Os animais da floresta amazônica estão em perigo por causa de caçadores. O Bem-te-vi, a Pavoa e a Cutia tentam reunir outros animais como a Onça Suçuarana e a Anta para enfrentar os caçadores e resgatar os animais já capturados, como a Onça Pintada. No entanto, a Pavoa tem medo de se arriscar e a Onça Suçuarana quase ataca a Anta antes de ouvir sobre a captura da Onça Pintada.
O Bem-te-vi testemunha caçadores capturando animais da floresta e tenta convencer a Pavoa e a Cutia a ajudá-lo a reunir outros animais para resgatar os presos e expulsar os caçadores. A Pavoa é capturada em uma armadilha, mas é salva pela Cutia. As três decidem procurar a Onça Suçuarana e a Anta para formar um grupo e enfrentar os caçadores.
O documento apresenta poemas criados por alunos do 4o ano sobre animais ameaçados de extinção no Brasil. Os poemas descrevem as características e hábitos de animais como a onça pintada, a arara azul, o lobo guará e o peixe-boi. Os alunos se inspiraram no livro "A volta ao mundo em 80 bichos" para produzir os poemas como parte de um projeto literário.
Este documento contém várias histórias curtas escritas por alunos do 1o ano B sobre animais. As histórias incluem "O Leão e o Rato", "A Cigarra e as Formigas", "A Lebre e a Tartaruga" e outras que ensinam morais como a importância de ajudar os outros e da preparação.
A cigarra cantava durante o verão enquanto as formigas trabalhavam para se preparar para o inverno. Quando o inverno chegou, a cigarra foi pedir comida e abrigo para as formigas, mas elas recusaram porque a cigarra não tinha trabalhado ou se preparado para o inverno como elas. A cigarra acabou morrendo de frio e fome.
Marta encontra uma pequena sereia ferida chamada Talita e leva-a para casa para cuidar dela. Talita mostra a Marta o seu mundo mágico submarino através de canção e magia. Quando Talita fica melhor, as duas amigas têm de se despedir porque Talita deve voltar para junto das suas amigas sereias.
Gustavo era um espantalho apaixonado por Amélia, mas só podia acenar para ela. Após uma codorniz ferida levar um cachecol de Gustavo para Amélia, um caçador tentou tirar as roupas de Gustavo no Outono. Seus amigos animais o defenderam e levaram o caçador até o topo da colina, onde Gustavo finalmente pode abraçar Amélia com a ajuda da nortada.
O primeiro livro da Série Recanto Taliesin, O Sabiá "Chama", conta a história de um sabiá colocado na gaiola por um caçador negociante para atrair outros pássaros da mesma espécie. Ao ouvir o seu canto, outros sabiás se aproximam para defender seu território e acabam sendo aprisionados também. Ao ser realizada uma apreensão policial por denúncia, inicia-se o desenrolar dessa história. Ela mostra a vida em liberdade e a vida em cativeiro dessas avezinhas, como também as consequências para aqueles que quebram a harmonia do meio ambiente. Certamente, a emoção tocará a consciência daqueles que o lerem.
O Bem-te-vi testemunha caçadores capturando animais da floresta e tenta convencer a Pavoa e a Cutia a ajudá-lo a reunir outros animais para resgatar os presos e expulsar os caçadores. A Pavoa é capturada em uma armadilha, mas é salva pela Cutia. As três decidem procurar a Onça Suçuarana e a Anta para formar um grupo e enfrentar os caçadores.
O documento apresenta poemas criados por alunos do 4o ano sobre animais ameaçados de extinção no Brasil. Os poemas descrevem as características e hábitos de animais como a onça pintada, a arara azul, o lobo guará e o peixe-boi. Os alunos se inspiraram no livro "A volta ao mundo em 80 bichos" para produzir os poemas como parte de um projeto literário.
Este documento contém várias histórias curtas escritas por alunos do 1o ano B sobre animais. As histórias incluem "O Leão e o Rato", "A Cigarra e as Formigas", "A Lebre e a Tartaruga" e outras que ensinam morais como a importância de ajudar os outros e da preparação.
A cigarra cantava durante o verão enquanto as formigas trabalhavam para se preparar para o inverno. Quando o inverno chegou, a cigarra foi pedir comida e abrigo para as formigas, mas elas recusaram porque a cigarra não tinha trabalhado ou se preparado para o inverno como elas. A cigarra acabou morrendo de frio e fome.
Marta encontra uma pequena sereia ferida chamada Talita e leva-a para casa para cuidar dela. Talita mostra a Marta o seu mundo mágico submarino através de canção e magia. Quando Talita fica melhor, as duas amigas têm de se despedir porque Talita deve voltar para junto das suas amigas sereias.
Gustavo era um espantalho apaixonado por Amélia, mas só podia acenar para ela. Após uma codorniz ferida levar um cachecol de Gustavo para Amélia, um caçador tentou tirar as roupas de Gustavo no Outono. Seus amigos animais o defenderam e levaram o caçador até o topo da colina, onde Gustavo finalmente pode abraçar Amélia com a ajuda da nortada.
O primeiro livro da Série Recanto Taliesin, O Sabiá "Chama", conta a história de um sabiá colocado na gaiola por um caçador negociante para atrair outros pássaros da mesma espécie. Ao ouvir o seu canto, outros sabiás se aproximam para defender seu território e acabam sendo aprisionados também. Ao ser realizada uma apreensão policial por denúncia, inicia-se o desenrolar dessa história. Ela mostra a vida em liberdade e a vida em cativeiro dessas avezinhas, como também as consequências para aqueles que quebram a harmonia do meio ambiente. Certamente, a emoção tocará a consciência daqueles que o lerem.
Ernani era um homem quieto e solitário. Mauro pregou-lhe uma peça, dando-lhe um "presente" cheio de espinhas e vísceras de peixe. Ernani agradeceu sinceramente, revelando sua difícil situação financeira e problemas familiares. Todos compreenderam então o motivo de sua solidão.
1) A história conta sobre uma garça velha que vive em uma lagoa turva e já não consegue mais pescar facilmente; 2) Ela convence os peixes da lagoa que o local será esvaziado e os leva para um pequeno tanque, onde ela pode pescar com mais facilidade; 3) No final, a história alerta que não se deve acreditar nos conselhos de inimigos.
Gustavo é um espantalho apaixonado por Amélia, mas não pode abraçá-la. Ele pede ajuda aos seus amigos animais para enviar mensagens de amor. Quando um caçador ameaça Gustavo, os animais o salvam e levam-no até Amélia, onde eles finalmente podem ficar juntos com a ajuda da nortada.
Esta história narra a amizade entre uma borboleta e um cavalinho preso a um cabresto em uma floresta. A borboleta visitava o cavalinho diariamente, apesar de receber coices. Anos depois, o cavalinho descobre que a borboleta morreu devido aos ferimentos causados pelos coices, e se arrepende de não ter valorizado a amizade dela.
Lila precisa reconstruir o jardim de energia em seu planeta após uma nave espacial cair nele e destruí-lo. Ela é levada pelas ferramentas responsáveis pelo acidente, Alicate e Chave de Fenda, para pedir ajuda a outros planetas. No Planeta SEREU, Lila convence os príncipes briguentos a se entenderem e ganha a permissão para levar as ferramentas. No Planeta COOPERATIVÊ, descobre que a planta de energia está extinta, complicando seus planos.
