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relatório de tendências 2021
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RELATÓRIO
DE TENDÊNCIAS

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Ao longo da história, o mercado de trabalho deu muito valor para os profissionais
técnicos. Aqueles especialistas que tinham grande expertise em determinada área
adquirida por estudo ou por trabalho.
São os profissionais técnicos, ou aqueles que tinham desenvolvido as “hard skills”.
Porém nem só de hard skills se faz um grande profissional. Não adianta saber “o
que” se não souber o “como fazer”.
E para saber “como fazer” é preciso desenvolver competências como comunicação,
pensamento crítico e analítico, foco, relacionamento interpessoal ou tomada de
decisão.
Essas, e muitas outras, são habilidades comportamentais comumente chamadas
de “soft skills”. São competências que usualmente não desenvolvemos ao longo
de nossas carreiras, mas que fazem toda a diferença para a qualidade e crescimento
profissional.
São habilidades que, somadas, as habilidades técnicas fazem com que o profissional
seja muito mais completo e tenha potencial para chegar muito mais longe. É o que
chamamos aqui na Descola de Power Skills.
D
E
S
C
O
L
A
D
E
S
C
O
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É isso que fazemos na Descola. Somos uma escola que seleciona temas e
habilidades fundamentais para o mercado de trabalho, cria grandes experiências
de aprendizagem online e leva esses conteúdos para pessoas e empresas.
Fazemos o trabalho de ponta a ponta. Determinamos as abordagens, encontramos os
professores, modelamos os conteúdos, produzimos e lançamos cada curso, usando
uma metodologia proprietária que torna o conteúdo prático e leve e engajador.
Ao final de cada curso o aluno terá desenvolvido uma nova habilidade, uma power
skill para que ele seja um profissional ainda mais completo.
Neste material trazemos um pouco de quem somos e de que tipos de temas
acreditamos que serão habilidades fundamentais para esse mundo pós-pandêmico.
Para saber mais sobre nós nos siga em:
D
E
S
C
O
L
A
D
E
S
C
O
L
https://descola.org/
(11) 3042-0043
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@descolagram LinkedIn

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B
A
N
I
B A N I
V
U
C
A Por muitos anos usamos o termo VUCA para descrever o mundo em que vivemos. O
acrônimo foi criado no final dos anos 80, num período pós Guerra Fria, para tentar
ajudar a entender um mundo que era Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo.
O termo conseguiu captar com excelência o espírito do tempo vigente e a
contextualizar o mundo que vivíamos. Tudo se encaixava no mundo VUCA.
Mas o mundo nunca parou de mudar, não é mesmo? O contexto de um mundo
ainda mais tecnológico, com significativas mudanças comportamentais e pós-
pandêmico é bastante diferente do que vivemos tão pouco tempo atrás.
E para descrever esse novo mundo há um novo acrônimo: BANI.
BRITTLE
frágil
ANXIOUS
ansioso
NON-LINEAR
não linear
INCOMPREHENSIBLE
incompreensível
O que é tendência nesse mundo que tanto muda

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O termo foi criado em 2018 pelo antropólogo Jamais Cascio mas ganhou força e relevância principalmente após o início
da Pandemia. Foi nesse momento que as características do mundo BANI ficaram ainda mais evidentes.
frá
gil
an
sio
so
Não existe nada anti-falhas. Os sistemas podem colapsar e de um dia para o outro tudo o
que conhecemos pode quebrar. Mesmo coisas que pareçam confiáveis, flexíveis e mesmo
inquebráveis podem simplesmente acabar.
É preciso estar preparado para viver em um mundo frágil, sem nenhuma segurança de que
o que está acontecendo agora vai perdurar.
As incertezas, os medos e a falta de segurança de um mundo “sólido” gera ansiedade.
Estamos constantemente ansiosos e sofrendo pela próxima decisão que precisa ser
tomada. Não conseguimos esperar ou aguardar as coisas e é tudo para ontem. Criamos
fobias de perder momentos ou de não participar de coisas.
Não à toa a ansiedade é tratada como o mal do século. E é uma das características desse
novo mundo.

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não
li
ne
ar
incom
preen
sível
As coisas parecem não seguir uma sequência lógica. Tudo virou não linear.
Pequenas coisas podem gerar impactos gigantescos. Grandes esforços que geram
pequenos ou nenhum resultado. Coisas que evoluem em uma velocidade fora do normal
Nesse novo mundo a lógica parece distorcida e por isso não há uma clara relação entre
causa e efeito. Há a percepção de que os eventos que vivemos estão desconectados e
desproporcionais.
Não existe mais certeza sobre nada. O que sabíamos antes parece que não funciona
para o mundo de hoje. As respostas não estão claras e não sabemos para onde o mundo
caminha. Parece que os mapas que temos já não funcionam mais para esse mundo.
Aqui na Descola a gente gosta de olhar para essas características de Mundo e pensar que tipo de competências e
habilidades precisamos desenvolver para que possamos trabalhar e viver melhor.

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Se o mundo é frágil, então
precisamos de métodos, de
resiliência e de ferramentas.
Se o mundo é ansioso, então
precisamos de concentração, foco
e mindfulness.
Se o mundo é não linear, então
precisamos de adaptatividade e de
contexto.
Se o mundo é incompreensível,
então precisamos de transparência
e intuição.
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A
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1 Essas e muitas outras competências são fundamentais para vivermos no mundo que
vivemos. E são essas competências que queremos compartilhar nesse relatório de
tendências da Descola 2021.
A seguir você vai ver um compilado de temas, comportamentos e habilidades
que identificamos como fundamentais para o mercado de trabalho e para a vida
como um todo.
Cada um dos temas será abordado seguindo nossa própria metodologia. Vamos
explicar a definição, o contexto, os impactos, quem são os agentes e o termômetro
de cada um desses temas.
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0
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O relatório é fruto de um trabalho interno de curadoria que mescla diversos materiais
de estudo, como livros, documentários, pesquisas, matérias, reports e insights
capturados no mercado.
super
quente! quente esquentando

ten
dên
cias
pós
pan
de
mia
01. foco e
presença
10
02. times
remotos
15
03. liderança
dinâmica
20
05. segurança
psicológica
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06. transformação
digital
35
04.
adaptabilidade
25
08. employer
branding
45
09. gestão de
polaridades
50
07. cultura de
confiança
40

ten
dên
cias
pós
pan
de
mia
10.
mindfulness
55
11.
curadoria
60
12.
antirracismo
65
14. inovação
aberta
76
15. inteligência
emocional
81
13. comunicação
inclusiva
71
17. a era do
usuário
92
18. áudio
97
16.
autogestão
87

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foco &
presença
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– 01. foco & presença
O termo não é novo, mas estamos falando de uma abordagem
mais profunda e complexa. Foco não é apenas prestar
atenção em uma só coisa. Estamos falando da habilidade de
concentração, de atenção plena, da presença. É ter dedicação
exclusiva para alguma coisa.
Foco & Presença é você concentrar sua energia, sua atenção
e a qualidade do seu pensamento para fazer uma e somente
uma coisa.
Ter foco, atenção plena e presença te ajuda a ser mais
produtivo, diminui a ansiedade e a fazer as coisas com maior
qualidade.
foco
e pre
sen
ça
super
quente!

