Os tempos atuais tornam particularmente pertinente e relevante o estudo da prática da enfermagem a partir da perspetiva do bem-estar no trabalho dos enfermeiros.
Com este objetivo foram recolhidos dados relativos a uma amostra de enfermeiros hospitalares, com o apoio da Ordem dos Enfermeiros, cujos resultados globais se reuniram num relatório que agora divulgamos, com os nossos agradecimentos a todos os participantes.
Autoras:
Alda Santos - Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal
Maria José Chambel - Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa
Este livro abrangente sobre terapia ocupacional e saúde mental apresenta teorias, abordagens, o processo de terapia ocupacional e uma variedade de técnicas utilizadas. A nova edição revisada reflete mudanças nos serviços de saúde mental e inclui seções sobre filosofia, processo terapêutico, qualidade, contexto e grupos de clientes.
Quem sao as partes interessadas num relato de incidenteFernando Barroso
Este documento discute as partes interessadas num relatório de incidente em saúde. As principais partes interessadas incluem: 1) o paciente e sua família, 2) os profissionais de saúde, 3) os gestores hierárquicos, 4) a gestão superior da instituição, e 5) o governo e a sociedade civil. Todos esses grupos têm interesse em melhorar a qualidade e segurança dos cuidados de saúde.
Pós-Graduação em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica (2ª edição)Fernando Barroso
Este curso de pós-graduação em enfermagem à pessoa em situação crítica visa contribuir para a melhoria da prestação de cuidados diferenciados ao utente adulto/pediátrico em situação crítica. O curso é ministrado em dois semestres e aborda temas como ética, gestão de serviços de urgência, enfermagem em trauma e cuidados à criança e adulto em situação crítica. Tem como objetivo capacitar enfermeiros com conhecimentos e competências para cuidar de pessoas em risco de vida.
Unindo forcas implementação e disseminação de programas de seguranca do pacienteProqualis
Apresentação de Pedro Delgado durante o SIMPÓSIO EINSTEIN-IHI: Implantação e Disseminação de Programas de Segurança do Paciente aconteceu de 3 a 5 de novembro de 2013, em São Paulo - Brasil.
Pedro Delgado é MSc, Diretor Executivo do Institute for Healthcare Improvement (IHI), atua a melhoria de sistemas e redes de saúde em larga escala mundialmente e lidera o portifolio do IHI na América Latina. Antes de integrar o IHI, trabalhou para o Serviço Nacional de Saúde da Grã Bretanha na gestão hospitalar e também levou de maneira pioneira esforços de melhoria em larga escala no norte da Irlanda.
Segurança do Doente e Boas Práticas de Consentimento Esclarecido na Realizaçã...Fernando Barroso
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no âmbito do II Curso de Mestrado em Segurança do Doente. Realizado por: Esmeralda Ferreira Martins Pina
RESUMO: O presente trabalho pretende centrar-se no estudo da Segurança do Doente e das boas práticas de Consentimento Esclarecido na realização de exames de Tomografia Computorizada.
Nos dias de hoje, a assinatura do documento de Consentimento Esclarecido tem-se mostrado um ato banal, sem a merecida atenção que entidades de saúde, Médicos e Técnicos de Radiologia lhe deviam conceder, uma vez que os Eventos Adversos, aquando da realização de uma TC com Meio de Contraste, poderão ser vários e complicados; por outro lado, o doente muitas vezes não está preparado nem devidamente informado sobre os seus efeitos e as medidas necessárias que deverão ser acionadas para os combater.
A necessidade da veiculação de uma informação capaz, de uma elucidação total para o doente pôr em prática a sua autonomia, fruto da consciência que tem dos factos, revela-se fundamental, mas para que tal aconteça é urgente ultrapassar obstáculos respeitantes às práticas profissionais de entidades de saúde, Médicos e Técnicos de Radiologia, assim como aspetos sociais, linguísticos, idade, vulnerabilidade individual, entre outros. Neste contexto, a apresentação de boas práticas de Consentimento Esclarecido revela-se de extrema importância para o desenvolvimento desta dissertação.
Para consubstanciar as ideias a desenvolver, para além da pesquisa bibliográfica, revelou-se importante a recolha de dados através de uma entrevista e de um inquérito a elementos que participam neste processo, nomeadamente, doentes, Médicos e Técnicos de Radiologia e, posteriormente, uma análise dos conteúdos dos resultados obtidos e a sua integração nos princípios teóricos do estudo.
Palavras-chave: Consentimento Esclarecido, autonomia do doente, Segurança do Doente, meios de contraste em radiologia, procedimentos do técnico de radiologia, Eventos Adversos.
Poster STOP ÚLCERAS PRESSÃO - Dia Mundial STOP Úlceras de PressãoFernando Barroso
Este documento fornece diretrizes para prevenir úlceras de pressão em pacientes em risco, incluindo avaliar o risco do paciente, implementar estratégias como reposicionamento frequente e uso de colchões adequados, e documentar avaliações e cuidados.
Esta é uma das principais perguntas que me fazem:
- Como fazes para escrever toda a informação dos teus blog’s?
A verdade é que este é um processo em constante evolução, e até ao "produto final" são muitos os passos (alguns quase inconscientes por se terem tornado rotineiros) que tenho de dar.
Por vezes esqueço-me de algum passo, mas para mim o importante é partilhar a informação e colocá-la disponível para todos os que queiram lê-la.
Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016Fernando Barroso
O documento discute a importância do uso responsável de antibióticos para combater o desenvolvimento de bactérias resistentes. Ele enfatiza que antibióticos só devem ser tomados quando prescritos por um médico e nunca sobras de tratamentos anteriores, e que as pessoas devem seguir corretamente as instruções médicas para garantir a eficácia contínua destes medicamentos.
Este livro abrangente sobre terapia ocupacional e saúde mental apresenta teorias, abordagens, o processo de terapia ocupacional e uma variedade de técnicas utilizadas. A nova edição revisada reflete mudanças nos serviços de saúde mental e inclui seções sobre filosofia, processo terapêutico, qualidade, contexto e grupos de clientes.
Quem sao as partes interessadas num relato de incidenteFernando Barroso
Este documento discute as partes interessadas num relatório de incidente em saúde. As principais partes interessadas incluem: 1) o paciente e sua família, 2) os profissionais de saúde, 3) os gestores hierárquicos, 4) a gestão superior da instituição, e 5) o governo e a sociedade civil. Todos esses grupos têm interesse em melhorar a qualidade e segurança dos cuidados de saúde.
Pós-Graduação em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica (2ª edição)Fernando Barroso
Este curso de pós-graduação em enfermagem à pessoa em situação crítica visa contribuir para a melhoria da prestação de cuidados diferenciados ao utente adulto/pediátrico em situação crítica. O curso é ministrado em dois semestres e aborda temas como ética, gestão de serviços de urgência, enfermagem em trauma e cuidados à criança e adulto em situação crítica. Tem como objetivo capacitar enfermeiros com conhecimentos e competências para cuidar de pessoas em risco de vida.
Unindo forcas implementação e disseminação de programas de seguranca do pacienteProqualis
Apresentação de Pedro Delgado durante o SIMPÓSIO EINSTEIN-IHI: Implantação e Disseminação de Programas de Segurança do Paciente aconteceu de 3 a 5 de novembro de 2013, em São Paulo - Brasil.
Pedro Delgado é MSc, Diretor Executivo do Institute for Healthcare Improvement (IHI), atua a melhoria de sistemas e redes de saúde em larga escala mundialmente e lidera o portifolio do IHI na América Latina. Antes de integrar o IHI, trabalhou para o Serviço Nacional de Saúde da Grã Bretanha na gestão hospitalar e também levou de maneira pioneira esforços de melhoria em larga escala no norte da Irlanda.
