual os cristãos cooperam com Deus para cultivar hábitos corretos; e (3) a santificação envolve a transformação da profanidade para a santidade em todos os aspectos da vida do crente.
Este documento discute a doutrina da salvação em três frases:
1) A salvação começa com Deus como sua causa primordial, sendo determinada pelo Seu bom prazer e vontade soberana antes da fundação do mundo.
2) Todos os seres humanos estão necessitados da salvação devido à total depravação e universalidade do pecado.
3) Deus escolhe alguns indivíduos para a salvação de forma incondicional e não baseada nas obras, para trazer glória a Si mesmo através de Jesus Cristo.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
http://goo.gl/PPDRnr
O documento discute o arrependimento e a fé como requisitos para a salvação. O arrependimento envolve uma mudança interior sincera e abandono do pecado, enquanto a fé salvífica envolve confiar exclusivamente na obra salvadora de Cristo. Ambos operam conjuntamente para levar o pecador arrependido à salvação.
1. Pedro exorta os presentes a se arrependerem e serem batizados em nome de Jesus para o perdão dos pecados e receberem o Espírito Santo.
2. O arrependimento do pecador é o primeiro passo para receber a salvação de Deus pela fé.
3. Cerca de três mil pessoas foram batizadas depois de ouvirem Pedro pregar sobre arrependimento e fé.
Salvação nos foi prometida pelo Pai no Éden. A doutrina da salvação abrange todas as dimensões da vida. Adão e Eva pecaram, o Criador imediatamente lhe providenciou um substituto através da morte de um animal, apontando, dessa forma para Cristo. Portanto, no Éden, Deus apresenta duplamente o Redentor.
Este documento discute a doutrina cristã da adoção divina. Explica que a obra de salvação de Jesus Cristo nos permitiu ser adotados como filhos amados de Deus. Agora, desfrutamos dos benefícios de ser membros da família de Deus, como segurança, confiança e herança celestial, mas ansiamos pela adoção completa quando Cristo voltar.
A MISSÃO DO ADVENTISTA FIÉL É DIFERENTE DE QUALQUER OUTRO GRUPO CRISTÃO QUE EXISTIU ATÉ HOJE.
É diferente da missão da igreja primitiva.
É diferente da missão dos valdenses.
É diferente da missão de lutero.
Nossa missão é totalmente única. Ela nunca foi dado a nenhum outro grupo de pessoas na face da terra
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos sobre um texto sobre soteriologia, ou a doutrina da salvação:
1) O texto discute a importância do estudo da soteriologia para os cristãos compreenderem o plano de redenção de Deus e como a salvação foi providenciada através da graça.
2) Ele define soteriologia como o estudo bíblico da salvação de Deus para a humanidade e o universo através de Jesus Cristo.
3) O texto explica que a salvação
- Jesus já era o Filho de Deus no céu, antes de vir ao mundo para revelar o quanto Deus ama a raça humana.
- Cristo recebeu uma posição exaltada no céu, igual à do Pai, e participa de todos os desígnios divinos.
- Satanás quer obscurecer o fato de que Jesus é o único Filho gerado de Deus, tendo recebido a vida original do Pai.
a) A fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção dos fatos que não se vêem (Hebreus 11:1).
b) Somos salvos pela graça mediante a fé, que é um dom de Deus, não por obras (Efésios 2:8-9).
c) A fé é o meio pelo qual recebemos a salvação e todos os benefícios de Deus, como vida eterna, descanso, paz e vitória.
1. Deus ofereceu a salvação gratuitamente para todos por meio de Jesus Cristo na cruz, mas cada um tem livre-arbítrio para aceitar ou rejeitar essa oferta por decisão pessoal.
2. A eleição de Israel no Antigo Testamento foi específica e pontual, não podendo ser usada para fundamentar a salvação individual.
3. Embora Deus seja soberano, as Escrituras mostram que quem crer será salvo, mas quem não crer será condenado, indicando que os seres humanos têm livre-arbítrio
Lição 09 - Arrependimento e Fé para a SalvaçãoÉder Tomé
O documento discute o papel do arrependimento e da fé na salvação. Aponta que o arrependimento, mediante a ação do Espírito Santo, é uma mudança essencial para receber a salvação de Deus. Também explica que a fé salvífica é um dom de Deus e que o arrependimento e a fé operam conjuntamente para a salvação do homem.
Este documento apresenta os cinco presentes que Deus oferece aos que confiam em Jesus: 1) Perdão e purificação dos pecados, 2) Verdadeira liberdade do poder do pecado, 3) Reconciliação com Deus através da morte de Jesus, 4) Eterna salvação como dom gratuito de Deus, 5) Vida eterna recebida por meio da fé em Cristo.
Este documento resume uma aula sobre a graça de Deus. A aula introduz o tema com uma história sobre um juiz e um assaltante que se encontram na igreja. Em seguida, o documento define a graça, contrasta-a com a lei, o pecado e as obras, e discute como a graça opera na Trindade. Por fim, descreve algumas características e ações da graça divina.
Lição 6 - A grande e perfeita salvação de Cristo JesusÉder Tomé
1.1 - O plano da salvação foi elaborado desde a eternidade por um Deus que previu a queda do homem.
1.2 - A salvação é o resgate do ser humano, perdido sob o domínio do pecado.
1.3 - Através da salvação, o homem é justificado, regenerado e adotado por Deus, estabelecendo união entre eles.
O documento discute a crença no Deus único revelado na Bíblia e na tradição da Igreja Católica. Ele explora como Deus se revelou a Moisés e seu povo, mostrando sua bondade, misericórdia e fidelidade. O documento também reflete sobre as consequências da fé no Deus único, incluindo viver em ação de graças e conhecer a dignidade de todos.
1) O documento descreve a vida e obra de São João Eudes, fundador da Congregação de Jesus e Maria, que se dedicou incansavelmente à evangelização.
2) São João Eudes promoveu com zelo a devoção aos Sagrados Corações de Jesus e Maria, sendo o primeiro a estabelecer um culto litúrgico a eles.
3) A Congregação de Jesus e Maria fundada por São João Eudes tem como missão principal a evangelização com a força do Espírito Santo.
O documento discute as bênçãos espirituais em Cristo, incluindo: (1) Deus abençoou os crentes com todas as bênçãos espirituais em Cristo; (2) Deus elegeu os crentes antes da fundação do mundo para desfrutar dessas bênçãos; (3) O plano de Deus é congregar todas as coisas em Cristo para Sua glória.
1) O documento discute as bênçãos espirituais que Deus concedeu aos cristãos em Cristo, incluindo a eleição, adoção e herança futura.
2) Essas bênçãos são divididas em bênçãos de predestinação, adoção presente e glorificação futura.
3) Cristo deu sua vida para perdoar os pecados dos cristãos e revelar a vontade de Deus.
Este documento contém o programa para a missa do 1o Domingo do Tempo no ano C, incluindo as leituras, cânticos e orações. O documento fornece instruções detalhadas para a liturgia, começando com a entrada e terminando com a oração final.
O documento discute a doutrina da eleição e vocação eficaz. Em três frases:
1) Deus escolheu antes da fundação do mundo aqueles que Ele redimiria através de Cristo.
2) Aqueles escolhidos são chamados eficazmente através do Evangelho para crer e serem salvos.
3) Aqueles não escolhidos permanecem em seus pecados e serão responsabilizados por isso.
1) O documento discute princípios bíblicos para ter uma vida bem sucedida após receber Cristo como Salvador, incluindo sete coisas que ocorrem imediatamente e três atitudes para manter a vitória sobre o mal: orar, ler a Bíblia e não negar a fé.
Licao 3 2 trim - 2020 eleicao e predestinacaoVilma Longuini
Este documento contém quatro hinos cristãos que celebram a salvação em Cristo. O primeiro hino enfatiza a paz e alegria que Cristo traz. O segundo fala sobre Cristo poder salvar e perdoar pecados. O terceiro convida o leitor a se tornar um soldado fiel de Cristo. E o quarto explica o evangelho da salvação e convida o pecador a aceitar Cristo.
Pedro escreve uma carta para encorajar os cristãos a viverem santamente. Ele discute a salvação que receberam através da fé em Cristo, apesar das provações, e os convida a serem santos como Deus é santo. Pedro lembra que foram resgatados não por prata ou ouro, mas pelo precioso sangue de Cristo, e que devem amar-se uns aos outros com amor fraternal.
A fé pela qual somos salvos é uma fé no sangue de Cristo e em seus méritos, não apenas um reconhecimento intelectual. Por esta fé, somos salvos da culpa e do poder do pecado no presente, não apenas no futuro. Somos libertos do medo e do pecado reinante, pois o que é nascido de Deus por fé não peca.
O documento fornece detalhes sobre uma missa realizada em 30 de maio de 2021 para celebrar a Solenidade da Santíssima Trindade. A missa incluiu leituras bíblicas, cânticos, orações e uma homilia sobre a Trindade.