A lenda do Boitatá descreve a cobra de fogo que aparece na floresta e leva caçadores para o centro da mata até morrerem. Uma história conta de um homem que foi levado pelo Boitatá enquanto desmatava a floresta.
O Bem-te-vi testemunha caçadores capturando animais da floresta e tenta convencer a Pavoa e a Cutia a ajudá-lo a reunir outros animais para resgatar os presos e expulsar os caçadores. A Pavoa é capturada em uma armadilha, mas é salva pela Cutia. As três decidem procurar a Onça Suçuarana e a Anta para formar um grupo e enfrentar os caçadores.
O veado e a borboleta passeiam pela floresta e encontram diversos animais: tatu, jacaré, rato na árvore, macaco. O lobo uiva e eles continuam caminhando. Chegam ao lago e vêem a iguana brincando com a orca. Mais animais se juntam: urso, hipopótamo. Uma abelha pica o veado. No final, todos os animais vão para o lago para fugir do lobo.
Um veado e uma borboleta passeiam pela floresta e encontram diversos animais como tatu, jacaré, macaco e iguana. Mais tarde, se juntam a eles cavalo, girafa, caracol e outros animais que compartilham um lanche ao lado do lago, onde também avistam orca, urso e hipopótamo, até que são picados por abelha e ouriço. No fim, a borboleta convida a cigarra e todos partem para ver os animais selvagens da selva como leão, elefante e tig
1) Um gato caminhava pela floresta e encontrou um cogumelo chorando com medo.
2) O cogumelo contou que estava com medo de um chapéu preto com fita vermelha que andava assustando a todos.
3) O gato foi investigar e encontrou o chapéu, que na verdade só queria amigos para sua festa de aniversário, mas tocando as pessoas elas desapareciam.
O rato convence a raposa, a coruja e a cobra de que existe um monstro chamado Grufalão, fazendo com que fujam com medo. Na verdade, o rato estava inventando a história para se proteger, e acaba convencendo também o próprio Grufalão a fugir, revelando que era tudo uma mentira (em 3 frases ou menos)
O documento apresenta um livro de fábulas escritas por alunos da 4a série do ensino fundamental. Contém 34 fábulas curtas de 1 a 3 frases cada, com temas como amizade, esforço, gentileza e lições de vida. As histórias são ilustradas pelos próprios alunos e organizadas em ordem alfabética pelos nomes dos autores.
O coelho encontra a única poça de água na floresta, mas a raposa impede que ele beba. O coelho engana a raposa mascarando-se com mel e folhas e consegue beber. Quando a raposa descobre, o coelho escapa entrando em um buraco na árvore.
A história conta a aventura de uma castanha e um medronho que caem das suas árvores durante uma tempestade e passam a noite no chão, ouvindo ruídos estranhos. De manhã, descobrem que estão a crescer raízes e a transformar-se em novas árvores, dando origem a uma nova floresta.
1. Uga nasce numa tribo pré-histórica violenta e ensina os outros membros da tribo sobre comunicação, caça em equipe e a invenção da lança.
2. Ele tenta ensiná-los sobre ética, religião e o tratamento das mulheres, mas eles ficam entediados e dormem.
3. Uga pede para que façam um ritual pré-histórico sagrado à fertilidade, mas eles mudam de assunto e começam a imitar atos sexuais.
O documento apresenta 12 lendas brasileiras escritas por Clarice Lispector e ilustradas por Ricardo Leite. A primeira lenda, "Como nasceram as estrelas", conta a história de como crianças índias se transformaram nas estrelas do céu após subirem em um cipó amarrado no céu.
Doze lendas brasileiras como nasceram as estrelas - clarice lispector -VALERIADEOLIVEIRALIM
O documento conta três lendas brasileiras:
1) A origem das estrelas segundo os índios. As crianças índias comeram muito milho e subiram para o céu, transformando-se em estrelas.
2) Como um sapo foi à festa no céu escondido no violão de um urubu.
3) A história do pássaro Uirapuru, que se transforma em um belo índio após ser atingido por uma flecha.
O documento apresenta três fábulas curtas que ensinam lições de vida. A primeira fábula trata de uma menina que sonhava em ter muitos animais, mas acabou perdendo seu leite após cair. A segunda fábula mostra como duas empregadas se arrependeram de matar o galo de sua patroa, pois isso a fez acordá-las ainda mais cedo. A terceira fábula mostra um leão arrependido depois de ter suas garras e dentes arrancados para se casar.
A águia come os filhotes da coruja alegando que não eram os filhos da coruja, mas quando a coruja confronta a águia, esta admite que enganou a coruja devido à vaidade desta.
O documento contém várias histórias curtas com morais. A história inicial descreve uma mosca procurando abrigo de um sapo durante a noite e os dois se tornando amigos. Outras histórias incluem um esquilo ajudando uma raposa presa, um pato salvando um passarinho de um caçador, e um rato ajudando uma pantera em apuros. As histórias promovem valores de amizade e cooperação.
A raposa queria que o galo descesse da árvore para poder comê-lo. O galo disse que viu cachorros vindo para assustar a raposa e fazê-la ir embora, já que cachorros são inimigos naturais das raposas.
Ernani era um homem quieto e solitário. Mauro pregou-lhe uma peça, dando-lhe um "presente" cheio de espinhas e vísceras de peixe. Ernani agradeceu sinceramente, revelando sua difícil situação financeira e problemas familiares. Todos compreenderam então o motivo de sua solidão.
1) A história conta sobre uma garça velha que vive em uma lagoa turva e já não consegue mais pescar facilmente; 2) Ela convence os peixes da lagoa que o local será esvaziado e os leva para um pequeno tanque, onde ela pode pescar com mais facilidade; 3) No final, a história alerta que não se deve acreditar nos conselhos de inimigos.
Gustavo é um espantalho apaixonado por Amélia, mas não pode abraçá-la. Ele pede ajuda aos seus amigos animais para enviar mensagens de amor. Quando um caçador ameaça Gustavo, os animais o salvam e levam-no até Amélia, onde eles finalmente podem ficar juntos com a ajuda da nortada.
Esta história narra a amizade entre uma borboleta e um cavalinho preso a um cabresto em uma floresta. A borboleta visitava o cavalinho diariamente, apesar de receber coices. Anos depois, o cavalinho descobre que a borboleta morreu devido aos ferimentos causados pelos coices, e se arrepende de não ter valorizado a amizade dela.
Lila precisa reconstruir o jardim de energia em seu planeta após uma nave espacial cair nele e destruí-lo. Ela é levada pelas ferramentas responsáveis pelo acidente, Alicate e Chave de Fenda, para pedir ajuda a outros planetas. No Planeta SEREU, Lila convence os príncipes briguentos a se entenderem e ganha a permissão para levar as ferramentas. No Planeta COOPERATIVÊ, descobre que a planta de energia está extinta, complicando seus planos.
A lenda do Boitatá descreve a cobra de fogo que aparece na floresta e leva caçadores para o centro da mata até morrerem. Uma história conta de um homem que foi levado pelo Boitatá enquanto desmatava a floresta.
O Bem-te-vi testemunha caçadores capturando animais da floresta e tenta convencer a Pavoa e a Cutia a ajudá-lo a reunir outros animais para resgatar os presos e expulsar os caçadores. A Pavoa é capturada em uma armadilha, mas é salva pela Cutia. As três decidem procurar a Onça Suçuarana e a Anta para formar um grupo e enfrentar os caçadores.
