Este artigo tem por objetivo mostrar os maiores problemas ambientais enfrentados pela humanidade na era contemporânea, demonstrar a necessidade de substituição do modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável e especificar as medidas necessárias para superação dos maiores problemas ambientais, entre as quais se inclui a educação para o desenvolvimento sustentável.
O documento discute a exaustão dos recursos naturais da Terra devido ao aumento do consumo pela humanidade. A demanda por recursos como água, terras cultiváveis e peixes está ultrapassando a capacidade do planeta de repor esses recursos. Isso representa uma ameaça à prosperidade futura da humanidade e pode levar a conflitos por recursos escassos.
Os fatos da vida estão evidenciando cada vez mais a necessidade de que o paradigma que tem norteado o desenvolvimento da sociedade humana desde a 1ª Revolução Industrial em 1786 seja profundamente modificado. A necessidade de que haja mudanças no paradigma que tem norteado o processo de desenvolvimento atual se impõe porque está demonstrado cientificamente que ele é o grande responsável pelo comprometimento do meio ambiente de todo o planeta. A Ciência demonstra com base em dados e fatos comprovados, a insustentabilidade do atual modelo de desenvolvimento da sociedade pelo fato de ser ele o grande responsável pela exaustão dos recursos naturais do planeta, pela degradação em ritmo acelerado das águas potáveis e dos oceanos e pela mudança climática catastrófica que ameaçam a sobrevivência da humanidade.
A humanidade consome mais de 20% além da capacidade da Terra e caminha para a falência. Mais de 60 mil km2 de solo estão em processo de desertificação devido ao sobreuso de recursos naturais. Quase metade da humanidade vive abaixo da linha da pobreza e os atuais padrões de produção, consumo e renda são insustentáveis a médio e longo prazo.
1) Os recursos naturais do planeta estão sendo consumidos mais rápido do que podem se renovar, ameaçando a sustentabilidade futura.
2) A água potável e o saneamento básico estão se tornando cada vez mais escassos, com bilhões de pessoas sem acesso adequado.
3) A competição por recursos limitados como petróleo e água pode levar a mais conflitos globais.
Sustentabilidade - Recursos naturais e valores ambientaisCarlos Elson Cunha
O documento discute dois paradigmas sociais opostos sobre atitudes em relação ao meio ambiente e explora a evolução dos paradigmas ambientais ao longo do tempo, incluindo quatro paradigmas principais e cinco sistemas de valores. Também discute a importância do desenvolvimento sustentável e a definição apresentada no Relatório Brundtland.
1) O documento discute os modelos econômicos insustentáveis e seus impactos no meio ambiente e na sociedade.
2) Apresenta exemplos históricos como o colapso da civilização da Ilha de Páscoa e alerta para o risco de um "colapso global" devido ao esgotamento de recursos naturais e às mudanças climáticas.
3) Argumenta que os atuais modelos econômicos estão desconectados da realidade ecológica e social, ameaçando os serviços ecossistê
Este documento apresenta um resumo de economia básica com o objetivo de servir como complemento para estudantes de administração e áreas afins. Ele é dividido em três partes: economia como ciência social, noções de microeconomia e noções de macroeconomia, abordando tópicos como definição de economia, objetivos, recursos, sistemas econômicos e decisões de produção.
O documento discute o problema do uso excessivo de recursos naturais pela humanidade, que já supera em 30% a capacidade de reposição da natureza. Isso tem causado consequências como a perda de áreas naturais, poluição de rios e ameaça à oferta de peixes. É urgente encontrar soluções que conciliem o desenvolvimento com a preservação ambiental, como incentivos à agricultura sustentável.
O documento discute a exaustão dos recursos naturais da Terra devido ao aumento do consumo pela humanidade. A demanda por recursos como água, terras cultiváveis e peixes está ultrapassando a capacidade do planeta de repor esses recursos. Isso representa uma ameaça à prosperidade futura da humanidade e pode levar a conflitos por recursos escassos.
Os fatos da vida estão evidenciando cada vez mais a necessidade de que o paradigma que tem norteado o desenvolvimento da sociedade humana desde a 1ª Revolução Industrial em 1786 seja profundamente modificado. A necessidade de que haja mudanças no paradigma que tem norteado o processo de desenvolvimento atual se impõe porque está demonstrado cientificamente que ele é o grande responsável pelo comprometimento do meio ambiente de todo o planeta. A Ciência demonstra com base em dados e fatos comprovados, a insustentabilidade do atual modelo de desenvolvimento da sociedade pelo fato de ser ele o grande responsável pela exaustão dos recursos naturais do planeta, pela degradação em ritmo acelerado das águas potáveis e dos oceanos e pela mudança climática catastrófica que ameaçam a sobrevivência da humanidade.
A humanidade consome mais de 20% além da capacidade da Terra e caminha para a falência. Mais de 60 mil km2 de solo estão em processo de desertificação devido ao sobreuso de recursos naturais. Quase metade da humanidade vive abaixo da linha da pobreza e os atuais padrões de produção, consumo e renda são insustentáveis a médio e longo prazo.
1) Os recursos naturais do planeta estão sendo consumidos mais rápido do que podem se renovar, ameaçando a sustentabilidade futura.
2) A água potável e o saneamento básico estão se tornando cada vez mais escassos, com bilhões de pessoas sem acesso adequado.
3) A competição por recursos limitados como petróleo e água pode levar a mais conflitos globais.
Sustentabilidade - Recursos naturais e valores ambientaisCarlos Elson Cunha
O documento discute dois paradigmas sociais opostos sobre atitudes em relação ao meio ambiente e explora a evolução dos paradigmas ambientais ao longo do tempo, incluindo quatro paradigmas principais e cinco sistemas de valores. Também discute a importância do desenvolvimento sustentável e a definição apresentada no Relatório Brundtland.
1) O documento discute os modelos econômicos insustentáveis e seus impactos no meio ambiente e na sociedade.
2) Apresenta exemplos históricos como o colapso da civilização da Ilha de Páscoa e alerta para o risco de um "colapso global" devido ao esgotamento de recursos naturais e às mudanças climáticas.
3) Argumenta que os atuais modelos econômicos estão desconectados da realidade ecológica e social, ameaçando os serviços ecossistê
Este documento apresenta um resumo de economia básica com o objetivo de servir como complemento para estudantes de administração e áreas afins. Ele é dividido em três partes: economia como ciência social, noções de microeconomia e noções de macroeconomia, abordando tópicos como definição de economia, objetivos, recursos, sistemas econômicos e decisões de produção.
O documento discute o problema do uso excessivo de recursos naturais pela humanidade, que já supera em 30% a capacidade de reposição da natureza. Isso tem causado consequências como a perda de áreas naturais, poluição de rios e ameaça à oferta de peixes. É urgente encontrar soluções que conciliem o desenvolvimento com a preservação ambiental, como incentivos à agricultura sustentável.
I) A humanidade faz parte de um universo em evolução e depende de uma Terra saudável para sua sobrevivência; II) A proteção do meio ambiente é um dever para assegurar a vitalidade da Terra e o bem-estar das gerações futuras.
O documento discute o conceito de pegada ecológica e como mede o impacto humano no planeta. Aborda também o desenvolvimento sustentável e como as sociedades precisam mudar os padrões de produção e consumo para alcançar a sustentabilidade.
Aula da disciplina de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC, São Bernardo do Campo - SP, 18 de junho de 2019.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/lzR4sdKxMIU
3º SEMINÁRIO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS - Artigo: O DIREITO HUMANO À ÁGUA NA ...Isabela Espíndola
Este documento discute o reconhecimento do direito humano à água nos países membros da UNASUL em suas constituições. Após introduzir o tema da água como direito humano e sua importância, apresenta uma análise constitucional dos países da UNASUL sobre como tratam esse direito fundamental. O objetivo é verificar se esses países reconhecem a água como direito em suas leis fundamentais após a ratificação internacional desse direito.
1. O documento discute a importância do desenvolvimento sustentável, abordando suas origens e conceitos-chave, como o tripé do desenvolvimento sustentável e a definição de desenvolvimento sustentável apresentada no Relatório Brundtland de 1987.
2. Também resume as principais conferências sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável realizadas pelas Nações Unidas, como a Eco-92 no Rio de Janeiro em 1992 e a Rio+20 em 2012.
3. Apresenta os três pilares do desenvolvimento sustentável - econômico, social e ambient
O documento discute a importância de garantir o acesso à energia sustentável para todos e os desafios para alcançar esse objetivo. Ele apresenta três objetivos estabelecidos pela ONU para 2030: assegurar o acesso universal à energia, reduzir a intensidade energética global em 40% e aumentar o uso de energias renováveis em 30%. Também menciona a necessidade de apoio de governos, empresas e sociedade civil para alcançar esses objetivos.
O documento discute ecologia política e marxismo, abordando três tópicos principais: 1) as relações entre marxismo e desenvolvimento, 2) ideologia e trocas desiguais na perspectiva marxista, e 3) como o marxismo contribui para a ecologia política, especialmente no que se refere à expropriação de recursos naturais e alienação do consumo.
Meio ambiente bases hist. capítulo 1 - marília brandãoEdmo Filho
1) A educação ambiental surgiu na década de 1970 como resposta aos problemas crescentes de degradação ambiental causados pelo modelo econômico de crescimento baseado no consumismo e no uso intensivo de recursos naturais.
2) Grandes acidentes ambientais entre 1952 e 1988, como os de Minamata, Londres, Bhopal e Chernobyl, mobilizaram a opinião pública sobre a necessidade de maior cuidado com o meio ambiente.
3) A Conferência de Estocolmo de 1972 foi o primeiro grande encontro internacional a recon
1) A Terra está enfrentando a maior taxa de extinção de espécies desde a extinção dos dinossauros devido às ações humanas como mudanças climáticas, desmatamento e poluição.
2) Desde 1970, populações de animais marinhos e de água doce diminuíram 40-75% e humanos impactaram negativamente 83% da terra.
3) É necessária uma transição urgente para uma sociedade sustentável para evitar a extinção em massa e ameaças como aquecimento global.
Aula da disciplina de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo - SP, agosto de 2019
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/nLPQPiYgdz0
O documento discute conceitos fundamentais de ecologia, incluindo:
1) A definição de ecologia como o estudo das relações entre os organismos e seu ambiente;
2) Os três reinos funcionais da natureza - produtores, fagótrofos e saprótrofos;
3) O conceito de ecossistema como a unidade básica da ecologia que inclui organismos e fatores ambientais abióticos.
Este documento discute os impactos econômicos da perda de biodiversidade. Apresenta as principais causas da diminuição da biodiversidade como o desmatamento e a exploração de recursos naturais. Também analisa as possíveis consequências econômicas e ambientais, como a perda de serviços ecossistêmicos e de potenciais benefícios econômicos. Defende que a biodiversidade gera valor econômico através dos serviços biológicos e que sua conservação é importante para o desenvolvimento sustentável.
ANÁLISE DE FUNCIONALIDADE DO SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL DA ESCOLA DE...Mari Barroso
O documento descreve um estudo de caso sobre um sistema de captação de água de chuva implantado na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. O estudo analisa a funcionalidade do sistema, identificando problemas como falta de manutenção que prejudicam seu funcionamento. Também discute formas de melhorar a gestão do sistema e usá-lo como projeto piloto para futuras extensões acadêmicas relacionadas à sustentabilidade.
