SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Baixar para ler offline
Desenvolvimento do
SISTEMA NERVOSO
INTRODUÇÃO
divisões do sistema nervoso
DIVISÕES DO SISTEMA NEVOSO
 Sistema Nervoso Central (SNC):
DERIVADO DO TUBO NEURAL
consiste em encéfalo e medula espinhal
 Sistema Nervoso Periférico (SNP):
DERIVADO DA CRISTA NEURAL
* neurônios fora do SNC e nervos cranianos e
espinhais, que unem o encéfalo e a medula espinhal
às estruturas periféricas;
 Sistema Nervoso Autonomo (SNA)
Introdução - SISTEMA NEVOSO CENTRAL
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
ENCÉFALO – estruturas contidas na caixa craniana
(cérebro – estruturas dos hemisférios cerebrais)
MEDULA ESPINHAL – protegida pelas vértebras da coluna espinhal
NEUROGENESE
formação do tubo neural
Inicio da 3ª semana de vida o embrião entra na fase
de GASTRULAÇÃO (inicio da morfogenese), no final
da gastrulação terá o formato de um disco plano, com
os 3 folhetos embrionários:
•
O tubo neural da origem ao sistema nervoso central, se diferencia no
encéfalo e medula espinhal
•
A formação do tubo neural começa em torno do 22º ao 23º dia, pela
notocorda.
•
O tubo neural se fecha primeiramente na região medial do embrião.
•
As extremidades ainda abertas são denominadas neuroporos.
NEUROGENESE
formação do tubo neural
NEUROGENESE
formação do tubo neural
Embrião de 18 dias
Inicio da formação do sulco neural
NEUROGENESE
formação do tubo neural
Embrião de 22 dias
Secção transversal da imagem C
Placas neurais
se fundiram
NEUROGENESE
formação do TUBO NEURAL e crista neural
•
Células da crista neural são de origem ectodérmica e se estendem por todo
o comprimento do tubo neural.
•
Migram lateralmente e dão origem as células dos gânglios sensitivos dos
nervos espinhais e outros tipos de células.
NEUROGENESE
formação do TUBO NEURAL e crista neural
•
O NEUROPORO rostral (abertura anterior) fechará por volta do 25º dia; e
a abertura caudal, o NEUROPORO caudal, vai se fechar dois dias mais
tarde.
•
Antes do fechamento do NEUROPOROS, a cavidade do tubo neural é
preenchida por líquido amniótico.
•
Com o fechamento dos NEUROPOROS, a cavidade passa então a ser
preenchida por líquido ependimário.
•
O termo líquido CEREBROESPINHAL só é usado quando surgem os
plexos coróides.
NEUROGENESE
formação do tubo neural
Fechamento do
NEUROPORO
ROSTRAL formam
as 3 vesículas
primárias
encefálicas que
darão origem ao
ENCÉFALO.
Vesículas encefálicas
Vista é dorsal - vesículas seccionadas
horizontalmente.
HISTOGÊNESE DAS CÉLULAS DO SNC
Paredes laterais do tubo neural se espessam, reduzindo gradualmente o
tamanho do canal neural.
HISTOGÊNESE DAS CÉLULAS DO SNC
FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
ESTRUTURAS IMPORTANTES:
•
Substância branca
•
Substância cinzenta
•
Corno dorsal - áreas sensitivas
•
Corno ventral - áreas sensitivas
Paredes laterais do tubo neural se espessam  reduz tamanho do
canal neural
1. Parede do tubo neural  espesso neuroepitelio
2. Células neuroepiteliais da zona ventricular diferenciam-se em
NEUROBLASTOS e formam uma zona intermediária
3. ZONA MARGINAL – constituída por axônios
4. PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO DAS CÉLULAS
NEUROEPITELIAIS  paredes espessas e placa do teto e assoalho
finos
FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
Adição continua de NEUROBLASTOS na ZONA INTERMEDIÁRIA:
ESPESSAMENTO VENTRAL – placas alares  áreas sensitivas
ESPESSAMENTO DORSAL – placas basais  áreas motoras
SULCO LONGITUDINAL  se forma longitudinalmente entre as placas alar e
basal, marcando o limite entre as duas.
Teto e assoalho da placa, NÃO CONTEM NEUROBLASTOS.
Serve como via para as fibras nervosas cruzarem de um lado para o outro.
FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
Mudanças na posição
Dois estágios do desenvolvimento da medula espinhal
MEDULA ESPINHAL
células da crista neural
ESTRUTURAS IMPORTANTES:
•
GANGLIOS
•
FIBRAS NERVOSAS
GANLIOS SÃO DERIVADOS DE CÉLULAS DA CRISTA NEURAL.
MEDULA ESPINHAL
células da crista neural
Medula espinhal CELULAS DA CRISTA NEURAL
RAIZ SENSITIVA DORSAL DO NERVO ESPINHAL
•
Os neuroblastos dos gânglios sensitivos formam 2 prolongamentos que
crescem centralmente e penetram na porção dorsal do tubo neural.
•
Na medula espinhal, eles terminam no corno dorsal ou ascendem através da
camada marginal para um dos centros encefálicos superiores.
MEDULA ESPINHAL
células da crista neural
FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
Axônios motores crescem em direção ao exterior a partir de neurônios situados
na placa basal.
No final do período fetal inicia a mielinização dos axônios.
Pico máximo de mielinização é entre 1 a 2 anos pós natal.
No SNC oligodendrocitos  derivados do tubo neural.
No SNP cél. de Schwann derivadas da crista neural.
FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
mielinização
TERCEIRO MÊS EMBRIONÁRIO  medula em todo comprimento do
embrião.
FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
Mudanças na posição
Nervos espinhais passam através do
forame intravertebral no seu nível de
origem.
•
A coluna vertebral cresce mais rápido
que a medula espinhal.
•
A extremidade caudal da medula
ocupa gradativamente níveis mais
altos.
FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
Mudanças na posição
FORMAÇÃO DO ENCEFALO
FECHAMENTO:
Após 25 dias
FECHAMENTO:
Após 28 dias
FORMAÇÃO DO ENCEFALO
FORMAÇÃO DO ENCEFALO
FORMAÇÃO DO ENCÉFALO
flexuras
QUARTA SEMANA
Rápido crescimento do embrião que dobra-se ventralmente
 FLEXURA DO ENCÉFALO MÉDIO
 FLEXURA CERVICAL
FLEXURA DO
ENCÉFALO
MÉDIO
FLEXURA
CERVICAL
FORMAÇÃO DO ENCÉFALO
flexuras
Crescimento desigual do embrião entre as duas flexuras (encefálica e
cervical) forma FLEXURA PONTINA.
FLEXURA PONTINA
Istmo romboencefálico: plano de separação
entre encéfalo posterior e o encéfalo médio durante o
desenvolvimento embrionário.
FORMAÇÃO DO ENCÉFALO
flexuras
FORMAÇÃO DO ENCÉFALO
flexuras
Estas flexuras produzem uma variação na posição da substância branca e
cinzenta nos diferentes níveis do encéfalo.
O sulco limitante se
estende cranialmente
ate a junção do
encéfalo médio com o
encéfalo anterior
Placa ALAR e BASAL
Encéfalo posterior e médio
FORMAÇÃO DO ENCÉFALO
Rombencefalo – encéfalo posterior
TRONCO
encefálico
Estruturas derivadas do ROMBENCELO, darão origem ao TRONCO ENCEFÁLICO
PORÇÃO MAIS CAUDAL do encéfalo, limite com a medula espinhal.
FORMAÇÃO DO ENCÉFALO
Prosencéfalo – encéfalo anterior
Ventrículos laterais
FORMAÇÃO DO ENCÉFALO
Prosencéfalo – encéfalo anterior