O documento discute os principais pontos da doutrina da aplicação da redenção de Cristo, incluindo a graça comum e especial, eleição e reprovação, regeneração, conversão, justificação, adoção, santificação, batismo no Espírito Santo, perseverança dos santos, estado intermediário, glorificação e união com Cristo.
O documento discute a justiça que os cristãos recebem em Cristo. Afirma que os crentes são justificados e vistos como justos por Deus em Cristo, não por suas próprias obras. Isso lhes dá a liberdade de orar com fé e gerar frutos, sem se sentirem pecadores indignos.
Este documento contém as informações para uma missa católica realizada em 11 de Julho de 2021, incluindo leituras bíblicas, orações, hinos e detalhes sobre a comunhão. As informações essenciais são: a data da missa, as leituras do Antigo e Novo Testamento lidas, e os hinos cantados durante a celebração eucarística.
Paulo escreve aos cristãos em Corinto saudando-os e agradecendo a Deus por sua consolação e misericórdia. Ele fala sobre as tribulações que enfrentou na Ásia e como Deus o libertou da morte, depositando nele esperança. Paulo planeja visitá-los novamente para fortalecê-los na fé.
Lição 9 - A Salvação Ofertada por Jesus CristoÉder Tomé
Este documento apresenta uma lição sobre a salvação oferecida por Jesus Cristo. A lição discute três aspectos essenciais da obra da salvação: a eleição, o arrependimento e a fé, e a regeneração. A regeneração é definida como a manifestação da salvação no interior do crente e traz uma nova perspectiva e identidade.
Apostila do discipulado encontro das aguasPedro Henrique
O documento discute como ter certeza da salvação e conhecer a Bíblia. Para estar salvo é preciso arrependimento, fé em Jesus, confissão e entregar a vida a Ele. A Bíblia é a revelação de Deus, inspirada por Ele e tem Cristo como tema central. Devemos ler a Bíblia porque é a Palavra de Deus e nos guia, alimenta, conforta e capacita.
1. O documento apresenta 7 coisas importantes que ocorrem na vida de alguém ao receber Cristo como Salvador, como o perdão dos pecados, a justificação e ter o nome escrito no céu.
2. É destacada a importância de confiar em Deus, orar, ler a Bíblia e participar dos cultos para desenvolver a salvação.
3. Orienta o leitor a começar a leitura bíblica pelo Evangelho de João para entender os ensinamentos de Cristo.
Este documento contém a liturgia completa para a Solenidade da Santíssima Trindade, incluindo as leituras, salmos, cânticos e orações. O documento fornece todas as informações necessárias para a celebração da missa neste dia especial.
Este documento discute a natureza do Espírito Santo. Afirma que o Espírito Santo é Jesus Cristo manifestado de forma invisível e onipresente, e não uma terceira pessoa distinta. Também argumenta que acreditar no Espírito Santo como um terceiro diferente de Cristo tem origem no catolicismo romano e é o espírito do anticristo.
O documento descreve os principais pontos do Credo dos Apóstolos sobre a fé católica em Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo. Explica que a Igreja Católica nos dá a fé pelo batismo e que Jesus deu à Igreja a autoridade para pregar o evangelho. Também descreve os principais momentos da vida, morte e ressurreição de Cristo, assim como sua ascensão aos céus.
1) O texto descreve como as irmãs Marta e Maria relataram a Jesus que seu irmão Lázaro estava doente, apesar de Jesus amá-lo.
2) Embora Jesus soubesse da doença de Lázaro, Ele esperou dois dias antes de ir vê-lo, e Lázaro acabou morrendo.
3) Isso ensina que, embora Jesus ame seus filhos, Ele pode permitir que sofram ou morram, agindo de acordo com Sua vontade perfeita.
O documento descreve o "escândalo da cruz", que consiste em:
1) A maneira como a cruz contradiz a sabedoria humana e não requer mérito ou esforço humano para a salvação.
2) A cruz ofende o orgulho humano ao afirmar que não há dois caminhos para o céu.
3) A cruz sempre foi ofensiva para os poderosos que não se curvam humildemente diante dela.
O documento não continha nenhum conteúdo substancial para resumir. Consistia apenas de uma linha de texto "Digitalizado Por: Pregador Jovem" sem nenhum outro detalhe ou informação.
Este documento é um resumo de três frases do comentário de João Calvino sobre a Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios:
1) É uma dedicatória do comentário ao nobre Tiago, elogiando seu exemplo cristão de vida virtuosa e disciplinada, mesmo enfrentando perseguições.
2) Explica que dedicou o comentário a Tiago não apenas para agradá-lo, mas por ele exemplificar perfeitamente o vigor espiritual pregado por Paulo.
3) Deseja que o exemplo de fé de Tiago,
1) O sermão discute a remoção da pedra do sepulcro de Cristo e o que isso simboliza. A pedra removida representa a porta do sepulcro aberta, mostrando que Cristo pagou totalmente pelos pecados e tem poder sobre a morte.
2) A pedra também é vista como um troféu erguido em memória da vitória final de Cristo sobre a morte. Sua ressurreição garante que Seus seguidores também terão vida após a morte.
3) A vitória de Cristo sobre a morte dá conf
Este documento descreve as etapas para preparar um bolo de chocolate. Ele lista os ingredientes necessários e fornece instruções detalhadas para misturar, assar e decorar o bolo.
O documento discute a doutrina da eleição divina de acordo com a Bíblia. Em três pontos:
1) Deus escolheu soberanamente alguns indivíduos para serem salvos antes da fundação do mundo, enquanto outros são deixados a sofrer por seus pecados.
2) A eleição é um mistério que está além da compreensão humana, mas é claramente ensinada nas Escrituras.
3) A eleição e predestinação decorrem da soberania de Deus sobre a salvação.
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
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3. Conteúdo
Escolhidos Desde a Eternidade . . . . . . . . . . . . . 1
A Realidade da Ira de Deus . . . . . . . . . . . . . . . 14
Jonathan Edwards . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Submissão à Disciplina de Deus . . . . . . . . . . . . 29
O Que é a Perseverança dos Santos? . . . . . . . . . 35
4. Escolhidos Desde a
Eternidade
John MacArthur
Introdução
Efésios 1.3-14 é um hino de adoração proveniente do coração
do apóstolo Paulo. Não é um argumento teológico monótono,
e sim o transbordar de sentimentos ardentes do coração
agradecido do apóstolo. No grego, esta passagem constitui
uma grande sentença. O Espírito de Deus inspirou o apóstolo
Paulo a proferir esta profusa adoração ao Deus que o havia
salvado.
a. A passagem
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que
nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas
regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele,
antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepre-
ensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele,
para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o
beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça,
que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos
a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo
a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente
sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos
o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que
propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação
1
5. Escolhidos Desde a Eternidade 2
da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como
as da terra; nele, digo, no qual fomos também feitos herança,
predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as
coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos
para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos
em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a
palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo
nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da
promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate
da sua propriedade, em louvor da sua glória.”
b. As pessoas
1. O Pai
Governando estes versículos, encontra-se a idéia de que Deus
realizou a salvação por sua própria vontade, propósito e
desígnio. A salvação não resulta da vontade ou do mérito de
uma pessoa. A salvação não é obtida por meio de sacrifícios
religiosos ou de boas intenções. O crédito da salvação pertence
apenas a Deus, e somente Ele pode ser louvado e glorificado.
2. O Filho
A salvação é a obra de Deus mediada por Cristo. A salvação
tanto se realiza em Cristo como por meio dEle . A salvação
se encontra no Amado, que é Cristo. Foi proposta nEle.
Enquanto a salvação é uma obra exclusiva do Pai, ela se
realiza por intermédio de Cristo.
3. O Espírito
A salvação é selada pelo Espírito Santo (v. 13). Ele é o Espírito
Santo da promessa, que nos foi dado como penhor de nossa
herança — a garantia de nossa completa e futura redenção
como propriedade de Deus mesmo. Deus, o Pai, Deus, o Filho,
e Deus, o Espírito Santo, recebem todo o crédito da salvação.
6. Escolhidos Desde a Eternidade 3
Ensinos
I. Deus nos escolheu
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que
nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas
regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele,
antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreen-
síveis perante ele.”
a. A afirmação do apóstolo
Paulo inicia esta passagem afirmando que Deus recebe todo o
louvor na salvação. O verbo traduzido “escolheu” (no grego,
eklegomai) foi empregado na forma reflexiva, significando
“selecionar para si mesmo”. Isso significa que a ação do verbo
retorna à pessoa que a pratica. Paulo estava dizendo que Deus
nos escolheu tendo em vista o seu próprio interesse — para
Si mesmo, pessoalmente. A escolha divina foi realizada antes
que o mundo existisse.
b. A confirmação das Escrituras
A Bíblia afirma a verdade da escolha redentora feita por Deus.