Segurança do Doente e Boas Práticas de Consentimento Esclarecido na Realizaçã...Fernando Barroso
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no âmbito do II Curso de Mestrado em Segurança do Doente. Realizado por: Esmeralda Ferreira Martins Pina
RESUMO: O presente trabalho pretende centrar-se no estudo da Segurança do Doente e das boas práticas de Consentimento Esclarecido na realização de exames de Tomografia Computorizada.
Nos dias de hoje, a assinatura do documento de Consentimento Esclarecido tem-se mostrado um ato banal, sem a merecida atenção que entidades de saúde, Médicos e Técnicos de Radiologia lhe deviam conceder, uma vez que os Eventos Adversos, aquando da realização de uma TC com Meio de Contraste, poderão ser vários e complicados; por outro lado, o doente muitas vezes não está preparado nem devidamente informado sobre os seus efeitos e as medidas necessárias que deverão ser acionadas para os combater.
A necessidade da veiculação de uma informação capaz, de uma elucidação total para o doente pôr em prática a sua autonomia, fruto da consciência que tem dos factos, revela-se fundamental, mas para que tal aconteça é urgente ultrapassar obstáculos respeitantes às práticas profissionais de entidades de saúde, Médicos e Técnicos de Radiologia, assim como aspetos sociais, linguísticos, idade, vulnerabilidade individual, entre outros. Neste contexto, a apresentação de boas práticas de Consentimento Esclarecido revela-se de extrema importância para o desenvolvimento desta dissertação.
Para consubstanciar as ideias a desenvolver, para além da pesquisa bibliográfica, revelou-se importante a recolha de dados através de uma entrevista e de um inquérito a elementos que participam neste processo, nomeadamente, doentes, Médicos e Técnicos de Radiologia e, posteriormente, uma análise dos conteúdos dos resultados obtidos e a sua integração nos princípios teóricos do estudo.
Palavras-chave: Consentimento Esclarecido, autonomia do doente, Segurança do Doente, meios de contraste em radiologia, procedimentos do técnico de radiologia, Eventos Adversos.
Poster STOP ÚLCERAS PRESSÃO - Dia Mundial STOP Úlceras de PressãoFernando Barroso
Este documento fornece diretrizes para prevenir úlceras de pressão em pacientes em risco, incluindo avaliar o risco do paciente, implementar estratégias como reposicionamento frequente e uso de colchões adequados, e documentar avaliações e cuidados.
Esta é uma das principais perguntas que me fazem:
- Como fazes para escrever toda a informação dos teus blog’s?
A verdade é que este é um processo em constante evolução, e até ao "produto final" são muitos os passos (alguns quase inconscientes por se terem tornado rotineiros) que tenho de dar.
Por vezes esqueço-me de algum passo, mas para mim o importante é partilhar a informação e colocá-la disponível para todos os que queiram lê-la.
Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016Fernando Barroso
O documento discute a importância do uso responsável de antibióticos para combater o desenvolvimento de bactérias resistentes. Ele enfatiza que antibióticos só devem ser tomados quando prescritos por um médico e nunca sobras de tratamentos anteriores, e que as pessoas devem seguir corretamente as instruções médicas para garantir a eficácia contínua destes medicamentos.
Uma Pipeta Como Sempre - Um incidente de segurança do doente com medicamento ...Fernando Barroso
Este relatório descreve um incidente onde uma idosa foi medicada incorretamente com um
medicamento antipsicótico (ciamemazina) ao invés do seu medicamento habitual (citicolina), devido
a embalagens semelhantes. Isto causou sintomas de lentificação na idosa. O incidente destaca a
importância de prevenir erros com medicamentos de nomes semelhantes.
O Enfermeiro Diogo Carvalhais, Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, aceitou o desafio de partilhar a sua experiencia prática no âmbito da aplicação da metodologia de “Avaliação do Risco”.
De uma forma simples e extremamente prática é apresentado um caso real que importa conhecer.
STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente ...Fernando Barroso
O documento descreve um programa de prevenção de quedas de pacientes em hospitais. O programa inclui a avaliação individual do risco de queda de cada paciente, o desenvolvimento de planos de intervenção, o registro de quedas, e formação para profissionais de saúde com foco na segurança do paciente. Os resultados mostraram que a maior causa de quedas foi o estado de saúde do paciente, e o programa contribuiu para uma maior conscientização sobre a prevenção de quedas.
Cartaz informativo para Profissionais. Dia Europeu dos antibióticos. CHS 2016Fernando Barroso
Este documento discute a importância do uso racional de antibióticos para combater a resistência bacteriana crescente. Ele fornece recomendações para prescrição de antibióticos e dados sobre perfis de sensibilidade de bactérias comuns. O documento destaca que o mau uso de antibióticos está associado ao aumento de infecções resistentes que ameaçam a saúde pública.
Segurança do paciente na atenção primária à saúdeProqualis
A comunicação entre o profissional e o paciente é um dos fatores determinantes para a segurança do paciente em APS.
Aula preparada por Dra. Simone Marchon e Dr. Walter Mendes ambos da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz).
Março 2016
Quais os desafios que se colocam ao Enfermeiros no controlo da Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde?
Respondemos a esta pergunta com uma perspectiva de futuro, não esquecendo as lições do passado.
Dotações seguras em enfermagem como reflexo na qualidade dos cuidados prestadosFernando Barroso
Artigo da autoria de Verónica Santos – Enfermeira Pós Graduada em Gestão em Saúde, publicado na Revista Portuguesa de Gestão & Saúde; nº9; Março de 2013
System design to produce safer care culture meassurement and infrastructure f...Proqualis
Apresentação de Carol Haraden durante o SIMPÓSIO EINSTEIN-IHI: Implantação e Disseminação de Programas de Segurança do Paciente aconteceu de 3 a 5 de novembro de 2013, em São Paulo - Brasil.
Carol Haraden é PhD, Vice Presidente do Institute for Healthcare Improvement (IHI), é membro do time responsável por desenvolver desenhos inovadores no cuidado ao paciente. Atualmente, ela lidera os trabalhos do IHI na Escócia, Sul da Inglaterra, Dinamarca e Estados Unidos.
Reducing harm at a national level the scottish storyProqualis
This document summarizes Scotland's national efforts to reduce patient harm and mortality rates in acute care hospitals between 2008-2015. Key points:
1. Scotland set ambitious aims in 2008 to reduce mortality by 15% and adverse events by 30% by 2012 through a system-wide strategy focused on reliability and implementation of safety bundles/checklists.
2. By 2015, Scotland achieved a 20% reduction in mortality, a 30% reduction in adverse events, and reliability of over 95% for safety processes through developing leadership, measurement systems, and testing improvements at local hospitals before spreading changes nationally.
3. Improvements included a 90% reduction in C. difficile infections, a 25% reduction in ICU
Como fazer melhorias engajando os médicos em uma agenda compartilhada de segu...Proqualis
Apresentação de Enrique Ruelas durante o SIMPÓSIO EINSTEIN-IHI: Implantação e Disseminação de Programas de Segurança do Paciente aconteceu de 3 a 5 de novembro de 2013, em São Paulo - Brasil.
Enrique Ruelas é Médico, MPA, MHSc, Presidente da Academia Nacional de Medicina. Atuou como vice Ministro de Saúde do México e Secretário do Conselho Geral de Saúde do México por cerca de cinco anos, uma posição similar ao Cirurgião geral dos EUA. Atualmente é presidente da Sociedade Latino-Americana de Qualidade em Saúde; Presidente do Consórcio Latino-Americano de Inovação, Qualidade e Segurança em Saúde (CLICSS); e Senior Fellow do Institute for Healthcare Improvement.
O documento discute o armazenamento e descarte de medicamentos e materiais médico-hospitalares, incluindo a segregação de produtos, proteção para transporte e impactos da perda da integridade das embalagens.
