O documento descreve a importância da experimentação no ensino de Química para a construção de conceitos, mas também aponta desafios como a falta de preparo dos professores e adequação dos experimentos nos livros didáticos. Além disso, discute a necessidade de segurança no laboratório, com responsabilidades compartilhadas entre direção, professores e alunos, para planejamento, organização e atitudes durante as atividades experimentais.
O documento fornece orientações sobre o uso de laboratórios de ciências nas escolas, incluindo dividir turmas durante as aulas práticas, usar outros espaços da escola para experimentos e garantir a formação adequada dos professores para o trabalho no laboratório.
Este documento discute como a experimentação tem sido utilizada nas aulas de biologia do ensino médio. Os resultados da pesquisa mostraram que a frequência de experimentos é baixa devido a problemas estruturais e de tempo. A maioria dos professores realiza demonstrações ou experimentos no final das aulas após explicar os conceitos.
O documento discute as percepções de licenciandos em Química sobre o uso do laboratório e da abordagem POE (prever, observar, explicar) no ensino de Química. A pesquisa investigou as concepções dos licenciandos após participarem de aulas experimentais utilizando a abordagem POE. Os resultados mostraram que os licenciandos passaram a ver o laboratório como facilitador na relação entre teoria e prática no ensino de Química.
Este documento descreve uma experiência docente sobre o conceito de germinação do grão de pólen com alunos do ensino médio. Os alunos fizeram um experimento sobre o assunto, mas não houve germinação. Isso levou o professor a problematizar o assunto e incentivar os alunos a formularem hipóteses. Os alunos postaram suas ideias em um blog e discutiram possíveis causas para a falta de germinação. O professor auxiliou na revisão dos conceitos dos alunos.
O documento fornece informações sobre o plano de aula de Química para os alunos do 1o ano do Ensino Médio. Ele inclui a equipe de professores, materiais necessários, normas de segurança do laboratório, instrumentos usados e atividades planejadas como "Aprendendo com o cotidiano" e "Leia, analise e responda".
3 Things Every Sales Team Needs to Be Thinking About in 2017Drift
Thinking about your sales team's goals for 2017? Drift's VP of Sales shares 3 things you can do to improve conversion rates and drive more revenue.
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Este documento discute a supervisão e avaliação do desempenho docente com o objetivo de promover uma abordagem transformadora. Defende que a supervisão deve apoiar a reflexão crítica dos professores sobre suas práticas e ajudá-los a melhorar continuamente. Apresenta estratégias como observação de aulas, narrativas profissionais e investigação-ação como formas de promover a transformação das práticas pedagógicas.
Este documento descreve uma pesquisa realizada com professores de química do ensino médio sobre o ensino experimental e o tema eletroquímica. O objetivo foi conhecer como os professores refletem sobre sua prática docente ao planejar e realizar atividades experimentais, e como propuseram uma atividade sobre eletroquímica. O autor realizou um curso de formação com os professores e observou mudanças em suas concepções sobre ensino experimental e sobre o tema abordado.
O documento fornece orientações sobre o uso de laboratórios de ciências nas escolas, incluindo dividir turmas durante as aulas práticas, usar outros espaços da escola para experimentos e garantir a formação adequada dos professores para o trabalho no laboratório.
Este documento discute como a experimentação tem sido utilizada nas aulas de biologia do ensino médio. Os resultados da pesquisa mostraram que a frequência de experimentos é baixa devido a problemas estruturais e de tempo. A maioria dos professores realiza demonstrações ou experimentos no final das aulas após explicar os conceitos.
O documento discute as percepções de licenciandos em Química sobre o uso do laboratório e da abordagem POE (prever, observar, explicar) no ensino de Química. A pesquisa investigou as concepções dos licenciandos após participarem de aulas experimentais utilizando a abordagem POE. Os resultados mostraram que os licenciandos passaram a ver o laboratório como facilitador na relação entre teoria e prática no ensino de Química.
Este documento descreve uma experiência docente sobre o conceito de germinação do grão de pólen com alunos do ensino médio. Os alunos fizeram um experimento sobre o assunto, mas não houve germinação. Isso levou o professor a problematizar o assunto e incentivar os alunos a formularem hipóteses. Os alunos postaram suas ideias em um blog e discutiram possíveis causas para a falta de germinação. O professor auxiliou na revisão dos conceitos dos alunos.
O documento fornece informações sobre o plano de aula de Química para os alunos do 1o ano do Ensino Médio. Ele inclui a equipe de professores, materiais necessários, normas de segurança do laboratório, instrumentos usados e atividades planejadas como "Aprendendo com o cotidiano" e "Leia, analise e responda".
3 Things Every Sales Team Needs to Be Thinking About in 2017Drift
Thinking about your sales team's goals for 2017? Drift's VP of Sales shares 3 things you can do to improve conversion rates and drive more revenue.
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Este documento discute a supervisão e avaliação do desempenho docente com o objetivo de promover uma abordagem transformadora. Defende que a supervisão deve apoiar a reflexão crítica dos professores sobre suas práticas e ajudá-los a melhorar continuamente. Apresenta estratégias como observação de aulas, narrativas profissionais e investigação-ação como formas de promover a transformação das práticas pedagógicas.
Este documento descreve uma pesquisa realizada com professores de química do ensino médio sobre o ensino experimental e o tema eletroquímica. O objetivo foi conhecer como os professores refletem sobre sua prática docente ao planejar e realizar atividades experimentais, e como propuseram uma atividade sobre eletroquímica. O autor realizou um curso de formação com os professores e observou mudanças em suas concepções sobre ensino experimental e sobre o tema abordado.