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Revisão neuroanatomia 17
Revisão neuroanatomia 17 Revisão neuroanatomia 17
Revisão neuroanatomia 17 Paulo Alambert
 
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
Medresumos 2016   neuroanatomia 20 - grandes vias aferentesMedresumos 2016   neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentesJucie Vasconcelos
 
Aula sistema-nervoso
Aula sistema-nervosoAula sistema-nervoso
Aula sistema-nervosopropazleite
 
Paralisia cerebral
Paralisia cerebralParalisia cerebral
Paralisia cerebralNay Ribeiro
 
Medresumos 2016 neuroanatomia 08 - nervos cranianos
Medresumos 2016   neuroanatomia 08 - nervos cranianosMedresumos 2016   neuroanatomia 08 - nervos cranianos
Medresumos 2016 neuroanatomia 08 - nervos cranianosJucie Vasconcelos
 
Sistema Nervoso
Sistema NervosoSistema Nervoso
Sistema NervosoLuís Rita
 
Distrofia muscular congénita
Distrofia muscular congénitaDistrofia muscular congénita
Distrofia muscular congénitaPrune Mazer
 
Bases biológicas da neuroplasticidade
Bases biológicas da neuroplasticidadeBases biológicas da neuroplasticidade
Bases biológicas da neuroplasticidadeThuane Sales
 
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...lafunirg
 
14 o sistema nervoso
14   o sistema nervoso14   o sistema nervoso
14 o sistema nervosoRebeca Vale
 
Acidente vascular encefálico parte2
Acidente vascular encefálico parte2Acidente vascular encefálico parte2
Acidente vascular encefálico parte2Jumooca
 

Mais procurados (20)

Mecanismo de sinapses
Mecanismo de sinapsesMecanismo de sinapses
Mecanismo de sinapses
 
Revisão neuroanatomia 17
Revisão neuroanatomia 17 Revisão neuroanatomia 17
Revisão neuroanatomia 17
 
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
Medresumos 2016   neuroanatomia 20 - grandes vias aferentesMedresumos 2016   neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
 
Aula de Revisão - Neuroanatomia
Aula de Revisão - NeuroanatomiaAula de Revisão - Neuroanatomia
Aula de Revisão - Neuroanatomia
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Aula sistema-nervoso
Aula sistema-nervosoAula sistema-nervoso
Aula sistema-nervoso
 
Sistema motor ii
Sistema motor iiSistema motor ii
Sistema motor ii
 
Paralisia cerebral
Paralisia cerebralParalisia cerebral
Paralisia cerebral
 
histologia e ortopedia
histologia e ortopediahistologia e ortopedia
histologia e ortopedia
 
Tecido nervoso aula 2
Tecido nervoso   aula 2Tecido nervoso   aula 2
Tecido nervoso aula 2
 
Medresumos 2016 neuroanatomia 08 - nervos cranianos
Medresumos 2016   neuroanatomia 08 - nervos cranianosMedresumos 2016   neuroanatomia 08 - nervos cranianos
Medresumos 2016 neuroanatomia 08 - nervos cranianos
 
Sistema Nervoso
Sistema NervosoSistema Nervoso
Sistema Nervoso
 
Distrofia muscular congénita
Distrofia muscular congénitaDistrofia muscular congénita
Distrofia muscular congénita
 
Neurônio
NeurônioNeurônio
Neurônio
 
Bases biológicas da neuroplasticidade
Bases biológicas da neuroplasticidadeBases biológicas da neuroplasticidade
Bases biológicas da neuroplasticidade
 
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...
A organização do sistema nervoso central, funções básicas das sinapses e “sub...
 