A Ciência (que) quer salvar a Humanidade – porque em breve será tarde demaisJorge Moreira
O documento resume (1) um alerta de 1992 de cientistas sobre problemas ambientais crescentes, (2) um novo alerta em 2017 por ainda mais cientistas sobre o agravamento da situação, e (3) a necessidade de mudanças radicais para evitar consequências desastrosas para a humanidade e o planeta.
O documento discute a importância da educação sobre água e como o conhecimento sobre água se fragmentou ao longo do tempo. A sociedade moderna passou a ver a água como um recurso a ser explorado em vez de um bem natural essencial, levando a uma crise hídrica. A educação ambiental e abordagens interdisciplinares são necessárias para integrar os saberes fragmentados e enfrentar problemas complexos relacionados aos recursos hídricos.
O documento discute três grandes ameaças para a humanidade no século XXI: 1) Crise econômica global do sistema capitalista; 2) Escassez de recursos naturais e mudanças climáticas devido ao consumismo; 3) Conflitos geopolíticos entre Estados Unidos-China, Israel-Palestina, Israel-Irã e potências ocidentais-Síria que podem levar à quarta guerra mundial.
O documento descreve (1) um e-book gratuito com 500 questões da Fundação Carlos Chagas, (2) o site Português em Foco que oferece ensino de língua portuguesa para concursos públicos, e (3) as redes sociais e contato do site.
O artigo descreve a Grande Mancha de Lixo do Pacífico, o maior lixão do planeta, composto por sacos, garrafas e outros detritos plásticos que envenenam o ecossistema marinho. Imagens chocantes mostram filhotes de albatroz mortos com o estômago cheio de plástico. O lixo plástico é um problema global que cresce a cada dia e ameaça a vida marinha, mas há como reduzir seu impacto com consumo consciente.
A sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio AdasEditora Moderna
O documento discute a sustentabilidade socioambiental na educação. Aborda a pedagogia da terra, princípios freireanos e objetivos como mudar comportamentos e popularizar medições ambientais. Também analisa relações entre meio ambiente, território e sociedade na formação brasileira e conflitos socioambientais na Amazônia, especialmente sobre desmatamento e pecuária.
O documento discute recursos naturais e energéticos. Ele define recursos naturais e distingue entre renováveis e não renováveis. Explora os principais tipos de recursos energéticos, suas vantagens e desvantagens, e fornece mapas mostrando a produção e consumo global de carvão, petróleo e gás natural. Também discute energia nuclear, hidrelétrica e eólica, concluindo que um desenvolvimento sustentável requer o uso de energias renováveis.
A política energética sustentável requerida para o brasilFernando Alcoforado
1) O artigo analisa a política energética do Brasil e as necessidades de adotar uma política sustentável baseada em energias renováveis.
2) O setor energético brasileiro depende muito de fontes não renováveis como petróleo e gás natural, e planeja expandir hidrelétricas na Amazônia.
3) Uma política energética sustentável deveria focar mais em fontes renováveis como eólica, solar e biomassa para suprir a demanda de forma sustentável.
Revolução energética: Perspectivas para uma energia global sustentávelProjetoBr
O documento discute a necessidade urgente de uma transição global para fontes de energia renováveis e sustentáveis, a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e garantir o fornecimento de energia no futuro. Ele apresenta um cenário energético global que visa atingir as metas do Protocolo de Kyoto para reduzir as emissões de CO2 em 50% até 2050, principalmente por meio do aumento maciço da geração de energia renovável. O relatório também analisa as perspectivas para o setor energético no Bras
I) A humanidade faz parte de um universo em evolução e depende de uma Terra saudável para sua sobrevivência; II) A proteção do meio ambiente é um dever para assegurar a vitalidade da Terra e o bem-estar das gerações futuras.
O documento discute o conceito de pegada ecológica e como mede o impacto humano no planeta. Aborda também o desenvolvimento sustentável e como as sociedades precisam mudar os padrões de produção e consumo para alcançar a sustentabilidade.
Aula da disciplina de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC, São Bernardo do Campo - SP, 18 de junho de 2019.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/lzR4sdKxMIU
3º SEMINÁRIO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS - Artigo: O DIREITO HUMANO À ÁGUA NA ...Isabela Espíndola
Este documento discute o reconhecimento do direito humano à água nos países membros da UNASUL em suas constituições. Após introduzir o tema da água como direito humano e sua importância, apresenta uma análise constitucional dos países da UNASUL sobre como tratam esse direito fundamental. O objetivo é verificar se esses países reconhecem a água como direito em suas leis fundamentais após a ratificação internacional desse direito.
1. O documento discute a importância do desenvolvimento sustentável, abordando suas origens e conceitos-chave, como o tripé do desenvolvimento sustentável e a definição de desenvolvimento sustentável apresentada no Relatório Brundtland de 1987.
2. Também resume as principais conferências sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável realizadas pelas Nações Unidas, como a Eco-92 no Rio de Janeiro em 1992 e a Rio+20 em 2012.
3. Apresenta os três pilares do desenvolvimento sustentável - econômico, social e ambient
O documento discute a importância de garantir o acesso à energia sustentável para todos e os desafios para alcançar esse objetivo. Ele apresenta três objetivos estabelecidos pela ONU para 2030: assegurar o acesso universal à energia, reduzir a intensidade energética global em 40% e aumentar o uso de energias renováveis em 30%. Também menciona a necessidade de apoio de governos, empresas e sociedade civil para alcançar esses objetivos.
O documento discute ecologia política e marxismo, abordando três tópicos principais: 1) as relações entre marxismo e desenvolvimento, 2) ideologia e trocas desiguais na perspectiva marxista, e 3) como o marxismo contribui para a ecologia política, especialmente no que se refere à expropriação de recursos naturais e alienação do consumo.
Meio ambiente bases hist. capítulo 1 - marília brandãoEdmo Filho
1) A educação ambiental surgiu na década de 1970 como resposta aos problemas crescentes de degradação ambiental causados pelo modelo econômico de crescimento baseado no consumismo e no uso intensivo de recursos naturais.
2) Grandes acidentes ambientais entre 1952 e 1988, como os de Minamata, Londres, Bhopal e Chernobyl, mobilizaram a opinião pública sobre a necessidade de maior cuidado com o meio ambiente.
3) A Conferência de Estocolmo de 1972 foi o primeiro grande encontro internacional a recon
1) A Terra está enfrentando a maior taxa de extinção de espécies desde a extinção dos dinossauros devido às ações humanas como mudanças climáticas, desmatamento e poluição.
2) Desde 1970, populações de animais marinhos e de água doce diminuíram 40-75% e humanos impactaram negativamente 83% da terra.
3) É necessária uma transição urgente para uma sociedade sustentável para evitar a extinção em massa e ameaças como aquecimento global.
Aula da disciplina de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo - SP, agosto de 2019
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/nLPQPiYgdz0
O documento discute conceitos fundamentais de ecologia, incluindo:
1) A definição de ecologia como o estudo das relações entre os organismos e seu ambiente;
2) Os três reinos funcionais da natureza - produtores, fagótrofos e saprótrofos;
3) O conceito de ecossistema como a unidade básica da ecologia que inclui organismos e fatores ambientais abióticos.
Este documento discute os impactos econômicos da perda de biodiversidade. Apresenta as principais causas da diminuição da biodiversidade como o desmatamento e a exploração de recursos naturais. Também analisa as possíveis consequências econômicas e ambientais, como a perda de serviços ecossistêmicos e de potenciais benefícios econômicos. Defende que a biodiversidade gera valor econômico através dos serviços biológicos e que sua conservação é importante para o desenvolvimento sustentável.
ANÁLISE DE FUNCIONALIDADE DO SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL DA ESCOLA DE...Mari Barroso
O documento descreve um estudo de caso sobre um sistema de captação de água de chuva implantado na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. O estudo analisa a funcionalidade do sistema, identificando problemas como falta de manutenção que prejudicam seu funcionamento. Também discute formas de melhorar a gestão do sistema e usá-lo como projeto piloto para futuras extensões acadêmicas relacionadas à sustentabilidade.
A Ciência (que) quer salvar a Humanidade – porque em breve será tarde demaisJorge Moreira
O documento resume (1) um alerta de 1992 de cientistas sobre problemas ambientais crescentes, (2) um novo alerta em 2017 por ainda mais cientistas sobre o agravamento da situação, e (3) a necessidade de mudanças radicais para evitar consequências desastrosas para a humanidade e o planeta.
O documento discute a importância da educação sobre água e como o conhecimento sobre água se fragmentou ao longo do tempo. A sociedade moderna passou a ver a água como um recurso a ser explorado em vez de um bem natural essencial, levando a uma crise hídrica. A educação ambiental e abordagens interdisciplinares são necessárias para integrar os saberes fragmentados e enfrentar problemas complexos relacionados aos recursos hídricos.
O documento discute três grandes ameaças para a humanidade no século XXI: 1) Crise econômica global do sistema capitalista; 2) Escassez de recursos naturais e mudanças climáticas devido ao consumismo; 3) Conflitos geopolíticos entre Estados Unidos-China, Israel-Palestina, Israel-Irã e potências ocidentais-Síria que podem levar à quarta guerra mundial.
O documento descreve (1) um e-book gratuito com 500 questões da Fundação Carlos Chagas, (2) o site Português em Foco que oferece ensino de língua portuguesa para concursos públicos, e (3) as redes sociais e contato do site.
O artigo descreve a Grande Mancha de Lixo do Pacífico, o maior lixão do planeta, composto por sacos, garrafas e outros detritos plásticos que envenenam o ecossistema marinho. Imagens chocantes mostram filhotes de albatroz mortos com o estômago cheio de plástico. O lixo plástico é um problema global que cresce a cada dia e ameaça a vida marinha, mas há como reduzir seu impacto com consumo consciente.
A sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio AdasEditora Moderna
O documento discute a sustentabilidade socioambiental na educação. Aborda a pedagogia da terra, princípios freireanos e objetivos como mudar comportamentos e popularizar medições ambientais. Também analisa relações entre meio ambiente, território e sociedade na formação brasileira e conflitos socioambientais na Amazônia, especialmente sobre desmatamento e pecuária.
O documento discute recursos naturais e energéticos. Ele define recursos naturais e distingue entre renováveis e não renováveis. Explora os principais tipos de recursos energéticos, suas vantagens e desvantagens, e fornece mapas mostrando a produção e consumo global de carvão, petróleo e gás natural. Também discute energia nuclear, hidrelétrica e eólica, concluindo que um desenvolvimento sustentável requer o uso de energias renováveis.
A política energética sustentável requerida para o brasilFernando Alcoforado
1) O artigo analisa a política energética do Brasil e as necessidades de adotar uma política sustentável baseada em energias renováveis.
2) O setor energético brasileiro depende muito de fontes não renováveis como petróleo e gás natural, e planeja expandir hidrelétricas na Amazônia.
3) Uma política energética sustentável deveria focar mais em fontes renováveis como eólica, solar e biomassa para suprir a demanda de forma sustentável.