1) Mateus 25.34 - Jesus disse: “Vinde, benditos de meu Pai!
Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo”. O Senhor planejou tanto o reino quanto
os habitantes do reino, antes que o mundo começasse a existir.
Você e eu somos salvos e conhecemos o Senhor Jesus por que
Deus nos escolheu.
2) Lucas 12.32 - Jesus disse a seus discípulos: “Não temais, ó
pequenino rebanho, porque vosso Pai se agradou em dar-vos
o seu reino”.
3) João 6.44 - Jesus proclamou para uma grande multidão:
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o
7. Escolhidos Desde a Eternidade 4
trouxer [compelir]”.
4) João 15.16 - Jesus disse a seus discípulos: “Não fostes vós
que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a
vós outros e vos designei para que vades e deis fruto”. Nós
não escolhemos a Jesus; Ele nos escolheu. Não decidimos por
Cristo no mais verdadeiro sentido — Ele decidiu por nós.
5) Atos 9.15 - O Senhor disse a respeito do apóstolo Paulo:
“Este é para mim um instrumento escolhido”.
A conversão de Paulo aconteceu abruptamente — ele estava
a caminho de Damasco para perseguir os crentes. Mas ele foi
convertido, transformado e chamado para ser um apóstolo,
porque Deus o escolhera antes da fundação do mundo.
6) Atos 13.48 - afirma sobre aquelas pessoas que ouviram a
pregação de Paulo e Barnabé: “Creram todos os que haviam
sido destinados para a vida eterna”. Deus outorga o dom da
fé somente para aqueles que estão predestinados por meio da
escolha dEle mesmo.
7) 2 Tessalonicenses 2.13 - “Devemos sempre dar graças a
Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos
escolheu desde o princípio para a salvação”. Paulo não deu
graças porque os crentes de Tessalônica haviam decidido se
tornar pessoas salvas. Eles não eram muitíssimo inteligentes,
espertos, espirituais, perspicazes e, por isso, escolheram a
Deus; pelo contrário, Deus os escolheu desde o princípio. A
salvação exige que tenhamos fé, mas a fé é o resultado da
escolha de Deus.
8) 2 Timóteo 1.8,9 - “Deus… nos salvou e nos chamou com
santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a
sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo
Jesus, antes dos tempos eternos”.
8. Escolhidos Desde a Eternidade 5
9) 1 Pedro 1.2 - afirma que os crentes são “eleitos, segundo a
presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a
obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo”.
10) Apocalipse 13.8; 20.15 - infere que os nomes dos crentes fo-
ram escritos no Livro da Vida do Cordeiro antes da fundação
do mundo.
c. A confirmação da teologia
Somente Deus pode receber o crédito por nossa salvação. A
doutrina da eleição é a mais humilhante de todas as doutrinas
ensinadas nas Escrituras. Deus escolheu um povo para torná-
lo santo, a fim de que estejam com Ele para sempre. A nossa
fé vem de Deus. Um poeta anônimo apresentou esta verdade
nas seguintes palavras do hino Vida Interior: “Eu procurava o
Senhor e descobri que Ele, buscando-me, inclinou minha alma
a procurá-Lo. Não fui eu quem Te encontrou, ó verdadeiro
Salvador; não, eu fui encontrado por Ti”.
II. Deus nos predestinou (v. 5)
“Em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos,
por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua
vontade.”
a. A afirmação do apóstolo
Por meio da escolha divina previamente determinada, fomos
predestinados para a adoção como filhos de Deus. Realmente
somos filhos de Deus.
b. A confirmação das Escrituras
1) João 1.12 - “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder
de serem feitos filhos de Deus”.
2) Romanos 8.15 - “Recebestes o espírito de adoção, baseados
no qual clamamos: Aba, Pai”.
9. Escolhidos Desde a Eternidade 6
3) Gálatas 3.26 - “Todos vós sois filhos de Deus mediante a fé
em Cristo Jesus”.
4) Gálatas 4.6-7 - “Porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso
coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte
que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também
herdeiro por Deus”.
5) 1 João 3.1 - “Vede que grande amor nos tem concedido o
Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus”.
c. A confirmação da teologia
A escolha predeterminada de Deus não dependeu do que Ele
viu em nós. Ele a fez “segundo o beneplácito de sua vontade”
(v.5). Deus não nos escolheu porque Ele tinha de fazer isso,
e sim porque Ele quis — trouxe-Lhe prazer. Deus mesmo
disse: “O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha
vontade” (Is 46.10).
III. Deus nos concedeu sua graça (v. 6)
“Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu
gratuitamente no Amado.”
a. A afirmação do apóstolo
A escolha de Deus e a nossa predestinação se tornaram uma
realidade em nossas vidas por intermédio da graça de Deus.
Graça significa favor imerecido, bênção pela qual não traba-
lhamos, bondade não resultante de méritos. Somos salvos pela
graça de Deus.
a. A confirmação das Escrituras
1) Efésios 2.8-9 - “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e
isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que
10. Escolhidos Desde a Eternidade 7
ninguém se glorie”. A graça de Deus não admite qualquer
mérito da parte do homem.
2) Atos 15.11 - “Cremos que fomos salvos pela graça do Senhor
Jesus”.
3) Atos 18.27 - “Tendo [Apolo] chegado, auxiliou muito aque-
les que, mediante a graça, haviam crido”.
4) Romanos 3.24 - Somos “justificados gratuitamente, por sua
graça”.
c. A confirmação da teologia
A expressão, no versículo 6, pode ser traduzida literalmente
por “mediante a graça temos sido agraciados”. Deus nos
concedeu graça em Cristo, o Amado, trazendo à realidade a
sua escolha e predestinação por nos tornar seus filhos.
IV. Deus nos redimiu (v. 7a)
“No qual temos a redenção, pelo seu sangue.”
a. A afirmação do apóstolo Paulo
1) Do que Deus nos redimiu?
Deus nos resgatou da escravidão ao pecado, à morte, ao
inferno, a Satanás, aos demônios, à carne pecaminosa e ao
mundo. Não tendo qualquer dignidade e esperança, com
nossa mente em trevas e coração inclinado para o mal, éramos
escravos miseráveis; apesar disso, Deus veio ao nosso encon-
tro e nos comprou da escravidão. Fomos comprados porque
fomos predestinados; predestinados, porque fomos escolhi-
dos; escolhidos, porque fomos amados; e amados, porque o
beneplácito de Deus assim o quis.
2) Por meio do quê?
11. Escolhidos Desde a Eternidade 8
Romanos 6.23 declara: “O salário do pecado é a morte”. Cristo
nos redimiu por meio do derramamento de seu sangue. Esse
não foi um preço fácil de ser pago. Ele teve de assumir a forma
humana, vir ao mundo e morrer na cruz, vertendo seu sangue
em sacrifício por nós. O sangue de Cristo é realmente precioso.
b. A confirmação das Escrituras
1) 1 Pedro 1.18-19 - “Não foi mediante coisas corruptíveis,
como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil
procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso
sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue
de Cristo”.
2) Apocalipse 5.9 - diz a respeito de Cristo: “Digno és de tomar
o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu
sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo,
língua, povo e nação”.
V. Deus nos perdoou (v. 7b, 8a)
“A remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que
Deus derramou abundantemente sobre nós.”
a. A afirmação do apóstolo
Deus não somente nos resgatou, mas também perdoou os
nossos pecados — passados, presentes e futuros.
b. A confirmação das Escrituras
1) Mateus 26.28 - Jesus disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da
[nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão
de pecados”. Quando Deus perdoa (no grego, aphiemi, “man-
dar embora para nunca mais retornar”), Ele remove os nossos
pecados para tão distante quanto o Oriente está do Ocidente
(Sl 103.12), lança-os nas profundezas do mar (Mq 7.19) e nunca
mais se lembra deles (Is 43.25).
12. Escolhidos Desde a Eternidade 9
2) Miquéias 7.18 - “Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que
perdoas a iniqüidade e te esqueces da transgressão do restante
da tua herança?”
3) Romanos 8.1 - “Agora, pois, já nenhuma condenação há
para os que estão em Cristo Jesus”.
4) Efésios 4.32 - “Sede uns para com os outros benignos,
compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também
Deus, em Cristo, vos perdoou”.
5) Colossenses 2.13 - “E a vós outros, que estáveis mortos
pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne,
vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos
delitos”.
6) 1 João 2.12 - O apóstolo João disse: “Filhinhos, eu vos
escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa
do seu nome”.
c. A confirmação da teologia
O perdão de Deus foi derramado abundantemente sobre nós
por meio das riquezas de sua graça. O perdão exigiu abun-
dância de graça porque tínhamos muitos pecados. A parábola
do credor incompassivo (Mt 18.21-35) afirma que temos uma
dívida impagável e indescritível. Devemos nossa salvação ao
Deus que desejou nos ter como sua propriedade peculiar.
