Este documento contém vários poemas e histórias sobre o Natal. As crianças expressam sua alegria e crença no Papai Noel, enquanto questionam o que os adultos dizem sobre sua não existência. Uma fada traz de volta a cor para uma cidade cinza através de uma mágica nevasca colorida na véspera de Natal.
Anacrônicas - contos mágicos & trágicos - Neste livro, você vai encontrar histórias que falam de dragões, fadas, coelhos, anjos, demônios, sapos, duques, grifos, bruxas, sonhos e livros. Vai viajar para Avalon, para uma cidade-biblioteca, para a Borgonha medieval e, se encontrar o mapa certo, poderá conhecer a Terra das Fadas. Testemunhará histórias de amor, perda, vitória e mudanças.
Só tome cuidado para não ser enganado pelo coelho. Ou para que uma traça não devore seu caminho.
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Criação de texto a partir de títulos de Afonso Cruz (enquanto escritor e ilustrador). Ilustrações das narrativas desenhadas pelos alunos, após a sua leitura.
Ilustrações, a preto e branco, da interpretação de várias obras das autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, tais como: "O Crocodilo Nini", "A Joaninha Vaidosa" e "A Gata Gatilde", pelo Grupo Vulcão (1.ª Vez) da Escola da Ponte.
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Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
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Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
2. Eu sei tudo sobre o Pai Natal
Os crescidos dizem
que o Pai Natal não existe.
Mas eu não acredito neles.
Então se o Pai Natal não existe,
quem é que traz os presentes todos os anos?
Os crescidos dizem
que ninguém consegue descer pela chaminé.
Sobretudo com um saco tão grande às costas.
Mas eu sei que é possível.
O mais difícil é subir.
Os crescidos dizem
que o Pai Natal não tem tempo
para ler as cartas de todos os meninos.
Dizem que são tantas que nem se consegue contá-las.
Mas eu sei que ele as lê,
porque nunca se engana nos presentes.
Os crescidos dizem
que os trenós não podem voar pelos céus,
nem aterram nos telhados das casas.
Mas eu digo que eles estão enganados,
porque são as renas que voam e não os trenós.
Os crescidos dizem
que o Pai Natal não pode estar em todas as lojas ao
mesmo tempo.
Mas eu acho que isso é um disparate,
porque toda a gente sabe
que os Pais Natais das lojas são a fingir!
Os crescidos dizem
que o Pai Natal, se existisse,
nunca poderia entrar nas casas que não têm chaminé.
Mas eu acho que o importante não é a chaminé.
O que importa é a árvore de Natal.
Os crescidos dizem
que o Pai Natal nunca teria tempo
para embrulhar os presentes de todos os meninos.
Mas eu tenho a certeza
de que a Mãe Natal e os duendes lhe dão uma ajuda.
Os crescidos dizem
que é muito estranho
o Pai Natal nunca envelhecer.
Mas eu sei a verdade.
Ele envelhece mas, como tem barba e cabelos
brancos, não se nota.
Os crescidos dizem
que, se o Pai Natal entrasse mesmo nas casas, já
alguém o teria visto.
Mas um dia eu fiquei à espera dele, escondido debaixo
dos cobertores.
Ouvi os seus passos, mas tive medo de ir ver.
Os crescidos dizem
que o Pai Natal nunca aparece. E que isso é só uma
história que os pais contam aos filhos.
Mas eu acho que eles não estão a pensar muito bem.
Se não é ele, quem é que leva as cenouras
que eu lhe deixo ao pé da árvore de Natal para ele dar
às renas?
Os crescidos dizem
que, ao passar pelos países quentes,
que o Pai Natal teria demasiado calor com o seu
casaco vermelho.
Mas eu acho que eles não têm razão,
porque à noite, no céu, faz sempre um bocadinho de
frio.
Os crescidos dizem
que só os meninos pequenos acreditam no Pai Natal.
Mas eu sei que eles estão enganados.
Se o Pai Natal não existe,
por que razão estão sempre a falar dele?
Nathalie Delebarre
Eu sei tudo sobre o Pai Natal
3. Natal nas asas de um arco-íris
Era uma vez uma cidade cinzenta. As casas, as
ruas, as árvores e o rio, eram cinzentos… Todo o céu
que envolvia a cidade era cinzento…
As pessoas vestiam-se com roupas em tons de
cinzento e os seus rostos eram tristes e carrancudos.