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tex
to
Por muito tempo acreditou-se
que o bom profissional era aquele
multitarefa, que fazia muitas coisas
ao mesmo tempo. Porém, diversos
estudos comprovaram que apenas
uma pequena parcela da população
possui a capacidade de fazer mais de
uma coisa ao mesmo tempo de forma
bem feita.
Some a isso o fato de que somos
bombardeados de informações
o tempo todo. Notificações de
aplicativos, mensagens, emails e as
tarefas do dia-a-dia que precisam da
gente.
Quer dizer que não temos foco, quer
dizer que muitas vezes estamos
fisicamente em um lugar, mas nossa
cabeça está em outro. Estamos
perdidos no meio de mensagens, de
um monte de tarefas e não sabemos
nem por onde começar.
– foco & presença

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No curto prazo dar importância para
Foco & Presença muda a perspectiva
do trabalho.
Empresas que valorizam esse modelo
terão entregas e resultados melhores,
com pessoas menos estressadas e
ansiosas. Cria-se então um ambiente
melhor tanto para a empresa quanto
para quem nela trabalha.
No médio e longo prazo, empresas que
adotarem ambientes que propiciem
Foco & Presença serão bem vista por
candidatos, que irão dar preferência
para trabalhar nesse tipo de empresa.
im
pac
tos

O famoso autor Daniel Goleman,
especialista em inteligência emocional,
escreveu um livro com o nome
“FOCO” em que ele trata justamente
os benefícios desse modelo. Maior
concentração, melhores resultados e
claro, menor ansiedade.
O outro agente do Foco & Presença é
o fundador da Fintech Creditas. Para
Sergio Furio, um dos fatores de sucesso
da empresa foi ter foco na resolução
de um determinado problema. Com o
direcionamento inteiro da companhia
para a mesma coisa foi possível
aprender e criar uma solução única de
sucesso no mercado.
a
gen
tes
daniel
goleman
Imagem: Divulgação

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–times remotos
Sempre houve trabalhos pontuais à distância. Um dia
por semana ou uma ocasião específica em que a pessoa
trabalharia de algum lugar que não fosse o escritório. Porém
a pandemia do coronavirus transformou essa tendência
em uma realidade. Hoje não só trabalhamos remotamente
de forma esporádica, mas começamos a montar toda uma
estrutura para que a organização funcione remotamente.
Como montar times, gerenciar pessoas e moldar processos
para criar times completamente remotos?
– 02. times remotos
ti
mes
remo
tos
super
quente!

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Em 2020 o processo de trabalho
remoto se consolidou. A ruptura
forçada pela Pandemia deixou as
empresas sem opção. Ou se trabalhava
de forma remota ou não haveria
trabalho.
Mas o que parecia a única opção se
tornou a melhor opção. Empresas
e funcionários perceberam os
benefícios do trabalho remoto. Maior
produtividade, menos tempo gasto
em trajetos, maior conforto e menores
custos estruturais para a empresa estão
entre os benefícios desse modelo.
O que começou de forma impositiva se
tornou uma opção viável e vantajosa.

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Com a quebra da barreira presencial não há mais limites físicos para uma determinada posição. A
empresa amplia suas possibilidades de contratação e os candidatos podem se interessar por vagas e
empresas que estejam fisicamente em outra cidade, estado ou até país.
Há impactos evidentes no modelo de trabalho e gestão. Trabalhar remotamente não é igual a
trabalhar no escritório, só que de casa. É preciso mudar toda a compreensão de negócio, das
dinâmicas interpessoais, do gerenciamento das tarefas e dos times. É esse método que precisa ser
desenvolvido.
Isso deve impactar diretamente a liderança, que precisa entender como criar uma cultura da
empresa e definir modelos de trabalho efetivos para esse formato.
Também impacta os colaboradores, que precisarão mudar o jeito de trabalhar para manter foco e
produtividade.
E todo mundo vai precisar de mais transparência e uma comunicação direta e eficaz para que esse
trabalho funcione.
im
pac
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O Slack, uma plataforma de troca de
mensagens e arquivos corporativos,
adotou um modelo em que os seus
colaboradores poderão optar por
fazer o trabalho remoto de forma
permanente. A empresa ainda se
comprometeu a abrir especificamente
novas vagas somente para trabalho
remoto.
A Nielsen, uma das maiores empresas
de pesquisa do mundo, resolveu
transformar seus escritórios em
espaços de reuniões, e permitiu que
seus colaboradores passem a maior
parte da semana trabalhando de forma
remota.
E no Brasil, a XP anunciou o plano:
“XP de Qualquer Lugar” no qual ela
manterá apenas uma “base” menor,
no interior de São Paulo, mas seus
colaboradores terão a flexibilidade de
trabalhar de onde quiserem.
a
gen
tes

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liderança
dinâmica
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– 03. liderança dinâmica
Um modelo de liderança que é mais fluido e menos baseado
no comando e controle. O paralelo aqui é a música. Enquanto
um modelo de liderança é análogo ao de um maestro de
uma orquestra sinfônica - em que ele controla cada um dos
membros e diz exatamente o que é preciso fazer - o líder
dinâmico é aquele que se assemelha mais ao músico de Jazz.
Ele permite erros, constrói em cima de adversidades e dá
espaço para que cada um faça seu “solo”.
lide
rança
dinâ
mica
super
quente!

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O mercado percebeu que a forma de
gestão precisa mudar. Não tem mais
uma pessoa que entenda de tudo, que
é a grande “mente” por trás de todas
as decisões da empresa. O mundo que
é frágil, ansioso, não linear e muitas
vezes incompreensível demanda que
pessoas diferentes, com diferentes
expertises tenham voz e poder para
tomar decisões.
É preciso dar maior espaço para
as pessoas e cobrá-las por isso. O
termo “Accountability” que tem
difícil tradução para o Português,
mas que significa “transparência e
responsabilidade pela tomada de
decisões” é um dos mais importantes
desse momento.

