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Introdução aos Sistemas Digitais
Professor: Valdez Aragão de Almeida Filho
Marabá, 2017
Campus Marabá
Instituto de Geociências e Engenharias
Faculdade de Computação e Engenharia Elétrica
Roteiro da aula
1. Introdução
2. Representações numéricas
3. Sistemas digitais e analógicos
4. Sistemas de numeração digital
5. Representação de quantidades binárias
6. Circuitos digitais/circuitos lógicos
7. Transmissão paralela e serial
8. Memória
9. Referências Bibliográficas
1. Introdução
 No mundo atual, o termo digital tornou-se parte
do nosso vocabulário no dia a dia por causa da
maneira profunda pela qual os circuitos e as
técnicas digitais tornaram-se amplamente
utilizados em quase todas as áreas de nossas
vidas;
 Uma das primeiras exigências para se entender a
eletrônica moderna aplicada à indústria,
mecatrônica, eletrônica aplicada e,
principalmente, à eletrônica dos computadores, é
conhecer bem os princípios da eletrônica digital;
3
2. Representações numéricas
Na ciência, na tecnologia, nos negócios e na
verdade em qualquer outro campo, estamos
constantemente lidando com quantidades;
Quantidades são medidas, monitoradas,
gravadas, manipuladas aritmeticamente,
observadas, ou de algum outro modo
utilizadas na maioria dos sistemas físicos;
4
2. Representações numéricas
É importante que ao lidarmos com diversas
quantidades sejamos capazes de representar
seus valores de modo eficiente e exato;
Existem basicamente duas formas de
representar o valor numérico de quantidades:
a analógica e a digital;
5
2. Representações numéricas –
representações analógicas
Na representação analógica, o valor de uma
quantidade é proporcional ao valor de uma
tensão ou corrente, ou ainda de uma medida
de movimento;
Quantidades representadas na forma
analógica possuem uma importante
característica: elas podem variar em um
determinado intervalo contínuo de valores;
6
2. Representações numéricas –
representações digitais
 Na representação digital, as quantidades são
representadas não por outras quantidades
proporcionais, mas por símbolos chamados
dígitos;
 Por causa da natureza discreta da representação
digital, não existe ambiguidade na leitura de uma
quantidade representada nesta forma, enquanto
na representação analógica a leitura é
geralmente sujeita a interpretação;
7
2. Representações numéricas –
exemplo 1
Quais dos itens a seguir referem-se à forma
de representação digital e quais se referem à
analógica?
a) Chave de dez posições
b) A corrente elétrica na tomada na parede
c) A temperatura de uma sala
d) Grãos de areia na praia
e) Velocímetro de automóvel
8
3. Sistemas digitais e
analógicos
Um sistema digital é uma combinação de
dispositivos projetados para lidar com
informações lógicas ou com quantidades
físicas representadas de forma digital;
Estes dispositivos são geralmente eletrônicos,
mas também podem ser mecânicos,
magnéticos ou pneumáticos;
9
3. Sistemas digitais e
analógicos
Dentre os sistemas digitais mais comuns
podemos citar computadores e calculadoras
digitais, etc.;
Um sistema analógico contém dispositivos
que podem manipular quantidades físicas
que são representadas de forma analógica;
10
3. Sistemas digitais e
analógicos
Em um sistema analógico, as quantidades
físicas podem variar sobre um intervalo
contínuo de valores;
Sistemas analógicos bastante comuns são
receptores de rádio, amplificadores de áudio,
interruptores do tipo dimmer, etc.;
11
3. Sistemas digitais e analógicos –
vantagens das técnicas digitais
Uma crescente maioria das aplicações na
eletrônica, bem como em muitas outras áreas,
utiliza técnicas digitais para realizar operações
anteriormente realizadas através de métodos
analógicos;
As principais razões da mudança para
técnicas digitais são:
12
3. Sistemas digitais e analógicos –
vantagens das técnicas digitais
Sistemas digitais geralmente são mais fáceis
de projetar
Fácil armazenamento de informação
Maior exatidão e precisão
A operação do sistema pode ser programada
Circuitos digitais são menos afetados pelo
ruído
Um maior número de circuitos digitais pode
ser colocado em um circuito integrado
13
3. Sistemas digitais e analógicos –
limitações das técnicas digitais
 Realmente existe apenas uma única
desvantagem quando utilizamos técnicas digitais:
O mundo real é quase totalmente analógico.