O veado e a borboleta passeiam pela floresta e encontram diversos animais: tatu, jacaré, rato na árvore, macaco. O lobo uiva e eles continuam caminhando. Chegam ao lago e vêem a iguana brincando com a orca. Mais animais se juntam: urso, hipopótamo. Uma abelha pica o veado. No final, todos os animais vão para o lago para fugir do lobo.
Um veado e uma borboleta passeiam pela floresta e encontram diversos animais como tatu, jacaré, macaco e iguana. Mais tarde, se juntam a eles cavalo, girafa, caracol e outros animais que compartilham um lanche ao lado do lago, onde também avistam orca, urso e hipopótamo, até que são picados por abelha e ouriço. No fim, a borboleta convida a cigarra e todos partem para ver os animais selvagens da selva como leão, elefante e tig
1) Um gato caminhava pela floresta e encontrou um cogumelo chorando com medo.
2) O cogumelo contou que estava com medo de um chapéu preto com fita vermelha que andava assustando a todos.
3) O gato foi investigar e encontrou o chapéu, que na verdade só queria amigos para sua festa de aniversário, mas tocando as pessoas elas desapareciam.
O rato convence a raposa, a coruja e a cobra de que existe um monstro chamado Grufalão, fazendo com que fujam com medo. Na verdade, o rato estava inventando a história para se proteger, e acaba convencendo também o próprio Grufalão a fugir, revelando que era tudo uma mentira (em 3 frases ou menos)
O documento apresenta um livro de fábulas escritas por alunos da 4a série do ensino fundamental. Contém 34 fábulas curtas de 1 a 3 frases cada, com temas como amizade, esforço, gentileza e lições de vida. As histórias são ilustradas pelos próprios alunos e organizadas em ordem alfabética pelos nomes dos autores.
O coelho encontra a única poça de água na floresta, mas a raposa impede que ele beba. O coelho engana a raposa mascarando-se com mel e folhas e consegue beber. Quando a raposa descobre, o coelho escapa entrando em um buraco na árvore.
A história conta a aventura de uma castanha e um medronho que caem das suas árvores durante uma tempestade e passam a noite no chão, ouvindo ruídos estranhos. De manhã, descobrem que estão a crescer raízes e a transformar-se em novas árvores, dando origem a uma nova floresta.
1. Uga nasce numa tribo pré-histórica violenta e ensina os outros membros da tribo sobre comunicação, caça em equipe e a invenção da lança.
2. Ele tenta ensiná-los sobre ética, religião e o tratamento das mulheres, mas eles ficam entediados e dormem.
3. Uga pede para que façam um ritual pré-histórico sagrado à fertilidade, mas eles mudam de assunto e começam a imitar atos sexuais.
O documento apresenta 12 lendas brasileiras escritas por Clarice Lispector e ilustradas por Ricardo Leite. A primeira lenda, "Como nasceram as estrelas", conta a história de como crianças índias se transformaram nas estrelas do céu após subirem em um cipó amarrado no céu.
Doze lendas brasileiras como nasceram as estrelas - clarice lispector -VALERIADEOLIVEIRALIM
O documento conta três lendas brasileiras:
1) A origem das estrelas segundo os índios. As crianças índias comeram muito milho e subiram para o céu, transformando-se em estrelas.
2) Como um sapo foi à festa no céu escondido no violão de um urubu.
3) A história do pássaro Uirapuru, que se transforma em um belo índio após ser atingido por uma flecha.
O documento apresenta três fábulas curtas que ensinam lições de vida. A primeira fábula trata de uma menina que sonhava em ter muitos animais, mas acabou perdendo seu leite após cair. A segunda fábula mostra como duas empregadas se arrependeram de matar o galo de sua patroa, pois isso a fez acordá-las ainda mais cedo. A terceira fábula mostra um leão arrependido depois de ter suas garras e dentes arrancados para se casar.
A águia come os filhotes da coruja alegando que não eram os filhos da coruja, mas quando a coruja confronta a águia, esta admite que enganou a coruja devido à vaidade desta.
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Um leão poupa a vida de um ratinho pequeno e fica surpreso quando o ratinho retribui o favor salvando o leão de uma armadilha de caçador. O leão aprende que até os animais menores podem ser valiosos aliados.
Uma galinha cansada de ter seus ovos roubados foge para a mata e encontra um ninho cheio de ovos de diferentes tamanhos e formas. Ao chocá-los, nascem filhotes de diferentes espécies, incluindo um papagaio, uma serpente, um crocodilo e uma avestruz. Apesar das diferenças, a galinha cuida de todos com amor igual. Quando um rapaz tenta roubar seu filho verdadeiro, os outros filhotes a ajudam a resgatá-lo. No final, apesar das dif
Uma galinha cansada de ter seus ovos roubados foge para a mata e encontra um ninho cheio de ovos de diferentes tamanhos e formas. Ao chocá-los, nascem filhotes de diferentes espécies, incluindo um papagaio, uma serpente, um crocodilo e uma avestruz. A galinha cuida de todos com amor igualmente. Quando um rapaz tenta roubar seu filho verdadeiro, os outros filhotes a ajudam a resgatá-lo. No final, apesar das diferenças, todos se veem
A história fala sobre um passarinho que conversa todas as noites com sua amiga árvore no bosque. Uma noite, o passarinho vê outros pássaros presos em gaiolas e fica triste. Ele conversa com um canário em uma gaiola, mas o canário gosta de viver assim por receber comida e conforto. A árvore ensina ao passarinho que a liberdade é uma questão de espírito, não de espaço.
A história narra a recuperação milagrosa de uma velha zebra que estava prestes a morrer, após sua neta lhe trazer uma flor rara que possuía propriedades medicinais. Isso frustrou os planos do chacal e do abutre, que esperavam se alimentar do cadáver da zebra. Apesar de não ser o desfecho que esperavam, a natureza às vezes reserva surpresas felizes.
O documento conta a história de um Livro que queria ser um brinquedo como os outros. Ele parte em busca da Fada dos Brinquedos, mas acaba se perdendo na floresta. Os outros brinquedos vão em seu socorro e o salvam de ficar preso em um cipó. Mais tarde, o Livro usa seus conhecimentos para ajudar a salvar um Cacto que caiu de uma pipa e estava em perigo de afogar-se na lagoa. Após o salvamento, os brinquedos percebem a importância do Liv
Este livro infantil conta a história de um peixinho vermelho chamado Vermelho que é capturado em uma rede de pesca. Ele é levado para uma loja de animais e eventualmente comprado por uma família. No entanto, o gato da família planeja capturar e comer o peixinho. Após uma luta, o peixinho é devolvido ao mar onde é recebido como herói.
O documento conta a história de Praxedes, um leão temido que perde seus dentes e passa por dificuldades, mas consegue uma dentadura nova e recupera seu respeito. Ele decide que os leões da planície não terão mais um chefe e irão caçar juntos sem hierarquia, embora alguns ainda o vejam como o verdadeiro chefe.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução integrada de gerenciamento de dados. O produto permite que os clientes armazenem e analisem grandes volumes de dados de forma rápida e econômica. A expectativa é que o novo produto gere receita adicional e aumente a participação de mercado da empresa no próximo ano fiscal.
A menina Clarisse ganhou uma gatinha muito mansa chamada Meiguice. Um dia, o primo Raul, brincalhão, jogou Meiguice no lago para assustar Clarisse, quase afogando o gato. Arrependido, Raul salvou Meiguice da água e pediu perdão a Clarisse.