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No curto prazo esse tipo de gestão
permite maior inovação. São
várias pessoas diferentes tomando
decisões distintas, o que aumenta
consideravelmente o repertório da
empresa e o consequente resultado de
lançar coisas novas.
No médio prazo isso impacta também
no ambiente de trabalho. Criamos
espaços em que os colaboradores se
sintam parte do todo, como peças
fundamentais para que as coisas
funcionem.
E no longo prazo isso muda toda a
mentalidade de gestão de times e
equipes. É uma mudança gradual mas
que deve ser implementada desde
grandes empresas até pequenos
comércios.
im
pac
tos

O autor Frank Barrett, que é músico e
também professor de gestão na Navy
Graduate School of Business, foi
quem lançou o livro “Sim à desordem”,
em que compara o comportamento de
importantes jazzistas com a tomada de
decisão dentro de grandes empresas.
Alí temos muitos indícios desse novo
modelo de gestão e liderança.
É possível ver também a Netflix como
um dos agentes desse formato. A
empresa tem uma cultura muito forte
e a liderança atua em um formato
bastante dinâmico. Entre os pilares
da empresa estão valores como:
“Liberdade e responsabilidade” e
“Contexto, e não controle”. Vemos
então, que esse modelo está enraizado
na cultura da empresa. Não à toa a
empresa tem resultados expressivos
em crescimento nos últimos anos.
a
gen
tes

A capacidade de se adaptar. Estamos falando aqui do fato
de sermos seres adaptáveis ao nosso entorno, de como
podemos ler o que está acontecendo e saber o que é preciso
fazer para tirarmos o melhor proveito de cada situação. No
mundo frágil não adianta acharmos que nós controlamos
as coisas. Na verdade estamos o tempo todo suscetíveis aos
acontecimentos externos, e é a capacidade de entender e se
adaptar que define nosso sucesso ou fracasso.
– 04. adaptabilidade
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adap
tabi
lida
de
quente

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Adaptabilidade sempre existiu, não
é um comportamento novo. O ponto
importante é que ela ganhou novos e
profundos sentidos. Do dia para noite
nossa vida mudou e precisamos nos
adaptar. Mudar de rotina, trabalhar
de casa, lidar com questões que não
estávamos acostumados.
Quem conseguiu se adaptar seguiu
a vida, encontrou novos caminhos e
possibilidades. Empresas encontraram
novas oportunidades e exploraram
novos mercados. Pessoas descobriram
novas habilidades e trabalharam com
outros projetos.
Porém, quem não consegue se adaptar
fica mais suscetível às falhas do mundo
incompreensível e não linear que
vivemos.

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O impacto direto é uma mudança
na forma de analisar as coisas. Não
vamos mais ver tudo como definitivo
e imutável. “As coisas vão ser sempre
assim” é uma das frases que não cabe
mais nesse mundo.
Sabendo que tudo pode e deve mudar
dependendo das circunstâncias faz
com que as empresas e as pessoas
estejam mais abertas a testar coisas
novas e a arriscar.
Adaptabilidade se tornará uma
habilidade fundamental para
qualquer profissional. Tão importante
quanto comunicação ou escrita.
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pac
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O livro “Adapte-se ou morra” da
Fast Company - uma editora de
publicações sobre inovação e
tecnologia - já falava da importância do
desenvolvimento dessa competência,
que ficou ainda mais importante com a
ascensão da pandemia.
Outro agente é a Natalie Fratto, uma
investidora do Vale do Silício que
fez um Ted Talk no qual diz que a
competência mais importante para
um fundador de uma startup é a
adaptabilidade. Quando o fundador
tem essa habilidade, ele entende que
ele será capaz de encarar e superar
todos os desafios e imprevistos que
acontecem durante a jornada de
criação e desenvolvimento de uma
empresa.
a
gen
tes
Imagem: Ted
natalie
fratto

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segurança
psicológica
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– 05. segurança psicológica
Quando a liderança de uma empresa se baseia em um modelo
que usa vulnerabilidade, colaboração, empatia, escuta e até
intuição, ela está desenvolvendo segurança psicológica no seu
time.
Essa é a base da liderança compassiva, que permite criar um
espaço que fomente a criatividade, a inovação e um ambiente
mais leve e saudável de trabalho.
segu
rança
psico
lógi
ca
quente

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Toda empresa quer tirar o melhor dos
seus times, mas não adianta fazer
isso na base da pressão, da ameaça
ou da cobrança intensa. O modelo
que funciona é o de permitir que seu
time tenha segurança psicológica para
trabalhar e se desenvolver.
E isso só acontece com a liderança
ajudando no desenvolvimento desse
espaço. É preciso ter um ambiente em
que o líder é visto como alguém que
também erra e que não tem todas as
respostas. O líder é aquele que não
fala só de trabalho e das tarefas que
precisam ser realizadas, mas que
também está preocupado com as
inseguranças e desafios do seu time
no ambiente profissional e também
pessoal.

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O impacto é a criação de times mais
coesos, com maior proximidade entre
os membros e com maior dedicação
para a empresa. O papel da liderança é
muito mais de criar ambientes e apoiar
do que efetivamente tomar todas as
decisões.
E isso muda o ambiente de trabalho.
Deixa ele mais leve, inclusivo e
menos tóxico. Pessoas aumentam
sua felicidade e a vontade de estarem
onde estão. Empresas compassivas
possuem maior engajamento,
colaboração e dedicação.
im
pac
tos

O Google, que tem forte
desenvolvimento de times de alta
performance, e que para isso, usa a
segurança psicológica como um dos
seus pilares. Os líderes e liderados
aprendem como podem criar esses
ambientes livres de julgamento e que
estejam mais abertos ao erro.
O Linkedin, mais especificamente
na figura de seu ex-CEO Jeff Weiner
que cunhou o termo Liderança
Compassiva. Ele percebeu ao longo
dos anos que esse modelo de gestão
era o que trazia os melhores resultados
para a empresa. Hoje, o Linkedin é
uma das referências em como criar e
desenvolver times usando segurança
psicológica.
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transformação
digital
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– 06. transformação digital
Transformação Digital não é pegar tudo o que a sua empresa
faz de forma analógica e transformar em um site, um
aplicativo ou em um produto digital.
Transformação Digital é uma mudança organizacional
estrategicamente planejada que empodera times com novas
metodologias para criar estratégias altamente responsivas e
adaptáveis a um novo contexto.
trans
forma
ção
digi
tal
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“Precisamos passar por uma
transformação digital” é uma frase
comumente falada entre diretores
das empresas. A frase era falada como
uma possibilidade, uma visão para
o futuro, porém, com a pandemia,
a Digitalização passou a ser uma
necessidade básica para todas as
organizações.
Não tem mais período de espera ou
de maturação. É preciso mudar os
processos internos da empresa para
possibilitar que novos negócios sejam
criados para responder às demandas
crescentes do mercado.

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O impacto disso é a ascensão de
metodologias que permitam esse
desenvolvimento ágil. Vamos ver
cada vez mais modelos de Agile, Design
Thinking ou Growth Hacking sendo
usados nas empresas.
Vamos ver times cada vez menores,
e mais ágeis para terem entregas
mais rápidas de acordo com as
necessidades de mercado.
E vamos ver, claro, o lançamento cada
vez mais frequente de novos produtos
ou serviços que se utilizem de formatos
digitais. Que pensem no seu potencial
de escala e de impacto nos mercados
atuantes.
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pac
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No Brasil a Magazine Luiza se
mostra como um grande agente
da transformação digital. Não só
pelo lançamento constante de
melhores soluções - como seu ótimo
e-commerce, mas principalmente
pela visão estratégica de aquisição de
empresas que fortalecem e ampliam
sua atuação, como empresas de
delivery, meios de pagamento e até de
cursos e treinamentos.
A própria IDEO - a principal referência
em inovação do mundo se mostra
atenta a todas as mudanças do
mundo e está constantemente
lançando publicações que tratam
das transformações que precisam
acontecer nas diversas indústrias no
período pós pandemia.
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Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress
luiza
trajano

