O documento discute a importância da reportagem em um contexto de pós-verdade e fake news. Aborda a crise da relação entre verdade e jornalismo, devido à balcanização da mídia e filtros-bolha, e como isso criou terreno para a ascensão da pós-verdade. Defende que o jornalismo deve reforçar a busca pela verdade através da reportagem, elevando a qualidade da informação disponível.
Mini curso thais - a objetividade no jornalismovideoparatodos
Este documento discute a objetividade no jornalismo. Apresenta a visão tradicional de objetividade versus a visão crítica da semiótica de que os fatos valem pelo que significam. Também discute a falsa divisão entre textos informativos e opinativos e como a revolução tecnológica afetou o controle da notícia. Por fim, defende o papel do jornalista como narrador crítico e confiável.
O documento discute a objetividade jornalística, argumentando que é um mito a ideia de que notícias podem ser totalmente desvinculadas de subjetividade. A seleção de fatos, perspectiva, valores da organização, condições de produção e visão cultural do jornalista influenciam a cobertura. Embora a objetividade deva ser um ideal, a imparcialidade total é impossível.
Aula 1 conceituação e origens do jornalismo investigativoaulasdejornalismo
O documento discute a conceituação de jornalismo investigativo, afirmando que não pode ser tratado de forma maniqueísta e que vai além de apenas noticiar fatos, procurando revelar o que é ocultado da sociedade através de profunda pesquisa.
Revisão de Textos Jornalísticos: GênerosDaniela Serra
O documento descreve os principais gêneros jornalísticos. Começa com uma breve história da separação de conteúdo informativo e opinativo no jornalismo no século XVIII na Inglaterra, e como os EUA sistematizaram os gêneros no século XIX. Em seguida, detalha a classificação dos gêneros informativos, opinativos e interpretativos no jornalismo brasileiro proposta por José Marques de Melo, que ainda é amplamente seguida.
Uma análise crítica sobre o fenômeno do Negacionismo moderno a partir de correlações efetivadas com eventos recentes, notadamente com relação ao Meio Ambiente, aquecimento global e os aspectos políticos no combate à Pandemia.
O documento discute o negacionismo e populismo como técnicas de manipulação política. Apresenta exemplos históricos de como o negacionismo foi usado para desqualificar opositores e justificar fracassos, como no caso de Vavilov na União Soviética, que foi culpado pela fome mesmo tendo criado o maior banco de sementes do mundo. Também discute como o populismo requer uma figura carismática para atrair seguidores e eliminar o senso crítico.
O documento discute as categorias de jornalismo informativo, investigativo e interpretativo. Ele define jornalismo informativo como aquele que privilegia a notícia em detrimento da reportagem e contextualização. Jornalismo investigativo é caracterizado por reportagens extensas com apurações aprofundadas sobre temas complexos. Jornalismo interpretativo busca "traduzir" os assuntos contemporâneos para o público sem opinar, expondo o quadro completo da situação.
O documento discute o conceito de jornalismo de acordo com Otto Groth, identificando suas principais características como periodicidade, reprodução mecânica, publicidade, diversidade de conteúdo, interesse geral e atualidade. Também aborda as categorias de jornalismo informativo, interpretativo, opinativo, diversional e investigativo de acordo com Mário Erbolato.
Mini curso thais - a objetividade no jornalismovideoparatodos
Este documento discute a objetividade no jornalismo. Apresenta a visão tradicional de objetividade versus a visão crítica da semiótica de que os fatos valem pelo que significam. Também discute a falsa divisão entre textos informativos e opinativos e como a revolução tecnológica afetou o controle da notícia. Por fim, defende o papel do jornalista como narrador crítico e confiável.
O documento discute a objetividade jornalística, argumentando que é um mito a ideia de que notícias podem ser totalmente desvinculadas de subjetividade. A seleção de fatos, perspectiva, valores da organização, condições de produção e visão cultural do jornalista influenciam a cobertura. Embora a objetividade deva ser um ideal, a imparcialidade total é impossível.
Aula 1 conceituação e origens do jornalismo investigativoaulasdejornalismo
O documento discute a conceituação de jornalismo investigativo, afirmando que não pode ser tratado de forma maniqueísta e que vai além de apenas noticiar fatos, procurando revelar o que é ocultado da sociedade através de profunda pesquisa.