 A maioria das quantidades físicas é originalmente
analógica, e elas são frequentemente as entradas
e saídas monitoradas, operadas e controladas
por um sistema;
14
3. Sistemas digitais e analógicos –
limitações das técnicas digitais
Para tirar proveito das técnicas digitais
quando estivermos lidando com entradas e
saídas analógicas, três passos devem ser
seguidos:
1. Converter as entradas analógicas para a
forma digital.
2. Processar a informação digital.
3. Converter as saídas digitais de volta à forma
analógica.
15
3. Sistemas digitais e analógicos –
limitações das técnicas digitais
A Figura 1 mostra um diagrama de blocos de
um típico sistema de controle de
temperatura;
18
16
Figura 1. Diagrama de blocos de um sistema de controle de temperatura que
utiliza técnicas de processamento digital. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e
Aplicações, 7ª edição)
3. Sistemas digitais e analógicos –
limitações das técnicas digitais
A necessidade de conversão entre formas
analógicas e digitais pode ser considerada
uma desvantagem por causa do seu custo e
complexidade adicionais;
Um outro fator que geralmente é importante
é o tempo extra necessário para realizar estas
conversões;
19
17
3. Sistemas digitais e analógicos –
limitações das técnicas digitais
Existem situações, entretanto, em que a
utilização de técnicas analógicas é mais
simples e econômica;
É comum observar as técnicas analógicas e
digitais serem utilizadas em um mesmo
sistema de modo a se tirar proveito das
vantagens de cada uma das técnicas;
18
4. Sistemas de numeração
digital
Muitos sistemas de numeração são usados na
tecnologia digital;
Os mais comuns são o decimal, o binário, o
octal e o hexadecimal;
O sistema decimal é naturalmente o sistema
mais familiar para todos, uma vez que ele é
uma ferramenta que utilizamos todos os dias;
19
4. Sistemas de numeração
digital – sistema decimal
O sistema decimal é composto de 10
algarismos ou símbolos;
Utilizando estes símbolos como dígitos de um
número, podemos expressar qualquer
quantidade;
O sistema decimal é também chamado de
sistema de base 10;
20
4. Sistemas de numeração
digital – sistema decimal
 O sistema decimal é um sistema de valor
posicional, isto é, um sistema no qual o valor do
dígito depende de sua posição;
 Por exemplo: considere o número decimal 453;
 Sabemos que o dígito 4, na verdade, representa
4 centenas; o 5 representa 5 dezenas e o 3
representa 3 unidades;
21
4. Sistemas de numeração
digital – sistema decimal
Em essência, o 4 possui o maior peso dos três
dígitos;
A ele nos referimos como dígito mais
significativo (MSD – Most Significant Digit);
O 3 possui o menor peso e é chamado de
dígito menos significativo (LSD – Least
Significant Digit);
22
4. Sistemas de numeração
digital – contagem decimal
Quando fazemos uma contagem no sistema
decimal, começamos com 0 na posição das
unidades e vamos tomando cada símbolo em
progressão até atingirmos 9;
É importante notar que, na contagem
decimal, a posição correspondente às
unidades (LSD) troca de valor a cada passo da
contagem;
23
4. Sistemas de numeração
digital – contagem decimal
Outra característica do sistema decimal é que,
de um modo geral, com N dígitos, podemos
contar até 10 𝑁
números distintos, começando
do zero e incluindo-o na contagem;
O maior número possível será sempre igual a
10 𝑁
-1;
A Figura 2 ilustra a contagem decimal;
24
4. Sistemas de numeração
digital – contagem decimal
25
Figura 2. Contagem decimal. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª
edição)
4. Sistemas de numeração
digital – sistema binário
 Infelizmente, o sistema decimal não se presta
para ser implementado satisfatoriamente em
sistemas digitais;
 No sistema binário existem apenas dois símbolos
ou valores possíveis para os dígitos, 0 e 1;
 Ainda assim, este sistema de base 2 pode ser
usado para representar no sistema decimal ou
em qualquer outro sistema;
