O documento discute como os porta-vozes de empresas devem lidar com perguntas de jornalistas sobre números e estatísticas da empresa, como faturamento e participação de mercado. Aconselha que, se a política da empresa for não revelar números, o porta-voz deve responder educadamente, mas firmemente, que esses dados são estratégicos. Também sugere tentar encontrar um equilíbrio, fornecendo relatórios ou estatísticas do ano anterior.
1. Media Training – BR www.mediatrainingbr.com.br Dicas para o bom desempenho dos porta-vozes em seus contatos com a imprensa 038 Fevereiro de 2011 Visite também o nosso blog no http://mediatrainingbr.blogspot.com ; siga-nos no [email_address] ; faça parte de nossa comunidade no www.orkut.com e diga se esta curtindo ou não o nosso trabalho no www.facebook.com
2. Recém inserido no “maravilhoso mundo da imprensa”, executivo de importante multinacional do setor de eletrodomésticos - cliente antigo e muito interessado nas “coisas da comunicação” –, assim que viu o seu assessor de comunicação adentrar o corredor principal da empresa chamou-o para “dois dedos” de prosa em sua sala. Perguntou-lhe, jocosamente, interesse extremo dos jornalistas - exagerado na sua avaliação - pelos números da empresa e dos mercados nos quais ela concorre. “Esses caras não são jornalistas, ou são matemáticos ou fiscais da receita”, brincou. Obviamente que o seu assessor também se divertiu com a brincadeira, mas não muito. Não que essa não tivesse lá a sua graça, mas sim porque trata-se de uma brincadeira antiga, que ele já tinha ouvido "zilhões" de vezes. Passa o tempo, passa o cliente e ela continua na “boca dos executivos”, ipsis literis. E o jornalista, tal qual, de uma geração a outra, segue questionando sobre o faturamento da empresa, sua participação de mercado, expectativas de crescimento, investimentos, volume de exportações etc. para desespero de boa parte dos executivos “mediáticos”. Os jornalistas, certamente, não fazem essas “perguntinhas” para irritar seus entrevistados, embora saibam que muitos ficam incomodados e se fecham em copas. As formulam por que são necessárias, pois os números são a evidência Acompanhe-nos no http://mediatriningbr.blogspot.com ; twitter, Facebook, Yoomp, Flickr, blogblogsbr
3. da história que se está contando e revelam, também, o porte e a força de uma empresa. Os números "falam!“ Mas se é política da empresa não revelar seus números, o que responder então ao jornalista? Sem se irritar, ruborizar ou fechar a cara para o jornalista, que está ali cumprindo a sua função de perguntar para conseguir a informação, responda, com naturalidade, que os números são estratégicos para a empresa e que por isso não pode revelá-los. O jornalista, seguramente, não vai gostar nada dessa resposta, mas terá de aceitá-la ou buscar outros caminhos para conseguir o seu intento. Alguns números são, de fato, estratégicos para as empresas. Porém, para a grande maioria, os números são segredos de polichinelo. Tanto que não é raro os jornalistas saírem da empresa carregando uma negativa e entrar no concorrente e receber todos os números de mão beijada. Mas como uma empresa sabe dos números da outra? Com seus próprios números e os revelados pelos mercados, entidades de classe, institutos de pesquisa etc. os concorrentes conseguem inferir, por aproximação, alguns dos números de seus opostos. Acompanhe-nos no http://mediatriningbr.blogspot.com ; twitter, Facebook, Yoomp, Flickr, blogblogsbr
4. Mas se a política da empresa for, irredutivelmente, o de não revelar seus números, é interessante que o porta-voz, antes de se dirigir para entrevista, verifique com a direção se é possível liberar para os jornalistas o relatório do ano anterior, estatísticas gerais, gráficos e etc. Dessa forma, a empresa não “vai tanto ao mar” e o jornalista “não vem tanto a terra”. Se for possível encontrar esse ponto de equilíbrio, não restam dúvidas de que a matéria agradará a ambos e, principalmente, a audiência. Acompanhe-nos no http://mediatriningbr.blogspot.com ; twitter, Facebook, Yoomp, Flickr, blogblogsbr Os números falam!