O documento discute a importância das atividades experimentais no ensino de Química nas escolas. A pesquisa mostra que as atividades práticas auxiliam na compreensão dos alunos e na ligação entre teoria e prática, porém os professores enfrentam desafios como falta de laboratórios e equipamentos. Desenvolver atividades experimentais de baixo custo pode ajudar a superar essas dificuldades e melhorar o ensino e aprendizagem de Química.
O documento descreve uma pesquisa sobre o papel da experimentação na construção de conceitos de eletricidade no ensino médio. Dois grupos de alunos receberam ensino sobre o tema, um de forma tradicional e outro com abordagem experimental e construtivista. Os resultados mostraram diferenças nos níveis de aprendizagem entre os grupos.
Este artigo discute a importância das atividades investigativas e das interações discursivas na sala de aula para o ensino de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental. O projeto "ABC na Educação Científica - Mão na Massa" promove atividades experimentais que estimulam os alunos a levantar hipóteses, realizar experimentos, analisar resultados e discutir conceitos científicos. O artigo também apresenta uma ferramenta analítica para estudar as dinâmicas interativas e os fluxos de discur
A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental ações quepibidbio
Este artigo discute a importância das atividades investigativas e interações discursivas na sala de aula para o ensino de ciências nas séries iniciais. Observações em salas de aula mostraram que essas atividades, quando bem orientadas pelo professor, podem ajudar os alunos a aprender conceitos científicos de forma mais efetiva ao envolverem-se ativamente com fenômenos naturais por meio de conjecturas, experimentos e discussões.
Este portfólio descreve a experiência de estágio supervisionado de uma estudante de licenciatura em ciências biológicas. Ela observou e ministrou aulas em uma escola técnica local, sob a supervisão de uma professora experiente. O documento caracteriza a instituição, a professora orientadora e o período de observação. Também relata as atividades realizadas durante o período de regência das aulas e as reflexões sobre o processo de ensino-aprendizagem.
REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...ProfessorPrincipiante
Este artigo tem por objetivo observar uma metodologia de ensino subsidiando
conhecimentos sobre investigação no ensino de química e aprimoração para construção
de instrumento piloto de pesquisa. As observações aconteceram através da disciplina
Experimentação e Ensino de Química (EEQ), que faz parte da matriz curricular do Curso
de licenciatura em Química da Universidade Federal do ABC/UFABC. O desenvolvimento
destas observações faz parte do cronograma de uma pesquisa de mestrado do Programa
de pós-graduação em ensino, história e filosofia das ciências e matemáticas da UFABC,
dentro de uma abordagem qualitativa. A metodologia consiste na observação participante
com registro e anotações sobre 72 horas de aulas durante o terceiro quadrimestre de
2013 em duas turmas, envolvendo um professor em sala/laboratório, uma pesquisadora,
sete alunos e um monitor de laboratório. As observações realizadas levaram a várias
percepções para o trabalho de pesquisa a ser desenvolvida como a importância do
registro áudio visual, prevendo situações problemas, necessidade de aprofundamento na
verificação de formação, concepções prévias dos professores sobre experimentação
tradicional e novas tendências no ensino da química, bem como, uma reflexão crítica a
respeito das documentações oficiais e o ensino de química. Apesar dos alunos
reconhecerem o potencial pedagógico das atividades investigativas, os estudantes na
formação inicial a desconhecem demonstrando que uma modificação substancial do que
se entende por laboratório e a finalidade de atividades investigativas no ensino da
química é um passo importante para as mudanças na formação inicial em Educação
química.
1) O documento discute as abordagens pedagógicas comumente usadas na formação de professores, como experiências de laboratório, estudos de caso, vídeo e portfólios.
2) A pesquisa sobre esses temas foca nos resultados cognitivos dos professores, mas raramente liga essas abordagens à prática em sala de aula.
3) Futuras pesquisas precisam adotar quadros teóricos mais abrangentes e ferramentas comuns para permitir uma compreensão mais sólida dos impactos das abord
O documento discute a importância do uso de jogos no ensino de química e na formação de professores. Ele propõe atividades lúdicas que foram desenvolvidas com professores em formação e experientes para motivar os alunos e tornar o processo de ensino-aprendizagem mais eficaz. O documento também analisa os desafios atuais no ensino de ciências e a necessidade de inovar as estratégias pedagógicas utilizadas.
O documento descreve um estudo de caso sobre o uso de atividades práticas no ensino de Citologia para alunos do 8o ano do ensino fundamental. O estudo aplicou questionários com alunos após uma aula prática de observação de células no microscópio. Os resultados mostraram que as atividades práticas auxiliaram na compreensão dos alunos e que as estruturas celulares foram o tópico mais difícil. De modo geral, os alunos avaliaram positivamente o projeto.
Artigo prática ou teoria caminhos a seguirAdriano Silva
Este documento descreve uma pesquisa sobre as estratégias de ensino mais efetivas no curso técnico de radiologia em uma escola técnica de saúde em Porto Alegre. A pesquisa comparou o ensino inicialmente com teoria ou prática e avaliou o aproveitamento dos alunos. A pesquisa aplicou aulas teóricas e práticas na disciplina de técnicas radiológicas e concluiu que tanto a teoria quanto a prática são igualmente efetivas para o aprendizado quando integradas corretamente.
O documento relata a experiência de estágio de uma estudante de licenciatura em ciências biológicas. Durante o estágio, a estagiária ministrou aulas sobre carboidratos, lipídios e proteínas para alunos do ensino médio, utilizando vídeos, músicas, experimentos práticos e discussões em grupo. A regente orientou a estagiária e ajudou na aplicação das atividades propostas. Os alunos demonstraram interesse crescente nas aulas e melhoraram seu desempenho.