Revisão de Textos Jornalísticos: GênerosDaniela Serra
O documento descreve os principais gêneros jornalísticos. Começa com uma breve história da separação de conteúdo informativo e opinativo no jornalismo no século XVIII na Inglaterra, e como os EUA sistematizaram os gêneros no século XIX. Em seguida, detalha a classificação dos gêneros informativos, opinativos e interpretativos no jornalismo brasileiro proposta por José Marques de Melo, que ainda é amplamente seguida.
Uma análise crítica sobre o fenômeno do Negacionismo moderno a partir de correlações efetivadas com eventos recentes, notadamente com relação ao Meio Ambiente, aquecimento global e os aspectos políticos no combate à Pandemia.
O documento discute o negacionismo e populismo como técnicas de manipulação política. Apresenta exemplos históricos de como o negacionismo foi usado para desqualificar opositores e justificar fracassos, como no caso de Vavilov na União Soviética, que foi culpado pela fome mesmo tendo criado o maior banco de sementes do mundo. Também discute como o populismo requer uma figura carismática para atrair seguidores e eliminar o senso crítico.
O documento discute as categorias de jornalismo informativo, investigativo e interpretativo. Ele define jornalismo informativo como aquele que privilegia a notícia em detrimento da reportagem e contextualização. Jornalismo investigativo é caracterizado por reportagens extensas com apurações aprofundadas sobre temas complexos. Jornalismo interpretativo busca "traduzir" os assuntos contemporâneos para o público sem opinar, expondo o quadro completo da situação.
O documento discute o conceito de jornalismo de acordo com Otto Groth, identificando suas principais características como periodicidade, reprodução mecânica, publicidade, diversidade de conteúdo, interesse geral e atualidade. Também aborda as categorias de jornalismo informativo, interpretativo, opinativo, diversional e investigativo de acordo com Mário Erbolato.
Este documento discute as teorias funcionalistas do estudo dos efeitos a longo prazo da comunicação de massa. Apresenta a teoria do newsmaking, que analisa como as notícias são produzidas, levando em conta critérios de noticiabilidade e rotinas de produção. Também aborda a teoria do gatekeeper, que vê os jornalistas como "porteiros" que escolhem quais fatos serão ou não noticiados, e a teoria da organização, que enxerga o jornalismo como um negócio guiado pelos interesses com
O documento discute o que é jornalismo, definindo-o como uma atividade intelectual que envolve a apuração e transmissão de informações da atualidade para o público. O jornalismo é essencial para a democracia ao manter o público informado e fiscalizar o governo. No entanto, também é influenciado pelos interesses econômicos das empresas jornalísticas. O documento também traça a história do jornalismo impresso e como a tecnologia tem impactado a profissão.
A teoria da agenda-setting descreve como a mídia influencia o que o público pensa sobre os assuntos mais importantes. Ela explica que a mídia não diz ao público o que pensar, mas sim o que pensar. A teoria consiste em nove conceitos-chave como acumulação, relevância e centralidade. Em publicidade, a agenda-setting é usada para lançar ou reposicionar produtos direcionando a atenção do público para determinados temas.
Este documento discute os desafios do jornalismo científico, incluindo diferenças em relação ao jornalismo geral em termos de tempo, impacto, público e linguagem. Também explora como as fontes exercem influência através de embargos e canais de rotina, levando os jornalistas a se concentrarem em histórias de impacto imediato em vez de questões de longo prazo.
Este documento discute teorias e conceitos sobre a imprensa e sua relação com a opinião pública, como:
1) O modelo de "two-step flow" que explica como líderes de opinião influenciam grupos sociais;
2) A agenda-setting que descreve como a mídia determina os temas sobre os quais as pessoas irão falar;
3) Os diferentes perfis da imprensa no Brasil, Europa e EUA.
Este documento discute a teoria da "Espiral do Silêncio" proposta por Elisabeth Noelle-Neumann em 1972. A teoria sugere que as pessoas tendem a se calar sobre opiniões minoritárias por medo de isolamento social. Os meios de comunicação ajudam a formar o clima de opinião pública e influenciam quem se sente à vontade para falar. A teoria explica como a opinião pública se forma e muda ao longo do tempo.