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente HospitalarFernando Barroso
Este documento discute a segurança do paciente em ambientes hospitalares. Apresenta os principais desafios para a segurança do paciente de acordo com a Organização Mundial da Saúde, incluindo a prevenção de infecções associadas aos cuidados de saúde e cirurgias seguras. Também discute os pilares essenciais da gestão de risco hospitalar, como sistemas de relatórios de incidentes e identificação e avaliação de riscos.
Melhorar a segurança no uso de medicação - Tópico 11_Guia Curricular da OMSProqualis
O documento discute a importância da segurança no uso de medicação e formas de prevenir erros. Ele fornece diretrizes sobre prescrição, administração e monitoramento seguros de medicação, identificando etapas que podem dar errado e recomendando práticas para melhorar a segurança, como os "5 Rs".
Envolver pacientes e cuidadores- Tópico 8_Guia curricular da OMSProqualis
Objetivos pedagógicos: Compreender as formas nas quais paciente e cuidadores
podem ser envolvidos como parceiros nos cuidados à
saúde, tanto prevenindo um dano quanto aprendendo com
um evento adverso.
Aprender com os erros para evitar danos - Tópico 5_Guia Curricular da OMSProqualis
O documento discute como aprender com os erros médicos para melhorar a segurança do paciente. Explica termos como erro, violação e "quase erro" e discute como analisar incidentes e identificar falhas sistêmicas para prevenir erros no futuro, em vez de culpar indivíduos. Também fornece estratégias para reduzir erros individuais e melhorar a cultura de segurança nas organizações de saúde.
Usar métodos de melhoria da qualidade para melhorar os cuidados - Tópico 7_Gu...Proqualis
Objetivos pedagógicos:
* Descrever os princípios básicos da melhoria da qualidade
* Apresentar aos estudantes os métodos e as ferramentas para melhorar a qualidade dos cuidados em saúde
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMSProqualis
O documento discute os principais eventos adversos associados a procedimentos invasivos e cirúrgicos, como infecções, comunicação inadequada e falta de protocolos. Ele também descreve checklist e processos de verificação que podem ser usados para melhorar a segurança do paciente, como verificações pré e pós-operatórias e reuniões para analisar resultados e prevenir erros.
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre burnout em enfermeiros no início de carreira. O estudo analisa as percepções de enfermeiros sobre exigências quantitativas e emocionais, controlo e burnout em dois momentos temporais separados por 6 meses. Os resultados sugerem que enfermeiros com menos de um ano de experiência sentem maior dissonância emocional e despersonalização, e após 6 meses mantêm a dissonância emocional mas sentem maior exaustão.
1) O estudo avaliou fatores associados à insatisfação profissional de médicos que trabalham em hospitais terciários em Luanda, Angola.
2) A maioria dos médicos (83,5%) relatou insatisfação, principalmente com remuneração, horas de trabalho, recursos de diagnóstico e segurança pessoal.
3) A insatisfação esteve associada ao local de trabalho, horas de trabalho, diferenciação profissional e área de especialidade.
1) O estudo objetivou identificar a visão de clientes internados sobre a enfermagem e o enfermeiro para contribuir na definição do papel destes profissionais.
2) Os clientes relacionam a enfermagem com o cuidado, mas não conseguem identificar o enfermeiro como responsável pela assistência ou como principal prestador do cuidado.
3) A comunicação genérica do enfermeiro dificulta a configuração de uma imagem profissional definida, apesar de os clientes associarem as atividades dos "en
1) O documento analisa o nível de ansiedade e nervosismo de alunos do primeiro ano do curso técnico de enfermagem do CETAM durante seu estágio supervisionado inicial.
2) Foi utilizada a Escala do Inventário de Ansiedade (IDATE) para avaliar os níveis de ansiedade dos alunos antes e depois do estágio.
3) Os resultados mostraram que 75% dos alunos se sentiam tecnicamente preparados para o estágio depois da primeira experiência, enquanto 25% ainda sentiam nervosismo e ansiedade.
[1] O documento discute as condições de trabalho e saúde de profissionais de enfermagem em um hospital universitário no Brasil. [2] A pesquisa encontrou problemas físicos e mentais comuns decorrentes do estresse e desgaste do trabalho, com impactos na qualidade de vida. [3] Embora a enfermagem seja considerada um trabalho de alto risco, as profissionais muitas vezes não cuidam adequadamente de sua própria saúde.
Uma Pipeta Como Sempre - Um incidente de segurança do doente com medicamento ...Fernando Barroso
Este relatório descreve um incidente onde uma idosa foi medicada incorretamente com um
medicamento antipsicótico (ciamemazina) ao invés do seu medicamento habitual (citicolina), devido
a embalagens semelhantes. Isto causou sintomas de lentificação na idosa. O incidente destaca a
importância de prevenir erros com medicamentos de nomes semelhantes.
O Enfermeiro Diogo Carvalhais, Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, aceitou o desafio de partilhar a sua experiencia prática no âmbito da aplicação da metodologia de “Avaliação do Risco”.
De uma forma simples e extremamente prática é apresentado um caso real que importa conhecer.
STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente ...Fernando Barroso
O documento descreve um programa de prevenção de quedas de pacientes em hospitais. O programa inclui a avaliação individual do risco de queda de cada paciente, o desenvolvimento de planos de intervenção, o registro de quedas, e formação para profissionais de saúde com foco na segurança do paciente. Os resultados mostraram que a maior causa de quedas foi o estado de saúde do paciente, e o programa contribuiu para uma maior conscientização sobre a prevenção de quedas.
Cartaz informativo para Profissionais. Dia Europeu dos antibióticos. CHS 2016Fernando Barroso
Este documento discute a importância do uso racional de antibióticos para combater a resistência bacteriana crescente. Ele fornece recomendações para prescrição de antibióticos e dados sobre perfis de sensibilidade de bactérias comuns. O documento destaca que o mau uso de antibióticos está associado ao aumento de infecções resistentes que ameaçam a saúde pública.
Segurança do paciente na atenção primária à saúdeProqualis
A comunicação entre o profissional e o paciente é um dos fatores determinantes para a segurança do paciente em APS.
Aula preparada por Dra. Simone Marchon e Dr. Walter Mendes ambos da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz).
Março 2016
Quais os desafios que se colocam ao Enfermeiros no controlo da Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde?
Respondemos a esta pergunta com uma perspectiva de futuro, não esquecendo as lições do passado.
Dotações seguras em enfermagem como reflexo na qualidade dos cuidados prestadosFernando Barroso
Artigo da autoria de Verónica Santos – Enfermeira Pós Graduada em Gestão em Saúde, publicado na Revista Portuguesa de Gestão & Saúde; nº9; Março de 2013
System design to produce safer care culture meassurement and infrastructure f...Proqualis
Apresentação de Carol Haraden durante o SIMPÓSIO EINSTEIN-IHI: Implantação e Disseminação de Programas de Segurança do Paciente aconteceu de 3 a 5 de novembro de 2013, em São Paulo - Brasil.
Carol Haraden é PhD, Vice Presidente do Institute for Healthcare Improvement (IHI), é membro do time responsável por desenvolver desenhos inovadores no cuidado ao paciente. Atualmente, ela lidera os trabalhos do IHI na Escócia, Sul da Inglaterra, Dinamarca e Estados Unidos.
Reducing harm at a national level the scottish storyProqualis
This document summarizes Scotland's national efforts to reduce patient harm and mortality rates in acute care hospitals between 2008-2015. Key points:
1. Scotland set ambitious aims in 2008 to reduce mortality by 15% and adverse events by 30% by 2012 through a system-wide strategy focused on reliability and implementation of safety bundles/checklists.
2. By 2015, Scotland achieved a 20% reduction in mortality, a 30% reduction in adverse events, and reliability of over 95% for safety processes through developing leadership, measurement systems, and testing improvements at local hospitals before spreading changes nationally.