26
4. Sistemas de numeração
digital – sistema binário
Entretanto, de um modo geral, ele utilizará
um número maior de dígitos binários para
expressar um dado valor;
Todas as afirmações feitas anteriormente em
relação ao sistema decimal são aplicáveis do
mesmo modo ao sistema binário;
27
4. Sistemas de numeração
digital – sistema binário
O sistema binário também é um sistema de
valor posicional, onde cada dígito binário
possui seu próprio valor ou peso expresso
como uma potência de dois;
No sistema binário, o termo dígito binário é
geralmente abreviado para bit;
28
4. Sistemas de numeração
digital – contagem binária
 Quando lidamos com números binários,
geralmente iremos nos restringir a um número
específico de bits;
 Esta restrição é baseada no conjunto de circuitos
que está sendo usado para representar estes
números binários;
 Vamos usar números de 4 bits para ilustrar o
método para a contagem em binário, como
mostra a Figura 3;
29
4. Sistemas de numeração
digital – contagem binária
30
Figura 3. Sequência de contagem binária. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e
Aplicações, 7ª edição)
4. Sistemas de numeração
digital – contagem binária
A sequência mostrada na Figura 3 começa
com todos os bits em 0;
Para cada contagem sucessiva, a posição
referente às unidades comuta, isto é, troca
seu valor binário;
Cada vez que o bit das unidades trocar de 1
para 0, a posição de peso dois vai comutar;
31
4. Sistemas de numeração
digital – contagem binária
 Este processo continuará para os bits de mais alta
ordem;
 A sequência de contagem binária tem outra
importante característica: o bit das unidades (LSB)
muda de 0 para 1 ou de 1 para 0 a cada contagem;
 O segundo bit fica em 0 por duas contagens e
depois em 1 por duas contagens, e depois em 0 por
mais duas contagens, e assim sucessivamente;
32
4. Sistemas de numeração
digital – contagem binária
Como vimos no sistema decimal, também é
verdade para o sistema binário que usando N
bits possamos contar até 2 𝑁
contagens;
33
5. Representação de
quantidades binárias
 Como citado anteriormente, nos sistemas
digitais, o valor exato da tensão não é
importante;
 Assim, para as tensões mostradas na Figura 4,
uma tensão de 3,6 V significa o mesmo que uma
tensão de 4,3 V;
 Em sistemas analógicos, o valor exato da tensão
é importante;
34
5. Representação de
quantidades binárias
35
Figura 4. Indicação de intervalos de tensão típicos para binários 0 e 1. (Fonte:
Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª edição)
5. Representação de
quantidades binárias
 Por exemplo, se uma tensão é proporcional à
temperatura medida por um transdutor, 3,6 V
representaria uma temperatura diferente de 4,3 V;
 Em outras palavras, o valor da tensão possui
informação significativa;
 Esta caraterística significa que o projeto de circuitos
analógicos precisos é geralmente mais difícil do que
o projeto de circuitos digitais;
36
5. Representação de quantidades
binárias – sistemas digitais e
diagramas de tempo
 A Figura 5 mostra um sinal digital típico e como este
varia no tempo;
 Isto é na verdade um gráfico de tensão versus tempo
e é chamado de diagrama de tempo;
 Diagramas de tempo são bastante utilizados para
mostrar como os sinais digitais variam com o tempo,
e especialmente para mostrar a relação entre dois ou
mais sinais digitais no mesmo circuito ou sistema;
37
5. Representação de quantidades
binárias – sistemas digitais e
diagramas de tempo
38
Figura 5. Típico diagrama de tempo de um sinal digital. (Fonte: Sistemas Digitais:
Princípios e Aplicações, 7ª edição)
6. Circuitos digitais/circuitos
lógicos
 Circuitos digitais são projetados para produzir
tensões de saída que estejam dentro dos
intervalos determinados para os binários 0 e 1,
como mostra a Figura 6;
 Da mesma maneira, circuitos digitais são
projetados para responder, de modo previsível, a
tensões de entrada que estejam dentro dos