O documento discute o conceito de jornalismo investigativo e seus principais elementos. Apresenta o caso Watergate como um exemplo emblemático do gênero, destacando a investigação feita pelos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein que levou à renúncia do presidente Nixon. Também diferencia os conceitos de jornalismo declaratório, de dossiê e investigativo.
Este documento discute quem fala no jornalismo moderno. Resume que jornalistas não são mais os únicos que definem a verdade, como as fontes agora são ativas e influenciam decisões jornalísticas. Também explora como o discurso midiático reflete interesses de poder e como alguns grupos tem mais acesso à mídia do que outros.
O documento apresenta diferentes conceitos e formas de jornalismo, incluindo definições de autores sobre o que é jornalismo, as três formas de divulgação (informativo, opinativo, interpretativo), e um exemplo sobre como diferentes veículos jornalísticos poderiam noticiar a história de Chapeuzinho Vermelho.
Enquadramento - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
O documento discute os conceitos de enquadramento na teoria da comunicação. Apresenta que enquadramentos são marcos interpretativos construídos socialmente que guiam como as pessoas entendem o mundo. Discute como a mídia influencia o enquadramento de questões por meio da seleção e ênfase de determinados aspectos na cobertura jornalística. Também aborda como diferentes atores sociais, incluindo jornalistas, promovem enquadramentos interpretativos nas notícias.
O documento discute o conceito de jornalismo e suas categorias segundo Otto Groth e Mário Erbolato. Groth define jornalismo com base em sete características: periodicidade, reprodução mecânica, publicidade, diversidade de conteúdo, interesse geral, atualidade e produção profissional. Erbolato identifica cinco categorias de jornalismo: informativo, interpretativo, opinativo, diversional e investigativo. O caso Watergate é citado como exemplo marcante do jornalismo investigativo.
Aula 3 Teoria Ii Agenda, Newsmaking E GatekeeperRTimponi
1) O documento discute os efeitos a longo e curto prazo dos meios de comunicação de massa e como eles constroem a imagem da realidade social.
2) Apresenta três importantes estudos sobre os efeitos da mídia: agenda setting, newsmaking e gatekeeper.
3) O agenda setting descreve como a mídia influencia os temas sobre os quais o público falará.
Este documento discute a teoria do Gate Keeper no contexto da influência dos meios de comunicação na opinião pública. Explica que o Gate Keeper refere-se à seleção de notícias veiculadas pela mídia de acordo com critérios sociais, políticos e econômicos. Também aborda como a opinião pública é construída socialmente pela agenda definida pelos meios de comunicação.
O documento discute os conceitos de jornalismo e notícia, e apresenta os critérios de noticiabilidade que determinam se um acontecimento se tornará uma notícia. Estes critérios incluem proximidade, temporalidade, relevância, oportunidade, imprevisibilidade e proeminência dos envolvidos. O documento também descreve os principais gêneros jornalísticos como informativo, opinativo, interpretativo, utilitário e diversional.
O documento discute a teoria da agenda-setting e como os meios de comunicação influenciam os assuntos sobre os quais as pessoas pensam. Também aborda a memética, que estuda como as ideias se espalham de pessoa para pessoa através da cultura, semelhante à propagação de vírus. A profecia auto-realizadora é explicada, onde expectativas falsas podem levar a comportamentos que confirmam essas expectativas.
A notícia é o formato de divulgação de eventos por meios jornalísticos. Uma notícia deve conter informações novas, ser próxima e relevante para o público, e pode chegar aos veículos de imprensa por repórteres, agências ou assessorias. O trabalho jornalístico envolve captação, tratamento e divulgação da informação por meio de pauta, apuração, redação e edição.
O documento discute as razões de ser e agir do jornalismo e dos jornalistas, definindo fontes como aqueles que fornecem informações e notícias. Também define e explica diferentes tipos de fontes e a importância da relação entre jornalistas e fontes para a credibilidade das informações.
O documento resume a história da assessoria de imprensa, começando com Ivy Lee e John Rockefeller no início do século 20 e o desenvolvimento da profissão nos EUA e Brasil ao longo do tempo. Apresenta os principais marcos como a crise de 1929, a atuação de Henry Ford, e o crescimento das assessorias de imprensa em universidades e grandes empresas. No Brasil, destaca a atuação do governo militar e a regulamentação da profissão a partir da década de 1980.