1) O documento é um conto infantil intitulado "O Companheiro de Viagem" que narra a história de André, um menino órfão que viaja pelo mundo em busca de trabalho.
2) No caminho, André encontra Miguel, com quem faz amizade, e os dois viajam juntos. Miguel mostra ter poderes curativos ao ajudar uma velha e um soldado ferido.
3) Os dois chegam a uma cidade onde a cruel princesa Lucília desafia pretendentes a sua mão em um jogo mortal de adivinhação.
This document appears to be about an editor named Lenira Almeida Heck. It lists her name and title as editor. In a brief 3 line document, this is the essential information provided.
O poema descreve uma cena onde uma mãe promete uma boneca de porcelana à sua filha se ela não chorar até anoitecer. A menina cai ao dançar animadamente para não chorar, mas se levanta rapidamente e diz que estava apenas brincando ao chorar, para não perder a boneca prometida.
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A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Eu que vi eu que vi
1. Devison Amorim do Nascimento
Eu que Vi, eu que Vi
(O Resgate do Animais)
Belém, 2008
1
2. Capítulo I
A floresta amazônica é um lugar muito bonito com grande número de espécies
vegetais e animais, por isso dizem que ela é rica em biodiversidade. É uma mata muito
grande que se estende por muitos países: Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela e
Guianas.
A estória que vamos conhecer agora se passa na Amazônia brasileira. A
Amazônia brasileira abrange nove estados do nosso país que são: Pará, Roraima,
Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
Era um dia aparentemente comum na floresta, tudo corria como de costume. Os
animais iam e vinham por todos os lados, em seus afazeres diários. Alguns pássaros
cantavam alegremente anunciando o raiar do dia, outros alimentavam seus filhos lhes
dando comida no bico, outros construíam seus ninhos nos galhos das árvores, os peixes
nadavam de um lado para o outro em busca de seus alimentos e os mamíferos saíam em
suas caçadas atrás de comida para si e seus filhos.
Na beira do lago, vaidosa como sempre a Pavoa tomava seu banho matinal.
Ao sair da água se sacudiu delicadamente para se secar e, depois de enxuta,
olhando para o próprio reflexo na água, pôsse
a pentear com o bico as suas belas
plumas coloridas.
Estava concentrada em sua atividade quando se assustou com um forte grito que
ecoava por entre as árvores.
Eu
que vi, eu que vi – Dizia a voz, repetidas vezes.
Diante daquele escândalo a Pavoa imediatamente olhou para todos os lados, em
busca do responsável pela confusão. Finalmente avistou o Bemtevi
que havia acabado
de pousar num galho de uma árvore.
Eu
que vi o quê? Seu pássaro insolente! – Falou a Pavoa irritada – Como te
atreves a fazer tal escândalo em minha presença? Não vês que estou ocupada, cuidando
de minha beleza?!
2
3. Eu
que vi, eu que vi – Falava o Bemtevi
– Eu que vi tudo o que aconteceu.
E
o que aconteceu de tão sério para que venhas aqui me perturbar?
Eles
foram presos, foram todos presos: a Onça Pintada, a Jaguatirica, a Arara
Juba, e o Papagaio Verdadeiro.
Do
que estás falando? Não estou entendendo nada.
Os
homens estão aqui na floresta.
E
o que tem demais nisso? É sempre a mesma coisa. Eles vêm aqui, nos
observam e depois vão embora.
Mas
esses não são apenas pesquisadores, são caçadores. Estão aqui para nos
prender e nos levar embora da floresta.
Ai!
– Gritou a Pavoa – O que será que querem fazer conosco?
Meu
primo que já foi na cidade uma vez me disse que alguns homens querem
animais para deixálos
presos a vida inteira e outros os matam para comer, fazer enfeites
e roupas com suas peles e penas.
Não!
Minhas lindas plumas arrancadas de meu corpo, isso não pode acontecer.
Não posso viver sem elas!
Precisamos
avisar aos outros animais da floresta e resgatar nossos amigos que
estão prisioneiros.
Como
assim?
Só
tem um jeito de nós nos salvarmos, temos que unir nossas forças. Se nos
juntarmos poderemos ajudar nossos amigos a fugir e dar um susto nesses homens para
que não nos perturbe nunca mais.
O
quê? Por acaso pensas que vou sair por aí arriscando minhas plumas para
salvar os outros? Não, vou salvar é a mim mesma e vou fazer isso agora me escondendo
em um lugar bem seguro.
Mas
Pavoa ...
A Pavoa não quis mais ouvir o que o Bemtevi
tinha para falar. Olhouse
mais
uma vez nas águas do lago, virouse
de costas para o pássaro e começou a andar em
seus passos elegantes. Atrás, o Bemtevi
falava como um louco tentando convencer a
outra ave. Quando de repente algo aconteceu. Bumba! A Pavoa havia sido capturada em
uma armadilha feita de cordas, que a prendeu pelos pés e dependuroua
sobre um galho.
3
4. Está
vendo – Falou o Bemtevi
ainda mais assustado que antes – Se não
fizermos algo vamos todos ser capturados.
Ai,
eu não acredito que uma dama de nobre estirpe como eu esteja passando
por uma coisa dessas! Isso é um absurdo! Para de falar e faz alguma coisa pra me tirar
daqui seu bobalhão.
O
que eu faço?
Vai
procurar ajuda.
Mal a Pavoa havia terminado de falar, quando um outro animal chegou ao lugar.
Era a Cutia.
Cutia,
minha linda, você chegou na hora certa – Disse a Pavoa.
O
que é isso amiga? Porque está aí em cima, por acaso está fazendo algum
tratamento de beleza novo?
Cutia!
– disse a Pavoa, em tom de impaciência.
É
que ela caiu numa armadilha dos caçadores.
Os
caçadores! Estão aqui?
Você
já sabe quem são eles? – Perguntou o Bemtevi.
Sei
sim, infelizmente tive o desprazer de encontrálos
quando morava em outra
parte da floresta.
Precisamos
fazer alguma coisa para mandálos
embora daqui.
É
verdade.
Que
bom que pensa assim. Eu estava tentando convencer a Pavoa disso, mas
ela não quis nem saber. Só estava pensando em se esconder e veja o que aconteceu.
Dá
para parar de jogar conversa fora arranjar um jeito de me tirar daqui –
Esbravejou a Pavoa – Já estou ficando tonta de ficar de cabeça para baixo.
Ah
claro! Posso fazer isso num instante.
A Cutia olhou para corda e viu que ela estava amarrada no tronco de uma árvore.
Correu até lá e, com seus dentes afiados, roeu a corda até quebrála.
Quando terminou o
trabalho percebeu que sua amiga Pavoa havia se estatelado no chão.
Ai
que horror! Não acredito que isso aconteceu comigo.
Isso
pode acontecer com qualquer um de nós – Disse o Bemtevi
– é por isso
que temos que nos juntar.
É
verdade! – Falou a Cutia.
4
5. E
agora, depois do que aconteceu com você, se convenceu que temos que agir?
– Perguntou o Bemtevi.
Tudo
bem – falou a Pavoa – Mas aviso logo que não posso fazer coisas que
estraguem minha beleza.
É
isso aí – Disse o Bemtevi,
com entusiasmo – agora precisamos reunir mais
animais, de preferência os bichos mais fortes que nós.
Como
quem, por exemplo? – Perguntou a Cutia, preocupada.
Pensei
na Onça Suçuarana e na Anta.
Está
louco? – Gritou a Cutia – A Suçuarana vai nos devorar.