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...ProfessorPrincipiante
[1] O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em seus primeiros anos de carreira, incluindo o descompasso entre a teoria da formação inicial e a prática nas salas de aula e as dificuldades em estabelecer relações no ambiente escolar.
[2] A pesquisa entrevistou professores com até 5 anos de experiência para compreender suas perspectivas sobre o início da carreira docente.
[3] Ficou evidenciado que os professores iniciantes enfrentam inseguranças e precis
Este documento descreve o portfólio de estágio de uma estudante de licenciatura em ciências biológicas. Ela realizou observações e regências no Colégio Estadual Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas/ Litoral Norte, caracterizando a instituição, a professora orientadora e sua experiência durante o período de observação e regência. O portfólio tem como objetivo registrar sistematicamente o desenvolvimento da futura professora durante seu estágio supervisionado.
Novosrumosparaolaboratorioescoladecienciasatarcisoborgespp .arquivoMarcos Elias
O documento discute novas direções para o laboratório escolar de ciências. Ele argumenta que as atividades no laboratório devem se afastar da mera manipulação de equipamentos e se aproximar mais do processo real de fazer ciência, envolvendo interpretação de ideias e observações. Também defende uma ampla gama de atividades práticas não direcionadas e uma mudança de foco para análise de resultados e avaliação de evidências.
TRABALHO LABORATORIAL E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSI...Marisa Correia
Este documento discute as perspectivas de ensino e aprendizagem de professores de ciências físico-químicas em relação ao trabalho laboratorial e práticas de avaliação. Analisa como três professores implementam trabalho laboratorial em suas aulas e avaliam os alunos, sugerindo que o trabalho laboratorial tem caráter verificativo e demonstrativo em vez de investigativo, e que os professores têm dificuldades em avaliar as aprendizagens dos alunos.
O documento descreve o relatório de estágio supervisionado III de Vanessa Victer dos Santos Frohelich no curso de Licenciatura em Ciências Agrícolas do Instituto Federal do Espírito Santo. O relatório inclui: (1) observação do ambiente de sala de aula em diferentes disciplinas; (2) participação junto a um professor titular; (3) planejamento e regência de aulas sobre temas agrícolas. O objetivo é integrar ensino, pesquisa e aprendizagem no contexto do estágio obrigatório.
O documento descreve o estágio supervisionado realizado por uma estudante de licenciatura. O estágio foi realizado em uma escola estadual e envolveu aulas para turmas do 1o ano do ensino médio. O estágio permitiu à estagiária aplicar diferentes técnicas de ensino e refletir sobre a importância da ligação entre teoria e prática no processo de formação docente.
O documento discute técnicas e instrumentos de avaliação da aprendizagem, incluindo portfólios, pesquisas, elaboração de textos, testes e provas. Aborda diversos tipos de provas e questões, critérios para elaboração, requisitos éticos e quando evitar a avaliação por provas.
O documento discute diferentes tipos de atividades práticas em laboratório, incluindo:
1) Demonstrações realizadas pelo professor para ilustrar conceitos;
2) Experimentos de verificação realizados pelos alunos para confirmar teorias;
3) Investigações conduzidas pelos alunos para resolver problemas.
O documento discute as dificuldades no ensino de química e possíveis soluções. A principal dificuldade apontada por professores é a transposição de conteúdos e dificuldade de assimilação por alunos. Sugere-se aumentar atividades experimentais e projetos relacionando química ao cotidiano. Além disso, defende a formação continuada de professores e uso de tecnologias para tornar aulas mais dinâmicas.
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...ANDRÉA FERREIRA
Os historiadores apontam que as origens da Festa Junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa no solstício de verão, momento em que ocorre a passagem da primavera para o verão.
O documento discute a importância das atividades experimentais no ensino de Química nas escolas. A pesquisa mostra que as atividades práticas auxiliam na compreensão dos alunos e na ligação entre teoria e prática, porém os professores enfrentam desafios como falta de laboratórios e equipamentos. Desenvolver atividades experimentais de baixo custo pode ajudar a superar essas dificuldades e melhorar o ensino e aprendizagem de Química.
O documento descreve uma pesquisa sobre o papel da experimentação na construção de conceitos de eletricidade no ensino médio. Dois grupos de alunos receberam ensino sobre o tema, um de forma tradicional e outro com abordagem experimental e construtivista. Os resultados mostraram diferenças nos níveis de aprendizagem entre os grupos.
Este artigo discute a importância das atividades investigativas e das interações discursivas na sala de aula para o ensino de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental. O projeto "ABC na Educação Científica - Mão na Massa" promove atividades experimentais que estimulam os alunos a levantar hipóteses, realizar experimentos, analisar resultados e discutir conceitos científicos. O artigo também apresenta uma ferramenta analítica para estudar as dinâmicas interativas e os fluxos de discur
A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental ações quepibidbio
Este artigo discute a importância das atividades investigativas e interações discursivas na sala de aula para o ensino de ciências nas séries iniciais. Observações em salas de aula mostraram que essas atividades, quando bem orientadas pelo professor, podem ajudar os alunos a aprender conceitos científicos de forma mais efetiva ao envolverem-se ativamente com fenômenos naturais por meio de conjecturas, experimentos e discussões.
