SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
RELAÇÕES
ECOLÓGICAS
Prof. Ewerthon Gomes
Relações Harmônicas – são aquelas em que não
há prejuízo para nenhuma das partes envolvidas.
Relações Desarmônicas – são aquelas em que há
prejuízo para pelo menos uma das partes
envolvidas.
Relações Intra-específicas – ocorrem entre
indivíduos de uma mesma espécie.
Relações Interespecíficas – ocorrem entre
indivíduos de espécies diferentes.
Classificação das Relações
Mutualismo (simbose)
Protocooperação
Comensalismo
Inquilinismo
Colônias
Sociedades
Predativismo
Parasitismo
Amensalismo
Competição
Canibalismo
Competição
Relações Harmônicas
Interespecíficas
Intra-específicas
Relações Desarmônicas
Intra-específicas
Interespecíficas
RELAÇÕES HARMÔNICAS
COLÔNIA
Agrupamento de indivíduos da mesma espécie
que revelam profundo grau de
interdependência e se mostram ligados uns
aos outros, sendo-lhes impossível a vida
quando isolados do conjuntos, podendo ou não
ocorrer divisão do trabalho.
Ex: corais, colônias de bactérias.
Corais
Os corais são colônias formadas por
pólipos.
Pólipos
Caravelas Colônia de bactérias
SOCIEDADE
São agrupamentos de indivíduos da mesma
espécie que têm plena capacidade de vida
isolada, mas preferem viver na coletividade.
Os indivíduos de uma sociedade NÃO
apresentam dependência física uns dos
outros. Possui grau de Hierarquia.
Insetos sociais: Abelhas, cupins e formigas.
RELAÇÕES HARMÔNICAS
Sociedade das abelhas
Castas
Sociedade de formigas
Sociedade dos cupins
MUTUALISMO (Simbiose)
Associação na qual duas espécies envolvidas apresentam
benefícios mútuos, porém cada espécie só consegue conviver na
presença da outra, sendo uma associação permanente e
obrigatória.
Exemplos: Liquens (associações entre algas e fungos),
Micorrizas (fungos que se associam às raízes), bactérias
Rhizobium e raízes de leguminosas, protozoários do intestino dos
cupins (digerem a celulose para os cupins em troca de abrigo),
bactérias que vivem no estômago dos ruminantes (digerem a
celulose).
RELAÇÕES HARMÔNICAS
Liquens
Os liquens são associações entre
algas e fungos. As algas
produzem o alimento através da
fotossíntese, enquanto os fungos
retém a umidade necessária para
as algas realizarem a
fotossíntese.
Os liquens são organismos pioneiros, ou seja, são os primeiros
a colonizar um ambiente desprovido de vida. Por isso, há uma
dependência entre a alga e o fungo. Logo, não conseguem viver
isoladamente.
Leguminosas e Rhizobium Micorrizas
As bactérias fixadoras do gênero
Rhizobium formam nódulos nas raízes de
leguminosas que fixam o nitrogênio
atmosférico.
As micorrizas são associações
entre raízes e fungos que
facilitam a absorção de
nutrientes e água.
Cupim X protozoários Ruminantes
Os cupins se alimentam de madeira, apesar
de não digerirem a celulose. Por isso,
existem em seu intestino protozoários que
digerem a celulose.
Os ruminantes se alimentam de
vegetais apesar de não
possuírem enzimas para digerir a
celulose. Para isso apresentam
um estômago dividido em 4
compartimentos, onde existem
bactérias capazes de digerir a
celulose.
PROTOCOOPERAÇÃO
Associação na qual duas espécies envolvidas apresentam
benefícios mútuos, porém cada espécie consegue viver
isoladamente, portanto não é obrigatória. Funciona como se
fosse uma “troca de favores”.
Exemplos: Pássaro palito X jacaré, Pássaro Anu X boi,
Ermitão X anêmona, insetos polinizadores (obtém alimento
da flor e levam o pólen).
RELAÇÕES HARMÔNICAS
Pássaro palito X Jacaré
O pássaro palito limpa os restos
alimentares e vermes que ficam entre os
dentes do jacaré.
Pássaro anu X boi
O pássaro Anu se alimenta dos carrapatos
que infestam o gado, livrando-os destes
parasitas e obtendo alimento.
Ermitão X Anêmona
O ermitão é um crustáceo que vive em conchas abandonadas. Se
associam com anêmonas em troca de proteção. As anêmonas
ganham mobilidade aumentando a captação de alimentos.
COMENSALISMO
É uma associação em que uma das espécies
(COMENSAL) se alimenta de restos alimentares de
outra sem causar prejuízos.
RELAÇÕES HARMÔNICAS