Somos perdoados independentemente de nossa indignidade.
VI. Deus nos iluminou (vv. 8b-10)
“Em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o misté-
rio da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera
em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da pleni-
tude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da
terra.”
13. Escolhidos Desde a Eternidade 10
a. A afirmação do apóstolo
Quando somos salvos, somos também iluminados. Deus nos
apresenta um retrato de como todas as coisas, do céu e da
terra, serão colocadas em sujeição a Cristo, para o seu louvor.
Ele nos iluminou com sabedoria nas coisas eternas e com
prudência nas coisas terrenas.
b. A confirmação das Escrituras
1) 1 Coríntios 2. 12 - “Não temos recebido o espírito do mundo,
e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que
por Deus nos foi dado gratuitamente”.
2) 1 Coríntios 2.16 - “Quem conheceu a mente do Senhor, que
o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo”.
3) 2 Coríntios 4.3-4 - “Se o nosso evangelho ainda está enco-
berto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o
deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para
que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de
Cristo, o qual é a imagem de Deus”.
4) 1 João 2.27 - “A unção que dele recebestes permanece em
vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine”.
c. A confirmação da teologia
Deus nos iluminou porque Ele mesmo o quis. Se não fosse
por causa de seu beneplácito, permanece-ríamos nas trevas,
incapazes de participar do seu plano.
VII. Deus nos prometeu (vv. 11-12)
“Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predesti-
nados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas
conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para
louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em
Cristo.”
14. Escolhidos Desde a Eternidade 11
a. A afirmação do apóstolo
Deus nos predestinou para sermos seus filhos, e seus filhos
receberão a herança dEle.
**b. A confirmação das Escrituras **
1) Romanos 8.18 - “Os sofrimentos do tempo presente não
podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”.
2) 1 João 3.2 - “Ainda não se manifestou o que haveremos
de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é”.
3) 1 Pedro 1.4 - O apóstolo Pedro afirmou que temos “uma
herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada
nos céus”.
4) 2 Coríntios 1.20 - “Porque quantas são as promessas de
Deus, tantas têm nele o sim”.
**c. A confirmação da teologia **
Todas as promessas de Deus — paz, amor, sabedoria, vida
eterna, alegria e vitória — são nossas de acordo com a pro-
messa de Deus. Elas nos foram asseguradas não por direito, e
sim pela graça de Deus. Ele recebe toda a glória.
VIII. Deus nos selou (vv. 13-14)
“Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da
verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também
crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o
qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua
propriedade, em louvor da sua glória.”
**a. A afirmação do apóstolo **
Ele declarou que nossa herança está assegurada porque Deus
nos selou.
15. Escolhidos Desde a Eternidade 12
b. A confirmação da teologia
Selar, nos tempos antigos, era um sinal de possessão, segu-
rança, autenticidade e término de uma transação. A habitação
do Espírito Santo nos crentes significa que eles são possuídos,
seguros, autenticados e completos por Deus. Esperamos pela
redenção completa e somos habitados pelo Espírito como um
selo e garantia da nossa herança (Rm 8.23-24).
Conclusão
Somente Deus merece o crédito por nossa salvação. Ele nos
salva por sua própria e espontânea vontade; todavia, de nosso
ponto de vista, precisamos fazer duas coisas: a) esperar em
Cristo (v. 12); b) crer nEle (v. 13). Isso também acontece para o
louvor e glória de Deus mesmo (v. 12). Ele nos dá o poder para
esperarmos em Cristo. Nossa fé vem de Deus (Ef 2.8-9). Ele
abre nossos ouvidos para atendermos à mensagem da verdade
e nos capacita a crer. Todo o processo de salvação é realizado
pelo Espírito Santo; sem Ele, ninguém poderia esperar ou crer
em Cristo.
Jesus disse que todos os que não crêem no Filho de Deus
estão condenados (Jo 3.18). Deus, em sua graça soberana,
decidiu salvar aqueles que Ele mesmo amou (Rm 9.8-13). Tais
pessoas são resgatadas da correnteza de homens e mulheres
sem esperança que flui em direção ao inferno. Essa é uma
verdade humilhante e deve resultar em imensa gratidão de
nossa parte. Por que Deus nos escolheu e não outras pessoas?
Ele não o fez porque merecíamos a salvação, e sim para
demonstrar “as riquezas da sua glória” (Rm 9.14-23). Portanto,
nossa única reação tem de ser: “Bendito o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte
de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1.3).
Ponderando os princípios
16. Escolhidos Desde a Eternidade 13
1) A nossa época proclama altissonantemente a auto-impor-
tância do homem. Os comerciais nos dizem que merecemos
uma folga, um carro melhor, comida melhor, roupas melhores
— merecemos mais da “boa vida”. Os problemas da humani-
dade freqüentemente são diagnosticados como falta de auto-
estima. No entanto, a Bíblia diz que “todos se extraviaram, à
uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem
um sequer” (Rm 3.12). Ao invés de afirmar a boa estimativa
que o homem faz de si mesmo, as Escrituras colocam as
seguintes palavras na boca dos que têm discernimento: “Todos
nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como
trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e
as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam” (Is
64.6). Para que Deus seja corretamente honrado e glorificado,
todo crente tem de compreender que a salvação é uma obra
exclusiva da graça divina.
2) A obra de Deus na salvação tanto reflete a natureza de
Deus quanto a natureza do homem. Quando o apóstolo João
escreveu: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a
ponto de sermos chamados filhos de Deus” (1 Jo 3.1), ele estava
fazendo um comentário sobre o grande amor de Deus e sobre
a corrupção do homem. Thomas Watson escreveu: “Para que
você seja uma pessoa agradecida, Deus o chamou exatamente
quando você O ofendia; Ele o chamou sem precisar de você
e mesmo tendo milhares de santos glorificados e de anjos
a adorá-Lo. Pense naquilo que você era antes de ter sido
chamado por Deus” (A Body of Divinity). A doutrina da
eleição soberana, entendida corretamente, produz gratidão
profunda para com Deus nos corações dos crentes.
De que maneira isso tem afetado a sua vida?
17. A Realidade da Ira de
Deus
Erroll Hulse
O que, exatamente, devemos entender como a ira de Deus? É
um atributo de Deus? E, se assim for, ela age fundamentada
em quê? Como respostas a estas perguntas não há declaração
mais definitiva do que a do apóstolo Paulo na sua introdução
ao principal tema de sua epístola aos Romanos: “A ira de
Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos
homens que detêm a verdade pela injustiça” (Rm 1.18).
Resumidos nesta declaração estão os pontos salientes de nosso
artigo. Esta ira é a ira de Deus. Revela-se do céu. Note
o tempo presente “revela-se”. Os julgamentos de Deus na
história testemunham a respeito de sua ira. Além disso, esta
ira é dirigida contra os homens – especificamente, contra os
homens ímpios e perversos; e, ainda mais especificamente,
contra os homens que de- têm a verdade pela injustiça.
Mais adiante no contexto, o apóstolo explica que é possível
escapar da ira de Deus, mediante a fé em Cristo, o único que
tem propiciado essa ira (Rm 3.21-26). Com esta conclusão,
exponho Romanos 1:18 da seguinte maneira.
1. A provocação da ira de Deus – “…co…a toda impiedade
e perversão dos homens…&r…o;
14
18. A Realidade da Ira de Deus 15
2. A natureza da ira de Deus – “A ira de Deus se revela do
céu”. A ira procede do ser ou da pessoa de Deus; é sua
contínua e imutável reação ao mal.
3. A ira de Deus manifestada – “A ira de Deus se revela”
(continuamente).Apokaluptetai, “se revela”, é um verbo
que está no presente contínuo. As manifestações do
desagrado divino acontecem ao longo da História, e um
estudo destas manifestações nos ajuda a compreender
a realidade da ira de Deus.
4. A propiciação da ira de Deus – “A quem Deus propôs,
no seu sangue, como propiciação, mediante a fé” (Rm
3.25). Somente o sangue expiatório de Cristo propicia
a ira de Deus, e a justiça de Cristo, atribuída a nós,
assegura-nos proteção permanentemente contra essa
ira.
1. A provocação da ira de Deus
“…co…a toda impiedade e perversão dos homens…&r…o;
A impiedade é, na verdade, a ação de ser “antiDeus” e refere-
se à inimizade e à perversidade, as quais abrem caminho
para a injustiça (ilegalidade). A piedade age poderosamente
como incentivo para a justiça de coração e de vida. Sua
ausência deixa um vácuo que é facilmente preenchido pela
injustiça. Onde não há temor a Deus, os desejos sensuais
logo conduzem os homens a entregarem-se livremente a toda
forma de perversão. A impiedade manifesta-se geralmente na
forma de idolatria. No mundo pagão esta idolatria é expressa
no serviço a ídolos e na escravidão a demônios associados a
esses ídolos. Na sociedade ocidental, a idolatria manifesta-se
na forma de mundanismo (servir ao mundo, ao invés de servir
a Deus), ou seja, no satisfazer “a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 Jo 2.16).