O documento discute o papel da mídia e do jornalismo na sociedade, argumentando que a mídia deve ajudar a definir a cultura de uma comunidade, identificar seus interesses e necessidades, e ampliar as conversas entre as pessoas. Também destaca que os observatórios de mídia, como o Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política, servem para fiscalizar a imprensa e garantir que ela cumpra seu papel de forma responsável e informada.
As assessorias de imprensa surgiram nos EUA no final do século XIX com a Revolução Industrial e campanhas políticas intensificadas. Ivy Lee foi um pioneiro no início do século XX ao promover a "transparência com a imprensa" e a "honestidade". No século XX, assessores de imprensa ganharam importância para "combater" o jornalismo de denúncias e a percepção de manipulação da mídia, embora essa prática continuasse sendo criticada.
Teorias do Jornalismo discutidas no documento incluem: 1) a teoria do espelho, que vê as notícias como uma reprodução da realidade; 2) a teoria do newsmaking, que enfatiza os processos de produção jornalística e rotinas; e 3) a agenda setting, que argumenta que a mídia influencia o que o público considera importante.
O documento discute a influência de magnatas da mídia como Hearst e Murdoch, e como as novas mídias digitais descentralizaram o controle da informação. O quinto poder refere-se aos cidadãos que usam as redes sociais para construir um sistema midiático mais justo.
Este documento discute as teorias funcionalistas do estudo dos efeitos a longo prazo da comunicação de massa. Apresenta a teoria do newsmaking, que analisa como as notícias são produzidas, levando em conta critérios de noticiabilidade e rotinas de produção. Também aborda a teoria do gatekeeper, que vê os jornalistas como "porteiros" que escolhem quais fatos serão ou não noticiados, e a teoria da organização, que enxerga o jornalismo como um negócio guiado pelos interesses com
O documento discute o que é jornalismo, definindo-o como uma atividade intelectual que envolve a apuração e transmissão de informações da atualidade para o público. O jornalismo é essencial para a democracia ao manter o público informado e fiscalizar o governo. No entanto, também é influenciado pelos interesses econômicos das empresas jornalísticas. O documento também traça a história do jornalismo impresso e como a tecnologia tem impactado a profissão.
A teoria da agenda-setting descreve como a mídia influencia o que o público pensa sobre os assuntos mais importantes. Ela explica que a mídia não diz ao público o que pensar, mas sim o que pensar. A teoria consiste em nove conceitos-chave como acumulação, relevância e centralidade. Em publicidade, a agenda-setting é usada para lançar ou reposicionar produtos direcionando a atenção do público para determinados temas.
Este documento discute os desafios do jornalismo científico, incluindo diferenças em relação ao jornalismo geral em termos de tempo, impacto, público e linguagem. Também explora como as fontes exercem influência através de embargos e canais de rotina, levando os jornalistas a se concentrarem em histórias de impacto imediato em vez de questões de longo prazo.
Este documento discute teorias e conceitos sobre a imprensa e sua relação com a opinião pública, como:
1) O modelo de "two-step flow" que explica como líderes de opinião influenciam grupos sociais;
2) A agenda-setting que descreve como a mídia determina os temas sobre os quais as pessoas irão falar;
3) Os diferentes perfis da imprensa no Brasil, Europa e EUA.
Este documento discute a teoria da "Espiral do Silêncio" proposta por Elisabeth Noelle-Neumann em 1972. A teoria sugere que as pessoas tendem a se calar sobre opiniões minoritárias por medo de isolamento social. Os meios de comunicação ajudam a formar o clima de opinião pública e influenciam quem se sente à vontade para falar. A teoria explica como a opinião pública se forma e muda ao longo do tempo.
O documento discute o conceito de jornalismo investigativo e seus principais elementos. Apresenta o caso Watergate como um exemplo emblemático do gênero, destacando a investigação feita pelos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein que levou à renúncia do presidente Nixon. Também diferencia os conceitos de jornalismo declaratório, de dossiê e investigativo.
Este documento discute quem fala no jornalismo moderno. Resume que jornalistas não são mais os únicos que definem a verdade, como as fontes agora são ativas e influenciam decisões jornalísticas. Também explora como o discurso midiático reflete interesses de poder e como alguns grupos tem mais acesso à mídia do que outros.