3. Improvements included a 90% reduction in C. difficile infections, a 25% reduction in ICU
Como fazer melhorias engajando os médicos em uma agenda compartilhada de segu...Proqualis
Apresentação de Enrique Ruelas durante o SIMPÓSIO EINSTEIN-IHI: Implantação e Disseminação de Programas de Segurança do Paciente aconteceu de 3 a 5 de novembro de 2013, em São Paulo - Brasil.
Enrique Ruelas é Médico, MPA, MHSc, Presidente da Academia Nacional de Medicina. Atuou como vice Ministro de Saúde do México e Secretário do Conselho Geral de Saúde do México por cerca de cinco anos, uma posição similar ao Cirurgião geral dos EUA. Atualmente é presidente da Sociedade Latino-Americana de Qualidade em Saúde; Presidente do Consórcio Latino-Americano de Inovação, Qualidade e Segurança em Saúde (CLICSS); e Senior Fellow do Institute for Healthcare Improvement.
O documento discute o armazenamento e descarte de medicamentos e materiais médico-hospitalares, incluindo a segregação de produtos, proteção para transporte e impactos da perda da integridade das embalagens.
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente HospitalarFernando Barroso
Este documento discute a segurança do paciente em ambientes hospitalares. Apresenta os principais desafios para a segurança do paciente de acordo com a Organização Mundial da Saúde, incluindo a prevenção de infecções associadas aos cuidados de saúde e cirurgias seguras. Também discute os pilares essenciais da gestão de risco hospitalar, como sistemas de relatórios de incidentes e identificação e avaliação de riscos.
Melhorar a segurança no uso de medicação - Tópico 11_Guia Curricular da OMSProqualis
O documento discute a importância da segurança no uso de medicação e formas de prevenir erros. Ele fornece diretrizes sobre prescrição, administração e monitoramento seguros de medicação, identificando etapas que podem dar errado e recomendando práticas para melhorar a segurança, como os "5 Rs".
Envolver pacientes e cuidadores- Tópico 8_Guia curricular da OMSProqualis
Objetivos pedagógicos: Compreender as formas nas quais paciente e cuidadores
podem ser envolvidos como parceiros nos cuidados à
saúde, tanto prevenindo um dano quanto aprendendo com
um evento adverso.
Aprender com os erros para evitar danos - Tópico 5_Guia Curricular da OMSProqualis
O documento discute como aprender com os erros médicos para melhorar a segurança do paciente. Explica termos como erro, violação e "quase erro" e discute como analisar incidentes e identificar falhas sistêmicas para prevenir erros no futuro, em vez de culpar indivíduos. Também fornece estratégias para reduzir erros individuais e melhorar a cultura de segurança nas organizações de saúde.
Usar métodos de melhoria da qualidade para melhorar os cuidados - Tópico 7_Gu...Proqualis
Objetivos pedagógicos:
* Descrever os princípios básicos da melhoria da qualidade
* Apresentar aos estudantes os métodos e as ferramentas para melhorar a qualidade dos cuidados em saúde
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMSProqualis
O documento discute os principais eventos adversos associados a procedimentos invasivos e cirúrgicos, como infecções, comunicação inadequada e falta de protocolos. Ele também descreve checklist e processos de verificação que podem ser usados para melhorar a segurança do paciente, como verificações pré e pós-operatórias e reuniões para analisar resultados e prevenir erros.
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre burnout em enfermeiros no início de carreira. O estudo analisa as percepções de enfermeiros sobre exigências quantitativas e emocionais, controlo e burnout em dois momentos temporais separados por 6 meses. Os resultados sugerem que enfermeiros com menos de um ano de experiência sentem maior dissonância emocional e despersonalização, e após 6 meses mantêm a dissonância emocional mas sentem maior exaustão.
1) O estudo avaliou fatores associados à insatisfação profissional de médicos que trabalham em hospitais terciários em Luanda, Angola.
2) A maioria dos médicos (83,5%) relatou insatisfação, principalmente com remuneração, horas de trabalho, recursos de diagnóstico e segurança pessoal.
3) A insatisfação esteve associada ao local de trabalho, horas de trabalho, diferenciação profissional e área de especialidade.
1) O estudo objetivou identificar a visão de clientes internados sobre a enfermagem e o enfermeiro para contribuir na definição do papel destes profissionais.
2) Os clientes relacionam a enfermagem com o cuidado, mas não conseguem identificar o enfermeiro como responsável pela assistência ou como principal prestador do cuidado.
3) A comunicação genérica do enfermeiro dificulta a configuração de uma imagem profissional definida, apesar de os clientes associarem as atividades dos "en
1) O documento analisa o nível de ansiedade e nervosismo de alunos do primeiro ano do curso técnico de enfermagem do CETAM durante seu estágio supervisionado inicial.
2) Foi utilizada a Escala do Inventário de Ansiedade (IDATE) para avaliar os níveis de ansiedade dos alunos antes e depois do estágio.
3) Os resultados mostraram que 75% dos alunos se sentiam tecnicamente preparados para o estágio depois da primeira experiência, enquanto 25% ainda sentiam nervosismo e ansiedade.
[1] O documento discute as condições de trabalho e saúde de profissionais de enfermagem em um hospital universitário no Brasil. [2] A pesquisa encontrou problemas físicos e mentais comuns decorrentes do estresse e desgaste do trabalho, com impactos na qualidade de vida. [3] Embora a enfermagem seja considerada um trabalho de alto risco, as profissionais muitas vezes não cuidam adequadamente de sua própria saúde.
008 a relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vidaludinhaaa
[1] O documento discute as condições de trabalho e saúde de profissionais de enfermagem em um hospital universitário no Brasil, identificando problemas físicos e mentais decorrentes do estresse e exaustão no trabalho. [2] As enfermeiras realizam tarefas mais qualificadas e têm maior responsabilidade, enquanto técnicos e auxiliares executam trabalhos mais intensos, repetitivos e menos valorizados. [3] Embora a profissão tenha origens caritativas, o trabalho hospitalar atual reproduz a lógica
Este editorial discute dois estudos sobre condições de trabalho e bem-estar de profissionais de saúde e sua relação com a segurança do paciente. O primeiro estudo mostra que altas demandas de trabalho de enfermeiros estão associadas a maiores taxas de eventos adversos em UTI neonatal. O segundo estudo mostra altas taxas de burnout entre residentes médicos, mas uma breve intervenção teve pouco impacto. O editorial argumenta que melhorar condições de trabalho é essencial para a segurança do paciente.
Este editorial discute dois estudos sobre condições de trabalho e bem-estar de profissionais de saúde e sua relação com a segurança do paciente. O primeiro estudo mostra que altas demandas de trabalho de enfermeiros estão associadas a maiores taxas de eventos adversos em UTI neonatal. O segundo estudo mostra altas taxas de burnout entre residentes médicos, mas uma breve intervenção teve pouco impacto. O editorial argumenta que melhorar condições de trabalho é essencial para a segurança do paciente.
1) O documento é uma revisão bibliográfica sobre ansiedade e assistência de enfermagem que buscou artigos sobre o tema.
2) Foram selecionados 6 artigos, onde 5 estavam em português e 1 em espanhol. 3 artigos mencionaram doenças cardiovasculares.
3) A ansiedade é frequentemente identificada no ambiente hospitalar e estratégias de enfermagem como humanização podem ajudar a minimizá-la.
Este estudo avaliou um programa de treino de competências sociais em adolescentes portugueses. O programa focou-se em assertividade, autocontrole, cooperação e empatia. Os resultados mostraram melhorias significativas em autocontrole e empatia no grupo experimental, mas não no grupo de controle. O programa pode ser uma ferramenta útil para enfermeiros promoverem competências sociais e saúde mental em adolescentes.