intervalos definidos para 0 e 1;
39
6. Circuitos digitais/circuitos
lógicos
40
Figura 6. Exemplo de um circuito digital. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e
Aplicações, 7ª edição)
6. Circuitos digitais/circuitos
lógicos
 A maneira pela qual um circuito digital responde
a uma entrada é chamada de lógica do circuito;
 Cada tipo de circuito digital obedece a um
determinado conjunto de regras lógicas;
 Por esta razão, circuitos digitais também são
chamados circuitos lógicos;
41
6. Circuitos digitais/circuitos
lógicos
 Quase todos os circuitos digitais existentes nos
sistemas digitais modernos são circuitos
integrados (CIs);
 A grande variedade de CIs lógicos disponível
tornou possível a construção de sistemas digitais
complexos menores e mais confiáveis do que
aqueles construídos com circuitos lógicos
discretos;
42
6. Circuitos digitais/circuitos
lógicos
 Existem diversas tecnologias de fabricação
utilizadas para produzir CIs digitais, e as mais
comuns são: TTL e CMOS;
 Cada uma difere da outra no tipo de circuitos
que são utilizados para obter a operação lógica
desejada;
 A Figura 7 ilustra os dois tipos de CIs citados
acima;
43
6. Circuitos digitais/circuitos
lógicos
44
Figura 7. Exemplo de circuitos impressos. (Fonte:
http://maxinformatico.blogspot.com.br/2012/04/circuitos-integrados-ttl-e-
cmos.html)
7. Transmissão paralela e serial
 Uma das operações mais comuns que ocorrem em
sistemas digitais é a transmissão da informação de
um lugar para outro;
 A informação que é transmitida está na forma binária
e é geralmente representada por tensões nas saídas
de um circuito emissor, que estão conectadas nas
entradas de um circuito receptor;
 A Figura 8 ilustra os dois métodos básicos para
transmissão da informação digital: o paralelo e o
serial;
45
7. Transmissão paralela e serial46
Figura 8. Transmissão paralela e serial. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e
Aplicações, 7ª edição)
7. Transmissão paralela e serial
 O principal compromisso entre as representações
paralela e serial está relacionado com a
velocidade e a simplicidade do circuito;
 A transmissão de dados binários, de uma parte
de um sistema digital para outra, pode ser feita
mais rapidamente usando a representação
paralela;
47
7. Transmissão paralela e serial
 Por outro lado, a paralela requer mais linhas de
sinal conectadas entre o emissor e o receptor dos
dados binários do que a serial;
 Em outras palavras, a paralela é mais rápida, e a
serial requer menos linhas de sinal;
48
8. Memória
 Quando um sinal de entrada é aplicado na
maioria dos dispositivos ou circuitos, a saída de
algum modo muda em resposta à entrada, e
quando o sinal de entrada é removido, a saída
retorna ao seu estado original;
 Estes circuitos não exibem a propriedade de
memória, já que suas saídas voltam ao normal;
49
8. Memória
 Nos circuitos digitais, certos tipos de disositivos e
circuitos têm memória;
 Quando uma entrada é aplicada em tal circuito, a
saída mudará seu estado, mas permanecerá
neste novo estado mesmo após a entrada ter
sido removida;
 Esta propriedade de reter sua resposta a uma
entrada momentânea é chamada memória;
50
8. Memória
 A Figura 9 ilustra as operações sem memória e
com memória;
 Dispositivos e circuitos de memória têm um
importante papel em sistemas digitais, porque
eles fornecem meios para armazenar números
binários tanto temporária quanto
permanentemente, com a capacidade de alterar
a informação armazenada a qualquer momento;
51
8. Memória52
Figura 9. Comparação de operações com e sem memória. (Fonte: Sistemas
Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª edição)
9. Referências Bibliográficas
 TOCCI, R. J., WIDMER, N. S.: Sistemas Digitais: princípios e
aplicações. 11ª edição. São Paulo. Prentice-Hal, 2011.
 CAPUANO, F. G.: Elementos da Eletrônica Digital. 37ª
edição. São Paulo. Érica, 2006.