19. A Realidade da Ira de Deus 16
Visto que a impiedade afeta o próprio ser e caráter de Deus,
ela provoca sua ira. Paulo declara que a ira de Deus se
revela continuamente contra toda impiedade e perversão dos
homens “que detêm a verdade pela injustiça”. Isso implica que
os homens conhecem a verdade. Eles são convencidos pela
verdade mas a abafam, restringindo-a ou empurrando-a para
trás. Isto é verdade em relação a todos aqueles que praticam
a impiedade, mas é verdade especialmente em relação aos
judeus a quem Paulo se refere em Romanos 2 e 3. Os judeus
tinham orgulho do seu conhecimento da verdade (Rm 2.20)
mas desprezaram-na de tal maneira que provocaram nosso
Senhor a proferir palavras de feroz indignação: “Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus
diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar
os que estão entrando!” (Mt 23.13)
Todo pecado tem sua origem na apostasia do homem para
com Deus. O pecado, então, aumenta e se multiplica à medida
que as restrições de Deus sobre os pecadores diminuem.
Finalmente, todo pecado tem sua consumação no fogo da ira
de Deus. Todos os atos de ira e indignação neste mundo são
apenas um prelúdio do estado final de ira que será revelado
no “dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus” (Rm 2.5).
O que ocorre não é que a ira cai sobre o pecado abstrato. A
maioria das referências na Bíblia mostram explicitamente que
a ira de Deus cai sobre os pecadores. “Aborreces a todos os
que praticam a iniqüidade” (Sl 5.5). Há aproximadamente 26
passagens bíblicas declarando que Deus odeia pecados como
divórcio, roubo, idolatria, etc. Destas, pelo menos 12 referem-
se ao fato de que Deus odeia os próprios pecadores. Devemos
observar também que toda expressão de ira na história deste
mundo tem uma realidade escatológica (move-se em direção
ao julga- mento final). Tudo está se movendo para aquele
20. A Realidade da Ira de Deus 17
grande dia sobre o qual a Bíblia fala constantemente (Mt
25.31; Rm 2.5, 5.9; Ef 5.6; Hb 9.27; Ap 20.11). Naquele dia,
tudo será revelado, e o lago de fogo se tornará um monumento
permanente à justiça de Deus.
Uma tremenda expressão de ódio para com Deus – ódio que
tem como resultado a ira de Deus – é revelado em Apocalipse
20.8,9. Todos os exércitos e poderes do Anticristo se organizam
contra o acampamento do povo de Deus. Os poderes da
impiedade unidos avançam para atacar a noiva de Cristo.
Ao examinarmos a batalha, vemos que, enquanto gloriosa
santidade caracteriza a Divindade, ódio e feiúra são as marcas
do inimigo. A ira de Deus se manifesta contra a impiedade –
aquilo que guerreia contra Ele.
2. A natureza da ira de Deus
“A ira de Deus se revela do céu.”
O castigo humano difere do castigo divino por sua natureza
variável e inexata. Ao lidarmos com crime e castigo, pensamos
geralmente em termos de reforma dos culpados e de proteção
dos inocentes. A idéia de retribuição não é popular. No jul-
gamento final, a ira divina será expressa somente em termos
de retribuição. O inferno não será uma penitenciária, isto é,
um lugar para correção. Dureza incorrigível caracterizará os
ímpios. O castigo naquele dia será retribuição justa.
Os magistrados são autorizados por Deus a punir (Rm 13.1-
4), mas, em última instância, a retribuição, de acordo com a
Bíblia, é função somente da Divindade. “A mim pertence a
vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19; Hb
10.30). O papel da consciência é importante. Não há arrepen-
dimento no inferno (Ap 16.11); e a ira de Deus, na forma de
castigo sem fim, será apoiada pela consciência humana que
prestará testemunho e a aprovará na sentença condenadora.
21. A Realidade da Ira de Deus 18
A realidade da ira de Deus levanta a questão de impassibili-
dade: encontramos em nossas declarações de fé a afirmação
de que “Deus não tem partes ou paixões corporais”. Isto esta-
belece uma verdade importante designada a evitar qualquer
idéia de que Deus seja instável ou sujeito às disposições ou
distúrbios que nós mortais conhecemos. No entanto, seria
desastroso concluir, por isso, que Deus é uma máquina sem
sentimentos. Ele é eternamente santo e é perfeito no seu amor
triúno. Vemos seus sentimentos expressos em Cristo, mas não
é possível sabermos, de maneira prática, como Deus sente.
Se a declaração “Deus é amor” tem algum significado, então,
concluímos que Deus sente emoções à sua própria maneira
infinita e imutável. Em nossa própria experiência, sentimos
o amor de Deus de forma tangível, à medida que esse amor
é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que
nos foi outorgado (Rm 5.5). A língua bíblica principal é o
hebraico. A palavra aphdenota raiva, estremecimento, (210
vezes); e chemah significa calor, ira, fúria (115 vezes). Vistas
nos seus contextos, estas palavras demonstram claramente
a mensagem de que Deus tem sentimentos fortíssimos em
relação à maldade. O assunto obviamente precisa de expo-
sição separada, na qual o maior cuidado é necessário para
resguardar nosso ponto de vista da imutabilidade de Deus,
e o nosso entendimento dEle como um Deus (sempre santo
em Si mesmo) que é amor e ira.
Sobre o assunto de ira e amor, Shedd comenta: “Estas duas
emoções são reais e essenciais em Deus: uma é despertada pela
justiça e a outra pelo pecado. A existência de uma necessita
da existência da outra; as- sim, se não houver amor pela
justiça, não haverá ódio pelo pecado; e, reciprocamente, se não
houver ódio pelo pecado, não haverá justiça. A coexistência
necessária destes senti- mentos é continuamente ensinada na
22. A Realidade da Ira de Deus 19
Bíblia: ‘Vós que amais o Senhor, detestai o mal’ (Sl 97.10)”.
A perfeita compatibilidade entre a ira e o amor é vista na
prova substitutiva de Cristo. Somente Ele poderia cumprir os
requisitos da justiça. As ofertas queimadas de Levítico 1.1-
9 eram completamente consumidas pelo fogo. Produziam um
“aroma agradável ao Senhor”. O “agradável” é uma referência
à total satisfação de justiça e não significa, nem por um
momento, que Deus teve prazer nos sofrimentos de Cristo.
Ele repugnava isto (lembremos a prova de Abraão, ao ser
chamado para sacrificar Isaque) com perfeita repugnância,
mas teve prazer na vindicação da justiça e no cumprimento
da justiça representada na vitória de seu Filho. “A dor do
Cordeiro em corpo e alma era tão imensa, que somente os
poderes de uma pessoa divina poderiam suportá-la.”2 “Como
sua alma fervia debaixo do fogo da ira, e seu sangue vazava
através de todos os poros, por causa do extremo calor da
chama.”
Por causa destes interesses essenciais pela justiça, a ira de
Deus veio sobre o Cordeiro, e podemos apenas concluir que
essa ira é uma terrível realidade.
3. A ira de Deus manifestada
“A ira de Deus se revela (continuamente)…”
Enquanto escrevo sobre essa ira, a mídia está trabalhando
para expor ao mundo atrocidades que ocorrem em várias
partes do mundo. A opinião mundial tem sido despertada
rapidamente, exigindo que tome-se uma posição contra o
grande número de mortes. A Bíblia fala clara- mente sobre
acontecimentos desse tipo e sobre calamidades como guerras,
fomes, enchentes, furacões e vulcões. A Bíblia avisa clara-
mente sobre os fatos do julgamento de Deus na História.
23. A Realidade da Ira de Deus 20
A queda de Adão e Eva. A primeira manifestação da ira de
Deus é aquilo que veio como inexorável cumprimento de suas
palavras: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás”
(Gn 2.17). Os primeiros pecadores receberam sobre si mesmos
uma maldição; a mulher foi amaldiçoada na principal órbita
de sua vida e, de maneira semelhante, o homem. A terra
também foi amaldiçoada. Todos os descendentes de Adão
e Eva, por causa da Queda, são nascidos “na iniqüidade”
(Sl 51.5). Toda pessoa que nasce neste mundo é culpada do
pecado de Adão, ou seja, falta-lhe aquela justiça na qual
Adão foi criado, e a pessoa é corrupta por natureza (Rm 5.12-
21). Isto significa que toda pessoa nasce neste mundo como
pecador e, conseqüentemente, a culpa clama por ira, devido
aos pecados que ela comete cada vez mais. A demora na
aplicação do castigo, expresso em Gênesis 2.17, é vista de
várias maneiras. Adão não morreu fisicamente de imediato.