Este documento apresenta um estudo sobre o burnout, coping e resiliência em auxiliares de ação educativa. O estudo avaliou a existência de correlações entre estes construtos e se variavam de acordo com variáveis sociodemográficas. Os resultados mostraram uma correlação negativa entre burnout e resiliência, e uma positiva entre burnout e coping desajustado. Também encontraram diferenças relacionadas à instituição de trabalho e existência de filhos.
Atribuiçoes do enfermeiro do trabalho na prevençãoRayomara Lima
[1] O documento descreve as atribuições dos enfermeiros do trabalho na prevenção de riscos ocupacionais em estabelecimentos de saúde.
[2] Foi realizada uma pesquisa qualitativa com enfermeiros especializados em saúde do trabalhador, que identificou os acidentes com material perfurocortante como os mais comuns.
[3] A educação continuada é apontada como importante para conscientizar trabalhadores sobre prevenção, mas a fiscalização de empresas ainda é insuficiente.
INVESTIGAÇÃO DO NÍVEL DE STRESS E QUALIDADE DE VIDA NA POLÍCIA MILITAR NA CIDADE DE JOÃO PESSOA
por Fabricio Oliveira, estudante de Psicologia da UNIPÊ - P6
Resumo
O aumento da violência põe em destaque a atuação dos policiais agentes de segurança pública. O exercício da profissão de policial leva esses indivíduos diariamente a enfrentarem contingências de muito desgaste psicológico. A Organização Mundial de Saúde considera desde o ano de 1998 a profissão de policial militar a segunda mais estressante de todas. Existe então a necessidade de esses profissionais apresentarem a capacidade de perceber, compreender e controlar suas emoções, o que pode propiciar melhor manejo do stress, a fim de administrá-lo de maneira adaptável para si e para o meio em que vivem. Oferecer-lhes, contudo uma maior qualidade de vida no trabalho (QVT) é fator relevante para sua atuação. A partir dessas considerações, este estudo buscou investigar a Qualidade de Vida no Trabalho e Estresse Ocupacional de membros da Policia Militar da Cidade de João Pessoa-PB. Participaram da pesquisa 178 policiais militares com idades variando de 18 a acima 40 anos. Utilizou-se como instrumentos, duas escalas que avaliam os sintomas de stress e a QVT, propostas por Lipp e Eda Fernandes respectivamente. Foram avaliados os sintomas de estresse quanto a faixa etária, ao tipo (se físico, psicológico), e o nível de satisfação sobre a QVT. Encontrou-se que 56% dos participantes possuem sintomas de estresse, e o tipo predominante é o psicológico. Foi confirmado que quanto maior a idade associada ao tempo de serviço na Corporação, menor o nível de estresse, e aumenta a percepção da QVT. Uma vez confirmada tal relação para o caso estudado, este trabalho de pesquisa traz algumas contribuições: do ponto de vista teórico, amplia o debate sobre estresse e QVT, que nos modelos propostos para estudos de QVT se contemplem elementos relacionados ao estresse e vice-versa. Do ponto de vista prático, esta pesquisa se apresenta como uma importante fonte de informação para elaboração e reestruturação das políticas e estratégias da área de gestão de pessoas.
Palavras chave: Stress. Qualidade De Vida. Trabalho. Policial Militar.
Este documento discute a inserção de psicólogos no âmbito hospitalar no Brasil, com foco na atuação em unidades de terapia intensiva. A pesquisa entrevistou sete psicólogas intensivistas sobre sua formação, práticas e desafios. Constatou-se a carência de conteúdos nas graduações em psicologia sobre atuação em saúde e trabalho em equipes multiprofissionais. Também evidenciou a necessidade de adaptação das técnicas utilizadas para a realidade da terapia intensiva.
Objetivo: identificar aspectos que interferem na qualidade de vida dos cuidadores de enfermagem e no cuidar em uma Unidade de Terapia Intensiva para adultos (UTI-A).
Métodos: trata-se de uma pesquisa descritiva, de natureza qualitativa, tendo como sujeitos da pesquisa 21 profissionais que compõe a equipe de enfermagem da UTI-A de um hospital escola do município de Maringá, Paraná. Utilizou-se como estratégia para coleta de dados a entrevista semiestruturada, realizada entre maio e junho de 2009. A análise dos dados baseou-se no método de análise de conteúdo. As categorias identificadas foram: vislumbrando a melhora da qualidade de vida relacionada aos recursos em uma UTI-A; a qualidade de vida influenciando na forma de cuidar; as relações interpessoais da equipe multiprofissional refletindo na qualidade de vida do cuidador e no cuidar.
Resultados: A análise dos depoimentos dos cuidadores e os resultados da observação evidenciaram que há correlação entre os aspectos que eles consideram influenciadores de sua qualidade de vida e a forma de cuidar dos pacientes em uma UTI-A.
Conclusão: Os achados indicam que, entre os aspectos influenciadores, os fatores desgastantes se sobrepõem aos potencializadores. Nessa perspectiva, lidar com o sofrimento do cuidador pode ser o ponto inicial para a melhora na qualidade do cuidar em uma UTI-A.
O documento discute fontes potenciais de stress em profissionais de saúde, especificamente em uma unidade de cuidados intensivos. Apresenta estratégias para minimizar o stress individual e organizacional, como melhorar a gestão do tempo de trabalho, estabelecer prioridades, promover estilos de vida saudáveis e diminuir a sobrecarga laboral através da contratação de mais funcionários e organização de horários.
[1] O documento resume a segunda edição da Estrutura da Prática da Terapia Ocupacional, publicada pela Associação Americana de Terapia Ocupacional, que define o domínio e processo da terapia ocupacional.
[2] O domínio da terapia ocupacional inclui áreas de ocupação, fatores do cliente, habilidades de desempenho, contextos e ambientes, entre outros aspectos.
[3] O processo centrado no cliente é usado para fornecer serviços de terapia ocupacional aos clientes, que pode
Este documento analisa os níveis de ansiedade e nervosismo de estudantes do primeiro ano de enfermagem durante seu estágio obrigatório. A pesquisa utilizou a Escala de Inventário de Ansiedade para avaliar os estudantes e encontrou que a maioria se sentia tecnicamente preparada, embora alguns ainda sentissem nervosismo. O documento conclui que nervosismo e ansiedade fazem parte da experiência humana, mas devem ser mantidos sob controle para não se tornarem problemas.
Semelhante a ESTUDO SOBRE O BEM-ESTAR NO TRABALHO DE UMA AMOSTRA DE ENFERMEIROS HOSPITALARES (20)
Protocolo para sentar convidados e personalidades à mesa de um evento.pdfFernando Barroso
Organizar os convidados à mesa de acordo com a precedência, que reconhece a primazia hierárquica e nível de relevância de cada um. A precedência deve ser respeitada para a organização dos lugares.
A Enfermagem Conta - Erros de Medicação; Ordem dos Enfermeiros, 2015Fernando Barroso
Texto publicado na revista da Ordem dos Enfermeiros nº 17 de 2005 (Portugal), intitulado"Erros de Medicação".
Este é um texto traduzido de um original do International Coucil of Nurses.
mesmo passados 14 anos sobre a publicação, o seu conteúdo (e objectivos) continuam actuais.
Apresentação Fernando Barroso | 1º Encontro Gestores de Risco na Saúde 2018Fernando Barroso
Esta foi a minha apresentação ao 1º Encontro Gestores de Risco na Saúde 2018 ocorrida em Stª Maria da Feira a 25/09/2018.
Este foi um momento de partilha de experiências muito importante para os profissionais que exercem funções de Gestor de Risco em Saúde.
Foi possível conhecer diferentes realidades das Instituições de Saúde em Portugal (Hospitalares e dos Cuidados de Saúde Primários), partilhar experiencias, conhecimento e soluções.
Deixo aqui o meu contributo (muito foi falado e não está escrito nos slides). Fico ao dispor para qualquer esclarecimento.