Revolução energética: Perspectivas para uma energia global sustentávelProjetoBr
O documento discute a necessidade urgente de uma transição global para fontes de energia renováveis e sustentáveis, a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e garantir o fornecimento de energia no futuro. Ele apresenta um cenário energético global que visa atingir as metas do Protocolo de Kyoto para reduzir as emissões de CO2 em 50% até 2050, principalmente por meio do aumento maciço da geração de energia renovável. O relatório também analisa as perspectivas para o setor energético no Bras
O documento discute a relação entre tecnologia e sustentabilidade. Apresenta estatísticas sobre educação e infraestrutura no Brasil e compara a carga tributária brasileira com a de outros países. Defende que a adoção de tecnologias como a NF-e pode promover a sustentabilidade ao reduzir o uso de papel.
O documento discute os conceitos de planejamento, consciência política, boa gestão, participação e economia responsável para promover a sustentabilidade. Ele também reflete sobre como as empresas e indivíduos afetam o mundo e a relação entre o PIB, recursos naturais e emissões de carbono. Defende que o marketing deve se preocupar com a sustentabilidade devido à sua influência no consumo.
O Design como estratégia de desenvolvimento sustentável na Economia CriativaDaniela Fiuza
Desdobramentos possíveis do Design dentro das premissas da Economia Criativa. Como o Design pode ser uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento sustentável nos diferentes segmentos dessa economia, tema da palestra apresentada dentro do Seintegra Semana Integrada de Design, Goiânia-2015.
Qual é o futuro que estamos desenvolvendo hoje? Como o Design tem colaborado para esses cenários possíveis?
SIA - Planta Sustentável para Indústria Metal-mecânica Marco Coghi
Titulo: SIA - Planta Sustentável para Indústria Metal-mecânica
Alunos:Roberto Vargas Jr.,Andre Buffon Machado,Ederson Luiz Tizian,Alexandre dos Santos,Eduardo barcellos,Mauricio Mugnol,
Cidade: Caxias do Sul
Disciplina: Fundamentos
Turma: GP05
Data:28-08-2012
Hora:20:54
Comentarios:
Publico até ápos a correção
O documento discute o contraste como uma força vital na articulação visual e como uma poderosa ferramenta de expressão. Explica que é necessário ter tanto harmonia quanto contraste em uma composição para intensificar o significado e simplificar a comunicação. Também lista e explica diferentes tipos de contrastes visuais como contraste de cor, claro-escuro, quente-frio e de proporções.
Mudando o paradigma: Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento sus...Daniela Fiuza
O documento apresenta o livro "Economia da Cultura e desenvolvimento sustentável: o caleidoscópio da cultura" da autora Ana Carla Fonseca Reis. O livro discute como a economia criativa pode ser uma estratégia de desenvolvimento sustentável e aborda tópicos como números da cultura, políticas públicas de cultura, instrumentos de intervenção e a relação entre cultura e desenvolvimento.
O documento discute recursos para produção de design sustentável, incluindo: 1) uso de mecanismos de desenvolvimento limpo como energia renovável e eficiência energética; 2) uso de materiais de baixo impacto como não-tóxicos e reciclados; 3) reutilização e transposição do uso de materiais. Exemplos incluem uma van off-road movida a energia híbrida e casas de papelão reciclável.
O documento discute parâmetros para um design sustentável. Ele descreve como o design convencional causou problemas ambientais ao usar recursos de forma não renovável e gerar poluição. O design sustentável pode reduzir esses impactos escolhendo materiais de baixo impacto, priorizando eficiência energética, durabilidade e reutilização em projetos. Parâmetros como escolha de materiais sustentáveis, eficiência energética, qualidade e modulariedade são apresentados.
O documento discute conceitos de design e sustentabilidade. Define design como uma atitude projetual que visa resolver problemas, e traça seu histórico desde a Renascença. Explica que sustentabilidade refere-se à continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Discute também que a sustentabilidade engloba essas quatro dimensões de forma interdisciplinar.
O documento descreve o movimento artístico De Stijl, fundado na Holanda em 1917. Ele tinha como objetivo sintetizar as artes através de uma linguagem abstrata e geométrica baseada em formas planas e cores primárias. Artistas como Piet Mondrian, Theo van Doesburg e Gerrit Rietveld contribuíram para o movimento.
O movimento Futurismo surgiu na Itália em 1909, liderado por Filippo Tomasso Marinetti. Prezava a velocidade, a máquinas, a violência e a modernidade. Artistas como Boccioni, Balla e Carra usaram formas dinâmicas e temas modernos para celebrar a arte do futuro e romper com a arte passada. O Futurismo influenciou o design ao apresentar formas aerodinâmicas inspiradas na tecnologia.
: This article aims to show the biggest environmental problems facing humanity in the contemporary era, to demonstrate the need to replace the current development model for the sustainable development model and to specify the necessary measures to overcome the biggest environmental problems, among which includes education for sustainable development..
Este documento presenta un resumen de tres oraciones sobre la cetosis diabética:
1) La cetosis diabética se caracteriza por hiperglicemia, acidosis metabólica con niveles bajos de bicarbonato y cuerpos cetónicos elevados en sangre y orina.
2) Los factores de riesgo incluyen infecciones, tratamiento inadecuado de la diabetes, y debut de la enfermedad.
3) El tratamiento de elección es la infusión continua intravenosa de insulina regular, con el objetivo de mantener
NHSIQ hosted a meeting of Strategic Clinical Network Cardiac Leads on Wednesday 2nd July in London. Discussions covered making best use of data with NCVIN and NICOR, also the development of a cardiac data dashboard. The group looked at how to integrate local and national SCN priorities. The British Heart Foundation came to talk about the work of national and regional teams including the exciting new resource including ‘innovation in practice’ which supports of evidencing and implementation of good practice case studies.
COMO TORNAR REALIDADE A UTOPIA DO USO RACIONAL DOS RECURSOS DA NATUREZA NO MU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como fazer com que seja realizada a sexta das utopias consideradas, a do uso racional dos recursos da natureza no mundo para acabar com sua devastação. Este artigo demonstra que a exaustão dos recursos naturais e o aquecimento global com a consequente mudança climática global são responsáveis pela devastação da natureza que, por sua vez, contribui para a ocorrência de pandemias as quais podem ameaçar a sobrevivência da espécie humana. Este artigo mostra, também, como evitar a exaustão dos recursos naturais do planeta, a mudança climática catastrófica global e a multiplicação de pandemias. Um fato indiscutível é o de que a humanidade já consome mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Os danos ambientais se caracterizam, também, pelo risco de surgimento de novas pandemias conforme o desmatamento avança em todo o planeta. Estamos agora em um mundo onde novos patógenos surgirão. E é isso que constitui uma gigantesca ameaça para a humanidade. Os danos ambientais produzidos pelo capitalismo não se manifestam apenas no esgotamento dos recursos naturais do planeta Terra e no surgimento de novas pandemias, mas, também, decorre do fato de eles serem responsáveis pelo rápido aumento das temperaturas globais graças ao aquecimento global e consequente mudança climática global que tende a ser catastrófica. É por tudo isto que se torna um imperativo a implantação do modelo de “desenvolvimento sustentável” que se transformou em um elemento chave no movimento global, crucial para encontrar soluções viáveis para resolver os maiores problemas do mundo, se apoiando na tese de que uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz as necessidades da geração atual sem diminuir as possibilidades das gerações futuras de satisfazer as delas.
O documento discute os imensos desafios relacionados aos recursos hídricos no mundo. Apenas 2,5% da água do planeta é doce e disponível para uso humano, mas a demanda por água vem crescendo rapidamente devido ao aumento populacional e da agricultura. Isso pode levar a conflitos por água entre países e dentro dos próprios países. Além disso, a falta de acesso à água potável e saneamento básico causa milhões de mortes a cada ano e é um grande problema de saúde pública
A humanidade utiliza na atualidade 50% da água doce do planeta. Em 40 anos utilizará 80%. A distribuição geográfica da água doce é desigual. Atualmente 1/3 da população mundial vive em regiões onde ela é escassa. O uso da água imprópria para o consumo é responsável por 60% dos doentes do planeta. Metade dos rios do mundo está contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial. Relatório da ONU sobre o uso da água confirma que, sem medidas contra o desperdício e a favor do consumo sustentável, o acesso à água potável e ao saneamento será ainda mais reduzido.
A escassez da água como causa de conflitos internos e internacionais no sécul...Fernando Alcoforado
Este documento discute a escassez global de água e seus impactos. Apenas 0,4% da água doce disponível está em rios e lagos para uso humano. A demanda por água está aumentando devido ao crescimento populacional, mas os recursos hídricos são limitados, levando a potenciais conflitos internos e entre países pelo controle da água. A falta de acesso à água potável causa milhões de mortes a cada ano.
NÃO HÁ MOTIVOS PARA COMEMORAR HOJE O DIA INTERNACIONAL DA MÃE TERRA.pdfFaga1939
Este artigo mostra que a humanidade está perdendo a batalha contra as forças do mal que promovem a devastação do meio ambiente do planeta Terra com a exaustão de seus recursos naturais, a poluição do ar, dos mares, rios e lagos, o surgimento de novas pandemias e o aquecimento global resultante da emissão de gases do efeito estufa para as mais altas camadas da atmosfera terrestre que tende a produzir a mudança climática catastrófica em nosso planeta. É devido a tudo isto que não há motivos para comemorar o Dia Internacional da Terra.
NÃO HÁ MOTIVOS PARA COMEMORAR O DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdfFaga1939
Hoje, é celebrado o Dia Mundial da Água sem que haja motivos para comemorações devido à irracionalidade nas políticas relativas à proteção do meio ambiente natural, entre os quais estão os mananciais e cursos d´água, e a péssima gestão do saneamento básico em inúmeros países do mundo.
O documento discute os objetivos de preservação ambiental. Aborda como as atividades humanas historicamente impactaram o meio ambiente e como o conceito de desenvolvimento sustentável emergiu para promover o crescimento econômico em harmonia com a natureza.
1) A escassez de água e a poluição estão criando uma nova forma de exclusão social chamada "exclusão hídrica", afetando bilhões de pessoas.
2) O acesso à água limpa é essencial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, como reduzir a pobreza e a mortalidade infantil.
3) No Brasil, as desigualdades regionais e de renda resultam em que milhões de pessoas, principalmente os mais pobres, carecem de acesso
O documento discute o conceito de pegada ecológica e como ela pode ser usada para medir o impacto do consumo humano nos recursos naturais. Explica que a pegada ecológica quantifica as áreas necessárias para produzir os recursos e absorver os resíduos de uma população e permite comparar padrões de consumo. Também fornece exemplos de como as atividades humanas como urbanização e poluição afetam o meio ambiente.
O documento discute os impactos do consumo no meio ambiente, incluindo a escassez de recursos naturais como água e florestas devido ao consumo excessivo e desperdício. Ele também aborda problemas como poluição do ar e lixo, e a necessidade de mudar os padrões de consumo para um modelo mais sustentável que atenda às necessidades básicas de todos preservando os recursos para as futuras gerações.
EM DEFESA DE UMA NOVA SOCIEDADE NO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTEFernando Alcoforado
Hoje, 5 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente instituído desde 1972 durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo. Essa data, que foi escolhida para coincidir com a realização dessa conferência, tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população mundial para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis. Nessa Conferência, que ficou conhecida como Conferência de Estocolmo, iniciou-se uma mudança no modo de ver e tratar as questões ambientais ao redor do mundo, além de serem estabelecidos princípios para orientar a política ambiental em todo o planeta. Apesar do grande avanço que representou a Conferência de Estocolmo, não se pode comemorar esta data devido à degradação do meio ambiente em todo o planeta que se registra e a ameaça da mudança climática que pode ocorrer até meados do século XXI e colocar em risco a própria sobrevivência da humanidade.