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cultura de
confiança
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– 07. cultura de confiança relatório de tendências 2021
Confiança é um dos principais pilares para o desenvolvimento
de qualquer negócio, mas não é tão fácil de criar esse tipo de
ambiente.
Criar uma Cultura de Confiança em uma empresa é criar
uma base forte, em que as premissas para a convivência, o
relacionamento e as interações sejam adequadas para todos.
Ter uma Cultura de Confiança forte e embasada faz com que
a sua organização possa ter conversas difíceis, feedbacks
negativos e correções de rotas ao longo de sua jornada.
cultu
ra de
confi
ança
esquentando

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As organizações cresceram, se
desenvolveram em diversas
metodologias de gestão e liderança.
Mudaram seus valores, sua visão e
seus ambientes de trabalho. Tudo isso
é ótimo, mas é preciso também olhar
para o que dá sustentação para todas
essas mudanças.
Qual a cultura que permeia tudo o
que ela faz? Como são as relações de
trabalho, o ambiente e a gestão das
pessoas envolvidas?
Quando há a cultura de confiança
todas as cartas são abertas na mesa
e os erros e acertos são falados de
forma transparente, pensando no
melhor para a organização e para os
indivíduos.
– 07. cultura de confiança

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Organizações com maior colaboração
entre as pessoas, com maiores
níveis de felicidade e uma nova
compreensão das relações.
Uma nova visão sobre feedbacks e
correções de rota. Ao invés de serem
vistos como “bronca” passam a ser
enxergados como oportunidades de
amadurecimento.
Quando a confiança interna é grande
isso reflete também para seus clientes,
que passam a entender e participar
dessa confiança que é gerada.
im
pac
tos

Podemos ver a Cultura de Confiança
influenciando até países. A Nova Zelândia,
um dos países que melhor cuidou de sua
população durante a Pandemia usou da
transparência total e da credibilidade para
informar seus cidadãos sobre o que estava
acontecendo para manter o ambiente
controlado, mesmo em um momento de
tanta dificuldade.
A Amazon, que anos atrás investiu pesado
para desenvolver seu próprio Smartphone,
que era chamado de Fire Phone. O
projeto foi um fracasso, mas as pessoas
envolvidas não foram culpabilizadas e
muito menos demitidas. O que houve
foi um longo processo para entender o
que deu errado e quais tinham sido os
acertos do projeto.
Depois de algum tempo, o mesmo
time foi o responsável pelo
lançamento da Alexa.
a
gen
tes
Imagem: David Rowland
jacinda
ardern

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employer
branding
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– 08. employer branding
Employer Branding quer dizer: “Gestão da marca
empregadora” É usar o Marketing a Comunicação e o
Branding a serviço da área de Recursos Humanos. Trata-se do
processo de criação de um lugar diferenciado de trabalho e a
promoção para para atração e retenção dos talentos.
É um olhar mais amplo e holístico sobre o papel da área de
RH. Não basta só contratar, treinar e pagar salários, é preciso
criar um espaço de admiração mútuo entre a marca e o
colaborador.
É uma forma de atrair, reter e engajar os melhores talentos do
mercado para sua empresa.
emplo
yer
bran
ding
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Empresas querem contratar os
colaboradores que tenham melhor
encaixe com elas. Que estejam
alinhados com os valores, com
o modelo de trabalho e com as
competências necessárias. Ao mesmo
tempo, colaboradores querem
trabalhar em empresas que os
valorizem e admirem.
Mas esse encontro nem sempre é fácil.
As empresas não encontram esses
candidatos e esses nem sabem que as
empresas dos seus sonhos existem. É
por isso que não basta só fazer ações
internas, é preciso fazer ações, medir
e comunicar o mercado como seus
colaboradores realmente trabalham.

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O impacto geral é um ciclo positivo
em que todo mundo sai ganhando.
Com uma estratégia de marca
empregadora a empresa vai fazer de
tudo para que seus colaboradores
atuais sejam verdadeiros garotos
propaganda de como é trabalhar na
própria empresa. Os trabalhadores
são felizes no trabalho, o engajamento
aumenta, o mercado fica sabendo
disso e novos talentos são
atraídos. É um ciclo virtuoso com
ótimos resultados para empresa e
colaboradores.
No geral isso traz uma transparência
ótima para o mercado. Empresas que
serão reconhecidas não só pelos seus
produtos mas também por como elas
funcionam.
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pac
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A XP Investimentos é uma das
precursoras do Employer Branding
no Brasil. Com uma área de Recursos
Humanos muito bem estruturada
possui planos específicos de carreira
para seus colaboradores, caminhos
claros para seu desenvolvimento e
protagonismo dentro da corporação.
O Google também é uma das
referências na área. Toda a
estrutura da empresa permite que
seus colaboradores se sintam à
vontade para o trabalho, seja com
a informalidade das roupas, com o
espaço de trabalho ou mesmo com
todas as regalias que o ambiente
oferece. Durante a Pandemia, a
empresa disponibilizou crédito para os
colaboradores usarem e adequarem
seu próprio ambiente de trabalho.
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gestão de
polaridades
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– 09. gestão de polaridades
Já tentou descrever a escuridão sem falar de luz? E o
inverso? Muitas vezes, para explicar uma ideia ou algo em
que acreditamos, precisamos também explicar seu oposto. A
negação é tão parte da vida quanto a afirmação.
Polaridade é a existência de pares de fatores opostos,
complementares e interdependentes entre os quais sempre
haverá uma tensão dinâmica.
Essas são polaridades. E isso quer dizer que existem coisas
no mundo que não possuem uma solução pois não são
exatamente um problema, mas sim polaridades.
A gestão desse fenômeno permite resolver conflitos, melhorar
diálogos e, claro, explorar o que há de melhor em ambos os
lados.
ges
tão
de po
lari
dades
esquentando

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to
A origem de muitos preconceitos está
na crença de que, se alguém não é
semelhante a você, ele só pode ser
algo contrário a você. “Se não está a
meu favor, só pode estar contra”. Você
se lembra de ter escutado alguma frase
assim?
Ideias opostas podem e devem
coexistir. Geralmente elas andam
de forma pacífica, mas nos últimos
tempos temos visto como a má gestão
das polaridades pode gerar conflitos.
A gente ouve sempre o termo:
“Estamos muito polarizados”,
mas, na verdade, as polaridades
não são ruins. Elas só precisam ser
efetivamente gerenciadas.
E é isso que acontece no mundo.
Estamos constantemente negando o
outro lado ao invés de tentar entendê-lo.