O castigo de Caim pelo assassinato de Abel foi adiado, apesar
de ser evidente que ele era um homem perverso. “A civilização
caimita, descrita em Gênesis 4.16-24, foi ricamente abençoada
com os benefícios da graça comum e se excedeu nos avanços
tecnológicos e culturais. Ao mesmo tempo, essa civilização
era protótipo de humanismo e impiedade.”
O dilúvio nos dias de Noé. A decadência da humanidade,
como conseqüência da Queda tem seu próprio comentário na
observação feita por Jeová, ao reclamar que a inclinação do
pensamento do coração do homem era somente maldade em
todo o tempo! O pecado sempre traz consigo a reação da ira. O
Senhor declarou: “Farei desaparecer da face da terra o homem
que criei” (Gn 6.7). Os males da indiferença e do pecado
caracterizaram a geração de Noé. A busca de atividades
legais – comer, beber, construir, casar – se for seguida sem
motivos teocêntricos provoca a ira de Deus. O aumento da
24. A Realidade da Ira de Deus 21
criminalidade também foi um precursor do dilúvio. A terra
estava cor- rompida à vista de Deus e cheia de violência;
então, Deus disse a Noé: “Resolvi dar cabo de toda carne”
(Gn 6.11-13). Referindo-se ao pecado de mundocentrismo nos
dias de Noé, nosso Senhor declarou claramente que um estado
semelhante de mundanismo precederá sua segunda vinda (Lc
17.26).
Sodoma e Gomorra. De acordo com Calvino, o caso de So-
doma foi trazido à atenção de Abraão, a fim de ensiná-lo
que os sodomitas mereciam, com justiça, a sua destruição.
“Ao dizer que ‘o clamor tem se multiplicado’, Deus indica
quão doloroso são os pecados dos ímpios porque, apesar de
prometerem impunidade para si mesmos, escondendo suas
maldades, os seus pecados soarão nos ouvidos de Deus”.
O horroroso mal que veio a ser chamado de “sodomia” foi
revelado inteiramente na noite anterior ao dia em que Ló
foi removido da cidade, quando “os homens daquela cidade
cercaram a casa… assim os moços como os velhos” e exigiram
abusar dos dois anjos (Gn 19.4). Romanos 1 mostra que este
pecado em particular é um sinal de perversão, um sinal de que
Deus tem entregado os homens à destruição. Paulo diz que é
impossível para um homossexual herdar o reino de Deus, mas
algumas pessoas em Corinto se arrependeram deste pecado e
encontraram a salvação (1 Co 6.9-11).
O caso de Sodoma nos ensina que os pecados que destroem
a instituição da família e que tornam intolerável a vida de
crianças exigem a ira de Deus. O alarmante abuso sexual de
crianças, em nossos dias, certamente provoca a ira de Deus. O
pecado dos amorreus se tornou insuportável, quando chegou
ao seu auge, na época quando essa nação foi destruída por
Israel. A invasão foi um ato de guerra mas também de justiça
25. A Realidade da Ira de Deus 22
(Gn 15.16; 1 Rs 21.26; 2 Rs 21.11).
A maneira pela qual as cidades da planície foram destruídas
não é insignificante. Seus crimes exigiam um ato de indig-
nação que foi manifestado por fogo do céu, não um fogo de
aniquilação, e sim um fogo de tormento sem fim; este fato é
apoiado por Judas 7: “Sodoma, e Gomorra, e as cidades cir-
cunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como
aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo
do fogo eterno, sofrendo punição”.
A ira caindo sobre os indivíduos. A ira de Deus é contínua
na sua manifestação e universal na sua aplicação. Deus é um
juiz justo, que manifesta sua ira todo o dia. Esta ira pode ser
percebida na vida de pessoas como Acabe e Jezabel, no Antigo
Testamento; e de Ananias e Safira, no Novo Testamento; e,
mais tarde, na vida do Rei Herodes, que foi morto quando
recebeu adoração que deveria ser prestada somente a Deus;
e, na era moderna, na morte de ditadores como Hitler e os
Ceaucescus.
Nações e impérios. As nações e os impérios mundiais também
são pesados na balança divina. Grandes trechos das mensa-
gens proféticas são dedicados a este tema (Is 13-15; Jr 46-50;
Ez 25-32 e Am 1-2). A obrigação de Naum era mostrar que a
hora da ira de Deus havia chegado para Nínive, porque ela
“vendia os povos com a sua prostituição e as gentes, com as
suas feitiçarias” (Na 3.4). Por essas razões, “a sua cólera se
derrama como fogo” (Na 1.6). Daniel 2 descreve o julgamento
de Deus sobre quatro impérios orgulhosos que se sucederam,
e todos foram totalmente destruídos.
As setes taças da cólera de Deus. As taças de ouro de Apoca-
lipse 16 são taças de ira. Alguns dos horrores dos julgamentos
descritos de maneira simbólica no Apocalipse já estão, até
26. A Realidade da Ira de Deus 23
certo ponto, presentes conosco. Seca, fome e poluição são
terríveis realidades. Sempre pergunta-se porque Deus permite
os terríveis desastres de guerras civis (no Sudão, durante 25
anos; em Moçambique, durante 16 anos; o conflito recente
entre o Iraque e o Irã, etc.); fomes (como na Etiópia, no Sudão
e na Somália); holocaustos (na Alemanha Nazista, na Rússia
e, mais recentemente, no Camboja). Isaías 24.5-6a nos diz:
“Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus
mora- dores, porquanto transgridem as leis, violam estatutos,
e quebram a aliança eterna. Por isso, a maldição consome a
terra, e os que habitam nela se tornam culpados”.
A ira de Deus revelada contra seu povo eleito. O privilégio
traz consigo a responsabilidade. A aliança de Deus resumida
em Deuteronômio coloca bastante ênfase na importância da
fidelidade. A fidelidade seria recompensada com abundante
prosperidade. Para o povo de Deus, a regra seria “emprestarás
a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado” (Dt
28.12). Por outro lado, a desobediência, especialmente se fosse
no caso de servir a ídolos imprestáveis, provocaria o ciúme do
Senhor e acenderia o fogo da sua ira (Dt 32.21-24).
Talvez a alegoria da infiel Jerusalém, registrada em Ezequiel
16, forneça a mais marcante lição de ira. Esta foi provocada
pela promiscuidade e prostituição de Israel. Tendo sido re-
movida do campo onde havia sido lançada na sua infância,
e onde revolvia-se no sangue sem ter sido cortado o seu
cordão umbilical, Jerusalém foi embelecida pelo seu Salvador
e amante. Mas ela tinha dormido com seus vizinhos lascivos
de todos os lados. Por isso, Ele diz: “Te farei vítima de furor e
de ciúme” (Ez 16.38).
O paralelo no Novo Testamento encontra-se em Hebreus 6
e 10. A justiça de Deus é proporcional à responsabilidade hu-
27. A Realidade da Ira de Deus 24
mana. Aqueles que fazem profissão de fé, tornam-se membros
da igreja, recebem a luz, o ensino e os benefícios do evangelho
e depois rejeitam esses privilégios serão devidamente punidos:
“De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado
digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou
o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou
o Espírito da graça? Ora nós conhecemos aquele que disse:
A mim pertence a vingança; eu retribuirei’. E outra vez: O
Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do
Deus vivo” (Hb 10.29-31).
4. A propiciação da ira de Deus
“A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação,
mediante a fé” (Rm 3.25).
Nada é tão inescrutável ou tão maravilhosamente eficaz como
o sacrifício vicário de Cristo, realizado de uma vez por todas,
para propiciar a ira de Deus. Tão terrível foi essa ira que
até mesmo Cristo, que conhecia todas as coisas, quando
estava para tomar o cálice da ira, disse: “A minha alma está
profundamente triste até à morte” (Mc 14.34).
Na sua exposição de Isaías 53. 10: “Todavia, ao Senhor agradou
moê-lo, fazendo-o enfermar”, Manton disse: “Então, aprenda:
(a) a total impiedade do pecado, custou a Cristo uma vida
de sofrimento, – uma dolorosa, vergonhosa, amaldiçoada
morte e uma incrível com- preensão da ira de Deus, a fim
de reconciliar pecadores; (b) O temor da ira de Deus fez com
que Cristo morresse; (c) a extensão das nossas obrigações para
com Cristo fez com que Ele condescendesse em suportar a ira
de Deus; (d) devemos estar prontos a sofrer qualquer coisa
por Cristo. Visto que Ele suportou a raiva e a ira de Deus por
nossa causa, não suportaremos a raiva e a ira dos homens por
causa de Cristo?”
28. A Realidade da Ira de Deus 25
Propiciar (do latim propitiare) significa apaziguar, tornar fa-
vorável ou conciliar. Envolve o elemento pessoal. Uma pessoa
ofendida é conciliada. Deus é propiciado no sentido em que
sua ira é removida.
