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ENCONTRO COM AS PROFECIAS 231

Desde o último programa estamos estudando as sete trombetas do Apocalipse. Elas são
apresentadas na abertura do sétimo selo. Sabe por quê? O sétimo selo é a conclusão da
história deste mundo. É o final do grande conflito entre o bem e o mal; é a segunda
vinda de Cristo para premiar um grupo e dar a sentença de destruição eterna a outro
grupo.

As trombetas são juízos de Deus enviados ao longo da história da Igreja cristã.
Nenhuma pessoa poderá acusar Deus de injusto. Se você é um cristão sincero com toda
a certeza vai perceber as ações de Deus na história da humanidade. Deus sempre esteve
atuante com a intenção de chamar a atenção do mundo para um poder maior do que o
que eles estavam vendo.

Ao chegar ao sétimo selo, no final de tudo, Deus parou para mostrar a todos que Ele
sempre esteve a advertir os homens. Portanto, as trombetas são pequenos juízos ou
intervenções de Deus na história, tentando chamar a atenção para o grande dia, quando
o Rei do Reis vai se apresentar ao planeta Terra.

A profecia que vamos estudar diz o seguinte: “E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi
lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em
sangue a terça parte do mar. E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no
mar; e perdeu-se a terça parte das naus” (Apocalipse 8:8-9).

Sempre é importante lembrar que não podemos estudar partes isoladas no Apocalipse. A
primeira trombeta foi um dos juízos divinos enviados a Roma. Essa nação poderosa
sofreu um duro golpe.

A segunda trombeta fala de um ataque no mar. Mais uma vez Roma, o império que
dominava o mundo, e massacrava os que não concordavam com suas idéias, seria alvo
de mais um juízo divino. Para muitos foi só mais um ataque dos inimigos de Roma/ para
os cristãos, porém, nenhum movimento é por acaso, ou por um golpe de sorte ou azar.

Amigo ouvinte, para um cristão não existe coincidência ou sorte, o que existe é uma
ação silenciosa de Deus na história.

Vamos detalhar um pouco mais os símbolos mencionados nessa segunda trombeta?
Montanha, por exemplo, é o símbolo de uma nação, de um povo, de um poder (Isaías
13:4; Jeremias 51:24-25). Fogo, na Bíblia, representa poder de julgar e destruir (Isaías
10:16-18;66:15; Jeremias 4:4). Mar é uma figura de linguagem que é usada para se
referir a nações e povos (Apocalipse 17:15). Sangue é símbolo de guerras (Ezequiel
22:6; I Reis 2:5). Já criaturas no mar, era a maneira de os escritores bíblicos se referirem
a povos ou pessoas (Ezequiel 47:9-10; Habacuque 1:14; Sofonias 1:2-4).

Novamente eu lembro que as trombetas se aplicam ao período da igreja cristã e são
pequenas manifestações do desagrado de Deus para com aqueles que governavam o
mundo. Com isto em mente, vamos entender o que aconteceu contra o Império romano.

A segunda trombeta anuncia, então, que Roma sofreria um duro golpe, não na terra
como foi na primeira, mas agora no mar.
Um novo inimigo surgiria para abalar o poderio naval, como o fez por terra. O segundo
grande inimigo de Roma, que a história geral confirma, foram os vândalos, tendo
Genserico, como seu rei.

Os historiadores “afirmam que Genserico era um rei destruidor, espantoso, o rei do
terror. Era orgulhoso e se auto proclamava o rei da terra e do mar, e era temido em toda
a costa do Mediterrâneo. No ano 455 d.C., invadiu Roma, e durante quatorze dias
saqueou a cidade … O ataque de Genserico foi tão forte que os dois Impérios romanos –
do Ocidente e do Oriente, uniram as suas esquadras navais para darem um golpe
decisivo nele e em seus vândalos no norte da África. A frota unida saiu de
Constantinopla (capital do império romano do Oriente), com mil cento e treze navios e
cem mil homens. Após alguns encontros em terra, Genserico pediu trégua de cinco dias,
que foi concedida pelos romanos. Este prazo bastou ao vândalo, que só esperava o vento
favorável do poente para executar o seu plano de ataque. Sem perder um momento,
preparou os seus navios carregados de explosivos para jogar contra o inimigo, enquanto
se levantava a desejada brisa. Fez tripular os seus maiores navios de guerra com os mais
valentes mouros e vândalos, rebocando muitos barcos cheios de material combustível.
Na obscuridade da noite, estes navios destruidores foram arrojados contra a frota
indefesa dos romanos, que de nada suspeitavam. A ordem em que estavam dispostas as
embarcações, muito juntas e amontoadas, auxiliou o progresso do fogo, que foi
propagado com rápida e irresistível violência; e o ruído do vento, o crepitar das chamas,
os gritos dissonantes dos soldados e marinheiros, que não podiam nem mandar, nem
obedecer, aumentava o horror do tumulto noturno. Enquanto trabalhavam para apagar
as chamas e salvar pelo menos parte da frota, as galeras de Genserico os assaltavam
com valor e disciplina, e muitos romanos que escaparam à fúria das chamas, foram
mortos ou feitos prisioneiros pelos vândalos vitoriosos” ((As verdades sobre o
Apocalipse, 2ª.ed. 1982, pg.134-136).

A profecia anunciava que ao ser tocada a segunda trombeta, algo parecido com uma
grande bola de fogo seria lançada ao mar e que haveria muito sangue. Um terço das
embarcações pereceria além de muita morte. Dos mais de 1.100 navios, 400 foram
destruídas e morreram 30 mil dos 100 mil soldados. Profecia cumprida!

Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.

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  • 1. ENCONTRO COM AS PROFECIAS 231 Desde o último programa estamos estudando as sete trombetas do Apocalipse. Elas são apresentadas na abertura do sétimo selo. Sabe por quê? O sétimo selo é a conclusão da história deste mundo. É o final do grande conflito entre o bem e o mal; é a segunda vinda de Cristo para premiar um grupo e dar a sentença de destruição eterna a outro grupo. As trombetas são juízos de Deus enviados ao longo da história da Igreja cristã. Nenhuma pessoa poderá acusar Deus de injusto. Se você é um cristão sincero com toda a certeza vai perceber as ações de Deus na história da humanidade. Deus sempre esteve atuante com a intenção de chamar a atenção do mundo para um poder maior do que o que eles estavam vendo. Ao chegar ao sétimo selo, no final de tudo, Deus parou para mostrar a todos que Ele sempre esteve a advertir os homens. Portanto, as trombetas são pequenos juízos ou intervenções de Deus na história, tentando chamar a atenção para o grande dia, quando o Rei do Reis vai se apresentar ao planeta Terra. A profecia que vamos estudar diz o seguinte: “E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar. E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar; e perdeu-se a terça parte das naus” (Apocalipse 8:8-9). Sempre é importante lembrar que não podemos estudar partes isoladas no Apocalipse. A primeira trombeta foi um dos juízos divinos enviados a Roma. Essa nação poderosa sofreu um duro golpe. A segunda trombeta fala de um ataque no mar. Mais uma vez Roma, o império que dominava o mundo, e massacrava os que não concordavam com suas idéias, seria alvo de mais um juízo divino. Para muitos foi só mais um ataque dos inimigos de Roma/ para os cristãos, porém, nenhum movimento é por acaso, ou por um golpe de sorte ou azar. Amigo ouvinte, para um cristão não existe coincidência ou sorte, o que existe é uma ação silenciosa de Deus na história. Vamos detalhar um pouco mais os símbolos mencionados nessa segunda trombeta? Montanha, por exemplo, é o símbolo de uma nação, de um povo, de um poder (Isaías 13:4; Jeremias 51:24-25). Fogo, na Bíblia, representa poder de julgar e destruir (Isaías 10:16-18;66:15; Jeremias 4:4). Mar é uma figura de linguagem que é usada para se referir a nações e povos (Apocalipse 17:15). Sangue é símbolo de guerras (Ezequiel 22:6; I Reis 2:5). Já criaturas no mar, era a maneira de os escritores bíblicos se referirem a povos ou pessoas (Ezequiel 47:9-10; Habacuque 1:14; Sofonias 1:2-4). Novamente eu lembro que as trombetas se aplicam ao período da igreja cristã e são pequenas manifestações do desagrado de Deus para com aqueles que governavam o mundo. Com isto em mente, vamos entender o que aconteceu contra o Império romano. A segunda trombeta anuncia, então, que Roma sofreria um duro golpe, não na terra como foi na primeira, mas agora no mar.
  • 2. Um novo inimigo surgiria para abalar o poderio naval, como o fez por terra. O segundo grande inimigo de Roma, que a história geral confirma, foram os vândalos, tendo Genserico, como seu rei. Os historiadores “afirmam que Genserico era um rei destruidor, espantoso, o rei do terror. Era orgulhoso e se auto proclamava o rei da terra e do mar, e era temido em toda a costa do Mediterrâneo. No ano 455 d.C., invadiu Roma, e durante quatorze dias saqueou a cidade … O ataque de Genserico foi tão forte que os dois Impérios romanos – do Ocidente e do Oriente, uniram as suas esquadras navais para darem um golpe decisivo nele e em seus vândalos no norte da África. A frota unida saiu de Constantinopla (capital do império romano do Oriente), com mil cento e treze navios e cem mil homens. Após alguns encontros em terra, Genserico pediu trégua de cinco dias, que foi concedida pelos romanos. Este prazo bastou ao vândalo, que só esperava o vento favorável do poente para executar o seu plano de ataque. Sem perder um momento, preparou os seus navios carregados de explosivos para jogar contra o inimigo, enquanto se levantava a desejada brisa. Fez tripular os seus maiores navios de guerra com os mais valentes mouros e vândalos, rebocando muitos barcos cheios de material combustível. Na obscuridade da noite, estes navios destruidores foram arrojados contra a frota indefesa dos romanos, que de nada suspeitavam. A ordem em que estavam dispostas as embarcações, muito juntas e amontoadas, auxiliou o progresso do fogo, que foi propagado com rápida e irresistível violência; e o ruído do vento, o crepitar das chamas, os gritos dissonantes dos soldados e marinheiros, que não podiam nem mandar, nem obedecer, aumentava o horror do tumulto noturno. Enquanto trabalhavam para apagar as chamas e salvar pelo menos parte da frota, as galeras de Genserico os assaltavam com valor e disciplina, e muitos romanos que escaparam à fúria das chamas, foram mortos ou feitos prisioneiros pelos vândalos vitoriosos” ((As verdades sobre o Apocalipse, 2ª.ed. 1982, pg.134-136). A profecia anunciava que ao ser tocada a segunda trombeta, algo parecido com uma grande bola de fogo seria lançada ao mar e que haveria muito sangue. Um terço das embarcações pereceria além de muita morte. Dos mais de 1.100 navios, 400 foram destruídas e morreram 30 mil dos 100 mil soldados. Profecia cumprida! Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.