Diariamente são administrados nas nossas instituições de saúde centenas unidades de sangue. Apesar de comum, a segurança transfusional é algo que deve merecer a nossa máxima atenção e deve estar presente na nossa mente ao longo de todo o Ciclo Transfusional.
Este Fluxograma de Administração Componentes Sanguíneos pretende facilitar o processo de decisão dos profissionais de saúde e aumentar a segurança do doente.
Este formulário é para solicitar uma reunião com o coordenador de grupo. Solicita informações como nome, categoria, número de funcionário e telefone de contato do solicitante, além do motivo da reunião. O formulário deve ser enviado por correio interno ao gabinete do coordenador, que analisará o pedido e poderá agendar uma reunião caso aceite o pedido.
Apresentação aos Doentes em Circuito Interno TV - Dia Europeu Antibiótico - 1...Fernando Barroso
Apresentação dirigida aos doentes, relativa ao dia europeu do antibiótico, com passagem no circuito interno de TV do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE.
IACS - Uma Perspectiva de Redução de Despesa PúblicaFernando Barroso
Quanto custa uma infecção? Este trabalho apresenta uma resposta a esta questão.
Esta apresentação resulta do trabalho académico dos autores (Ana Tavares (Enf.ª no Hospital Distrital de Santarém, EPE), Cláudia Simão (Enf.ª no Hospital Distrital de Santarém, EPE), Hugo de Sousa (Enf. na USF D. Sancho I) e Sofia Ferreirinha (Enf.ª no Hospital Distrital de Santarém, EPE)), no âmbito da disciplina de economia da saúde integrada na Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde do Instituto Politécnico de Santarém.
Práticas Seguras vs Cultura Congresso-APEGEL-2016 Fernando BarrosoFernando Barroso
Nesta apresentação, que partilho convosco, apresentei a minha visão sobre esta temática, definindo primeiro os conceitos “Cultura” e “Prática Segura”, e de que forma entendo que se interligam e condicionam, concluindo que:
“É a cultura existente que influência a prática”
Então, se a “cultura” influência a prática segura, proponho um Desenvolvimento Organizacional (fazendo uso das propostas do ICN)
Conclui referindo e explicando algumas das “boas práticas” que tem sido estruturantes no Centro Hospitalar de Setúbal, EPE.
Apresentação - Segurança do Doente e Boas Práticas de Consentimento Esclareci...Fernando Barroso
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no âmbito do II Curso de Mestrado em Segurança do Doente. Realizado por: Esmeralda Ferreira Martins Pina
RESUMO: O presente trabalho pretende centrar-se no estudo da Segurança do Doente e das boas práticas de Consentimento Esclarecido na realização de exames de Tomografia Computorizada.
Nos dias de hoje, a assinatura do documento de Consentimento Esclarecido tem-se mostrado um ato banal, sem a merecida atenção que entidades de saúde, Médicos e Técnicos de Radiologia lhe deviam conceder, uma vez que os Eventos Adversos, aquando da realização de uma TC com Meio de Contraste, poderão ser vários e complicados; por outro lado, o doente muitas vezes não está preparado nem devidamente informado sobre os seus efeitos e as medidas necessárias que deverão ser acionadas para os combater.
A necessidade da veiculação de uma informação capaz, de uma elucidação total para o doente pôr em prática a sua autonomia, fruto da consciência que tem dos factos, revela-se fundamental, mas para que tal aconteça é urgente ultrapassar obstáculos respeitantes às práticas profissionais de entidades de saúde, Médicos e Técnicos de Radiologia, assim como aspetos sociais, linguísticos, idade, vulnerabilidade individual, entre outros. Neste contexto, a apresentação de boas práticas de Consentimento Esclarecido revela-se de extrema importância para o desenvolvimento desta dissertação.
Para consubstanciar as ideias a desenvolver, para além da pesquisa bibliográfica, revelou-se importante a recolha de dados através de uma entrevista e de um inquérito a elementos que participam neste processo, nomeadamente, doentes, Médicos e Técnicos de Radiologia e, posteriormente, uma análise dos conteúdos dos resultados obtidos e a sua integração nos princípios teóricos do estudo.
Palavras-chave: Consentimento Esclarecido, autonomia do doente, Segurança do Doente, meios de contraste em radiologia, procedimentos do técnico de radiologia, Eventos Adversos.
Modelo de Relatório - Relatos Incidente- GIARC-2015Fernando Barroso
Modelo de Documento para produzir um Relatório simples.
Este modelo tem apenas 1 página + uma de explicação para te ajudar a produzir o teu próprio relatório.
Como Notificar a Falta de Recursos Humanos no NOTIFIC@Fernando Barroso
Este documento explica como utilizar o sistema NOTIFIC@ para notificar a falta de enfermeiros, assistentes operacionais e outros profissionais de saúde. Inclui instruções passo-a-passo sobre como aceder ao sistema online, preencher a informação relativa à instituição, incidente e potencial dano ao doente. Encoraja o uso da ferramenta para tornar visível a falta de recursos humanos e melhorar a segurança dos doentes.
Folheto informativo – guía del paciente usuario de urgenciasFernando Barroso
Folheto informativo – Guía Del Paciente Usuario de Urgencias.
Este fim-de-semana, quando arrumava algumas pastas, encontrei este folheto, muito interessante.
É um guia informativo dirigido aos doentes utilizadores do serviço de urgência do “Hospital Universitário de Sant Joan - Alicante, Espanha, local onde tive o privilégio de estagiar no âmbito do Programa HOPE, em 2007.
O mesmo contém “dicas” muito interessantes que podem ser aproveitadas.
Espero que gostem.
O documento discute a importância da notificação de incidentes para melhorar a segurança do paciente. Apresenta as características de um sistema de notificação de sucesso, como ser não punitivo e confidencial, e enfatiza que a notificação é apenas um passo, sendo necessária uma análise dos incidentes e implementação de medidas corretivas.
10 Pósteres sobre Higiene das Mãos para Profissionais de Saúde (de iniciativa do Department of Veteran Affairs), + Poster Vencedor 2013 no CHS - Campanha Nacional para a Melhoria da Higienização das Mãos; Enf.ª Ana Gonçalves; Enf.ª Helena Marmelo; Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.; Unidade de Esterilização
As questões relacionadas com a segurança do doente emergem de forma premente no contexto da saúde em Portugal.
Com o objetivo de tornar os cuidados de enfermagem mais seguros, partimos da mais recente evidência científica para debater o importante tema da comunicação e da segurança em algo muito específico e próprio da prática de enfermagem: a passagem de turno.
Deste modo, após uma revisão e analise relacionando a importância da passagem de turno para os cuidados de enfermagem à luz da problemática da segurança do doente, apresentamos neste artigo uma revisão sobre o tema, bem como alguns aspetos e recomendações importantes a ter em conta para tornar este procedimento e consequentemente os cuidados de enfermagem mais seguros.
Autores
Pedro Afonso: Enfermeiro no Serviço de Ginecologia do Hospital de São Francisco Xavier, Mestre em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde; Pós Graduado em Gestão e Liderança dos Serviços de Saúde
Pedro Lourenço: Enfermeiro no Serviço de Ginecologia do Hospital de São Francisco Xavier; Pós Graduado em Gestão e Liderança dos Serviços de Saúde
O poema Invictus descreve a alma invencível do poeta que agradece aos deuses por sua capacidade de enfrentar as adversidades da vida sem se lamentar ou se render. Apesar das dificuldades e sofrimentos, ele mantém a cabeça erguida e não teme as ameaças do futuro.
Cultura e Gestão da Mudança
Conceitos
Qualidade e Gestão do Risco
Instrumentos e métodos
Indicadores de Segurança do Doente
Sistemas de Notificação e Aprendizagem
Ações para reduzir o Risco
Sistema local de notificação de incidentes e os desafios da integração com o ...Fernando Barroso
Que desafios surgem com a integração dos sistemas locais de notificação com o SNNIEA?