 FLOYD, T.: Sistemas Digitais: fundamentos e aplicações. 9ª
edição. Porto Alegre. Bookman, 2007.
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Eletrônica digital (introdução aos sistemas digitais)

  • 1. Introdução aos Sistemas Digitais Professor: Valdez Aragão de Almeida Filho Marabá, 2017 Campus Marabá Instituto de Geociências e Engenharias Faculdade de Computação e Engenharia Elétrica
  • 2. Roteiro da aula 1. Introdução 2. Representações numéricas 3. Sistemas digitais e analógicos 4. Sistemas de numeração digital 5. Representação de quantidades binárias 6. Circuitos digitais/circuitos lógicos 7. Transmissão paralela e serial 8. Memória 9. Referências Bibliográficas
  • 3. 1. Introdução  No mundo atual, o termo digital tornou-se parte do nosso vocabulário no dia a dia por causa da maneira profunda pela qual os circuitos e as técnicas digitais tornaram-se amplamente utilizados em quase todas as áreas de nossas vidas;  Uma das primeiras exigências para se entender a eletrônica moderna aplicada à indústria, mecatrônica, eletrônica aplicada e, principalmente, à eletrônica dos computadores, é conhecer bem os princípios da eletrônica digital; 3
  • 4. 2. Representações numéricas Na ciência, na tecnologia, nos negócios e na verdade em qualquer outro campo, estamos constantemente lidando com quantidades; Quantidades são medidas, monitoradas, gravadas, manipuladas aritmeticamente, observadas, ou de algum outro modo utilizadas na maioria dos sistemas físicos; 4
  • 5. 2. Representações numéricas É importante que ao lidarmos com diversas quantidades sejamos capazes de representar seus valores de modo eficiente e exato; Existem basicamente duas formas de representar o valor numérico de quantidades: a analógica e a digital; 5
  • 6. 2. Representações numéricas – representações analógicas Na representação analógica, o valor de uma quantidade é proporcional ao valor de uma tensão ou corrente, ou ainda de uma medida de movimento; Quantidades representadas na forma analógica possuem uma importante característica: elas podem variar em um determinado intervalo contínuo de valores; 6
  • 7. 2. Representações numéricas – representações digitais  Na representação digital, as quantidades são representadas não por outras quantidades proporcionais, mas por símbolos chamados dígitos;  Por causa da natureza discreta da representação digital, não existe ambiguidade na leitura de uma quantidade representada nesta forma, enquanto na representação analógica a leitura é geralmente sujeita a interpretação; 7
  • 8. 2. Representações numéricas – exemplo 1 Quais dos itens a seguir referem-se à forma de representação digital e quais se referem à analógica? a) Chave de dez posições b) A corrente elétrica na tomada na parede c) A temperatura de uma sala d) Grãos de areia na praia e) Velocímetro de automóvel 8
  • 9. 3. Sistemas digitais e analógicos Um sistema digital é uma combinação de dispositivos projetados para lidar com informações lógicas ou com quantidades físicas representadas de forma digital; Estes dispositivos são geralmente eletrônicos, mas também podem ser mecânicos, magnéticos ou pneumáticos; 9
  • 10. 3. Sistemas digitais e analógicos Dentre os sistemas digitais mais comuns podemos citar computadores e calculadoras digitais, etc.; Um sistema analógico contém dispositivos que podem manipular quantidades físicas que são representadas de forma analógica; 10
  • 11. 3. Sistemas digitais e analógicos Em um sistema analógico, as quantidades físicas podem variar sobre um intervalo contínuo de valores; Sistemas analógicos bastante comuns são receptores de rádio, amplificadores de áudio, interruptores do tipo dimmer, etc.; 11
  • 12. 3. Sistemas digitais e analógicos – vantagens das técnicas digitais Uma crescente maioria das aplicações na eletrônica, bem como em muitas outras áreas, utiliza técnicas digitais para realizar operações anteriormente realizadas através de métodos analógicos; As principais razões da mudança para técnicas digitais são: 12
