Grandes empresas como Odebrecht Agroindustrial, Syngenta, Monsanto e Granbio estão investindo em pesquisa e tecnologia para aumentar a produção de etanol em meio à crise do setor sucroenergético. As empresas estão desenvolvendo novas variedades de cana resistentes a pragas e doenças e com alto teor de fibras, além de pesquisas para produção de etanol de segunda geração a partir do bagaço da cana. A pesquisa é vista como estratégia de longo prazo para enfrentar a crise e reduz
O documento discute a necessidade de mais investimentos e colaboração entre governo, empresas, universidades e instituições de pesquisa para gerar conhecimento inovador no Brasil. O governo planeja investir R$15 bilhões em ciência, tecnologia e inovação até 2014, e empresas como a Embraer e a Vale investem pesado em P&D para ganhar competitividade global.
O documento apresenta: 1) informações sobre a companhia, incluindo sua estrutura organizacional e expansão recente; 2) perspectivas positivas para o mercado de não-tecidos; 3) destaque para as inaugurações de novas linhas de produção e crescimento das vendas e lucros no 2T13.
1) A revista apresenta as parcerias da Canaoeste com institutos de pesquisa de variedades de cana-de-açúcar para trazer novas tecnologias aos associados.
2) O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, é entrevistado e avalia positivamente as exportações do setor cooperativista em 2006 e perspectivas para 2007, mas destaca desafios como profissionalização e formação de redes.
3) A revista traz notícias das cooperativas associadas sobre eventos, projetos e investimentos.
ANÁLISE DOS RECURSOS LIBERADOS PELA FAPEMIG ATRAVÉS DOS EDITAIS PUBLICADOS NO...SPTME SECTES
Este trabalho tem como objetivo mostrar como a FAPEMIG contribui para a ciência, tecnologia e inovação no Estado de Minas Gerais, através da liberação de recursos, publicados por seus editais de financiamento. Para isso foi utilizado método de analise dos editais publicados pela FAPEMIG nos anos de 2007 e 2008.
1) O Plano Safra 2015/2016 terá R$ 187,7 bilhões em financiamentos.
2) O vazio sanitário da soja em Mato Grosso vai até 15 de setembro.
3) Produtores apostam em adensamento da plantação para aumentar a produtividade.
1) A Companhia Providência é uma fabricante brasileira de não-tecido com operações no Brasil e EUA. Apresenta seus resultados do 3T14, marcados pela retomada da produção após interdições no 2T14.
2) As vendas e receita diminuíram no 3T14 devido aos impactos da retomada, porém houve aumento no volume em relação ao 2T14. Os custos subiram com a retomada e manutenção.
3) O EBITDA caiu no 3T14 versus 3T13, mas aument
50.000
R$ 6,00
1) O documento apresenta os resultados da Companhia Providência para o ano de 2012, destacando o crescimento da receita líquida, EBITDA e lucro líquido.
2) A empresa expandiu sua capacidade produtiva com novas fábricas no Brasil e nos EUA.
3) As perspectivas para 2013 são positivas com o aumento da demanda no setor de higiênicos e fraldas.
O documento discute o potencial da cana-energia para a produção de biomassa e energia renovável no Brasil. O pesquisador Marcos Landell avalia positivamente o potencial da cana-energia, mas destaca a necessidade de políticas públicas claras e investimentos contínuos em pesquisa para o desenvolvimento sustentável do setor. Landell também critica a falta de políticas definidas e investimentos nos últimos anos, que prejudicaram o setor sucroenergético.
O documento discute a necessidade de mais investimentos e colaboração entre governo, empresas, universidades e instituições de pesquisa para gerar conhecimento inovador no Brasil. O governo planeja investir R$15 bilhões em ciência, tecnologia e inovação até 2014, e empresas como a Embraer e a Vale investem pesado em P&D para ganhar competitividade global.
O documento apresenta: 1) informações sobre a companhia, incluindo sua estrutura organizacional e expansão recente; 2) perspectivas positivas para o mercado de não-tecidos; 3) destaque para as inaugurações de novas linhas de produção e crescimento das vendas e lucros no 2T13.
1) A revista apresenta as parcerias da Canaoeste com institutos de pesquisa de variedades de cana-de-açúcar para trazer novas tecnologias aos associados.
2) O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, é entrevistado e avalia positivamente as exportações do setor cooperativista em 2006 e perspectivas para 2007, mas destaca desafios como profissionalização e formação de redes.
3) A revista traz notícias das cooperativas associadas sobre eventos, projetos e investimentos.
ANÁLISE DOS RECURSOS LIBERADOS PELA FAPEMIG ATRAVÉS DOS EDITAIS PUBLICADOS NO...SPTME SECTES
Este trabalho tem como objetivo mostrar como a FAPEMIG contribui para a ciência, tecnologia e inovação no Estado de Minas Gerais, através da liberação de recursos, publicados por seus editais de financiamento. Para isso foi utilizado método de analise dos editais publicados pela FAPEMIG nos anos de 2007 e 2008.
1) O Plano Safra 2015/2016 terá R$ 187,7 bilhões em financiamentos.
2) O vazio sanitário da soja em Mato Grosso vai até 15 de setembro.
3) Produtores apostam em adensamento da plantação para aumentar a produtividade.
1) A Companhia Providência é uma fabricante brasileira de não-tecido com operações no Brasil e EUA. Apresenta seus resultados do 3T14, marcados pela retomada da produção após interdições no 2T14.
2) As vendas e receita diminuíram no 3T14 devido aos impactos da retomada, porém houve aumento no volume em relação ao 2T14. Os custos subiram com a retomada e manutenção.
3) O EBITDA caiu no 3T14 versus 3T13, mas aument
50.000
R$ 6,00
1) O documento apresenta os resultados da Companhia Providência para o ano de 2012, destacando o crescimento da receita líquida, EBITDA e lucro líquido.
2) A empresa expandiu sua capacidade produtiva com novas fábricas no Brasil e nos EUA.
3) As perspectivas para 2013 são positivas com o aumento da demanda no setor de higiênicos e fraldas.
O documento discute o potencial da cana-energia para a produção de biomassa e energia renovável no Brasil. O pesquisador Marcos Landell avalia positivamente o potencial da cana-energia, mas destaca a necessidade de políticas públicas claras e investimentos contínuos em pesquisa para o desenvolvimento sustentável do setor. Landell também critica a falta de políticas definidas e investimentos nos últimos anos, que prejudicaram o setor sucroenergético.
Visão dos especialistas: da estabilização à recuperação econômicaCarlos Araujo
Fatores operacionais e econômicos conduziram as unidades produtoras do setor agroenergético à mais grave crise do setor. É o momento de defi nir alternativas para um processo mde estabilização e retomada do crescimento.