Este portfólio descreve a experiência de estágio supervisionado de uma estudante de licenciatura em ciências biológicas. Ela observou e ministrou aulas em uma escola técnica local, sob a supervisão de uma professora experiente. O documento caracteriza a instituição, a professora orientadora e o período de observação. Também relata as atividades realizadas durante o período de regência das aulas e as reflexões sobre o processo de ensino-aprendizagem.
REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...ProfessorPrincipiante
Este artigo tem por objetivo observar uma metodologia de ensino subsidiando
conhecimentos sobre investigação no ensino de química e aprimoração para construção
de instrumento piloto de pesquisa. As observações aconteceram através da disciplina
Experimentação e Ensino de Química (EEQ), que faz parte da matriz curricular do Curso
de licenciatura em Química da Universidade Federal do ABC/UFABC. O desenvolvimento
destas observações faz parte do cronograma de uma pesquisa de mestrado do Programa
de pós-graduação em ensino, história e filosofia das ciências e matemáticas da UFABC,
dentro de uma abordagem qualitativa. A metodologia consiste na observação participante
com registro e anotações sobre 72 horas de aulas durante o terceiro quadrimestre de
2013 em duas turmas, envolvendo um professor em sala/laboratório, uma pesquisadora,
sete alunos e um monitor de laboratório. As observações realizadas levaram a várias
percepções para o trabalho de pesquisa a ser desenvolvida como a importância do
registro áudio visual, prevendo situações problemas, necessidade de aprofundamento na
verificação de formação, concepções prévias dos professores sobre experimentação
tradicional e novas tendências no ensino da química, bem como, uma reflexão crítica a
respeito das documentações oficiais e o ensino de química. Apesar dos alunos
reconhecerem o potencial pedagógico das atividades investigativas, os estudantes na
formação inicial a desconhecem demonstrando que uma modificação substancial do que
se entende por laboratório e a finalidade de atividades investigativas no ensino da
química é um passo importante para as mudanças na formação inicial em Educação
química.
1) O documento discute as abordagens pedagógicas comumente usadas na formação de professores, como experiências de laboratório, estudos de caso, vídeo e portfólios.
2) A pesquisa sobre esses temas foca nos resultados cognitivos dos professores, mas raramente liga essas abordagens à prática em sala de aula.
3) Futuras pesquisas precisam adotar quadros teóricos mais abrangentes e ferramentas comuns para permitir uma compreensão mais sólida dos impactos das abord
O documento discute a importância do uso de jogos no ensino de química e na formação de professores. Ele propõe atividades lúdicas que foram desenvolvidas com professores em formação e experientes para motivar os alunos e tornar o processo de ensino-aprendizagem mais eficaz. O documento também analisa os desafios atuais no ensino de ciências e a necessidade de inovar as estratégias pedagógicas utilizadas.
O documento descreve um estudo de caso sobre o uso de atividades práticas no ensino de Citologia para alunos do 8o ano do ensino fundamental. O estudo aplicou questionários com alunos após uma aula prática de observação de células no microscópio. Os resultados mostraram que as atividades práticas auxiliaram na compreensão dos alunos e que as estruturas celulares foram o tópico mais difícil. De modo geral, os alunos avaliaram positivamente o projeto.
Artigo prática ou teoria caminhos a seguirAdriano Silva
Este documento descreve uma pesquisa sobre as estratégias de ensino mais efetivas no curso técnico de radiologia em uma escola técnica de saúde em Porto Alegre. A pesquisa comparou o ensino inicialmente com teoria ou prática e avaliou o aproveitamento dos alunos. A pesquisa aplicou aulas teóricas e práticas na disciplina de técnicas radiológicas e concluiu que tanto a teoria quanto a prática são igualmente efetivas para o aprendizado quando integradas corretamente.
O documento relata a experiência de estágio de uma estudante de licenciatura em ciências biológicas. Durante o estágio, a estagiária ministrou aulas sobre carboidratos, lipídios e proteínas para alunos do ensino médio, utilizando vídeos, músicas, experimentos práticos e discussões em grupo. A regente orientou a estagiária e ajudou na aplicação das atividades propostas. Os alunos demonstraram interesse crescente nas aulas e melhoraram seu desempenho.
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...ProfessorPrincipiante
[1] O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em seus primeiros anos de carreira, incluindo o descompasso entre a teoria da formação inicial e a prática nas salas de aula e as dificuldades em estabelecer relações no ambiente escolar.
[2] A pesquisa entrevistou professores com até 5 anos de experiência para compreender suas perspectivas sobre o início da carreira docente.
[3] Ficou evidenciado que os professores iniciantes enfrentam inseguranças e precis
Este documento descreve o portfólio de estágio de uma estudante de licenciatura em ciências biológicas. Ela realizou observações e regências no Colégio Estadual Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas/ Litoral Norte, caracterizando a instituição, a professora orientadora e sua experiência durante o período de observação e regência. O portfólio tem como objetivo registrar sistematicamente o desenvolvimento da futura professora durante seu estágio supervisionado.
Novosrumosparaolaboratorioescoladecienciasatarcisoborgespp .arquivoMarcos Elias
O documento discute novas direções para o laboratório escolar de ciências. Ele argumenta que as atividades no laboratório devem se afastar da mera manipulação de equipamentos e se aproximar mais do processo real de fazer ciência, envolvendo interpretação de ideias e observações. Também defende uma ampla gama de atividades práticas não direcionadas e uma mudança de foco para análise de resultados e avaliação de evidências.
TRABALHO LABORATORIAL E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSI...Marisa Correia
Este documento discute as perspectivas de ensino e aprendizagem de professores de ciências físico-químicas em relação ao trabalho laboratorial e práticas de avaliação. Analisa como três professores implementam trabalho laboratorial em suas aulas e avaliam os alunos, sugerindo que o trabalho laboratorial tem caráter verificativo e demonstrativo em vez de investigativo, e que os professores têm dificuldades em avaliar as aprendizagens dos alunos.