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O impacto de aprender a gerenciar
as polaridades é gigantesco. Pode
melhorar não só relações de trabalho
com seus pares como a relação entre
empresas, entre governos e até entre
nações.
Aprender a gerenciar as polaridades
muda a sua forma de entender o
que são problemas que podem ser
resolvidos e o que são polaridades que
devem ser gerenciadas. E quando se
aprende a gerenciar essas polaridades
você cria um ambiente muito mais
criativo e com melhores relações.
im
pac
tos

Barry Johnson levou sua teoria
para milhares de pessoas através
do Polarity Partnerships, empresa
sediada em Sacramento, nos Estados
Unidos. Além de consultoria para
empresas, a Polarity Partnerships
forma diversos facilitadores no tema.
O tema também ganhou notoriedade
com Ken Wilber, autor da Teoria
Integral. A Teoria Integral é uma teoria
que junta pensamentos de campos
diversos para tentar entender melhor
a humanidade. E entre as teorias
que Wilber menciona, a Gestão das
Polaridades ganhou bastante espaço.
Aqui no Brasil o tema ganha
notoriedade principalmente com Gui
Sarkis. Sarkis é facilitador do tema
para empresas, para o Amani Institute
e também para a Descola.
a
gen
tes
ken
wilber

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mindfulness
1

56
Mindfulness é um estilo de meditação simples, livre de
religiosidade e que pode ser praticado de qualquer lugar, em
qualquer momento.
Trata-se de um exercício para a mente. Uma forma de
estar mais presente, de aumentar o foco, de melhorar sua
concentração e de organizar os pensamentos.
É uma prática individual que traz muitos benefícios para você
e para todos à sua volta.
– 10. mindfulness
mind
ful
ness
super
quente!

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con
tex
to
Abrimos o relatório falando de como o
mundo está cada vez mais ansioso.
Não sabemos o que vai acontecer e
constantemente temos que resolver
problemas para os quais não
estávamos devidamente preparados.
Estamos sempre atarefados e
atrasados com nossas entregas. Nossa
vida pessoal e profissional nunca foi
tão confusa.
É preciso tirar um tempo para
organizar as próprias ideias, para ter
clareza, calma e foco na resolução dos
problemas. É preciso de Mindfulness.
– 10. mindfulness

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O impacto é de ter pessoas com menor
ansiedade, mais controladas e mais
focadas no que precisa ser resolvido.
É não ter aquela decisão impulsiva que
depois a gente se arrepende.
Empresas que fomentam o
Mindfulness criam ambientes de
trabalho mais calmos e focados.
im
pac
tos
– 10. mindfulness

A SAP, empresa de tecnologia, percebeu
tanto os benefícios do mindfulness nos seus
colaboradores que acabou criando o cargo
de CMO - Chief Mindfulness Officer - ou
seja, cargo de um C-Level para fomentar
as práticas dentro da empresa e também
para todo o mercado. Hoje a empresa é
reconhecida também pelos treinamentos que
oferece nessa área.
O Google, que tem um programa de
desenvolvimento humano chamado Search
Inside Yourself, que tem como premissa
ajudar pessoas e organizações a melhorar
o bem estar, a liderança, resiliência e
colaboração para melhorar a performance.
É claro que dentro desse programa se
trabalham práticas de Mindfulness.
a
gen
tes
– 10. mindfulness

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curadoria
1

61
– 11. curadoria
Curadoria é a arte de selecionar cuidadosamente a partir de
determinados critérios. O campo se desenvolveu nas artes, no
qual curadores são pessoas com experiência para determinar
o que é bom e o que é ruim. Serve para quadros, para
esculturas, para grandes festivais de música ou exposições de
filmes, mas não só isso.
É preciso ter um determinado crivo para selecionar o que se
adequa ou não ao que você está procurando.
cura
do
ria
esquentando

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con
tex
to
O que não falta hoje é informação.
Basta uma procura em algum buscador
e milhares de ocorrências irão
aparecer. Postagens, artigos, fotos,
infográficos, podcasts, vídeos. Tem
muita coisa sobre qualquer coisa.
E esse é justamente o problema. Em
um mundo com tanta informação
sobre tudo, como é que a gente separa
o que realmente importa? Ou quais
informações entre todas essas são
relevantes e adequadas para a sua
necessidade?
Saber priorizar, filtrar e escolher é saber
usar o poder da curadoria. É o que vai
permitir que você tenha a informação
certa para seu negócio, e é por isso que
essa é uma habilidade fundamental
para o mundo de hoje.
– 11. curadoria

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O impacto da boa curadoria é
promover grandes pensamentos,
grandes teorias ou mesmo pessoas
extremamente relevantes que estão
fora do radar, simplesmente por não
serem midiáticos.
É de dar valor a temas relevantes,
de abordar pontos importantes e de
discutir o que precisa ser discutido.
É dar luz ao que realmente há de
melhor, de valorizar o que é verdadeiro
e profundo.
Impactos esses que são valiosos para
organizações e para a sociedade como
um todo.
im
pac
tos
– 11. curadoria

O SXSW - South by Southwest é
um importante festival de música,
artes e tecnologia que acontece
em Austin, no Texas. Ele se tornou
um dos eventos mais buscados do
mundo justamente pela curadoria
extremamente relevante que faz.
São tantas pessoas boas falando ao
mesmo tempo que o espectador não
sabe nem pra onde ir. Quer ver quem
são as pessoas relevantes na sua área
de atuação? Basta dar uma procurada
no lineup do SXSW.
a
gen
tes
– 11. curadoria

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antirracismo
1

66
Antirracista é o termo que se refere aquele ou aquela que se
manifesta ou age contra manifestações racistas.
É tomar partido quando se depara com situações racistas.
É intervir de maneira não violenta para que casos não se
repitam.
O antirracista é aquele que não tolera uma “piadinha” e
orienta sobre a gravidade desse tipo de fala.
O antirracista é aquele que apoia a diversidade, a equidade
e que valoriza a importância e a história das culturas que são
diferentes da sua. É quem defende e luta pelas pessoas na
vida e no trabalho.
– 12. antirracismo
antir
racis
mo
super
quente!

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con
tex
to
Angela Davis, provavelmente uma das
mais importantes ativistas de todos
os tempos cunhou uma frase muito
impactante: “Em uma sociedade
racista, não basta não ser racista. É
preciso ser Antirracista”.
Ainda vivemos em uma sociedade
muito racista e os eventos recentes
deixaram isso muito evidente. Negros
são mortos todos os dias, em todos os
lugares do mundo, só pelas cores de
suas peles.
Movimentos como o Black Lives Matter
são fundamentais para tentar mudar
a sociedade que vivemos para as
desigualdades que ocorrem no nosso
dia a dia.
É preciso mudar. Escolas, empresas e a
sociedade como um todo precisam ser
mais inclusivos. Precisamos evoluir, e
para isso é preciso ser antirracista.