O artigo discute as perspectivas de crescimento do setor sucroalcooleiro brasileiro nos próximos 10 a 15 anos. O setor deve dobrar a produção de cana-de-açúcar, açúcar e álcool no período, impulsionado pela demanda interna e externa crescente. Para atender a essa demanda, serão necessários investimentos de R$70 bilhões na construção de 150 novas unidades industriais e melhorias tecnológicas nas existentes. Os principais desafios são administrar os riscos de mercado
Este documento é uma edição da Revista Canavieiros de fevereiro de 2012. Contém notícias e artigos sobre o setor sucroenergético no Brasil, incluindo:
1) Entrevista com o presidente da Copercana e Sicoob Cocred sobre as perspectivas para as safras de cana-de-açúcar e grãos de 2012/2013 e os desafios do setor.
2) Artigo do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo sobre o significado do ano de 2012 ser declarado o Ano Internacional do
O presidente da ETH Bioenergia diz que a crise não alterou os planos de expansão da empresa, que pretende estar produzindo 45 milhões de toneladas de cana entre 2015/2016. A ETH está investindo fortemente em novas unidades e ampliações, priorizando a eficiência energética e a geração de energia. Ele também acredita que grandes empresas petrolíferas intensificarão investimentos no setor sucroenergético devido à importância crescente da bioenergia.
O documento descreve um relatório técnico sobre a implementação de um novo sistema "Start/Stop" em baterias produzidas pela empresa VoitasBat. O relatório aborda a classificação de resíduos, organização do trabalho, análise SWOT, cálculo de produtividade, previsão de demanda e processo de inovação para o novo produto.
O documento apresenta a nova Revista Canavieiros, que substitui o antigo Informativo. A revista foi criada para estreitar o relacionamento entre o Sistema Copercana/Canaoeste/Cocred e seus associados de forma moderna e de fácil leitura, trazendo informações úteis aos produtores. A primeira edição traz reportagem sobre o perfil do Sistema e entrevista com o presidente da Ocesp, além de colunas técnicas fixas e notícias das entidades.
Este editorial defende que ciência, tecnologia e inovação devem ser políticas de estado permanentes, independente do governo. Argumenta que o Brasil teve avanços nessas áreas, mas precisa ampliar investimentos, formação de recursos humanos e transformar conhecimento em bens tangíveis para a sociedade.
Here is a 3 sentence summary of the key points from the document:
[SUMMARY] The editorial discusses the sugar cane industry's desire for greater organization in 2007 to take advantage of opportunities for increased productivity in sugar, ethanol, and especially cane production. It highlights the importance of producing healthy cane seedlings and defines roles for rural producers and industrial facilities. The issue also features articles on mechanized planting, the political aspects of the industry, research partnerships, and production costs.
O resumo do documento é o seguinte:
1) A revista traz entrevista com o presidente da UDOP, Antonio Cesar Salibe, que se mostra otimista com o setor sucroenergético apesar da crise e diz que a Feicana/Feibio sentiu menos os efeitos da crise do que o esperado.
2) A nova estimativa da Datagro aponta um crescimento de 6,08% na safra de cana do Centro-Sul, que pode chegar a 530 milhões de toneladas.
3) A
A revista apresenta as seguintes informações essenciais:
1) A edição de fevereiro traz uma reportagem de capa sobre o plantio da cana-de-açúcar e os fatores importantes para alta produtividade.
2) A entrevista é com Antonio Eduardo Tonielo, presidente de importantes instituições do setor sucroenergético, que comenta sobre o bom momento do agronegócio brasileiro.
3) Há também um artigo do presidente da SRB comentando sobre a agricultura no PAC lançado pelo gover
O documento descreve um briefing para agências de propaganda sobre uma campanha publicitária para a Petrobras. Ele fornece contexto sobre a Petrobras, incluindo sua missão, visão, estratégia e desempenho recente, e estabelece os objetivos da campanha de comunicar os novos desafios da Petrobras após atingir a auto-suficiência energética e atrair investidores para suas ações.
Seminário stab 2013 industrial - 07. implicações na caldeira com a utilizaç...STAB Setentrional
O documento discute os problemas causados pela presença de materiais estranhos como palha e bagaço em uma caldeira, incluindo obstrução de tubos, desgaste por abrasão e formação de incrustações. É fornecido um método para calcular o poder calorífico inferior do bagaço e exemplos ilustrando como a umidade, cinzas e brix afetam esse valor. Diagramas demonstram como os depósitos reduzem a transferência de calor nas paredes da caldeira.
O documento fornece definições e descrições dos processos e análises realizadas no setor de tratamento de caldo de uma usina sucroalcooleira. As principais etapas descritas incluem a clarificação do caldo, onde é realizada a medição de pH, brix, acidez e teores de sacarose para elevar o pH e reduzir as perdas, a decantação das impurezas com uso de polímero aniônico e a filtragem através de peneiras e filtro rotativo a vácuo para produz
O documento fornece dados estatísticos sobre a produção de cana-de-açúcar no Brasil em 2011, mostrando que a área colhida foi de 8,67 milhões de hectares, com produção de 680 milhões de toneladas. O estado de São Paulo respondeu por 50,3% da área colhida e 53,6% da produção nacional. O documento também indica que a produção anual de bagaço é de aproximadamente 170 milhões de toneladas e de palhiço é de 100 milhões de toneladas.
O documento discute o transporte de cana-de-açúcar para usinas, cobrindo os principais meios de transporte (caminhões, trens), tipos de carrocerias usadas, e sua capacidade de carga. Ele fornece detalhes técnicos sobre como carregar e descarregar cana inteira e picada usando diferentes configurações de veículos e equipamentos.
Preparo do composto a partir do bagaço de cana com esterco animalRural Pecuária
Este documento descreve o processo de compostagem utilizando bagaço de cana e esterco animal. Ele explica como construir pilhas de compostagem alternando camadas dos materiais e revolvê-las regularmente. O composto finalizado deve ter cor escura, cheiro de bolor e umidade de 25-30%, e pode ser aplicado em culturas para melhorar a fertilidade do solo.
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usinaCleuber Martins
O documento descreve o processo de fabricação de açúcar e álcool na Usina Ester, incluindo o corte e transporte da cana-de-açúcar, a moagem para extrair o caldo, o tratamento do caldo, a evaporação e cristalização para produzir açúcar, e o processo de fermentação e destilação para produzir álcool.
apostila de procução de açúcar álcool bioenergia 1Marcelo Martins
Este documento fornece informações sobre um curso de açúcar, álcool e bioenergia, incluindo definições técnicas e detalhes sobre o processo de preparo e moagem da cana-de-açúcar.
El documento describe el proceso de producción de azúcar a partir de remolacha. La remolacha es recibida, almacenada y preparada mediante lavado y corte en tiras. Luego se extrae el azúcar de la remolacha a través de difusión. El jugo extraído se purifica y filtra para eliminar impurezas antes de concentrarse a través de evaporación y cristalización. Finalmente, el azúcar cristalizado se centrifuga, seca, envasa y almacena.
Visão dos especialistas: da estabilização à recuperação econômicaCarlos Araujo
Fatores operacionais e econômicos conduziram as unidades produtoras do setor agroenergético à mais grave crise do setor. É o momento de defi nir alternativas para um processo mde estabilização e retomada do crescimento.
