1) A educação ambiental surgiu na década de 1970 como resposta aos problemas crescentes de degradação ambiental causados pelo modelo econômico de crescimento baseado no consumismo e no uso intensivo de recursos naturais.
2) Grandes acidentes ambientais entre 1952 e 1988, como os de Minamata, Londres, Bhopal e Chernobyl, mobilizaram a opinião pública sobre a necessidade de maior cuidado com o meio ambiente.
3) A Conferência de Estocolmo de 1972 foi o primeiro grande encontro internacional a recon
O documento discute as causas da crise ambiental atual, argumentando que ela está relacionada a um modelo de desenvolvimento predatório que explora tanto o homem quanto a natureza. Esse modelo se baseia em um paradigma filosófico-científico dominante desde a modernidade que vê a natureza como infinita e a serviço do progresso e crescimento econômico, levando a atitudes de dominação sobre o meio ambiente. A crise ambiental ameaça a vida no planeta e está profundamente ligada a problemas sociais como desigualdade e pobre
O documento discute os modelos de desenvolvimento hegemônicos, o mito do desenvolvimento sustentável e as distorções causadas pelo consumismo. Apresenta uma definição de sustentabilidade baseada em justiça ambiental e distribuição ética dos recursos entre as sociedades. Convida à reflexão crítica sobre os hábitos de consumo e a desigualdade global na apropriação dos recursos naturais.
O documento discute os processos ambientais ao longo do tempo e do espaço, desde a formação do universo há bilhões de anos até a evolução humana. Aborda também os conceitos de apropriação e disposição de recursos naturais, limites do crescimento e distribuição relacionados à crise ambiental atual.
Ambiente e sociedade desenvolvimento sustentável filosofia 11ºmluisavalente
Este documento discute os principais impactos humanos no meio ambiente, incluindo poluição, aquecimento global, esgotamento de recursos naturais e a necessidade de desenvolvimento sustentável. Aborda também as desigualdades na distribuição da riqueza e o papel de organizações internacionais como a ONU e a União Europeia na promoção do desenvolvimento sustentável.
O documento discute a questão ambiental, abordando:
1) Como o modelo de desenvolvimento atual, baseado na industrialização e exploração intensiva dos recursos naturais, levou a uma crise ambiental global.
2) A necessidade de novas atitudes e valores na relação entre sociedade e meio ambiente.
3) A importância da educação ambiental para promover a conscientização sobre os impactos das ações humanas.
O documento discute a crise ambiental global, o desenvolvimento sustentável e a ecoeconomia. Ele descreve como as conferências internacionais abordaram essas questões e traçaram planos de ação, mas alguns países ainda não adotam medidas suficientes. Também ressalta a dificuldade de mudar os modelos econômicos focados no curto prazo em vez de práticas sustentáveis de longo prazo.
Resenha crise ambiental ou civilizatória e capitalismo e crise ambiental.lenilson marinho barbosa
Os dois textos discutem como os problemas ambientais são consequências do modelo de desenvolvimento capitalista sem limites, onde o crescimento econômico ocorre às custas da degradação ambiental. A crise ambiental reflete uma crise civilizatória causada pelo capitalismo que explora sem limites os recursos naturais e as minorias sociais. Além disso, o crescimento ilimitado da produção capitalista é a causa da poluição e depredação sem limites que pode levar ao fim da vida humana em um planeta esgotado.
EM DEFESA DE UMA NOVA SOCIEDADE NO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTEFernando Alcoforado
Hoje, 5 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente instituído desde 1972 durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo. Essa data, que foi escolhida para coincidir com a realização dessa conferência, tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população mundial para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis. Nessa Conferência, que ficou conhecida como Conferência de Estocolmo, iniciou-se uma mudança no modo de ver e tratar as questões ambientais ao redor do mundo, além de serem estabelecidos princípios para orientar a política ambiental em todo o planeta. Apesar do grande avanço que representou a Conferência de Estocolmo, não se pode comemorar esta data devido à degradação do meio ambiente em todo o planeta que se registra e a ameaça da mudança climática que pode ocorrer até meados do século XXI e colocar em risco a própria sobrevivência da humanidade.
O documento discute as causas da crise ambiental atual, argumentando que ela está relacionada a um modelo de desenvolvimento predatório que explora tanto o homem quanto a natureza. Esse modelo se baseia em um paradigma filosófico-científico dominante desde a modernidade que vê a natureza como infinita e a serviço do progresso e crescimento econômico, levando a atitudes de dominação sobre o meio ambiente. A crise ambiental ameaça a vida no planeta e está profundamente ligada a problemas sociais como desigualdade e pobre
O documento discute os modelos de desenvolvimento hegemônicos, o mito do desenvolvimento sustentável e as distorções causadas pelo consumismo. Apresenta uma definição de sustentabilidade baseada em justiça ambiental e distribuição ética dos recursos entre as sociedades. Convida à reflexão crítica sobre os hábitos de consumo e a desigualdade global na apropriação dos recursos naturais.
O documento discute os processos ambientais ao longo do tempo e do espaço, desde a formação do universo há bilhões de anos até a evolução humana. Aborda também os conceitos de apropriação e disposição de recursos naturais, limites do crescimento e distribuição relacionados à crise ambiental atual.
Ambiente e sociedade desenvolvimento sustentável filosofia 11ºmluisavalente
Este documento discute os principais impactos humanos no meio ambiente, incluindo poluição, aquecimento global, esgotamento de recursos naturais e a necessidade de desenvolvimento sustentável. Aborda também as desigualdades na distribuição da riqueza e o papel de organizações internacionais como a ONU e a União Europeia na promoção do desenvolvimento sustentável.
O documento discute a questão ambiental, abordando:
1) Como o modelo de desenvolvimento atual, baseado na industrialização e exploração intensiva dos recursos naturais, levou a uma crise ambiental global.
2) A necessidade de novas atitudes e valores na relação entre sociedade e meio ambiente.
3) A importância da educação ambiental para promover a conscientização sobre os impactos das ações humanas.
O documento discute a crise ambiental global, o desenvolvimento sustentável e a ecoeconomia. Ele descreve como as conferências internacionais abordaram essas questões e traçaram planos de ação, mas alguns países ainda não adotam medidas suficientes. Também ressalta a dificuldade de mudar os modelos econômicos focados no curto prazo em vez de práticas sustentáveis de longo prazo.
Resenha crise ambiental ou civilizatória e capitalismo e crise ambiental.lenilson marinho barbosa
Os dois textos discutem como os problemas ambientais são consequências do modelo de desenvolvimento capitalista sem limites, onde o crescimento econômico ocorre às custas da degradação ambiental. A crise ambiental reflete uma crise civilizatória causada pelo capitalismo que explora sem limites os recursos naturais e as minorias sociais. Além disso, o crescimento ilimitado da produção capitalista é a causa da poluição e depredação sem limites que pode levar ao fim da vida humana em um planeta esgotado.