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Quando se é antirracista você consegue
coibir ou orientar pessoas a não
mais praticarem atos racistas. E aqui
cada pequeno ato é significativo, cada
impacto conta.
Mas em termos amplos, ser antirracista
promove ambientes mais diversos,
mais colaborativos, mais equânimes
e mais justos.
No final, não é isso que a gente espera
da sociedade como um todo?
im
pac
tos

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A NBA foi um dos grandes agentes
do antirracismo. Durante a “bolha da
NBA” - local isolado em que os jogos
ocorreram no meio da Pandemia,
em 2020 - vimos manifestações anti-
racistas em todos os jogos, com
camisetas e mensagens de apoio nas
quadras. Nomes importantes como
Lebron James se pronunciaram
sobre os casos em entrevistas e nas
redes sociais e houve times que nem
entraram em quadra em forma de
protesto, caso do Milwaukee Bucks.
A bolha da NBA foi um marco para o
esporte e também para o movimento
antirracista.
a
gen
tes
Imagem: Ashley Landis

Aqui no Brasil houve o importante caso do
programa de Trainees da Magazine Luiza. A
empresa abriu uma turma de Trainees - um
programa para formar as próximas lideranças
da empresa - que selecionaria apenas jovens
negros e negras.
Houve muitas pautas positivas, mas também
houve muita gente reclamando desse processo.
A empresa se manteve firme e convicta. Trouxe
a liderança para explicar a importância do
programa como ação de diversidade e como ele
impactaria na geração dos novos líderes.
Alexis Ohanian, fundador e ex-CEO do Reddit
- uma das maiores redes sociais do mundo
- renunciou a sua posição no conselho da
empresa e pediu para que uma pessoa negra
entrasse em seu lugar.
Para ele, essa era a atitude correta a se fazer
para mudar imediatamente a mentalidade e a
liderança da empresa, logo após os episódios
de racismo que aconteceram nos Estados
Unidos em 2020.
a
gen
tes
alexis
ohanian
Imagem: AP

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comunicação
inclusiva
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72
Comunicação é o processo ou a ação em que duas ou mais
pessoas trocam mensagens, se relacionam, se entendem.
E esse é um processo vivo e mutável, que respeita o espírito
do tempo para se moldar a ele.
Não é à toa que já não usamos coloquialismos, que
determinadas gírias sejam bem aceitas em qualquer
ambiente ou até que determinados termos estrangeiros sejam
“aportuguesados” para que a gente possa dar nome às coisas.
A comunicação inclusiva é comunicação. Só que é um modelo
de se comunicar que respeita as diversidades e diferenças.
Que dá nome às coisas e às pessoas da forma que devem ser
nomeadas. Que se utiliza dos termos corretos para aqueles
aos quais se direcionam.
A premissa básica aqui é “chamar o outro da forma como
ele gostaria de ser chamado”, pois para incluir não basta
trazer diversidade para o ambiente, é preciso interagir
genuinamente.
– 13. comunicação inclusiva
comu
nica
ção
inclu
siva
quente

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con
tex
to
Diversidade é uma das pautas mais importantes do
atual momento. Para criarmos um mundo melhor
passamos obrigatoriamente por rever nosso modelo
de sociedade para ampliarmos a diversidade e
sermos mais inclusivos.
Isso também reflete na vida das empresas, que
buscam ações para fomentar a diversidade dentro de
seus ambientes.
Mas uma coisa é convidar pra festa, outra é chamar
pra dançar.
Empresas abriram as portas para diferentes etnias,
para a população LGBTQIA+, para pessoas com
deficiências.
Porém, agora que essas pessoas estão no mesmo
ambiente, como é que podemos ser mais inclusivos?
Com a comunicação! Usando essa poderosa
ferramenta podemos não só tratar as pessoas da
forma mais adequada, mas principalmente melhorar
nossa relação e engajamento de todo o ambiente
com a diversidade. É dar voz, ouvir e responder
respeitando as diferenças.

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A comunicação inclusiva inclui.
Respeita, dá voz, aumenta a
participação.
E isso faz com que as organizações se
beneficiem da beleza da diversidade.
São mais criativas e inovadores, são
mais colaborativas e com um melhor
clima organizacional.
É a criação de uma nova forma de
se expressar. Muito mais empática
e respeitosa com cada um dos
indivíduos, seja em ambientes
corporativos ou não.
im
pac
tos

Se você entrar no seu perfil do
Facebook vai perceber que existem
muito mais opções do que somente
feminino e masculino. Há um espaço
com o nome “personalizado” no qual
diversas opções aparecem, para que
você escolha a que mais se adeque a
você.
Além disso, a rede social permite que
você selecione qual artigo será usado
quando a plataforma se refere a você,
podendo ser masculino, feminino ou
neutro.
A Natura, empresa que é reconhecida
mundialmente como uma das
empresas que mais promove ações de
diversidade e extrapola isso em seus
materiais de comunicação. A empresa
é pioneira em campanhas como do
dia dos pais 2020, na qual Thammy
Miranda estrelou o comercial.
a
gen
tes
thammy
miranda
Imagem: Folhapress

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inovação
aberta
1

77
Inovação é criar algo novo, dar luz a algo diferente de tudo o
que havia antes.
Por muito tempo a inovação era feita de forma fechada. Quer
dizer que pessoas de uma empresa eram trancadas em um
ambiente de extremo sigilo e trabalhavam durante meses em
um determinado projeto, sem que ninguém soubesse. Era
comum que gente da própria empresa desconhecesse o que
acontecia com o time de inovação.
Mas esse modelo deu espaço para um modelo de Inovação
Aberta. Um modelo em que você envolve a empresa,
seus colaboradores e todo o ecossistema a sua volta -
universidades, aceleradoras, startups, investidores e clientes
- para desenvolver algo novo.
– 14. inovação aberta
ino
va
ção
aber
ta
super
quente!

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con
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to
Surgiram as startups e tudo mudou.
Esse tipo de organização trouxe
para o mercado metodologias
ágeis de gestão, a cultura de testes
e principalmente velocidade de
execução. Hoje, vemos empresas com
menos de 10 anos de história valendo
mais de R$1bi.
As grandes empresas, aquelas
centenárias, revisitaram a forma
como trabalhavam e perceberam que
precisavam se juntar ao ecossistema.
Não adianta tentar fazer tudo dentro
de casa, de forma isolada. Para
acompanhar as mudanças do mundo
as empresas passaram a adotar
modelos de inovação aberta, mais
conectados com o tempo vigente, mais
rápidos e efetivos.

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Organizações que começaram
(ou voltaram) a lançar produtos e
serviços realmente atrativos para seus
colaboradores, com velocidade e
custos bem menores.
Um impacto é a organização e
estruturação do ecossistema. Com
dinheiro e interesse em investimento
vimos, nos últimos anos, se formar um
poderoso ecossistema de inovação
no Brasil. Espaços como o Cubo ou
o Habitat e programas de aceleração
corporativos são alguns exemplos.
E o crescimento do mercado de
startups como um todo, que ganharam
relevância e credibilidade para oferecer
suas soluções para grandes clientes.
im
pac
tos

O Cubo, uma iniciativa do Itaú com a
RedPoint E-Ventures para a criação
de um ecossistema de startups no
qual todos os agentes estão presentes.
O espaço tem palestras, startups,
investidores e grandes empresas para
que todos possam se relacionar.
Durante a pandemia o Cubo foi
fechado, mas continuou atuando
de forma remota para manter a
comunidade ativa e a inovação
acontecendo.
A Porto Seguro, que foi uma das
pioneiras no programa de aceleração
corporativa com o programa Oxigênio.
Nele, a empresa se aproxima de
startups com as quais pode fazer
testes e lançar produtos. Além da
Porto Seguro, o modelo de aceleração
corporativa é feito por empresas como
Unilever e Raízen.
a
gen
tes