Andavam sempre agitadas, demasiado ocupadas e
sem tempo para conversar, rir ou passear.
Jerónimo vivia na cidade cinzenta e, tal como as
outras crianças, sentia-se muito triste.
O Natal estava a chegar e sempre que ele pedia
aos pais para o ajudarem a escrever a carta ao Pai
Natal, a resposta era: “Não tenho tempo. Há coisas
mais importantes em que pensar.”
Jerónimo não compreendia… O que poderia ser
mais importante do que o Natal?
Sentado no peitoril da janela e o nariz encostado
ao vidro, Jerónimo olhava o céu e observava as nuvens
que passeavam lentamente sobre a cidade.
— São tão lindas! — comentava o menino,
apontando para uma nuvem bem lá no alto. — Aquela
parece mesmo um leão a fazer o pino! E aquela
parece… um coelho a jogar à bola! Será que há
alguma que pareça um elefante a andar de patins? —
questionava com ar pensativo.
De repente, um enorme elefante apareceu
esculpido nas nuvens!
Jerónimo olhava fascinado. Seria possível? As
nuvens estariam a convidá-lo para brincar?
Decidiu aceitar o desafio e embarcar naquele
jogo maravilhoso… desconhecendo que eram as artes
mágicas de Ariela que modelavam as nuvens ao sabor
dos seus pedidos.
Ariela era uma pequena fada muito bonita, de
asas transparentes, que voava graciosamente entre o
céu e a terra.
Era muito alegre e amava a natureza com toda a
sua beleza e cor. Por essa razão, ficou muito curiosa
quando soube da existência daquela cidade cinzenta.
Porque teria perdido a cor? Como seriam os seus
habitantes? As crianças seriam felizes?
Ariela voava sobre a cidade, tentando encontrar
uma explicação para aquele estranho lugar, quando
ouviu as palavras de Jerónimo. Para o alegrar,
resolveu brincar com ele, modelando as nuvens fofas
que embelezavam o céu.
A pequena fada olhava, com ternura, para o
rosto do pequeno Jerónimo e pensava no que poderia
fazer para tornar especial o Natal das crianças daquela
cidade cinzenta.
Então Ariela começou a assobiar. De imediato,
ouviram-se vários assobios em uníssono que se con-
fundiram com o sopro do
vento.
Milhares de pequenas
fadas, transformadas em
pontos de luz, espalharam-
se por todas as casas da
cidade.
Os adultos, sempre
ocupados, nada viram.
De repente, ao ritmo do assobio do vento, os
mesmos pontos de luz desapareceram no céu.
Ariela sorriu. As fadas conheciam os desejos de
todos os meninos da cidade cinzenta e iriam transmiti-
los ao Pai Natal. As crianças não ficariam sem
presentes!
E os adultos? Como poderia ajudá-los? Eles
tinham-se esquecido da cor… da sua essência, da sua
beleza, da sua alegria, da sua magia.
Sem cor a vida é triste e vazia.
Ariela pensou, pensou… e sorriu. Depois, bateu
as suas delicadas asas transparentes e voou, ligeira,
até ao céu.
Era véspera de Natal. Jerónimo acordou, abriu a
janela do seu quarto e ficou maravilhado. Estava a
nevar. Mas não era uma neve qualquer! Flocos de
todas as cores desciam lentamente do céu azul,
transformando toda a cidade cinzenta numa paleta
colorida.
Jerónimo viu o verde nas árvores, o prateado na
água do rio, o amarelo nas flores, as cores do arco-íris
nas casas, o dourado nos enfeites de Natal…
Aos poucos, as ruas foram-se enchendo de
pessoas de todas as idades que vestiam roupas de
todas as cores e que conversavam, corriam, saltavam,
brincavam e riam. E a neve ia caindo em flocos leves e
coloridos…
Lá no alto, sentadas nas nuvens, Ariela e as
outras pequenas fadas moldavam os flocos de neve,
pincelando-os delicadamente com as tintas do poder
da fantasia e lançando-os no ar com um sopro suave.
De vez em quando, atiravam pequenos flocos
umas às outras numa brincadeira alegre e divertida.
Ariela viu o pequeno Jerónimo e os seus pais
fazerem um enorme boneco de neve azul com olhos
verdes, boca vermelha, chapéu preto, nariz cor-de-
laranja… Davam abraços e soltavam gargalhadas!