EM DEFESA DE UMA NOVA SOCIEDADE NO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTEFernando Alcoforado
Hoje, 5 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente instituído desde 1972 durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo. Essa data, que foi escolhida para coincidir com a realização dessa conferência, tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população mundial para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis. Nessa Conferência, que ficou conhecida como Conferência de Estocolmo, iniciou-se uma mudança no modo de ver e tratar as questões ambientais ao redor do mundo, além de serem estabelecidos princípios para orientar a política ambiental em todo o planeta. Apesar do grande avanço que representou a Conferência de Estocolmo, não se pode comemorar esta data devido à degradação do meio ambiente em todo o planeta que se registra e a ameaça da mudança climática que pode ocorrer até meados do século XXI e colocar em risco a própria sobrevivência da humanidade.
O documento discute a relação entre sociologia e meio ambiente, abordando temas como segurança alimentar, soberania alimentar, agricultura familiar, modernização ecológica e justiça ambiental no Brasil. Destaca que a preocupação com a degradação ambiental levou ao fortalecimento dos movimentos socioambientais e à constatação de que o desenvolvimento capitalista utiliza tecnologias predatórias.
O autor argumenta que o Dia Mundial do Meio Ambiente não deve ser comemorado devido à contínua degradação ambiental e ameaça das mudanças climáticas. Ele defende que é necessária uma transição urgente para uma sociedade sustentável global para evitar riscos catastróficos à humanidade e ao planeta.
Este documento discute as visões do ambientalismo radical. Afirma que o ambientalismo é usado como um "cavalo de Troia" para promover uma agenda socialista e limitar o desenvolvimento agrícola no Brasil, apesar de o país já ter grandes áreas protegidas. Também questiona as premissas do aquecimento global e promove uma visão de que os recursos naturais devem ser explorados.
I) A humanidade faz parte de um universo em evolução e depende de uma Terra saudável para sua sobrevivência; II) A proteção do meio ambiente é um dever para assegurar a vitalidade da Terra e o bem-estar das gerações futuras.
Populacao, desenvolvimento economico e meio ambienteIone Rocha
O documento discute a relação entre população, desenvolvimento econômico e meio ambiente. Apresenta teorias sobre crescimento populacional e seu impacto no meio ambiente. Discute o caso da cidade de Cubatão que sofreu severa poluição devido à industrialização descontrolada, afetando a saúde da população.
1. O documento discute a importância do desenvolvimento sustentável, abordando suas origens e conceitos-chave, como o tripé do desenvolvimento sustentável e a definição de desenvolvimento sustentável apresentada no Relatório Brundtland de 1987.
2. Também resume as principais conferências sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável realizadas pelas Nações Unidas, como a Eco-92 no Rio de Janeiro em 1992 e a Rio+20 em 2012.
3. Apresenta os três pilares do desenvolvimento sustentável - econômico, social e ambient
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, começando com seu surgimento a partir de estudos da ONU sobre mudanças climáticas na década de 1970. Ele resume o relatório Brundtland de 1987, que definiu desenvolvimento sustentável como "atender as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades". Também discute outros documentos importantes como a Agenda 21 e a Carta da Terra, que trataram da necessidade de equilíbrio entre desenvolvimento econômico, social e
O futuro do planeta uma questão de ética e educaçãobabins
Este documento discute dois grandes desafios para a humanidade: segurança alimentar e mudanças climáticas. A industrialização da agricultura e pecuária levou a problemas ambientais e de saúde pública. As mudanças climáticas, particularmente o aquecimento global, ameaçam a sobrevivência humana, sendo causadas principalmente pelas emissões de gases do efeito estufa desde a Revolução Industrial. Uma mudança de atitude individual e coletiva através da ética e educação é necessária para enfrentar esses problemas.
Sustentabilidade - Recursos naturais e valores ambientaisCarlos Elson Cunha
O documento discute dois paradigmas sociais opostos sobre atitudes em relação ao meio ambiente e explora a evolução dos paradigmas ambientais ao longo do tempo, incluindo quatro paradigmas principais e cinco sistemas de valores. Também discute a importância do desenvolvimento sustentável e a definição apresentada no Relatório Brundtland.
Aula 5 Aula de "homem, sociedade e meio ambiente"Matheus Yuri
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, desde sua origem nos anos 1970 até sua definição oficial no Relatório Brundtland de 1987. O desenvolvimento sustentável busca um equilíbrio entre eficiência econômica, social e ambiental, de modo a atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer as futuras.
O documento resume as principais correntes do movimento ambientalista, incluindo conservacionistas, ativistas, culto à vida silvestre, ecoeficiência, ecologismo dos pobres, justiça ambiental e ecossocialismo. Ele descreve as origens e principais ideias de cada corrente, bem como exemplos de organizações e leis relacionadas a cada uma.
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável conhecimentos gerais - história...História Pensante
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável e uso sustentável de recursos ambientais de acordo com a lei brasileira. Ele também aborda os desafios atuais do desenvolvimento sustentável no Brasil, como desmatamento e poluição.
1) O documento discute a complexidade do desafio da sustentabilidade, incluindo os limites do crescimento econômico e a necessidade de equilíbrio ambiental, social e econômico.
2) Ele traça a evolução do pensamento sobre sustentabilidade desde Rachel Carson até a Comissão Brundtland, enfatizando a crescente conscientização dos impactos humanos no meio ambiente.
3) O documento argumenta que a educação é fundamental para promover padrões de desenvolvimento sustentável.
1) A Terra está enfrentando a maior taxa de extinção de espécies desde a extinção dos dinossauros devido às ações humanas como mudanças climáticas, desmatamento e poluição.
2) Desde 1970, populações de animais marinhos e de água doce diminuíram 40-75% e humanos impactaram negativamente 83% da terra.
3) É necessária uma transição urgente para uma sociedade sustentável para evitar a extinção em massa e ameaças como aquecimento global.
O documento discute a importância da sustentabilidade para a sobrevivência da humanidade e do planeta. Apresenta os objetivos da Carta da Terra de proteger os ecossistemas, erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável. Discute também os impactos negativos do atual sistema econômico e as ameaças das mudanças climáticas à vida no planeta.
Conferência Itaú Securities e Conferência Merrill Lynch - Maio e Junho de 2007AES Eletropaulo
O documento apresenta a composição acionária da AES Eletropaulo, destacando que a AES Holdings Brasil Ltda detém 50,01% das ações da empresa. Também fornece informações sobre a área de concessão da Eletropaulo, seus indicadores operacionais e financeiros, além de comparar seu desempenho com outras distribuidoras de energia elétrica no Brasil.
A CPFL Energia é a maior empresa de distribuição e comercialização de energia elétrica do Brasil, atuando nas regiões Sudeste e Sul. A empresa possui um portfólio diversificado de ativos de geração, distribuição e comercialização de energia, com concessões de longo prazo. Nos últimos anos, a CPFL vem promovendo aquisições para expansão de suas operações e busca novas oportunidades de crescimento orgânico e inorgânico.
Brief presentation that I gave at the Bay Area AID (Association for India's Development) chapter after coming from the AID annual conference.
http://www.aidindia.org
This document provides information about the Miller New Venture Challenge competition. It outlines the key dates and stages of the competition including the Big Idea competition in October, Business Model competition in January, and final event in April. It details the cash prizes for 1st, 2nd, and 3rd place winners. It encourages applying and lists resources for applying including an upcoming workshop and mentoring opportunities.