T4 formacao reticular
T4 formacao reticularT4 formacao reticular
T4 formacao reticular
 
14 o sistema nervoso
14   o sistema nervoso14   o sistema nervoso
14 o sistema nervoso
 
Acidente vascular encefálico parte2
Acidente vascular encefálico parte2Acidente vascular encefálico parte2
Acidente vascular encefálico parte2
 

Semelhante a aula_neuro_embriologia neuroanatomia.pdf

Sistema nervoso2
Sistema nervoso2Sistema nervoso2
Sistema nervoso2mariabraz
 
introd a neuro, filogenese, embriologia e divisão do Sistema Nervosos
 introd a neuro, filogenese, embriologia e divisão do Sistema Nervosos introd a neuro, filogenese, embriologia e divisão do Sistema Nervosos
introd a neuro, filogenese, embriologia e divisão do Sistema NervososMarliaSousa8
 
O sistema nervoso
O sistema nervosoO sistema nervoso
O sistema nervosoCNProf
 
Sistema Nervoso - Aula em Power Point
Sistema Nervoso - Aula em Power PointSistema Nervoso - Aula em Power Point
Sistema Nervoso - Aula em Power PointBio
 
01 SN Constituição do sistema Nervoso Tc 0809
01 SN Constituição do sistema Nervoso Tc 080901 SN Constituição do sistema Nervoso Tc 0809
01 SN Constituição do sistema Nervoso Tc 0809Teresa Monteiro
 
11 ¬ aula slides sistema nervoso
11 ¬ aula slides sistema nervoso11 ¬ aula slides sistema nervoso
11 ¬ aula slides sistema nervosoSimone Alvarenga
 
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdf
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdfSistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdf
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdfVaneSilva20
 

Semelhante a aula_neuro_embriologia neuroanatomia.pdf (20)

04 EMBRIOLOGIA SN.ppt
04 EMBRIOLOGIA SN.ppt04 EMBRIOLOGIA SN.ppt
04 EMBRIOLOGIA SN.ppt
 
Sistema nervoso central
Sistema nervoso centralSistema nervoso central
Sistema nervoso central
 
Anatomia aula ii
Anatomia aula iiAnatomia aula ii
Anatomia aula ii
 
Sistema nervoso2
Sistema nervoso2Sistema nervoso2
Sistema nervoso2
 
Filogenese do Sistema Nervoso
Filogenese do Sistema NervosoFilogenese do Sistema Nervoso
Filogenese do Sistema Nervoso
 
snc.ppt
snc.pptsnc.ppt
snc.ppt
 
Sistema nervoso 9º ano
Sistema nervoso 9º ano Sistema nervoso 9º ano
Sistema nervoso 9º ano
 
introd a neuro, filogenese, embriologia e divisão do Sistema Nervosos
 introd a neuro, filogenese, embriologia e divisão do Sistema Nervosos introd a neuro, filogenese, embriologia e divisão do Sistema Nervosos
introd a neuro, filogenese, embriologia e divisão do Sistema Nervosos
 
06 sistema nervoso central-snc
06 sistema nervoso central-snc06 sistema nervoso central-snc
06 sistema nervoso central-snc
 
O sistema nervoso
O sistema nervosoO sistema nervoso
O sistema nervoso
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Sistema nervoso visceral
Sistema nervoso visceralSistema nervoso visceral
Sistema nervoso visceral
 
Sistema Nervoso - Aula em Power Point
Sistema Nervoso - Aula em Power PointSistema Nervoso - Aula em Power Point
Sistema Nervoso - Aula em Power Point
 
01 SN Constituição do sistema Nervoso Tc 0809
01 SN Constituição do sistema Nervoso Tc 080901 SN Constituição do sistema Nervoso Tc 0809
01 SN Constituição do sistema Nervoso Tc 0809
 
11 ¬ aula slides sistema nervoso
11 ¬ aula slides sistema nervoso11 ¬ aula slides sistema nervoso
11 ¬ aula slides sistema nervoso
 
embrio sistema nervoso-2023.pdf
embrio sistema nervoso-2023.pdfembrio sistema nervoso-2023.pdf
embrio sistema nervoso-2023.pdf
 
cerebelo funcional.pptx
cerebelo funcional.pptxcerebelo funcional.pptx
cerebelo funcional.pptx
 