  • 13. 3. Sistemas digitais e analógicos – vantagens das técnicas digitais Sistemas digitais geralmente são mais fáceis de projetar Fácil armazenamento de informação Maior exatidão e precisão A operação do sistema pode ser programada Circuitos digitais são menos afetados pelo ruído Um maior número de circuitos digitais pode ser colocado em um circuito integrado 13
  • 14. 3. Sistemas digitais e analógicos – limitações das técnicas digitais  Realmente existe apenas uma única desvantagem quando utilizamos técnicas digitais: O mundo real é quase totalmente analógico.  A maioria das quantidades físicas é originalmente analógica, e elas são frequentemente as entradas e saídas monitoradas, operadas e controladas por um sistema; 14
  • 15. 3. Sistemas digitais e analógicos – limitações das técnicas digitais Para tirar proveito das técnicas digitais quando estivermos lidando com entradas e saídas analógicas, três passos devem ser seguidos: 1. Converter as entradas analógicas para a forma digital. 2. Processar a informação digital. 3. Converter as saídas digitais de volta à forma analógica. 15
  • 16. 3. Sistemas digitais e analógicos – limitações das técnicas digitais A Figura 1 mostra um diagrama de blocos de um típico sistema de controle de temperatura; 18 16 Figura 1. Diagrama de blocos de um sistema de controle de temperatura que utiliza técnicas de processamento digital. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª edição)
  • 17. 3. Sistemas digitais e analógicos – limitações das técnicas digitais A necessidade de conversão entre formas analógicas e digitais pode ser considerada uma desvantagem por causa do seu custo e complexidade adicionais; Um outro fator que geralmente é importante é o tempo extra necessário para realizar estas conversões; 19 17
  • 18. 3. Sistemas digitais e analógicos – limitações das técnicas digitais Existem situações, entretanto, em que a utilização de técnicas analógicas é mais simples e econômica; É comum observar as técnicas analógicas e digitais serem utilizadas em um mesmo sistema de modo a se tirar proveito das vantagens de cada uma das técnicas; 18
  • 19. 4. Sistemas de numeração digital Muitos sistemas de numeração são usados na tecnologia digital; Os mais comuns são o decimal, o binário, o octal e o hexadecimal; O sistema decimal é naturalmente o sistema mais familiar para todos, uma vez que ele é uma ferramenta que utilizamos todos os dias; 19
  • 20. 4. Sistemas de numeração digital – sistema decimal O sistema decimal é composto de 10 algarismos ou símbolos; Utilizando estes símbolos como dígitos de um número, podemos expressar qualquer quantidade; O sistema decimal é também chamado de sistema de base 10; 20
  • 21. 4. Sistemas de numeração digital – sistema decimal  O sistema decimal é um sistema de valor posicional, isto é, um sistema no qual o valor do dígito depende de sua posição;  Por exemplo: considere o número decimal 453;  Sabemos que o dígito 4, na verdade, representa 4 centenas; o 5 representa 5 dezenas e o 3 representa 3 unidades; 21
  • 22. 4. Sistemas de numeração digital – sistema decimal Em essência, o 4 possui o maior peso dos três dígitos; A ele nos referimos como dígito mais significativo (MSD – Most Significant Digit); O 3 possui o menor peso e é chamado de dígito menos significativo (LSD – Least Significant Digit); 22
  • 23. 4. Sistemas de numeração digital – contagem decimal Quando fazemos uma contagem no sistema decimal, começamos com 0 na posição das unidades e vamos tomando cada símbolo em progressão até atingirmos 9; É importante notar que, na contagem decimal, a posição correspondente às unidades (LSD) troca de valor a cada passo da contagem; 23
  • 24. 4. Sistemas de numeração digital – contagem decimal Outra característica do sistema decimal é que, de um modo geral, com N dígitos, podemos contar até 10 𝑁 números distintos, começando do zero e incluindo-o na contagem; O maior número possível será sempre igual a 10 𝑁 -1; A Figura 2 ilustra a contagem decimal; 24
  • 25. 4. Sistemas de numeração digital – contagem decimal 25 Figura 2. Contagem decimal. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª edição)