Que benefícios podemos esperar de um SNNIEA integrado?
Este é apenas um contributo para a discussão
Folheto STOP ÚLCERAS PRESSÃO - Dia Mundial STOP Úlceras de PressãoFernando Barroso
O documento discute úlceras de pressão, feridas que podem ocorrer quando alguém permanece em uma posição por longos períodos sem mudar de posição. Ele fornece informações sobre como prevenir essas feridas mudando regularmente de posição e discute tratamentos para cicatrização caso elas já tenham ocorrido. O documento enfatiza a importância da prevenção e da conscientização sobre como evitar o desenvolvimento dessas feridas.
Folheto STOP ÚLCERAS PRESSÃO - Dia Mundial STOP Úlceras de Pressão
ESTUDO SOBRE O BEM-ESTAR NO TRABALHO DE UMA AMOSTRA DE ENFERMEIROS HOSPITALARES
1. ESTUDO SOBRE O BEM-ESTAR NO TRABALHO DE
UMA AMOSTRA DE ENFERMEIROS HOSPITALARES RELATÓRIO
Autoras:
Alda Santos - Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal
Maria José Chambel - Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa
Estudo realizado com a divulgação da Ordem dos Enfermeiros
2. Este relatório tem como objetivo apresentar os resultados globais obtidos no "Estudo
sobre o bem-estar no trabalho dos enfermeiros hospitalares", divulgado pela Ordem
dos Enfermeiros e cuja recolha de dados decorreu de Outubro de 2012 a Julho de 2013.
1. Introdução
As tendências atuais, no sentido da prestação de cuidados em enfermagem de acordo
com um modelo biopsicossocial, deparam-se com uma necessidade institucional
simultânea no sentido da otimização de serviços e economia de custos o que, muitas
das vezes, se reflete em cortes de pessoal e no acesso dificultado aos recursos,
colocando os enfermeiros face a situações dilemáticas cujos efeitos negativos poderão
fazer-se sentir tanto a nível individual como organizacional.
Torna-se, deste modo, importante o estudo de variáveis que a literatura tenha revelado
como estando associadas a resultados positivos tanto para as organizações como para
os indivíduos que nelas desenvolvem o seu trabalho. Tratando-se a enfermagem de
uma área profissional onde existe uma forte componente relacional, revela-se
particularmente pertinente o seu estudo à luz dos conceitos das características
relacionais do trabalho, do trabalho emocional e do compromisso organizacional afetivo,
tendo este último evidenciado relações consistentes com resultados positivos tanto a
nível
organizacional
como
individual,
revelando-se
um
índice
de
bem-estar
organizacional.
O presente estudo teve, assim, como objetivo investigar as relações existentes entre:
- os efeitos psicológicos das características relacionais do trabalho, que envolvem o
impacto percebido do trabalho dos enfermeiros na vida das pessoas que têm sob os
seus cuidados1 e o compromisso afetivo para com essas pessoas2;
1
Definido como o grau em que os enfermeiros estão conscientes que o seu trabalho afeta a vida das pessoas
(Grant, 2007).
2
Definido como a preocupação e a dedicação emocionais para com as pessoas que os enfermeiros têm sob os seus
cuidados (Grant,2007).
Estudo sobre o bem-estar no trabalho dos enfermeiros hospitalares - Relatório
Alda Santos & Maria José Chambel - 2013
1
3. - o trabalho emocional 3 , composto pelas dimensões de dissonância emocional 4 ,
exigências de expressão de emoções positivas e exigências de expressão de emoções
negativas;
- e o compromisso organizacional afetivo5.
Escolhemos igualmente estudar as relações entre estas variáveis, numa amostra de
enfermeiros hospitalares portugueses, como forma de reduzir a grande variabilidade de
contextos de exercício da enfermagem.
A originalidade deste estudo residiu no facto de utilizar pela primeira vez uma versão
portuguesa de uma escala relativa às dimensões dos
efeitos psicológicos das
características relacionais do trabalho, sendo igualmente original, que seja do nosso
conhecimento, investigar estas referidas dimensões com uma amostra de enfermeiros
hospitalares, o que nos pareceu uma lacuna a preencher tendo em conta o papel
fundamental da vertente relacional nesta profissão.
2. Procedimento
Os dados foram recolhidos através de um questionário preenchido on-line e que foi
divulgado pela Ordem dos Enfermeiros junto dos seus membros (através do seu site e
numa das suas newsletters). Este questionário era constituído por várias escalas,
relativas às variáveis estudadas, já utilizadas em estudos anteriores ou, no caso dos
efeitos psicológicos das características relacionais do trabalho, por itens traduzidos e
adaptados a partir de estudos internacionais.
3. Caracterização da amostra
Os gráficos 1 a 9 ilustram a constituição da amostra (N=335), em termos de género,
nível etário, antiguidade no hospital, antiguidade na profissão, desempenho de funções
3
Definido como o processo psicológico necessário para regular as emoções consideradas adequadas, pela
instituição e/ou pela profissão, numa dada situação (Zapf, 2002).
4
Ocorre quando, numa dada situação, um enfermeiro deve expressar emoções que não sente (Zapf, 2002).
5
Definido como a vinculação, a identificação e o envolvimento emocionais do enfermeiro face à organização
(Meyer & Allen, 1991).
Estudo sobre o bem-estar no trabalho dos enfermeiros hospitalares - Relatório
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2
4. de supervisão, acumulação de mais de um emprego (pluriemprego), detenção do
estatuto de trabalhador estudante e ausência por motivos de doença ('baixa').
Gráfico 1 - Género (N=335)
Masculino
22,4%
Feminino
77,6%
Gráfico 2 - Distribuição por grupos etários
(%)
18-28 anos
29-38 anos
39-48 anos
49-58 anos
> 58 anos
41,8
21,5
19,1
17
0,6
Gráfico 3 - Antiguidade no hospital (%)
1-5 anos
27,5
6-10 anos
11-15 anos
16-20 anos
> 20 anos
27,5
20
14
11
Estudo sobre o bem-estar no trabalho dos enfermeiros hospitalares - Relatório
Alda Santos & Maria José Chambel - 2013
3
5. Gráfico 4 - Antiguidade na profissão (%)
< 5 anos
5-10 anos
11-20 anos
21-30 anos
31,9
27,8
26,9
13,4
Antiguidade na profissão
Gráfico 5 - Funções de
supervisão
Não
36,7%
Sim
63,3%
Gráfico 6 - Pluri emprego
Sim
29,1%
Não
70,9%
Gráfico 7 - Trabalhadoresestudantes
Sim
18,9%
Não
81,1%
Estudo sobre o bem-estar no trabalho dos enfermeiros hospitalares - Relatório
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4
6. Gráfico 8 - 'Baixa' nas
últimas duas semanas
Sim
4,2%
Não
95,8%
Gráfico 9 - 'Baixa' no último
ano
Sim
17,6%
Não
82,4%
4. Resultados
A tabela 1 apresenta as médias da amostra relativas a cada uma das variáveis das
características relacionais do trabalho, do trabalho emocional e do compromisso afetivo
face ao hospital.
Assim, verificamos que, no que diz respeito às características relacionais do trabalho,
os enfermeiros participantes neste estudo percebem como elevado o impacto que o
seu trabalho tem na vida das pessoas sob os seus cuidados e mostram igualmente um
elevado grau de compromisso afetivo face a estas, uma vez que apresentam médias
de 5,85 e 5,46 respetivamente (numa escala de 7 pontos) e desvios-padrão pouco
acentuados.