I) A humanidade faz parte de um universo em evolução e depende de uma Terra saudável para sua sobrevivência; II) A proteção dos recursos naturais e da biodiversidade é um dever de todos; III) O Dia da Terra serve para chamar a atenção para a necessidade da preservação ambiental e da sustentabilidade planetária.
O documento discute os problemas ambientais causados pelo aquecimento global, como a desertificação, escassez de recursos e migração em massa. Também menciona que as seguradoras devem fazer sua parte para promover a sustentabilidade, por exemplo, reduzindo prêmios para clientes com menor impacto ambiental.
O documento descreve a abertura da Campanha da Fraternidade de 2011 na Arquidiocese de Florianópolis, que terá como tema "Fraternidade e Vida no Planeta" e alertará para os problemas ambientais causados pela ação humana que ameaçam a vida no planeta.
O autor argumenta que o Dia Mundial do Meio Ambiente não deve ser comemorado devido à contínua degradação ambiental e ameaça das mudanças climáticas. Ele defende que é necessária uma transição urgente para uma sociedade sustentável global para evitar riscos catastróficos à humanidade e ao planeta.
Dia mundial da Água 2011: Água para as cidades: responder ao desafio urbanoMarilucia Santos
O documento discute os desafios do abastecimento de água nas cidades devido ao rápido crescimento populacional urbano e as mudanças climáticas. Mais da metade da população mundial já vive em cidades, colocando enorme pressão nos sistemas de abastecimento, e projeções indicam que 2/3 da população mundial viverá em áreas de estresse hídrico até 2025. Além disso, mais de 1 bilhão de pessoas ainda não tem acesso à água potável.
1) O documento discute os principais problemas ambientais da era contemporânea, incluindo o esgotamento dos recursos naturais do planeta e as mudanças climáticas;
2) Argumenta que o atual modelo de desenvolvimento é insustentável e precisa ser substituído por um modelo de desenvolvimento sustentável;
3) A educação para o desenvolvimento sustentável é apontada como essencial para superar os problemas ambientais.
Crescimento populacional ppt [modo de compatibilidade]Fabiana Pioker
O documento discute o crescimento populacional humano e suas perspectivas futuras, abordando modelos populacionais, impactos ambientais e a inserção do tema nos currículos de ciências e biologia. Apresenta modelos de crescimento populacional e seus fatores limitantes, além dos impactos do crescimento global atual e das desigualdades entre países. Defende a educação ambiental como forma de promover o desenvolvimento sustentável.
O documento discute a crise global da água e como isso afeta a pobreza, a saúde e o desenvolvimento sustentável. A escassez de água está aumentando devido ao crescimento populacional, mudanças climáticas e poluição, colocando bilhões em risco. Isso cria uma "exclusão hídrica" que precisa ser enfrentada para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio relacionados à água potável e saneamento.
Semelhante a Educação e desenvolvimento sustentável no século xxi (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
Jornada da Sustentabilidade - Encontro ESG - SETCESP
Educação e desenvolvimento sustentável no século xxi
1. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
1
EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO SÉCULO XXI
Fernando Alcoforado
Abstract: This article aims to show the biggest environmental problems facing humanity in the contemporary era, to
demonstrate the need to replace the current development model for the sustainable development model and to specify
the necessary measures to overcome the biggest environmental problems, among which includes education for
sustainable development..
Resumo: Este artigo tem por objetivo mostrar os maiores problemas ambientais enfrentados pela humanidade na era
contemporânea, demonstrar a necessidade de substituição do modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de
desenvolvimento sustentável e especificar as medidas necessárias para superação dos maiores problemas ambientais,
entre as quais se inclui a educação para o desenvolvimento sustentável.
Keywords: Sustainable development. Depletion of natural resources of planet Earth. Global warming.
Environmental education.
Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável. Exaustão dos recursos naturais do planeta Terra. Aquecimento
global. Educação ambiental.
1. Introdução
A humanidade se defronta no século XXI com dois gigantescos problemas: 1) a
exaustão dos recursos naturais do planeta Terra; e, 2) o aquecimento global e a
consequente mudança climática catastrófica. Estes problemas demonstram a
insustentabilidade do modelo de desenvolvimento atual. Os fatos da vida estão
evidenciando cada vez mais a necessidade de que o paradigma que tem norteado o
desenvolvimento da sociedade humana desde a 1ª. Revolução Industrial seja
profundamente modificado. Esta situação evidencia a necessidade de que haja
mudanças no paradigma que tem norteado o processo de desenvolvimento atual porque
ele é o grande responsável pelo comprometimento do meio ambiente de todo o planeta
Terra. Para evitar o futuro catastrófico que se prenuncia para a humanidade resultante da
exaustão dos recursos naturais do planeta Terra e do aquecimento global, é
imprescindível a implementação do modelo de desenvolvimento sustentável, que tem
por objetivo atender as necessidades atuais da população da Terra sem comprometer
seus recursos naturais e o meio ambiente, legando-os às gerações futuras.
Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic
and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft &
Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e
Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento
global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes
do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012) e Energia no Mundo e no Brasil-
Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015). Possui blog na
Internet (http://fernando.alcoforado.zip.net). E-mail: falcoforado@uol.com.br
2. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
2
2. A exaustão dos recursos naturais do planeta Terra
Um fato indiscutível é o de que a humanidade já consome mais recursos naturais do que
o planeta é capaz de repor. O ritmo atual de consumo é uma ameaça para a prosperidade
futura da humanidade. Nos últimos 45 anos, a demanda pelos recursos naturais do
planeta dobrou, devido à elevação do padrão de vida nos países ricos e emergentes e ao
aumento da população mundial. Todos os dados disponíveis apontam no sentido de que
o planeta Terra já está atingindo seus limites no uso de seus recursos naturais. Um
desses dados diz respeito à pegada ecológica que é uma boa forma de dimensionar o
impacto do ser humano no planeta Terra. Sobre a pegada ecológica, é oportuno observar
que é uma metodologia utilizada para medir as quantidades de terra e água (em termos
de hectares globais - gha) que seriam necessárias para sustentar o consumo da
população.
A pegada ecológica é um cálculo do que cada pessoa, cada país e, por fim, a população
mundial consome em recursos naturais. A medição é feita em hectares, e seis categorias
são avaliadas: terras para cultivo, campos de pastagem, florestas, áreas para pesca,
demandas de carbono e terrenos para a construção de prédios. Considerando cinco tipos
de superfície (áreas cultivadas, pastagens, florestas, áreas de pesca e áreas edificadas), o
planeta Terra possui aproximadamente 13,4 bilhões de hectares globais (gha) de terra e
água biologicamente produtivas segundo dados de 2010 da Global Footprint Network e
a pegada ecológica da humanidade atingiu a marca de 2,7 hectares globais (gha) por
pessoa, em 2007, para uma população mundial de 6,7 bilhões de habitantes na mesma
data (segundo a ONU) (Ver o artigo A terra no limite de José Eustáquio Diniz Alves
disponível no website <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/terra-
limite-humanidade-recursos-naturais-planeta-situacao-sustentavel-637804.shtml.>).
Com a pegada ecológica da humanidade de 2,7 hectares globais (gha) por pessoa
significa dizer que para sustentar a população atual na Terra de 7 bilhões de habitantes
seriam necessários 18,9 bilhões de gha (2,7 gha x 7 bilhões de habitantes) que é superior
a 13,4 bilhões de hectares globais (gha) de terra e água biologicamente produtivas da
Terra, fato este que indica que já ultrapassamos a capacidade de regeneração do planeta
no nível médio de consumo mundial atual. Hoje, por conta do atual ritmo de consumo, a
demanda por recursos naturais excede em 41% a capacidade de reposição da Terra. Se a
escalada dessa demanda continuar no ritmo atual, em 2030, com uma população
planetária estimada em 10 bilhões de pessoas, serão necessárias duas Terras para
satisfazê-la. Ressalte-se que, a partir de 2050, quando a população mundial poderá
ultrapassar 10 bilhões de habitantes, o planeta Terra poderá não resistir a tamanha
demanda por recursos naturais.
Atualmente, mais de 80% da população mundial vivem em países que usam mais
recursos do que seus próprios ecossistemas conseguem renovar. Os países capitalistas
centrais (União Europeia, Estados Unidos e Japão), devedores ecológicos, já esgotaram
seus próprios recursos e têm de importá-los. No levantamento da Global Footprint
Network, os japoneses consomem 7,1 vezes mais do que têm e seriam necessárias
quatro Itália para abastecer os italianos. O padrão de consumo dos países desenvolvidos
desorganiza essa balança. Um fato indiscutível é o de que a humanidade já consome
mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor.
3. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
3
O abastecimento de água está ameaçado segundo a ONU (Ver o artigo 2,7 bilhões
podem ficar sem água em 2025, diz ONU. Disponível no website <
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2002/020322_secaml.shtml>. A Organização
das Nações Unidas (ONU) anunciou que mais de 2,7 bilhões de pessoas deverão sofrer
com a falta de água em 2025 se o consumo do planeta continuar nos níveis atuais.
A crise que se aproxima está sendo atribuída à má administração dos recursos hídricos,
ao crescimento populacional e às mudanças climáticas por que passa o planeta.
As áreas sob maior risco de enfrentar a falta de água estão nas regiões semiáridas da
Ásia e da parte da África ao sul do deserto do Saara. No Brasil, existe mais de 45
milhões de habitantes sem acesso à água potável e mais de 90 milhões sem acesso à
rede de esgoto, segundo dados do IBGE em 2004.
Hoje a humanidade utiliza 50% da água doce do planeta. Em 40 anos utilizará 80%. A
distribuição geográfica da água doce é desigual. Atualmente 1/3 da população mundial
vive em regiões onde ela é escassa. O uso da água imprópria para o consumo é
responsável por 60% dos doentes do planeta. Metade dos rios do mundo está
contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial (Ver o artigo Cai do Céu, mas
pode faltar disponível no website <http://veja.abril.com.br/300108/p_086.shtml>). A
água está se convertendo em uma fonte geradora de guerras devido à competição
internacional pelos recursos hídricos. Muitos países constroem grandes represas
desviando a água dos sistemas naturais de drenagem dos rios em prejuízo de outros. Os
principais conflitos pela água no mundo atual envolvem Israel, Jordânia e Palestina pelo
Rio Jordão, Turquia e Síria pelo Rio Eufrates, China e Índia pelo Rio Brahmaputra,
Botswana, Angola e Namíbia pelo Rio Okavango, Etiópia, Uganda, Sudão e Egito pelo Rio
Nilo e Bangladesh e Índia pelo Rio Ganges.
A produção de alimentos está ameaçada porque apenas 12% das terras do planeta são
cultiváveis. Nos últimos 30 anos dobrou o total de terras cultiváveis atingidas por secas
severas devido ao aquecimento global. Na China a cada 2 anos uma área equivalente ao
estado de Sergipe se transforma em deserto. A atividade pesqueira está ameaçada
porque das 200 espécies de peixe com maior interesse comercial, 120 são exploradas
além do nível sustentável. Neste ritmo, o volume de pescado disponível terá diminuído
em mais de 90% até 2050. Estima-se que 40% da área dos oceanos esteja gravemente
degradada pela ação do homem. Nos últimos 50 anos o número de zonas mortas no
oceano cresceu de 10 vezes (Ver o artigo O WWF alerta para o esgotamento dos
recursos naturais disponível no website <http://arquivoetc.blogspot.com.br/2008/11/o-
wwf-alerta-para-o-esgotamento-dos.html>).