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inteligência
emocional
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Inteligência Emocional é como a gente reconhece e avalia os
nossos próprios sentimentos, além de como lidamos com eles
e nos relacionamos com os outros.
O conceito foi abordado por Daniel Goleman e ganhou o
mundo no começo dos anos 2000. Goleman contrapunha a
ideia de que a inteligência era medida pelo Q.I. - Quoeficiente
de Inteligência - um número que expressa a capacidade
intelectual de determinado indivíduo a partir de comparações
e da relação entre a idade mental e cronológica.
Porém, para Goleman temos duas mentes, uma racional e
outra emocional. E é a boa gestão das emoções e a relação
delas com sua racionalidade que determinam o sucesso de
uma pessoa em qualquer atividade. Para ele, inteligente é
quem consegue entender e administrar suas emoções.
– 15. inteligência emocional
inte
ligên
cia
emoci
onal
super
quente!

83
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con
tex
to
O livro foi um best seller nos anos 2000,
influenciou diversos pensadores e
profissionais que vieram na sequência
e se tornou um tema relevante para
muitos profissionais.
Porém, o tempo passou e a gestão das
emoções começou a perder espaço.
Focamos nas tarefas, nas entregas e no
desempenho, deixando de lado nossos
sentimentos e a administração dos
nossos sentimentos.
Queríamos ser o melhor para a
empresa e para o mercado, sem
pensar em sermos melhores para nós
mesmos.
E quando vimos o mundo estava
sofrendo de crises de ansiedade,
burnout e pânico. Executivos largando
suas carreiras para cuidarem de suas
vidas e jovens que não se conectam
com nenhum trabalho.

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Ter inteligência emocional ajuda as
pessoas a voltarem para seus lugares
de conforto. Um lugar interno, pessoal,
no qual elas se sentem bem e seguras.
É um lugar calmo que permite que
ela tenha clareza para ler cenários e
tomar melhores decisões.
Organizações que fomentam a
inteligência emocional criam
ambientes de maior tranquilidade,
menor pressão e de um trabalho mais
colaborativo e harmonioso.
No longo prazo, o desenvolvimento de
inteligência emocional gera um mundo
menos ansioso, menos nervoso, menos
raivoso.
im
pac
tos

Calm é um aplicativo lançado
em 2012 e que ajuda as pessoas
a dormirem melhor, diminuírem
o estresse, e reduzir a ansiedade
através de diversas práticas como
respiração, do mindfulness (que
já falamos por aqui) e de histórias
contadas por estrelas como Lebron
James, Matthew McConaughey e
Cillian Murphy.
Com o surgimento da Pandemia e a
crescente ansiedade da população,
o aplicativo também explodiu.
Somente em Abril de 2020 foram
3.9 milhões de downloads do app.
A empresa que já passou do U$1
bilhão em valor de mercado é uma
das evidências de como o mundo
está nervoso e ansioso.
a
gen
tes

Um outro fenômeno que também
evidencia a necessidade de se
trabalhar a Inteligência Emocional é
o Slime.
É isso mesmo, o slime, aquela
gelatina meio molenga geralmente
usada em brincadeiras de crianças.
Percebeu-se que a manipulação
do material ou mesmo assistir
vídeos sobre sua consistência traz
uma sensação de relaxamento,
concentração e paz.
Uma busca no youtube vai mostrar
milhares de vídeos explorando cores
e texturas desse material.
a
gen
tes
Imagem: MamiGibbs/Getty Images

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autogestão
1

88
Autogestão é uma forma da empresa operar de modo que
cada colaborador tenha autonomia sobre seu papel. É o
colaborador que define seus próprios objetivos, é ele quem
define suas tarefas, prioridades e suas responsabilidades.
Andam junto com a autogestão dois conceitos importantes.
O primeiro deles é o OKR - Objectives and Key Results - em que o
próprio colaborador define quais são seus objetivos de trabalho
e os resultados chave para comprovar que eles foram atingidos.
O segundo é um termo que também já usamos aqui.
Accountability - no qual o colaborador tem transparência e
autonomia para trabalhar, mas ele se responsabiliza por todas
as ações que toma.
Porém cuidado. Autogestão não quer dizer que não há
hierarquia na empresa. A empresa continua com seu
organograma, mas dá muito mais liberdade - e responsabilidade
- para seus colaboradores. E cobra eles por isso!
Na Autogestão o trabalho em grupo elimina a ideia de que
alguém manda e o outro lado obedece, um é encarregado
de transmitir tarefas e outro de executar: os colaboradores,
por meio de um consenso, tomam as decisões que melhor
auxiliem no funcionamento e gestão da organização.
– 16. autogestão
auto
ges
tão
super
quente!

89
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con
tex
to
O conceito já deriva de modelos de gestão mais
horizontais, como a holocracia, por exemplo. Nesse
modelo a empresa já tem uma hierarquia muito
muito menor e menos centralizada, com menos
cargos de chefia e que opera por entregas mais do
que por tarefas específicas.
Porém com o advento do trabalho remoto a
autogestão também ganhou espaço. Se o time está
trabalhando de qualquer lugar, então o papel da
liderança mudou. Não adianta mais ficar em cima,
fazendo micro-gerenciamentos ou com cobranças
excessivas. O líder precisa confiar no seu time e cobrar
por entregas, não por volume de trabalho.
Então o papel de cobrar produtividade, organização
ou responsabilidades que era do líder se tornou
escopo de trabalho de qualquer colaborador. Essas
e tantas outras habilidades agora precisam ser
incorporadas no novo modelo de trabalho.
– 16. autogestão

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No curto prazo temos um impacto
direto no papel da liderança. Sem
ter que verificar e validar tarefas do
seu time, a liderança passa a ter um
papel mais estratégico dentro da
organização, trabalhando como um
facilitador e direcionador para todo
o time.
No médio prazo vemos como isso
impacta a cultura das organizações
como um todo. A cultura da empresa é
moldada para ser mais transparente e
para ter uma gestão compartilhada, e
não centralizada.
E no longo prazo imaginamos que
essas habilidades de autogestão serão
ensinadas em universidades ou cursos
técnicos, pois serão obrigatórias para
todo o mercado de trabalho.
im
pac
tos
– 16. autogestão

A Zappos - empresa que vende
calçados e que foi comprada pela
Amazon - foi uma das grandes
referências em modelos de gestão
baseados na holocracia. Além de
estruturar a hierarquia e a operação,
a empresa desenvolveu modelos
que eram bastante mais efetivos para
que a autogestão acontecesse com
qualidade e pudesse ser replicada.
A Unilever, que durante a Pandemia
lançou um programa de trabalho
remoto piloto na Nova Zelândia. A ideia
é testar justamente a produtividade e
também as entregas de um time menor
para, se der certo, replicar em toda a
empresa.
Note que aqui não é somente o
modelo de trabalho remoto, pois se
fosse seria rapidamente implementado
para toda a empresa. O que importa é
entender se ele funciona, se as pessoas
serão capazes de gerir elas mesmas.
a
gen
tes
– 16. autogestão