O documento descreve o relatório de estágio supervisionado III de Vanessa Victer dos Santos Frohelich no curso de Licenciatura em Ciências Agrícolas do Instituto Federal do Espírito Santo. O relatório inclui: (1) observação do ambiente de sala de aula em diferentes disciplinas; (2) participação junto a um professor titular; (3) planejamento e regência de aulas sobre temas agrícolas. O objetivo é integrar ensino, pesquisa e aprendizagem no contexto do estágio obrigatório.
O documento descreve o estágio supervisionado realizado por uma estudante de licenciatura. O estágio foi realizado em uma escola estadual e envolveu aulas para turmas do 1o ano do ensino médio. O estágio permitiu à estagiária aplicar diferentes técnicas de ensino e refletir sobre a importância da ligação entre teoria e prática no processo de formação docente.
O documento discute técnicas e instrumentos de avaliação da aprendizagem, incluindo portfólios, pesquisas, elaboração de textos, testes e provas. Aborda diversos tipos de provas e questões, critérios para elaboração, requisitos éticos e quando evitar a avaliação por provas.
O documento discute diferentes tipos de atividades práticas em laboratório, incluindo:
1) Demonstrações realizadas pelo professor para ilustrar conceitos;
2) Experimentos de verificação realizados pelos alunos para confirmar teorias;
3) Investigações conduzidas pelos alunos para resolver problemas.
O documento discute as dificuldades no ensino de química e possíveis soluções. A principal dificuldade apontada por professores é a transposição de conteúdos e dificuldade de assimilação por alunos. Sugere-se aumentar atividades experimentais e projetos relacionando química ao cotidiano. Além disso, defende a formação continuada de professores e uso de tecnologias para tornar aulas mais dinâmicas.
Semelhante a Experimentando química com segurança (20)
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...ANDRÉA FERREIRA
Os historiadores apontam que as origens da Festa Junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa no solstício de verão, momento em que ocorre a passagem da primavera para o verão.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA
Experimentando Química com Segurança
Patricia Fernandes Lootens Machado e Gerson de Souza Mól
Discute-se a segurança relacionada à experimentação em Química no nível médio, ressaltando sua relevân-
cia e dificuldades. Com objetivo de orientar a comunidade escolar, abordam-se questões relacionadas a
responsabilidades, organização, equipamentos de proteção coletiva e individual, armazenagem e manuseio
de produtos químicos.
experimentação, segurança de laboratório, responsabilidade em laboratório
Recebido em 21/8/06; aceito em 28/9/07
57
A
experimentação é importante legiar o caráter investigativo, favore- porque grande parte das atividades
para facilitar a aprendizagem cendo a compreensão das relações realizadas na graduação tem caráter
dos conceitos das ciências. conceituais da disciplina. A atividade de comprovação das teorias, não
Entretanto, a maioria dos professores experimental possi- atendendo a carac-
não utiliza esse recurso, alegando bilita a introdução de terísticas citadas an-
“troca de professor, laboratório em conteúdos a partir As atividades teriormente. Dessa
reforma, impedimento do professor” de seus aspectos experimentais comumente forma, não qualifi-
(Maldaner, 2003, p. 56), carência de macroscópicos, por aparecem no final dos cam adequadamen-
pessoal técnico e condições para a meio de análise qua- capítulos do livro ou te os licenciandos
realização de atividades experimen- litativa de fenômenos. somente no guia do para o magistério.
tais. A falta de laboratório também é Ela também permite professor, indicando Além disso, ana-
alegação comum, mas se constata demonstrar, de forma desvinculação com o lisando livros didáti-
que a existência deste não garante simplificada, o pro- conteúdo e a ausência de cos do Ensino Mé-
a realização de atividades experi- cesso de construção caráter investigativo dio, constatamos a
mentais. ou “reelaboração do inadequação dos
Embora não seja o objetivo deste conhecimento, da historicidade e a roteiros experimentais sugeridos.
texto, cabe ressaltar alguns aspectos análise crítica da aplicação do co- Estes comumente aparecem no final
com relação ao ensino experimental. nhecimento químico na sociedade” dos capítulos do livro ou somente no
Silva e Zanon (2000) destacam que (Maldaner, 2003, p. 57). guia do professor, indicando desvin-
a experimentação não garante, por culação com o conteúdo e a ausência
si só, a aprendizagem; não é uma via Dificuldades para a experimentação de caráter investigativo. Muitas vezes,
de mão única na qual o experimento Muitos professores não utilizam a falta de clareza e de informações
comprova a teoria ou vice-versa; e, a experimentação com a freqüência básicas dificulta a execução dos
no nível médio, não tem o objetivo de que gostariam por não terem desen- experimentos.