O documento apresenta diferentes conceitos e formas de jornalismo, incluindo definições de autores sobre o que é jornalismo, as três formas de divulgação (informativo, opinativo, interpretativo), e um exemplo sobre como diferentes veículos jornalísticos poderiam noticiar a história de Chapeuzinho Vermelho.
Enquadramento - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
O documento discute os conceitos de enquadramento na teoria da comunicação. Apresenta que enquadramentos são marcos interpretativos construídos socialmente que guiam como as pessoas entendem o mundo. Discute como a mídia influencia o enquadramento de questões por meio da seleção e ênfase de determinados aspectos na cobertura jornalística. Também aborda como diferentes atores sociais, incluindo jornalistas, promovem enquadramentos interpretativos nas notícias.
O documento discute o conceito de jornalismo e suas categorias segundo Otto Groth e Mário Erbolato. Groth define jornalismo com base em sete características: periodicidade, reprodução mecânica, publicidade, diversidade de conteúdo, interesse geral, atualidade e produção profissional. Erbolato identifica cinco categorias de jornalismo: informativo, interpretativo, opinativo, diversional e investigativo. O caso Watergate é citado como exemplo marcante do jornalismo investigativo.
Aula 3 Teoria Ii Agenda, Newsmaking E GatekeeperRTimponi
1) O documento discute os efeitos a longo e curto prazo dos meios de comunicação de massa e como eles constroem a imagem da realidade social.
2) Apresenta três importantes estudos sobre os efeitos da mídia: agenda setting, newsmaking e gatekeeper.
3) O agenda setting descreve como a mídia influencia os temas sobre os quais o público falará.
Este documento discute a teoria do Gate Keeper no contexto da influência dos meios de comunicação na opinião pública. Explica que o Gate Keeper refere-se à seleção de notícias veiculadas pela mídia de acordo com critérios sociais, políticos e econômicos. Também aborda como a opinião pública é construída socialmente pela agenda definida pelos meios de comunicação.
O documento discute os conceitos de jornalismo e notícia, e apresenta os critérios de noticiabilidade que determinam se um acontecimento se tornará uma notícia. Estes critérios incluem proximidade, temporalidade, relevância, oportunidade, imprevisibilidade e proeminência dos envolvidos. O documento também descreve os principais gêneros jornalísticos como informativo, opinativo, interpretativo, utilitário e diversional.
O documento discute a teoria da agenda-setting e como os meios de comunicação influenciam os assuntos sobre os quais as pessoas pensam. Também aborda a memética, que estuda como as ideias se espalham de pessoa para pessoa através da cultura, semelhante à propagação de vírus. A profecia auto-realizadora é explicada, onde expectativas falsas podem levar a comportamentos que confirmam essas expectativas.
A notícia é o formato de divulgação de eventos por meios jornalísticos. Uma notícia deve conter informações novas, ser próxima e relevante para o público, e pode chegar aos veículos de imprensa por repórteres, agências ou assessorias. O trabalho jornalístico envolve captação, tratamento e divulgação da informação por meio de pauta, apuração, redação e edição.
O documento discute as razões de ser e agir do jornalismo e dos jornalistas, definindo fontes como aqueles que fornecem informações e notícias. Também define e explica diferentes tipos de fontes e a importância da relação entre jornalistas e fontes para a credibilidade das informações.
O documento resume a história da assessoria de imprensa, começando com Ivy Lee e John Rockefeller no início do século 20 e o desenvolvimento da profissão nos EUA e Brasil ao longo do tempo. Apresenta os principais marcos como a crise de 1929, a atuação de Henry Ford, e o crescimento das assessorias de imprensa em universidades e grandes empresas. No Brasil, destaca a atuação do governo militar e a regulamentação da profissão a partir da década de 1980.
O documento discute o papel da mídia e do jornalismo na sociedade, argumentando que a mídia deve ajudar a definir a cultura de uma comunidade, identificar seus interesses e necessidades, e ampliar as conversas entre as pessoas. Também destaca que os observatórios de mídia, como o Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política, servem para fiscalizar a imprensa e garantir que ela cumpra seu papel de forma responsável e informada.