  • 26. 4. Sistemas de numeração digital – sistema binário  Infelizmente, o sistema decimal não se presta para ser implementado satisfatoriamente em sistemas digitais;  No sistema binário existem apenas dois símbolos ou valores possíveis para os dígitos, 0 e 1;  Ainda assim, este sistema de base 2 pode ser usado para representar no sistema decimal ou em qualquer outro sistema; 26
  • 27. 4. Sistemas de numeração digital – sistema binário Entretanto, de um modo geral, ele utilizará um número maior de dígitos binários para expressar um dado valor; Todas as afirmações feitas anteriormente em relação ao sistema decimal são aplicáveis do mesmo modo ao sistema binário; 27
  • 28. 4. Sistemas de numeração digital – sistema binário O sistema binário também é um sistema de valor posicional, onde cada dígito binário possui seu próprio valor ou peso expresso como uma potência de dois; No sistema binário, o termo dígito binário é geralmente abreviado para bit; 28
  • 29. 4. Sistemas de numeração digital – contagem binária  Quando lidamos com números binários, geralmente iremos nos restringir a um número específico de bits;  Esta restrição é baseada no conjunto de circuitos que está sendo usado para representar estes números binários;  Vamos usar números de 4 bits para ilustrar o método para a contagem em binário, como mostra a Figura 3; 29
  • 30. 4. Sistemas de numeração digital – contagem binária 30 Figura 3. Sequência de contagem binária. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª edição)
  • 31. 4. Sistemas de numeração digital – contagem binária A sequência mostrada na Figura 3 começa com todos os bits em 0; Para cada contagem sucessiva, a posição referente às unidades comuta, isto é, troca seu valor binário; Cada vez que o bit das unidades trocar de 1 para 0, a posição de peso dois vai comutar; 31
  • 32. 4. Sistemas de numeração digital – contagem binária  Este processo continuará para os bits de mais alta ordem;  A sequência de contagem binária tem outra importante característica: o bit das unidades (LSB) muda de 0 para 1 ou de 1 para 0 a cada contagem;  O segundo bit fica em 0 por duas contagens e depois em 1 por duas contagens, e depois em 0 por mais duas contagens, e assim sucessivamente; 32
  • 33. 4. Sistemas de numeração digital – contagem binária Como vimos no sistema decimal, também é verdade para o sistema binário que usando N bits possamos contar até 2 𝑁 contagens; 33
  • 34. 5. Representação de quantidades binárias  Como citado anteriormente, nos sistemas digitais, o valor exato da tensão não é importante;  Assim, para as tensões mostradas na Figura 4, uma tensão de 3,6 V significa o mesmo que uma tensão de 4,3 V;  Em sistemas analógicos, o valor exato da tensão é importante; 34
  • 35. 5. Representação de quantidades binárias 35 Figura 4. Indicação de intervalos de tensão típicos para binários 0 e 1. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª edição)
  • 36. 5. Representação de quantidades binárias  Por exemplo, se uma tensão é proporcional à temperatura medida por um transdutor, 3,6 V representaria uma temperatura diferente de 4,3 V;  Em outras palavras, o valor da tensão possui informação significativa;  Esta caraterística significa que o projeto de circuitos analógicos precisos é geralmente mais difícil do que o projeto de circuitos digitais; 36
  • 37. 5. Representação de quantidades binárias – sistemas digitais e diagramas de tempo  A Figura 5 mostra um sinal digital típico e como este varia no tempo;  Isto é na verdade um gráfico de tensão versus tempo e é chamado de diagrama de tempo;  Diagramas de tempo são bastante utilizados para mostrar como os sinais digitais variam com o tempo, e especialmente para mostrar a relação entre dois ou mais sinais digitais no mesmo circuito ou sistema; 37
  • 38. 5. Representação de quantidades binárias – sistemas digitais e diagramas de tempo 38 Figura 5. Típico diagrama de tempo de um sinal digital. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª edição)
  • 39. 6. Circuitos digitais/circuitos lógicos  Circuitos digitais são projetados para produzir tensões de saída que estejam dentro dos intervalos determinados para os binários 0 e 1, como mostra a Figura 6;  Da mesma maneira, circuitos digitais são projetados para responder, de modo previsível, a tensões de entrada que estejam dentro dos intervalos definidos para 0 e 1; 39