É benéfico para o comensal e indiferente para a outra
espécie.
Exemplos: Tubarão X peixe-rêmora, Leão X Hiena.
A Rêmora nada próximo ao tubarão (ou acoplada nele) e se
alimenta de seus restos alimentares sem lhe causar prejuízos.
Tubarão X Rêmora
Leões X Hiena
As hienas se alimentam das carcaças deixadas pelos Leões.
Associação em que apenas uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando
abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo. Ou
então, se utiliza de uma moradia abandonada pelo outro ser vivo. É benéfico ao
inquilino e indiferente para o hospedeiro.
Ex: Peixe-fiáster X pepino do mar, Peixe-palhaço X anêmona e Tuim X João de
barro.
INQUILINISMO
O peixe Fiáster (muito fino) se abriga
na cavidade gástrica do pepino do mar,
sem causar-lhe prejuízos.
RELAÇÕES HARMÔNICAS
Tuim Peixe-palhaço
O periquito Tuim procura abrigo
nas casas que foram
abandonadas pelo pássaro João
de barro.
O peixe-palhaço possui em
sua pele um muco que o
imuniza da substância
urticante das anêmonas. Por
isso, se abriga entre elas.
O inquilinismo entre dois vegetais é
denominado EPIFITISMO. As
epífitas são plantas que crescem
sobre outras plantas sem parasitá-
las, usando-as apenas como suporte.
Ex.: as orquídeas e as bromélias.
RELAÇÕES DESARMÔNICAS
PREDATISMO
O Predativismo é o ato de um animal capturar outra para se alimentar. O
predador mata e a presa é morta. Pertencem a espécies diferentes. Os
predadores são geralmente maiores e menos numerosos que suas presas.
É benéfica ao predador e prejudicial para a presa. Exemplo: Leão x
zebra.
Assista ao vídeo clicando sobre o
ícone abaixo.
PARASITISMO
O PARASITISMO é o caracterizado por uma espécie que se instala no
corpo de outra, dela retirando nutrientes e causando-lhe danos, cuja
gravidade pode ser variável, desde pequenos danos até a morte do
indivíduo.
Ex: pulga x cão, carrapato x boi, vermes intestinais x homem.
RELAÇÕES DESARMÔNICAS
AMENSALISMO
Relação na qual uma espécie bloqueia
o crescimento ou a reprodução de
outra espécie, denominada amensal,
através da liberação de substâncias
tóxicas. É a relação em que um dos
seres é prejudicado sem que disso
resulte benefícios para o outro.
Prejuízo para a espécie inibida, com
ou sem benefício para a espécie
inibidora.
RELAÇÕES DESARMÔNICAS
Ex: maré vermelha, antibióticos, etc.
O CANIBALISMO é a relação onde um indivíduo- CANIBAL- mata
outro de sua mesma espécie para alimentar-se.
Exemplos: peixes que comem seu filhotes, louva-Deus, aranhas
CANIBALISMO
RELAÇÕES DESARMÔNICAS
O COMPETIÇÃO é uma relação desarmônica em que indivíduos disputam o
mesmo tipo de alimento. A competição é prejudicial para ambos. Pode ser:
• Competição Interepecífica – entre indivíduos de espécies diferentes que
brigam pelo mesmo tipo de alimento.
•Competição Intra-específica – entre indivíduos de mesma espécie. Neste caso
é obrigatória.
COMPETIÇÃO
RELAÇÕES DESARMÔNICAS
Colônia
(Harmônica intra-específica)
+
(para todos os indivíduos)
Sociedade
(Harmônica intra-específica)
+
(para todos os indivíduos)
Mutualismo
(Harmônica interespecífica)
+ +
Protocooperação
(Harmônica interespecífica)
+ +
Comensalismo
(Harmônica interespecífica)
+ (comensal) 0
Inquilinismo
(Harmônica interespecífica)
+ (inquilino) 0 (hospedeiro)
Predativismo
(Desarmônica interespecífica)
+ (predador) - (presa)
Parasitismo
(Desarmônica interespecífica)
+ (parasita) - (hospedeiro)
Canibalismo
(Desarmônica intrq-específica)
+ (canibal) - (outro indivíduo)
Amensalismo
(Desarmônica interespecífica)
+ ou 0 (Amensal) - (inibido)
Competição
(Desarmônica inter ou intra-específica)
- -
• Princípio de Gause
Princípio de Gause
(Princípio da exclusão competitiva)
O Princípio de Gause diz respeito ao processo de competição
interespecífica que acontece quando duas espécies diferentes
habitam um mesmo ambiente e têm nichos muito
semelhantes. Assim duas espécies não podem ocupar um
mesmo nicho por muito tempo, uma delas irá sempre
prevalecer, pois é mais adaptada àquele habitat.
Espécies separadas Espécies juntas