Está havendo na atualidade mais extração de petróleo do que a capacidade de repor com
novas descobertas. O crescimento da demanda por petróleo vai superar a oferta global
em 2020 ou 2025, apontando que o mundo vive "o crepúsculo do petróleo", isto é, um
momento de transição entre a abundância e a escassez. Muitos cientistas afirmam que o
petróleo se esgotará por volta de 2070 (Ver o artigo O esgotamento de alguns minérios
disponível no website <http://www.brasilescola.com/geografia/o-esgotamento-alguns-
minerios.htm>). A competição por recursos como o petróleo é, atualmente, a maior
fonte potencial de conflitos mundiais. A disputa pelo petróleo que ainda resta levará a
um estado de guerra permanente, caracterizado pela presença de grandes potências em
suas regiões produtoras.
No passado, as grandes empresas do setor descobriam mais petróleo por ano do que
eram capazes de extrair, o que não acontece mais hoje em dia. (Ver o artigo de Luciana
4. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
4
Brafman Disputa por petróleo leva a estado de guerra permanente disponível no web
site <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1710200520.htm>. Caso os países
capitalistas periféricos copiassem os padrões dos países capitalistas desenvolvidos, a
quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes (Ver o
artigo O que é desenvolvimento sustentável? disponível no website
<http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sust
entavel/>.
Se o ritmo de extração de recursos minerais continuar como está, a humanidade
certamente verá alguns minérios extinguir-se. Nos últimos dois séculos a extração dos
recursos minerais tornou-se mais intensa, retirando volumes cada vez maiores da
natureza. A preocupação é a de que a maioria desses recursos não é renovável, ou seja,
não são repostos pela natureza. Caso os países capitalistas periféricos copiassem os
padrões dos países capitalistas desenvolvidos, a quantidade de recursos minerais
consumida atualmente aumentaria 200 vezes (Ver o artigo O que é desenvolvimento
sustentável? disponível no website
<http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sust
entavel/>. Entre os recursos minerais, o ferro, alumínio e possivelmente o titânio são
abundantes na crosta terrestre cujas reservas podem ser consideradas ilimitadas. No
entanto, os demais minerais não renováveis formados por processos geológicos em
milhões de anos apresentam reservas que se reduzem continuamente sendo tão escassos
e preciosos quanto os combustíveis fósseis (Meadows, Donella, Meadows et alli.
Beyond the limits. Vermont: Chelsea Green Publishing Company, 1992). Os dados
disponíveis sobre as reservas dos recursos minerais apontam no sentido de que o planeta
Terra já está atingindo seus limites.
Estimativa de exaustão de recursos minerais do planeta Terra é apresentada no
artigo Quando os recursos minerais se esgotarão? publicado no website
<http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/quando-recursos-minerais-se-
esgotarao-648952.shtml>, baseado na informação da US Geological Survey, órgão do
governo norte-americano responsável por pesquisas geológicas que cruzou informações
sobre o consumo anual, as reservas minerais disponíveis no planeta e sua previsível
extinção. A estimativa é a seguinte: 1) Platina (uso em materiais cirúrgicos)- Extinção
em 2049; 2) Prata (uso na fabricação de espelhos e talheres)- Extinção em 2016;
3) Cobre (uso em fios e cabos e dutos de ar condicionado)- Extinção em
2027; 4) Antimônio (uso em controles remotos e com outros materiais para aumento
da resistência)- Extinção em 2020; 5) Lítio (uso em baterias de celulares, laptops e
videogames)- Extinção em 2053; 6) Fósforo (uso em fertilizantes agrícolas)- Extinção
em 2149; 7) Urânio (uso na geração de energia elétrica)- Extinção em
2026; 8) Índio (uso em em telas de touchscreen de smartphones e tablets)-Extinção
em 2020; 9) Tantalo (uso em lentes de câmeras fotográficas)- Extinção em
2027; 10) Níquel (uso em ligas metálicas de revestimento, de eletrônicos, como os
celulares)- Extinção em 2064; 11) Estanho (uso no revestimento de ligas metálicas,
como as usadas nas latinhas de refrigerante)- Extinção em 2024; 12) Chumbo (uso
em baterias de carros e caminhões e em soldas e rolamentos)- Extinção
em 2015; 13) Ouro (uso como joias e em microships de computadores)- Extinção em
2043; 14) Zinco (uso para cobrir ligas metálicas, impedindo que a ferrugem destrua
objetos como as moedas)- Extinção em 2041.
5. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
5
Pelo exposto muitos minérios do planeta estão chegando ao fim, o que poderá
interromper o uso de várias tecnologias utilizadas atualmente. Quanto ao petróleo, terá
uma duração de 40 anos de acordo com dados apresentados no website
<http://institutoparacleto.org/2013/05/23/o-futuro-do-petroleo/>. O gás natural dispõe
de reservas que podem garantir sua produção até 60 anos de acordo com o website
<http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-10-paises-com-as-maiores-reservas-
de-gas-natural-do-mundo>. O carvão, por sua vez, tem reservas suficientes para durar
250 anos de acordo com os dados do website
<http://carvaomineral.blogspot.com.br/2006/09/reservas-de-carvo-no-mundo.html>.
O shale gas em exploração recente nos Estados Unidos, que poderia suprir a demanda
doméstica do país por gás natural nos níveis atuais de consumo por mais de 100
anos, é extremamente negativo para o meio ambiente porque gera metade das emissões
de carbono produzidas pelo carvão, além de contaminar os lençóis aquíferos
subterrâneos.
O que acaba de ser descrito sobre a duração das reservas de combustíveis fósseis indica
que, diante da longevidade do carvão, ele poderia ser a fonte de energia a ser utilizada
no futuro quando os demais combustíveis fósseis se exaurirem, fato este que agravaria
ainda mais o efeito estufa na atmosfera. A humanidade precisa tomar consciência da
urgente necessidade da substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis de
energia para evitar o cenário catastrófico da utilização do carvão como fonte de energia,
bem como deve substituir o modelo atual de desenvolvimento pelo desenvolvimento
sustentável, que, por meio da logística reversa, com a reutilização, a recuperação e a
reciclagem de materiais, atingindo assim o chamado ciclo fechado de produção, poderia
adiar a exaustão dos recursos naturais do planeta Terra.
Tudo leva a crer que as guerras do Século XXI terão como fulcro a batalha por recursos
naturais que tendem a não suprir as necessidades humanas. Nosso modelo de
desenvolvimento está atingindo seus limites. Com a falta de recursos naturais
necessários para sua sobrevivência e a ausência de uma governança mundial que seja
capaz de mediar os conflitos, a humanidade tende a uma regressão à barbárie e ao
comportamento cruel. Para evitar este cenário catastrófico, é preciso que todos os
governos de todos os países do mundo celebrem um contrato social planetário que
possibilite o desenvolvimento econômico e social sustentável e o uso racional dos
recursos da natureza em benefício de toda a humanidade.
3. O aquecimento global e a consequente mudança climática catastrófica
O aquecimento global, que era um assunto de interesse exclusivo da comunidade
científica, assume na atualidade uma dimensão muito mais ampla sendo objeto de
preocupação por parte da população mundial e dos governantes em todo o planeta. A
mídia tem contribuído bastante para que a questão do aquecimento global passe a ser
um assunto de interesse geral ao divulgar as mudanças climáticas extremas que vem se
registrando desde a Revolução Industrial na Inglaterra até hoje em várias partes do
mundo, bem como a opinião de inúmeros cientistas e instituições atestando a gravidade
do problema.
O aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão — um aumento da
temperatura média da superfície da Terra que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O
IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas), estabelecido pela ONU
(Organização das Nações Unidas) diz que grande parte do aquecimento observado no
6. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
6
planeta se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa havendo forte
evidência de que o aquecimento global seja devido a atividades humanas. Muitos
meterorologistas e climatólogos consideram provado que a ação humana realmente está
influenciando na ocorrência do fenômeno.
O aquecimento global resulta do efeito estufa provocado pela retenção de calor na baixa
atmosfera da Terra causada pela concentração de gases de diversos tipos. A Terra
recebe radiação emitida pelo Sol que é absorvida pela superfície terrestre aquecendo-a.
Grande parte desta radiação é devolvida para o espaço e a outra parte é absorvida pela
camada de gases que envolve a atmosfera provocando o efeito estufa. É em função deste
fenômeno natural, o efeito estufa, que temos uma temperatura média da Terra na faixa
de 15ºC. Sem este fenômeno, a temperatura média do Planeta seria de -18ºC. A análise
da figura 1 permite constatar que a Terra recebe radiação emitida pelo Sol que é
absorvida pela superfície terrestre aquecendo-a. Grande parte desta radiação é devolvida
para o espaço e a outra parte é absorvida pela camada de gases que envolve a atmosfera
provocando o efeito estufa.
Figura 1- Efeito Estufa
Fonte: Larara, Dakir. Aquecimento Global e Mudanças Climáticas. Curso de Geografia ULBRA –
Canoas, http://www.educacional.com.br.
Para haver equilíbrio climático, o planeta Terra precisa receber a mesma quantidade de
energia que envia de volta para o espaço. Se ocorrer desequilíbrio por algum motivo, o
globo esquenta ou esfria até a temperatura atingir, mais uma vez, a medida exata para a
troca correta de calor. O equilíbrio climático natural foi rompido pela Revolução
Industrial na Inglaterra em 1786. Desde o século XIX, as concentrações de dióxido de
carbono no ar aumentaram 30%, as de metano dobraram e as de óxido nitroso subiram
15%. O aquecimento global é produzido pela atividade humana (antropogênico) no
planeta e também por processos naturais, como a decomposição da matéria orgânica e
as erupções vulcânicas, que produzem dez vezes mais gases que o homem. Por eras, os
processos naturais garantiram sozinhos a manutenção do efeito estufa, sem o qual a vida
não seria possível na Terra. Os gases responsáveis pelo aquecimento global derivados
da atividade humana são produzidos pelos combustíveis fósseis usados nos carros, nas
indústrias e nas termelétricas, pela produção agropecuária e pelas queimadas nas
florestas (Alcoforado, 2010).
7. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
7
A principal evidência do aquecimento global vem das medições de temperatura em
estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados da figura 2 a seguir
mostram que o aumento médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2 ºC durante o século XX.
Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. De 1945 a
1976, houve uma estabilização no incremento da temperatura que fez com que
temporariamente a comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um
arrefecimento na temperatura global.
Figura 2- Temperaturas globais
Fonte: SEED. Energia e mudança do clima global. (www.seed.slb.com)
Devido ao efeito estufa, é provável que os futuros desequilíbrios climáticos sejam
abruptos e catastróficos. Haverá um aumento rápido e destrutivo nas temperaturas
globais a menos que as emissões de carbono sejam cortadas. Se a tendência atual
prosseguir, entre 2020 e 2070, a concentração dos gases-estufa poderá duplicar e a
temperatura média superficial da Terra poderá aumentar de cerca de 4 a 5 graus
Centígrados. Estima-se que, mantido o ritmo de incremento atual das emissões de
gases-estufa, a temperatura média do planeta deverá se elevar dos atuais 15 graus
Centígrados para 16,5 graus, na melhor das hipóteses, e 19,5 graus na pior das hipóteses
no ano 2025. No ano 2100, a temperatura média global atingirá 18 graus, na melhor das
hipóteses, e 29 graus Centígrados na pior das hipóteses. O valor mais provável para a
temperatura média global até o final do século 21 seria de 19 graus Centígrados
(Alcoforado, 2010).