As assessorias de imprensa surgiram nos EUA no final do século XIX com a Revolução Industrial e campanhas políticas intensificadas. Ivy Lee foi um pioneiro no início do século XX ao promover a "transparência com a imprensa" e a "honestidade". No século XX, assessores de imprensa ganharam importância para "combater" o jornalismo de denúncias e a percepção de manipulação da mídia, embora essa prática continuasse sendo criticada.
Teorias do Jornalismo discutidas no documento incluem: 1) a teoria do espelho, que vê as notícias como uma reprodução da realidade; 2) a teoria do newsmaking, que enfatiza os processos de produção jornalística e rotinas; e 3) a agenda setting, que argumenta que a mídia influencia o que o público considera importante.
O documento discute a influência de magnatas da mídia como Hearst e Murdoch, e como as novas mídias digitais descentralizaram o controle da informação. O quinto poder refere-se aos cidadãos que usam as redes sociais para construir um sistema midiático mais justo.
Trabalho apresentado na disciplina de Teorias do Jornalismo na UFRN. Discute a visão do filósofo e jornalista Adelmo Genro Filho e as ideias do fenomenólogo austríaco Alfred Schutz sobre o papel do jornalismo como mediador da realidade.
A Teoria do Agendamento estabelece que a mídia determina os temas sobre os quais o público pensa ao destacar alguns assuntos e ignorar outros. Originalmente proposta por McCombs e Shaw na década de 1970, a teoria sugere que a mídia não diz o que pensar, mas sim em que pensar, pautando a agenda pública.
Este documento discute o ciberjornalismo, definindo seus termos, características e desafios. Ele descreve a hipertextualidade, multimidialidade e interatividade como marcas do ciberjornalismo e discute como ele afeta as relações com fontes e públicos. Também analisa visões de jornalistas portugueses sobre os aspectos positivos e negativos do jornalismo online.
Este documento discute o ciberjornalismo, definindo seus termos, características e desafios. Ele descreve a hipertextualidade, multimidialidade e interatividade como marcas do ciberjornalismo e discute como ele influencia o relacionamento com fontes e públicos. Também aborda perspectivas positivas e negativas percebidas por jornalistas portugueses.
Aula 3 declaratorio, dossie e investigativoEd Marcos
O documento discute os conceitos de jornalismo declaratório, jornalismo de dossiê e jornalismo investigativo. O jornalismo declaratório reproduz versões oficiais sem checagem. O jornalismo de dossiê planta notícias para beneficiar interesses particulares. O verdadeiro jornalismo investigativo apura informações para chegar mais perto da verdade.
O documento discute os princípios éticos fundamentais da comunicação, como a primazia da verdade sobre a mentira e o respeito à honra pessoal. Também aborda a origem da ética da comunicação com o surgimento da imprensa e dos jornais, e os desafios éticos atuais em um contexto de revolução tecnológica e mentalidade pós-moderna.
Este documento discute a imagem do jornalista na cultura profissional. Ele explora como o jornalismo moderno se desenvolveu no século XIX para fornecer informações em vez de propaganda. Também discute como os jornalistas desenvolveram um monopólio de perícias e saberes ao longo do tempo. Finalmente, descreve os principais mitos que compõem a cultura profissional do jornalismo, como o mito do "cão de guarda" e do sacrifício do jornalista.
O documento descreve a história da assessoria de imprensa, começando com seu precursor, o jornalista Ivy Lee, que em 1906 criou o primeiro escritório de relações públicas para melhorar a imagem do empresário John Rockefeller. Atualmente, assessorias de imprensa são estratégicas para empresas e organizações se comunicarem com a mídia e o público. O documento também discute o desenvolvimento da assessoria de imprensa no Brasil.
O documento resume as discussões de um encontro sobre jornais populares e o mercado comunitário na cidade de Lima, no Peru. O Trome é apresentado como um caso de sucesso, lançado em 1998 e atingindo uma tiragem de quase 500 mil exemplares. Discute-se a importância da segmentação do público, da linguagem visual e do conteúdo para o sucesso de jornais populares. Outros casos de sucesso na América Latina também são apresentados, como o Al Día da Guatemala.
[1] O documento discute a teoria da construção social da notícia e como os jornalistas, promotores e consumidores de notícias interagem no processo de seleção e moldagem dos acontecimentos em histórias.