formar laboratoristas. volvido um bom domínio de labora- Outra dificuldade imposta à expe-
O experimento didático deve privi- tório durante a formação inicial. Isso rimentação advém de uma maior pre-
ocupação da sociedade com relação
A seção “Experimentação no ensino de Química” descreve experimentos cuja implementação e interpretação contribuem às questões ambientais, surgida no
para a construção de conceitos científicos por parte dos alunos. Os materiais e reagentes usados são facilmente encontráveis, final do século passado. Ao chegar
permitindo a realização dos experimentos em qualquer escola. Neste número, a seção apresenta quatro artigos. à escola, essa nova “consciência
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Experimentando química com segurança N° 27, FEVEREIRO 2008
2. ambiental” se deparou com ativida- aos alunos a forma correta de agir no • planejar atividades experimen-
des que envolvem diferentes tipos de laboratório, minimizando possibilida- tais, priorizando experimentos
riscos, entre os quais des de acidentes. simples e seguros;
salientamos a utili- Atualmente, As causas de aci- • manter-se atento à conduta de
zação de produtos espera-se que o dentes em labora- seus alunos;
perigosos e a gera- professor também se tórios podem estar • registrar, para posterior avalia-
ção de resíduos, po- comprometa com o relacionadas com: ção, qualquer tipo de incidente
tencialmente tóxicos uso e o destino não conhecimento ou acidente ocorrido no labora-
aos indivíduos e ao adequados de de normas de segu- tório.
ambiente. Atualmen- substâncias e materiais rança, falta de cla- Os alunos são partícipes do pro-
te, espera-se que o empregados nas reza ou aplicação cesso de ensino-aprendizagem e
professor também se atividades inadequada dessas co-responsáveis pela segurança indi-
comprometa com o experimentais normas, condutas vidual e coletiva, cabendo a estes:
uso e o destino ade- impróprias, inexis- • seguir as orientações estabe-
quados de substâncias e materiais tência de supervisão e cobrança ou lecidas pela direção e pelos
empregados nas atividades, pois, ainda devido ao desrespeito cons- professores;
assim, educar-se-á seus alunos numa ciente e intencional de procedimentos • cobrar da direção e professo-
perspectiva mais cidadã. Preocupa- de segurança. res coerência com as normas
ções com essas questões podem ser Uma ação focada no indivíduo vigentes;
constatadas no texto de Gimenez e não elimina as condições para um • informar imediatamente ao pro-
col. (2006). acidente. Muitas vezes, as normas são fessor a ocorrência de qualquer
Contornadas essas dificuldades, definidas e conhecidas, mas não são evento não previsto na ativida-
há que se levar em consideração cobradas, permitindo que pessoas de.
aspectos relacionados à segurança hajam de maneira contrária à ideal e Qualquer falha nessa cadeia de
da comunidade escolar, principal- impregnem os demais. Por isso, faz-se responsabilidades pode colocar em
58 mente professores e alunos, e de seu necessário que a direção da instituição risco toda a segurança de atividades
ambiente. avalie constantemente a organização experimentais, podendo levar a sérias
em busca de falhas, apesar de a conseqüências.
Segurança e responsabilidade em responsabilidade pela segurança ser,
laboratório obrigatoriamente, compartilhada por Organização e limpeza
A utilização de laboratórios es- todos envolvidos. De acordo com O manuseio de substâncias quími-
colares exige cuidados especiais Machado (2005), cabe à direção, entre cas, vidrarias, equipamentos elétricos
por diversos aspectos que, entre os outras responsabilidades: etc., exige, além de muita atenção,
quais, salientamos: inadequação do • dotar o laboratório de infra- ambiente limpo e organizado. Por
ambiente, grande número de alunos estrutura básica; isso, no planejamento de qualquer
em sala, inexperiência e agitação • exigir que as normas de segu- aula experimental, o professor deve
típicas dos adolescentes. rança sejam seguidas pelos prever um tempo, ao final desta, para
Com relação ao laboratório, deve- usuários do laboratório; que os alunos lavem e reorganizem
se considerar se este foi projetado • planejar a compra de produtos o material utilizado, deixando o labo-
para realização de atividades experi- químicos para o período letivo, ratório como foi encontrado.
mentais. Normalmente, o que se tem evitando excesso e prevendo A limpeza não só é fundamental
são salas de aula transformadas em estocagem segura; para segurança como é fator de mo-
laboratórios, desconsiderando, por • elaborar e executar, em conjunto tivação e satisfação.
exemplo, o redimensionamento do com os professores, um plano
quadro elétrico, a instalação de equi- de disposição final dos resíduos Equipamentos de proteção coletiva e
pamentos de proteção coletiva, locais provenientes de experiências individual
para armazenamento de produtos laboratoriais. Os equipamentos de proteção co-
químicos e ventilação dos ambientes Nessa mesma linha (Machado, letiva – EPCs – permitem a realização
(Del Pino e Krüger, 1997). 2005), para minimizar os riscos ine- de operações sob condições mínimas
Apesar do exposto, quando o pro- rentes às atividades, os professores de risco, resguardando a saúde dos
fessor decide pela experimentação, devem: envolvidos em atividades funcionais
deve considerar aspectos relaciona- • adotar todos os procedimentos (Del Pino e Krüger, 1997; Carvalho,
dos à segurança, tais como regras de segurança, educando tam- 1999; Cienfuegos, 2001). Como
de manuseio, acondicionamento e bém por meio do exemplo; exemplos de EPCs fundamentais
armazenagem de produtos químicos, • debater previamente com os em laboratórios, destacamos: capela
além da disposição final de resíduos alunos normas de segurança a de exaustão, extintores de incêndio,
gerados. As aulas experimentais de- serem adotadas nas atividades caixa de primeiros socorros, chuveiro
vem ser direcionadas para apresentar práticas; e lava-olhos. Entretanto, não basta
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Experimentando química com segurança N° 27, FEVEREIRO 2008
3. estarem disponíveis, é imprescindível Muitas vezes, as pessoas julgam Quanto ao manuseio de materiais
que os envolvidos saibam quando e que gastos com EPC e EPI são ele- e substâncias em laboratórios, deve-
como utilizá-los. vados e desneces- se avaliar o risco químico ao qual os
Os equipamentos Os equipamentos sários. Isso é comum usuários estão expostos. Com rela-
de proteção indivi- de proteção individual – em atividades nas ção aos reagentes químicos, há que
dual – EPIs – desti- EPIs – destinam-se à quais há pouca ex- se considerar, principalmente, três
nam-se à proteção proteção do indivíduo posição a situações aspectos: armazenagem, manuseio
do indivíduo que es- que estiver realizando e materiais de risco. e descarte.