Não
vai não. Tenho certeza que se explicarmos a situação ela vai colaborar
conosco.
Falas
isso, porque podes voar, mas nós não podemos – Falou a Pavoa – Não
vou de jeito nenhum falar com a Suçuarana; com a Anta tudo bem.
Ai,
não! Vai começar de novo. Desabafou
o Bemtevi
– Por favor, não
podemos ter medo.
Tudo
certo – Falou a Cutia – Se é para o nosso próprio bem vou fazer esse
esforço.
Mas
eu ...
Você
nada Pavoa – Interrompeu a Cutia – Nós vamos e está decidido.
E assim, os três saíram pela floresta amazônica à procura da Onça Suçuarana e
da Anta. Depois de caminharem por alguns minutos, o Bemtevi
pousou numa árvore.
Vamos
pedir informação.
Informação
a quem, seu Bemtevi
maluco? Não tem ninguém aqui!
Você
precisa prestar mais atenção ao se redor minha amiga – Falou a Cutia –
Olhe bem para o galho que está acima de você.
O galho ao qual a Cutia se referia pertencia a uma árvore bem ao lado daquela
em que o Bemtevi
havia acabado de pousar. A Pavoa olhou atentamente para o galho,
parecia não haver nada ali. Repentinamente percebeu um movimento estranho, era uma
cobra! A Pavoa deu um pulo para trás, assustada.
Quem
é você?
É
a Cobracipó
5
6. Que
cor mais proveitosa, hein! Verde desse jeito é muito fácil confundir você
com os galhos das árvores. Assim pode se esconder facilmente de qualquer um –
Concluiu a Pavoa.
Coisas
da natureza, minha senhora – Disse a Cobracipó
– Ao que devo a
parada de vocês para me cumprimentar?
Precisamos
de seu auxílio – Disse o Bemtevi,
da outra árvore em que estava.
Queria se manter bem longe da cobra para não correr o risco de ser devorado – Por
acaso viu a Anta e a Onça Suçuarana?
Huum!
Mais que curioso! Uma Pavoa, uma Cutia e um Bemtevi
procurando
uma Onça Suçuarana. Querem ser devorados? Ou, por acaso, esqueceram a regra
natural da cadeia alimentar – Silvou a Cobra.
A
situação é séria Cobracipó,
precisamos esquecer um pouco a cadeia
alimentar para o bem de toda essa floresta – Falou a Cutia Vamos
te contar o que está
acontecendo.
Em poucas palavras os três animais contaram à Cobracipó
sobre os caçadores.
A Cobra logo entendeu e forneceu a informação solicitada.
Passaram
por aqui a pouco, sigam na direção daquela árvore – A cobra indicou
a direção com a língua – Mas sejam rápidos, a Onça Suçuarana estava à caça da Anta,
se demorar a encontrálos
vai ser tarde demais.
Obrigado!
– Falou o Bemtevi
para a Cobracipó
e, virandose
para a Cutia e a
Pavoa, completou – Vamos, precisamos correr.
Eu
correr! Retrucou
a Pavoa – Minhas plumas vão ficar assanhadas!
Vem
logo!
Quando a Pavoa se deu conta os dois já haviam saído apressadamente pela
floresta, deixandoa
para trás. Olhou para a Cobracipó
que a observava calmamente e
resolveu sair logo dali para garantir que não fosse atacada. Desatouse
a correr.
Ei,
vocês! Esperem por mim seus insensíveis!
Correram bastante até chegar a uma parte mais densa da floresta. Lá estava a
Anta se esgueirando contra a parede de uma rocha, tremendo de medo. À sua espreita, a
Onça Suçuarana estava pronta para atacar.
Pare
com isso Suçuarana – gritou o Bemtevi.
6
7. A Onça Suçuarana olhou para trás, estava surpresa. A Anta também olhava
atonitamente para aqueles três animais que haviam chegado, sentia um misto de
surpresa, alívio e alegria. Tanto a Onça como a Anta se perguntavam o que estava
acontecendo, por que aqueles três estavam se arriscando para salvar o animal
encurralado.
O
que é isso – Vociferou a Onça Suçuarana – Malucos tentando salvar uma
presa? Ora, ora, ora! Minha refeição aumentou.
A Onça Suçuarana andou lentamente em direção aos três que haviam chegado.
Ai,
eu sabia que não devia ter me metido nisso! – Gritou a Pavoa.
A Onça Suçuarana se preparou para saltar em cima das novas presas. Prevendo a
ação, o Bemtevi
gritou para impedir o ataque.
A
Onça Pintada está presa!
Ao ouvir o nome da Onça Pintada, sua prima distante, a Suçuarana desarmou o
ataque.
O
que disse?
É
isso mesmo, a Onça Pintada, a Jaguatirica e muitos outros animais foram
capturados por caçadores. Temos que lhe explicar tudo com calma, mas pra isso quero
que me garanta que não vai nos comer.
A Onça Suçuarana pareceu desconfiada.
É
sério, precisa acreditar em nós, a floresta corre perigo.
Tudo
bem, podem falar.
A Cutia que assistia a tudo paralisada percebeu que a Anta estava fugindo de
mansinho.
É
importante que você fique também.
A Anta olhou para a Cutia, sem saber o que fazer.
A
Suçuarana não vai atacar, não ouviu ela falar?
Tudo
bem, eu fico – Disse a Anta.
A história da captura dos animais foi contada mais uma vez. A Anta e a Onça
Suçuarana resolveram participar do resgate dos animais presos. A equipe do resgate, um
quinteto, estava formada.
E assim, os cinco animais saíram mata adentro para ajudar os amigos.
7
8. Capítulo II
Aonde
fica essa cabana em que você viu os outros animais presos – Perguntou
a Anta.
Do
outro lado do rio – Falou o Bemtevi
– Vamos demorar um dia inteiro para
chegar lá, isso se não pararmos em nenhum lugar.
8
9. Um
dia inteiro andando, sem descansar – Disse a Pavoa – O que eu fiz para
merecer isso?!
Vê
se para de reclamar um pouco – Vociferou a Onça Suçuarana – Já estou
cheio de suas lamentações.
Vejam
só quem está ali nos observando – Disse a Anta – é o Camaleão.
Todos olharam para o Camaleão que estava tentando se esconder em baixo de
um monte de folhagens secas. O réptil estava camuflado em uma cor marrom, para
confundirse
com as folhas. Mas o disfarce que sempre dava certo dessa vez falhou e ele
foi visto pelos outros animais.
De imediato, o Camaleão correu em direção a uma árvore, escalandoa
e se
enfiando entre seus galhos folheados. Mudou de cor para não ser achado. Ficou com a
pele totalmente verde.
Não
precisa se esconder – Disse a Cutia – Somos amigos, estamos
necessitando de sua ajuda.
O Camaleão ficou no seu esconderijo observando os animais embaixo da árvore.
Vamos,
apareça! Disse
a Onça Suçuarana – acha que se eu quisesse devorar
alguém, estava andando ao lado de uma Cutia, uma Anta, um Bemtevi
e uma Pavoa?
Desça daí, temos coisas importantes para dizer.
O Camaleão achou pertinente o que a Onça Suçuarana tinha acabado de falar.
Não era nada normal esses animais, que geralmente serviam de alimentos uns aos
outros, andarem juntos. De fato alguma coisa estava acontecendo. Sendo assim, o
Camaleão resolveu descer para dialogar com o quinteto.
A situação foi explicada.