Estudo sobre o bem-estar no trabalho dos enfermeiros hospitalares - Relatório
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5
7. Tabela 1 - Médias e desvios-padrão das variáveis relativas às características
relacionais do trabalho, ao trabalho emocional e ao compromisso afetivo face ao
hospital
Variável
Média
Desvio-padrão
Impacto percebido
5,85
0,81
Compromisso afetivo face às pessoas
5,46
1,10
Dissonância emocional
3,04
1,03
Evidência de emoções positivas
4,17
0,56
Evidência de emoções negativas
1,91
0,74
Compromisso afetivo face ao hospital
4.97
1,23
No que diz respeito às dimensões do trabalho emocional (respondidas em escalas de 5
pontos), os enfermeiros reportam um sentimento neutro de dissonância emocional
(3,04), mas com um desvio-padrão superior a um ponto. Por seu lado, a evidência de
emoções positivas revela a média mais elevada (M=4,17) e o menor desvio-padrão
destas dimensões, o que mostra que os enfermeiros tendem a sentir que, com
frequência, na prática da enfermagem lhes é exigida a evidência de emoções positivas
ou que têm de gerar emoções positivas nas pessoas sob os seus cuidados. As
exigência no sentido da expressão de emoções negativas, contudo, é bastante menos
frequente, com uma média de 1,91 e um baixo desvio-padrão. Estes resultados são
congruentes com a ideia generalizada que os enfermeiros, no seu trabalho, tendem a
evidenciar com maior frequência emoções positivas, comparativamente a outras
profissões, como por exemplo inspetor das finanças, nas quais é expectável um grau
mais elevado de evidência de emoções negativas.
Os enfermeiros revelaram igualmente um bom nível de compromisso afetivo face ao
hospital, com uma média de 4,97 (numa escala de 7 pontos).
Uma análise comparativa das médias destas variáveis tendo em conta as
características demográficas revela que, no que diz respeito ao género, as enfermeiras
tendem a evidenciar, em média, um grau mais elevado de emoções positivas.
Estudo sobre o bem-estar no trabalho dos enfermeiros hospitalares - Relatório
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6
8. Relativamente ao nível etário, os enfermeiros com idades compreendidas entre os 49 e
os 58 anos tendem a reportar um compromisso afetivo mais elevado face às pessoas
do que os enfermeiros de 29-38 anos, bem como um compromisso afetivo face ao
hospital mais elevado do que os colegas com idades situadas entre 18 e os 38 anos.
Estes enfermeiros de um nível etário mais elevado reportam igualmente níveis de
dissonância emocional significativamente mais baixos do que os seus colegas com
idades situadas entre os 18 e os 28 anos, bem como a necessidade de uma menor
evidência de emoções negativas do que os colegas com idades situadas entre os 18 e
os 38 anos.
Também ao nível da antiguidade no hospital se encontram diferenças significativas
entre as médias evidenciadas pelos diferentes grupos. Assim, os enfermeiros com uma
antiguidade no hospital superior a 20 anos revelam: um compromisso afetivo face às
pessoas sob os seus cuidados mais elevado do que os seus colegas com uma
antiguidade situada entre 6 e os 10 anos; uma necessidade mais baixa de evidenciar
emoções negativas do que os colegas de 1 a 10 anos de antiguidade; um menor grau
de dissonância emocional do que os colegas com 1 a 5 anos de hospital; e um nível de
compromisso afetivo face ao hospital significativamente mais elevado do que os
colegas com antiguidades situadas entre 1 e 10 anos e entre 16 e 20 anos. O grupo de
enfermeiros com antiguidades situadas entre os 11 e os 15 anos evidenciaram
igualmente diferenças significativas relativamente aos colegas de outros níveis de
antiguidade, reportando: uma menor evidência de emoções negativas do que os
colegas com antiguidades situadas entre os 6 e os 10 anos; e um menor grau de
dissonância emocional e um compromisso afetivo face ao hospital mais elevado do que
os seus colegas com antiguidades compreendidas entre 1 e 5 anos.
No que diz respeito à antiguidade na profissão, os resultados evidenciam tendências
semelhantes, com os enfermeiros com mais de 20 anos de profissão a evidenciarem
um compromisso face às pessoas significativamente mais elevado do que os colegas
com 5 a 10 anos de profissão, bem como menor dissonância emocional, menor
evidência de emoções negativas e maior grau de compromisso afetivo face ao hospital
do que os colegas com menos de 10 anos de antiguidade na profissão. Os enfermeiros
Estudo sobre o bem-estar no trabalho dos enfermeiros hospitalares - Relatório
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7
9. com antiguidade na profissão situada entre 10 e 20 anos revelam igualmente menor
evidência de emoções negativas e maior grau de compromisso afetivo face ao hospital
do que os colegas com antiguidades situadas entre os 5 e os 10 anos, bem como um
menor grau de dissonância emocional do que os colegas com menos de 10 anos de
antiguidade na profissão.
Figura 1 - Resumo dos resultados obtidos
Compromisso afetivo dos enfermeiros
face às pessoas
Β=0,18
Compromisso afetivo dos enfermeiros
face ao hospital
Β=0,12
Β=0,11
Evidência de emoções positivas na
prática da enfermagem
Os resultados obtidos neste estudo, relativos às relações entre as variáveis das
características relacionais do trabalho, do trabalho emocional e do compromisso afetivo
face ao hospital encontram-se resumidos na Figura 1. Estes evidenciaram a existência
de relações positivas entre o compromisso afetivo dos enfermeiros face às pessoas
sob os seus cuidados e o seu compromisso afetivo face ao hospital e a evidência de
emoções positivas. Revelaram igualmente relações positivas entre a evidência de
emoções positivas na prática da enfermagem e o compromisso afetivo face ao hospital.
5. Conclusões e implicações práticas
No que concerne às implicações práticas dos resultados obtidos no presente estudo,
estes sugerem que, de forma a aumentar o compromisso organizacional afetivo dos
Estudo sobre o bem-estar no trabalho dos enfermeiros hospitalares - Relatório
Alda Santos & Maria José Chambel - 2013
8
10. seus enfermeiros, os hospitais devem procurar fomentar o compromisso afetivo destes
profissionais face às pessoas sob os seus cuidados e, de igual forma, encorajar a
expressão de emoções positivas no exercício da prática da enfermagem.
Estes resultados chamam igualmente atenção para os potenciais benefícios, tanto para
os hospitais como para os enfermeiros, de manter estes profissionais "próximos" das
pessoas que se encontram sob os seus cuidados. Desta forma é dada oportunidade
aos enfermeiros para desenvolverem um vínculo afetivo face a estas, bem como para
ter maior oportunidade de testemunhar o impacto do seu trabalho nas vidas destas.
De igual forma, a criação ou manutenção de ambientes de trabalho nos quais a
evidência de emoções positivas seja encorajada e valorizada, de acordo com os
resultados obtidos neste estudo, poderá contribuir positivamente para o compromisso
afetivo dos enfermeiros, tanto relativamente ao hospital como às pessoas sob os seus
cuidados. Este envolvimento afetivo destes profissionais no trabalho poderá refletir-se
não só na qualidade e segurança da prestação de cuidados, como também no bemestar organizacional dos próprios enfermeiros, contribuindo para "cuidar do cuidador",
aspeto que se torna particularmente importante nos tempos atuais.
De acrescentar ainda que os resultados, de um modo geral, revelaram que os
enfermeiros com menor tempo na profissão poderão evidenciar maiores dificuldades na
ligação às pessoas que têm sob os seus cuidados, bem como na gestão das suas
emoções e na expressão de emoções positivas na prática da enfermagem, o que
chama a atenção para a necessidade de ser dada especial atenção a estes aspetos na
formação e na integração de jovens enfermeiros em contexto hospitalar.
Bibliografia
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393–417.
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Meyer, J.P., Stanley, D.J., Herscovitch, L., & Topolnytsky, L. (2002). Affective,
Continuance, and Normative Commitment to the Organization: A Meta-analysis of
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Estudo sobre o bem-estar no trabalho dos enfermeiros hospitalares - Relatório
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