A figura 3, mostra a variações da temperatura na superfície da Terra do ano 1000 ao ano
2000 e suas projeções até 2100. Os valores do ano 1000 a 1860 foram estimados e os de
1860 a 2000 foram baseados em observações globais através de instrumentos.
8. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
8
Figura 3- Variações da temperatura na superfície da Terra: 1000 a 2100
Fonte: Larara, Dakir. Aquecimento Global e Mudanças Climáticas. Curso de Geografia ULBRA –
Canoas, http://www.educacional.com.br.
A figura 4 apresenta o registro passado a partir de 1900 e as projeções da temperatura
média global até 2100.
Figura 4- Temperatura média global e projeções
Fonte:.Revista Veja On-line, Aquecimento Global.
9. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
9
Tudo indica que o nível dos mares poderá se elevar devido ao aumento da temperatura
global. Poderá haver o derretimento das camadas de gelo depositadas nas calotas
polares e nos cumes das grandes cordilheiras. No ano 2050, o nível dos mares poderá se
elevar a 1,17 metros, no ano 2075 a 2,12 metros e no ano 2100 a 3,45 metros fazendo
desaparecer grandes extensões de terras costeiras, ilhas e cidades litorâneas. Um
número maior de furacões arremeteria com o aumento da temperatura global. Alguns
cientistas estão preocupados de que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares
derretam significativamente. Se isso acontecer, poderá haver um aumento do nível das
águas, em muitos metros. A revista Galileu, no. 170, de junho de 2006, publicou o texto
sob o título O aquecimento global e a economia do país no qual informa que se a capa
de gelo da Antártida desaparecer seria uma catástrofe, pois a região guarda em seu
interior gelo suficiente para fazer o nível global dos mares subir em mais de 65 metros
(Alcoforado, 2010).
Tomando-se por base as conclusões de inúmeros estudos relacionados com o
aquecimento global, se nada for feito para reverter suas tendências atuais, suas
consequências são as seguintes:
2 a 4,5 °C é a faixa de elevação que deve sofrer a temperatura média global até o
final deste século.
As calotas polares poderão desaparecer por completo dentro de 100 anos.
Poderá haver diminuição da cobertura de gelo nos polos e nas cordilheiras, aumento
do nível do mar fazendo submergir ilhas e cidades litorâneas e mudanças dos
padrões climáticos que podem influenciar não somente as atividades humanas, mas
também os ecossistemas.
40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a
temperatura suba de 2 a 3 graus.
As florestas tropicais serão substituídas por savanas nas regiões onde houver
redução dos lençóis freáticos.
Cientistas calculam que, quando chegarmos a 2050, milhões de pessoas que vivem
em deltas de rios serão removidas devido a inundações, caso seja mantido o ritmo
atual de aquecimento.
O clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte. Quanto ao resto do mundo a
temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o
planeta.
O aquecimento da Terra e também outros danos ao ambiente estão fazendo com que
a seleção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado há 100
anos.
De 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas,
segundo diferentes hipóteses.
O aumento da temperatura global permite que um ecossistema mude, algumas
espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção)
devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo
outros ecossistemas.
Cerca de 20% a 30% de todas as espécies enfrentarão um "alto risco de extinção"
caso a temperatura média global aumente mais 1,5 a 2,5 graus Celsius em relação
aos níveis de 1990. Isto poderá acontecer até 2050.
10. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
10
O efeito estufa contribuirá para diminuir a precipitação atmosférica em algumas
áreas do planeta fazendo com que nelas ocorram temperaturas mais elevadas e maior
evaporação.
Chuvas devem aumentar em cerca de 20% nas maiores latitudes.
Várias áreas do globo terrestre poderão ficar alagadas por causa da superabundância
de precipitações, resultando em extensas inundações.
2.000 quilômetros quadrados se transformarão em deserto devido à falta de chuvas.
O fluxo dos rios poderá diminuir em 50% ou mais podendo alguns deles secarem
completamente
Importantes lençóis freáticos poderão ficar seriamente reduzidos, fazendo com que
os poços de irrigação sequem.
O excesso de gás carbônico na atmosfera está tornando os oceanos mais ácidos. Isso
enfraquece os corais, viveiros do mar, e os plânctons, base da cadeia alimentar
subaquática.
Os recifes de corais provavelmente sofrerão fortes declínios.
Os mangues salgados e florestas pantaneiras poderão desaparecer com o aumento do
nível dos mares.
Aves migratórias e mamíferos sofrerão à medida que mudarem as zonas de
vegetação no Ártico.
O Ártico, devido ao maior aquecimento relativo, as pequenas ilhas Estados no
Pacífico com o aumento do nível dos mares, a zona ao sul do Saara da África devido
à seca e os deltas de rios densamente povoados na Ásia por causa de cheias sofrerão
bastante com a mudança climática.
A figura 5 a seguir mostra que os países industrializados emitiram a maior parte do CO2
antropogênico (78,8%) de 1900 a 1999.
Figura 5- Países industrializados emitiram a maior parte do CO2 antropogênico
Área proporcional às emissões históricas de CO2 a partir da queima de
combustíveis fósseis (1900-1999)
Fonte: Larara, Dakir. Aquecimento Global e Mudanças Climáticas. Curso de Geografia ULBRA –
Canoas, http://www.educacional.com.br.
11. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
11
Nos últimos tempos, especialmente durante a realização da Conferência Rio+20 de
desenvolvimento sustentável patrocinado pela ONU, surgiram inúmeros ataques à tese
do aquecimento global e seus efeitos sobre o clima do planeta defendida pelo Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU ao questionar seus
relatórios produzidos com a participação de 2.500 cientistas de 131 países, que reúnem
observações, conclusões, previsões e recomendações de alguns milhares de
climatologistas de todo o mundo. O que estamos testemunhando na atualidade é uma
verdadeira guerra midiática em torno da questão das mudanças climáticas catastróficas e
sua relação com as atividades humanas predatórias como a emissão de gases de efeito
estufa.
Sabotar a ciência tornou-se um elemento rotineiro do momento em que vivemos.
Contratar mercenários da ciência é uma prática das grandes corporações responsáveis
pela utilização de combustíveis fósseis para desqualificar as evidências do aquecimento
global. A missão dos céticos e pseudo cientistas é inflar artificialmente as incertezas
associadas às evidências científicas, evitando ou atrasando assim qualquer medida para
a proteção do meio ambiente de graves consequências para a humanidade. Todas as
ciências são vulneráveis a esse tipo de ataque, uma vez que lidar com a incerteza é sua
característica intrínseca. Qualquer estudo está sujeito à crítica, legítima ou não. A
estratégia adotada para enfraquecer até as conclusões científicas mais robustas é
simples, bastando destacar seletivamente as incertezas, atacando os principais estudos
um por um e, o mais importante, ignorando sistematicamente o peso de suas evidências.
Em contraposição à opinião dos céticos e pseudo cientistas, mais de 255 cientistas
integrantes da Academia de Ciências dos Estados Unidos defenderam a teoria das
mudanças climáticas em artigo publicado em 6 de maio de 2010, na revista Science. No
artigo intitulado As Mudanças Climáticas e a Integridade da Ciência, os 255 cientistas
afirmam que "existem provas consistentes de que os seres humanos estão mudando o
clima de uma forma que ameaça nossas sociedades" (Ver o artigo EUA: cientistas
defendem existência das mudanças climáticas publicado no website
<http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4419952-EI238,00-
EUA+cientistas+defendem+existencia+das+mudancas+climaticas.html> e o artigo
Climate Change and the Integrity of Science publicado no website
<http://www.sciencemag.org/content/328/5979/689.full.pdf?sid=967ede4e-da58-4209-
be61-4523bca2cca3>.)
O texto da revista Science também condena os ataques feitos pelos chamados “céticos
do clima" em relação aos especialistas e instituições que alertam tanto para a existência,
quanto para os possíveis efeitos do aquecimento global. Os pesquisadores afirmam que
muitos dos ataques têm sido impulsionados por interesses específicos de grandes
corporações ou dogma e não pelo esforço honesto de oferecer uma teoria alternativa.
Segundo o artigo, o aumento na temperatura do planeta se deve à maior concentração de
gases de efeito estufa na atmosfera, que por sua vez são causados pelas atividades
humanas. Na conclusão do artigo, os climatologistas dizem que a humanidade tem duas
opções: Omitir os dados científicos e confiar na sorte ou atuar de modo rápido para
reduzir a ameaça das mudanças climáticas.
Ressalte-se que a controvérsia sobre a mudança climática se estabelece entre os
cientistas que defendem a tese que o aquecimento global resulta de causas naturais e
aqueles que defendem que ele resulta das atividades humanas. Este é um assunto que se
12. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
12
encontra ainda em debate, na comunidade científica, embora muitos meteorologistas e
climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que
a ação humana tem realmente influenciado a evolução deste fenômeno. A maior parte
da comunidade científica defende a tese de que o aquecimento global é da
responsabilidade do homem. O paradigma das causas naturais da mudança climática
está sendo colocado em xeque pelo novo paradigma que atribui ao homem maior
responsabilidade.
4. Política de desenvolvimento sustentável para evitar a exaustão dos recursos
naturais do planeta Terra
Tradicionalmente, os processos de produção se caracterizam pela utilização de recursos
naturais (matéria prima) na fabricação de produtos para o consumo humano cujos
resíduos resultantes são levados para um aterro sanitário. Esta dinâmica operacional que
pode ser denominada como Economia Linear, que está apresentada na Figura 6 abaixo,
tende a contribuir para a continuada exaustão dos recursos naturais do planeta.
Figura 6- Economia Linear
Diferentemente do modelo de Economia Linear, a Economia Circular se preocupa com
o desenvolvimento sustentável ao buscar a eficiência na fabricação de produtos e ao
reaproveitar os resíduos contribuindo, desta forma, no sentido de evitar a exaustão dos
recursos naturais do planeta. A Economia Circular tem como conceito transformar os
resíduos em insumos para a produção de novos produtos (Figura 7).
Figura 7- Economia Circular
Consumo
Humano
Fabricação
de Produtos
Disposição
Final
(Aterro
Sanitário)
Resíduos
Recursos
Naturais
(Matéria
Prima)
Recursos
Naturais
(Matéria
Prima)
Fabricação
de Produtos
Consumo
Humano
Resíduos
Matéria
Prima
Secundária
13. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
13
Assim como na natureza, na qual os restos de frutas consumidas por animais se
decompõem e viram adubo para as plantas fechando o ciclo, peças de automóveis e
eletrodomésticos usadas, por exemplo, podem ser reprocessadas e reintegradas à cadeia
de produção. Na Figura 7, pode-se constatar que, na Economia Circular, os recursos
naturais, que são utilizados como matérias primas primárias no processo de fabricação,
se transformam em produtos que vão para o consumo humano gerando resíduos sólidos
que, após sua transformação em matéria prima secundária, são usados na fabricação de
produtos e, assim sucessivamente.