tiver realizando ou ou exposto a atividades Entretanto, há que se
exposto a atividades considerar a relação Armazenagem de produtos químicos
especificas, para prevenir
especificas, para ou atenuar lesões custo/benefício, vis- A forma como se organizam os
prevenir ou atenuar decorrentes de to que um acidente produtos químicos em armários e ban-
lesões decorrentes acidentes pode causar danos cadas de laboratório pode gerar peri-
de acidentes (Del materiais e, principal- go adicional, visto que a proximidade
Pino e Krüger, 1997; Carvalho, 1999; mente, físicos ao ser humano. de certos reagentes favorece reações
Cienfuegos, 2001). Estes devem Outro aspecto a ser destacado é indesejáveis como liberação de gases
ser utilizados em atividades experi- o fator educacional. Os alunos têm tóxicos, corrosão, processos de com-
mentais realizadas no laboratório ou que entender que fazer ciência não bustão etc. A estocagem de materiais
mesmo em sala de aula. Nesse caso, é experimentar de improviso. Fazer e substâncias demanda conhecimen-
o professor deverá usar os EPIs ne- ciência exige metodologia e investi- to de características destes.
cessários e manter distância segura mento. Para uma armazenagem adequa-
dos alunos. da, é fundamental que cada material
O EPI mais importante em labora- Materiais de laboratório ou substância esteja acondicionado
tórios de ensino é o jaleco (avental). Dentre os equipamentos presen- em frasco compatível e apropriada-
Imprescindível, seu uso rotineiro é tes no laboratório, mesmo os mais mente rotulado. Os reagentes devem
obrigatório, mas dependendo do simples, como uma lâmpada ligada a permanecer com seus rótulos origi- 59
tecido do qual é confeccionado e da dois eletrodos (pedaços de fios com nais. Quando isso não for possível,
forma como é utilizado, pode não pontas desencapadas), utilizada para a etiqueta deve conter, no mínimo,
cumprir suas funções adequada- testar condutividade de soluções, o nome químico, a composição e os
mente. Alguns critérios devem ser alguns podem causar acidentes. Na principais riscos. Em caso de solu-
observados para que seu uso atenda maioria das situações, estes ocorrem ções, o rótulo deverá ter também a
às funções de proteção: devido a problemas relacionados a data de preparação e o nome do
• deve ser usado fechado sobre construção, manuseio inadequado responsável por ela.
vestimentas adequadas ao ou improvisações. A armazenagem de produtos
trabalho em laboratório (calça Com relação à vidraria de labora- químicos deve considerar a compa-
comprida, sapato fechado com tório, devem-se considerar algumas tibilidade e não critérios como ordem
solado antiderrapante); especificidades. Esta é normalmente alfabética ou estado físico. Uma forma
• o tecido mais indicado é o de constituída de vidro borosilicato, ma- correta de se organizar os reagentes
algodão (100%) por ser con- terial de grande re- é separá-los nos gru-
sumido ao reagir com ácidos e sistência a choques pos: ácidos, bases,
bases (o que não ocorreria com térmicos e ataques Uma forma correta metais, sais e sol-
material sintético), diminuindo a de agentes quími- de se organizar os ventes. Mesmo nes-
quantidade que eventualmente cos. Entretanto, esse reagentes é separá-los ses grupos, deve-se
possa entrar em contato com vidro tem espessura nos grupos: cidos, bases, levar em considera-
a pele. Além disso, os tecidos menor do que uten- metais, sais e solventes. ção casos específi-
sintéticos ao queimarem produ- sílios domésticos, Mesmo nesses grupos, cos como os ácidos
zem uma massa quente que se tornando-se menos deve-se levar em acético e nítrico, que
adere à pele; resistentes a esfor- consideração casos têm a mesma clas-
• deve ser comprido e de mangas ços mecânicos. Essa específicos sificação, mas são
longas para proteger punhos e vidraria exige cui- incompatíveis, pois o
braços, mas com punho ajustá- dados especiais, porque, quando primeiro potencializa o poder oxidante
vel; danificada, aumenta o risco de cortes do segundo.
• a alça colocada na parte de trás, profundos. Para informações sobre incompa-
se existir, deve ter um dispositi- Com relação a vidrarias quebra- tibilidade entre reagentes, devem-se
vo (ex.: botões) que permita o das, recomenda-se que o descarte consultar tabelas disponíveis em
ajuste do jaleco à cintura; não seja feito no lixo comum, evitando livros (Cienfuegos, 2001; Carvalho,
• ser de cor clara para reduzir a que ocorram lesões em funcionários 1999; Del Pino e Krüger, 1997) e sítios
absorção de calor. de limpeza. na internet sobre segurança.
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Experimentando química com segurança N° 27, FEVEREIRO 2008
4. Tabela1: Possíveis riscos à saúde decorrente da exposição a alguns produtos quími-
sário que durante cursos de formação
cos
inicial ou continuada sejam aborda-
PRODUTO RISCO das questões de segurança em la-
Ácidos clorídrico, Seus vapores são altamente irritantes ao sistema reparatório, boratório. Estas, por sua vez, podem
nítrico e sulfúricopele, olhos e mucosa, podendo, quando em altas concentra- ser mais efetivas quando ofertadas na
ções, causar edema pulmonar. Mesmo diluídos, podem causar forma de disciplina especifica.
dermatite e lesões nos pulmões.