Este documento fornece uma introdução aos Estudos Culturais, discutindo seu histórico, principais representantes e métodos. Os Estudos Culturais surgiram na Universidade de Birmingham na Inglaterra e se espalharam rapidamente pelo mundo. Raymond Williams, Richard Hoggart e Edward P. Thompson são considerados pioneiros da área. Os Estudos Culturais enfatizam a análise da subjetividade produzida culturalmente e do papel ideológico da mídia na sociedade.
O documento apresenta os resultados financeiros do Paraná Banco no 3T11. O lucro líquido ajustado foi de R$23,5 milhões, influenciado pela menor contribuição do segmento de seguros e pelo aumento das despesas com comissões. A carteira de crédito cresceu 20,6% em relação ao 3T10, atingindo R$1,85 bilhões, com 95,8% dos empréstimos classificados entre AA e C. Os índices de qualidade da carteira se mantiveram estáveis.
O documento discute a relação entre sociologia e meio ambiente, abordando temas como segurança alimentar, soberania alimentar, agricultura familiar, modernização ecológica e justiça ambiental no Brasil. Destaca que a preocupação com a degradação ambiental levou ao fortalecimento dos movimentos socioambientais e à constatação de que o desenvolvimento capitalista utiliza tecnologias predatórias.
O autor argumenta que o Dia Mundial do Meio Ambiente não deve ser comemorado devido à contínua degradação ambiental e ameaça das mudanças climáticas. Ele defende que é necessária uma transição urgente para uma sociedade sustentável global para evitar riscos catastróficos à humanidade e ao planeta.
Este documento discute as visões do ambientalismo radical. Afirma que o ambientalismo é usado como um "cavalo de Troia" para promover uma agenda socialista e limitar o desenvolvimento agrícola no Brasil, apesar de o país já ter grandes áreas protegidas. Também questiona as premissas do aquecimento global e promove uma visão de que os recursos naturais devem ser explorados.
I) A humanidade faz parte de um universo em evolução e depende de uma Terra saudável para sua sobrevivência; II) A proteção do meio ambiente é um dever para assegurar a vitalidade da Terra e o bem-estar das gerações futuras.
Populacao, desenvolvimento economico e meio ambienteIone Rocha
O documento discute a relação entre população, desenvolvimento econômico e meio ambiente. Apresenta teorias sobre crescimento populacional e seu impacto no meio ambiente. Discute o caso da cidade de Cubatão que sofreu severa poluição devido à industrialização descontrolada, afetando a saúde da população.
1. O documento discute a importância do desenvolvimento sustentável, abordando suas origens e conceitos-chave, como o tripé do desenvolvimento sustentável e a definição de desenvolvimento sustentável apresentada no Relatório Brundtland de 1987.
2. Também resume as principais conferências sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável realizadas pelas Nações Unidas, como a Eco-92 no Rio de Janeiro em 1992 e a Rio+20 em 2012.
3. Apresenta os três pilares do desenvolvimento sustentável - econômico, social e ambient
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, começando com seu surgimento a partir de estudos da ONU sobre mudanças climáticas na década de 1970. Ele resume o relatório Brundtland de 1987, que definiu desenvolvimento sustentável como "atender as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades". Também discute outros documentos importantes como a Agenda 21 e a Carta da Terra, que trataram da necessidade de equilíbrio entre desenvolvimento econômico, social e
O futuro do planeta uma questão de ética e educaçãobabins
Este documento discute dois grandes desafios para a humanidade: segurança alimentar e mudanças climáticas. A industrialização da agricultura e pecuária levou a problemas ambientais e de saúde pública. As mudanças climáticas, particularmente o aquecimento global, ameaçam a sobrevivência humana, sendo causadas principalmente pelas emissões de gases do efeito estufa desde a Revolução Industrial. Uma mudança de atitude individual e coletiva através da ética e educação é necessária para enfrentar esses problemas.
Sustentabilidade - Recursos naturais e valores ambientaisCarlos Elson Cunha
O documento discute dois paradigmas sociais opostos sobre atitudes em relação ao meio ambiente e explora a evolução dos paradigmas ambientais ao longo do tempo, incluindo quatro paradigmas principais e cinco sistemas de valores. Também discute a importância do desenvolvimento sustentável e a definição apresentada no Relatório Brundtland.
Aula 5 Aula de "homem, sociedade e meio ambiente"Matheus Yuri
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, desde sua origem nos anos 1970 até sua definição oficial no Relatório Brundtland de 1987. O desenvolvimento sustentável busca um equilíbrio entre eficiência econômica, social e ambiental, de modo a atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer as futuras.
O documento resume as principais correntes do movimento ambientalista, incluindo conservacionistas, ativistas, culto à vida silvestre, ecoeficiência, ecologismo dos pobres, justiça ambiental e ecossocialismo. Ele descreve as origens e principais ideias de cada corrente, bem como exemplos de organizações e leis relacionadas a cada uma.
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável conhecimentos gerais - história...História Pensante
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável e uso sustentável de recursos ambientais de acordo com a lei brasileira. Ele também aborda os desafios atuais do desenvolvimento sustentável no Brasil, como desmatamento e poluição.
1) O documento discute a complexidade do desafio da sustentabilidade, incluindo os limites do crescimento econômico e a necessidade de equilíbrio ambiental, social e econômico.
2) Ele traça a evolução do pensamento sobre sustentabilidade desde Rachel Carson até a Comissão Brundtland, enfatizando a crescente conscientização dos impactos humanos no meio ambiente.
3) O documento argumenta que a educação é fundamental para promover padrões de desenvolvimento sustentável.
1) A Terra está enfrentando a maior taxa de extinção de espécies desde a extinção dos dinossauros devido às ações humanas como mudanças climáticas, desmatamento e poluição.
2) Desde 1970, populações de animais marinhos e de água doce diminuíram 40-75% e humanos impactaram negativamente 83% da terra.
3) É necessária uma transição urgente para uma sociedade sustentável para evitar a extinção em massa e ameaças como aquecimento global.
O documento discute a importância da sustentabilidade para a sobrevivência da humanidade e do planeta. Apresenta os objetivos da Carta da Terra de proteger os ecossistemas, erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável. Discute também os impactos negativos do atual sistema econômico e as ameaças das mudanças climáticas à vida no planeta.
Conferência Itaú Securities e Conferência Merrill Lynch - Maio e Junho de 2007AES Eletropaulo
O documento apresenta a composição acionária da AES Eletropaulo, destacando que a AES Holdings Brasil Ltda detém 50,01% das ações da empresa. Também fornece informações sobre a área de concessão da Eletropaulo, seus indicadores operacionais e financeiros, além de comparar seu desempenho com outras distribuidoras de energia elétrica no Brasil.
A CPFL Energia é a maior empresa de distribuição e comercialização de energia elétrica do Brasil, atuando nas regiões Sudeste e Sul. A empresa possui um portfólio diversificado de ativos de geração, distribuição e comercialização de energia, com concessões de longo prazo. Nos últimos anos, a CPFL vem promovendo aquisições para expansão de suas operações e busca novas oportunidades de crescimento orgânico e inorgânico.