Constituicao sn
Constituicao snConstituicao sn
Constituicao sn
 
Introdução a Neuroanatomia e Neurofisiologia
Introdução a Neuroanatomia e NeurofisiologiaIntrodução a Neuroanatomia e Neurofisiologia
Introdução a Neuroanatomia e Neurofisiologia
 
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdf
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdfSistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdf
Sistema+Nervoso+-+parte+I 2.pdf
 

Último

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 

Último (8)

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 

aula_neuro_embriologia neuroanatomia.pdf

  • 2. INTRODUÇÃO divisões do sistema nervoso DIVISÕES DO SISTEMA NEVOSO  Sistema Nervoso Central (SNC): DERIVADO DO TUBO NEURAL consiste em encéfalo e medula espinhal  Sistema Nervoso Periférico (SNP): DERIVADO DA CRISTA NEURAL * neurônios fora do SNC e nervos cranianos e espinhais, que unem o encéfalo e a medula espinhal às estruturas periféricas;  Sistema Nervoso Autonomo (SNA)
  • 3. Introdução - SISTEMA NEVOSO CENTRAL SISTEMA NERVOSO CENTRAL ENCÉFALO – estruturas contidas na caixa craniana (cérebro – estruturas dos hemisférios cerebrais) MEDULA ESPINHAL – protegida pelas vértebras da coluna espinhal
  • 4. NEUROGENESE formação do tubo neural Inicio da 3ª semana de vida o embrião entra na fase de GASTRULAÇÃO (inicio da morfogenese), no final da gastrulação terá o formato de um disco plano, com os 3 folhetos embrionários:
  • 5. • O tubo neural da origem ao sistema nervoso central, se diferencia no encéfalo e medula espinhal • A formação do tubo neural começa em torno do 22º ao 23º dia, pela notocorda. • O tubo neural se fecha primeiramente na região medial do embrião. • As extremidades ainda abertas são denominadas neuroporos. NEUROGENESE formação do tubo neural
  • 6. NEUROGENESE formação do tubo neural Embrião de 18 dias Inicio da formação do sulco neural
  • 7. NEUROGENESE formação do tubo neural Embrião de 22 dias Secção transversal da imagem C Placas neurais se fundiram
  • 8. NEUROGENESE formação do TUBO NEURAL e crista neural
  • 9. • Células da crista neural são de origem ectodérmica e se estendem por todo o comprimento do tubo neural. • Migram lateralmente e dão origem as células dos gânglios sensitivos dos nervos espinhais e outros tipos de células. NEUROGENESE formação do TUBO NEURAL e crista neural
  • 10. • O NEUROPORO rostral (abertura anterior) fechará por volta do 25º dia; e a abertura caudal, o NEUROPORO caudal, vai se fechar dois dias mais tarde. • Antes do fechamento do NEUROPOROS, a cavidade do tubo neural é preenchida por líquido amniótico. • Com o fechamento dos NEUROPOROS, a cavidade passa então a ser preenchida por líquido ependimário. • O termo líquido CEREBROESPINHAL só é usado quando surgem os plexos coróides. NEUROGENESE formação do tubo neural
  • 11. Fechamento do NEUROPORO ROSTRAL formam as 3 vesículas primárias encefálicas que darão origem ao ENCÉFALO. Vesículas encefálicas Vista é dorsal - vesículas seccionadas horizontalmente.
  • 12. HISTOGÊNESE DAS CÉLULAS DO SNC Paredes laterais do tubo neural se espessam, reduzindo gradualmente o tamanho do canal neural.
  • 14. FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL ESTRUTURAS IMPORTANTES: • Substância branca • Substância cinzenta • Corno dorsal - áreas sensitivas • Corno ventral - áreas sensitivas