O artigo discute as perspectivas de crescimento do setor sucroalcooleiro brasileiro nos próximos 10 a 15 anos. O setor deve dobrar a produção de cana-de-açúcar, açúcar e álcool no período, impulsionado pela demanda interna e externa crescente. Para atender a essa demanda, serão necessários investimentos de R$70 bilhões na construção de 150 novas unidades industriais e melhorias tecnológicas nas existentes. Os principais desafios são administrar os riscos de mercado
Este documento é uma edição da Revista Canavieiros de fevereiro de 2012. Contém notícias e artigos sobre o setor sucroenergético no Brasil, incluindo:
1) Entrevista com o presidente da Copercana e Sicoob Cocred sobre as perspectivas para as safras de cana-de-açúcar e grãos de 2012/2013 e os desafios do setor.
2) Artigo do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo sobre o significado do ano de 2012 ser declarado o Ano Internacional do
O presidente da ETH Bioenergia diz que a crise não alterou os planos de expansão da empresa, que pretende estar produzindo 45 milhões de toneladas de cana entre 2015/2016. A ETH está investindo fortemente em novas unidades e ampliações, priorizando a eficiência energética e a geração de energia. Ele também acredita que grandes empresas petrolíferas intensificarão investimentos no setor sucroenergético devido à importância crescente da bioenergia.
O documento descreve um relatório técnico sobre a implementação de um novo sistema "Start/Stop" em baterias produzidas pela empresa VoitasBat. O relatório aborda a classificação de resíduos, organização do trabalho, análise SWOT, cálculo de produtividade, previsão de demanda e processo de inovação para o novo produto.
O documento apresenta a nova Revista Canavieiros, que substitui o antigo Informativo. A revista foi criada para estreitar o relacionamento entre o Sistema Copercana/Canaoeste/Cocred e seus associados de forma moderna e de fácil leitura, trazendo informações úteis aos produtores. A primeira edição traz reportagem sobre o perfil do Sistema e entrevista com o presidente da Ocesp, além de colunas técnicas fixas e notícias das entidades.
Este editorial defende que ciência, tecnologia e inovação devem ser políticas de estado permanentes, independente do governo. Argumenta que o Brasil teve avanços nessas áreas, mas precisa ampliar investimentos, formação de recursos humanos e transformar conhecimento em bens tangíveis para a sociedade.
Here is a 3 sentence summary of the key points from the document:
[SUMMARY] The editorial discusses the sugar cane industry's desire for greater organization in 2007 to take advantage of opportunities for increased productivity in sugar, ethanol, and especially cane production. It highlights the importance of producing healthy cane seedlings and defines roles for rural producers and industrial facilities. The issue also features articles on mechanized planting, the political aspects of the industry, research partnerships, and production costs.
O resumo do documento é o seguinte:
1) A revista traz entrevista com o presidente da UDOP, Antonio Cesar Salibe, que se mostra otimista com o setor sucroenergético apesar da crise e diz que a Feicana/Feibio sentiu menos os efeitos da crise do que o esperado.
2) A nova estimativa da Datagro aponta um crescimento de 6,08% na safra de cana do Centro-Sul, que pode chegar a 530 milhões de toneladas.
3) A
A revista apresenta as seguintes informações essenciais:
1) A edição de fevereiro traz uma reportagem de capa sobre o plantio da cana-de-açúcar e os fatores importantes para alta produtividade.
2) A entrevista é com Antonio Eduardo Tonielo, presidente de importantes instituições do setor sucroenergético, que comenta sobre o bom momento do agronegócio brasileiro.
3) Há também um artigo do presidente da SRB comentando sobre a agricultura no PAC lançado pelo gover
O documento descreve um briefing para agências de propaganda sobre uma campanha publicitária para a Petrobras. Ele fornece contexto sobre a Petrobras, incluindo sua missão, visão, estratégia e desempenho recente, e estabelece os objetivos da campanha de comunicar os novos desafios da Petrobras após atingir a auto-suficiência energética e atrair investidores para suas ações.
Seminário stab 2013 industrial - 07. implicações na caldeira com a utilizaç...STAB Setentrional
O documento discute os problemas causados pela presença de materiais estranhos como palha e bagaço em uma caldeira, incluindo obstrução de tubos, desgaste por abrasão e formação de incrustações. É fornecido um método para calcular o poder calorífico inferior do bagaço e exemplos ilustrando como a umidade, cinzas e brix afetam esse valor. Diagramas demonstram como os depósitos reduzem a transferência de calor nas paredes da caldeira.
O documento fornece definições e descrições dos processos e análises realizadas no setor de tratamento de caldo de uma usina sucroalcooleira. As principais etapas descritas incluem a clarificação do caldo, onde é realizada a medição de pH, brix, acidez e teores de sacarose para elevar o pH e reduzir as perdas, a decantação das impurezas com uso de polímero aniônico e a filtragem através de peneiras e filtro rotativo a vácuo para produz
O documento fornece dados estatísticos sobre a produção de cana-de-açúcar no Brasil em 2011, mostrando que a área colhida foi de 8,67 milhões de hectares, com produção de 680 milhões de toneladas. O estado de São Paulo respondeu por 50,3% da área colhida e 53,6% da produção nacional. O documento também indica que a produção anual de bagaço é de aproximadamente 170 milhões de toneladas e de palhiço é de 100 milhões de toneladas.
O documento discute o transporte de cana-de-açúcar para usinas, cobrindo os principais meios de transporte (caminhões, trens), tipos de carrocerias usadas, e sua capacidade de carga. Ele fornece detalhes técnicos sobre como carregar e descarregar cana inteira e picada usando diferentes configurações de veículos e equipamentos.
Preparo do composto a partir do bagaço de cana com esterco animalRural Pecuária
Este documento descreve o processo de compostagem utilizando bagaço de cana e esterco animal. Ele explica como construir pilhas de compostagem alternando camadas dos materiais e revolvê-las regularmente. O composto finalizado deve ter cor escura, cheiro de bolor e umidade de 25-30%, e pode ser aplicado em culturas para melhorar a fertilidade do solo.
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usinaCleuber Martins
O documento descreve o processo de fabricação de açúcar e álcool na Usina Ester, incluindo o corte e transporte da cana-de-açúcar, a moagem para extrair o caldo, o tratamento do caldo, a evaporação e cristalização para produzir açúcar, e o processo de fermentação e destilação para produzir álcool.
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A Raízen inaugurou sua primeira planta de produção de etanol celulósico (2G) em Piracicaba, SP. A unidade tem capacidade para 42 milhões de litros/ano e já produz etanol 2G desde 2014. O investimento de R$ 237 milhões contou com 90% de financiamento do BNDES. A produção de etanol 2G é um desafio devido aos altos custos, mas tem potencial para tornar-se competitiva nos próximos anos.
O documento discute a retomada do setor sucroenergético no Brasil em 2016. Após anos de crise, o setor está se recuperando graças aos bons preços do açúcar e etanol, aumento da demanda e expectativa de crescimento de 5% na moagem da cana. A 24a edição da FENASUCRO & AGROCANA, entre 23-26 de agosto, espera receber 30 mil visitantes e gerar R$2,8 bilhões em negócios, mostrando soluções tecnológicas para a cadeia
1. O documento discute a 15a Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, que ocorrerá em São Paulo nos dias 21 e 22 de setembro.