Brief presentation that I gave at the Bay Area AID (Association for India's Development) chapter after coming from the AID annual conference.
http://www.aidindia.org
This document provides information about the Miller New Venture Challenge competition. It outlines the key dates and stages of the competition including the Big Idea competition in October, Business Model competition in January, and final event in April. It details the cash prizes for 1st, 2nd, and 3rd place winners. It encourages applying and lists resources for applying including an upcoming workshop and mentoring opportunities.
Este documento fornece uma introdução aos Estudos Culturais, discutindo seu histórico, principais representantes e métodos. Os Estudos Culturais surgiram na Universidade de Birmingham na Inglaterra e se espalharam rapidamente pelo mundo. Raymond Williams, Richard Hoggart e Edward P. Thompson são considerados pioneiros da área. Os Estudos Culturais enfatizam a análise da subjetividade produzida culturalmente e do papel ideológico da mídia na sociedade.
O documento apresenta os resultados financeiros do Paraná Banco no 3T11. O lucro líquido ajustado foi de R$23,5 milhões, influenciado pela menor contribuição do segmento de seguros e pelo aumento das despesas com comissões. A carteira de crédito cresceu 20,6% em relação ao 3T10, atingindo R$1,85 bilhões, com 95,8% dos empréstimos classificados entre AA e C. Os índices de qualidade da carteira se mantiveram estáveis.
Efter att vi har hjälpt över 70 innovativa Startups att växa med målsättningen att det ska bli stora internationella tillväxtbolag har vi identifierat några saker som är extremt viktiga för att lyckas. Håller ni med?
O documento descreve testes táteis e visuais para identificação preliminar de tipos de solo no campo. Os testes incluem análise da cor, odor, textura ao tato, capacidade de sujar as mãos, plasticidade, mobilidade da água, desagregação quando submerso e resistência quando seco. Esses testes simples permitem uma primeira classificação do solo e coleta de amostras para análises posteriores no laboratório.
32 Ways a Digital Marketing Consultant Can Help Grow Your BusinessBarry Feldman
How can a digital marketing consultant help your business? In this resource we'll count the ways. 24 additional marketing resources are bundled for free.
A Educação Ambiental surgiu na segunda metade do século XX como estratégia para lidar com problemas ambientais causados por guerras. Nos anos 1950 e 1960, o crescimento industrial trouxe catástrofes ambientais que alarmaram a sociedade. O Relatório do Clube de Roma de 1968 previu esgotamento de recursos naturais. Nos anos 1970, a Conferência de Estocolmo de 1972 e a Carta de Belgrado estabeleceram princípios para a Educação Ambiental. A Conferência de Tbilisi de 1977 definiu objet
I) A humanidade faz parte de um universo em evolução e depende de uma Terra saudável para sua sobrevivência; II) A proteção dos recursos naturais e da biodiversidade é um dever de todos; III) O Dia da Terra serve para chamar a atenção para a necessidade da preservação ambiental e da sustentabilidade planetária.
O documento discute os objetivos de preservação ambiental. Aborda como as atividades humanas historicamente impactaram o meio ambiente e como o conceito de desenvolvimento sustentável emergiu para promover o crescimento econômico em harmonia com a natureza.
O documento discute o conceito de consciência ecológica, que surgiu após a Segunda Guerra Mundial como reação aos impactos ambientais negativos do desenvolvimento industrial. A consciência ecológica reconhece que a crise ambiental está ligada a decisões políticas e econômicas e exige mudanças estruturais. O texto também aborda problemas ambientais globais atuais e movimentos em defesa do meio ambiente.
O documento discute a relação entre população, consumo e meio ambiente ao longo da história. Aponta que as previsões apocalípticas de Malthus sobre o crescimento populacional não se concretizaram, mas o ritmo acelerado de consumo de recursos naturais tem causado degradação ambiental. Também analisa como a cultura do consumismo se desenvolveu no pós-guerra e como organismos internacionais passaram a debater esses temas em conferências desde os anos 1970.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a conscientização sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a compreensão das consequências das ações humanas no meio ambiente.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a conscientização sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a conscientização sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a conscientização sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a conscientização sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente.
O documento descreve a evolução do pensamento sobre sustentabilidade ambiental desde a década de 1960, quando foram publicados trabalhos pioneiros que alertaram para os impactos das atividades humanas no meio ambiente. Grandes eventos internacionais da década de 1970, como a Declaração de Estocolmo, estimularam o debate sobre o equilíbrio entre desenvolvimento e preservação ambiental. Duas vertentes principais emergiram na ética ambiental: antropocentrismo versus ecocentrismo.
O documento traça a origem do conceito de desenvolvimento sustentável desde a década de 1970, quando surgiram as primeiras preocupações ambientais globais. A primeira conferência da ONU sobre meio ambiente em 1972 em Estocolmo marcou o início do debate internacional sobre o tema. Em 1987, o Relatório Brundtland definiu o desenvolvimento sustentável como aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer o futuro. O documento também discute os pilares do desenvolvimento sustentável e as críticas ao conceito de tentar conciliar crescimento econômic
Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...Rogério Bartilotti
1) Desde a pré-história, os humanos vêm interferindo nos ecossistemas, inicialmente de forma pouco impactante. A revolução agrícola aumentou os impactos, como extinção de espécies e erosão do solo.
2) A Revolução Industrial marcou o ponto em que os humanos passaram a ter grande capacidade de transformar a natureza, causando desequilíbrios em escala regional e global.
3) Conferências como Estocolmo 1972, Rio 1992 e Rio+20 debateram formas de promover o desenvolvimento sustentável, equilibrand
1) O documento discute os perigos ambientais enfrentados pelo planeta, incluindo a poluição, desmatamento e aquecimento global;
2) Vários desastres ambientais na década de 1950-1970 ajudaram a despertar a consciência ecológica e levaram à Conferência de Estocolmo de 1972;
3) No entanto, as ideologias neoliberais desde a década de 1980 têm dificultado a mudança para um modelo de desenvolvimento sustentável.
Este documento apresenta uma agenda ambiental para o setor Vida Nova no município de Trindade, Goiás. A agenda foi elaborada por uma equipe de participação comunitária com base em seu trabalho no setor. A agenda inclui uma introdução sobre a importância da preservação ambiental, uma definição do cenário atual no setor, objetivos para ações educacionais e ambientais, e uma visão de cenários futuros desejáveis para o setor.
mini seminário 'Em busca da qualidade de vida'Suellen Vitória
O documento discute a qualidade de vida e sustentabilidade, abordando: 1) a desigualdade no acesso aos recursos naturais; 2) a necessidade de preservar o meio ambiente para as gerações futuras; 3) os diversos tipos de poluição e formas de reduzi-la.
Sem res sol itaberaba t piemonte 19 2 14 cópiaJosete Sampaio
O documento discute ações para promover o consumo sustentável e a redução do lixo, incluindo a adoção dos 3Rs (reduzir, reutilizar, reciclar), a separação correta do lixo na fonte e a educação do consumidor.
O documento discute os conceitos de saúde ambiental e a relação entre saúde e meio ambiente. Apresenta como o ser humano vem modificando o ambiente natural ao longo da história, desde a urbanização e industrialização, causando impactos ambientais. Também aborda políticas públicas de saúde ambiental e desafios atuais como a poluição, perda da biodiversidade e mudanças climáticas.