Essa nova forma de pensar as cadeias produtivas traz benefícios micro e macro
econômicos, além de estimular a inovação. Os produtos e materiais passam a ser
desenvolvidos para que voltem à cadeia de produção. Com isso, a extração de matéria-
prima diminui e os recursos naturais que entram no ciclo produtivo são utilizados por
mais tempo, preservando o meio ambiente. A necessidade de reciclar e reaproveitar
materiais promove o desenvolvimento de novas relações entre as empresas, que passam
a ser também fornecedoras e consumidoras de materiais que serão reincorporados ao
ciclo produtivo (Nat.Genius. Economia Circular. Publicado no website
<http://www.natgenius.com/EconomiaCircular.aspx>).
Na Economia Circular é aplicada o que se denomina logística reversa que é a área da
logística que trata do retorno de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro
produtivo, conforme está apresentada na Figura 8 a seguir.
Figura 8- Logística reversa
A logística reversa no processo de reciclagem faz com que os materiais retornem a
diferentes centros produtivos em forma de matéria prima. Atividades da administração
da logística reversa preveem o reaproveitamento e remoção de refugo e a administração
14. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
14
de devoluções. Com uma economia circular, onde tudo pode ser reaproveitado, é
possível reduzir a extração de matéria-prima e o descarte de resíduos no meio ambiente.
Para aprimorar e expandir a experiência de fechamento de ciclo é imprescindível que
consumidores, empresas de varejo, indústrias e governo entendam seu papel nesse
processo. Isso significa também mudar a forma de criar e de utilizar os produtos: eles
não serão mais consumidos e descartados, mas utilizados e transformados em novos
produtos. A logística reversa é uma forma de romper com a Economia Linear, onde a
matéria-prima é extraída, transformada em produtos e descartada após o uso.
Adotar os princípios de Economia Circular é fundamental devido à necessidade do ser
humano aproveitar melhor seus recursos naturais para evitar seu esgotamento futuro e
não causar tantos impactos negativos ao meio ambiente. Para atingir seus objetivos, a
Economia Circular se preocupa basicamente com os seguintes temas: 1) Concepção de
produtos utilizando materiais facilmente recicláveis e não perigosos; 2) Leis ambientais
que estimulem o setor; 3) Reintrodução dos resíduos sólidos à cadeia produtiva; e, 4)
Tratamento e reaproveitamento dos resíduos. Inúmeras universidades na Europa já
oferecem graduação em Economia Circular como é o caso da Alemanha que forma
mestres e doutores em Economia Circular, também conhecida como Economia do Lixo
(Portal Resíduos Sólidos. Economia Circular. Publicado no website <
http://www.portalresiduossolidos.com/economia-circular/>).
O Instituto Brasileiro de Altos Estudos de Direito Público informa que, em 2012, cerca
de 62 milhões de toneladas de resíduos sólidos foram produzidos no Brasil. Segundo
dados do Ministério do Meio Ambiente, apenas 2% desse material retornam à cadeia
produtiva. Os resíduos que não são reciclados acabam em lixões (17,8%), aterros
controlados (24,2%) e aterros sanitários (58%). O não reaproveitamento dos resíduos
sólidos custa ao país R$ 8 bilhões por ano. Segundo relatório da Ellen MacArthur
Foundation – organização sem fins lucrativos que estuda e estimula a adoção da
economia circular –, 65 bilhões de toneladas de matéria-prima foram inseridas no
sistema produtivo do mundo todo em 2010. Projeções do instituto indicam que até 2020,
a quantidade subirá para 82 bilhões de toneladas por ano (Instituto Brasileiro de Altos
Estudos de Direito Público. Sustentabilidade: Resíduos sólidos: Economia Circular:
Novo negócio: Embraco. Publicado no website
<http://www.altosestudos.com.br/?p=52902>).
Nat. Genius informa que a implantação da Economia Circular não é uma tarefa que
envolve somente as empresas. É necessário que todos os envolvidos no ciclo de vida de
um produto entendam seu papel nesse novo modelo. Em um mundo onde as relações de
produção e comércio são cada vez mais globalizadas, a necessidade de disseminar o
conceito de Economia Circular se faz cada vez mais presente e em larga escala,
incluindo a população consumidora. A disseminação do conceito de Economia Circular
tem ocorrido em vários países. Entre eles, a China, onde a Economia Circular faz parte
da Lei de Promoção da Produção Limpa, promulgada em 2002. Entre as medidas de
conscientização da população estão a rotulagem ecológica de produtos, a difusão de
informações sobre questões ambientais nos veículos de comunicação e os cursos de
Produção Limpa oferecidos pelas instituições de ensino, que têm o objetivo de formar
profissionais familiarizados com a Economia Circular (Nat.Genius. Economia Circular.
Publicado no website <http://www.natgenius.com/EconomiaCircular.aspx>).
Nat. Genius informa ainda que, no Brasil, foi implantada a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (lei de 2010) que visa garantir a responsabilidade compartilhada pelo
15. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
15
ciclo de vida dos produtos, operação reversa e o acordo setorial. A responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos prevê que todos os agentes do ciclo
produtivo, os consumidores e os serviços públicos tenham atribuições para minimizar o
volume de resíduos sólidos e seus impactos ambientais.
5. Política de desenvolvimento sustentável para combater o aquecimento global
O ano de 2014 foi o mais quente do planeta desde o início dos registros em 1880,
revelou o relatório divulgado pela Agência Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla
em inglês) dos Estados Unidos. Dezembro de 2014 também marcou uma temperatura
média na superfície da Terra e dos oceanos sem precedentes nos últimos 134 anos para
este período do ano. Globalmente, a temperatura média da superfície dos mares foi a
maior da história, 0,57°C acima da média do século XX, enquanto a da superfície da
terra ultrapassou em 1°C esta mesma média. As regiões polares da Terra são locais onde
a mudança climática está tendo impactos visíveis e significativos. O gelo marinho no
Ártico diminuiu drasticamente nos últimos anos. As plataformas de gelo da Antártica
estão se desintegrando e rompendo. A Antártica é a maior massa congelada com 90%
do gelo da Terra. A maior parte do gelo fica na Antártica Oriental que é mais alta, mais
fria e menos propensa a derreter. Na Antártica Ocidental, parte do gelo está em
depressões vulneráveis a derretimento. Dados da Agência Espacial Europeia indicam
que o continente antártico desprendeu 160 bilhões de toneladas métricas de gelo por ano
de 2010 a 2013.
A humanidade se defronta com uma fronteira temporal que não é 2100, mas bem mais
cedo, 2030! Esta data não é arbitrária. Em 2030, viveremos em um planeta que terá
cerca de 9 bilhões de habitantes dos quais dois terços vivendo em uma Terra saturada de
poluição e dejetos já afetada por uma alta sensível de temperaturas. Em 2030, estaremos
entrando em uma fase de penúria em relação ao petróleo e de forte tensão sobre outros
combustíveis fósseis, em um contexto de redução dos recursos naturais e
empobrecimento de terras cultiváveis. A concentração de gás carbônico na atmosfera
que era de 280 ppm (partículas por milhão) em volume no início da era industrial
poderá alcançar no século XXI valores entre 540 e 970 ppm. Este aumento da
concentração de gás carbônico é responsável por 70% do aquecimento global em curso.
O mundo está diante de um desafio que é o de não permitir o aquecimento global no
século XXI superior a dois graus centígrados sem o qual terá que arcar com as
consequências catastróficas resultantes das mudanças climáticas. Para evitar que o
aquecimento global ultrapasse 2 ºC será preciso uma radical descarbonização da
economia mundial. Trata-se de uma tarefa de difícil realização, mas ainda possível.
Neste sentido, o mundo precisa limitar todas as emissões de gás carbônico (CO) a um
trilhão de toneladas.
Um compromisso global objetivando limitar o aumento do aquecimento global a 2 ºC
deverá ser firmado em dezembro deste ano, na Conferência do Clima de Paris, a COP
21. Os estudos do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) da
ONU recomendam a redução de emissões de gases do efeito estufa responsáveis pelo
aquecimento global da ordem de 60% a 70% até meados deste século. Para alcançar este
objetivo terá que haver em todos os países do mundo um gigantesco esforço no sentido
de diminuir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa. Até outubro, os países
16. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
16
apresentaram propostas de corte de emissões, conhecidas como INDCs (da sigla em
inglês Contribuições Pretendidas Nacionalmente Determinadas).
Este objetivo só será alcançado se a COP 21 adotar políticas que contribuam para: 1)
reformar os setores de energia e transportes; 2) promover o uso de fontes energéticas
renováveis; 3) eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da
Convenção; 4) limitar as emissões de gases do efeito estufa no gerenciamento de
resíduos e dos sistemas energéticos; e, 5) proteger florestas e outros sumidouros de
carbono. O esforço da comunidade internacional deve ser concentrado na eliminação ou
redução da emissão dos gases do efeito estufa na atmosfera provocada pelos fatores
apresentados na Figura 9.
Figura 9- Os vilões do efeito estufa
Fonte: Apocalipse Já. Revista Veja, Edição 1961 de 21 de junho de 2006
A eliminação ou redução da emissão dos gases do efeito estufa na atmosfera provocada
pelas usinas termelétricas com o uso de combustíveis fósseis requer sua substituição por
fontes renováveis de energia (solar, eólica e biomassa) e, em última instância por usinas
nucleares. O desmatamento deve ser combatido com uma fiscalização adequada de
áreas florestais e com a punição exemplar de seus responsáveis. Deve-se incentivar a
substituição do óleo diesel utilizado na agricultura pelo biodiesel, a redução do tamanho
da população bovina responsável pela emissão de metano para a atmosfera, a
substituição do óleo combustível utilizado pela indústria pelo gás natural menos
poluente, o uso do etanol pelos automóveis em substituição à gasolina e a fabricação de
carros elétricos em substituição aos veículos movidos com combustíveis fósseis. Deve-
se promover a substituição do GLP utilizado nas residências e no comércio pelo gás
natural menos poluente. A emissão de gases do efeito estufa resultante da decomposição
do lixo pode ser evitada com o uso do metano produzido nos aterros sanitários na
geração de energia elétrica, bem como na produção de adubo. Nas refinarias, deveria
haver um esforço no sentido de reduzir a produção de derivados de petróleo
paralelamente à adoção de medidas voltadas para a redução do consumo de derivados
17. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
17
de petróleo. As refinarias deveriam estar voltadas fundamentalmente para a produção de
derivados de petróleo de uso mais nobre, isto é, como matéria prima industrial.
Portanto, para eliminar ou reduzir as emissões de gases do efeito estufa e impedir as
mudanças climáticas catastróficas em nosso planeta, urge diminuir o consumo de
petróleo com a adoção de políticas visando a execução de programas que contribuam
para sua substituição por outros recursos energéticos. Neste sentido, é preciso efetuar a:
1) geração de energia elétrica com o uso de fontes renováveis de energia (solar, eólica e
biomassa); 2) substituição da gasolina pelo etanol e do diesel pelo biodiesel em curto
prazo no setor de transporte; 3) substituição da gasolina e do óleo diesel pelo hidrogênio
a médio e longo prazo no setor de transporte; 4) substituição do óleo combustível pelo
gás natural e biomassa na indústria; 5) substituição do carvão mineral pelo gás natural
na indústria; 6) substituição do óleo diesel pela biomassa e gás natural no setor
energético; e, 7) substituição do GLP pelo gás natural no setor residencial e de serviços.