Não
posso acompanhar vocês, mas desejo ajudálos
– Falou o Camaleão –
Relatarei o que acabaram de me falar a todos os animais que encontrar.
Boa
idéia – Concluiu a Anta – Se a notícia se espalhar pela mata
encontraremos mais bichos para ajudar. Uniremos a força de toda a floresta e aí
expulsaremos esses homens maldosos de nossa casa.
Olhem,
ali vêm duas Borboletas brancas com manchas prateadas – Disse a
Onça Suçuarana – Podemos pedir a elas que espalhem a notícia.
Bastaram apenas alguns minutos de conversação para os lepidópteros
entenderem que seu auxílio era importante.
9
10. Pode
deixar com a gente, galera – Falou uma das Borboletas – Vamos espalhar
a notícia por todos os lugares dessa floresta.
As Borboletas voaram para levar a notícia aos demais bichos do lugar. O
quinteto se despediu do Camaleão e seguiu sua jornada rumo à cabana dos caçadores.
Ao cair da tarde, no meio do caminho, o quinteto encontrou alguém inesperado
sentado sobre uma pedra. Dessa vez não era um outro animal. Parecia um homem, mas
também não era humano. Era uma criatura esquisita, em quase tudo lembrava um
menino. Tinha somente duas diferenças que chamavam muita atenção: seus pés eram
virados para trás e seus cabelos eram feitos de grandes chamas de fogo. Era o Curupira.
O Curupira é um ser encantado que protege a floresta dos homens maus.
Estava
esperando por vocês – Disse o Curupira.
Então
já sabe? – Perguntou o Bemtevi.
É
claro que sim, sei tudo o que acontece nesses matos.
A Pavoa que há horas estava carrancuda por ter que andar sem parar mudou de
humor logo que viu o Curupira. Correu ao seu encontro.
Ai,
eu não acredito – Gritou alegremente – O Curupira em carne e osso, é
muita emoção. Minhas amigas vão morrer de inveja quando falar que te conheci
pessoalmente. Ai mas que cabelo mais chique! Precisas me ensinar como fazer isso...
Isso
não é hora de pensar em cabelo, amiga – Interrompeu a Cutia – Temos
coisas urgentes a tratar.
Ai,
eu sabia que vocês iam estragar o meu prazer – Esbravejou a Pavoa –
Depois de horas andando feito louca não tenho ao menos o direito de cumprimentar um
cavalheiro da mais alta linhagem dessa floresta. Homessa! Não é todo dia que tenho
esse privilégio.
O Curupira que até então estava sério não pôde conter uma gargalhada. Todos
riram junto a ele.
Terminado o momento de empolgação da Pavoa, voltaram a falar do problema.
Esperei
vocês aqui para dizer que vou ajudálos.
Esses caçadores têm que ir
embora daqui.
O
que vai fazer – Perguntou a Anta.
Não
vou acompanhálos,
meu auxílio chegará somente na hora certa –
Explicou o menino de cabelo de fogo Vocês
devem seguir viagem até a cabana,
1
11. quando chegarem lá surgirei para mandarmos os caçadores para bem longe de nossa
mata. Não se preocupem, no caminho encontrarão mais animais dispostos a colaborar.
Após dizer essas coisas o Curupira desapareceu na floresta tão misteriosamente
como surgiu.
Oh
céus! Que cavalheiro! Que cavalheiro! – Disse a Pavoa.
Seguiram o caminho. Já estava quase de noite quando um animal surgiu em
frente a eles. Era o Macaco Guariba, que havia acabado de descer do alto de uma
árvore.
Olá
companheiros.
O Bemtevi
reconheceu o amigo, ficou feliz em vêlo.
Que
bom te reencontrar companheiro.
Também
fico feliz em te rever – Falou o Macaco Guariba – Mais feliz ainda
em saber que conseguiu ajuda.
E
você, o que conseguiu?
Consegui
falar com os Jacarés Açu que vivem no rio que dá acesso à cabana
dos caçadores, estão prontos para ajudar em qualquer coisa.
Ótimo,
creio que vamos precisar de ajuda para fazer a travessia.
Além
disso, consegui falar com um ser muito especial.
Com
quem? – A pergunta dessa vez partiu da Onça Suçuarana.
Ele.
Um outro ser surgiu do meio das árvores. Era um ser que lembrava um macaco.
Era grande, peludo e possuía apenas um olho no meio da testa e uma enorme boca no
meio da barriga. O Mapinguari.
Ai
que sorte – Exclamou a Pavoa, pulando de felicidade – Dois famosos da
mata num mesmo dia. Oh, céus! É muita emoção para uma ave só.
Mas dessa vez ninguém falou nada a respeito das emoções da Pavoa. As coisas
estavam cada vez mais sérias.
Também
vai nos ajudar – Concluiu a Anta.
Sim,
quando chegarem lá – Disse o Mapinguari Daremos
um jeito de mandar
os homens embora.
1
12. A conversa com o Mapinguari foi bem mais curta do que com o Curupira. Tal
como o menino dos pés virados, o ser de um olho só também sumiu após falar algumas
poucas palavras.
Ai
isso já está ficando chato – Desabafou a Pavoa – Todos os famosos da
floresta fala só um pouco e depois desaparecem.
Então
agora vou me juntar a vocês – Disse o Macaco Guariba Vou
ser útil na
hora do resgate.
Sendo
assim, devemos seguir – Falou a Cutia.
Melhor
não, já está anoitecendo – Retrucou o Macaco – Precisamos descansar.
Não vai adiantar nada chegarmos cansados à cabana dos caçadores, pois em vez de
salvarmos nossos amigos iríamos ser capturados. Cansados seremos presas fáceis.
É
verdade – Falou o Bemtevi
– Além do mais já estamos perto, vamos parar
para descansar. Pela manhã retomaremos o caminho.
Finalmente
– Exclamou a Pavoa – Até que enfim ouvi uma coisa boa.
Não
é perigoso? – Perguntou a Cutia, em tom de preocupação – Às vezes os
homens saem para caçar animais noturnos. Estamos perto da cabana deles, se nos
encontrarem dormindo estamos perdidos.
Nesse momento ouviram um forte bater de asas. Era uma Coruja que havia
acabado de chegar. O pássaro ouviu o final da conversa.
Podem
descansar tranqüilos – disse a Coruja – Fico aqui, de olhos bem abertos,
vigiando. A qualquer sinal dos homens acordo vocês. As Borboletas me avisaram de
tudo. – Concluiu, em tom explicativo.
Certo
– Falou o Bemtevi
– Então está tudo resolvido.
Todos se acomodaram e dormiram tranqüilamente, pois durante toda a noite
nenhum humano apareceu por ali. A Coruja havia ficado como um verdadeiro soldado,
cuidando da segurança dos amigos.
Na manhã seguinte, quase todos se levantaram cedo para continuar a missão.
Agora o quinteto havia se transformado num sexteto de animais.
Não
posso seguir com vocês – Disse a Coruja – Só faço as coisas melhor
durante a noite. Desejo boa sorte.
Muito
obrigado – Disseram todos.
1
13. Estavam prontos para seguir, precisavam somente acordar a Pavoa, que ainda
dormia. A Cutia se encarregou do trabalho.
Amiga,
amiga – Dizia a Cutia, em voz baixa – É hora de acordar.
Ai
não, me deixa dormir só mais um pouquinho.
Não
pode, precisamos ir.
A Pavoa se levantou a contragosto e seguiu com os outros, muito chateada.