Semelhante a Meio ambiente bases hist. capítulo 1 - marília brandão (20)
Meio ambiente bases hist. capítulo 1 - marília brandão
1. Capítulo 1 - Meio Ambiente
Bases Históricas e Conceituais da
Educação Ambiental
É a partir da década de 1970 que a Educação Ambiental dá seus
primeiros passos, embora, e exatamente por isso, os processos de
deterioração do ambiente já estivessem em pleno vapor. Como os movimentos
ambientalistas, essa modalidade de educação vai tomando forma à medida que
cresce na sociedade uma visão de que é preciso fazer alguma coisa diante da
degradação ambiental de um mundo que cada vez mais consome, concentra
riquezas e distribui seus estragos no ambiente.
Não há dúvidas que os meios de produção e de consumo constituem
o eixo de sustentação desse modelo econômico, cujo princípio é
aumentar o lucro a partir da compreensão de que a natureza não
passa de uma fonte de matéria-prima e energia (MUNDO
SU STENTÁVEL, ANDRÉ TRIGUEIRO, 2005).
Assim, a escassez dos recursos naturais não renováveis, o
comprometimento da qualidade ambiental como um todo, a perda da
biodiversidade, a poluição dos solos, das águas e da atmosfera são
conseqüências indiscutíveis deste modelo de crescimento econômico. Embora
não tenhamos construído historicamente, na prática, nada que o substitua com
sucesso, do ponto de vista da sustentabilidade ambiental.
Mesmo nas décadas de 1960/70, a degradação já era evidente nos
países desenvolvidos, mas não tão disseminada e impactante como nos dias
de hoje. É certo que, os grandes acidentes ambientais que vinham ocorrendo,
desde 1952, serviram como alerta para a opinião pública reconhecer, pelo
menos no plano teórico, que esse modelo econômico precisa caminhar no
sentido de levar em conta os serviços ambientais fornecidos pela natureza viva,
pela natureza preservada.
Esses acidentes ambientais, se é que devemos chamá-los assim, pelas
suas proporções ou significado simbólico, têm grande valor como
ensinamentos, pois mobilizam a opinião pública por se tratarem da morte
evitável, causada pela negligência e irresponsabilidade diante da vida humana.
Minamata, no Japão, em 1952, foi cenário de um acidente que causou a
morte de 79 pessoas e lesões físicas e mentais em mais 602. A causa foi a
poluição das águas marinhas por galões de agrotóxicos abandonados no fundo
do mar. Com o tempo, o conteúdo venenoso vazou, acumulando mercúrio em
toda a cadeia alimentar marinha. A população que se alimentou do peixe
contaminado, morreu ou ainda sofre com problemas neurológicos.
Também no mesmo ano, em Londres, uma inversão térmica, fenômeno
climático natural, provocou uma nuvem de poluição sobre a cidade. O ar de
Londres, contaminado pelos poluentes das fábricas, ao invés de se difundir nas
camadas mais altas da atmosfera, desceu sobre a cidade provocando a morte
2. de 1.600 pessoas, o que mobilizou a sociedade para a criação da Lei do Ar
Puro.
Na Índia, na cidade de Bhopal, em 1988, um acidente em uma indústria
provocou o vazamento de gás venenoso (metil-isocianeto) matando duas mil
pessoas e ferindo 200 mil.
A Ucrânia, país da antiga União Soviética, foi palco do maior acidente
nuclear do mundo, quando a explosão de um reator de Chernobyl provocou o
vazamento de combustível atômico. Essa tragédia matou cerca de dez mil
pessoas e afetou quatro milhões, dada a amplitude da área contaminada.
De modo geral, os acidentes aqui relatados, e muitos outros que fazem
parte da longa lista das tragédias ambientais, mostram o descaso, a falta de
cuidado com a vida humana, a imprudência com a preservação do suporte
natural que sustenta a teia da vida no planeta. Essa compreensão, dos riscos
ambientais frente às escolhas das estratégias de desenvolvimento, foi sendo
construída, pouco a pouco, na sociedade. Essa compreensão é, sem dúvida,
mediada por interesses econômicos, político-ideológicos, culturais e sociais.
Reconhece-se, hoje, a importância das contribuições de cientistas, da
mídia esclarecida, das universidades, dos formadores de opinião, que vêm
jogando um papel decisivo para que a consciência ambiental da população
avance e se consolide. A preocupação ambiental já é senso comum em muitos
países do mundo. Ele marca uma sociedade cuja arma de destruição principal
não é mais a bomba, e sim os meios que ela escolheu para viver.
A publicação do livro “Primavera Silenciosa”, de Raquel Casson, em
1962, é uma contribuição fantástica para a formação da consciência ambiental
na sociedade Norte-americana, quiçá do mundo ocidental. O livro discute a
influência do DDT usado para o controle de pragas na agricultura na diminuição
da biodiversidade, em especial seu efeito cumulativo nas cadeias alimentares e
os riscos para extinção de várias espécies de aves e insetos. Daí se explica o
nome do livro: Primavera Silenciosa (sem o canto dos pássaros). Esse livro foi
um referencial importante na formulação e no desenvolvimento da consciência
ecológica que eclodiu no final dos anos 60.
Antes, muito antes, essa forma de pensar era um privilégio de mentes
cultas e esclarecidas que já mostravam essa preocupação em suas obras. Aqui
no Brasil, pesquisas revelaram a existência de uma reflexão profunda e muito
consistente sobre a questão ambiental expressa nos escritos de grandes
intelectuais, ainda no Século XIX. Muito antes que os problemas ambientais se
agravassem de fato, alguns memoráveis escritores, como Batista da Silva
Lisboa, Joaquim Nabuco e José Bonifácio de Andrade e Silva, já
demonstravam preocupação clara com o meio ambiente (Pádua, 2002). O
discurso desses notáveis brasileiros, em pleno Século XIX, já defendia o uso
inteligente dos bens naturais e considerava “crime” os danos provocados pelas
queimadas das florestas, o desmatamento para a extração de pau-brasil e
outras plantas que infelizmente foram extintas pela visão imediatista e
utilitarista do colonizador português.
A revolucionária década de 1960 criou um contexto histórico altamente
favorável aos movimentos sociais. Muitos têm aí seu nascedouro ou seu
espaço de exposição maior. O movimento negro, o feminismo, os movimentos
pacifistas contra a Guerra do Vietnã, paz e amor, o movimento homossexual e
ambientalista.
3. Nesse rico caldo de cultura dos anos 60, o ano de 1968, que já completa
40 anos, ainda é lembrado pela sua significância na mudança de
comportamentos e atitudes da sociedade. As manifestações estudantis de maio
de 1968 levaram para as ruas as bandeiras políticas e os anseios da juventude
por uma sociedade mais pacífica, mais justa, de direitos iguais para negros,
homossexuais, homens e mulheres.
“Também foi em 68 que teve início uma consciência ambiental cada vez
mais popular diante do temor de que o planeta passe a ameaçar a própria
existência humana, a partir das mudanças climáticas drásticas e da escassez
dos recursos naturais.” (Jornal O Povo – Vida e Arte – Especial, dia 18 de maio
de 2008/ 68 – O Ano da Revolução).