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula Relações Ecológicas - Curso Preparatório - Prof. Ewerthon Gomes.ppt

Ecologia com exercícios
Ecologia com exercíciosEcologia com exercícios
Ecologia com exercícioshelder raposo
 
Relacoes entre os_seres_vivos
Relacoes entre os_seres_vivosRelacoes entre os_seres_vivos
Relacoes entre os_seres_vivosAltair Hoepers
 
Relações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivos Relações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivos Vanessa Anzolin
 
Aula relações ecológicas
Aula relações ecológicasAula relações ecológicas
Aula relações ecológicasHigor Souza
 
Interação entre os seres vivos
Interação entre os seres vivosInteração entre os seres vivos
Interação entre os seres vivoswenea
 
Relações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodleRelações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodleguest2d00a0
 
Relações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodleRelações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodleNeila
 
Relações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodleRelações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodleguest2d00a0
 
Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2hugocampos2
 
Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2XPaulinhaSilva
 
Relações ecológicas
Relações ecológicas Relações ecológicas
Relações ecológicas 3a-manha
 
Aula Relações Ecológicas
Aula Relações EcológicasAula Relações Ecológicas
Aula Relações EcológicasRosalia Azambuja
 
Cap 6 um jeito de se virar no ambiente
Cap 6 um jeito de se virar no ambienteCap 6 um jeito de se virar no ambiente
Cap 6 um jeito de se virar no ambienteSarah Lemes
 
2012_-_relacoes_ecologicas(1).ppt
2012_-_relacoes_ecologicas(1).ppt2012_-_relacoes_ecologicas(1).ppt
2012_-_relacoes_ecologicas(1).pptAna Paula Lapponi
 

Semelhante a Aula Relações Ecológicas - Curso Preparatório - Prof. Ewerthon Gomes.ppt (20)

Ecologia com exercícios
Ecologia com exercíciosEcologia com exercícios
Ecologia com exercícios
 
Relacoes entre os_seres_vivos
Relacoes entre os_seres_vivosRelacoes entre os_seres_vivos
Relacoes entre os_seres_vivos
 
3 ano relações ecológicas
3 ano relações ecológicas3 ano relações ecológicas
3 ano relações ecológicas
 
Relações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivos Relações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivos
 
Aula relações ecológicas
Aula relações ecológicasAula relações ecológicas
Aula relações ecológicas
 
Interação entre os seres vivos
Interação entre os seres vivosInteração entre os seres vivos
Interação entre os seres vivos
 
Relações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodleRelações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodle
 
Relações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodleRelações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodle
 
Relações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodleRelações ecológicasmoodle
Relações ecológicasmoodle
 
Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2
 
Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2Relações ecológicas 2
Relações ecológicas 2
 
Relações ecológicas
Relações ecológicas Relações ecológicas
Relações ecológicas
 
Aula Relações Ecológicas
Aula Relações EcológicasAula Relações Ecológicas
Aula Relações Ecológicas
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 
Ecossistema
EcossistemaEcossistema
Ecossistema
 
Ecossistema
EcossistemaEcossistema
Ecossistema
 
Ecossistema
EcossistemaEcossistema
Ecossistema
 
Cap 6 um jeito de se virar no ambiente
Cap 6 um jeito de se virar no ambienteCap 6 um jeito de se virar no ambiente
Cap 6 um jeito de se virar no ambiente
 
2012_-_relacoes_ecologicas(1).ppt
2012_-_relacoes_ecologicas(1).ppt2012_-_relacoes_ecologicas(1).ppt
2012_-_relacoes_ecologicas(1).ppt
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 

Último

Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Último (20)

Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Aula Relações Ecológicas - Curso Preparatório - Prof. Ewerthon Gomes.ppt

  • 2. Relações Harmônicas – são aquelas em que não há prejuízo para nenhuma das partes envolvidas. Relações Desarmônicas – são aquelas em que há prejuízo para pelo menos uma das partes envolvidas. Relações Intra-específicas – ocorrem entre indivíduos de uma mesma espécie. Relações Interespecíficas – ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Classificação das Relações
  • 4. RELAÇÕES HARMÔNICAS COLÔNIA Agrupamento de indivíduos da mesma espécie que revelam profundo grau de interdependência e se mostram ligados uns aos outros, sendo-lhes impossível a vida quando isolados do conjuntos, podendo ou não ocorrer divisão do trabalho. Ex: corais, colônias de bactérias.
  • 5. Corais Os corais são colônias formadas por pólipos. Pólipos
  • 7. SOCIEDADE São agrupamentos de indivíduos da mesma espécie que têm plena capacidade de vida isolada, mas preferem viver na coletividade. Os indivíduos de uma sociedade NÃO apresentam dependência física uns dos outros. Possui grau de Hierarquia. Insetos sociais: Abelhas, cupins e formigas. RELAÇÕES HARMÔNICAS
  • 11. MUTUALISMO (Simbiose) Associação na qual duas espécies envolvidas apresentam benefícios mútuos, porém cada espécie só consegue conviver na presença da outra, sendo uma associação permanente e obrigatória. Exemplos: Liquens (associações entre algas e fungos), Micorrizas (fungos que se associam às raízes), bactérias Rhizobium e raízes de leguminosas, protozoários do intestino dos cupins (digerem a celulose para os cupins em troca de abrigo), bactérias que vivem no estômago dos ruminantes (digerem a celulose). RELAÇÕES HARMÔNICAS
  • 12. Liquens Os liquens são associações entre algas e fungos. As algas produzem o alimento através da fotossíntese, enquanto os fungos retém a umidade necessária para as algas realizarem a fotossíntese. Os liquens são organismos pioneiros, ou seja, são os primeiros a colonizar um ambiente desprovido de vida. Por isso, há uma dependência entre a alga e o fungo. Logo, não conseguem viver isoladamente.
  • 13. Leguminosas e Rhizobium Micorrizas As bactérias fixadoras do gênero Rhizobium formam nódulos nas raízes de leguminosas que fixam o nitrogênio atmosférico. As micorrizas são associações entre raízes e fungos que facilitam a absorção de nutrientes e água.
  • 14. Cupim X protozoários Ruminantes Os cupins se alimentam de madeira, apesar de não digerirem a celulose. Por isso, existem em seu intestino protozoários que digerem a celulose. Os ruminantes se alimentam de vegetais apesar de não possuírem enzimas para digerir a celulose. Para isso apresentam um estômago dividido em 4 compartimentos, onde existem bactérias capazes de digerir a celulose.
  • 15. PROTOCOOPERAÇÃO Associação na qual duas espécies envolvidas apresentam benefícios mútuos, porém cada espécie consegue viver isoladamente, portanto não é obrigatória. Funciona como se fosse uma “troca de favores”. Exemplos: Pássaro palito X jacaré, Pássaro Anu X boi, Ermitão X anêmona, insetos polinizadores (obtém alimento da flor e levam o pólen). RELAÇÕES HARMÔNICAS
  • 16. Pássaro palito X Jacaré O pássaro palito limpa os restos alimentares e vermes que ficam entre os dentes do jacaré.
  • 17. Pássaro anu X boi O pássaro Anu se alimenta dos carrapatos que infestam o gado, livrando-os destes parasitas e obtendo alimento.
  • 18. Ermitão X Anêmona O ermitão é um crustáceo que vive em conchas abandonadas. Se associam com anêmonas em troca de proteção. As anêmonas ganham mobilidade aumentando a captação de alimentos.
  • 19. COMENSALISMO É uma associação em que uma das espécies (COMENSAL) se alimenta de restos alimentares de outra sem causar prejuízos. RELAÇÕES HARMÔNICAS É benéfico para o comensal e indiferente para a outra espécie. Exemplos: Tubarão X peixe-rêmora, Leão X Hiena.