[2] Os jornalistas enfrentam pressões de tempo e rotinas que os levam a depender de fontes oficiais regulares, enquanto promotores tentam enquadrar os acontecimentos de acordo com seus objetivos.
[3] A constituição de um acontecimento em notícia significa dar-lhe existência
O documento discute como a mídia influencia a percepção da realidade através do uso de estereótipos, particularmente no que se refere à beleza humana. A mídia tende a idealizar a beleza de forma estereotipada e, às vezes, manipula imagens para exagerar esses estereótipos, como no caso do Photoshop, podendo alienar as pessoas da realidade.
Este documento discute como os meios de comunicação de massa podem influenciar a opinião pública e manipular informações para ganhos políticos e econômicos. Os meios de comunicação às vezes publicam notícias chocantes para aumentar audiência e lucros, e não se importam com as consequências para as pessoas envolvidas. Eles também podem manipular informações para favorecer determinados partidos políticos ou aumentar vendas. A sociedade precisa ter uma visão crítica das notícias para não ser vítima de manipulação.
Semelhante a [evento online] Notícias Falsas: como combatê-las? (20)
9. Como identificar
notícias falsas ou
abertamente
enviesadas?
Como contra-atacar
e se distinguir nesse
cenário?
O que as técnicas de
reportagem têm a
ver com isso?
10. Plano da apresentação
• O conceito de verdade
• Definição
• Apropriação pelo jornalismo
• Estruturação
• Consolidação
• Crises: do mundo social, do jornalismo, do conceito
• Reconfiguração social e seu impacto no jornalismo
• O terreno para a pós-verdade na comunicação
• O conceito de pós-verdade
• Definição
• História
• Alcance e limites
• Jornalismo digital: oportunidades e desafios
• A busca pela verdade: abandono ou reforço?
• Por uma nova técnica jornalística
• O básico essencial
• Algumas sutilezas
11. O conceito de verdade
• Definição
• Verdade: substantivo feminino
1. propriedade de estar conforme com os fatos ou a realidade.
2. p.ext. coisa, fato ou evento real.
• Aproximação entre verdade – que seria um conceito filosófico, ontológico,
metafísico, religioso – e fatos ou acontecimentos, que seriam a matéria prima do
jornalismo
• Distinção importante: é aos fatos que vamos nos ater. E à sua ligação com o
jornalismo
12. O conceito de verdade
• Apropriação pelo jornalismo
• Estruturação (séc. 19)
• As duas virtudes da verdade: a sinceridade e a veracidade (Balle, 2004)
• Modelo francês (sinceridade – franqueza, lisura de caráter)
• Imprensa como partido
• Paralelismo político
• Ideologia
• Uma imprensa sem jornalistas
• Modelo anglo-saxão (veracidade – capacidade de dizer a verdade)
• Imprensa como empresa
• Ampla audiência
• Rentabilidade
• Um profissional à parte
13. O conceito de verdade
• Consolidação
• Codificação da notícia e primeiras normas do
texto jornalístico
• Relato impessoal, despojado e acessível a um
grande público
• Lead
• pirâmide invertida
• Cinco W e um H?
• Objetividade (neutralidade)
• Neveu (2006): o jornalismo nasce quando nasce esse
discurso.
“A escrita vem de alguma forma sugerir que são os
fatos que falam,
e não o autor”.
“Jornalistas literalmente
‘fabricam’ notícias. (...)
Não publicam uma
transcrição da realidade.
Por mais que se esforcem,
não dão uma cópia da
realidade – mas a
realidade emoldurada, a
realidade realçada, a
realidade reconfigurada
por ser exposta em uma
página ou tela, a realidade
retocada pela magia da
publicação em si.”