É interessante levar em conta, que, para muitos, a política verde é uma
espécie de celebração. É uma maneira de reconhecer a identidade do humano
com as outras formas de vida, reconhecer que fazemos parte da grande teia de
inter-relações que permite a vida no planeta. Que fazemos parte dos
problemas, mas também podemos contribuir, em muito, para a solução. Este
modo de pensar está muito bem expresso no livro Pensando Verde, onde Petra
Kelly ressalta também que o ambientalismo sinaliza para o simplificar da vida e
o viver em harmonia com valores humanos e ecológicos: “Haverá melhores
condições de vida porque nos permitimos começar...” A política verde passa
por uma reformulação de valores pessoais, uma certa revolução interior de
cada um, reconhecida como o verdejar do ser. (Manuel Castell)
Assim, como o ano de 1968 foi histórico para o surgimento de uma nova
concepção de mundo, quando se bradava contra a sociedade de consumo, as
guerras, a injustiça social, a degradação ambiental, o preconceito racial e
sexual, o ano de 1972 foi também histórico, no sentido de marcar a primeira
grande ação dos governos do mundo que reconhecia a degradação ambiental
como resultante da opção de desenvolvimento. Trata-se da Conferência
Mundial para o Desenvolvimento Humano, mais conhecida como Conferência
de Estocolmo, promovida pela ONU. Essa reunião, de certa forma, foi realizada
ainda sob o impacto dos resultados do Relatório do Clube de Roma,
organizado por representantes do pensamento capitalista preocupados com os
limites do crescimento. O objetivo era pesquisar até quando se poderia
continuar crescendo, sem os riscos de faltarem recursos naturais, dentro de
uma orientação essencialmente voltada para o consumo.
Celso Furtado, na época, refletindo sobre os limites do crescimento,
afirmava: “A qualidade e os padrões de consumo dos países desenvolvidos
não podem ser estendidos a todos os países do planeta, pois, se isso
ocorresse, a pressão sobre os recursos naturais e/ou o controle da poluição
seria de tal ordem que o sistema econômico mundial entraria em colapso”, ou
seja, quebraria. O que isso significa? Que o planeta Terra, da forma como está
sendo explorado, só pode manter o consumo desenfreado de poucos. Essa
forma de exploração dos bens naturais é por natureza segregadora. Portanto,
para que existam os grandes consumidores, é necessário que existam os
excluídos do mercado, os excluídos do consumo, os excluídos dos bens da
natureza.
Desenvolver sem descuidar do meio ambiente foi uma grande orientação
da Conferência de Estocolmo. A Educação Ambiental aparece nas
recomendações dessa reunião como uma estratégia para que a sociedade crie
4. mecanismos de convivência com o meio ambiente que levem a uma redução
dos efeitos danosos do desenvolvimento. É somente 20 anos depois, na
Reunião Rio-92, mais conhecida como ECO- 92, que a comunidade planetária
expressa um sentimento profundo de desconforto com as opções de
desenvolvimento trilhadas pelo mundo moderno.
Note-se que, nessas alturas, já se vivia claramente um tempo de
globalização. O muro de Berlim já havia caído, já se discutia, no seio dos
movimentos ambientalistas e no mundo acadêmico, as propostas de
Desenvolvimento Sustentável. O capitalismo se mostrava hegemônico, no
sentido das alternativas de desenvolvimento. O clima na ECO- 92 já estava
minado pelas idéias do Desenvolvimento Sustentável, aquele que promove o
desenvolvimento sem comprometer a capacidade de suporte dos
ecossistemas, nem a possibilidade de vida das futuras gerações. Segundo
Ignacy Sachs:
A aposta num desenvolvimento econômico e social contínuo,
harmonizada com a gestão racional do meio ambiente, passa pela
redefinição de todos os objetivos e de todas as modalidades de ação.
O ambiente é, na realidade, uma dimensão do desenvolvimento; ele
deve ser, portanto, internalizado em todos os níveis de tomada de
decisão. De fato, os problemas de uso dos recursos naturais, de
suprimento energético, de meio ambiente, de controle demográfico e
de desenvolvimento só poderão ser corretamente percebidos quando
examinados em suas relações mútuas, o que implica num quadro
conceitual unificado de planejamento. Para os países pobres, a
alternativa se coloca em termos de projetos de civilização originais ou
de não desenvolvimento, não mais parecendo possível e, sobretudo
tampouco desejável, a repetição dos caminhos percorridos pelos
países industrializados.
O Relatório Planeta Vivo, de 2006, do Fundo Mundial para Natureza, nos
oferece um dado muito mais preocupante: diz ele que, se as coisas
continuarem seguindo esse mesmo ritmo, ou seja, o tipo de desenvolvimento
econômico continuar com a mesma voracidade atual, antes do ano de 2050,
precisaremos de mais de duas Terras para suprir a demanda de recursos
naturais da humanidade. É importante prestar atenção que nessa conta os
pobres vão continuar pobres. E é claro que é sobre eles que recai o maior
custo da degradação ambiental: aumento da fome, agravo das condições de
saúde, saneamento e moradia, configurando-se assim uma grande questão de
justiça ambiental.
Não é sem razão que neste inicio de século vivencia-se um expressivo
desequilíbrio da economia mundial, provocado, entre outros fatores, pelo
aumento progressivo do nível de consumo de parte da população mundial, até
então excluída do mercado, como é o caso da China, da Índia e do Brasil.
Um dos papéis primordiais da educação ambiental, referenciado em
todos os documentos, desde a Carta de Tbilise, é promover a capacitação dos
atores sociais para perceberem os problemas ambientais de seu espaço de
vida. Compreendê-los e relacioná-los com suas múltiplas dimensões: social,
ecológica, econômica, política, cultural, científica, tecnológica e ética.
Leonardo Boff, em artigo de 2006, reflete sobre a necessidade de uma
educação que promova a aprendizagem do pensamento sistêmico, integrado.
Diz ele: “Aprender a pensar é decisivo para nos situar autonomamente no
5. interior da sociedade do conhecimento e da informação [...]. Para pensar de
verdade precisamos ser críticos, criativos e cuidantes.”
Assim, é tarefa dos educadores ambientais criar situações pedagógicas
que estimulem a visão sistêmica, a reflexão crítica sobre os problemas
ambientais e suas formas racionais e criativas de superação, para formar
pessoas capazes de cuidar dos seus espaços de vida antenadas com as
questões ecológicas do planeta.
É importante ressaltar que a percepção da realidade deve contemplar
não só os aspectos problemáticos, mas também as potencialidades das
cidades, dos ecossistemas locais, suas vocações naturais, muitas vezes
adormecidas na comunidade. Potencialidades que podem constituir-se em
possíveis caminhos em busca da sustentabilidade econômica, socioambiental e
cultural do lugar.
A percepção do meio ambiente é parte do processo de formação de
conhecimentos e, conseqüentemente, informada por um sistema de valores
socialmente construído. Ela afere significados à realidade que cada um
percebe como membro do grupo social ou como indivíduo. A realidade é,
portanto, re-construída mentalmente no cotidiano das pessoas.