2. Serão homenageadas personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do setor sucroenergético brasileiro ao longo das últimas quatro décadas.
3. A conferência reunirá líderes e representantes da cadeia sucroenergética internacional para debater questões de mercado e estratégias para o setor.
O cooperativismo se destaca como modelo de organização em momentos de crise. O Brasil conta com mais de 6,8 mil cooperativas ligadas à OCB, com cerca de 11,5 milhões de associados e 340 mil empregos. O setor agropecuário representa a maior parte das cooperativas brasileiras, com mais de 1,6 mil cooperativas e um milhão de associados, gerando 165 mil empregos.
O site e o jornal do Correio Popular publicou, no dia 9 de outubro, matéria sobre a inovação no agronegócio. O diretor-geral do IAC, Sérgio Augusto Morais Carbonell, foi entrevistado.
Etanol de segunda geração
Apesar da crise enfrentada pelo setor sucroenergético, intensificada pelos fatores climáticos, ao longo de 2014, o ano termina apontando um futuro mais promissor para o segmento. A prova disso é que novos investimentos começam a movimentar a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, como o início da produção de etanol de segunda geração, conforme mostra a matéria de capa desta edição.
Sempre na vanguarda, a Raízen começa a produzir o novo combustível a partir do bagaço da cana e já o disponibiliza em um posto de Piracicaba - SP para testar sua aceitação com o consumidor. A empresa tem planos de ter oito plantas de 2G até 2024 e produzir 1 bilhão de litros do combustível, o que demandará investimentos da ordem de R$ 2,5 bilhões.
Inovação e tecnologia de ponta também estão na pauta de grandes empresas como a BASF, que tem em Santo Antonio de Posse - SP, a maior área de pesquisa da multinacional alemã, local onde é desenvolvido o Sistema Agmusa™. A Canavieiros foi conferir o local e traz a matéria nesta última edição do ano. Também tem destaque a aprovação do PRA (Programa de Regularização Ambiental), que define as diretrizes para adequar ambientalmente as propriedades rurais do Estado de São Paulo.
A edição 103 traz ainda entrevistas com Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da UNICA, e com Geraldo Veríssimo de Souza Barbosa, professor da UFAL (Universidade Federal de Alagoas) e coordenador do PMGCA.
Além da Coluna Caipirinha, assinada pelo professor Marcos Fava Neves opinam no “Ponto de Vista” Guilherme Nastari e Ângelo Guerra. Já o engenheiro agrônomo da Canaoeste Ricardo Parisoto assina artigo técnico sobre o plantio na cultura da cana-de-açúcar.
As notícias do Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred, assuntos legais, informações setoriais, classificados e dicas de leitura e de português também podem ser conferidos na revista de dezembro.
Desejamos a vocês uma boa leitura e também um excelente 2015!!!
O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues afirma que o setor sucroalcooleiro vive um "novo tempo" que requer novas atitudes. Ele diz que a diferença entre os agentes da cadeia produtiva deve ser avaliada por critérios diferentes de remuneração da matéria-prima e que as cooperativas devem assumir um papel protagônico nesse novo cenário. Rodrigues também salienta que o fim da queima implicará em reconversão de áreas não-mecanizáveis, que depende de financiamento público e qual
Revista Informativo Produtor, Edição Fevereiro de 2019.
Projeto organizado pelo o Instituto Agronômico (IAC), contou com a participação do diretor geral Marcos Antônio Machado e o pesquisador Marcos Landell.
Em comemoração ao aniversário de 242 de Campinas, o jornal Correio Popular publica matéria sobre os institutos de pesquisa ligados à APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
O artigo resume a entrevista com Adézio José Marques, presidente do CEISE BR, sobre as perspectivas para 2010 e as mudanças na diretoria da instituição. Marques disse que os empresários estão otimistas para este ano e que a nova diretoria do CEISE BR tem como objetivo fortalecer a representação do setor. O CEISE BR oferece diversos serviços aos associados, como informações, formação e representatividade.
Este documento é a edição de abril de 2010 da Revista Canavieiros. Traz matérias sobre novas variedades de cana-de-açúcar lançadas pela Ridesa, entrevista com o diretor do Projeto Etanol Verde de São Paulo sobre sustentabilidade no setor, e artigo sobre os desafios da liderança no setor sucroenergético. Também apresenta notícias sobre cooperativas e eventos do setor agrícola.
O documento discute três tópicos principais: 1) Um estudo da Petrobras concluiu que aumentar a mistura de etanol na gasolina para 27,5% não prejudicaria os motores. 2) Pesquisadores do IAC encontraram variedades de café com sabores exóticos como alecrim através de cruzamentos. 3) A estatal chinesa Cofco completou a aquisição de 51% da trading holandesa Nidera e da Noble Agri para expandir sua atuação global.
Este documento é a edição de maio de 2009 da Revista Canavieiros. O sumário inclui: 1) Artigo sobre os fundamentos da crise do setor sucroalcooleiro no Brasil; 2) Entrevista com o presidente da Unica sobre o reconhecimento do etanol brasileiro na Califórnia e outros assuntos; 3) Novas variedades de amendoim lançadas pelo IAC.
O entrevistado discute os principais problemas enfrentados pelo setor sucroalcooleiro brasileiro, apontando a necessidade de uma postura mais agressiva por parte dos produtores. Ele destaca três fatores: o alto custo de produção do excedente de álcool não comercializado, a falta de aproximação com o consumidor e as margens de comercialização pressionadas pelos impostos e controle de preços. O estudo realizado visa entender as raízes da crise atual para estimular um debate sobre soluções que consolidem o etanol como combust
A revista Canavieiros de junho de 2009 destaca:
1) A realização da 5a edição da feira Agronegócios Copercana entre os dias 24 a 26 de junho, com mais de 60 expositores de insumos e máquinas agrícolas.
2) Entrevista com o professor Marcos Fava Neves, que analisa os resultados do Ethanol Summit e afirma que o pior momento para o setor sucroenergético já passou.
3) Matérias sobre lançamento de selo de qualidade da Abicab, resultados do
IAC fará reuniões itinerantes em usinas para disseminar técnicas de manejoAgricultura Sao Paulo
A Revista Canavieiros publicou, na edição de setembro, matéria sobre as reuniões itinerantes que o IAC fará, para disseminar técnicas de manejo. O pesquisador do IAC, Marcos Guimarães de Andrade Landell, foi entrevistado.
O artigo aborda três temas principais:
1) Entrevista com o deputado federal Antonio Carlos de Mendes Thame sobre as ações dos governos para amenizar os efeitos das mudanças climáticas e o aquecimento global.
2) A importância de se estabelecer políticas públicas para investir em pesquisa, educação e desenvolvimento sustentável para enfrentar os desafios climáticos.