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a era do
usuário
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– 17. a era do usuário
Você já parou para pensar quantos termos recentes estão
relacionados com “usuário”. Centrado no Usuário - que é
quando uma empresa tem uma cultura de centrar todas as
suas ações com base no que o usuário faria.
User Experience - também conhecido como UX ou que é
pensar em toda a experiência do usuário durante o uso do seu
produto ou serviço.
User Interface - ou UI que são as interfaces e relações que o
usuário tem durante o uso de um aplicativo.
UX Prototyping - que é a forma de prototipar e testar
pensando no usuário.
User Persona - ou como você cria personas de usuários para
entender melhor a construção de um produto ou serviço.
Esses são alguns termos que mostram como o termo usuário
está quente.
Vivemos a era do usuário. Tudo aponta para ele. O serviço, a
construção, o atendimento, a experiência, a entrega. É ele que
importa.
O que queremos colocar como tendência é que isso vai trazer
diversos desdobramentos em todas as indústrias, seja com
novas profissões ou novas vagas com esse foco.
a
era
do
usu
ário
quente

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con
tex
to
“Se eu perguntasse para meus consumidores o que
eles queriam, iam me dizer cavalos mais rápidos”. A
famosa frase de Henry Ford foi uma das premissas da
gestão por muitos anos. Lideranças que defendiam
que seus usuários não sabiam de nada, que era a
cabeça do executivo que tinha todas as grandes ideias.
Trazendo para um cenário mais recente, Steve Jobs,
considerado um dos maiores criadores da nossa
geração afirmava, que “seu papel era desenhar produtos
incríveis e depois criar o desejo nos seus clientes”. Jobs
também não acreditava que era o cliente que daria
respostas para a criação de um produto. Ele considerava
que o cliente não sabia o que queria.
Mas esse tempo passou. E mesmo nas frases de
Ford ou nas ideias de Jobs é possível notar que, de
uma forma ou de outra, eles levavam os usuários em
consideração. Seja abstraindo os “cavalos” e focando
na velocidade de Ford ou no cuidado excessivo - e
até maníaco que Jobs tinha pela praticidade e
usabilidade de seus produtos.
Hoje o cliente virou o centro de tudo. Dificilmente
você vai encontrar alguma empresa que não tenha
esse foco em pelo menos alguma de suas áreas.

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O impacto é uma criação maior de
áreas dentro de organizações para
focar no cliente. Já falamos de alguns
termos, mas acreditamos que há ainda
mais possibilidades de envolver o
cliente no processo.
E isso impacta diretamente na
mudança de carreiras. Veremos
especialistas em usuários, seja no
teste, no desenho de utilidades, nas
descobertas ou na satisfação.
Isso vai ampliar o campo de estudos
sobre o tema. Além de cursos livres,
em breve, devemos ver graduações
ou pós-graduações somente com esse
tema.
im
pac
tos

Donald Norman - professor e vice-
presidente de tecnologia avançada da
Apple - é um dos pais desse foco no
usuário.
Norman escreveu o livro “Design do
dia-a-dia” uma referência no tema da
centralização do usuário. Nele abordou
como diversos produtos eram criados
sem serem efetivamente testados e
pensados no próprio usuário, como
no caso de chaleiras em que você se
queimava ao tentar usá-las ou mesmo
de portas que você nunca sabia para
que lado elas deveriam abrir.
Apesar da história de Jobs, hoje a
própria Apple é referência em criação
de interfaces que são amigáveis
com seus clientes. É muito difícil de
ver produtos da empresa que não
sejam extremamente bem pensados
e que atendam perfeitamente as
necessidades dos usuários com o
menor número de comandos possíveis.
a
gen
tes
donald
norman

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áudio
1

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– 18. áudio
Áudio é uma tecnologia de voz em que uma pessoa fala e o
outro lado escuta. Essa não parece ser uma tecnologia tão
nova e tão disruptiva, não é mesmo?
Embora a tecnologia não seja nova sua aplicação é muito
diversa. Áudios estão em aplicativos de trocas de mensagens.
Em serviços de inteligência artificial, na automação de casas
e até nos conteúdos de informação e entretenimento que
consumimos.
áu
dio
esquentando

99
descola.org
con
tex
to
A tecnologia pode não ser tão nova, porém o uso dela
está cada vez mais quente.
Diferentes dispositivos que atendem por comandos
de voz já são uma grande realidade e podem
ser encontrados no mercado. Casas inteiras
automatizadas, em que com um simples comando de
voz fazem o que seu proprietário deseja. Ou o “Voice to
text” que digita automaticamente o que o usuário fala.
Mas não para por aí. Vemos o crescimento da
indústria dos Podcasts, que no ano de 2020 superou
U$1.3 Bi em faturamento com anúncios.
Também vemos como o recurso é amplamente usado
nos aplicativos de troca de mensagem.
Mas nossa aposta é que esse é só o começo.
O áudio é o novo texto. Ele é mais democrático - pois
mais gente entende e tem capacidade de mandar.
Ele é mais prático, pois otimiza o tempo. Ele é
carregado de emoção e ele ainda carrega consigo a
personalidade de cada um de seus autores.
– 18. áudio

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No curto prazo vamos usar cada vez
mais áudios para tudo. Para conversar,
para resolver problemas, para o
entretenimento ou para trabalhar. É
uma ferramenta para a vida.
Com o advento de outras tecnologias
como a Inteligência Artificial ou o
Machine Learning isso vai ficar ainda
mais poderoso. Imagine conversas
profundas com sua assistente virtual de
voz. Debates, reflexões, insights.
Isso pode impactar também em
um mundo “hands free”. Hoje não
tiramos os olhos do telefone, mas com
um maior número de conteúdos de
áudio é capaz de usarmos a tela do
smartphone e nossos olhos para novas
atividades.
im
pac
tos
– 18. áudio

As assistentes virtuais Alexa e Siri
são grandes referências. Atendem
perfeitamente as solicitações, são menos
robotizadas e integram uma grande
diversidade de opções. De tocar uma
música até desligar a TV da sala, tudo isso
pode ser feito com a troca de áudios.
O Spotify, que ao perceber o potencial
desse mercado começou a investir pesado
na área. A gigante da música adquiriu
desde plataformas como o Anchor - para
a produção e divulgação de podcasts - até
a Gimlet - gigante da mídia e que tinha
diversos conteúdos nesse formato.
Clubhouse: A rede social de áudios é
uma forte tendência para solidificar a
exploração desse tipo de mídia. Nela,
criam-se salas de bate papo com temas
diversos, em que as pessoas podem entrar
como participantes da discussão ou como
simples ouvintes. Apesar de incipiente,
a rede já recebeu investimento de
importantes fundos e é uma das apostas
desse novo mercado.
a
gen
tes
– 18. áudio

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