A fada viu, ainda, as pessoas a entoarem
cânticos natalícios… e a desejarem umas às outras um
“Feliz Natal”!
A cor voltou aos corações! — pensou Ariela.
De repente, olhou o horizonte e sorriu. O seu
ouvido apurado ouviu, lá ao longe, o tilintar dos
sininhos do trenó do Pai Natal!
Alice Cardoso
Natal nas Asas do Arco-Íris
4. Presente de Natal
Presente de Natal
Quero que todos os dias
Sejam dias de Natal
Para todos terem alegria
E a ninguém lembrar o mal
Ò menino! Não te esqueças
De me dar um presente
Transforma todos os dias
Em Natais p'ra toda a gente.
Em Natais quentes de amor
Com cestos cheios de pão
Com luzes, sinos e febres
Com homens todos irmãos.
Autor desconhecido
5. Os anjinhos
Os anjinhos
Vão chegando de mansinho
Com pezinhos de algodão
Os anjinhos pequeninos
Mal tocam com os pés no chão.
Nos olhos trazem a luz
E o brilho do luar
No colo trazem flores
E estrelinhas a brilhar.
Ana Cristina Correia
6. Canção de Natal
Canção de Natal
Mila Marquis
Num berço feito de ferro
Sob um beiral pequenino
Deu-se o milagre divino
Nasceu Jesus nazareno
Natal, Natal, amor, alegria
Natal, Natal, o sino anuncia
Natal!!!!!!!
Autor desconhecido
7. Este menino
Este Menino
É pequenino
Qual passarinho
A querer poisar
Devagarinho.
Devagarinho
Poisa no ninho
Que o colo tem:
Ninho do colo
Da sua mãe.
Maria Alberta Menéres
8. Cartão!
Cartão!
O Natal está a chegar
Já sei o que vou fazer:
Um desenho bem bonito
E ao papá oferecer…
Um colar todo em massinhas
Ficará bem à mamã
Um boneco em plasticina
Eu darei à minha irmã.
Depois irei acabar
A prenda do meu irmão,
Um barco feito de noz
Com a vela em papelão!
O Natal está a chegar…
Vou ter cá um trabalhão
Ainda por cima não sei
O que vou dar ao meu cão!
Lourdes Custódio
9. Conto de Natal
Conto de Natal
Estando a Virgem
À borda do rio
Lavando os cueirinhos
Do seu bento filho
A Virgem lavava
São José estendia
O Menino chorava
Com frio que fazia
A Virgem ao peito
O foi conhecer
E logo o Deus Menino
Deixou de chorar.
Poema popular de Cardigos
10. Canto dos Pastores
Canto dos Pastores
Pastorinhos do deserto
É pois certo
Que na noite de Natal
Num curral
Baixou o Filho de Deus
Lá dos céus?
Quem nos deu tanta alegria?
Foi Maria!
E quem nos deu tanta luz?
Foi Jesus?
Onde nasceu tanto bem?
Em Belém!
Autor desconhecido
11. O Pai Natal
O Pai Natal
Corre o mundo, entra e sai
Não se engana nos presentes
Bem disposto e nosso amigo
Deixa-nos a todos contentes.
Traz o saco cheio de surpresas
Para pequenos e crescidos
Sempre atento e muito rápido
Todos os desejos são atendidos.
Pedi na oração da noite
Um carrinho especial
Pai Natal, como adivinhaste?
Se não escrevi isso no postal.
Adélia Pires
12. Dorme, dorme…
Dorme, dorme…
Vai-te embora, passarinho,
deixa a baga ao loureiro,
deixa dormir o Menino
que está no sono primeiro.
Inês do Carmo
Dorme, dorme, meu Menino,
que a Mãezinha logo vem.
Foi lavar os cueirinhos
à fontinha de Belém.
Poema popular da Ilha de São Jorge
13. Ode aos natais esquecidos
Eu vinha, pé ante pé, em busca da pequena porta
que dava acesso aos mistérios da noite,
daquela noite em particular, por ser a mais terna
de todas as noites que a minha memória
era capaz de guardar, com letras e sons,
no seu bojo de coisas imateriais e imperecíveis.
Tinha comigo os cães e os retratos dos mortos,
a lembrança de outras noites e de outros dias,
os brinquedos cansados da solidão dos quartos,
os cadernos invadidos pêlos saberes inúteis.