3) A avaliação do deputado sobre o Programa Nacional de Biodiesel, que não está cumprindo suas metas iniciais de mistura ao diesel.
Este documento é a edição de junho de 2011 da Revista Canavieiros. O sumário fornece as seguintes informações essenciais:
1) A edição traz duas entrevistas com Miguel Rosseto, presidente da Petrobrás Biocombustíveis, e Bruno Covas, secretário de Meio Ambiente de São Paulo, sobre a produção aliada à sustentabilidade.
2) Haverá a 7a edição do Agronegócios Copercana nos dias 29 e 30 de junho e 1o de julho no Clube de Campo
O workshop apresentou pesquisas inovadoras desenvolvidas por instituições ligadas à Secretaria da Agricultura buscando novas parcerias com empresas. O coordenador da Apta destacou a importância de aproveitar leis recentes para transferência de tecnologia e parcerias público-privadas. Um exemplo apresentado foi o desenvolvimento de carrapaticida natural pelo IZ em parceria com empresa.
Na entrevista, Maurílio Biagi Filho afirma que o setor sucroalcooleiro precisa alcançar maturidade empresarial, perseguindo menos recordes de produção e mais rentabilidade. Ele também diz que a internacionalização do setor está ocorrendo mais rápido do que previa originalmente e que as tradings preferem construir parcerias com fornecedores independentes de cana ao invés de atuar diretamente na lavoura. Por fim, Biagi aponta a necessidade de o setor organizar sua oferta para estabilizar os preços do et
Representantes da Prefeitura de Campinas e técnicos da Cetesb se reunirão para destravar o licenciamento da Usina de Compostagem de Lixo Verde, cuja operação está atrasada desde 2017. A usina processará 110 toneladas de resíduos orgânicos por dia produzidos na cidade e transformá-los-á em adubo. O secretário de Serviços Públicos acredita que após o encontro ficará claro o que ainda falta para a obtenção da licença de operação.
Jornal de Jundiaí Regional, quarta-feira,17 de julho de 2019.
Publicou sobre os novos laboratórios inaugurados do IAC em Jundiaí, o programa IAC de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual da Agricultura (Quepia), se consolida como referência na área. Os experimentos que vão ser desenvolvidos visam garantir a proteção do trabalhador rural a exposição de defensivo agrícolas.
Revista Globo Rural, edição junho de 2019.
O pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Fernando Alves Azevedo respondeu a duvida da leitora enviada via Facebook.
Foram levantadas informações sobre 98 unidades produtoras de cana-de-açúcar para mapear a distribuição de chuvas, o objetivo é incentivar o uso da irrigação dos canaviais brasileiros, além de gerar conhecimento sobre a técnica adotada para aumentar a produção. O pesquisador Marcos Landell é coordenador do programa Cana do IAC e Rubens Braga Jr. é consultor do projeto.
Revista Canavieiros, edição junho de 2019 informa sobre volumes de chuva em junho a agosto de 2019 e menciona a estação meteorológica automática no Centro de Cana em Ribeirão Preto.
A revista Plasticultura edição Março e Abril de 2019.
Produziu uma reportagem que especialistas explicam a técnica de aeroponia para cultivo de batata-semente. O pesquisador do IAC (Instituto Agronômico), Tiago Factor detalhou as pesquisas que pretende viabilizar a produção comercia da hortaliça.
Revista da Fruta, edição junho de 2019.
Nova técnica de cultivo de maracujá-amarela desenvolvida por pesquisadores, para viabilizar a produção em áreas onde ocorre doenças que atinge espécie.
O site do jornal, Diário da Região, noticiou em 4 de junho, sobre a palestra organizada pela UNESP que discute as novas formas de captação de água na região na cidade de Rio Preto (SP). O pesquisador do Instituto Agronômico, Afonso Peche filho.
https://mx-b.iac.sp.gov.br/service/home/~/?auth=co&loc=pt_BR&id=11627&part=2
Revista da Fruta, edição junho de 2019.
Nova técnica de cultivo de maracujá-amarela desenvolvida por pesquisadores, para viabilizar a produção em áreas onde ocorre doenças que atinge espécie.
Revista Globo Rural, edição junho de 2019.
O pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Fernando Alves Azevedo respondeu a duvida da leitora enviada via Facebook.
O documento discute as alternativas de abastecimento de água em São José do Rio Preto, incluindo um projeto para captar água do rio Grande. O evento apresentou exemplos de como Nova York reduziu o desperdício de água e propôs recuperar áreas degradadas e preservar nascentes em Rio Preto. O superintendente do Semae defendeu a captação como alternativa de longo prazo, mas pesquisadores sugeriram medidas para reduzir perdas primeiro.
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019, informa sobre volumes de chuva em junho a agosto de 2019 e menciona a estação meteorológica automática no Centro de Cana em Ribeirão Preto.
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019,entrevistou Gustavo Junqueira, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A entrevista cita o Instituto Agronômico (IAC).
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019, noticiou sobre os desafios para cultivar amendoim e as alternativas para driblar a erosão no solo que tem ocorrido com frequência. O texto cita o Instituto Agronômico (IAC), de Ribeirão Preto que conduz várias pesquisas sobre o assunto.
Para ter raiz profunda é preciso também aprofundar o conhecimentoAgricultura Sao Paulo
Revista Canavieros, edição de abril de 2019.
O pesquisador do IAC, Helío do Prado, diz que semente a nutrição para garantir não é suficiente para garantir um bom desenvolvimento radicular vistoso.
As tecnologias do negócio cana-de-açúcar gerando os melhores resultados Agricultura Sao Paulo
Revista Canavieros, edição de abril de 2019
Para melhorar o rendimento do plantio de cana- de-açucar, a matéria explica as novas técnicas para combater as pragas. O instituto Agronômico (IAC), ajudou a desenvolver as tecnologias de irrigação dos canaviais brasileiros.
Revista Canavieros, edição de abril de 2019
O IAC-Centro Cana-Riberão Preto, é a unidade responsável por acompanhar o volume da pluviosidade das respectivas messes.
____________________________________________________
A importância do manejo dos insumos e agua: desafios na produtividade de MPBAgricultura Sao Paulo
Publicado na revista Coplacana na edição março e abril.
Sobre os desafios da produtividade da cana-de-açúcar MPB, atrelado ao manejo de água. O pesquisador Mauro Alexandre Xavier do Instituto Agronomico (IAC), orienta os produtores.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviaisAgricultura Sao Paulo
Publicado na revista Coplacana na edição março/abril.
