2. Relações Harmônicas – são aquelas em que não
há prejuízo para nenhuma das partes envolvidas.
Relações Desarmônicas – são aquelas em que há
prejuízo para pelo menos uma das partes
envolvidas.
Relações Intra-específicas – ocorrem entre
indivíduos de uma mesma espécie.
Relações Interespecíficas – ocorrem entre
indivíduos de espécies diferentes.
Classificação das Relações
4. RELAÇÕES HARMÔNICAS
COLÔNIA
Agrupamento de indivíduos da mesma espécie
que revelam profundo grau de
interdependência e se mostram ligados uns
aos outros, sendo-lhes impossível a vida
quando isolados do conjuntos, podendo ou não
ocorrer divisão do trabalho.
Ex: corais, colônias de bactérias.
7. SOCIEDADE
São agrupamentos de indivíduos da mesma
espécie que têm plena capacidade de vida
isolada, mas preferem viver na coletividade.
Os indivíduos de uma sociedade NÃO
apresentam dependência física uns dos
outros. Possui grau de Hierarquia.
Insetos sociais: Abelhas, cupins e formigas.
RELAÇÕES HARMÔNICAS
11. MUTUALISMO (Simbiose)
Associação na qual duas espécies envolvidas apresentam
benefícios mútuos, porém cada espécie só consegue conviver na
presença da outra, sendo uma associação permanente e
obrigatória.
Exemplos: Liquens (associações entre algas e fungos),
Micorrizas (fungos que se associam às raízes), bactérias
Rhizobium e raízes de leguminosas, protozoários do intestino dos
cupins (digerem a celulose para os cupins em troca de abrigo),
bactérias que vivem no estômago dos ruminantes (digerem a
celulose).
RELAÇÕES HARMÔNICAS
12. Liquens
Os liquens são associações entre
algas e fungos. As algas
produzem o alimento através da
fotossíntese, enquanto os fungos
retém a umidade necessária para
as algas realizarem a
fotossíntese.
Os liquens são organismos pioneiros, ou seja, são os primeiros
a colonizar um ambiente desprovido de vida. Por isso, há uma
dependência entre a alga e o fungo. Logo, não conseguem viver
isoladamente.
13. Leguminosas e Rhizobium Micorrizas
As bactérias fixadoras do gênero
Rhizobium formam nódulos nas raízes de
leguminosas que fixam o nitrogênio
atmosférico.
As micorrizas são associações
entre raízes e fungos que
facilitam a absorção de
nutrientes e água.
14. Cupim X protozoários Ruminantes
Os cupins se alimentam de madeira, apesar
de não digerirem a celulose. Por isso,
existem em seu intestino protozoários que
digerem a celulose.
Os ruminantes se alimentam de
vegetais apesar de não
possuírem enzimas para digerir a
celulose. Para isso apresentam
um estômago dividido em 4
compartimentos, onde existem
bactérias capazes de digerir a
celulose.
15. PROTOCOOPERAÇÃO
Associação na qual duas espécies envolvidas apresentam
benefícios mútuos, porém cada espécie consegue viver
isoladamente, portanto não é obrigatória. Funciona como se
fosse uma “troca de favores”.
Exemplos: Pássaro palito X jacaré, Pássaro Anu X boi,
Ermitão X anêmona, insetos polinizadores (obtém alimento
da flor e levam o pólen).
RELAÇÕES HARMÔNICAS
16. Pássaro palito X Jacaré
O pássaro palito limpa os restos
alimentares e vermes que ficam entre os
dentes do jacaré.
17. Pássaro anu X boi
O pássaro Anu se alimenta dos carrapatos
que infestam o gado, livrando-os destes
parasitas e obtendo alimento.
18. Ermitão X Anêmona
O ermitão é um crustáceo que vive em conchas abandonadas. Se
associam com anêmonas em troca de proteção. As anêmonas
ganham mobilidade aumentando a captação de alimentos.
19. COMENSALISMO
É uma associação em que uma das espécies
(COMENSAL) se alimenta de restos alimentares de
outra sem causar prejuízos.