A dádiva de Cristo como nossa propiciação é a mais completa
expressão do amor de Deus. “Nisto consiste o amor: não em
que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou
e enviou o seu filho como propiciação pelos nossos pecados“
(1Jo 4.10). Aqui está o amor eficaz, um amor determinado a
salvar, um amor que foi tão longe, a ponto de transferir a ira
dos que a mereciam para Aquele que nos amou de tal maneira
que somente Ele estava preparado a suportá-la. Com base
na mesma propiciação, toda a graça comum e benevolente é
manifestada; a ira, contida e o julgamento, adiado. “Todos os
favores que até os ímpios recebem neste mundo”, diz John
Murray, “estão relacionados de alguma forma à expiação, e
pode-se dizer que têm sua origem nela”.7
Conclusão
A realidade da ira de Deus como um atributo, uma parte
essencial e intrínseca do seu Ser, deve agir como defesa contra
o ensino falso e idéias sem fundamento no sentido de que
não há inferno. A ira de Deus vista nos atos históricos de
julgamento deve servir também para nos fortalecer contra as
influências do liberalismo ético. A verdade de que a ira de
Deus permanece sobre os homens deve induzir-nos a com-
partilhar o evangelho com eles. É notável que uma recessão
no fervor missionário pode ser atribuída à mudança de atitude
nos pregadores em afastarem-se da ênfase sobre esse tema que
caracterizava nossos antepassados evangélicos. A propiciação
realizada pela cruz de Cristo é, em si mesma, um testemunho
sobre a realidade da ira divina. Essa ira, e a propiciação que a
29. A Realidade da Ira de Deus 26
silencia, deve impelir-nos, com todos os recursos disponíveis,
à evangelização do mundo.
30. Jonathan Edwards
Gilson Santos
Considerado o maior teólogo e filósofo americano, Jonathan
Edwards nasceu no Estado de Connecticut, no mesmo ano em
que nasceu o inglês John Wesley. Seu pai, Timothy Edwards,
foi pastor, e sua mãe, Esther, era filha do Rev. Solomon
Stoddart. Jonathan foi o único filho com dez irmãs. Desde
criança demonstrou impressionante inteligência, e ingressou
no Yale College pouco antes dos treze anos. Depois de sua
educação, ingressou no ministério congregacional em 1726
na Igreja em Northampton, Massachusetts. Poucos anos mais
tarde, em 1734, um despertamento aconteceu em sua congre-
gação. Em 1740, o Grande Despertamento irradiou-se pelas
treze colônias norte- americanas, e estima-se que no mínimo
50.000 pessoas foram despertadas para Cristo e uniram-se às
igrejas. Foi ele, por- tanto, o teólogo do chamado Primeiro
Grande Despertamento. Mais tarde, Edwards serviu como
missionário aos índios em Stockbridge, Massachusetts, entre
1751 e 1757. Edwards e sua esposa, Sarah, tiveram onze filhos.
Sua vida familiar feliz foi um modelo para todos os que o
visitaram. Edwards morreu durante uma epidemia de varíola,
logo depois de haver mudado para Nova Jersey, no mesmo ano
em que tornou-se presidente do College of New Jersey, mais
tarde chamado Universidade de Princeton. Morreu vítima
de uma vacina contra a varíola, por ter se oferecido como
voluntá- rio para o teste da mesma. Ele escreveu cerca de mil
sermões, bem como várias obras importantes sobre a Bíblia e
27
31. Jonathan Edwards 28
teologia. Foi também um grande metafísico, com importantes
obras de filosofia. Aos treze anos escreveu um tratado sobre
aranhas, e sempre mostrou interesse por questões científicas,
não vendo qualquer conflito entre religião e ciência. Ele lia e
apreciava as obras de Sir Isaac Newton, convicto de que a boa
teologia e a boa ciência poderiam se apoiar e complementar
mutuamente. Foi um dos mais profundos escritores calvinis-
tas que se tem conhecimento.
32. Submissão à Disciplina
de Deus
A. W. Pink
Por natureza, não somos inclinados à submissão. Nascemos
neste mundo possuídos por um espírito de insubordinação.
Somos descendentes de nossos primeiros pais rebeldes e, por
isso, herdamos a natureza deles. O homem nasce com uma
natureza rebelde, semelhante à de um jumento selvagem (cf.
Jó 11.12). Isto é muito desagradável e humilhante, mas é
verdadeiro. Isaías 53.6 nos diz: “Cada um se desviava pelo
caminho”, que é um caminho de oposição à vontade revelada
de Deus. Mesmo na conversão, a nossa natureza rebelde e vo-
luntariosa não é erradicada. Recebemos uma nova natureza,
mas a velha natureza continua lutando contra a nova; por isso,
necessitamos de disciplina e correção. E o grande propósito
da disciplina e da correção é trazer-nos à sujeição ao Pai
dos Espíritos. Procuraremos atingir dois objetivos: explicar
o significado da expressão “estar em… submissão ao Pai” e
enfatizar este fato com as razões apresentadas no texto bíblico
onde a expressão se encontra (Hb 12.9).
1. A Submissão Idealizada
Estar em “submissão ao Pai” é uma expressão de significado
abrangente; portanto, convém que compreendamos suas vá-
rias conotações.
1. Significa uma aquiescência ao soberano direito de Deus
29
33. Submissão à Disciplina de Deus 30
em fazer conosco aquilo que Lhe agrada.
(Veja Salmo 39.9: “Emudeço, não abro os meus lábios porque
tu fizeste isso” .) O crente tem o dever de ficar calado quando
estiver sob a vara da disciplina e em silêncio quando estiver
passando pelas mais intensas aflições. Todavia, isto é possível
somente se pudermos ver a mão de Deus em tais aflições. Se a
mão de Deus não for vista na aflição, o coração do crente não
fará nada além de queixar-se e irritar-se. Leia 2 Samuel 16.10-
11: “Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Ora, deixai-o
amaldiçoar; pois, se o Senhor lhe disse: Amaldiçoa a Davi,
quem diria: Por que assim fizeste? Disse mais Davi a Abisai
e a todos os seus servos: Eis que meu próprio filho procura
tirar-me a vida, quanto mais ainda este benjamita? Deixai-
o; que amaldiçoe, pois o Senhor lhe ordenou”. Que belíssimo
exemplo de completa submissão à soberana vontade do Altís-
simo! Davi reconheceu que Simei não o podia amaldiçoar sem
a permissão de Deus.
“Isto fará o meu coração sossegar: o que meu Deus designar é
o melhor!”
No entanto, com raras exceções, a disciplina é necessária, para
trazer-nos a este nível de espiritualidade e manter-nos ali.
2. Significa renúncia da vontade própria.
Estar em submissão ao Pai pressupõe uma entrega e uma
resignação de nós mesmos a Ele. Uma excelente ilustração
deste fato se encontra em Levítico 10.1-3: “Nadabe e Abiú,
filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puserem
neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho
perante a face do Senhor, o que lhes não ordenara. Então,
saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram
perante o Senhor. E falou Moisés a Arão: Isto é o que o
Senhor disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se
34. Submissão à Disciplina de Deus 31
cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo.
Porém Arão se calou”. Eles poderiam crescer ao andar em
constante comunhão com Deus e em obediência à sua Palavra.
Considere as circunstâncias. Os dois filhos de Arão, provavel-
mente embriagados na ocasião, foram repentinamente mortos
pelo julga-mento divino. O pai deles não havia recebido
qualquer conselho que o preparasse para tal aflição. Apesar
disso, “Arão se calou”. Oh! Não contenda com Jeová! Seja o
barro nas mãos do Oleiro. Tome sobre si o jugo de Cristo,
aprendendo dEle, que era “manso e humilde de co-ração” (Mt
11.29).
3. Significa um reconhecimento da justiça e da sabedoria
de Deus em todos os seus lidares conosco.
Temos de justificar a Deus. Foi isto que o salmista fez, ao
dizer: “Bem sei, ó Senhor, que todos os teus juízos são justos e
que com fidelidade me afligiste” (Sl 119.75). Estejamos sempre
certos de que a Sabedoria é justificada por seus filhos. Que a
nossa confissão a respeito da Sabedoria seja: “Justo és, Senhor,
e retos, os teus juízos” (Sl 119.137). Em todas as circunstâncias
que nos sobrevierem, temos de atribuir justiça Àquele que nos
envia todas as coisas. O Juiz de toda a terra não pode cometer
erros.
O cativeiro na Babilônia foi a aflição mais severa que Deus
trouxe sobre seu povo terreno na época do Antigo Testamento.