A pesquisadora Leila Luci Dinmarco-Miranda do Instituto Agronômico (IAC), fala sobre as perdas da biomassa dos canaviais, chamada de nematoides.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviais
Do bagaço à inovação
1. 56 z junho DE 2013
Em meio à crise do setor, empresas investem em
tecnologia para aumentar a produção de etanol
Bruno de Pierro
Do bagaço
à inovação
N
o início de fevereiro, a ETH Bioener-
gia, fundada em 2007 pela Organiza-
çãoOdebrecht,mudoudefinitivamen-
te seu nome para Odebrecht Agroin-
dustrial e anunciou investimentos
com a finalidade de moer 30% a mais do volume
de cana-de-açúcar processado na safra 2012/2013
e produzir 2 bilhões de litros de etanol – o equiva-
lente a 8,6% da atual produção anual do país, de 23
bilhões de litros. O investimento de R$ 1 bilhão será
aplicado na expansão da área de cultivo e também
em pesquisas de variedades de cana e novos pro-
cessos de produção de etanol. E, para isso, a área
de inovação da Odebrecht Agroindustrial, criada
em 2010, teve de se articular com universidades e
centros de pesquisa, como o Instituto Agronômico
de Campinas (IAC).
“Construímos nossa estratégia de inovação bem
no momento de crise da cana no país”, diz Carlos
Calmanovici, diretor de Inovação e Tecnologia da
OdebrechtAgroindustrial.OexemplodaOdebrecht
é um dentre outros de grandes empresas, como
Syngenta, Monsanto e Granbio, que nos últimos
anos ampliaram seus investimentos em pesquisa
utilizando melhoramento genético para a obtenção
de novas variedades de cana ou tentando encontrar
alternativas para a produção de etanol a partir do
bagaço que sobra da planta.
syngenta
tecnologia biocombustíveis y
A explicação para a fase nada doce de desacele-
ração enfrentada pelo setor sucroenergético desde
2008 é uma combinação de diversos fatores, que
passam, por exemplo, pela crise internacional de
crédito,problemasclimáticosemtrêsanosconsecu-
tivos,entre2009e2011,eafaltadereajustesnopre-
ço da gasolina. No entanto há certa distância entre
a crise da produção de cana-de-açúcar e a situação
da pesquisa realizada no setor. A diferença, conta
Calmanovici, é que a pesquisa é pensada a longo
prazo, e um dos exemplos dessa visão estratégica é
o acordo de cooperação que a empresa firmou em
2011 com a FAPESP, resultando em 11 projetos de
parceria com universidades do estado de São Paulo,
como a USP, a Estadual de Campinas (Unicamp)
e a Federal de São Carlos (UFSCar), para as quais
foram disponibilizados R$ 20 milhões, metade
desembolsada pela Fundação e a outra metade
pela empresa. Boa parte dos projetos teve início
no ano passado e envolve desde pesquisas para o
desenvolvimento de cana-de-açúcar transgênica
resistente a insetos até a identificação e seleção
de plantas com genótipos (constituição genética)
para as condições agroecológicas do Pontal do
Paranapanema, região onde a produtividade de
cana ainda não é boa.
Há cinco anos a perda de fôlego do setor su-
croalcooleiro no Brasil fez muitos analistas sus-
2. pESQUISA FAPESP 208 z 57
syngenta
Desenvolve a Cana Plene, que,
segundo a empresa, pode eliminar
a necessidade de áreas de viveiro
e dispensar o uso de maquinários
pesados na colheita, preservando
o solo. Além disso, tem resistência
a algumas pragas da cana.
Granbio
Produção de etanol de segunda
geração em estação experimental
começará este ano. A empresa
desenvolve um novo tipo
de cana (Cana Vertix), que será
resistente a pragas e doenças
e terá alto teor de fibras.
Odebrecht Agroindustrial
Pesquisas com novas variedades
de cana, inclusive transgênicas,
para ampliar a produção de etanol
e expandir a área cultivável.
centro de tecnologia
canavieira (CTC)
Realiza mapeamento de áreas com
baixa produtividade e desenvolve
variedades de cana para essas
regiões dentro de, no máximo,
8 anos, período que geralmente
variava entre 12 e 14 anos.
Monsanto
Produção de novas variedades
de cana adaptadas à colheita
mecanizada e com alta germinação
em ambientes menos favoráveis
ao plantio.
novozymes
Desenvolvimento de enzimas
capazes de quebrar a lignina
presente na celulose de células
do bagaço da cana para produção
de etanol de segunda geração.
Muda de nova variedade
de cana-de-açúcar é
manipulada em laboratório
da Syngenta.
Estratégias para enfrentar a crise
Empresas apostam em novas alternativas tecnológicas
para aumentar a produtividade da cana
3. 58 z junho DE 2013
tentarem a hipótese da “década perdida” da indús-
tria em relação à produção de açúcar e etanol. Os
investimentos que chegaram a US$ 6,4 bilhões em
2008 foram reduzidos para US$ 250 milhões em
2012, segundo Eduardo Leão, diretor-executivo da
União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
A previsão é que a atual retomada de investimen-
tos no setor deverá esperar por mais cinco anos,
tempo necessário para a renovação completa do
canavial – uma situação muito diferente do mo-
mento de grande salto dado entre 2005 e 2010,
após a entrada do carro flex no país em 2003. Na-
quela época, os Estados Unidos e a União Europeia
começaram a estabelecer diretrizes para o uso de
biocombustíveis, com metas de consumo para os
próximos anos. As iniciativas contribuíram para
a entrada de multinacionais no setor.
A
partir de 2012, começou-se a esboçar um
futuro menos sombrio. A produção de eta-
nol apresentou leve retomada e o governo
federal mostrou sinais de reação à crise com uma
série de incentivos, como a elevação percentual de
mistura do etanol na gasolina, de 20% para 25%, e
a redução de impostos (PIS e Cofins). “Não é ainda
um momento rentável para o setor, mas os ganhos
em produtividade com investimentos em tecnolo-
gia e a consequente redução dos custos médios de
produção têm amenizado os problemas financei-
ros de algumas empresas”, explica Miriam Bacchi,
pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em
Economia da Escola Superior de Agricultura Luiz
de Queiroz da USP (Esalq/USP). Com o etanol
de segunda geração, por exemplo, a estimativa de
algumas empresas, como o Centro de Tecnologia
Canavieira(CTC)eaGranbio,éatingirganhospró-
ximos de 50% com esse novo processo produtivo,
que deverá entrar no mercado nacional em 2014.
Um dos possíveis marcos desse novo posicio-
namento de grandes empresas diante da impor-
tância da pesquisa com cana foi a compra, em
novembro de 2008, das brasileiras Allelyx e Ca-
naVialis pela multinacional Monsanto, por US$
290 milhões. As duas empresas nasceram como
start-ups de um fundo de capital de risco da Vo-
torantim Negócios, entre 2002 e 2003, após o
sequenciamento do genoma da Xylella fastidio-
sa, a bactéria causadora da praga do amarelinho
nos laranjais, em programa financiado pela FA-
PESP. Para Paulo Arruda, professor do Instituto
de Biologia da Unicamp e um dos fundadores da
Allelyx, o processo de compra pela Monsanto
fomentou o desenvolvimento dessa área de pes-
quisa com cana-de-açúcar e ajudou a impulsio-
nar a biotecnologia da cana no país. “Houve um
impacto positivo, inclusive em outras empresas,
como o próprio CTC, que passou a modificar seu
processo de gestão”, argumenta. Em 2011, o CTC
deixou de ser uma Organização da Sociedade
Civil de Interesse Público (Oscip) para se tornar
uma Sociedade Anônima (SA). “Hoje temos que
ganhar dinheiro com as tecnologias que desen-
volvemos aqui”, afirma Robson Cintra de Freitas,
vice-presidente de negócio e novas tecnologias
do CTC, que foi criado em 1969 pela Copersucar
em Piracicaba, interior de São Paulo.