RELAÇÕES HARMÔNICAS
É benéfico para o comensal e indiferente para a outra
espécie.
Exemplos: Tubarão X peixe-rêmora, Leão X Hiena.
20. A Rêmora nada próximo ao tubarão (ou acoplada nele) e se
alimenta de seus restos alimentares sem lhe causar prejuízos.
Tubarão X Rêmora
21. Leões X Hiena
As hienas se alimentam das carcaças deixadas pelos Leões.
22. Associação em que apenas uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando
abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo. Ou
então, se utiliza de uma moradia abandonada pelo outro ser vivo. É benéfico ao
inquilino e indiferente para o hospedeiro.
Ex: Peixe-fiáster X pepino do mar, Peixe-palhaço X anêmona e Tuim X João de
barro.
INQUILINISMO
O peixe Fiáster (muito fino) se abriga
na cavidade gástrica do pepino do mar,
sem causar-lhe prejuízos.
RELAÇÕES HARMÔNICAS
23. Tuim Peixe-palhaço
O periquito Tuim procura abrigo
nas casas que foram
abandonadas pelo pássaro João
de barro.
O peixe-palhaço possui em
sua pele um muco que o
imuniza da substância
urticante das anêmonas. Por
isso, se abriga entre elas.
24. O inquilinismo entre dois vegetais é
denominado EPIFITISMO. As
epífitas são plantas que crescem
sobre outras plantas sem parasitá-
las, usando-as apenas como suporte.
Ex.: as orquídeas e as bromélias.
25. RELAÇÕES DESARMÔNICAS
PREDATISMO
O Predativismo é o ato de um animal capturar outra para se alimentar. O
predador mata e a presa é morta. Pertencem a espécies diferentes. Os
predadores são geralmente maiores e menos numerosos que suas presas.
É benéfica ao predador e prejudicial para a presa. Exemplo: Leão x
zebra.
27. PARASITISMO
O PARASITISMO é o caracterizado por uma espécie que se instala no
corpo de outra, dela retirando nutrientes e causando-lhe danos, cuja
gravidade pode ser variável, desde pequenos danos até a morte do
indivíduo.
Ex: pulga x cão, carrapato x boi, vermes intestinais x homem.
RELAÇÕES DESARMÔNICAS
28. AMENSALISMO
Relação na qual uma espécie bloqueia
o crescimento ou a reprodução de
outra espécie, denominada amensal,
através da liberação de substâncias
tóxicas. É a relação em que um dos
seres é prejudicado sem que disso
resulte benefícios para o outro.
Prejuízo para a espécie inibida, com
ou sem benefício para a espécie
inibidora.
RELAÇÕES DESARMÔNICAS
Ex: maré vermelha, antibióticos, etc.
29. O CANIBALISMO é a relação onde um indivíduo- CANIBAL- mata
outro de sua mesma espécie para alimentar-se.
Exemplos: peixes que comem seu filhotes, louva-Deus, aranhas
CANIBALISMO
RELAÇÕES DESARMÔNICAS
30. O COMPETIÇÃO é uma relação desarmônica em que indivíduos disputam o
mesmo tipo de alimento. A competição é prejudicial para ambos. Pode ser:
• Competição Interepecífica – entre indivíduos de espécies diferentes que
brigam pelo mesmo tipo de alimento.
•Competição Intra-específica – entre indivíduos de mesma espécie. Neste caso
é obrigatória.
COMPETIÇÃO
RELAÇÕES DESARMÔNICAS
32. • Princípio de Gause
Princípio de Gause
(Princípio da exclusão competitiva)
O Princípio de Gause diz respeito ao processo de competição
interespecífica que acontece quando duas espécies diferentes
habitam um mesmo ambiente e têm nichos muito
semelhantes. Assim duas espécies não podem ocupar um
mesmo nicho por muito tempo, uma delas irá sempre
prevalecer, pois é mais adaptada àquele habitat.
Espécies separadas Espécies juntas