  • 20. A Rêmora nada próximo ao tubarão (ou acoplada nele) e se alimenta de seus restos alimentares sem lhe causar prejuízos. Tubarão X Rêmora
  • 21. Leões X Hiena As hienas se alimentam das carcaças deixadas pelos Leões.
  • 22. Associação em que apenas uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo. Ou então, se utiliza de uma moradia abandonada pelo outro ser vivo. É benéfico ao inquilino e indiferente para o hospedeiro. Ex: Peixe-fiáster X pepino do mar, Peixe-palhaço X anêmona e Tuim X João de barro. INQUILINISMO O peixe Fiáster (muito fino) se abriga na cavidade gástrica do pepino do mar, sem causar-lhe prejuízos. RELAÇÕES HARMÔNICAS
  • 23. Tuim Peixe-palhaço O periquito Tuim procura abrigo nas casas que foram abandonadas pelo pássaro João de barro. O peixe-palhaço possui em sua pele um muco que o imuniza da substância urticante das anêmonas. Por isso, se abriga entre elas.
  • 24. O inquilinismo entre dois vegetais é denominado EPIFITISMO. As epífitas são plantas que crescem sobre outras plantas sem parasitá- las, usando-as apenas como suporte. Ex.: as orquídeas e as bromélias.
  • 25. RELAÇÕES DESARMÔNICAS PREDATISMO O Predativismo é o ato de um animal capturar outra para se alimentar. O predador mata e a presa é morta. Pertencem a espécies diferentes. Os predadores são geralmente maiores e menos numerosos que suas presas. É benéfica ao predador e prejudicial para a presa. Exemplo: Leão x zebra.
  • 26. Assista ao vídeo clicando sobre o ícone abaixo.
  • 27. PARASITISMO O PARASITISMO é o caracterizado por uma espécie que se instala no corpo de outra, dela retirando nutrientes e causando-lhe danos, cuja gravidade pode ser variável, desde pequenos danos até a morte do indivíduo. Ex: pulga x cão, carrapato x boi, vermes intestinais x homem. RELAÇÕES DESARMÔNICAS
  • 28. AMENSALISMO Relação na qual uma espécie bloqueia o crescimento ou a reprodução de outra espécie, denominada amensal, através da liberação de substâncias tóxicas. É a relação em que um dos seres é prejudicado sem que disso resulte benefícios para o outro. Prejuízo para a espécie inibida, com ou sem benefício para a espécie inibidora. RELAÇÕES DESARMÔNICAS Ex: maré vermelha, antibióticos, etc.
  • 29. O CANIBALISMO é a relação onde um indivíduo- CANIBAL- mata outro de sua mesma espécie para alimentar-se. Exemplos: peixes que comem seu filhotes, louva-Deus, aranhas CANIBALISMO RELAÇÕES DESARMÔNICAS
  • 30. O COMPETIÇÃO é uma relação desarmônica em que indivíduos disputam o mesmo tipo de alimento. A competição é prejudicial para ambos. Pode ser: • Competição Interepecífica – entre indivíduos de espécies diferentes que brigam pelo mesmo tipo de alimento. •Competição Intra-específica – entre indivíduos de mesma espécie. Neste caso é obrigatória. COMPETIÇÃO RELAÇÕES DESARMÔNICAS
  • 31. Colônia (Harmônica intra-específica) + (para todos os indivíduos) Sociedade (Harmônica intra-específica) + (para todos os indivíduos) Mutualismo (Harmônica interespecífica) + + Protocooperação (Harmônica interespecífica) + + Comensalismo (Harmônica interespecífica) + (comensal) 0 Inquilinismo (Harmônica interespecífica) + (inquilino) 0 (hospedeiro) Predativismo (Desarmônica interespecífica) + (predador) - (presa) Parasitismo (Desarmônica interespecífica) + (parasita) - (hospedeiro) Canibalismo (Desarmônica intrq-específica) + (canibal) - (outro indivíduo) Amensalismo (Desarmônica interespecífica) + ou 0 (Amensal) - (inibido) Competição (Desarmônica inter ou intra-específica) - -
  • 32. • Princípio de Gause Princípio de Gause (Princípio da exclusão competitiva) O Princípio de Gause diz respeito ao processo de competição interespecífica que acontece quando duas espécies diferentes habitam um mesmo ambiente e têm nichos muito semelhantes. Assim duas espécies não podem ocupar um mesmo nicho por muito tempo, uma delas irá sempre prevalecer, pois é mais adaptada àquele habitat. Espécies separadas Espécies juntas