Sair
assim de manhã cedo, sem ao menos tomar um banho de lago –
Reclamava ela – Vejam só as minhas plumas, parecem um monte de folhas secas!
Andaram por mais um bom tempo até, por fim, chegarem à beira do rio.
Avistaram a cabana dos caçadores, na outra margem. Nem sinal dos homens. A Pavoa
que, há muito queria tomar um banho, teve vontade de correr e se jogar no rio. Só não o
fez porque sabia que o lugar era habitado por Jacarés.
Os
caçadores devem estar dormindo – Falou a Onça Suçuarana É
um bom
momento para agirmos.
E
agora? Onde estão os Jacarés que você falou que ia nos ajudar a atravessar o
rio? – Perguntou a Anta, se dirigindo ao Macaco Guariba.
Vejam,
já estão saindo da água – Respondeu o Macaco – Devem ter sentido
nossa presença.
Quatro Jacarés Açu emergiram da água e se aproximaram do sexteto.
Sejam
bem vindos – Disse um dos Jacarés – Estamos prontos para ajudar.
Como vamos fazer?
É
simples – Falou o Bemtevi
– A Suçuarana e a Cutia podem atravessar
sozinhas. Eu vou pelo ar. Resta apenas o Macaco e a Pavoa, creio que vocês podem
atravessálos
sobre vocês.
Eu
atravessar o rio em cima de um Jacaré – Falou a Pavoa – Ai que chique!
Podemos
fazer isso sim, vamos suba! – Disse um Jacaré, se referindo à Pavoa.
E
você, suba em mim – Falou o outro, para o Macaco Guariba.
Todos se puseram a postos e fizeram a travessia em silêncio para não chamar a
atenção dos caçadores. Chegaram ao outro lado do rio com sucesso.
Pronto,
estamos aqui – Disse a Onça Suçuarana – Agora é hora de agir.
1
14. Capítulo III
Temos
que ter cuidado – disse a Cutia – os homens possuem uma coisa que
chamam de revólver. É um instrumento que cospe fogo, pode matar qualquer um de nós
num piscar de olhos.
Vamos
cercar a cabana – falou o Bemtevi.
Esperem,
não devemos esperar mais um pouco? – Perguntou a Anta –
Lembremse
que o Curupira e o Mapinguari nos prometeram ajuda.
Acho
melhor não esperar mais nada – disse o Macaco Guariba – Temos que
aproveitar que os caçadores estão distraídos. Além do mais, conheço o Mapinguari. Ele
vai aparecer quando menos esperarmos.
Então
vamos atacar logo – Falou a Onça Suçuarana, impaciente.
Isso
mesmo – Concordaram os quatro Jacarés.
Então
tudo bem. A estratégia é a seguinte – Explicou o Bemtevi
– Vamos nos
espalhar ao redor da cabana e entrar silenciosamente. A Onça Suçuarana e os Jacarés
assustam os caçadores e enquanto isso nós soltamos os animais. Quando estiverem
todos salvos aí sim expulsamos os caçadores da floresta, mas é importante saber que
nossa missão é apenas de assustálos
para irem embora. Não podemos ferir ninguém.
Por
que não podemos machucálos
se eles fazem exatamente isso com a gente?
– Contestou um Jacaré.
1
15. Não
devemos praticar atos maldosos somente porque os homens agem
incorretamente. O mal não deve ser retribuído com mais maldade – Disse o Bemtevi
–
Todos merecem uma segunda chance.
É
verdade – Concordou o Macaco Guariba – Quem sabe depois que forem
embora pensam melhor e decidem parar de caçar animais.
Muito
bem – Falou o Jacaré – Vocês me convenceram.
Então
já que está tudo combinado, vamos logo soltar nossos amigos – Disse a
Cutia.
Então os animais fizeram o que estava decido, rodearam a cabana e depois
entraram da maneira mais silenciosa possível. Não foi difícil ter acesso ao lugar, pois
alguém tinha deixado a porta aberta. Lá dentro havia dois homens dormindo sobre
esteiras jogadas no chão.
O Bemtevi
foi o primeiro a entrar para avisar aos animais presos acerca do
resgate e pedir silêncio para não acordar os caçadores. A Onça Suçuarana e os Jacarés
entraram em seguida e se posicionaram perto de onde os caçadores estavam, para
assegurar que eles não atrapalhassem o resgate. A Anta, a Cutia e a Pavoa ficaram na
porta esperando. O Macaco Guariba se aproximou das jaulas para abrilas,
pois suas
mãos facilitavam o trabalho.
Quase todas as gaiolas foram abertas silenciosamente. Somente a última quebrou
o silêncio, pois suas fechaduras enferrujadas causaram um leve barulho que foi
suficiente para acordar os caçadores. Mesmo assim houve tempo de soltar todos os
animais que estavam cativos: A Onça Pintada, a Jaguatirica, a Arara Juba, e o Papagaio
Verdadeiro.
Estamos
livres de novo – Falou a Onça Pintada alegremente.
Viva!
Viva! – Disse o Papagaio Verdadeiro.
Mas não tiveram tempo de comemorar muito já que os caçadores haviam
acabado de acordar. Tinham cumprido a primeira parte do plano: soltaram os animais.
Entretanto, ainda precisavam cumprir a segunda parte: expulsar os homens da floresta.
Quando os caçadores acordaram e se viram no meio de um monte de animais
olhando para eles ameaçadoramente, ficaram imóveis.
Ai
meu Deus! – Gritou um dos caçadores.
1
16. A Onça Suçuarana e a Onça Pintada andaram rumo a eles, empurrandoos
em
direção a porta. Logo todos os animais faziam o mesmo percurso. Percebendo que a
intenção dos animais era de colocálos
para fora da casa os caçadores começaram a
andar de costas, em passos lentos, para sair. Assim continuaram até metade do caminho
em direção ao rio, onde estava o barco em que chegaram à Amazônia.
Até ali tudo que os animais tinham planejado estava dando certo.
Mas, de repente, Pow!Pow! Todos ouviram um barulho muito forte. Eram tiros.
O homem que apareceu subitamente também era caçador e havia acordado cedo
para espalhar armadilhas pela floresta. Após terminar o trabalho voltou para a cabana e
quando chegou ao local viu o ataque dos animais aos demais homens. Empunhou a
arma e atirou, na tentativa de espantar os animais. Felizmente nenhum animal foi ferido.
Ele
está com uma arma – Gritou a Cutia, desesperadamente – Fujam todos!
E assim todos correram em uma só direção para se embrenhar na floresta e
quando se deram conta os três caçadores os perseguiam furiosamente pela mata,
atirando para todos os lados. Os outros dois caçadores haviam sido rápidos em entrar na
cabana, pegar suas armas e ajudar na perseguição.
Teriam conseguido capturar algum dos animais se algo inesperado não tivesse
acontecido. Slim! Inexplicavelmente tinham se perdido na floresta e perdido os animais
de vista. Ficaram horas vagando na mata, andando em círculos.
O
que está havendo? – Indagava um dos caçadores – Antes andávamos nessa
floresta com a maior facilidade e agora estamos perdidos.
Atrás de uma árvore, o Curupira os observava. Foi ele que, usando seus poderes
mágicos, fez com que os homens se perdessem. Depois de dar tempo para os animais
fugirem desfez sua magia para que os homens chegassem à margem do rio.
Quando se deram conta de estavam perto do rio, próximos da cabana, não
entenderam nada, mas decidiram entrar para de descansar.