Adicionalmente, é imprescindível a adoção de políticas energéticas visando a execução
de programas que contribuam para redução do consumo de petróleo através de ações de
economia de energia. As políticas de economia de energia consistiriam no seguinte: 1)
produzir vapor e eletricidade na indústria com o uso de sistemas de cogeração; 2)
incentivar as montadoras de automóveis e caminhões no sentido de elevar a eficiência
dos veículos automotores para reduzir o consumo de combustíveis; 3) expandir os
sistemas ferroviários e hidroviários para o transporte de carga em substituição aos
caminhões; 4) expandir o sistema de transporte coletivo, sobretudo o transporte de
massa de alta capacidade como o metrô ou VLT para reduzir o uso de automóveis nas
cidades; 5) restringir o uso de automóveis nos centros e em outras áreas das cidades; 6)
incentivar a fabricação de máquinas e equipamentos de maior eficiência para
economizar energia e de veículos elétricos; e, 7) utilizar derivados de petróleo
principalmente para fins não energéticos, sobretudo como matéria prima industrial.
Recentemente, encontro realizado em Lima no Peru delineou os elementos principais do
próximo acordo global do clima, a ser assinado em Paris em dezembro deste ano. O
texto final, "Chamamento de Lima para a Ação sobre o Clima", aponta os elementos
principais do próximo acordo global do clima visando a redução de emissões de gases
de efeito-estufa no período pós-2030. Espera-se que, em Paris, o mundo chegue,
finalmente, a um acordo. O objetivo é evitar que o aumento da temperatura média do
planeta não ultrapasse 2ºC fazendo as emissões de carbono deixarem de crescer nos
próximos cinco ou dez anos e levá-las a zero em 2100. Além da redução dos gases do
efeito estufa, espera-se que em Paris seja dado início à formulação de uma nova ordem
mundial, uma nova civilização, a ser edificada que contribua para organizar as relações
entre os homens na face da Terra, bem como suas relações com a natureza.
6. Política de educação para o desenvolvimento sustentável
A educação para o desenvolvimento sustentável (EDS) é uma dimensão particularmente
importante da educação de qualidade. Ela fornece às pessoas de todos os níveis
educacionais as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para
transmitir valores indispensáveis para o comportamento e para práticas que conduzem
ao desenvolvimento sustentável. A educação para o desenvolvimento sustentável
permite a todo ser humano adquirir conhecimento, habilidades, atitudes e valores
18. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
18
necessários para formar um futuro sustentável nos planos local e global. A escala e a
diversidade de seus recursos naturais fazem do Brasil um país de importância-chave em
termos da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável.
É fundamental preparar cidadãos para se adaptarem a um ambiente físico mutável e para
abolir padrões de produção e de consumo insustentáveis como os que acontecem no
momento. A EDS deve ser fortalecida e promovida em todos os níveis e em todos os
contextos educativos ao longo da vida dos cidadãos. Isso exige a integração da educação
para o desenvolvimento sustentável nas políticas educacionais e nas práticas nacionais
relevantes de educação, demanda o desenvolvimento de mecanismos eficazes para
vincular os objetivos do aumento do mercado de trabalho verde a programas educativos,
especialmente por meio da educação técnica e profissional e do treinamento vocacional
e exige a reforma formal e não formal dos sistemas educacionais, a fim de preparar
homens e mulheres para o mercado de trabalho verde e retreinar a força de trabalho
existente.
A Assembleia Geral das Nações Unidas a proclamou a Década Internacional da
Educação para o Desenvolvimento Sustentável para o período 2005-2014. A proposta
foi aprovada em dezembro de 2002, durante sua 57ª Sessão. A UNESCO é a agência
líder da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (DEDS) para
estabelecer padrões de qualidade para a educação voltada para o desenvolvimento
sustentável. Seu principal objetivo é o de integrar os princípios, os valores e as práticas
do desenvolvimento sustentável a todos os aspectos da educação e da aprendizagem. A
educação para o futuro sustentável significa incluir questões-chave sobre o
desenvolvimento sustentável no ensino e na aprendizagem como, por exemplo,
mudança climática, redução de riscos de desastres, biodiversidade, redução da pobreza e
consumo sustentável. Também requer métodos participativos de ensino e aprendizagem
para motivar e empoderar alunos a mudar seus comportamentos e tomar atitude em
favor do desenvolvimento sustentável. A Educação para o Desenvolvimento Sustentável
promove competências como pensamento crítico, reflexão sobre cenários futuros e
tomadas de decisão de forma colaborativa.
Isso requer mudanças profundas no modo que a educação é frequentemente praticada
hoje. Esse esforço educacional irá incentivar mudanças de comportamento que virão a
gerar um futuro mais sustentável em termos da integridade ambiental, da viabilidade
econômica e de uma sociedade justa para as gerações presentes e futuras. Isso
representa uma nova visão da educação capaz de ajudar pessoas de todas as idades a
entender melhor o mundo em que vivem, tratando da complexidade e do
interrelacionamento de problemas tais como pobreza, consumo predatório, degradação
ambiental, deterioração urbana, saúde, conflitos e violação dos direitos humanos, que
hoje ameaçam nosso futuro.
O desenvolvimento sustentável só será vitorioso se contar com a compreensão e a
responsabilidade compartilhada de diferentes gerações. A UNESCO é a Agência do
Sistema ONU incumbida de dar seguimento ao Capítulo 36 da Agenda 21, que trata da
educação ambiental em todos os níveis, da formação de educadores e da informação ao
público. Para alcançar um futuro sustentável no planeta Terra, é necessário fomentar,
entre a população, a consciência da importância do meio ambiente. Uma das formas de
as pessoas adquirirem esta consciência, os conhecimentos e habilidades necessárias à
melhoria de sua qualidade de vida se dá por meio da Educação Ambiental (EA)
19. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
19
que não deve ser realizada somente nas escolas. Seus veículos devem ser a educação
formal e não formal e os meios de comunicação de massa.
Uma sociedade estruturada com base no desenvolvimento sustentável é uma sociedade
educada em todas as suas dimensões. Investir em educação é fundamental para alcançar
o desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza, a equidade e a inclusão social.
A educação detém a chave para a produtividade e para o crescimento sustentável, além
de melhorar os níveis de saúde e de nutrição, de renda e de meios de subsistência,
criando uma condição ideal para o alcance de todos os Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio (ODM) e as metas do Compromisso da Educação para Todos (EPT).
Nenhum país jamais elevou seu nível de desenvolvimento humano sem constante
investimento em educação.
A educação ambiental deve ser uma política pública prioritária na busca pelo
desenvolvimento sustentável, por ser uma das opções mais baratas e fáceis de ser
efetivada, em consonância com um dos principais princípios ambientais que é o da
precaução ou prevenção. O Desenvolvimento Sustentável é um processo no qual as
políticas econômicas, fiscais, comerciais, energéticas, agrícolas e industriais são
organizadas para produzir um desenvolvimento econômico, social e ecologicamente
sustentável. O Desenvolvimento Sustentável implica um novo conceito de crescimento
econômico, que propõe justiça e oportunidade para todas as pessoas do mundo e não só
para uns poucos privilegiados, sem destruir ainda mais os recursos naturais finitos do
mundo nem colocar em dúvida a capacidade de sustentabilidade da Terra.
A educação ambiental objetiva à formação da personalidade despertando a consciência
ecológica em crianças e jovens, além dos adultos, para valorizar e preservar a natureza,
porquanto, de acordo com princípios comumente aceitos, para que se possa prevenir de
maneira adequada, necessário é conscientizar e educar. A educação ambiental é um dos
mecanismos privilegiados para a preservação e conservação da natureza, ensino que há
de ser obrigatório desde a pré-escola, passando pelas escolas de 1° e 2° grau,
especialmente na zona rural, prosseguindo nos cursos superiores.
A partir da Constituição da República Federativa do Brasil, o conceito do
desenvolvimento sustentável, ganhou força, de acordo com a previsão contida no caput,
do art. 225, ao prever que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para
as presentes e futuras gerações. No parágrafo primeiro, inciso VI, do artigo citado,
existe a previsão de determinar ao Poder Público a promoção da educação ambiental em
todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio
ambiente.
BIBLIOGRAFIA
ALCOFORADO, Fernando. Aquecimento global e catástrofe planetária. Santa Cruz do
Rio Pardo: Viena Gráfica e Editora, 2010.
ALVES, José Eustáquio Diniz Alves. A terra no limite. Disponível no
website <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/terra-limite-
humanidade-recursos-naturais-planeta-situacao-sustentavel-637804.shtml.>.
20. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
20
BBC BRASIL. 2,7 bilhões podem ficar sem água em 2025, diz ONU. Disponível no
website < http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2002/020322_secaml.shtml>.
BRAFMAN, Luciana. Disputa por petróleo leva a estado de guerra permanente.
Disponível no web site <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1710200520.htm>.
BRASIL ESCOLA. O esgotamento de alguns minérios. Disponível no website
<http://www.brasilescola.com/geografia/o-esgotamento-alguns-minerios.htm>).
COLUNAS DO BLOG DO RIGON. O WWF alerta para o esgotamento dos recursos
naturais. Disponível no website <http://arquivoetc.blogspot.com.br/2008/11/o-wwf-
alerta-para-o-esgotamento-dos.html>).
INSTITUTO BRASILEIRO DE ALTOS ESTUDOS DE DIREITO PÚBLICO.
Sustentabilidade: Resíduos sólidos: Economia Circular: Novo negócio: Embraco.
Disponível no website <http://www.altosestudos.com.br/?p=52902>).
LARARA, Dakir. Aquecimento Global e Mudanças Climáticas. Curso de Geografia
ULBRA – Canoas, http://www.educacional.com.br.
MEADOWS, Donella et alli. Beyond the limits. Vermont: Chelsea Green Publishing,
1992.
NAT.GENIUS. Economia Circular. Disponível no website
<http://www.natgenius.com/EconomiaCircular.aspx>).
PLANETA SUSTENTÁVEL. Cai do Céu, mas pode faltar. Disponível no website
<http://veja.abril.com.br/300108/p_086.shtml>).
________________________. Quando os recursos minerais se esgotarão?. Disponível
no website <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/quando-recursos-
minerais-se-esgotarao-648952.shtml>.
PORTAL RESÍDUOS SÓLIDOS. Economia Circular. Disponível no website <
http://www.portalresiduossolidos.com/economia-circular/>.
SCIENCE. Climate Change and the Integrity of Science. Disponível no website
<http://www.sciencemag.org/content/328/5979/689.full.pdf?sid=967ede4e-da58-4209-
be61-4523bca2cca3>.
SEED. Energia e mudança do clima global. Disponível no website
<www.seed.slb.com>.
TERRA.COM. EUA: cientistas defendem existência das mudanças climáticas.
Disponível no website <http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4419952-
EI238,00-EUA+cientistas+defendem+existencia+das+mudancas+climaticas.html>.
REVISTA VEJA. Apocalipse Já. Edição 1961 de 21 de junho de 2006.
21. FACULDADE AGES - IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional
e educação para a paz. Conferência proferida em 21/11/2015
21
VEJA On-line, Aquecimento Global. Disponível no website
<http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/aquecimento_global/>.
WWF BRASIL. O que é desenvolvimento sustentável?. Disponível no website
<http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sust
entavel/>.