(Michael Schudson, professor
de Jornalismo e Sociologia na
Columbia University. In Revista
de Jornalismo ESPM, Jan/jun
2017, p.12)
14. Crise da relação entre verdade e jornalismo
• A revolução dos receptores
• Receptor: o polo esquecido do fluxo comunicativo
• 1ª metade do século 20
• Massa manipulável e passiva
• Hoje
• Usuários (Jenkins, 2006)
• Prosumers (Toffler apud Bruns, 2005)
• Produsers (Bruns, 2005)
15. Crise da relação entre verdade e jornalismo
• Balcanização
Termo geopolítico usado
originalmente para descrever o
processo de fragmentação da uma
região ou Estado em regiões ou
estados menores – que são
frequentemente hostis uns com os
outros
16. Crise da relação entre verdade e jornalismo
• Balcanização da mídia
17. Crise da relação entre verdade e jornalismo
• Balcanização da mídia
18. Crise da relação entre verdade e jornalismo
• Filtros
• Filtro: aparelho
destinado a separar um
fluido (líquido ou gás)
das matérias que nele se
encontram em
suspensão ou
misturadas
19. Crise da relação entre verdade e jornalismo
• Filtros-bolha
e viés de
confirmação
20. Crise da relação entre verdade e jornalismo
• Ascensão do discurso polêmico
• Estilo argumentativo (de fala ou escrita) que visa trabalhar a persuasão por meio do
choque com o senso comum.
• Estereotipação
• Polarização
• Neologismos
• Estridência
• Ataques pessoais (ad hominem)
• exagero e hipérbole
• Ironia
• Profetização
• Pretensa coragem de dizer verdades
• Adjetivação
• suposta recusa do senso comum e do status quo
• interesse pela disputa como estratégia de visibilidade
21. Crise da relação entre verdade e jornalismo
• Crise do jornalismo
• Quem deve definir a agenda da mídia? (Haas, 2007)
• Quem diabos são os jornalistas para definir o que é ou não é de interesse público?
(Harcup, 2006)
• Fase atual da mídia
• Ataque ao modelo jornalístico profissional
• Ataque ao paradigma da objetividade
22. O conceito de pós-verdade
• Definição
• Pós-verdade: adjetivo.
1. Relaciona ou denota circunstâncias em que fatos objetivos são menos influentes
na formação da opinião pública do que apelos à emoção e crença pessoal.
"Nesta era da política pós-verdade, é fácil escolher dados e chegar a qualquer
conclusão desejada".
"Alguns comentaristas observaram que estamos vivendo em uma era pós-
verdade“
• Primeiro registro: Steve Tesich, 1992
• 2016: pico de 2.000% em 2016
23. O conceito de pós-verdade
Ambiente em que os
fatos objetivos têm
menos peso do que
apelos emocionais ou
crenças pessoais em
formar a opinião pública
Pós-verdade
Era em que os fatos
deixam de lastrear as
condutas e ações
humanas.
Pós-fato
24. O conceito de fake news e sua crise
• “Notícia falsa”: não amparada em fatos.
Um gradiente que vai da informação
abertamente mentirosa -> rumores ->
teorias da conspiração -> edição enviesada
• Captura do termo por produtores de
notícias falsas
• “After the 2016 election, shocked US
Democrats, looking for explanations, adopted
the concept as an easy answer to the puzzle of
Donald Trump’s election. And in response,
Trump and his supporters saw the term as a
threat and an insult — and a weapon.
• The end of “fake news” as I knew it came on
Jan. 11, 2017, when Donald Trump — master
of branding — redefined the term to mean,
effectively, news reports he didn’t like (Craig
Silverman)
26. A força do fake news
• Alcance
“O objetivo das notícias
falsas não é fazer as
pessoas acreditarem na
mentira. É fazê-las
duvidar de todas as
notícias.” (Rosenstiel,
2016)
27. A força do fake news
• Alcance
“O objetivo das notícias
falsas não é fazer as
pessoas acreditarem na
mentira. É fazê-las
duvidar de todas as
notícias.” (Rosesntiel,
2016)
29. Reflexão
• Acesse os sites Jornalivre, Pragmatismo
Político, Revolta Brasil e Pensa Brasil.
• O que se pode dizer sobre a autoria das
reportagens desses sites?
37. Jornalismo: oportunidades e desafios
• A busca pela verdade: abandono ou reforço?
• Barreiras de entrada na profissão (Christofoletti, SBPJor, 2016, informação
verbal)
• Jurídica
• Técnica
• Ética
• Política
• “O caminho para elevar a reportagem é construir os fatos como
uma cidadela auto-evidente que não pode ser destruída” (Rosentiel, 2016)
• Elevar a barra da informação qualificada.
• Reportagem como caminho.