  • 40. 6. Circuitos digitais/circuitos lógicos 40 Figura 6. Exemplo de um circuito digital. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª edição)
  • 41. 6. Circuitos digitais/circuitos lógicos  A maneira pela qual um circuito digital responde a uma entrada é chamada de lógica do circuito;  Cada tipo de circuito digital obedece a um determinado conjunto de regras lógicas;  Por esta razão, circuitos digitais também são chamados circuitos lógicos; 41
  • 42. 6. Circuitos digitais/circuitos lógicos  Quase todos os circuitos digitais existentes nos sistemas digitais modernos são circuitos integrados (CIs);  A grande variedade de CIs lógicos disponível tornou possível a construção de sistemas digitais complexos menores e mais confiáveis do que aqueles construídos com circuitos lógicos discretos; 42
  • 43. 6. Circuitos digitais/circuitos lógicos  Existem diversas tecnologias de fabricação utilizadas para produzir CIs digitais, e as mais comuns são: TTL e CMOS;  Cada uma difere da outra no tipo de circuitos que são utilizados para obter a operação lógica desejada;  A Figura 7 ilustra os dois tipos de CIs citados acima; 43
  • 44. 6. Circuitos digitais/circuitos lógicos 44 Figura 7. Exemplo de circuitos impressos. (Fonte: http://maxinformatico.blogspot.com.br/2012/04/circuitos-integrados-ttl-e- cmos.html)
  • 45. 7. Transmissão paralela e serial  Uma das operações mais comuns que ocorrem em sistemas digitais é a transmissão da informação de um lugar para outro;  A informação que é transmitida está na forma binária e é geralmente representada por tensões nas saídas de um circuito emissor, que estão conectadas nas entradas de um circuito receptor;  A Figura 8 ilustra os dois métodos básicos para transmissão da informação digital: o paralelo e o serial; 45
  • 46. 7. Transmissão paralela e serial46 Figura 8. Transmissão paralela e serial. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª edição)
  • 47. 7. Transmissão paralela e serial  O principal compromisso entre as representações paralela e serial está relacionado com a velocidade e a simplicidade do circuito;  A transmissão de dados binários, de uma parte de um sistema digital para outra, pode ser feita mais rapidamente usando a representação paralela; 47
  • 48. 7. Transmissão paralela e serial  Por outro lado, a paralela requer mais linhas de sinal conectadas entre o emissor e o receptor dos dados binários do que a serial;  Em outras palavras, a paralela é mais rápida, e a serial requer menos linhas de sinal; 48
  • 49. 8. Memória  Quando um sinal de entrada é aplicado na maioria dos dispositivos ou circuitos, a saída de algum modo muda em resposta à entrada, e quando o sinal de entrada é removido, a saída retorna ao seu estado original;  Estes circuitos não exibem a propriedade de memória, já que suas saídas voltam ao normal; 49
  • 50. 8. Memória  Nos circuitos digitais, certos tipos de disositivos e circuitos têm memória;  Quando uma entrada é aplicada em tal circuito, a saída mudará seu estado, mas permanecerá neste novo estado mesmo após a entrada ter sido removida;  Esta propriedade de reter sua resposta a uma entrada momentânea é chamada memória; 50
  • 51. 8. Memória  A Figura 9 ilustra as operações sem memória e com memória;  Dispositivos e circuitos de memória têm um importante papel em sistemas digitais, porque eles fornecem meios para armazenar números binários tanto temporária quanto permanentemente, com a capacidade de alterar a informação armazenada a qualquer momento; 51
  • 52. 8. Memória52 Figura 9. Comparação de operações com e sem memória. (Fonte: Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 7ª edição)
  • 53. 9. Referências Bibliográficas  TOCCI, R. J., WIDMER, N. S.: Sistemas Digitais: princípios e aplicações. 11ª edição. São Paulo. Prentice-Hal, 2011.  CAPUANO, F. G.: Elementos da Eletrônica Digital. 37ª edição. São Paulo. Érica, 2006.  FLOYD, T.: Sistemas Digitais: fundamentos e aplicações. 9ª edição. Porto Alegre. Bookman, 2007. 53