Um dos grandes desafios, no plano da educação, é a percepção dos
problemas ambientais, uma vez que eles têm múltiplas dimensões que se inter-
relacionam fortemente. Os métodos tradicionais de pensar os problemas do
mundo, a partir de saberes fragmentados, não mais dão conta das realidades
multidimensionais e da complexidade da questão ambiental, com suas
múltiplas facetas. Assim, o desafio é entender o contexto e reconhecer a
complexidade inerente à natureza do conhecimento.
“O conhecimento das informações ou dos dados isolados é insuficiente.
É preciso situar as informações e os dados em seu contexto para que eles
adquiram sentido... A educação deve promover a ‘inteligência geral’ apta a
referir-se ao complexo, ao contexto, de modo multidimensional e dentro da sua
concepção global” (EDGAR MORIN).
O Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global, produzido pelos participantes do ECO- 92, no Rio de
Janeiro, reforça esse princípio quando afirma que:
A Educação Ambiental deve tratar de questões globais críticas, suas
causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu
contexto social e histórico. Aspectos primordiais relacionados com o
desenvolvimento e o meio ambiente, tais como população, saúde,
paz, direitos humanos, democracia, fome, degradação da flora e
fauna devem ser abordados dessa maneira (ECO- 92).
Assim, reconhece-se que a Educação Ambiental pode contribuir para um
salto qualitativo no processo da educação tradicional, pois se atribui a tarefa de
construir novos sentidos e práticas que não são comumente cultivados no
espaço da escola.
A natureza complexa da temática ambiental impõe ao educador a tarefa
de, junto aos educandos, tecer redes de significados que alimentem uma
análise crítica da realidade a ser re-construída pelo grupo, a partir das
6. experiências pessoais de seus participantes e das ações vivenciadas no
processo educativo.
É, portanto, um desafio constante o trato com o enfoque inter e
transdisciplinar, exigência fundamental para construção das redes de
significados próprias da temática ecológico-ambiental. Daí a necessidade de
uma postura dialógica, tolerante e participativa.
Um exemplo interessante deste processo de formação de redes é
sugerido por Mauro Guimarães no livro “A Dimensão Ambiental da Educação”,
em que tomamos a liberdade de introduzir algumas modificações:
• Retirem do lixo um pedaço de papel. De onde ele veio?
• Que acontece com a floresta e com a atmosfera quando as árvores são
cortadas?
• Se esse desmatamento tiver ocorrido próximo a rios e riachos, o que
pode acontecer?
• O que pode ocorrer com o solo quando as próximas chuvas caírem
sobre a área desmatada?
• As inundações podem trazer doenças? Que tipos? Por quê?
• Para onde vão as toras de madeira?
• Como é feito o papel?
• Que produtos químicos são usados no processo?
• Como esses produtos afetam o meio ambiente e a saúde?
• Para onde foi o papel produzido pela fábrica?
• De que forma esse papel chegou a você?
• Como o papel foi usado?
• Poderia ter sido reutilizado?
• Para onde irá o papel jogado no lixo?
• Que acontecerá com o papel?
• Que forma sua cidade destina o lixo? Queima, aterro sanitário ou usina
de reciclagem?
• Quais as conseqüências destes processos para o meio ambiente e a
saúde da comunidade?
Essa formulação é apenas um exemplo para mostrar que as ações em
Educação Ambiental exigem uma pedagogia amparada na comunicação, onde
o monólogo cede lugar às práticas dialógicas. A construção coletiva dessas
cadeias de relações promove a discussão, o processamento e análise do
conhecimento, de maneira compartilhada entre educadores e educandos, para
que, juntos, encontrem soluções que conduzam à melhoria da qualidade do
ambiente e da saúde.
Opta-se assim, por entender a interdisciplinaridade como um processo
que só pode ser vivenciado com o outro, a partir de várias verdades
fragmentadas, a realidade é reconstruída passando pelo olho crítico do grupo.
7. Além do conhecimento, a Educação Ambiental busca a criação da
consciência ecológica, que é o saber-se e sentir-se parte da natureza. A
consciência de habitar, com todos os seres mortais, a mesma Terra. A
consciência de saber-se parte de uma cadeia alimentar e da complexa teia de
relações que une todos os seres vivos.
Finalmente, perceber que nossa união com a biosfera deve conduzir ao
abandono do sonho de dominar o mundo natural, para dar lugar ao desejo de
conviver com a natureza, aprender com ela e assim criar caminhos
sustentáveis para viver (Capra, A Teia da Vida). Essa nova ética deve ser
perseguida e renovada ao longo de todo o trabalho de educação já que a visão
antropocêntrica é dominante na nossa cultura ocidental e permeia toda a nossa
praxis. Daí a necessidade de ações educativas voltadas para cultivar o
sentimento de pertencimento à natureza, sem, no entanto, esquecer que
somos capazes de nos pensarmos assim porque produzimos cultura.
Exercícios práticos de construção de cadeias alimentares, com a presença do
homem como consumidor contribuem bastante para clarear essa visão.
É fundamental criar situações que possibilitem o desenvolvimento de
uma nova atitude diante do mundo, coerente com a consciência ecológica. O
filósofo Edgar Morin chama atenção para a cadeia trófica lembrando que:
“[...] toda podridão se converte em alimento, que todo resíduo se
converte em ingrediente, que todo subproduto se converte em
matéria-prima, que todo resíduo morto é reintroduzido no ciclo da
vida. As decomposições são festins dum fervilhar de insetos e
microrganismos, que adubam e remineralizam os solos e alimentam a
vegetação”.
Sentir-se parte e dependente desse processo natural, dessa grande
aventura da vida é um princípio da Educação Ambiental preconizado em todos
os documentos históricos e, mais recentemente, trabalhado e difundido pelo
Centro de Eco-alfabetização de Berkeley, dirigido pelo físico Fritjof Capra:
É no contexto da própria crise existencial, material e ambiental que o
ser humano resgatará a sua condição sistêmica. Ou seja, a partir de
efeitos deletérios de sua práxis antropocêntrica, o homem passa a
saber que é um ser vivo inserido na grande teia biológica da vida e
que, como todas as criaturas dessa teia depende da
complementaridade existente entre as partes que compõem o
universo (CAPRA, 1997).
A concepção de meio ambiente, dentro da visão sistêmica, abarca
múltiplas dimensões. Reconhecem-se aspectos inerentes à Biologia, Química,
Física, Sociologia, Ecologia, Geomorfologia, Política, Economia, Psicologia,
História, dentre muitos outros. Há que se reconhecer também que o público
alvo das ações educativas poderá ser bastante diversificado, quanto ao nível
de conhecimentos básicos. No entanto, essa característica que poderia ser
vista como uma ameaça ao sucesso do trabalho poderá ser revertida em uma
oportunidade para compartilhar diversidade de conhecimentos e experiências
dentro das “comunidades de aprendizagens”.
O essencial é que os momentos de encontro, oficinas e
acompanhamento dos projetos sejam oportunidade de troca de experiências,
8. descobertas novas, construção de inter-relações entre saberes sempre
voltados para uma ação transformadora do espaço de vida de cada um,
melhorando a qualidade do ambiente e da saúde da comunidade.
Grupos bem integrados e consolidados ao longo do processo educativo
podem criar elos fortes que os conduzam à formulação de projetos que possam
incorporar valor e melhorar o capital social da comunidade.