No entanto, mesmo naquela circunstância, um coração nas-
cido de novo reconheceu a justiça de Deus no cativeiro:
“Agora, pois, ó Deus nosso, ó Deus grande, poderoso e temí-
vel, que guardas a aliança e a misericórdia, não menosprezes
toda a aflição que nos sobreveio, a nós, aos nossos reis, aos
nossos príncipes, aos nossos sacerdotes, aos nossos profetas,
aos nossos pais e a todo o teu povo, desde os dias dos reis
35. Submissão à Disciplina de Deus 32
da Assíria até ao dia de hoje. Porque tu és justo em tudo
quanto tem vindo sobre nós; pois tu fielmente procedeste,
e nós, perversamente” (Ne 9. 32-33). Os inimigos de Deus
podem falar sobre a sua injustiça; mas os filhos de Deus devem
proclamar a sua justiça. Visto que Deus é bom, Ele não pode
fazer nada que é errado e injusto.
4. Inclui um reconhecimento do cuidado de Deus e um
sentimento do seu amor.
Existe uma submissão amuada e uma submissão estimulante.
Existe uma submissão fatalista que toma a seguinte atitude:
“Esta situação é inevitável; portanto, me renderei a ela”. Existe
uma submissão grata, que recebe com gratidão tudo que Deus
tem o prazer de enviar-nos. “Foi-me bom ter eu passado pela
aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Sl 119.71). O
salmista viu sua disciplina com os olhos da fé e, ao fazer isso,
percebeu o amor que estava por trás da disciplina. Devemos
lembrar que, quando Deus traz seu povo ao deserto, Ele o
faz para que seu povo aprenda mais sobre a suficiência dEle.
Quando Deus os lança na fornalha, Ele o faz para que seus
filhos desfrutem da presença dEle.
5. Envolve um cumprimento ativo da vontade de Deus.
Submissão ao “Pai espiritual” é mais do que algo passivo. Os
outros significados da ex-pressão, que já consideramos, são
mais ou menos de caráter negativo. Todavia, existe também
um lado positivo e ativo nesta expressão. Estar em “submis-
são” também significa andar nos preceitos de Deus e pros-
seguir no caminho de seus mandamentos. Significa estar em
submissão à Palavra de Deus, tendo os nossos pensamentos
moldados e os nossos caminhos governados por ela. Existe
um fazer e existe um sofrer a vontade de Deus. Ele exige
obediência de seus filhos, uma realização de deveres. Quando
36. Submissão à Disciplina de Deus 33
oramos: “Seja feita a tua vontade”, estamos querendo dizer
algo mais do que uma anuência piedosa à vontade do Todo-
Poderoso; também estamos querendo dizer: “Seja realizada
por mim a tua vontade”. Por conseguinte, sujeição ao Pai
espiritual é o re-conhecimento prático do senhorio de Deus.
II. Razões para a submissão
1. Deus é o nosso Pai. É correto e conveniente que os filhos
estejam em sujeição ao seu pai. Quão mais correta e
conveniente é esta atitude, quando temos a Deus como
nosso Pai! Não existe tirania nEle. Seus mandamentos
“não são penosos” e têm em vista o nosso bem. Devemos
ser profundamente gratos por que Deus se revela agora
como nosso Pai! Esta é uma das revelações distintivas
do Novo Testamento. Duvido muito que Arão, Elias,
Jó ou Davi conheciam a Deus neste relaciona-mento;
apesar disso, eles se submeteram a Deus! Quão mais
submissos deveríamos ser! Que a graça nos capacite
sempre a dizer, assim como o disse o nosso Salvador:
“Não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?”
(Jo 18.11.)
2. Este é o segredo da felicidade. Creio que a força das
duas últimas palavras (“então, viveremos”) de nosso
texto bíblico é “ser feliz”. A palavra “viver” ou “vida”
é empregada neste sentido em Deuteronômio 5.33; ob-
serve que “prolongueis os dias” é um acréscimo. Este é o
seu sentido em Salmo 119.116. Os queixosos, murmura-
dores e rebeldes são miseráveis e infelizes. Fazer a
vontade de Deus, nosso porto, é o verdadeiro lugar
de descanso para nossos corações. Ter nossas vidas
conformadas com a vontade de Deus é o segredo do
contentamento e do regozijo. “Tomai sobre vós o meu
37. Submissão à Disciplina de Deus 34
jugo… e achareis descanso para a vossa alma” — de-
clarou o Salvador. Em guardar os mandamentos de
Deus existe grande recompensa. “Grande paz têm os
que amam a tua lei” — disse o salmista. Que o Espírito
de Deus opere em nós a verdadeira submissão, ainda
que, para produzi-la, disciplina severa seja necessária.
38. O Que é a
Perseverança dos
Santos?
Richard P. Belcher
1. A doutrina da perseverança é uma conclusão lógica dos
quatro pontos anteriores do calvinismo.
Se o homem é totalmente depravado e não pode fazer nada
para ajudar a si mesmo no que diz respeito às coisas es-
pirituais; se Deus é absolutamente soberano na questão da
eleição, fundamentada tão-somente em sua própria vontade;
se a morte de Cristo realizou-se em favor dos eleitos, assegu-
rando-lhes a salvação; e se Deus chama os eleitos de maneira
irresistível, conclui-se que Deus assegurará a salvação final
destes eleitos, ou seja, eles perseverarão até o fim.
Se os eleitos não perseverassem, a eleição eterna de Deus
falharia, e isto o calvinista não pode admitir. Se Deus decretou
a salvação dos eleitos, então, ela acontecerá, incluindo a
salvação final dos eleitos.
Se os eleitos não perseverassem, a morte de Cristo seria uma
falha, porque o seu desígnio era garantir a salvação dos eleitos.
Se os eleitos não perseverassem, a graça de Deus seria resis-
tível pelos salvos (eles poderiam rejeitá-la de uma maneira
final, depois de estarem salvos), embora a graça fosse irresis-
tível antes de eles serem salvos.
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39. O Que é a Perseverança dos Santos? 36
2. A doutrina da perseverança é definida nos seguintes
termos:
A perseverança dos santos é a doutrina que afirma que os
eleitos continuarão no caminho da salvação (por serem eles
o objeto do eterno decreto da eleição e por serem eles o objeto
da expiação realizada por Cristo), visto que o mesmo poder de
Deus que os salvou os preservará e os santificará até o final.
3. A doutrina da perseverança não descarta o afastar-se de
Deus por parte do crente.
Esta doutrina rejeita a possibilidade de alguém professar ser
crente e viver em um suposto estado de afastamento de Deus
por muitos anos, sem enfrentar a mão disciplinadora de Deus;
mas esta doutrina não descarta o afastar-se de Deus.
O afastamento de Deus pode ocorrer entre os crentes; todavia,
a doutrina da perseverança diz que o verdadeiro crente não
ficará permanentemente nesse estado. Se ele permanecer, tal
crente deve colocar um grande ponto de interrogação ao lado
de sua profissão de fé.
4. A doutrina da perseverança, de acordo com o calvi-
nismo, não inclui a idéia do “crente carnal”.
Um “crente carnal”, conforme muitos o definem, é um crente
que foi verdadeiramente salvo, mas está vivendo como um
perdido. O “crente carnal” fez uma confissão de fé e viveu
por um tempo como verdadeiro crente; agora, porém, ele se
voltou para o mundo, e aqueles que o cercam no mundo e os
membros da igreja não sabem se ele é um verdadeiro crente ou
não. Somente Deus conhece o coração do “crente carnal”. Ele
pode passar todo o resto de sua vida nesta condição; mas, por
causa de sua experiência de salvação, ele estará com Cristo na
eternidade. Ele é carnal, mas é um crente: ou, ele é um crente,
40. O Que é a Perseverança dos Santos? 37
mas é carnal. O calvinismo diria: não há salvação onde não há
perseverança; e, onde há salvação, ali haverá perseverança.
5. A doutrina da perseverança inclui a segurança do crente;
mas a segurança é somente um aspecto desta doutrina;
a segurança pode deixar em seu rastro uma maneira de
pensar e um viver falsos.
O ensino dos batistas de “uma vez salvo, salvo para sempre” é
apenas um dos lados da moeda e, sendo apenas um dos lados
da moeda, tal doutrina pode ser perigosa.
A doutrina da perseverança dos crentes, de conformidade com
o calvinismo, tem dois lados — segurança e perseverança.
Um não pode existir sem o outro. A doutrina batista da
eterna segurança (uma vez salvo, salvo para sempre) tende a
desprezar e negligenciar a necessidade de perseverança como
prova da verdadeira salvação. Deste modo, se ensinarmos a
segurança de salvação para um crente e não lhe ensinarmos
a realidade da perseverança como prova da salvação, pode-
remos produzir o mesmo resultado da doutrina do “crente
carnal” — pessoas que pensam ser salvas, mas não o são. A
doutrina da segurança eterna sem a outra metade da moeda
torna-se uma permissão de pecar para aqueles que apenas
professam ter fé em Cristo, mas que nunca foram verdadei-
ramente salvos. A doutrina calvinista da perseverança dos
santos tanto oferece conforto ao crente (ele está eternamente
seguro) quanto proporciona realidade à sua confissão de fé
em Cristo (o crente compreende que a perseverança na vida
cristã é uma prova da salvação).