Por meio do melhoramento convencional, a
Monsanto lançou no mercado três variedades de
cana em 2012 e pretende, para este ano, colocar
em circulação mais uma. A empresa não revela
quanto investe em pesquisa no setor de cana,
mas Gustavo Monge, gerente de biotecnologia
da Monsanto no Brasil, diz que do US$ 1,4 bilhão
que a empresa destina a suas pesquisas no mundo
todo “uma parcela significativa vem para o país”.
Segundo ele, o setor sucroenergético apresenta
Altos e baixos da cana no Brasil
Linha do tempo do setor sucroalcooleiro nacional
ilustração abiuro
1973
Primeira crise do
petróleo. Em cinco
meses, o preço
do petróleo
aumentou 300%
1975
Criado o Proálcool (Programa
Nacional do Álcool) para
substituir em larga escala
combustíveis derivados
do petróleo por etanol
2004
Embraer lança o primeiro
avião do mundo movido
exclusivamente
a etanol e produzido
em escala comercial
2003
Carro flex. Até 2012,
o uso dos carros flex
possibilitou redução de
160 milhões de toneladas
em emissões de CO2
1986
O Brasil passa por
uma crise econômica
e as vendas dos veículos
movidos a etanol
começam a cair
4. pESQUISA FAPESP 208 z 59
projeções de grande aumento de demanda no
consumo de açúcar e etanol.
“No campo da pesquisa, não consigo imaginar
empresas de biotecnologia sendo afetadas nem
positiva nem negativamente pela crise, porque
as decisões são a longo prazo e olham para uma
situação de mercado em que a competitividade
do etanol cresce fruto da inovação”, avalia o eco-
nomista André Nassar, da consultoria Agroicone.
Já para José Maria da Silveira, professor do Ins-
tituto de Economia da Unicamp, “o aumento da
pesquisa aplicada é estimulado pelas instituições
públicas em parcerias com a iniciativa privada”.
Como exemplo, ele cita o Programa FAPESP de
Pesquisa em Bioenergia (Bioen), iniciado em 2008
e que conta hoje com 12 empresas no grupo de
parceiros, entre elas a Odebrecht e outras como
Dedini, Oxiteno e Braskem. “Há uma evolução no
número de parcerias estabelecidas entre o progra-
ma e empresas, buscando incrementos tanto do
melhoramento tradicional quanto da rota trans-
gênica”, afirma Glaucia Mendes Souza, professora
do Instituto de Química da USP e uma das coor-
denadoras do Bioen.
O
utra medida institucional que favorece a
pesquisa é a exigência de que a colheita
seja totalmente mecanizada no estado de
São Paulo – o maior polo de produção canavieira
do país, responsável por 52% da produção nacio-
nal segundo a Companhia Nacional de Abasteci-
mento (Conab). A mecanização acaba exigindo
tecnologias inovadoras tanto em equipamentos
quanto em novas variedades de cana mais adap-
tadas ao processo. Algumas das variedades pro-
duzidas pela Monsanto, por exemplo, têm como
característica a fácil adaptação à colheita meca-
nizada. Desde 2007, o estado deixou de queimar
5,53 milhões de hectares e de lançar à atmosfera
mais de 20,6 milhões de toneladas de poluentes,
segundo o governo do estado.
Uma contribuição tecnológica proporciona-
da pela pesquisa no campo vem da nova fase do
CTC. A empresa conseguiu a redução do tempo
de colocação no mercado de novas variedades
de cana do seu programa de melhoramento. Isso
significa que o tempo para uma variedade nova
ser transferida do laboratório para o mercado
diminuiu seis anos no máximo. Até poucos anos
eduardocesar
Mudas de cana
preparadas no
laboratório do CTC
em Piracicaba (esq.),
antes de irem para a
estufa (dir.), de onde
seguem para os
viveiros em usinas
2007
Protocolo Agroambiental
do estado de São Paulo
antecipa fim da queima
da palha da cana
2008
Lançamento
do Bioen-FAPESP.
Auge da crise
de crédito nos
Estados Unidos
2005
Primeiro leilão de energia
nova. Hoje a eletricidade
produzida com bagaço
supre mais de 2% do
consumo no país
2010
Estados Unidos classificam o etanol
de cana como biocombustível avançado.
É criado o Laboratório Nacional de
Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE)
2013
Volta da mistura de 25%
de etanol anidro na
gasolina. Lançamento
de incentivos do governo
federal para o setor
5. 60 z junho DE 2013
atrás esse intervalo, que inclui uma série de testes
e cruzamentos de plantas, era de 12 a 14 anos, e
agora é de 8 anos, explica Marcos Casagrande,
gerente de desenvolvimento de produtos do CTC.
Desde 2007, a grande expectativa do CTC é em
relação ao etanol de segunda geração. Entre julho
e agosto deste ano deverão começar as ativida-
des para construção de uma planta em escala de
demonstração, na Usina São Miguel, a qual terá
capacidade instalada de produzir 3 milhões de
litros de etanol, antes de se avançar para a etapa
industrial. Em 2008, o processo desenvolvido pelo
CTC para se obter etanol celulósico da cana foi
patenteado, por representar uma diferença estra-
tégicaemrelaçãoaosmétodosadotadosporoutras
empresas que estão na corrida da pesquisa com
etanol de segunda geração no país. O processo de
hidrólise enzimática da celulose presente no ba-
gaço e na palha será completamente integrado à
estrutura existente da usina. Além de reduzir cus-
tos, essa integração se torna uma alternativa para
solucionar o problema da capacidade ociosa da
fermentação e da destilaria, dois setores da usina
que geralmente se encontram em nível próximo
de 30% de paralisação devido à flexibilidade das
usinas para direcionarem a produção ora para o
açúcar, ora para o etanol. “Se o etanol de segun-
da geração é agregado numa usina, consegue-se
utilizar esse potencial para obter um combus-
tível mais barato”, afirma Freitas. No início do
ano, o Plano Conjunto BNDES-Finep de Apoio
à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores
Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss) assinou
o primeiro contrato com uma empresa, no caso o
CTC, que recebeu crédito de R$ 227 milhões da
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), de
um total de R$ 2 bilhões em recursos que serão
destinados a projetos até o meio do ano.
A
brasileira Granbio, fundada em 2011, tam-
bém vislumbra novos horizontes para o
etanol de segunda geração. Neste ano, seu
centro de pesquisas de biotecnologia sintética, lo-
calizado no complexo do Techno Park, em Campi-
nas, foi aberto para o desenvolvimento de levedu-
ras brasileiras usadas na fermentação industrial.
Além disso, a empresa inaugurou em maio uma
estação experimental para a segunda geração em
Alagoas, com um investimento de R$ 10 milhões.