É também recomendável estimular futuros projetos, alavancados pelo
Onda Verde, cujo foco seja o desenvolvimento de ações de Educação
Ambiental associadas às atividades econômicas que afiram ganhos financeiros
com a conservação dos ecossistemas, ou do patrimônio construído da cidade.
Neste sentido, é importante estar atento para idéias de projetos que promovam
a renda da comunidade. A agricultura ecológica, farmácias vivas, hortos,
jardinagem, floricultura, paisagismo, ecoturismo e proteção do patrimônio
histórico são sugestões já experimentadas que obtiveram sucesso. São
experiências pontuais, mas muito significativas na vida de jovens tão
fragilizados pelos efeitos desestruturantes da globalização, que têm como
expressão clara o crescimento do individualismo, da violência, da insegurança
da sobrevivência e o enfraquecimento dos laços de solidariedade.
Os educadores ambientais têm, por um lado, a tarefa de resgatar valores
e comportamentos como confiança, respeito mútuo, responsabilidade,
compromisso, solidariedade e iniciativa e, por outro lado, propiciar o
desenvolvimento de habilidades individuais capazes de conquistar espaços
para a geração de renda e empregos que fomentem e sejam fomentados por
uma economia voltada para a construção de comunidades sustentáveis.
Um dos principais marcos da Educação Ambiental foi formulado na
conferência de Tbilise, em 1977, conforme as decisões tomadas em
Estocolmo, em 1972, por ocasião na Conferência da ONU sobre Meio
Ambiente Humano. Quando ainda não se falava em desenvolvimento
sustentável os pensadores da Educação Ambiental de Tbilise já declaravam:
[...] desenvolvimento e meio ambiente não são conceitos opostos; ao
contrário, podem complementar-se perfeitamente. O meio ambiente é
um elemento que deve ser considerado mas, em primeiro lugar,
constitui uma fonte de possibilidades a serem exploradas com
imaginação e racionalidade. Analogamente, se o desenvolvimento
harmonioso deve levar em conta as necessidades da população,
deve também incorporar suas riquezas culturais e seus
conhecimento. O congraçamento entre o meio ambiente e o
desenvolvimento não vacilará em transformar a natureza, porém
respeitando as leis que regem o funcionamento dos ecossistemas. O
processo de desenvolvimento que leve em consideração o meio
ambiente atenderá, evidentemente, às necessidades fundamentais da
população; rejeitará o crescimento econômico que vise apenas ao
benefício de um setor privilegiado da população mundial, evitando a
exploração abusiva de determinados ecossistemas e os danos
causados a outros pela poluição. (Carta de Tbilize)
Nota-se claramente que as concepções teóricas sobre Educação
Ambiental já mostravam forte tendência para alternativas de desenvolvimento
moduladas pela capacidade de suporte dos sistemas ecológicos do Planeta.
9. O Programa de Educação Ambiental do Estado do Ceará (PEACE), ao
longo de seu processo de produção coletiva e na sua expressão final, como
documento, também reafirmou as orientações fundamentais da carta de Tbilise,
e do Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA) e contribuiu com
novas estratégias, colocando a Educação Ambiental como um caminho
profícuo em busca da sociedade sustentável.
Em que pesem todas as indefinições e a falta de estratégias mundiais
que conduzam realmente à sustentabilidade, há de se reconhecer a
importância moral deste apelo ético de responsabilidade entre gerações. A
busca da sustentabilidade passa a ser um caminho de mudança, um estímulo à
busca de alternativas locais de desenvolvimento, como compromisso ético de
conduta entre as nações. É ai, que se define a sua dimensão educativa que
postula o respeito às diversidades culturais, a proteção e o uso cauteloso dos
recursos naturais e, finalmente, propõe medidas que conduzam a uma
sociedade ecologicamente equilibrada e socialmente justa.
O mundo atual está carente de uma Educação Ambiental que tenha
conseqüências aqui e agora, no sentido de trazer respostas mais emergenciais
aos problemas contemporâneos e não uma Educação Ambiental voltada
apenas para um futuro remoto. No sentido de apostar nos desenvolvimento de
hábitos e atitudes de longo prazo que permitam uma vida melhor, é
fundamental conceber a educação como um processo que ocorra no dia-a-dia,
de modo que implique em uma nova inserção do cotidiano. Conhecer a
legislação, comparar as práticas vivenciadas na cidade, por exemplo, com o
que deveria ser de acordo com a lei e os bons costumes, ambientalmente
corretos.
Educar-se ambientalmente é também estar atento para as diversas
dimensões dos problemas ambientais, sejam elas de caráter legal, ecológico,
científico, cultural, social, político, econômico, ético, etc., de modo a trabalhar
os temas de Educação Ambiental, começando da formulação de um
diagnóstico participativo, na tentativa de buscar compreender as formas de
intervenção da sociedade para melhorar um aspecto que incomoda o grupo ou
trabalhar a partir do diagnóstico, a priorização das questões fundamentais no
olhar do grupo, promovido por alunos de escolas, comunidade, associações,
grupos de bairros, igrejas ou demais grupos mistos.
É muito importante criar sugestões de aprendizagem pautadas na
realidade local, de modo a facilitar o entendimento dos conflitos de interesses
que emergem das formas de uso e ocupação do espaço urbano, como
estratégia para compreensão e desenvolvimento de práticas socioambientais
contextualizadas na realidade local.
Estimular o diálogo sobre a complexidade dessas questões, tentando
sempre desvendar todos os diferentes interesses que se encontram em jogo,
no conflito de interesses manifestado no cotidiano é uma estratégia de grande
valor educativo. Podem ser casos comuns e correntes, tais como a ocupação
indevida de uma área de entorno de uma lagoa, a coleta seletiva de lixo,
organização dos catadores em associações, arborização de uma praça,
conservação de uma área de manguezal, licenciamentos ambientais de
construção em áreas de dunas ou em Área de Preservação Permanente (APP),
conservação de lagoas ou rios envolvendo a população local. Todas essas
situações de aprendizagem, de vivência em grupos, de embates de idéias são
10. momentos de construção de novos conhecimentos, de evidenciação do
contraditório. São, essencialmente, situações de vida propícias ao exercício da
cidadania e à criação compartilhada de soluções inteligentes de interesse
coletivo.
Leonardo Boff, já citado nesse texto, diz que é preciso ser crítico, criativo
e cuidante para viver na sociedade do conhecimento. O ser crítico possibilita
desvendar as conexões ocultas que ligam coisas e fatos aparentemente
desvinculados, pensar sobre o complexo. O ser criativo propicia a construção
de idéias e soluções concretas, capazes de dirimir conflitos e enfrentar
desafios. O ser cuidante se relaciona com o desenvolvimento de princípios,
valores e atitudes que expressem o cuidado com as pessoas, com os animais,
com as plantas, com os ecossistemas, com a cidade, enfim, com a nossa
grande casa comum: a Terra.
Como ressalta Boff: É no cuidado que mora a dimensão do humano”. E
a Educação Ambiental é uma forma delicada, prazerosa, lúdica, combativa e às
vezes irreverente e revolucionária de resgatar esse cuidado tão
Texto extraído do Onda Verde – Programa de Educação Ambiental de
Fortaleza – Marília Lopes Brandão