E todos me diziam que era ainda muito cedo,
porque a meia-noite morava já dentro do sono,
no território dos anjos e dos outros seres alados,
hora inatingível a clamar pela nossa paciência,
meninos hirtos de olhos fixos na claridade
enganadora de uma árvore sem nome.
Depois, o meu pai morreu e as minhas ilusões também.
Tudo se tornou gélido, esquivo e distante
como a tristeza de um fantasma confrontado
com a beleza da vida para sempre perdida.
Deixaram de me dar presentes e de dizer
que era o Menino Jesus que os trazia
para premiar a minha grandeza de alma,
o meu desejo de ser bom para os outros.
Passei a escrever sobre tudo isso, sofregamente,
só para não ter de escrever sobre a saudade
que esse tempo fugidio deixou em mim.
A árvore mirrou de frio num canto da sala,
os presentes apodreceram no sótão da casa,
juntamente com os doces da Consoada
que ninguém teve vontade de comer,
nem mesmo os mais gulosos como eu.
Um homem de muita idade bateu-me à porta
e depositou-me nas mãos um pequeno embrulho:
«Eis o teu presente de Natal» — disse-me.
Abri-o e vi um livro onde se contava
14. toda a minha vida desde o primeiro Natal
de que conseguia lembrar-me, tudo o mais esquecendo.
Ali estava eu de pé, muito quieto, junto da árvore,
à espera que alguém me viesse dizer
que o céu era pródigo em revelações e dádivas.
Era para lá que eu sonhava ir quando morresse.
Quando Dezembro se aproximar do fim,
lançarei pétalas ao vento como se tentasse
semear o perfume do que fui enquanto acreditei.
Talvez o homem volte com outro embrulho secreto,
só para me dizer que esse é o livro que ainda me falta escrever.
Então, juntarei os amigos, os filhos e os netos
numa roda de luz à minha volta e direi do Natal
o que os antigos diziam dos heróis e dos deuses:
foi à sombra deles que nos fizemos homens.
Quando eu partir de vez, lembrem ao menos
a ternura do meu sorriso de menino
quando a meia-noite soava no relógio da sala
e eu acreditava ainda que a felicidade era possível.
José Jorge Letria
15. Cantiga dos Reis
Cantiga dos Reis
Santos Reis, santos coroados
Vinde ver quem vos coroou
Foi a virgem, mãe sagrada,
Quando por aqui passou.
O caminho era torto
Uma estrela vos guiou
Em cima de uma cabana
Essa estrela se pousou.
A cabana era pequena
Não cabiam todos três;
Adoraram Deus-Menino
Cada um por sua vez.
Cantiga Popular de Barcelos
16. Cartão de Natal
Cartão de Natal
Escrevi
Um cartão de Natal
Dentro de mim.
Tenho-o presente
E (se puder)
Vou dá-lo a toda a gente.
Fiz-lhe um desenho
Leve e risonho,
Do tamanho
Do meu sonho.
E uma palavra só, aberta Victoria Kirdy
Como uma flor
A responder
Na rima certa:
AMOR!! Maria Alzira Machado
17. Eu queria ser Pai Natal
Eu queria ser Pai Natal
Eu queria ser Pai Natal
E ter carro com renas
Para pousar nos telhados
Mesmo ao pé das antenas.
Descia com o meu saco
Ao longo da chaminé,
Carregado de brinquedos
E roupas, pé ante pé.
Em cada casa trocava
Um sonho por um presente
Que profissão mais bonita
Fazer a gente contente!
Luísa Ducla Soares
18. Natal
Natal
Entrai, pastores, entrai
Por este portal sagrado.
Vinde adorar o menino
Numas palhinhas deitado!
Pastorinhos do deserto,
Todos correm para o ver.
Trazem mil e um presentes Karen Pritchett
Para o Menino comer!
Maria Alberta Menéres
19. O menino chora, chora
O Menino chora, chora…
O Menino chora, chora…
porque anda descalcinho.
Haja quem lhe dê as meias
que eu lhe dou os sapatinhos.
Nossa Senhora lavava
e S. José estendia
e o Menino chorava
com o frio que fazia.
Calai-vos, meu Menino,
calai-vos meu amor,
isto são navalhinhas
que cortam sem dor.
Poema popular do Redondo