A meta é que a indústria de etanol celulósico da
empresa, cujo investimento é de R$ 350 milhões,
comece a operar até fevereiro de 2014, com uma
estimativa de produção de aproximadamente 82
milhões de litros de etanol de segunda geração, o
que representará um aumento de 20% na produ-
ção de biocombustíveis em Alagoas.
Batizada de Cana Vertix, a nova variedade de ca-
na da Granbio está sendo obtida a partir do cruza-
mento genético de tipos ancestrais de cana com hí-
bridos comerciais. “Te-
remos uma cana mais
robusta, mais resisten-
te a pragas e doenças e
mais longeva, com teor
de fibra e produtividade
maiores que as plantas
convencionais”, enfa-
tiza Alan Hiltner, vice-
-presidente-executivo
daempresa.Opesquisa-
dor da Unicamp Gonça-
lo Pereira, que também
é vice-presidente de
tecnologia da empresa,
explica que a nova ca-
naseráusadaapenaspa-
ra consumo da própria
Granbio. “A eficiência
da fotossíntese da Ca-
na Vertix vai refletir no
custo da matéria-prima. No setor, quem manda no
jogoéquemtemcanabarataeeficiente”,afirma.Até
o fim de 2013 deverão ser plantadas 200 mil mudas,
com sementes vindas de bancos de germoplasmas
(sementes, células) do Brasil e do mundo. Os cru-
zamentos são feitos hoje pelo IAC e pela Rede In-
teruniversitária para o Desenvolvimento do Setor
Sucroenergético (Ridesa). Em 2014, esse trabalho
também será realizado pela estação experimental
em Alagoas. Dentre as razões para os investimentos
em etanol de segunda geração a partir do bagaço
e da palha de cana, Hiltner destaca o mercado dos
Estados Unidos, que premia o uso do etanol celu-
lósico e, especificamente, o da Califórnia, onde há
um adicional por tonelada de carbono capturado.
O conjunto de iniciativas em torno do etanol de
segunda geração tem sido capaz de movimentar
uma cadeia que inclui empresas fornecedoras de
enzimas utilizadas na quebra da lignina e das he-
“Há uma
evolução
no número
de parcerias
estabelecidas
entre o
Bioen-FAPESP
e empresas”,
explica Glaucia
6. pESQUISA FAPESP 208 z 61
miceluloses das células da cana para
se obter a celulose e, em seguida, a
glicose, possibilitando, assim, a fer-
mentação do açúcar para a obtenção
do etanol. Esse é o caso da multina-
cional dinamarquesa Novozymes,
fundada em 1923. Em 2007, a em-
presa realizou a primeira parceria
comercial para o desenvolvimento
de enzimas para a produção de eta-
nol, no caso com o CTC.
Em 2010 a empresa passou a for-
necer enzimas para a Petrobras, que
também tem programa de pesquisa
em etanol de segunda geração, e, em
2012, fechou contrato com a Granbio.
De acordo com o presidente da No-
vozymes para América Latina, Pedro
Fernandes, a crise do setor sucroe-
nergético chegou a atingir a empresa,
principalmenteporquenessesmomentososclientes
seretraememrelaçãoàdemandaparaproduçãoeao
volumededinheiroaplicado.Noentanto,aspesqui-
sas continuaram a todo vapor. “As crises vêm e vão
sempre, mas a pesquisa não. Se paramos hoje uma
pesquisa, ocorre um atraso cuja recuperação leva
mais tempo do que uma crise”, explica o executivo.
ANovozymesinvesteUS$300milhõesemP&Dem
todasassuasunidadesdepesquisanomundo,oque
envolve também as enzimas para o etanol no Brasil.
AdivisãodaempresanaAméricaLatinarepresenta
10% do faturamento global da empresa, que foi de
US$2bilhõesem2012.Hojesão11profissionaistra-
balhando diretamente com pesquisa no Brasil, dois
doutoreseosdemaiscommestrado.Eumaparceria
comaUniversidadeFederaldoParaná(UFPR),onde
são realizados testes com enzimas. Outra empresa
que se voltou mais atentamente para as pesqui-
sas com cana-de-açúcar foi a multinacional suíça
Syngenta. Até 2006, a participação do segmento
de cana dentro da companhia era marginal, repre-
sentada apenas pela venda de produtos químicos
usados para matar pragas. A partir de 2008, uma
guinada possibilitou a adoção de novas estratégias
para incrementar tecnologicamente a plantação de
cana, por meio, por exemplo, da construção de uma
biofábrica, espaço onde são realizados os procedi-
mentos de melhoramento da planta, inaugurada
em 2012. “A demanda por cana no país, em 2020,
será de aproximadamente 1,1 bilhão de toneladas.
A chave do sucesso para a produção do etanol é au-
mentar a produtividade, o que demanda pesquisa
também”, explica Adriano Vilas Boas, diretor glo-
bal de cana-de-açúcar da Syngenta. A Unica estima
que a produção de etanol na safra 2013/1014 seja
20% maior em relação à anterior.
Hoje a empresa tem três pilares de sustentação
da pesquisa em torno da cana, dos quais um é a
multiplicação de materiais
genéticos,queaconteceem
Itápolis, no interior paulis-
ta. Lá são geradas mudas
livres de doenças, por meio
de multiplicação do mate-
rial genético, assegurando
a sanidade dos materiais,
porquequandosemultipli-
caacanaoriscodeelacon-
trair doenças é alto. “Mul-
tiplicamos, assim, clones
de uma mesma matriz de
forma controlada”, acres-
centa Vilas Boas. Depois,
para se multiplicar em mi-
lhares de amostras, a cana
é manejada em estufa e a
amostragemémultiplicada,
preservando o DNA, para
que possa ir direto para o
campoformarviveiros.Pesquisasembiotecnologia,
voltadas para aumentar a capacidade de transfor-
mar variedades de cana em vegetais geneticamente
modificados, já são feitas em estações de pesquisa
da companhia no Brasil. A Syngenta investe mais
de US$ 1,4 bilhão em pesquisa e desenvolvimento
no mundo. No Brasil, o orçamento para cana-de-
-açúcar não é revelado pela empresa. Hoje ela tem
maisde100agrônomosfocadosemassistênciapara
cana, desenvolvendo tecnologia no campo, e uma
equipe dedicada exclusivamente à pesquisa com
transgênicos. As parcerias com universidades se
estendemàUniversidadeEstadualPaulista(Unesp),
à Esalq/USP, que ajudam a validar as tecnologias, e
também ao IAC, na parte de variedades, por meio
de um projeto conjunto para o aperfeiçoamento
de metodologias para o melhoramento e a trans-
formação da cana. n
“A pesquisa
paralisada leva
mais tempo
para se
recuperar do
que a passagem
de uma crise”,
diz Fernandes
1 Centro de pesquisas
da Syngenta em
Itápolis, interior de
São Paulo, onde a
empresa realiza a
multiplicação de
materiais genéticos
2 Estufa de cana na
nova estação
experimental da
Granbio, em Alagoas
fotos 1syngenta2michelrios
2
1