Amônia Irrita os olhos, podendo lesar a córnea, e causa queimaduras na Patricia Fernandes Lootens Machado (plootens@
pele. unb.br), bacharel em Química pela UFC, mestre
e doutora em Engenharia pela UFRGS, é docente
Benzeno Atua sobre o sistema nervoso central, causando sonolência e no IQ - UnB. Gerson de Souza Mól (gmol@unb.br),
perda de consciência. A longo prazo, pode causar leucemia e bacharel e licenciado em Química pela UFV, mestre
anemia aplástica. em Química Analítica pela UFMG, doutor em Ensino
Chumbo Pode provocar graves lesões nos rins e fígado e causar câncer. de Química pela UnB, é docente no IQ – UnB
Mercúrio Acumula-se nos rins, fígado, baço e ossos, podendo atuar grave-
mente no sistema nervoso central.
Hidróxido de sódio Potencialmente tóxicos, são mais nocivos para os tecidos do que
Referências
e potássio a maioria dos ácidos por se combinar com proteínas e gorduras CARVALHO, P. R. Boas práticas
destes. Contato com os olhos pode causar cegueira. químicas em biossegurança. Rio de
Iodo Causa irritação nos olhos, pálpebras e pulmões, podendo provo- Janeiro: Interciência, 1999.
car disfunções da tireóide. CIENFUEGOS, F. Segurança no
laboratório. Rio de Janeiro: Interciên-
cia, 2001.
Existem ainda casos singulares carrinho apropriado ou cestas que os DEL PINO, J.C. e KRÜGER, V. Se-
de armazenagem que necessitam acomodem seguramente. gurança no laboratório. Porto Alegre:
de condições especificas como, por No caso de líquidos voláteis, os CECIRS, 1997.
exemplo, o peróxido de hidrogênio, frascos devem ser abertos em ca- FREIRE P Pedagogia da autonomia.
.
60 que deve ser estocado sob resfria- pelas com exaustão adequada ou, São Paulo: Paz e Terra, 2004.
mento. na ausência destas, em locais bem GIMENEZ, S.M.N. e col. Diagnos-
Carvalho (1999) recomenda que ventilados. tico das condições de laboratório,
a área destinada à armazenagem de Em laboratórios de Ensino Médio, execução de atividades pratica e
produtos potencialmente perigosos é fundamental que os alunos só ma- resíduos químicos produzidos nas
deve ser um local identificado, prote- nipulem soluções diluídas. escolas de ensino médio de Londrina
gido, fechado a chave e com acesso – PR. Química Nova na Escola, n. 23,
controlado. Considerações finais
p. 32-36, 2006.
O tema apresentado neste traba- MACHADO, P .F.L. Segurança em lab-
Manuseio de produtos químicos lho merece reflexão, pois a primeira oratórios de ciências. Em: COLTINHO,
Para manusear substâncias e vista, pode parecer que adotar as L.G.R. e FERREIRA, V.F. (Orgs.). Con-
materiais químicos com segurança, normas de segurança aqui sugeridas tribuições aos professores de Química
é fundamental que se conheça o seria apenas acréscimo de trabalho. do Ensino Médio. Rio de Janeiro: Ed.
grau de toxicidade e periculosidade Entretanto, estas não dizem respeito UFF, 2005. p. 207 a 217.
destes. A Tabela 1 apresenta ape- somente a autoproteção. Aqueles MALDANER, O.A. A formação ini-
nas alguns exemplos de materiais e que as incorporarem em suas ações cial e continuada de professores de
substâncias comuns em laboratórios diárias estarão respeitando seus Química. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.
e seus riscos. colegas, seus alunos e até ilustres SILVA, L.H.A e ZANON, L.B. A Ex-
Para transportar reagentes quí- desconhecidos que consomem a perimentação no ensino de Ciências.
micos, inclusive de armários para água que deixou de receber o resíduo Em: SCHNETZLER, R.P e ARAGÃO,
.
bancadas, é importante que se dos laboratórios. R.M.R. (Orgs.). Ensino de ciências: fun-
verifique possíveis vazamentos, A discussão desse tema com os damentos e abordagens. Piracicaba:
líquidos condensados na superfície alunos é importante para a formação UNIMEP/CAPES, 2000. p. 120-153.
externa do recipiente ou existência cidadã. Segundo Freire (2004), “[...] Para saber mais
de crostas na junção entre tampa e o ensino dos conteúdos não pode
frasco. Deve-se transportar um frasco dar-se alheio à formação moral do HIRATA, M.H. e MANCINI FILHO, J.
Manual de biossegurança. São Paulo:
por vez, sem encostá-lo no corpo, educando” (p. 33).
Manole, 2002.
com muita atenção. Quando for ne- Há que se considerar também
OGA, Seizi. Fundamentos de toxico-
cessário o deslocamento de vários a responsabilidade das instituições
logia. São Paulo: Atheneu, 1996.
frascos, recomenda-se a utilização de formadoras de professores. É neces-
Abstract: Practicing Safety Chemistry. Safety related to the experimentation in Chemistry on the high school has been discussed, emphasizing its relevance and difficulties. Aiming an orientation
to the school community some questions related to responsibilities, organization, protection equipment, storage and handling of chemicals substances are evaluated.
Keywords: experimentation, laboratory safety, responsibilities.
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Experimentando química com segurança N° 27, FEVEREIRO 2008