Malditos
animais! Capturaremos todos novamente.
No entanto, quando estavam chegando à cabana tiveram uma visita nada
agradável. Deram de encontro com o Mapinguari.
É
um monstro.
Essa
floresta é mal assombrada
Vamos
embora daqui.
1
17. Os três caçadores falavam ao mesmo tempo. Estavam com muito medo, brancos
como uma folha de papel e com os cabelos arrepiados parecendo esponjas de aço.
Depois daquilo que tinham visto nem sequer pensaram duas vezes, deram meia
volta e entraram no barco. Foram embora da floresta.
Por detrás das árvores os animais olhavam o barco dos caçadores se afastar da
floresta até sumir no horizonte. Todos os animais estavam muito felizes por ter
conseguido realizar o objetivo de mandar os homens embora da mata. Assim podiam
voltar a viver normalmente como estabelecia a lei da natureza, sem a intervenção de
ninguém.
Com essa aventura aprenderam a se conhecer melhor e perceberam também que
a união e o trabalho em grupo podem fazer muitas coisas.
Todos que participaram do resgate resolveram fazer uma grande festa na floresta
para comemorar a vitória.
Uma
festa – Disse a Pavoa, com entusiasmo – Ai que boa idéia, vou fazer um
penteado muito chique em minhas plumas!
Todos riram.
A festa foi o acontecimento mais importante de toda a mata. Todos os animais
da floresta estavam presentes. O evento foi muito divertido.
E assim terminou a aventura dos nossos heróis da floresta Amazônica.
Glossário
Neste glossário temos algumas informações a respeito dos animais que
participaram da aventura deste livro. Todos esses animais pertencem à fauna da floresta
Amazônica, eles têm dois nomes: um nome científico e um nome popular. Para facilitar
a leitura, você precisa saber que os nomes entre parênteses são os nomes científicos e os
outros, fora dos parenteses, o nome popular.
Ah! Também vamos conhecer um pouco dos seres encantados que ajudaram
nossos heróis durante o resgate dos animais presos.
Então vamos lá!
1
18. Anta (TAPIRUS AMERICANUS) – Mamífero de pêlo preto ou avermelhado, muito
forte, ágil e bom nadador. Sua alimentação é a base de ervas e frutas. Mede 2 metros de
comprimento e pesa até 180 quilos. Apesar do tamanho seu grito é apenas um assovio
fino e curto. É um animal pacato.
Arara Juba (ARATINGA GUAROUBAL) – Pássaro muito bonito por suas cores
exuberantes. Tem um grasnar muito forte. Sua alimentação preferida é o milho.
Bemtevi
(PITANGUS BELICOSSUS) – Ave de costas morenas, abdome amarelo,
garganta branca e fitas brancas e amarelas na cabeça. È muito barulhento no seu cantar.
Borboleta (HELICOPIS CUPIDO) – Inseto lepidóptero.
Camaleão (IGUANA TUBERCULATA) Réptil
que muda de cor constantemente
para se proteger dos predadores. É um bom nadador mais gosta de viver no solo. Pode
atingir até 1,70 de comprimento.
Cobracipó
(LEPTOPHIS) – Réptil muito magro e comprido, de cor verde, que se
confunde com a folhagem da mata entre os cipós. Não é uma cobra venenosa, não ataca
homens e possui hábito de viver em árvores.
Coruja: Ave com hábitos noturnos. Possui visão e audição bem desenvolvidas e
consegue voar muito silenciosamente.
Cutia (DASYPROCTA AGUTI) – Mamífero roedor que vive em matas secas e se
esconde em buracos de árvores, se alimenta de frutas e sementes. Existe em três
variedades: de pêlos pretos, de pêlos ruivos e de pêlos pardos.
Jacaré Açu (CAIMAN NIGER) – Réptil de cor preta, que vive ao mesmo tempo na
água e na terra. Chega a medir 5 metros de comprimento.
1
19. Jaguatirica (FELIZ PARDALIS) – É uma pequena onça medindo cerca de 75 a 80
cm.
Macaco Guariba (SÍMIO PLATIRRINO) – Mamífero de pêlo ruivo ou preto, de
barba espessa e voz forte. Mede cerca de 65 cm. Vive em árvores, quase nunca
descendo ao solo.
Onça Pintada (FELIS ONÇA) – Felino considerado o maior na sua categoria, na
Amazônia, chegando a medir 1,60 de comprimento e 65 cm de altura. É muito forte e
tem ótima audição.
Onça Suçuarana (FELIS CONCOLOR) – Felino também conhecido como Onça
Vermelha. Geralmente mede cerca de 1,30 de comprimento.
Papagaio Verdadeiro (AMAZONA AESTIVA) – Ave trepadora, muito conhecida
pela sua capacidade de imitar a voz humana. O papagaio verdadeiro, também conhecido
como AJURU, tem a plumagem do corpo verde, fronte azul e branca, face e garganta
amarelas.
Pavão/Pavoa (EURYPYGIA SOLARIS) – Ave pernalta paradisíaca, de plumagem
belíssima, de cor parda azulada e caprichosamente listrada de preto e branco. Tem um
andar muito elegante e um assovio suave.
Curupira: Ser lendário da Amazônia, descrito como um menino de cabelos de fogo e
pés com os calcanhares para frente, protetor da fauna e da flora. O Curupira castiga
severamente os caçadores ou predadores da floresta; principalmente aqueles que caçam
além da necessidade de subsistência. Em muitos casos contados, o Curupira enfeitiça os
caçadores para que não consigam sair da mata e passem horas caminhando sempre pelos
mesmos locais e andando em círculos. Feito isso, em algum lugar bem próximo, o
Curupira fica lhe observando. Daí só resta uma alternativa para se livrar da magia: parar
de andar, pegar um pedaço de cipó e fazer dele uma bolinha. Devese
tecer o cipó muito
bem escondendo a ponta, de forma que seja muito difícil desenrolar o novelo. Depois
1
20. disso, a pessoa deve jogar a pequena bola bem longe e gritar: "quero ver tu achares a
ponta". O enfeitiçado deve aguardar um pouco para recomeçar a tentativa de sair da
mata. Diz a lenda que, de tão curioso, o Curupira não resiste ao novelo. Senta e fica lá
entretido tentando desenrolar a bola de cipó para achar a ponta. Vira a bola de um lado,
de outro e acaba se esquecendo da pessoa de quem enfeitiçou. Dessa forma, desfazse
o
encanto e a pessoa consegue encontrar o caminho de volta.
Mapinguari: Ser da mitologia Amazônica. Dizse
que é um gigante peludo, parecido
com um macaco, com um olho na testa e a boca na barriga. Para uns, ele é realmente
coberto de pêlos, porém usa uma armadura feita do casco da tartaruga, para outros, a sua
pele é igual ao couro de jacaré. Há quem diga que seus pés têm o formato de uma mão
de pilão. A criatura é feroz e não teme nem caçador, porque é capaz de dilatar o aço
quando sopra no cano da espingarda. Os ribeirinhos amazônicos contam muitas
histórias de grandes combates entre o Mapinguari e valentes caçadores. O Mapinguari
sempre leva vantagem. Há quem diga que o Mapinguari só anda pelas florestas de dia,
guardando a noite para dormir. Outros contam que ele só aparece nos dias santos ou
feriados.
2
21. Licença:
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property="dc:title" rel="dc:type">Eu que Vi, Eu que Vi: O Resgate dos Animais
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