  • 15. Paredes laterais do tubo neural se espessam  reduz tamanho do canal neural 1. Parede do tubo neural  espesso neuroepitelio 2. Células neuroepiteliais da zona ventricular diferenciam-se em NEUROBLASTOS e formam uma zona intermediária 3. ZONA MARGINAL – constituída por axônios 4. PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO DAS CÉLULAS NEUROEPITELIAIS  paredes espessas e placa do teto e assoalho finos FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
  • 17. Adição continua de NEUROBLASTOS na ZONA INTERMEDIÁRIA: ESPESSAMENTO VENTRAL – placas alares  áreas sensitivas ESPESSAMENTO DORSAL – placas basais  áreas motoras SULCO LONGITUDINAL  se forma longitudinalmente entre as placas alar e basal, marcando o limite entre as duas. Teto e assoalho da placa, NÃO CONTEM NEUROBLASTOS. Serve como via para as fibras nervosas cruzarem de um lado para o outro. FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
  • 18. FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL Mudanças na posição Dois estágios do desenvolvimento da medula espinhal
  • 19. MEDULA ESPINHAL células da crista neural ESTRUTURAS IMPORTANTES: • GANGLIOS • FIBRAS NERVOSAS
  • 20. GANLIOS SÃO DERIVADOS DE CÉLULAS DA CRISTA NEURAL. MEDULA ESPINHAL células da crista neural
  • 21. Medula espinhal CELULAS DA CRISTA NEURAL RAIZ SENSITIVA DORSAL DO NERVO ESPINHAL • Os neuroblastos dos gânglios sensitivos formam 2 prolongamentos que crescem centralmente e penetram na porção dorsal do tubo neural. • Na medula espinhal, eles terminam no corno dorsal ou ascendem através da camada marginal para um dos centros encefálicos superiores. MEDULA ESPINHAL células da crista neural
  • 22. FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL Axônios motores crescem em direção ao exterior a partir de neurônios situados na placa basal.
  • 23. No final do período fetal inicia a mielinização dos axônios. Pico máximo de mielinização é entre 1 a 2 anos pós natal. No SNC oligodendrocitos  derivados do tubo neural. No SNP cél. de Schwann derivadas da crista neural. FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL mielinização
  • 24. TERCEIRO MÊS EMBRIONÁRIO  medula em todo comprimento do embrião. FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL Mudanças na posição Nervos espinhais passam através do forame intravertebral no seu nível de origem. • A coluna vertebral cresce mais rápido que a medula espinhal. • A extremidade caudal da medula ocupa gradativamente níveis mais altos.
  • 25. FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL Mudanças na posição
  • 27. FECHAMENTO: Após 25 dias FECHAMENTO: Após 28 dias FORMAÇÃO DO ENCEFALO
  • 29. FORMAÇÃO DO ENCÉFALO flexuras QUARTA SEMANA Rápido crescimento do embrião que dobra-se ventralmente  FLEXURA DO ENCÉFALO MÉDIO  FLEXURA CERVICAL FLEXURA DO ENCÉFALO MÉDIO FLEXURA CERVICAL
  • 30. FORMAÇÃO DO ENCÉFALO flexuras Crescimento desigual do embrião entre as duas flexuras (encefálica e cervical) forma FLEXURA PONTINA. FLEXURA PONTINA Istmo romboencefálico: plano de separação entre encéfalo posterior e o encéfalo médio durante o desenvolvimento embrionário.
  • 32. FORMAÇÃO DO ENCÉFALO flexuras Estas flexuras produzem uma variação na posição da substância branca e cinzenta nos diferentes níveis do encéfalo. O sulco limitante se estende cranialmente ate a junção do encéfalo médio com o encéfalo anterior Placa ALAR e BASAL Encéfalo posterior e médio
  • 33. FORMAÇÃO DO ENCÉFALO Rombencefalo – encéfalo posterior TRONCO encefálico Estruturas derivadas do ROMBENCELO, darão origem ao TRONCO ENCEFÁLICO PORÇÃO MAIS CAUDAL do encéfalo, limite com a medula espinhal.
  • 34. FORMAÇÃO DO ENCÉFALO Prosencéfalo – encéfalo anterior Ventrículos laterais
  • 35. FORMAÇÃO DO ENCÉFALO Prosencéfalo – encéfalo anterior